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1. Introdução.................................................................................................................. 2
1.1. Objectivos do relatório .......................................................................................... 2
1.1.1. Geral................................................................................................................... 2
1.1.2. Específicos ......................................................................................................... 2
1.1.3. Contributo .......................................................................................................... 3
1.2. Metodologias ......................................................................................................... 3
1.3. Organização do relatório ....................................................................................... 3
2. Decurso do Estágio Pedagógico ................................................................................ 4
2.1. Local e duração do estágio .................................................................................. 65
2.2. Caracterização Física e Organizacional ADPP da Machava ............................... 65
2.3. Antecedentes do Estágio Pedagógico .................................................................. 65
2.4. Termos de Referências do Estágio Pedagógico................................................... 86
2.4.1. Tarefas e Responsabilidades do Estagiário ...................................................... 86
2.5. Situação etno-linguística e comportamental da turma......................................... 97
2.6. A observação no processo de ensino-aprendizagem (PEA) ................................ 97
2.7. Reflexões sobre as aulas observadas ............................................................... 1210
2.8. Planificação e Leccionação das aulas .............................................................. 1210
2.8.1. Planificação das aulas .................................................................................. 1210
2.8.1.1. Importância da Planificação ..................................................................... 1311
2.8.1.2. Momentos das aulas ................................................................................. 1412
2.9. Leccionação das aulas ..................................................................................... 1614
2.9.1. Antes da Leccionação .................................................................................. 1614
2.9.2. Durante a Leccionação................................................................................. 1614
2.9.3. Depois da Leccionação ................................................................................ 1715
2.10. Aspectos positivos e negativos .................................................................... 1715
2.11. Oficinas Pedagógicas ................................................................................... 1715
2.12. Avaliação da turma ...................................................................................... 1816
3. Considerações finais............................................................................................ 1917
Referências Bibliográficas.......................................................................................... 2018
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1. Introdução
O presente relatório, integra de uma forma geral todas as actividades inerentes à Commented [U3]: Tratando-se de uma citação directa,
apresente as páginas por favor
componente teórica e prática do Estágio I e II, que foi realizado na Escola de Formação
de Professores do Futuro (EPF_ADPP), entre os meses de Abril e Agosto de 2019, .
Trata-se de um relatório que visae tem como objectivo trazer a tonadescrever todo
trabalho desenvolvido durante um longoo período em alusão, com vista a
(….COMPLETE!) melhor preparação daqueles que terão como actividade esta prática Commented [U4]: ESTE DEVE SER O PRIMEIRO PARÁGRAFO!
1.1.Objectivos do relatório
1.1.1. Geral
Compreender Descrever através da descrição das actividades desenvolvidas
nas Práticas Pedagógicas (P’ PP) e nodurante decurso do Estágio
Pedagógico (EP).
1.1.2. Específicos
Reflectir sobre o decurso das PP’s desenvolvidas na EPF_ADPP da
Machava;
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Descrever Apresentarr as actividades desenvolvidas nas actividades
pedagógicasPP;
Reflectir sobre Contribuir para a melhoria da qualidade de ensino.
1.1.3. Contributo
Este relatório é importante, visto que vai ajudar a melhorar na elaboração de trabalhos
de conclusão do curso através de relatório de Estágio feito por estudantes de outros
cursos leccionados nesta Universidade, em especial aos estudantes do curso de Ensino
de Línguas Bantu. Commented [U6]: Reveja este contributo, pois não sendo um
guião para a elaboração de trabalhos de conclusão de curso não me
parece que isto esteja bem colocado. Se calhar assumi-lo como um
dos instrumentos de consulta para os futuros estagiários!
1.2. Metodologias
Observação observação, na qual … (COMPLETE O QUE FIZESTE NA SALA DE Formatted: Font: Not Bold
AULA)que tem a ver com a obtenção de informações sobre a realidade por intermédio
dos sentidos (visão, audição, tacto, etc.), permitiu-nos recolha de informações
importantes sobre as PP’s; Commented [U7]: Isto é muito geral…
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O presente relatório obedece a seguinte estrutura:
Nesta parte do relatório serão descritas todas actividades desenvolvidas nas práticas
pedagógicas realizadas ao longo de todo período de estágio pedagógico na EPF_ADPP
da Machava. Sua importância na formação de um professor reflexivo, sem perder de
vista o local e duração do nosso estágio pedagógico. As descrições serão executadas
feitas tendo em conta as inferências e fundamentações de alguns autores. FALTA Formatted: Highlight
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ser e saber conviver profissionalmente assim como desenvolver capacidades de análise
e contribuição crítica e criadora para uma melhoria da qualidade de ensino.
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2.1. Local e duração do estágio
Com e teve a duração de um ano, ou seja,o que corresponde a dois (2) semestres
lectivos. na UEM e seis (6) meses na EPF_ADPP da Machava entre, o nosso EP foi
realizado na Escola de Formação de Professores do Futuro antigamente designada por
ADPP localizada no Posto Administrativo da Machava, Distrito da Matola, Província de
Maputo. Esta escola localiza-se exactamente na rua de Wiriamo, Caixa Postal 489,
Machava.
2.2. Caracterização Física e Organizacional da EPF_ADPP da Machava Formatted: Normal, None, No bullets or numbering
No nosso caso, antes de começar com as nossas PP’s realizámos as aulas em seminários
nas Oficinas Pedagógicas (OP’s) sob orientação dos supervisores do EP, o que foram
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capazes de abrir as nossas mentes, no que diz respeito às PP’s, vistona medida em que
tivemos várias dicas e simulações de aulas através de vários métodos de ensino de
línguas, bem como a forma de como tínhamos que nos apresentar na sala de aula, como
enfrentar vários problemas em contexto concreto de sala de aulas (postura). Depois
disso é que o supervisor conseguiu espaço nos IFP’s para praticarmos as nossas PP’s o
que efectivou-se e fomos aos locais de estágio. Commented [U10]: Reveja esta passagem. Não flui.
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2.4.2.3. Termos de Referências do Estágio Pedagógico
O curso de Llicenciatura em Ensino de Línguas Bantu, no âmbito da sua organização, Commented [U11]: O documento não foi concebido pelo
curso, mas pelos orientadores do estágio.
preparou um documento que serve de guião orientador do saber ser e estar em qualquer
situação relacionada com as PP’s. Este documento é composto por termos de
referências, através dos quais, contam informações sobre as linhas orientadoras para as
práticas pedagógicas a realizarem-se nos Institutos de Formação de Professores de
Matola, / e na Escola de Formação de Professores do Futuro/EPF_ADPP na disciplina
de Línguas Bantu de Moçambique e Metodologias de Educação Bilingue.
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2.5.2.4. Situação etno-linguística e comportamental da turma
A turma C era uma turma com formandos activos, participantes, muito interactivos e
criativos. Tratando-se do seu primeiro contacto com o estudo das suas línguas bantu, os
formandos comportavam-se bem e mostravam interesses de saber mais sobre as
características das línguas bantu, bem como as metodologias de ensino bilingue.
Nesse mesma linha, FOULQUIÉ (1967, p. 714 – 715) escreve: “observar tem o mesmo
sentido de conservar-se diante do observado (não deixar de olhar). Considerar
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atentamente uma coisa a fim de conhecê-la melhor”. Para esse autor, observar é muito
mais difícil que imaginar e deduzir. A observação é, portanto, “uma severa e poderosa
apreensão da mente” (FOULQUIÉ, op cit., p. 715). Ainda segundo Foulquié, existe uma
espécie de antagonismo entre a observação e a imaginação. Às vezes, a imaginação
acaba substituindo a observação; assim, este último processo fica impedido pelas
hipóteses do imaginário.
É necessário, antes de tudo, reformular as ideias para aprender a observar. As ideias são
frutos da percepção da realidade e esta é resultado da observação (LENOBLE apud
FOULQUIÉ, 1967). Silva (1979, p. 94) define observação como:
“o processo de investigação social que consiste na aplicação do sentido Formatted: Indent: Left: 0.98"
A observação, neste nosso EP, deve-se ao facto de ser um dos métodos mais adequado
para a aquisição de uma experiência na área de formação, isto é, é através da observação
que apreciamos como os professores leccionam as suas aulas na realidade.
A observação de aulas contribuiu de forma decisiva para a consolidação das nossas
estratégias de ensino. Nesta fase, aprendemos observando a forma como o professor
lidava com as diversas situações decorrentes do contexto de sala de aulas.
A primeira aula leccionada pela formadora decorreu no dia 12 de Abril de 2019 e tinha
como tema: “O preenchimento da tabela comparativa”. Esta aula marcou a nossa estreia
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nas PP’s em situação real de sala de aula, por isso que a formadora começou a aula
apresentando os estagiários à turma. A segunda aula da formadora que observamos
falava da Morfologia Nomina, com enfoque para a estrutura do nome, e, por último, a
aula sobre os prefixos e classes nominais.
Na aula sobre a estrutura do nome nas línguas bantu, a formadora entrou na sala de
aulas entoando uma canção em línguas bantu e que os formandos respondiam-na em
suas línguas bantu como forma de criar uma predisposição aos formandos, e isso
contribuiu bastante para o sucesso e interacção permanente durante toda a aula. Esta
estratégia inspirou-nos bastante porque foi possível ver o ambiente de boa disposição
que os formandos apresentaram e que serviu-nos de exemplo que ficou como nossa
inspiração. Após essa entrada escaldante da formadora, pediu aos formandos para fazer
um resumo da aula anterior que tratava sobre o preenchimento da tabela comparativa.
Os formandos fizeram-na muito bem e a formadora fez uma breve conclusão
sintetizando o que os formandos, de forma voluntaria, disseram.
Duma forma geral, a aula foi bem orientada, atendendo e considerando o feedback dado
pelos formandos durante a aula. Apenas o nervosismo é que não faltou devido ao facto
de ter sido a sua primeira vez a dar aulas em situação concreta de sala de aulas, mas que
não pode tirar o mérito da aula, visto que, após a aula a formadora deu-nos o feedback
dos pontos a melhorar durante a leccionação.
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2.7.2.6. Reflexões sobre as aulas observadas
Como foi apresentado na secção anterior, observamos, ao todo, cerca de 23 aulas, sendo
3 aulas leccionadas pela formadora hospedeira do EPF_ADPP da Machava e 20 aulas
leccionadas pelo colega do EP.
Nas aulas leccionadas pelo colega, notamos algum nervosismo, de início mas, mais
tarde, ganhou o ritmo e conseguiu leccionar sem dificuldades.
Nesta perspectiva, para NÉRICI (1988:252) “Planejar bem a aula segundo o tipo da
mesma, é desenvolver a aula com segurança e enfrentar as situações da classe com
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disposição corresponde a algumas normas recomendadas na direcção da classe por parte
do professor.”
No mesmo diapasão, CAROLO (2016, p. 63), descreve a planificação da aula como um
processo que providência, em parte, uma certa segurança de que actividade do professor
será mais eficiente e ajustada às condições de ensino, ou sucesso de uma aula e as
competências esperadas nos alunos só serão possíveis quando o professor põe em
prática a planificação da actividade de leccionação.
Isso quer dizer que este termo leccionação está ligado a prática ou o acto de ensinar
protagonizado pelo professor reflexivo cujo sucesso se dá através de planificação desta
actividade.
De acordo com os dados acima citados, podemos entender que a escolha do conteúdo a
ser dado deve ser feito em grupo com a finalidade de uniformizar o apontamento.
Quanto à previsão dos métodos, esta era feita com base no tipo do conteúdo, de aula
assim como nos objectivos a serem alcançados. Por isso, nas nossas PP’s durante os
dois módulos que leccionamos, usámos métodos que vão de acordo com o ensino de
línguas, p.e. o método interactivo.
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2.8.1.2.2.7.1.2. Momentos das aulas
Introdução e Motivação
Para LIBÂNEO (1994: 181), não se deve iniciar uma aula de repente, mas sim, com um
discurso inicial para que os alunos se descontraiam…. Ao invés de chegar ao quadro –
negro e colocar as palavras, as teorias ou conceitos e os exemplos, a gente começa
conversando, pede à classe para definir um conceito. É necessário partir de um ponto
em que os alunos participem, para não ficarem naquela atitude passiva.
Nestes termos, todas as nossas aulas eram iniciadas por uma saudação seguida de um
breve resumo da aula anterior no sentido motivar os formandos para a aula.
Como se pode verificar nos planos, havia nesta função a consolidação da matéria
anterior, através da recapitulação feita pelo formando e sistematização dos conteúdos
das aulas anteriores pelo formador. E também a colocação do tema da matéria nova no
quadro.
Mediação e Assimilação
Nas nossas PP’s, a introdução ou apresentação da matéria nova era feita através da
apresentação dos resumos da aula, visto que os formandos eram recomendados, no fim
de cada aula, para ler e resumir a aula seguinte. Também, eram feitas questões dirigidas
aos formandos sobre a nova matéria.
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forma organizada e científica, esta explanação era acompanhada pela elaboração
conjunta, exposição e interacção, em que os formandos traziam exemplos nas suas
línguas bantu, o que facilitava a compreensão por parte deles.
Domínio e Consolidação
Foi com essa intenção que nessa fase, usavam-se muito mais questões direccionadas
assim como o parafraseamento do mais essencial na matéria e a síntese das respostas
dadas pelos formandos e da própria aula, onde traziam exemplos nas suas línguas bantu.
Controlo e Avaliação
Os resultados que decorrem nesse processo, dizem respeito ao grau em que se atingem
os objectivos e em que se cumprem as exigências do domínio dos conteúdos,
(LIBÂNEO, 1994).
O TPC que os alunos realizavam e nos momentos introdutórios das aulas pelas sínteses
das aulas anteriores, permitiam avaliar o grau de assimilação ou de acomodação dos
conteúdos de acordo com os objectivos pré-estabelecidos.
Os meios de ensino que eram usados são: quadro, giz, apagador, módulo de línguas
moçambicanas (na primeira fase do nosso EP) e módulo de Metodologias de Ensino
Bilingue (na segunda e última do nosso EP), entre outro material didáctico que ia de
acordo com a aula leccionada.
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2.9.2.8. Leccionação das aulas
A leccionação das nossas aulas eram feitas nas manhãs de segundas-feiras das 07h00 às
08h50, terças-feiras das 08h55 às 10h20 e nas quintas-feiras das 10h50 às 12h30.
Antes da nossa presença na turma, corria em nós, uma enorme ansiedade de tudo quanto
ia decorrer nas nossas PP’s, o que motivava essa ansiedade era o desconhecimento real
da prática docente. A formadora hospedeira foi muito importante para a nossa adaptação
naquele instituto para lograrmos os resultados esperados porque ela sempre dava alguns
pontos motivadores e encorajadores para a prática docente.
No decorrer das nossas PP’s acabamos percebendo que não era nada difícil leccionar,
por isso, com o tempo fomos aperfeiçoando e o nervosismo demonstrado nas primeiras
aulas foi passando aos poucos. Com o tempo, acabamos conhecendo os formandos mais
activos e os menos activos na turma, os respectivos nomes o que contribuiu para ter o
domínio por completo da turma.
Nos dois módulos em que realizamos o nosso EP, foi tudo fácil de leccionar no módulo
de LM’s visto que, por muito tempo havíamos aperfeiçoado a descrição das línguas
bantu durante os quatro anos de permanência e frequência do curso de ELB ao passo
que no módulo de MEB, era caracterizado por aulas práticas devido a natureza do
ensino actual centrado no aluno.
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2.9.3.2.8.3. Depois da Leccionação
Depois da nossa permanência por seis meses no nosso local de EP, ficamos com a
sensação de que cumprimos com zelo e dedicação todas as nossas obrigações, visto que
o aproveitamento pedagógico dos formandos foi muito satisfatório, o feedback
transmitido pelos formandos foi muito satisfatório bem como os comentários da
formadora hospedeira foi encorajadora. Por nós, sentimo-nos lisonjeados pela
oportunidade que o instituto nos concedeu bem como a confiança que em nós depositou.
Negativos: Um dos pontos negativos foi os atrasos verificados por alguns formandos e
interrupções das nossas aulas para dar lugar a outras aulas de outros módulos; às vezes
não se preparavam devidamente para seminários, aulas e apresentações.
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Duma forma geral, é nas OP’s onde reflectíamos sobre a aceitabilidade da prática
docente na pedagogia e todas as questões didáctico-pedagógicas encaradas numa
realidade de sala de aulas. Em suma, aprendemos a ser críticos e reflexivos
pedagogicamente.
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3. Considerações finais
Todo o trabalho que o homem aprende, precisa de ter duas fases que são a teoria e a
pratica. Na teoria e onde o Homem aprende o que deve fazer e na pratica onde se
implementa o saber fazer fazendo. Commented [U12]: Reveja
O processo de ensino e aprendizagem, não esta está fora desta prática. Neste caso,
primeiro passa da sala de aulas onde vai ter a formação teórica científica, incluindo a
formação académica nas disciplinas ou área em que o docente vai se especializar e a
formação pedagógica, que envolve os conhecimentos da filosofia, Sociologia, História
da Educação da própria Pedagogia que contribui para o esclarecimento do fenómeno
educativo no contexto histórico social; A formação técnico-prática visando a preparação
profissional específico para a docência, incluindo a didáctica, as metodologias
específicas das matérias, a Psicologia da Educação, a Pesquisa Educacional e outras.
Desta forma o estágio pedagógico foi muito importante porque permitiu-nos como
professor professor-formado fazer uma vivência prática pedagógica, e que como
académicos aproximamo-nos da realidade da nossa área de formação e auxiliou-nos na
compreensão de diferentes teorias que regem o exercício profissional. Por isso, o estágio
é avaliado como uma prática positiva, não só para o campo de educação, mas sim para
tantas outras áreas do saber fazer.
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Referências Bibliográficas
GIL, António Carlos. (1999). Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas.
LIBÂNEO, José Carlos. (1994). Didáctica. 13ª Edição, São Paulo: Cortez editora.
NÉRICI, I. G. Didáctica: uma introdução. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1988, 310p.
PILETTI, Claudino. Didáctica Geral. (2004). 23ª Edição. São Paulo: Editora Ética.
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