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DIREITO CIVIL – PARTE GERAL

AULA – PESSOA JURÍDICA

CONCEITO:
A pessoa jurídica é um conjunto de pessoas ou de bens, dotado de personalidade jurídica.

Pessoa Jurídica é a unidade de pessoas naturais ou de patrimônios, que visa a consecução de certos fins,
reconhecida pela ordem júridica como sujeito de direito e obrigações.

REQUISITOS:

1) Organização de pessoas ou de bens;


2) Liceidade (quando for lícito) de propósitos ou fins;
3) Capacidade jurídica reconhecida por norma.

RAZÃO DE SER:
Sua razão de ser está na necessidade ou conveniência de as pessoas naturais combinarem recursos de
ordem pessoal ou material para a realização de objetivos comuns, que transcendem as possibilidades de
cada um dos interessados por ultrapassarem o limite normal da sua existência ou exigirem a pratica de
atividades não-exercitáveis por eles.

CARACTERÍSTICAS:
A) Por sua capacidade de direito e de fato, própria;
B) Pela existência de uma estrutura organizativa artificial;
C) Pelos objetivos comuns de seus membros;
D) Um patrimônio próprio e independente do de seus membros;
E) Pela publicidade de sua constituição, isto é, o registro dos seus atos constitutivos nas repartições
competentes;

NATUREZA JURÍDICA:

EXISTEM 4 GRANDES TEORIAS

A) Teoria da ficção legal e da doutrina;


Esta teoria tem sua origem em Savigny e traz a idéia de que só o homem é capaz de ser sujeito de direito,
concluiu que a pessoa jurídica é uma ficção legal, ou seja, uma criação artificial da lei para exercer
direitos patrimoniais e facilitar a função de certas entidades.
Critica: Não se pode aceitar esta concepção, que, por ser abstrata, não corresponde à realidade, pois se o
Estado é uma pessoa jurídica, e se concluir que ele é ficção legal ou doutrinaria, o direito que dele emana
também o será.

B) Teoria da equiparação
Para esta teoria a pessoa jurídica é um patrimônio equiparado no seu tratamento jurídico às pessoas
naturais.
Critica: É inaceitável pois eleva os bens à categoria de sujeitos de diireot e obrigações, confundindo
pessoas com coisas.

C) Teoria da realidade objetiva ou orgânica


Para essa teoria há junto às pessoas naturais, que são organismos físicos, organismos sociais constituídos
pelas pessoas jurídicas, que tem existência e vontade própria, distinta da de seus membros, tendo por
finalidade realizar um objetivo social.
Critica: Essa concepção recai na ficção quando afirma que a pessoa jurídica tem vontade própria, porque
o fenômeno volitivo é peculiar ao ser humano e não ao ente coletivo.

D) Teoria da realidade das instituições jurídicas.


Esta teoria admite que há um pouco de verdade em cada uma dessas concepções. Como a personalidade
humana deriva do direito (tanto que este já privou seres humanos de personalidade – os escravos por ex.),
da mesma forma ele pode concede-la a agrupamento de pessoas ou de bens que tenham por escopo a
realidade de interesses humanos. A personalidade jurídica é atributo que a ordem jurídica estatal outorga
a entes que o merecerem. Logo, essa teoria, segundo Maria Helena Diniz, é a que melhor atende à
essência da pessoa jurídica, por estabelecer, com propriedade, que a pessoa jurídica é uma realidade
jurídica.

CLASSIFICAÇÃO DA PESSOA JURÍDICA:

Quanto à nacionalidade

Nacional ou estrangeira O que deve ser levado em conta é

NACIONAL: É organizada conforme a lei brasileira e tem no País a sede de sua administração.

ESTRANGEIRA: Obedecem a à lei nacional de sua origem, conquanto sua agencias ou filiais no Brasil
estejam sob o império da Lei Nacional, inclusive no que diz respeito ao seu funcionamento.
Quanto à estrutura:

INTERNA:

A) UNIVERSITAS BONORUM – Cuja estrutura interna é composta de um patrimônio destinado,


afetado a uma finalidade específica que lhe dá unidade, como são as fundações. – PREPORAM O
PATRIMÔNIO -

B) UNIVERSITAS PERSONARUM – Compostas em sua teia orgânica estrutural, por um


conjunto de pessoas que se unem ao derredor de uma finalidade comum, como nas corporações. –
PREPODERAM AS PESSOAS – Ex: Associações e Sociedades;

Com isso, podemos afirmar que a pessoa jurídica, internamente, podem ser corporações ou fundações.

As corporações são compostas por um grupamento de pessoas, ligadas por um sentimento comum
(affectio societatis), tendendo a um desiderato único. São pessoas que, percebendo as vantagens do
associativismo, buscam alcançar mais facilmente determinado resultado.

As fundações são fruto da destinação patrimonial, almejando um fim licito. Consubstanciam a vontade
do titular de um patrimônio de vê-lo funcionalizado a uma finalidade.

As associações e sociedades também têm patrimônio, que representa um meio para a consecução dos fins
perseguidos pelos sócios, mas, nas fundações, o patrimônio é elemento primordial, juntamente com o
objetivo a que se destina.

QUANTO ÀS FUNÇÕES E A CAPACIDADE:

PESSOAS JURÍDICAS SÃO DE DIREITO PÚBLICO, INTERNO OU EXTERNO, E DE DIRIETO


PRIVADO.

PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO PÚBLICO:

EXTERNO – Regulamentadas pelo Direito Internacional, abrangendo: nações estrangeiras, Santa Sé,
(MERCOSUL, UNIÃO EUROPÉIA...) e organismos internacionais (ONU, UNESCO, INTERPOL)
Definição do art. 42 – São pessoas jurídicas de direito público externo os Estados estrangeiros e todas as
pessoas que forem regidas pelo direito internacional público.

INTERNO:
União – Estados – DF – Territórios e Municípios legalmente constituídos; e de administração;

COMEÇO DA EXISTÊNCIA LEGAL DA PESSOA JURÍDICA

A pessoa natural surge com um fato biológico, o nascimento. Já a pessoa jurídica tem seu início, em
regra, com um ato jurídico ou com normas. Há uma diferença essencial entre a verificação existencial das
pessoas jurídicas de direito público e de direito privado.

Pessoas Jurídicas de Direito Público – Personalidade é conferida pela norma jurídica (em sentido amplo).

Pessoa Jurídica de Direito Privado – Dependendo, por conseguinte, da vontade humana), será o registro
do seu ato constitutivo no órgão competente que lhe conferirá personalidade jurídica.

O registro dos estatutos sociais da pessoa jurídica deverá ser realizado no Cartório do Registro das
Pessoas Jurídicas (quando se tratar de fundação, associação ou sociedade simples) ou na Junta Comercial
(quando se trate de sociedade empresarial ou microempresa).

Existem exceções: Sociedade de Advogados, não será registrada na Junta Comercial e sim na OAB.

Pode ainda, ser necessário prévia autorização estatal para a formação de algumas pessoas jurídicas, como
os estabelecimentos bancários, de seguro, empresas de numeração.

Registre-se, ainda, a necessidade de autorização das Fundações pelo MP.

A constituição se divide em 2 momentos:

Primeiro: O momento do ato constitutivo; Se divide em material e formal:


Material: Reuniões entre sócios;
Formal: Consiste na elaboração, por escrito, do documento básico da sociedade – formação do contrato
social

Segunda: Momento do registro público – Referente à inscrição do ato constitutivo no órgão competente;
Importante: Somente se adquire personalidade jurídica no momento em que, efetivamente, for realizado o
registro.
Prazo retroativo: O registro da pessoa jurídica tem prazo retroativo de 30 dias, exatamente, para conferir
regularidade aos atos praticados pela empresa nesse período.

IMPORTANTE: O REGISTRO DE NASCIMENTO DA PESSOA NATURAL TEM NATUREZA


DECLARATÓRIA E O DA PESSOA JURÍDIC TEM NATUREZA CONSTITUTIVA, SENDO
VERDADEIRO INSTRUMENTO DE RECONHECIMENTO DE SUA PERSONALIDADE JURÍDICA.

CAPACIDADE E DIREITOS DA PERSONALIDADE JURÍDICA

A decorrência natural de reconhecimento de personalidade jurídica à pessoa jurídica é o seu


reconhecimento com sujeito de direito pela ordem jurídica, passando a ter a suscetibilidade de titularizar
relações jurídicas como as próprias pessoas humanas.

Assim, é reconhecida à pessoa jurídica uma capacidade jurídica geral.

Uma vez se reconhecendo a personalidade jurídica da pessoa jurídica, é certo dizer que a mesma dispõe
dos atributos da personalidade, como nome, domicílio, nacionalidade, honra, etc...SÚMULA 227 DO
STJ.

Noutro giro, não se admite que a PJ exerça direitos incompatíveis com a sua natureza pela falta de
organismo biopsíquico (como os direitos de família).

Justiça Grautita – Pode ser concedida desde que a empresa não tenha condições.

DOMICÍLIO

O domicílio da pessoa jurídica é a sua sede jurídica. Assim, seu domicílio será o local que exerce suas
ativiidades habituais, em que tem o seu governo, administração ou direção.

Pessoa Jurídica de Direito Privado sua sede pode ser:

NATURAL
É o domicílio decorrente do funcionamento da diretoria ou administração da pessoa jurídica, bem como
de suas respectivas filiais ou agencias, possuindo diversos domicilio reputar-se-á qualquer um deles.

LEGAL
É o que decorre de expressa previsão da norma jurídica, Art. 75, parágrafo 2, do CC.

CONVENCIONAL ou ESTATUTÁRIO
É aquele estabelecido n ato constitutivo, regularmente registrado.

A importância do reconhecimento da multiplicidade de domicílios é evidente: facilitar a propositura de


ações judiciais contra as pessoas jurídicas, permitindo que a vitima a acione onde travou relações
jurídicas.

EXTINÇÃO DA PESSOA JURÍDICA

Uma vez adquirido registro a Pessoa Jurídica existirá indeterminadamente, salvo se suas atividades
estiverem submetidas a termo ou condição, quando será extinta sua personalidade no advento do termo ou
implemento da condição respectiva.

Formas de extinção:
Pessoa Jurídica de Direito Público
Que se constitui mediante lei, extinguir-se-á, identicamente, por força da lei.

Pessoa Jurídica de Direito Privado


Dissolução convencional (quando houver distrato, promovido pela maioria absoluta de seus membros)
Dissolução administrativa ( na hipótese de cassação da autorização para funcionamento)
Dissolução legal ( se o termino decorre de hipótese de contemplada na legislação)
Dissolução judicial (quando a extinção decorrer de decisão judicial, em açao provocada pelo
interessado, sócio ou terceiro, ou ainda pelo MP, quando for caso de sua atuação).
Na hipótese de morte dos sócios e os herdeiros não quiserem continuar;

FUNDAÇÕES

As Fundações, diferentemente das associações e sociedades resultam não da união entre indivíduos mas
da afetação de um patrimônio por testamento ou escritura pública que faz o seu instituidor especificando
o fim para o qual a destina.

Ler o artigo 62 CC

Verifica-se que no parágrafo único do artigo 62 encontramos o elemento finalístico da fundação que
somente poderá constituir-se para fins religiosos, morais, culturais ou de assistência.

Esse parágrafo exclui apenas as fundações de fins lucrativos.


As fundações de fins científicos, educacionais ou de promoção de meio ambiente está compreendida no
parágrafo único conforme Enunciado 8 e 9 do Conselho da Justiça Federal.

A alienação dos bens das fundações precisa de alvará judicial, com a devida motivação com a intervenção
do MP para evitar alienação injustificadas de bens componentes do acervo patrimonial da fundação.

ETAPAS PARA CRIAÇÃO DE UMA FUNDAÇÃO:

1) afetação de bens livres por meio de ato de dotação patrimonial

Bens móveis ou imóveis do patrimônio pessoal do instituidor para a fundação de modo perpétuo.

Dotação diferente de doação.

A doação envolve transferência de bens de uma pessoa para outra - Amor o livro não explicou direito
pesquisar.

2) Instituição por escritura pública ou testamento

O ato de dotação patrimonial deve se dar por uma dessas duas formas.

No caso de escritura pública (negócio inter vivos) o instituídos é obrigado a transferir à fundação a
propriedade ou outro direito que tem sobre o bem sob pena de a transcrição ou inscrição de efetivar por
ordem judicial segundo a literalidade do artigo 64 do CC.

3) Elaboração de Estatuto

A fundação pode ser instituída de maneira direta quando o próprio instituídos o faz pessoalmente ou
fiduciária quando o instituidor confia a terceiro a organização da entidade.

Artigo 65 CC ler.

Prazo de 180 dias para elaboração do Estatuto sob pena de a incumbência passar a ser do MP. O MP tem
promotorias especializadas para fiscalizar o funcionamento e a criação das fundações. Segundo o artigo
66 o MP do estado vela as fundações onde estão situadas.

Assim, as fundações do DF serão fiscalizadas por quem? O parágrafo primeiro traz que o MPFederal será
pelas fundações do Distrito Federal

4) Aprovação do estatuto

O MP que fiscaliza as fundações é quem aprova os estatutos com recurso ao juiz competente em caso de
divergência.

Quem é o juiz competente não sei!!!

Ler artigo 1200 CPC e 1201 CPC falar sobre a questão da aprovação do estatuto.

5) Registro Civil

Como toda pessoa de direito privado só de constitui perfeitamente a fundação som a inscrição dos seus
atos constitutivos no Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas.

ALTERAÇÃO DO ESTATUTO DE FUNDAÇÃO ARTIGO 67 DO CC EXIGE:

Deliberação de dois terços dos competentes para gerir e representar a fundação

Respeito à finalidade da fundação

Aprovação pelo órgão do MP ou caso denegue suprimento judicial.

Artigo 68 CC prevê que quando a alteração não tiver sido aprovada pela maioria cabe impugnação num
prazo de 10 dias.

DESTINAÇÃO DOS BENS:

Artigo 69 CC

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