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Informativo 938-STF (RESUMIDO)


Márcio André Lopes Cavalcante

DIREITO PROCESSUAL CIVIL

RECLAMAÇÃO
O ato impugnado na reclamação deve ser posterior à decisão paradigma que se alega violada

Importante!!!
Na reclamação fundada no descumprimento de decisão emanada pelo STF, o ato alvo de
controle deve ser posterior ao paradigma.
Ex: em 2016, o Juiz proferiu decisão negando a homologação do acordo de colaboração
premiada celebrado com o Delegado de Polícia sob o argumento de que a autoridade policial
não poderia firmar esse pacto. Em 2018, o STF proferiu decisão afirmando que o Delegado de
Polícia pode formalizar acordos de colaboração premiada na fase de inquérito policial. Não
cabe reclamação contra esta decisão do Juiz de 2016 sob o argumento de que ela teria violado
o acórdão do STF de 2018. Isso porque só há que se falar em reclamação se o ato impugnado
por meio desta ação é posterior à decisão paradigma.
STF. 2ª Turma. Rcl 32655 AgR/PR, Rel. Min. Edson Fachin, julgado em 23/4/2019 (Info 938).

DIREITO PENAL

PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA
Possibilidade de aplicar o regime inicial aberto ao condenado por furto, mesmo ele sendo
reincidente, desde que seja insignificante o bem subtraído

A reincidência não impede, por si só, que o juiz da causa reconheça a insignificância penal da
conduta, à luz dos elementos do caso concreto.
No entanto, com base no caso concreto, o juiz pode entender que a absolvição com base nesse
princípio é penal ou socialmente indesejável. Nesta hipótese, o magistrado condena o réu, mas
utiliza a circunstância de o bem furtado ser insignificante para fins de fixar o regime inicial
aberto. Desse modo, o juiz não absolve o réu, mas utiliza a insignificância para criar uma
exceção jurisprudencial à regra do art. 33, § 2º, “c”, do CP, com base no princípio da
proporcionalidade
STF. 1ª Turma. HC 135164/MT, Rel. Min. Marco Aurélio, red. p/ ac. Min. Alexandre de Moraes, julgado
em 23/4/2019 (Info 938).

Informativo 938-STF (03/05/2019) – Márcio André Lopes Cavalcante | 1


Informativo
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DIREITO PROCESSUAL PENAL


RECLAMAÇÃO
O ato impugnado na reclamação deve ser posterior à decisão paradigma que se alega violada

Importante!!!
Na reclamação fundada no descumprimento de decisão emanada pelo STF, o ato alvo de
controle deve ser posterior ao paradigma.
Ex: em 2016, o Juiz proferiu decisão negando a homologação do acordo de colaboração
premiada celebrado com o Delegado de Polícia sob o argumento de que a autoridade policial
não poderia firmar esse pacto. Em 2018, o STF proferiu decisão afirmando que o Delegado de
Polícia pode formalizar acordos de colaboração premiada,na fase de inquérito policial. Não
cabe reclamação contra esta decisão do Juiz de 2016 sob o argumento de que ela teria violado
o acórdão do STF de 2018. Isso porque só há que se falar em reclamação se o ato impugnado
por meio desta ação é posterior à decisão paradigma.
STF. 2ª Turma. Rcl 32655 AgR/PR, Rel. Min. Edson Fachin, julgado em 23/4/2019 (Info 938).

DIREITO TRIBUTÁRIO

IPI
Empresas que adquirem insumos, matéria prima e material de embalagem de indústrias da ZFM
possuem direito ao creditamento de IPI mesmo que a venda tenha ocorrido sob o regime de
isenção

Há direito ao creditamento de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) na entrada de


insumos, matéria-prima e material de embalagem adquiridos junto à Zona Franca de Manaus
sob o regime da isenção, considerada a previsão de incentivos regionais constante do art. 43,
§ 2º, III, da Constituição Federal, combinada com o comando do art. 40 do Ato das Disposições
Constitucionais Transitórias.
STF. Plenário. RE 592891/SP, Rel. Min. Rosa Weber e RE 596614/SP, rel. Min. Marco Aurélio, red. p/
ac. Min. Edson Fachin, julgados em 24 e 25/4/2019 (repercussão geral) (Info 938).

ISSQN
É inconstitucional lei municipal que crie restrições não previstas no art. 9º, §1º, do DL 406/68
para que sociedades de advogados tenham direito ao regime do ISSQN Fixo

É inconstitucional lei municipal que estabelece impeditivos à submissão de sociedades


profissionais de advogados ao regime de tributação fixa em bases anuais na forma
estabelecida por lei nacional.
STF. Plenário. RE 940769/RS, Rel. Edson Fachin, julgado em 24/4/2019 (repercussão geral) (Info 938).

Informativo 938-STF (03/05/2019) – Márcio André Lopes Cavalcante | 2


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DIREITO FINANCEIRO

ORÇAMENTO
LC federal deve fixar os valores mínimos a serem aplicados anualmente pela União, Estados,
Distrito Federal e Municípios em ações e serviços públicos de saúde, não podendo norma de
Constituição estadual ou lei orgânica prever esses percentuais

A LC federal 141/2012 fixa os valores mínimos a serem aplicados anualmente pela União,
Estados, Distrito Federal e Municípios em ações e serviços públicos de saúde.
O art. 11 desta Lei estabelece que as Constituições dos Estados ou as Leis Orgânicas dos
Municípios podem fixar valores mais altos do que o previsto na LC 141/2012 de repasses em
prol da saúde.
O STF julgou inconstitucional esse art. 11 da LC 141/2012 porque, segundo o art. 198, § 3º, I,
da CF/88, os percentuais mínimos que os Estados, DF e Municípios são obrigados a aplicar na
saúde devem estar previstos em lei complementar federal editada pelo Congresso Nacional,
não podendo isso ser delegado para os Estados/DF e Municípios.
Além disso, o STF afirmou que são inconstitucionais normas da Constituição Estadual que
prevejam percentuais de aplicação mínima na saúde em patamares diferentes daquele fixado
pela Lei complementar federal.
STF. Plenário. ADI 5897/SC, Rel. Min. Luz Fux, julgado em 24/4/2019 (Info 938).

Informativo 938-STF (03/05/2019) – Márcio André Lopes Cavalcante | 3

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