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É um acordo de vontade pelo qual se constitui, se modifica, se extingue uma relação jurídica
administrativa.
2. Modalidade Excepcional – que compreende o concurso com prévia limitação, o concurso por
duas etapas, concursos por lances, concurso por pequenas;
3. Modalidade Especial - que devem ser emitidas regras especificas previamente … cuja a adoção
depende da área das funções.
Execução de um contrato
Encerram a adjudicação, é um acto administrativo destacável dentro do contrato que tem como
finalidade solucionar o particular contraente com que a administração pública vai contratar.
//Admite excepções.
2 – Poder de dirigir o modo de execução das prestações – A administração Pública emite ordens
e instruções para o contraente privado cumprir, desde que não perturbem a execução do contrato.
A administração pública não dispõe de execução prévia, mas pode aplicar sanções.
Nos casos do Fait prince o Estado ou Administração Pública deve pagar a indeminização ao
particular contraente.
Contratos de Concessão
Nos contratos de concessão a resolução do contrato por motivos de interesse público designa-se
por resgate.
O resgate é um acto administrativo pelo qual a administração pública antes do fim do prazo do
contrato, decide retomar o exercício directo das actividades concedidas ao particular, não como
sanção mais por conveniência do interesse público e mediante justa indeminização.
Nos contratos de concessão pode ocorrer o sequestro - quando o contraente particular abandona
o exercício do poder público que lhe foi conferido pelo contrato ou gera mal e nesse caso a
administração pública reassume o exercício desses poderes e as obrigações resultantes do contrato
ficando a cargo do particular que abandonou o contrato, todas as despesas que a administração
pública realiza.
Extinção do Contrato
1 – Pelo Cumprimento – Dá-se pela entrega da obra, bens ou serviços sem defeitos.
a) - Casos de força maior / Any acto f God – Consiste num facto imprevisível e estranho a
vontade das partes que impossibilita absolutamente o incumprimento das obrigações;
- Ocorrência de calamidade;
- Actos de guerra.
//Quando ocorre o caso de força maior o particular é exonerado das obrigações que pode levar a
extinção do contrato.
b) Caso de imprevisto / Teoria de imprevisão – É um facto estranho à vontade das partes que
determina a modificação das circunstâncias económicas gerais e impedem a execução do
contrato ou contribuem de modo decisivo para torna-lo mais oneroso do que os riscos
normais.
Garantias Jurídicas dos Administrados
São meios que a ordem jurídica põe a disposição dos administrados para a defesa dos seus direitos
subjectivos e interesses legítimos contra a administração pública, essas garantias podem atuar de
modo preventivo e também de modo sancionatório depois de se ter verificado a violação.
- Garantias Reparadoras;
- Garantias da legalidade; e
- Garantias de mérito.
“A classificação que nos interessa é a que contrapõe as garantias políticas das garantias
administrativas”
Garantias políticas:
4 – Não eficazes;
5 – Não são suficientes porque não cobrem toda a actuação da administração pública.
2 – Aprovação do orçamento;
- Impugnatória; e
Garantias Impugnatórias – Visam acatar uma decisão administrativa anterior perante o próprio
autor (Reclamação) ou perante o superior hierárquico deste (Subordinado).
Reclamação – É dirigida ao autor do actor do acto, tem natureza facultativa e tem como
fundamento a ilegalidade da decisão e o mérito ou oportunidade.
//O R. Hierárquico deve ser interposto no prazo de 90 dias dos actos anuláveis e a todo tempo dos
actos nulos.
Decisão do Superior Hierárquico:
2 – Revogar;
3 – Modificar;
4 – Substituir o acto; e
5 – Manter a decisão;
//O recurso pode ser rejeitado por ilegitimidade ou quando o recurso tenha sido interposto fora do
prazo ou por outra causa que justifique.
Decisão do Recurso
2 – Negar o provimento;
//Em Moçambique o R. H é do tipo reexame, isto é, o superior hierárquico pode tomar nova
decisão.
Espécie do R. H
Recurso de Revisão
Na apreciação dos casos o provedor de justiça é uma entidade da autoridade administrativa com a
função de garantir os direitos do cidadão, a defesa da legalidade e da justiça na actuação da
administração pública.
O provedor de justiça pode receber queixas, reclamações pelos actos ou omissões dos poderes
públicas, podendo apreciar, porém sem poder decisório, as suas recomendações são dirigidas aos
órgãos competentes ou por iniciativa própria, exercer a sua actividade nos casos de violação de
direitos ou divulgação dos direitos do cidadão.
O provedor de justiça não pode revogar, modificar, alterar ou substituir os actos administrativos,
havendo irregularidades ou violações graves pela administração pública deve informar a
Assembleia da República, a procuradoria geral da República, e a autoridade geral ou local, dando
a conhecer a medida certa ou pertinente.