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Contratos Administrativos

É um acordo de vontade pelo qual se constitui, se modifica, se extingue uma relação jurídica
administrativa.

//O C.A é regido pelo direito público.

//O C.A são elaborados por escrito.

Elementos do Contratos Administrativo

1. Contraente Público – tem que ser um sujeito activo;

2. Objecto – será sempre uma prestação de interesse público;

3. A administração Pública fixa unilateralmente o modo de execução, o objecto e o preço;

4. Tem de haver um mútuo consenso entre as partes;

5. As partes devem ser capazes;

6. A Administração Pública Tem o poder de aplicar sanções, fiscalizar e dirigir o contrato;

7. Tem de haver uma garantia.

Espécies de Contratos Administrativos

Constitui C.A por determinação da lei, os seguintes:

- C.A de empreitada de obras públicas;

- C.A de concessão de obras públicas;

- C.A de concessão de serviços publicidade;

- C.A de concessão de uso privativo de domínio público;

- C.A de concessão de exploração de jogos ou azar;


- C.A de fornecimento contínuo;

- C.A de prestação de serviço para fins de imediata utilidade pública;

- C.A de parcerias públicas e privadas (PPP);

- C.A de projectos de grande dimensão;

- C.A de concessão empresariais.

Modalidades de Contratação Pública

1. Modalidade Geral – que é o concurso público;

2. Modalidade Excepcional – que compreende o concurso com prévia limitação, o concurso por
duas etapas, concursos por lances, concurso por pequenas;

3. Modalidade Especial - que devem ser emitidas regras especificas previamente … cuja a adoção
depende da área das funções.

//Regra geral de contratação é o concurso público.

Execução de um contrato

Fase de Formação – Art.o 107 Decreto n.o 5/2016

Encerram a adjudicação, é um acto administrativo destacável dentro do contrato que tem como
finalidade solucionar o particular contraente com que a administração pública vai contratar.

Fase da Execução - Art.o 117 Decreto n.o 5/2016

//Obedece um princípio de execução pessoal.

//Admite excepções.

- O particular contratado pode subcontratar;

- É preciso que a obrigação não seja infungível;

- Tem que ter a autorização da administração pública para contratar;


- Casos de falência ou insolvência do contratante particular.

Os poderes da supremacia da Administração Pública no momento da execução

1 – Modificação Unilateral – A administração pública pode modificar o conteúdo das prestações


desde que garanta o equilíbrio financeiro do contrato.

2 – Poder de dirigir o modo de execução das prestações – A administração Pública emite ordens
e instruções para o contraente privado cumprir, desde que não perturbem a execução do contrato.
A administração pública não dispõe de execução prévia, mas pode aplicar sanções.

3 – Rescindir unilateralmente o contrato - Por motivos de interesse público.

A alteração anormal dá lugar a resolução do contrato.

Facto Príncipe – Fait du prince

Nos casos do Fait prince o Estado ou Administração Pública deve pagar a indeminização ao
particular contraente.

Essa indeminização deve corresponder aos danos emergentes e lucros cessantes.

Contratos de Concessão

Nos contratos de concessão a resolução do contrato por motivos de interesse público designa-se
por resgate.

O resgate é um acto administrativo pelo qual a administração pública antes do fim do prazo do
contrato, decide retomar o exercício directo das actividades concedidas ao particular, não como
sanção mais por conveniência do interesse público e mediante justa indeminização.

4 – Poder de fiscalizar o modo de execução do contrato – através de inspeções.


5 – Poder de aplicar sanções por inexecução do contrato – pode consistir em aplicar multas
como também pode rescindir o contrato como sanção.

Nos contratos de concessão pode ocorrer o sequestro - quando o contraente particular abandona
o exercício do poder público que lhe foi conferido pelo contrato ou gera mal e nesse caso a
administração pública reassume o exercício desses poderes e as obrigações resultantes do contrato
ficando a cargo do particular que abandonou o contrato, todas as despesas que a administração
pública realiza.

Extinção do Contrato

1 – Pelo Cumprimento – Dá-se pela entrega da obra, bens ou serviços sem defeitos.

2 – Pela Revogação por mútuo consenso – Acordo das partes.

3 – Incumprimento das partes (Causas anormais), são:

a) - Casos de força maior / Any acto f God – Consiste num facto imprevisível e estranho a
vontade das partes que impossibilita absolutamente o incumprimento das obrigações;

- Ocorrência de calamidade;

- Actos de guerra.

//Quando ocorre o caso de força maior o particular é exonerado das obrigações que pode levar a
extinção do contrato.

b) Caso de imprevisto / Teoria de imprevisão – É um facto estranho à vontade das partes que
determina a modificação das circunstâncias económicas gerais e impedem a execução do
contrato ou contribuem de modo decisivo para torna-lo mais oneroso do que os riscos
normais.
Garantias Jurídicas dos Administrados

São meios que a ordem jurídica põe a disposição dos administrados para a defesa dos seus direitos
subjectivos e interesses legítimos contra a administração pública, essas garantias podem atuar de
modo preventivo e também de modo sancionatório depois de se ter verificado a violação.

Espécies de Garantias: - Garantias preventivas;

- Garantias Reparadoras;

- Garantias de direito objectivo;

- Garantias dos particulares;

- Garantias da legalidade; e

- Garantias de mérito.

“A classificação que nos interessa é a que contrapõe as garantias políticas das garantias
administrativas”

Garantias políticas:

1 – Efectuam-se perante ordem superior do Estado;

2 – São apreciados segundo as conveniências políticas;

3 – Não são seguras;

4 – Não eficazes;

5 – Não são suficientes porque não cobrem toda a actuação da administração pública.

Garantias políticas de legalidade:

1 – Fiscalizar a legalidade dos actos dos Estados;

2 – Aprovação do orçamento;

3 – Aprovação da Assembleia da República para o Governo contrair dívidas.


Garantias Administrativas

São chamadas garantias graciosas, efectivam-se perante os orçamentos da administração pública,


através dos chamados dos recursos hierárquicos que são eficazes e seguros.

Garantias graciosas são de três tipos: - Petitórias;

- Impugnatória; e

- Queixa ao provedor de justiça.

Garantias Petitórias – Podem consistir no direito de petição, no direito de queixa, no direito de


representação a oposição administrativa e o direito de denuncia.

Garantias Impugnatórias – Visam acatar uma decisão administrativa anterior perante o próprio
autor (Reclamação) ou perante o superior hierárquico deste (Subordinado).

Reclamação – É dirigida ao autor do actor do acto, tem natureza facultativa e tem como
fundamento a ilegalidade da decisão e o mérito ou oportunidade.

//A reclamação tem que ser interposta no prazo de 15 dias.

//A reclamação dirige-se ao órgão competente.

//Não suspende o prazo de recurso hierárquico nem do recurso contencioso do tribunal


administrativo.

Recurso Hierárquico – É o meio de impugnação da decisão administrativa perante o superior


hierárquico de que decidem. O fundamento é sempre á ilegalidade ou falta de mérito.

//O R. Hierárquico deve ser interposto no prazo de 90 dias dos actos anuláveis e a todo tempo dos
actos nulos.
Decisão do Superior Hierárquico:

1 – Provimento (Aceitar os fundamentos dos particulares);

2 – Revogar;

3 – Modificar;

4 – Substituir o acto; e

5 – Manter a decisão;

//O recurso pode ser rejeitado por ilegitimidade ou quando o recurso tenha sido interposto fora do
prazo ou por outra causa que justifique.

//O recurso deve ser decidido num prazo de 25 dias.

Decisão do Recurso

1 – Pode rejeitar o recurso;

2 – Negar o provimento;

3 – Pode dar provimento; e

4 – Pode anular no todo ou em parte o procedimento.

R. H do Tipo Reexame – O superior hierárquico se substitui ao subalterno e toma a decisão em


nome deste. Faz uma reapreciação, podendo tomar uma nova decisão de fundo.

R. H do Tipo Revisão – O superior hierárquico não se substitui ao subalterno, limita-se a verificar


se a decisão do seu subalterno foi tomada conforme a lei ou não.

//Em Moçambique o R. H é do tipo reexame, isto é, o superior hierárquico pode tomar nova
decisão.
Espécie do R. H

1 – R. H Necessário – Que é um meio adequado para uma decisão verticalmente definitiva.

O R. H necessário suspende a execução do subordinado.

2 – R. H Facultativo – O subalterno exerce competência exclusiva a sua decisão é definitiva ao


passo que, no R. H necessário, o subalterno não toma decisão definitiva.

3 – R. H Impróprio – A condição de existência desse R. H são os poderes de supervisão o mesmo


decorre fora da hierarquia administrativa.

4 – R. H Tutelar – É o meio de impugnação de uma decisão de um órgão tutelado (Autarquia


Local) ou um órgão superentendido (UEM) perante o órgão de tutela ou superentendido.

Recurso de Revisão

É o recurso de natureza extraordinária e só interposto quando surgem novos factos de que o


particular não teve conhecimento e que pede a decisão anterior.

Queixa ao provedor de justiça

Na apreciação dos casos o provedor de justiça é uma entidade da autoridade administrativa com a
função de garantir os direitos do cidadão, a defesa da legalidade e da justiça na actuação da
administração pública.

O provedor de justiça pode receber queixas, reclamações pelos actos ou omissões dos poderes
públicas, podendo apreciar, porém sem poder decisório, as suas recomendações são dirigidas aos
órgãos competentes ou por iniciativa própria, exercer a sua actividade nos casos de violação de
direitos ou divulgação dos direitos do cidadão.

O provedor de justiça não pode revogar, modificar, alterar ou substituir os actos administrativos,
havendo irregularidades ou violações graves pela administração pública deve informar a
Assembleia da República, a procuradoria geral da República, e a autoridade geral ou local, dando
a conhecer a medida certa ou pertinente.

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