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GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS

SECRETARIA DE ESTADO DE DEFESA SOCIAL


ESCOLA DE FORMAÇÃO DA SECRETARIA DE ESTADO DE DEFESA SOCIAL

COMBATE A INCÊNDIOS
CFTP - 2016

CBMMG-02
MINAS GERAIS
2016
1
SUMÁRIO

1. TÉCNICA DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS ................................................. 3


2. DEFINIÇÕES ......................................................................................................................... 3
3. TEORIA DO FOGO ............................................................................................................... 5
4. COMBUSTÍVEIS ................................................................................................................... 5
5. OXIGÊNIO ............................................................................................................................. 6
6. CALOR .................................................................................................................................. 6
7. PONTOS DE TEMPERATURA............................................................................................. 6
8. PROCESSO DE TRANSMISSÃO DE CALOR .................................................................... 7
9. MÉTODOS DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIOS ....................................................................... 8
10. CLASSIFICAÇÃO DOS INCÊNDIOS ................................................................................. 9
11. APARELHOS EXTINTORES ............................................................................................ 10
12. MANGUEIRAS DE INCÊNDIO ......................................................................................... 11
13. TRANSPORTE E MANUSEIO .......................................................................................... 12
14. CUIDADOS COM AS MANGUEIRAS .............................................................................. 12
15. HIDRANTE ........................................................................................................................ 13
16. ESGUICHOS ..................................................................................................................... 14
17. SISTEMA DE SEGURANÇA ............................................................................................ 14
18. PRIMEIROS SOCORROS ................................................................................................ 17
20. PARADA CARDÍACA ....................................................................................................... 19
21. DESFIBRILADOR EXTERNO AUTOMÁTICO - DEA ...................................................... 20
22. DESOBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS ............................................................................ 21
23. ESTADO DE CHOQUE ..................................................................................................... 22
24. HEMORRAGIAS ............................................................................................................... 22
25. FRATURAS ....................................................................................................................... 25

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1. TÉCNICA DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS

APRESENTAÇÃO
Este manual contém informações básicas necessárias à prevenção e
extinção ao princípio de incêndio, direcionada a todos aqueles que exercem atividades
em qualquer tipo de instalação, tanto industrial quanto comercial, ou a qualquer outra
modalidade de serviços até mesmo residencial. Situações que atinjam grandes
proporções devem ser administradas e resolvidas pelo Corpo de Bombeiros, pois
exigem a aplicação de técnicas especiais sendo necessário inclusive, um plano de
abandono de área.

2. DEFINIÇÕES

Prevenção de incêndio
Uma série de medidas destinada a evitar o aparecimento de um princípio de
incêndio ou, no caso deste ocorrer, permitir combatê-lo prontamente para evitar sua
propagação.

Combate de incêndio e ou mitigação de sinistro ambiental


Conjunto de ações táticas, destinadas a extinguir ou isolar o incêndio com o
uso de equipamentos manuais ou automáticos.

Emergência
Sinistro ou risco eminente que requeira ação imediata.

Exercício simulado
Exercício prático simulado periodicamente para manter a brigada e os
ocupantes das edificações em condições de enfrentar uma situação real de emergência.

Sinistro/Acidente
Ocorrência de prejuízo ou perda, causado por incêndio ou acidente
impessoal (instalação / equipamento), pessoal ou acidente ambiental.

Ação de Prevenção
Informar ao responsável pela segurança qualquer não conformidade em
extintores de incêndio, hidrantes e equipamentos de combate.

3
Ações de Emergência
- Acionar o Corpo de Bombeiros;
- Identificação da situação;
- Acionamento da Seção de Medicina;
- Resgate de vítimas;
- Combate ao princípio de incêndio;
- Recepção e orientação ao Corpo de Bombeiros;
- Corte de energia;
- Controle de vazamento de gás;
A fim de primar pela segurança, a proteção geral contrafogo divide-se em
duas partes:

a) A Prevenção de Incêndios;
A Prevenção é o ato de evitar que ocorra o incêndio e o sucesso se dá
quando a organização e a educação em todos os setores de atividades atuam em
conjunto. O conhecimento das noções básicas de prevenção, praticadas por todos, é o
único caminho para evitar acidentes.

b) O Combate Eficaz.
Quando, apesar da prevenção, ocorre um princípio de incêndio, é importante
que ele seja combatido de forma eficiente e segura para que sejam minimizadas suas
consequências.

4
3. TEORIA DO FOGO lado do tetraedro representa um elemento
indispensável para que haja a
A QUÍMICA DO FOGO combustão:
Lavoisier, um cientista francês, afirmou e Mas lembre-se que o tetraedro é apenas
demonstrou que o fogo é resultado de
uma figura didática que é usada para
uma reação química entre o combustível
e o oxigênio. A essa reação química deu facilitar a compreensão do fenômeno. O
o nome de COMBUSTÃO. importante é não se esquecer que o fogo

Mas o que é reação química? é resultado de uma REACÃO QUÍMICA

Em linguagem bem simples: quando entre combustível e o oxigênio, com a

duas substâncias diferentes são participação do calor.

misturadas e dessa mistura se formam


4. COMBUSTÍVEIS
outras substâncias totalmente diferentes,
O COMBUSTÍVEL SÓLIDO queima-se
aí temos a reação química.
em sua superfície e em sua profundidade,
FOGO: Resultado de uma reação ou seja, a queima acontece por fora e por
química denominada combustão, onde
dentro do material. Quando todo o
ocorre a decomposição de uma
substância sólida, líquida ou gasosa, em combustível for consumido, restarão
presença de um gás comburente resíduos (cinzas).
(oxigênio), liberando energia em forma
de luz e calor.

O TETRAEDRO DO FOGO O COMBUSTÍVEL LÍQUIDO a


A reação química COMBUSTÃO é combustão só acontece na superfície.
representada por um TETRAEDRO. Cada Assim se colocarmos fogo num copo
contendo álcool ou outro líquido
combustível qualquer, o fogo irá
O COMBUSTÍVEL; consumindo o líquido, de cima para
baixo, até que o combustível se acabe.
O COMBURENTE; Dentro do copo não sobrará nenhum
O CALOR; resíduo.
A REAÇÃO EM CADEIA.

O TETRAEDRO DO FOGO
O GÁS INFLAMÁVEL que se encontrar
suspenso no ar, em finíssimas gotículas,
na forma de névoa, também está sujeito a
entrar em combustão ao simples contato
com uma fagulha e também de maneira
explosiva.

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5. OXIGÊNIO
O Oxigênio é o gás COMBURENTE que Variando o calor, podemos vaporizar
dá vida à chama. Com maior quantidade quase todos os combustíveis. Por outro
de oxigênio a combustão também será lado, a temperatura de vaporização do
maior, isto é, mais intensa, havendo o combustível não é suficiente para queimá-
consumo mais rápido do combustível e los, pois, para isto, precisamos após a
mais quente será a chama. vaporização, continuar a aquecê-los até
determinada temperatura que seria para
Para nosso estudo consideraremos cada corpo.
apenas a seguinte composição do ar, em
números redondos: 7. PONTOS DE TEMPERATURA
* Nitrogênio................................78,00 %
PONTO DE FULGOR
* Oxigênio..................................21,00 %
* Outros Gases............................1,00 % No Ponto de Fulgor o combustível já está
total = 100,00 % produzindo vapores inflamáveis, mas a
quantidade é ainda insuficiente para
OBS: Estudos demonstram que o sustentar a combustão. Ao aproximarmos
Nitrogênio não participa da combustão e uma chama junto ao combustível ele
que o oxigênio é o gás que reage queima-se momentaneamente, mas ao
quimicamente com o gás emanado do retirarmos a chama inicial, o fogo se apaga
combustível. por falta do vapor inflamável.

6. CALOR
O calor é responsável pela produção de
vapores inflamáveis nos corpos
combustíveis. A temperatura que vai
provocar a produção dos vapores PONTO DE COMBUSTÃO
inflamáveis varia de um combustível para
No Ponto de Combustão o combustível
outro.
está produzindo vapores inflamáveis em
Maneiras com a qual se adquire o calor: quantidade suficiente para sustentar a
- Atrito; combustão. Ao aproximarmos uma chama
- Reação química; junto ao combustível ele queima-se
- Energia elétrica; continuamente, mesmo que retiremos a
- Radioatividade. chama inicial.

O calor é o componente que serve para


dar início ao fogo; que mantém e que
incentiva a propagação. Os combustíveis
em geral, precisam ser transformados em PONTO DE AUTO-IGNIÇÃO
gases para queimar, e a quantidade de Neste ponto o combustível está
calor necessário para vaporiza-los varia de produzindo vapores inflamáveis e esses
um corpo para corpo. Assim, a gasolina vapores estão tão aquecidos que, ao
vaporiza a temperatura bem baixa, simples contato com o oxigênio do ar
enquanto que a madeira, o carvão, etc.., entram em combustão, sem necessidade
exigem mais calor, e assim da chama inicial. (Ex: fósforo branco).
sucessivamente.

6
CONDUÇÃO
A propagação do calor é feita de molécula
para molécula do corpo, por movimento
vibratório. A taxa de condução do calor vai
depender basicamente da condutividade
PONTO DE IGNIÇÃO DOS térmica do material, bem como de sua
COMBUSTÍVEIS SOLIDOS superfície e espessura. É importante
destacar a necessidade da existência de
um meio físico.
SUBSTÂNCIAS PONTO DE IGNIÇÃO

ALGODÃO/ABSORVENTE -------------- 267 °C

FIBRAS DE MADEIRA ---------------- 218 °C

FUMO (TABACO) ------------ 240 °C

PAPEL DE JORNAL -------- 235 °C

PAPEL SULFIT--------------- 360 °C CONVECÇÃO


É uma forma característica dos fluídos.
CARVÃO DE MADEIRA --------- 140/200 °C
Pelo aquecimento, as moléculas
Outro conhecimento, indiscutivelmente expandem-se e tendem a elevar-se,
importante para fazer prevenção ou criando correntes ascendentes a essas
combate a incêndios, é conhecer as moléculas e corrente descendente ás
formas de TRANSMISSÃO DE CALOR. moléculas mais frias.
8. PROCESSO DE TRANSMISSÃO DE
CALOR

RADIAÇÃO
É a transmissão de calor por meio de
ondas eletromagnéticas. Todo corpo
quente emite radiações que vão atingir os
corpos frios. O calor do sol é transmitido
É um fenômeno bastante comum em
por esse processo. São radiações de calor
edifícios, pois através de aberturas, como
as que as pessoas sentem quando se
janelas, poços de elevadores, vãos de
aproximam de um forno quente. Ondas
escadas, podem ser atingidos andares
caloríficas que se transmite através do
superiores. Este fenômeno pode ocorrer
espaço.
tanto no plano vertical como no plano
horizontal.
É o processo de transmissão de calor,
que se faz através da circulação de um
meio transmissor, gás ou líquido. É o caso
da transmissão do calor, através da massa
de ar ou gases quentes, que se deslocam
do local do fogo, podendo provocar
incêndios em locais distantes do mesmo.

7
A proteção contra incêndios, decorrentes 9. MÉTODOS DE EXTINÇÃO DE
de calor transmitido por convecção é feita INCÊNDIOS
de forma a não deixar acumular ar ou a. RESFRIAMENTO
gases quentes em locais que possuam
b. ABAFAMENTO
combustíveis, principalmente os de baixos
pontos de ignição. c. RETIRADA DO MATERIAL

REAÇÃO EM CADEIA d. EXTINÇÃO QUÍMICA

O fenômeno químico do fogo é uma


reação que se processa em cadeia. Após RESFRIAMENTO
a partida inicial é mantida pelo calor
produzido durante o processamento da - Corte no fornecimento de calor.
reação.

A cadeia de reação formada durante o É o método de extinção mais empregado.


fogo, propicia a formação de produtos Consiste em roubar calor mais do que ele é
intermediários instáveis, principalmente produzido na combustão, até que o
radicais livres, prontos para combinarem combustível fique abaixo do ponto de fulgor.
com outros elementos, dando origem a
novos radicais, ou finalmente a corpos ABAFAMENTO
estáveis. Consequentemente nas áreas - Corte do fornecimento de O2.
de fogo, sempre temos radicais livres, a
quem cabe a responsabilidade de
transferência de energia química em É um dos métodos mais difíceis: necessita de
calorífica, decompondo as moléculas aparelhos e produtos específicos.
ainda intactas e, desta maneira,
provocando a propagação do fogo, numa RETIRADA DO MATERIAL
verdadeira reação.

Conhecido o "TETRAEDRO DO FOGO", - Corte do fornecimento do combustível.


concluímos que são 4 as condições para
que haja fogo. Portanto, basta retirar um
dos lados do tetraedro do fogo e ele se É o método mais simples, exigido força física,
extinguirá. Portanto são 04 (quatro) os meios de fortuna, não precisando de
métodos de extinção de incêndios. aparelhos especializados.

COMBATE AO FOGO EXTINÇÃO QUIMICA


Compreende o emprego da técnica e Os pós-químicos utilizados na extinção de
tática corretas no momento que surgir o
incêndio. incêndios eram considerados como
abafantes, devido ao CO2 gerado quando de
Técnica: Uso do equipamento correto.
sua modificação na presença do calor. Mas
Tática: obter maior proveito do não era satisfatoriamente explicada esta
equipamento.
ação de abafamento, porque as experiências
EXTINÇÃO DO FOGO indicam que os pós são mais eficientes que o
O fogo se extinguirá quando são retirados próprio CO2.
uns dos seus elementos.

8
10. CLASSIFICAÇÃO DOS INCÊNDIOS CLASSE “C”
- São incêndios em equipamentos elétricos
CLASSE “A”
quando energizados, o risco maior está na
presença da corrente elétrica:
- Materiais Sólidos / fibrosos, madeira,
tecido, algodão, estopa, etc.

CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS: MÉTODOS DE EXTINÇÃO: Desligar a


energia elétrica e usar técnicas de
- Deixam resíduos quando queimados, abafamento.
queimam em superfície e profundidade.
CLASSE “D”
MÉTODOS DE EXTINÇÃO:

Resfriamento. - Metais pirofóricos: Alumínio em pó


Magnésio, Selênio, Antimônio, Lítio,
Cádmio, Potássio, Zinco, Titânio, Sódio e
CLASSE “B” Zircônio, que exigem para sua extinção
- Combustíveis líquidos, pastosos e/ou agentes extintores especiais, que se
gases inflamáveis: gasolina, óleos, tintas, fundem em contato com o metal
graxas, parafina, GLP, acetileno e etc. combustível formando uma capa que o
isola do ar atmosférico interrompendo a
combustão.

CARACTERISTICAS PRINCIPAIS:

- Queimam em superfície, nunca em


profundidade, não deixam resíduos
quando queimados. MÉTODO DE EXTINÇÃO: Abafamento
ou Extinção Química.
MÉTODOS DE EXTINÇÃO: Abafamento

OBS: a classificação acima e também


Obs: também os gases inflamáveis estão
incluídos nesta classe, mas só se deve adotada pela TSIB - Taxa de Seguro
apagá-los se for possível cortar o Incêndios do Brasil - circular N° 19188.
fornecimento de combustível.

9
MANIPULAÇÃO DOS INSTRUMENTOS PARA CONTROLE E COMBATE A FOCOS DE
INCÊNDIOS

AGENTES EXTINTORES O êxito no emprego dos extintores depende


Agente Extintor é todo material que dos seguintes fatores:
aplicado ao fogo, interfere em sua reação - De uma distribuição adequada dos
química, provocando uma
aparelhos pela área a proteger;
descontinuidade de um ou mais lados do
tetraedro do fogo, alterando as condições - de manutenção adequada e eficiente;
para que haja fogo. - de pessoa habilitada a manejar aparelhos
na extinção de incêndios.
Os agentes extintores podem ser
encontrados nos estados líquidos,
gasosos ou sólidos. Existe uma variedade Quanto ao tamanho, os extintores
muito grande de Agentes Extintores. No
podem ser:
nosso estudo, citaremos apenas os mais
comuns. - portáteis;
- sobre rodas (carretas);
São os que possivelmente teremos que
utilizar em caso de incêndios:
Os extintores são equipamentos que,
- Água; contendo uma limitada quantidade de um
- Espuma mecânica; determinado Agente Extintor, não devem
- Gás Carbônico (CO2); ser considerados como infalíveis e, como tal
- Pó Químico Seco (PQS); capaz de realizar milagres. Desde que
- Outros agentes (areia, cobertor, tampa fabricados e mantidos de acordo com as
de vasilhame, etc). normas técnicas brasileiras, distribuídos
racionalmente e operados tecnicamente,
funcionam satisfatoriamente.

11. APARELHOS EXTINTORES CLASSIFICAÇÃO DOS EXTINTORES

Os aparelhos extintores são vasilhames


fabricados com dispositivo que
possibilitam a aplicação do Agente Extintor
sobre os focos de incêndio. Normalmente
os Aparelhos Extintores recebem o nome
do Agente Extintor que neles contém. Os
Aparelhos Extintores destinam-se ao
combate imediato de pequenos volumes.
São de grande utilidade, pois podem
combater a maioria dos incêndios, cujo
princípio são pequenos focos, desde que,
manejados adequadamente e no
momento certo.

10
ÁGUA PRESSURIZADA
1) CAPACIDADE: 10 a 75 litros;
PÓ ABC

2) APLICAÇÃO: incêndios de classe "A";


Na Cidade Administrativa temos
aproximadamente 1850 extintores, com
3) PRINCÍPIO DE OPERAÇÃO: pressão
carga de fosfato monoamônico.
interna - CO2, N2 no próprio cilindro
metálico, arrasta a água quando o gatilho
é acionado.

4) MODO DE USAR:

- levar o extintor ao local do fogo;

- colocar-se à distância segura;

- retirar o pino de segurança;

- empunhar a mangueira e dirigir o jato à


base do fogo (observar sempre a direção
do vento);

5) ALCANCE DO JATO: 12 a 14 metros; 12. MANGUEIRAS DE INCÊNDIO

6) ÁREA APROXIMADA DE EXTINÇÃO:


O QUE É MANGUEIRA DE INCÊNDIO?
1,5 a 2,0 metros quadrados; Mangueira de incêndio é o nome dado ao
condutor flexível utilizado para conduzir a
7) TEMPO DE USO: Conforme carga.
água sob pressão da fonte de suprimento
PÓ QUÍMICO SECO ao lugar onde deva ser lançada.

1) CAPACIDADE: 1,2, 4, 6,8, 12, 20 kg;


1) QUANTO AO DIÂMETRO:
2) APLICAÇÃO: classes "B", “C";

3) PRINCÍPIOS DE OPERAÇÃO: pó As mangueiras de incêndio mais usadas


expelido pelo gás propelente. são as de diâmetro 38 milímetros (1 ½¨),
63 milímetros (2 ½¨) e 75 milímetros (3¨).
GÁS CARBÔNICO
O diâmetro refere-se à medida interna
1) CAPACIDADE: 2, 4, 6, kg;
das mangueiras.
2) APLICAÇÕES: classes "B” e “C”;

3) CARGA: C02 liquefeito sob pressão; 2) COMPRIMENTO:

4) PRINCÍPIO DE OPERAÇÃO: C02


Devem ser adequadas à área a ser
expelido pela própria pressão interna
que exerce (870 lbs/pol2); protegida.

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3) ACONDICIONAMENTO: 1) Para lançar mangueira aduchada:
As mangueiras de incêndio devem ser
a) segure com a mão direita a união que
acondicionadas, visando os serviços de
está por dentro, protegida pela última
brigadista, de duas maneiras:
dobra, junto à união, contra o solo;

b) impulsione vigorosamente para frente,


de modo a imprimir movimento rotativo
mantendo firme cada extremidade (com a
mão e o pé), que a mangueira se
desenrolará por completo:

c) acopla-se a união que estava mantida


pelo pé, e de posse da outra extremidade,
caminha.se na direção em que deva ser
estendida a mangueira:

ACOPLAMENTO DE MANGUEIRAS
1) Método de acoplamento de mangueira de
incêndio por um homem sobre o joelho:
2) Método de acoplamento de mangueiras
13. TRANSPORTE E MANUSEIO por um homem usando os pés:

PROCESSO ADUCHADA: 3) Método de acoplamento de mangueira


por dois homens:
A aduchada deve ser transportada sobre o
ombro (do lado direito para profissionais 4) Método para descarga de mangueiras.
destros e do lado esquerdo para
profissionais sinistros) ou sob o braço junto 14. CUIDADOS COM AS MANGUEIRAS
ao corpo. 1) CONSERVAÇÃO ANTES DO USO:
- As mangueiras novas devem ser
1) SOBRE O OMBRO: retiradas das embalagens fornecidas pelo
OBS: Empatação bem junto ao corpo. fabricante e armazenadas em local
arejado livre de mofo e umidade,
protegido da incidência de raios solares.
2) JUNTO AO CORPO:
OBS: A empatação deverá ficar junto à mão 2) CONSERVAÇÃO DURANTE O USO:
e voltada para trás. - As mangueiras não devem ser arrastadas
sobre pisos ásperos, bordas cortantes de
LANÇAMENTO DE MANGUEIRAS muros, caixilhos, etc, nem deve ficar em
contato com o fogo, óleos, gasolina, ácidos
Lançar ou estender mangueiras de incêndio ou outras substâncias que possam danificá-
consiste em colocá-la em condições de las. As superfícies
trabalho na ocorrência. Mangueira
aduchada deve ser lançada. Mangueira em
espiral deve ser estendida.

12
aquecidas danificam as lonas das - Reservatório, canalizações;
mangueiras de fibra sintética.
- Registro, Junta de União (engate
3) CONSERVAÇÃO DEPOIS DO USO: rápido ou rosca);

- Ao serem recolhidas após o uso, devem - Caixa de mangueira;


sofrer severa inspeção visual, quanto ao
estado da lona e das uniões. As - Esguichos;
mangueiras deverão ser lavadas
cuidadosamente observando as - Chave de mangueira.
instruções fornecidas pelo fabricante.

HIDRANTE DE RECALQUE
15. HIDRANTE

Elementos que compõe o hidrante:


Os hidrantes são dispositivos existentes
em redes hidráulicas, que possibilitam a o
fornecimento de água para emprego nos
serviços de brigadistas.

HIDRANTE DE PAREDE
São aqueles utilizados nas edificações
acima de quatro pavimentos (particulares
ou públicas), em instalações de proteção
contra incêndios, embutido em paredes (ou
encostados a elas), a cerca de um metro do
piso, podendo ser disposto em abrigo
especial, onde também se acham os lances
de mangueiras, esguichos e chaves de
mangueiras. Localizado no logradouro público, com a
finalidade de abastecimento do sistema
de hidrantes da edificação.

HIDRANTE DE COLUNA

Destinado ao abastecimento de viaturas


do Corpo de Bombeiros e pelo serviço de
abastecimento de água dos municípios.

13
16. ESGUICHOS

ESGUICHO AGULHETA ESGUICHO REGULÁVEL


É um esguicho com o corpo cilindro Esse tipo de esguicho é utilizado
cônico, em cuja extremidade de quando se deseja jato em forma de
diâmetro maior é incorporado uma junta chuveiro, jato em forma de neblina e jato
de união (engate rápido) e na compacto. A mudança de ângulo é
extremidade oposta, de menor obtida, girando-se a parte anterior do
diâmetro, podem ser adaptadas e esguicho, que se movimenta para frente
substituídas várias "bocas móveis" ou e para trás, na medida em que é girado.
"requintes" de diversos diâmetros.

17. SISTEMA DE SEGURANÇA

ALARME DETECTORES
Manual: É um equipamento que informa
um princípio de incêndio quando acionado
Térmico: Atua numa escala de
por uma pessoa.
temperatura pré-determinada.

De Fumaça: Sensível às variações da


composição da atmosfera pela percepção
dos gases formados na combustão.

Automático: Este equipamento opera


quando é influenciado por determinados
fenômenos físicos, químicos que
acompanham o incêndio.
13
Ex: fumaça, calor.

14
SPRINKLER temperatura sobre esse bulbo irá fazer
É um sistema de proteção através de com que o liquido se expanda e rompa a
chuveiros automáticos instalados ao ampola, dando assim, passagem à água
longo de tubulações dotados de que atua somente sobre as áreas
dispositivos especiais que funcionam por afetadas. Esse sistema é controlado por
elevação de temperatura. Possui um meio de uma válvula que, ao ser
bulbo de vidro no qual se encontra acionada. Dará um alarme mecânico
determinado volume de fluído especial, local, remoto ou por indicação em painéis
controlado com precisão. O aumento da de comando.

Temperatura de operação e cor das ampolas

ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA

15
PRIMEIROS SOCORROS –
CFTP - 2016

16
18. PRIMEIROS SOCORROS CONSENTIMENTO EXPLÍCITO – ou
formal é aquele consentimento em que o
• Tratamento imediato e provisório dado socorrista, após se identificar para uma
a um paciente de acidente ou vítima adulta com clareza de raciocínio e
consciente, recebe autorização da vítima
enfermidade imprevista, normalmente
para a prestação de socorro.
se presta no local do acidente, até que
se possa colocar o paciente aos
cuidados de um médico.
CONSENTIMENTO IMPLÍCITO – nas
situações de emergências em que as
vítimas se apresentam inconscientes,
confusas ou gravemente feridas, quando
será impossível obter o consentimento
formal, o socorrista deverá iniciar
imediatamente a assistência. A legislação
infere que o paciente daria o
consentimento caso tivesse condições de
fazê-lo. Quando as vítimas forem menores
de idade, o consentimento implícito pode
ser adotado, presumindo que se os pais
estivessem presentes dariam o
OBJETIVO:
consentimento para a prestação do
• Estabilizar o paciente e evitar o socorro.
agravamento das lesões.

19. SUPORTE BÁSICO DE VIDA “VERIFICAR NIVEL DE CONSCIÊNCIA”


(CHAMAR A VÍTIMA)

AVALIAÇÃO DO PACIENTE  Coloque as mãos sobre os ombros do


A avaliação do paciente começa a paciente e tente obter uma resposta,
caminho da ocorrência. A partir desse caso isso não ocorra, chame ajuda
momento você receberá informações
subjetivas do ocorrido, das testemunhas imediatamente e providencie um
ou de seu próprio exame da cena da Desfibrilador Externo Automático –
ocorrência. Estas informações ajudarão
você determinar o principal problema do DEA.
paciente ou o mecanismo da lesão.
 Verifique a respiração do paciente

A avaliação é o pilar fundamental para o observando a elevação torácica por um


melhor tratamento ao doente período de 5 a 10 segundos.
politraumatizado ou de emergências
clínicas, sendo a base para todas as
decisões de atendimento e transporte. A
primeira meta na avaliação é determinar
 Se o paciente apresentar com boa
a condição atual do doente. Para a
realização desta avaliação, o socorrista respiração, devemos iniciar o exame
deverá observar o consentimento
físico.
explícito e implícito.

17
EXAME FÍSICO  Após este exame devemos imobilizar

Realizar exame da vítima da cabeça aos a coluna cervical utilizando um colar

pés. sempre que possível;

Nesta etapa o socorrista deverá afrouxar


as roupas da vítima e iniciar um exame
da cabeça aos pés, a procura de
ferimentos, deformações, fraturas ou
outra lesão que poderá colocar a vida do
paciente em risco, este exame deve  Fazer um exame do tórax e verificar a
seguir os seguintes passos: presença de deformação e/ou
ferimento visível ou palpável;

 Fazer um exame palpável no couro


cabeludo à procura de fraturas e
ferimentos, sem movimentar a
cabeça;

 Fazer a análise visual e palpável do


abdômen;

 Realizar um exame visível e palpável


na face;  Verificar a presença de ferimentos ou
fraturas na bacia;
 Apalpar a parte posterior do pescoço
à procura de ferimentos e fraturas na
coluna cervical; em seguida verificar o
alinhamento da traqueia;

18
 Fazer um exame visível na região “IMOBILIZAÇÃO E TRANSPORTE”
genital, se encontrar presença de
20. PARADA CARDÍACA
sangue, investigue;
 Efetuar análise dos membros • É a cessão dos batimentos normais do

inferiores e perfusão capilar; coração.

Causas: choque elétrico, traumas


violentos, mal súbitos, infartos.

PROTOCOLO DA PARADA
CARDÍACA

 Analisar a clavícula e os membros 1º Verifique inconsciência, se estiver, peça

superiores e perfusão capilar; ajuda e DEA;

2º Verifique a respiração por um período


de 5 a 10 segundos, se não respira,
coloque a vítima em decúbito dorsal,
exponha o tórax do paciente e inicie as
compressões torácicas;

 Para analisar a parte posterior do 3º Comprima o tórax na frequência de 100

corpo, o socorrista deverá utilizar a a 120 massagens por minuto no osso

técnica de rolamento, ou esterno e após dois minutos realize o

levantamento. rodízio.

“MONITORAR SINAIS VITAIS” LOCAL DA MASSAGEM


SAMPÚM
Sinais e sintomas
Alergias
Medicamentos que faz uso
Problemas médicos anteriores
Última alimentação oral
Mecanismo da lesão

19
POR QUE RCP DE QUALIDADE?  Realizar o rodízio dos socorristas (a
 Comprimir não tão forte (05 a 06 cm); cada 2 min);

 Não tão rápido (de 100 a 120  Não remover a vítima do local,
compressões por minuto) continue RCP até a chegada do
Corpo de Bombeiros/SAMU;
 Permitir retorno completo do tórax;
 A compressão somente poderá ser
 Minimizar as interrupções (<10
interrompida se a vítima demonstrar
segundos);
sinais de consciência, ou se chegar
o socorro solicitado.

21. DESFIBRILADOR EXTERNO AUTOMÁTICO - DEA

Os desfibriladores são aparelhos projetados para proporcionar um choque


elétrico que interrompe a atividade elétrica anormal (“anarquia”) de um coração doente;
este choque despolariza temporariamente um coração que pulsa de modo irregular,
permitindo que uma atividade de contração mais adequada se inicie.

Quando o DEA estiver disponível, Coloque as pás no tórax desnudo da vítima.


coloque-o ao lado do paciente.

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LIGUE O DESFIBRILADOR

Afaste-se do paciente, enquanto o desfibrilador analisa o ritmo cardíaco. Siga as


instruções do aparelho, se for recomendado o choque, assegure-se que ninguém esteja
encostado na vítima e aperte botão de choque.

“J” até desalojar o corpo estranho ou o


22. DESOBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS
paciente se tornar inconsciente.

DESOBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS


ADULTO E CRIANÇA CONSCIENTES

Sinais de obstrução respiratória:


 Troca de ar inadequada;

 Ruídos altos e agudos;

 Dificuldade respiratória;

 Cianose;

 Impossibilidade de falar, respirar, tossir


eficazmente ou movimentar o ar.
Lembre-se: Em grávidas e obesos as
compressões são efetuadas no osso
Se a vítima apresentar sinais de engasgo, esterno.
se posicione atrás do paciente e inicie as DESOBSTRUÇÃO DE VIAS AÉRES

compressões abdominais continuas em BEBÊ CONSCIENTE


 05 pancadas entre as escápulas –
cabeça mais baixa do que o corpo;

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 05 compressões na linha do mamilo; - Náuseas e vômitos;
- Tremores de frio;
 Execute até o bebê ficar
desobstruído ou até ficar - Tontura e desmaio;
inconsciente, execute RCP. - Sede, temor e agitação, (choque
hipovolêmico);
- Rosto e peito vermelhos, coçando,
queimando e inchados (choque anafilático).

TRATAMENTO

Posicione a vítima deitada na posição de


23. ESTADO DE CHOQUE
recuperação.
É o colapso do sistema cardiovascular.
Afrouxe suas vestes (melhora a circulação).
Caracteriza-se por uma deficiência de
Mantenha a vítima aquecida (temperatura
circulação e oxigenação inadequada dos
corpórea);
tecidos do corpo.
Ministre oxigênio (sob orientação médica),
fique atento para possível PCR
CAUSAS:
Hemorragias graves; 24. HEMORRAGIAS
Envenenamento por produtos químicos; • É definida como a perda repentina de
Choque elétrico; sangue circulante.
Ataque cardíaco;
Infecção grave;
Queimaduras graves.

RECONHECIMENTO: (SINAIS E
SINTOMAS)
Arterial Venosa Capilar
- Pele pálida, úmida e fria; RECONHECIMENTO: (SINAIS E
- Pulso fraco e rápido; SINTOMAS)
- Queda de pressão; - Saída de sangue pela ferida ou orifícios
- Pupilas dilatadas e opacas; naturais do corpo;
- Perfusão capilar lenta ou nula; - Presença de hematoma, (pele arroxeada);
- Respiração curta e rápida; - Queixa principal da vítima;
- Lábios arroxeados; (descorados); - Natureza do acidente;

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TRATAMENTO TRATAMENTO PARA HEMORRAGIAS
INTERNAS

 Nunca tocar na ferida;  O controle pré-hospitalar de hemorragias


internas é impossível. O tratamento é

 Não aplicar medicamento ou cirúrgico, por isso as vítimas devem ser

qualquer produto no ferimento; transportadas imediatamente para um


hospital;

 Não retirar objetos empalados,  Nestes casos, deveremos prevenir o

fixados ou transfixados no corpo da estado de choque;

vítima.  Manter a vítima aquecida;


 Manter as vias aéreas permeáveis;

 Utilizar compressas, gases ou pano  Afrouxar as vestes;


limpo, desde que não tenha  Elevar os membros inferiores, desde que
característica de absorção, para não apresente TCE ou problemas no
conter a hemorragia provocando a coração;
hemostasia;  Ministrar oxigênio e procurar recurso
hospitalar.

 Caso o pano encharque de sangue,


colocar outro por sobre o primeiro;

 Se a hemorragia persistir, o
torniquete deverá ser utilizado em
último caso, somente se os passos
FERIMENTOS NO CRÂNIO
anteriores não atingirem resultados
Os ferimentos no crânio geralmente estão
satisfatórios, o torniquete
associados a lesões no encéfalo e sempre
preferencialmente deverá ser feito
deveremos considerar a possibilidade de
com uso do esfigmomanômetro.
TCE

23
TRATAMENTO  Utilizando gases, bandagens ou panos
limpos, fazer uma leve compressão no
 Será semelhante aos ferimentos em local e ocluir com plástico estéril ou papel
partes moles do corpo;
alumínio, para evitar a embolia;
 Fazer curativo compressivo, utilizando
 Nunca utilizar pressão sobre os dois
bandagens, gases ou panos limpos,
lados do pescoço;
para estancar a hemorragia;

 Ministrar oxigênio, prevenir o choque e


transportar a vítima para o hospital.

FERIMENTO NO TÓRAX

FERIMENTO NO PESCOÇO
Este tipo de acidente é muito comum em
épocas de férias escolares, em que a
utilização de cerol, uma mistura de cola
com pó de vidro é bastante utilizada pelas
pessoas que brincam com pipas. É um tipo  Fazer curativo oclusivo, preso em três

de acidente grave que pode levar a pontos com papel alumínio ou plástico

pessoa à morte em questão de minutos. estéril, criar um efeito de válvula, que


permite a saída do ar que está no espaço
pleural e obstruir a entrada de ar para
este espaço;

 Transportar a vítima para o hospital,


deitada sobre o lado da lesão.

 Manter o paciente calmo e observar o


ferimento;
 Em caso de sangramento com
presença de bolhas existe a
possibilidade de embolia;

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25. FRATURAS * O enfaixamento deverá ser executado
• É a ruptura total ou parcial da estrutura sempre da extremidade para a raiz do
óssea. Pode ser classificada em aberta, membro e nunca ao contrário.
fechada, completa ou incompleta.

RECONHECIMENTO

- Dor local;
- Hematoma; (pele arroxeada);
- deformidade ou inchaço;
- Incapacidade ou limitação de
FRATURA EXPOSTA:
movimentos;
- Crepitação óssea (atrito entre as partes
fraturadas);

TRATAMENTO

FRATURA FECHADA:
* Não tente colocar o osso no lugar;
* Curativo com gases, ou pano limpo no
local do rompimento;
* Colocar a tala para imobilização (uma
articulação acima e abaixo);

* Manter o membro na posição


anatômica;

* Imobilizar com talas rígidas ou


moldáveis (deve atingir uma articulação
acima e outra abaixo da lesão), não
amarre no local da fratura;

EXEMPLOS DE ORGANOGRAMAS DE BRIGADAS

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABNT - NBR 14.276 – Fire Brigada Progam.

IT 12 - Legislação de Segurança Contra Incêndio e Pânico Nas Edificações e Áreas de


Risco do Estado de Minas Gerais – CBMMG.

Manual de Emprego Operacional - CBMMG 2005.

PHTLS – Prehospital Trauma Life Support (6ª edição).

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