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Foi quando percebeu a necessidade de um sistema de treinamento teatral
de fácil entendimento, que pudesse superar as barreiras culturais e
étnicas.
Baseada no treinamento com Neva Boyd, ela desenvolveu novos jogos
teatrais.
Sistema de Jogos Teatrais de Viola Spolin
Utilizado tanto para a formação de atores (amadores e
profissionais), quanto na educação de crianças e
adolescentes, em escolas e instituições sociais,
programas voltados para saúde mental e centros de
reabilitação.
A maioria dos jogos é altamente social e propõe um
problema que deve ser solucionado – um ponto objetivo
com o qual cada indivíduo se envolve e interage na busca
de atingi-lo. Muitas habilidades aprendidas por meio do
jogo são sociais.
A estrutura dos jogos
São simples e baseada na resolução de problemas.
O problema - objetivo do jogo
Regras - criadas com foco no objetivo/problema.
(incluem a estrutura dramática: onde / quem / o que, o
foco, o acordo do grupo, as instruções e a avaliação)
Superação de atitudes mecânicas
Pressuposto da espontaneidade.
Os Jogos Teatrais de Spolin, são artifícios contra a
artificialidade; estruturas criadas para despertar a
espontaneidade – ou talvez uma estrutura cuidadosamente
construída para isolar subjetividade.
O sistema formulado por Spolin traz estímulos corporais e
intelectuais à quem joga.
O jogo sociabiliza, uma vez que, se precisa do outro, do
coletivo para fazer-se completo.
Augusto Boal (1931 - 2009)
“Pode ser que o teatro não seja revolucionário em si mesmo,
mas não tenham dúvidas: é um ensaio da revolução!”
Com 22 livros publicados (traduzidos em mais de vinte línguas)
suas concepções são estudadas nas principais escolas de teatro
do mundo.
O livro Jogos Para Atores e Não Atores trata de um sistema de
exercícios ("monólogos corporais"), jogos (diálogos corporais) e
técnicas teatrais além de técnicas do teatro imagem, que podem
ser utilizadas não só por atores mas por todas as pessoas.
O dramaturgo é
conhecido não só por sua
participação no Teatro de
Arena da cidade de São
Paulo (1956 a 1970),
mas sobretudo por suas
teses do Teatro do
Oprimido.
O Teatro do Oprimido é o teatro no sentido mais
arcaico do termo. Todos os seres humanos são atores
- porque atuam - e espectadores - porque observam.
Somos todos 'espect-atores'.
Sempre buscou lutar contra todas as formas de
opressão, desenvolvendo na sua luta a favor dos
explorados e oprimidos, um teatro de cunho político,
libertário e transformador.
O Teatro do Oprimido
Pretende transformar o espectador em sujeito atuante,
transformador da ação dramática que lhe é
apresentada, de forma que ele mesmo passe a
protagonista e transformador da ação dramática.
A poética do Teatro do Oprimido está organizada em
diferentes formas/técnicas de ações dramáticas.
Teatro é ação.
Teatro Jornal
Texto fora do contexto
Leitura Simples
Teatro Imagem
Leitura cruzada
Leitura complementar
Teatro Fórum
Leitura com ritmo
Teatro Fotonovela
Ação paralela
Quebra da Repressão
Improvisação
Teatro mito
Histórico
Teatro Julgamento
Reforço
...
Bertolt Brecht
Poeta, romancista, dramaturgo e teórico
renovador do teatro moderno de nacionalidade
alemã.
Teatro Épico e Peças Didáticas
Teatro Épico - utiliza uma série de instrumentais diretamente
ligados à técnica narrativa do espetáculo, onde os mais
significativos são: comunicação direta entre ator e público,
música como comentário da ação, ruptura de tempo-espaço
entre as cenas, exposição do urdimento, das coxias e do
aparato cenotécnico, posicionamento do ator como um crítico
das ações da personagem que interpreta e como um agente da
história.
O conceito de Teatro Épico diz respeito a um teatro
didático que procura um distanciamento entre
personagem e espectador para que este seja capaz de
refletir e apreender a lição social proposta.
Brecht propõe um afastamento entre o ator e a
personagem e entre o espectador e a história narrada para
que, de uma forma mais real e autêntica, possam fazer
juízos de valor sobre o que está a ser representado.
Este efeito de estranheza e de distanciação acaba por
conduzir a uma aproximação entre o ator e o
espectador, na medida em que os dois se distanciam
em relação à história narrada e podem, como pessoas
reais, discutir o que se passa em palco.
"O espectador do teatro dramático diz: - Sim, eu já senti
isso. - Eu sou assim. - O sofrimento deste homem comove-
me, pois é irremediável. É uma coisa natural. - Será sempre
assim. - Isto é que é arte! Tudo ali é evidente. - Choro com
os que choram e rio com os que riem.
O espectador do teatro épico diz: - Isso é que eu
nunca pensaria. - Não é assim que se deve fazer. -
Que coisa extraordinária, quase inacreditável. - Isto
tem de acabar. - O sofrimento deste homem comove-
me, porque seria remediável. - Isto é que é arte! Nada
ali é evidente. - Rio de quem chora e choro com os
que riem."
Algumas peças didáticas
A decisão
A exceção e a regra
Aquele que diz sim, aquele que diz não
Baden-Baden sobre o acordo
O vôo sobre o oceano
Ingrid Dormien Koudela
Escritora, tradutora e professora
universitária brasileira, uma das
figuras centrais no estudo da
didática do teatro e principal
desenvolvedora do sistema de
jogos teatrais e do pensamento
de Viola Spolin, tendo traduzido
toda sua obra ao português.
Seu livro Jogos Teatrais analisa alguns dos fundamentos
dos jogos teatrais indagando-os através dos pressupostos
de construção do conhecimento de Jean Piaget.
Ingrid é também uma das especialistas brasileiras da obra
de Bertolt Brecht, sendo seu principal foco as peças
didáticas do autor alemão.
Livros
Um vôo brechtiano
Brecht na Pós-modernidade
Texto e Jogo
Jogos Teatrais
Brecht: Um jogo de aprendizagem