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ARTIGO ORIGINAL
[1] [2]
LEITE, José Manoel Ferreira , PEREIRA, Adriano dos Santos , MONTEIRO, Mayra Raquel
Sena , JÚNIOR, Ronaldo Newton da Frota , PAULA, Mônica Silva de [5]
[3] [4]
Contents
RESUMO
INTRODUÇÃO
METODOLOGIA
REFERENCIAL TEÓRICO
CONCEITOS DA QUALIDADE
GESTÃO DO PROCESSO
GESTÃO DA QUALIDADE
FERRAMENTAS DA QUALIDADE
ESTRATIFICAÇÃO
FOLHAS DE VERIFICAÇÃO
ANÁLISE DE PARETO
DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO
HISTOGRAMA
DIAGRAMAS DE DISPERSÃO
GRÁFICOS DE CONTROLE
PLANO DE AÇÃO – 5W2H
CICLO PDCA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
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As Sete Ferramentas Da Qualidade Aplicáveis No Processo
Organizacional
RESUMO
INTRODUÇÃO
À empresa cabe tão somente adaptar-se à nova ordem; reduzir custos e estar sempre à
frente no mercado, premissas caraterísticas do gerenciamento da qualidade. E neste
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Este estudo tem por objetivo descrever as 7 (sete) ferramentas básicas de qualidade no
Processo Organizacional, conceituar as 7 (sete) ferramentas aplicáveis, mostrar os conceitos
de qualidade.
METODOLOGIA
De acordo com Vergara (2016), os tipos de pesquisa podem ser definidos por dois critérios
básicos: quanto aos fins e quanto aos meios. Quanto aos fins o presente trabalho caracteriza
se como pesquisa Descritiva que para Vergara (2016), é realizada em áreas de pouco
conhecimento sistematizado, assim sendo não comporta hipóteses na sua fase inicial, porém
no decorrer da pesquisa estas poderão surgir naturalmente. Quanto aos meios é uma
pesquisa bibliográfica, É aquele realizado com base em material publicado em livros, jornais,
revistas, sites na internet, e que sejam disponibilizados ao público em geral constituído
principalmente de um estudo sistematizado com base em livros, redes eletrônicas, material
acessível ao público em geral. VERGARA (2016),
E o presente trabalho teve como fonte de pesquisas, livros e auxilio de artigos científicos se
baseado em estatísticas atualizadas da engenharia da produção.
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REFERENCIAL TEÓRICO
CONCEITOS DA QUALIDADE
Qualidade para Berssaneti e Bouer (2013) é um termo muito abrangente e complexo, não
existindo uma conformidade concreta sobre seu conceito. No entanto conceito de qualidade
está mais abrangente evidente, pois não se limita ao adjetivo de produto ou serviço.
A primeira definição onde destaca a “adequação ao padrão”, que surgiu pós Segunda Guerra
Mundial, pois a própria guerra demandou a necessidade de padronização de medidas para o
compartilhamento de munição entre os países aliados. O segundo conceito nasce depois do
período de escassez, entre as décadas de 1950 e 1960, subsequentes às guerras, Joseph M.
Juran propôs um conceito no qual começou a questionar qual a melhor utilização que o
cliente necessitava para um determinado produto, onde deu-se o nome de “adequação ao
uso” (BERSSANETI E BOUER, 2013).
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GESTÃO DO PROCESSO
“Ferramentas não resolvem problemas nem melhoram situações – quem faz isso
são as pessoas! Ferramentas apoiam e auxiliam pessoa na tomada das decisões
que resolverão problemas ou melhorarão situações”. (CORRÊA, 2013, p 152).
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As ferramentas da qualidade são vistas como meios capazes de levar através de seus dados
à identificação e compreensão da razão dos problemas e gerar soluções para eliminá-los,
buscando a otimização dos processos operacionais da empresa. Pois, para que sejam
tomadas ações pertinentes aos problemas ou potenciais problemas, é necessário que seja
realizada uma análise dos dados e fatos que precederam ou influenciariam este problema.
Segundo Giocondo (2011) essas ferramentas são utilizadas por todos de uma organização e
são úteis no estudo relacionado às etapas para se girar o Plan, Do, Check, Action PDCA. As
ferramentas podem ser usadas para identificar e melhorar a qualidade, sendo encaradas
como meios para atingir os objetivos e metas. Contudo o objetivo das ferramentas é eliminar
ou reduzir fontes de variação controláveis em produtos e serviços.
Em suma, tentar enxergar o funcionamento das empresas do ponto de vista dos processos
torna-se de fundamental importância. Para isso, a gestão por processos surge como um
modelo que possibilita as organizações priorizarem a forma como o trabalho é executado
eliminando toda a atividade que não agrega valor e consequentemente colabora para
diminuir os custos de produção.
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GESTÃO DA QUALIDADE
O sistema de qualidade estabelecido pela norma de padronização ISO 9001 possibilita uma
série de benefícios para a organização por meio da otimização dos processos, e ainda
proporciona visibilidade para o mercado, pois deixa implícita a preocupação com a melhoria
contínua dos produtos e/ou serviços fornecidos (ABNT, 2006). De acordo com a mesma fonte
“[…] qualquer atividade, ou conjunto de atividades, que usa recursos para transformar
insumos (entradas) em produtos (saídas) pode ser considerado como um processo”.
De acordo com Carvalho et al (2012) o conceito de Qualidade Total (Total Quality) surgiu a
partir da concepção de gestão da qualidade e das suas inter-relações, significando:
FERRAMENTAS DA QUALIDADE
Quando se fala em qualidade, cita-se logo William Edward Deming. A ele devemos a
popularização do controle de qualidade no Japão no inicio da década de 50. Ficou conhecida
ao desenvolver o sistema estatístico de controle da qualidade; dava grande importância ao
envolvimento das gerências no processo e defendia a tese de que o controle de qualidade
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deveria ser adotado na empresa inteira, não apenas em função de produção. CORRÊA E
CORRÊA (2012) e CARPINETTI (2012)
Segundo Corrêa e Corrêa (2012) as sete ferramentas clássicas da qualidade têm como
objetivo auxiliar e apoiar a gerência na tomada de decisões para a resolução de problemas
ou apenas para melhorar situações.
As ferramentas da qualidade visam por meio do ataque à causa (processo), extinguir e coibir
o aparecimento de problemas (efeitos) (Giocondo 2011). O resultado indesejável em um
processo pode ser caracterizado como um problema.
ESTRATIFICAÇÃO
O autor ainda explica que a estratificação tem como objetivo identificar como a variação de
cada fator pode afetar o resultado do processo ou problema.
FOLHAS DE VERIFICAÇÃO
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Os dois tipos básicos, mais utilizados, para a folha de verificação são: “verificação para a
distribuição de um item de controle de processo e verificação para classificação de defeitos”.
Para Corrêa e Corrêa (2012, p. 205), a folha de verificação deve ser usada depois de se ter
usado as outras seis ferramentas, pois ela tem como objetivo “[…] garantir que o ganho
obtido pela aplicação das seis anteriores não seja perdido ou esquecido depois que os
problemas, já resolvidos, deixarem de ocupar as atenções da operação”.
Para Lobo (2010), as folhas de verificação possuem algumas vantagens entre elas estão a
facilidade no uso por pessoas diferentes, redução de erros, garantia da coleta de dados
relevantes e por último a uniformização do sistema de registro.
ANÁLISE DE PARETO
Segundo Corrêa e Corrêa (2012, p.197) a análise de Pareto teve início com práticas
realizadas pelo economista italiano Vilfredo Pareto. Em meados do século XVI Pareto
verificou, em seus estudos, “[…] que cerca de 80% da riqueza mundial estava nas mãos de
20% da população, apresentando os dados obtidos numa forma peculiar”. Essa proporção
80/20 ficou muito conhecida, pois ocorre com frequência na análise de situações cotidianas
das operações.
Esta ferramenta tem como objetivo a análise das operações dos processos. O diagrama de
Ishikawa é uma ferramenta simples e eficaz (ferramenta utilizada para geração de ideias de
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O diagrama tem uma estrutura similar a uma espinha de peixe, em que o eixo principal
representa o fluxo de informações e as espinhas, que para ele derivam representam as
contribuições secundarias para a análise. Desta forma, a ferramenta possibilita a visualização
da relação entre o efeito e as devidas causas (CARVALHO, 2012).
HISTOGRAMA
O histograma é uma ferramenta utilizada na estatística, tendo como função “[…] descrever
as frequências com que variam os processos”. Pode ser chamado de “[…] sumário gráfico da
variação de uma massa de dados”. Os histogramas trazem os dados de uma maneira que
estes possam ser facilmente visualizados e entendidos CARVALHO et al (2012, p. 367-368).
Para Corrêa (2012), o histograma é uma representação gráfica de dados obtidos por meio de
observação. Segundo Carpinetti (2012, p. 85), “o histograma é um gráfico de barras no qual
o eixo horizontal, subdividido em vários pequenos intervalos, apresenta os valores assumidos
por uma variável de interesse”. Assim sendo, uma barra vertical é construída para cada
intervalo e este deve ser proporcional ao número de observações.
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DIAGRAMAS DE DISPERSÃO
De modo geral, gráficos de dispersão são usados para relacionar causa e efeito,
como, por exemplo, o relacionamento entre velocidade de corte e rugosidade
superficial em um processo de usinagem, composição de material e dureza,
intensidade de iluminação de um ambiente e erros em inspeção visual etc.
Existem alguns tipos de relacionamentos entre as duas variáveis, entre elas estão à relação
positiva (quando o aumento de uma variável faz com que a outra aumente também) relação
negativa (o aumento de uma variável faz com que a outra diminua) que pode ser visualizada.
Na Figura1 e relação inexistente (o aumento e/ou diminuição de uma variável não tem
relação nenhuma com o comportamento da outra) que pode ser observado na Figura 2
(CARPINETTI, 2012).
Figura 1. Representação Gráfica: Histograma Figura 2. Exemplo de Diagrama de Dispersão com correlação positiva
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E importante verificar a existência de pontos atípicos, chamados outliers, ou seja, pontos que
não condizem com o restante dos dados, podendo ser decorrente de coleta incorreta de
dados, e nesses casos, devendo ser eliminados do conjunto de dados (CARPINETTI, 2012).
GRÁFICOS DE CONTROLE
Os autores Carvalho et al (2012, p. 375), explicam quando um processo está sob controle:
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Os gráficos podem ser os que avaliam a qualidade por atributos (defeituoso ou não
defeituoso) e os que avaliam por variáveis (o gráfico da média, da variância, da amplitude e
do desvio-padrão) (CARVALHO et al, 2012 e COSTA; EPPRECHT; CARPINETTI; 2012).
De acordo com Maiczuk e Andrade Júnior (2013), a ferramenta 5W2H é empregada para
assegurar e informar um conjunto de planos de ação, diagnosticar um problema e planejar
ações, de modo a facilitar o entendimento da definição de métodos, prazos,
responsabilidades, objetivos e recursos.
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CICLO PDCA
O ciclo PDCA foi idealizado por Shewhart, mais foi Deming quem o aplicou efetivamente e o
divulgou. Assim este ciclo também ficou conhecido como Ciclo de Shewhart ou Deming.
Execução – Determinar ação educativa para o que foi planejado, treinando as pessoas
envolvidas no projeto, e dar início à execução do trabalho, ou seja, organizar para atuar.
Verificação – Verificar se os resultados das melhorias e/ou inovações estão sendo alcançados
de modo a agir para promover a transformação.
Atuação – Agir para adequar a implementação das metas planejadas de melhoria e/ou
inovação, de modo a serem institucionalizadas para melhorar.
O PDCA pode ser utilizado na realização de toda e qualquer atividade da organização. Sendo
ideal para todas as organizações utilizar esta ferramenta de gestão no dia-a-dia de suas
atividades.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Tendo em vista o cenário atual das organizações se deparando com o mercado cada vez
mais acirrado em busca de produtos e serviços específicos assim o controla e o planejamento
tem por objetivo as 7 (sete) ferramentas básicas de qualidade no Processo Organizacional, o
conceito das 7 (sete) ferramentas aplicáveis, mostrar os conceitos de qualidade.
A pesquisa apontou que o uso das sete ferramentas da qualidade nos processos
organizacionais auxiliando a correção de falhas e amostra a correção e seu controle com
feedback aos gestores com a utilização dos diagramas de causa e efeito dos gráficos,
mapeando sua melhoria continua e controlando o investimento com apoio do 5W2H e o ciclo
PDCA relacionada à resposta e objetivos do processo organizacional.
Diante de informações obtidas na pesquisa e com base na literatura, foi atingindo o objeto e
a solução da problemática viabilizando que as sete ferramentas da qualidade aplicáveis no
processo organizacional, aplicando as ferramentas para atingirem melhores resultados.
REFERÊNCIAS
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CARPINETTI, L. C. R. Gestão da qualidade: Conceitos e Técnicas. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2012.
CARPINETTI, LUIZ CESAR RIBEIRO. Gestão da Qualidade, Conceitos e Técnicas / 2. Ed. – São
Paulo: Atlas S.A – 2012
CARVALHO, M. M. et al. Gestão da qualidade: teoria e casos. 2 ed. lsevier: ABEPRO, 2012.
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LUCINDA, Marco Antônio. Qualidade: Fundamentos e práticas para cursos de graduação. Rio
de Janeiro: Bradsport, 2010.
MORAES, MÁRCIA VILMA GONÇALVES DE. Sistema de gestão: princípios e ferramentas. São
Paulo: Érica, 2015.
NBR ISO 9000/2000. Sistema de gestão da qualidade – requisitos. Rio de janeiro, ABNT 2001.
PALADINI, EDSON PACHECO. Avaliação estratégia da qualidade. 2. ed. – São Paulo : Atlas,
2011.
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[1]
Graduado em Administração pela Faculdade Estácio Amazonas – Manaus, Administrador.
[2]
Graduado em Administração pela Faculdade Estácio Amazonas – Manaus, Estudante.
[3]
Graduada em Administração pela Faculdade Estácio Amazonas – Manaus, Estudante.
[4]
Graduado em Administração pela Faculdade Estácio Amazonas – Manaus,
Estudante/Empresário.
[5]
Dra. em Ciência de Engenharia de Transporte pela COPPE UFRJ.
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