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2ª Edição
Brasília, DF
Maio - 2009
Promoção e Realização
Diretoria do G-100
Presidência: Welson Souto Oliveira
1º Vice-Presidência: Cesar Helou
Equipe Técnica:
Wilson Massote Primo, Elila Mendes Guimarães,
Vera Penalber, Henrique Godoy, Rafael Guimarães Rodrigues,
Maria José Rodrigues Ferreira, Carolina Pessôa Paccini Vaz
Patrocínio
ABLV
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA
INDÚSTRIA DE LEITE LONGA VIDA
G-100
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
Sumário
Capítulo 1
INTRODUÇÃO
Capítulo 2
LEIS, DECRETOS E DECRETOS-LEIS RELACIONADOS
G-100
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
NORMAS DO
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA
PECUÁRIA E ABASTECIMENTO
Capítulo 3
MÉTODOS ANALÍTICOS OFICIAIS MICROBIOLÓGICOS E FÍSICO-QUÍMICOS
Capítulo 4
Capítulo 5
G-100
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
ROTULAGEM DE ALIMENTOS E BEBIDAS EMBALADOS QUE CONTENHAM GLÚTEN
RESOLUÇÃO - RDC Nº 40, DE 8 DE FEVEREIRO DE 2002 ............................................................167
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
G-100
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
Capítulo 9
QUEIJOS E SIMILARES
RTIQ DE QUEIJO EM PÓ
PORTARIA Nº 355, DE 04 DE SETEMBRO DE 1997 ........................................................................376
Capítulo 10
G-100
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
NORMAS DO
MINISTÉRIO DA SAÚDE
E ANVISA
Capítulo 11
ADITIVOS
ADITIVOS INTENCIONAIS
RESOLUÇÃO CNS/MS Nº. 04, DE 24 DE NOVEMBRO DE 1988 ....................................................473
Capítulo 12
Capítulo 13
G-100
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
INFORMAÇÃO NUTRICIONAL COMPLEMENTAR
PORTARIA Nº 27, DE 13 DE JANEIRO DE 1998 ..............................................................................569
Capítulo 14
Capítulo 15
PERGUNTAS E RESPOSTAS
ISOFLAVONAS....................................................................................................................................653
LUTEÍNA E ZEAXANTINA ..................................................................................................................655
ÁRVORE DECISÓRIA .........................................................................................................................657
Capítulo 16
LEGISLAÇÕES ASSOCIADAS À CTCAF
ANVISA
ÁRVORE DECISÓRIA....................................................................................................................................675
G-100
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COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
CAROTENÓIDES ...............................................................................................................678
FIBRAS ALIMENTARES ....................................................................................................679
BETA GLUCANA .................................................................................................................679
FRUTOOLIGOSSACARÍDEOS...........................................................................................679
INULINA ..............................................................................................................................680
LACTULOSE .......................................................................................................................680
PSILLINUM OU PSYLLIUM ................................................................................................680
QUITOSANA ......................................................................................................................680
FITOESTERÓIS .................................................................................................................681
PROBIÓTICOS ..................................................................................................................681
PROTEÍNA DE SOJA ..........................................................................................................682
NORMAS DO
MINISTÉRIO DA JUSTIÇA
Capítulo 17
ASSUNTOS DIVERSOS
NORMAS DO
MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA
E COMÉRCIO EXTERIOR
E
INMETRO
Capítulo 18
ASSUNTOS DIVERSOS
G-100
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
PREFÁCIO
G-100
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
Capítulo 1
INTRODUÇÃO
Patrocinadores
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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA
INDÚSTRIA DE LEITE LONGA VIDA
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
G-100
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
22 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
INTRODUÇÃO
PRINCIPAIS DÚVIDAS
PRINCIPAIS DÚVIDAS
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PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
6.SOBRE REQUEIJÃO:
Requeijão sem outra denominação precisa ser fatiável?
Por definição (item 4.2 do RTIQ, subitem 4.2.1.1.), requeijões são untáveis ou
fatiáveis;
O requeijão cremoso sem gordura vegetal pode colocar no rótulo a expressão
“tradicional”?
Foram aprovados pelo SIF registros de requeijão cremoso SEM gordura vegetal,
contendo a expressão “tradicional” ou a expressão “original”;
Mesmo colocando no nome do produto a gordura vegetal, é necessário escrever
logo abaixo do nome a frase “Contém Gordura Vegetal”?
A Portaria MAPA nº 359 / 97 não especifica a necessidade de se inserir, logo abaixo
do nome do produto (conforme item 9.4. do RTIQ de requeijão), a expressão “contém
gordura vegetal”, no que é secundada pelo Ofício Circular DIPOA / SDA nº 45, de
G-100
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
24 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
INTRODUÇÃO
PRINCIPAIS DÚVIDAS
7. É necessário escrever conteúdo líquido? A palavra Litro tem que vir em letra
minúscula? O peso líquido deve ser escrito em unidades legais de massa?
O assunto é disciplinado pela Portaria INMETRO nº 157, de 19.8.2002 (GMC nº
22 / 2002). Pode-se escrever “CONT. LIQ”; a palavra “litro” deve ser escrita com L
maiúsculo. O peso líquido sempre deverá ser expresso em unidades de massa.
10. Como e onde colocar a expressão contém ou não contém glúten? Pode
ser colocado após a lista de ingredientes, ser escrita em caixa alta, negrito e
maiúsculo?
A Lei nº 10.674, de 16.5.2003, fixa que a advertência deve estar, nos rótulos e
embalagens de alimentos industrializados, em caracteres com destaque, nítidos e de
fácil leitura. O termo “DESTAQUE” está regulado pela Instrução Normativa nº 22, de
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PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
24.11.2005 (item 2.19). Entretanto, não há legislação que fixe um local específico, na
rotulagem, para sua inserção, podendo ser colocado após a Lista de Ingredientes.
11. Onde colocar as frases da bebida láctea? No painel principal abaixo do nome
e em negrito?
• No PAINEL PRINCIPAL, LOGO ABAIXO DO NOME DO PRODUTO, em
DESTAQUE (ver definição no item 9.8 da I.N. MAPA nº16, de 23.8.2005, ou no
item 2.19 da I.N. nº 22, de 24.11.2005), deve constar “Contém ....% de soro de
leite” (nas bebidas lácteas “brancas”) ou “contém soro de leite” (bebidas lácteas
coloridas).
• Em qualquer outra parte do rótulo, desde que de fácil visualização para o consumidor
devem, ainda, e sempre em destaque, constar as seguintes expressões:
• Para as bebidas lácteas “brancas”: “bebida láctea não é leite” ou “este produto
não é leite”;
• Para as bebidas lácteas “coloridas”: “bebida láctea não é iogurte” ou “este produto
não é iogurte”.
15. Como deve ser colocado o prazo de validade em queijos, a partir de sua
fabricação ou depois de sua maturaão?
O prazo de validade de queijos maturados deve ser fixado a partir do término de sua
maturação, pois somente a partir desse estágio, por definição (Portaria MAPA nº 146
/ 96, RTIQ dos Queijos, item 2.1.), poderá receber tal classificação.
G-100
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
26 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
INTRODUÇÃO
PRINCIPAIS DÚVIDAS
19. A IN 22 fala que o nome do produto deve vir em destaque, mas não menciona
tamanho mínimo ou máximo do destaque. O que é considerado destaque? A IN
22 fala sobre isso?
Sim, a I.N. nº 22, de 24.11.2005, define fixa a proporção do “DESTAQUE”, no seu item
2.19.
21. Pode ser colocado no rótulo que o queijo é rico em cálcio e ajuda na
prevenção da osteoporose? Qualquer alegação de propriedade funcional só
será aceita após o envio da solicitação à ANVISA e OK da mesma por escrito
sobre o assunto?
Qualquer alegação de propriedade funcional somente poderá ser empregada mediante
autorização expressa da CTCAF / ANVISA.
23. Um queijo pode ter no seu rótulo a expressão Premium, caso se prove com
documentos e literatura por que esse produto é superior a outro?
Criam-se, com essas expressões, características de identidade e qualidade (nem
sempre cientificamente evidenciáveis) não previstas nos respectivos RTIQ’s ou
legislação similar de produtos lácteos, pelo que não devem ser usados. Casos
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PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
24. É necessário colocar o prazo de validade após aberto, para produtos que
possam se alterar após abertos?
SIM, conforme estipulam o Ofício Circular DIPOA nº 02 / 2007 e o Ofício circular DILEI
/ CGI / DIPOA n° 06 / 2006, com base na IN MAPA nº 22 / 2005.
26. Se o sal que emprego não é iodado, tenho que mencionar no rótulo?
Não. Essa exigência estava contida na RDC nº 32, de 25.02.2003, que foi revogada
pela RDC nº 130, de 26.5.2003. Deve-se, entretanto, comprovar que o iodo causa
interferências indesejáveis no alimento, caso a ANVISA o exija.
28. Pode ser chamado de queijo análogo um queijo que leva concentrado
protéico, gordura e estabilizantes?
“Queijo análogo” ou “queijo de imitação” são expressões usadas na legislação norte-
americana ou em textos técnicos da FAO / OMS para designar “queijos” elaborados
com proteína e ou gordura de origem vegetal. O DIPOA pode até vir a estudar
nomenclaturas ou denominações de venda para tais produtos, podendo-se, entretanto,
adiantar que, historicamente, adota a linha de conduta do CODEX ALIMENTARIUS
para uso de termos lácteos.
29. Pode ser chamado de bebida láctea o nome a ser dado a um produto que leva
leite, chocolate, açúcar e espessantes, tratado por UHT?
Pela IN MAPA nº 16, de 23.8.2005, somente poderá receber denominação de Bebida
Láctea o produto que contiver soro de leite na sua formulação.
G-100
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
28 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
INTRODUÇÃO
CHECK-LIST – ROTULAGEM GERAL DE ALIMENTOS
29
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
• Conservação
• Marca comercial
• Lote
• Data de fabricação
• Validade
• Expressão de registro
• Instruções de preparo e uso do produto (quando necessário)
12 - A denominação de venda está no painel principal, em caracteres destacados,
uniformes em corpo e cor, sem intercalação de desenhos e outros dizeres? (Item 5
da IN Nº 22/2005).
13 - O tamanho da letra é proporcional à indicação da marca comercial?(Item 5 da IN
Nº 22/2005).
14 - A denominação de venda está de acordo com o RTIQ/RIISPOA/CODEX do
produto?(Item 6.1 da IN Nº 22/2005).
15 - Constam palavras ou frases adicionais esclarecendo forma de apresentação do
produto (fracionado, bolinhas, etc.)? Obs.: a forma de apresentação não deverá fazer
parte do nome do produto.(Item 6.1c da IN Nº 22/2005).
16 - A lista de ingredientes está em ordem decrescente de quantidade, precedida da
expressão “ingredientes:” ou “ingr.:”? (Item 6.2.2 e 6.2.2a da IN Nº 22/2005).
17 - Os aditivos estão declarados após os ingredientes?(Item 6.2.2 e 6.2.2a da IN Nº
22/2005).
18 - Os ingredientes compostos contidos no alimento estão declarados como tal na
lista de ingredientes, acompanhado imediatamente de uma lista entre parênteses de
seus componentes? Obs.: este item não se aplica para os ingredientes compostos
estabelecidos em Regulamento Técnico específico e que representem menos que
25% do produto acabado (exceção aditivos)(Itens 6.2.2b e c IN 22/2005).
19 - O produto que contém água em sua composição traz este componente na lista
de ingredientes? Obs.: O produto que contém salmouras, xaropes, caldas, molhos ou
outros similares pode declarar estes ingredientes como tais na lista de ingredientes.
(Item 6.2.2d da IN Nº 22/2005).
20 - A função principal do aditivo, o nome completo ou número INS está declarado
na lista de ingredientes? Obs.: Os aromas podem ser declarados como aromas/
aromatizantes.(Item 6.2.3 da IN Nº 22/2005 e RDC Nº 259/2002).
21 - O conteúdo líquido está no painel principal do rótulo, expresso em caracteres
contrastantes e visíveis? (Portaria INMETRO Nº 157/2002)
22 - A unidade de medida utilizada, bem como seus símbolos foram representados
corretamente? (Portaria INMETRO Nº 157/2002)
23 - Foram obedecidas as dimensões mínimas dos caracteres alfa numéricos das
indicações quantitativas do conteúdo líquido? (Portaria INMETRO Nº 157/2002)
24 - As expressões que precedem a indicação quantitativa foram obedecidas, caso
utilizadas?(Portaria INMETRO Nº 157/2002)
25 - Para identificar a origem, utiliza-se uma das seguintes expressões: “fabricado em
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30 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
INTRODUÇÃO
CHECK-LIST – ROTULAGEM GERAL DE ALIMENTOS
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PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
Portaria MS 27/98).
40 - No caso de INC comparativa, a comparação atende uma diferença relativa
mínima de 25% e uma diferença absoluta mínima no valor energético ou conteúdo de
nutrientes, igual aos valores dos atributos “fonte” ou “baixo”?(Item 3.5.3 da Portaria
MS 27/98).
41 - O rótulo apresenta a INC de acordo com os critérios fixados no item 5 da Portaria
SVS/MS 27/98?(Item 5 da Portaria MS 27/98).
42 - Os termos utilizados para conteúdo absoluto e comparativo atendem a Tabela de
Termos da Portaria SVS/MS 27/98?(Item 4 da Portaria MS 27/98).
43 - Caso utilize o termo “diet”, está sendo utilizado apenas para os alimentos para
dietas com restrição de nutrientes, alimentos para controle de peso ou alimentos para
dietas com ingestão controlada de açúcares?(Item 8.1.2 da Portaria MS 29/98).
44 - Consta a frase de advertência em destaque e negrito: “Diabéticos: contém
(especificar o mono- e ou dissacarídeo)”, para os alimentos para dietas com restrição
de nutrientes (exceto alimentos para dietas com restrição de sódio) e os alimentos
para dietas com ingestão controlada de nutrientes (alimentos para dietas para nutrição
enteral) contiverem mono e ou dissacarídeos?(Item 8.2.4 da Portaria MS 29/98).
45 - Consta a frase de advertência em destaque e negrito: “Contém fenilalanina”, para
os alimentos com adição de aspartame?(Item 8.2.5 da Portaria MS 29/98)
46 - Consta a frase de advertência em destaque e negrito: “Este produto pode ter efeito
laxativo”, para os alimentos cuja previsão razoável de consumo resulte na ingestão
diária superior a 20g de manitol, 50g de sorbitol, 90g de polidextrose ou de outros
polióis que possam ter efeito laxativo?(Item 8.2.6 da Portaria MS 29/98)
47 - No caso de alimento com modificações no conteúdo de nutrientes, consta a frase
de advertência em destaque e negrito: “Consumir preferencialmente sob orientação
de nutricionista ou médico”?(Item 8.2.7 da Portaria MS 29/98)
48 - No caso de apresentar alegações de propriedades funcionais ou de saúde, a
empresa apresentou parecer conclusivo da ANVISA?(Oficio Circular DILEI 6/2006)
49 - Os aditivos utilizados estão de acordo com o estabelecido na
legislação?(Diversas)
G-100
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
32 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
INTRODUÇÃO
ELABORAÇÃO DE ATOS NORMATIVOS NO MAPA
resolve:
Art. 1° No âmbito do Ministério da Agricultura e do Abastecimento, os atos normativos
s ordinatórios, autoridades que os expedem e finalidades segundo seu objeto, são os
seguintes:
I - INSTRUÇÃO NORMATIVA INTERMINISTERIAL - INI, ato expedido pelo Ministro
de Estado da Agricultura e do Abastecimento, em conjunto com titular de outra Pasta,
para disciplinar matéria de relacionamento comum, estabelecendo as respectivas
competências e áreas de atuação;
II - INSTRUÇÃO NORMATIVA CONJUNTA - INC, ato expedido pelo Secretário
Executivo e Secretários Setoriais, em conjunto com autoridade congênere de outra
Pasta, para disciplinar as ações de interesse recíproco, no nível de suas atribuições
regimentais e delegadas;
III - INSTRUÇÃO NORMATIVA - IN, ato expedido pelo Ministro de Estado da Agricultura
e do Abastecimento, pelo Secretário-Executivo, pelos Secretários setoriais, Delegados
Federais de Agricultura e Diretores de Unidades Orgânicas, de ação externa e
obrigando a terceiros, para disciplinar a aplicação de leis, decretos e regulamentos ou
para estabelecer diretrizes, e dispor sobre matéria de sua competência específica;
IV - RESOLUÇÃO, ato expedido pelos Diretores de Departamentos, quando
expressamente autorizados por norma de hierarquia superior, nos termos e limites
nela fixados;
V - PORTARIA INTERMINISTERIAL, ato expedido pelo Ministro de Estado da
Agricultura e do Abastecimento, em conjunto com titular de outra Pasta, para
constituição de grupos de trabalhos, colegiados ou congêneres e designação de
seus membros, estabelecendo as respectivas competências e áreas de atuação, e
para disciplinar outras matérias de relacionamento comum e de interesse interno das
respectivas pastas;
VI - PORTARIA, ato expedido pelo Ministro de Estado da Agricultura e do Abastecimento,
pelo Secretário-Executivo, Secretários setoriais, Consultor Jurídico, Subsecretários,
Diretores e Chefes de Unidades Orgânicas, Coordenadores-Gerais e Delegados
Federais de Agricultura, em virtude de competência regimental ou delegada, de
aplicação interna, para estabelecer instruções e procedimentos de caráter geral,
necessários à execução de leis, decretos e regulamentos, ou complementares a
instruções normativas, para a aplicação de regras consolidadoras da uniformidade
operacional, detalhando procedimentos e situações peculiares de cada unidade
administrativa ou sistêmica para:
a) designação de servidores para cargos e funções; e
b) determinação de abertura de sindicância ou processo administrativo disciplinar;
VII - NORMA INTERNA - NI, ato expedido pelo Secretário Executivo, Secretários
setoriais, Consultor Jurídico, Subsecretários e Diretores de Unidades Orgânicas,
Coordenadores-Gerais e Delegados Federais de Agricultura, para aplicação de regras
consolidadoras da uniformidade operacional, detalhando procedimentos e situações
peculiares de cada unidade orgânica;
VIII - DESPACHO MINISTERIAL DECISÓRIO - DMD, ato expedido pelo Ministro
de Estado da Agricultura e do Abastecimento, proferindo decisão terminativa sobre
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PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
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INTRODUÇÃO
ELABORAÇÃO DE ATOS NORMATIVOS NO MAPA
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PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
CONSULTA PÚBLICA
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36 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
INTRODUÇÃO
CONSTITUIÇÃO FEDERAL – 1988
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PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
ROTULAGEM “ON-LINE”
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INTRODUÇÃO
ROTULAGEM “ON-LINE”
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ROTULAGEM “ON-LINE”
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INTRODUÇÃO
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 27, DE 27 DE AGOSTO DE 2008
ANEXO I
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PARA HABILITAÇÃO DE
ESTABELECIMENTOS FABRICANTES DE PRODUTOS DE ORIGEM
ANIMAL INTERESSADOS EM DESTINAR SEUS PRODUTOS AO COMÉRCIO
INTERNACIONAL E PARA AS AUDITORIAS E SUPERVISÕES PARA A
VERIFICAÇÃO DO CUMPRIMENTO DE REQUISITOS SANITÁRIOS ESPECÍFICOS
DOS PAÍSES OU BLOCOS DE PAÍSES IMPORTADORES CAPÍTULO I DAS
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º Para efeito desta Instrução Normativa, considera-se:
I - habilitação para exportação: concessão de autorização para emissão de certificação
sanitária internacional para produtos de origem animal, com embasamento na legislação
nacional e nos requisitos sanitários específicos do país ou países importadores;
II -suspensão de certificação: suspensão da emissão de certificação sanitária
internacional;
III - lista geral de estabelecimentos exportadores: lista de estabelecimentos que
atendem integralmente a legislação nacional e que estão habilitados a exportar
produtos de origem animal a países terceiros;
IV -listas específicas de estabelecimentos exportadores: listas de estabelecimentos
que atendem integralmente a legislação nacional e que estão habilitados a exportar
produtos de origem animal para países ou blocos de países que apresentam requisitos
sanitários específicos.
CAPÍTULO II DA HABILITAÇÃO DE ESTABELECIMENTOSPARA EXPORTAÇÃO
Art. 2º O interesse de um estabelecimento na habilitação para a exportação de
produtos de origem animal será manifestado ao DIPOA por meio de solicitação
acompanhada, quando for o caso, de termo de compromisso de atendimento das
exigências estabelecidas pela autoridade sanitária dos países ou blocos de países
importadores, de forma suplementar à legislação nacional, firmado pelo responsável
pelo estabelecimento.
Parágrafo único. Toda solicitação será acompanhada da relação de produtos que
pretende exportar.
Art. 3º A habilitação poderá ser requerida para inclusão na lista geral de estabelecimentos
exportadores ou em lista específica de estabelecimentos exportadores.
Parágrafo único. O estabelecimento deverá estar previamente incluído na lista
geral de exportadores ao manifestar interesse para inclusão na lista específica de
exportadores.
Art. 4º O Serviço de Inspeção Federal - SIF receberá a solicitação do responsável pelo
estabelecimento e a remeterá para o Serviço de Inspeção de Produtos Agropecuários
- SIPAG, acompanhada de parecer técnico conclusivo que incluirá:
I - avaliação do atendimento aos requisitos sanitários previstos na legislação nacional
vigente;
II - avaliação da implementação dos programas de autocontrole;
III - avaliação do atendimento aos requisitos sanitários específicos dos países ou
blocos de países importadores, quando for o caso.
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PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
Art. 13. O DIPOA programará a execução das atividades de auditoria para verificar
o cumprimento de requisitos sanitários específicos dos países ou blocos de países
importadores.
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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
44 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
INTRODUÇÃO
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 27, DE 27 DE AGOSTO DE 2008
Art. 14. O relatório final de auditoria deverá ser encaminhado ao DIPOA e ao SIPAG,
apresentando os relatórios:
I - das atividades do SIPAG; e
II - individuais dos estabelecimentos amostrados.
Art. 15. O SIPAG deverá gerar plano de ação para correção das não conformidades
descritas no relatório final de auditoria, e o enviará ao DIPOA para análise técnica.
Art. 16. Os relatórios individuais dos estabelecimentos amostrados serão encaminhados
ao SIF, ao estabelecimento auditado, ao SIPAG e ao DIPOA. Estes estabelecimentos
apresentarão plano de ação para a correção das não conformidades descritas, e
enviarão ao SIPAG para análise técnica.
Parágrafo único. O DIPOA verificará o cumprimento e a efetividade das ações
corretivas aplicadas pelos estabelecimentos amostrados, por ocasião da auditoria
subseqüente.
CAPÍTULO IV DA SUPERVISÃO PARA A VERIFICAÇÃO DO CUMPRIMENTO
DE REQUISITOS SANITÁRIOS DOS PAÍSES OU BLOCOS DE PAÍSES
IMPORTADORES
Art. 17. A supervisão tem por objetivo a avaliação do gerenciamento das atividades
fiscais desenvolvidas pelo SIF relacionadas aos estabelecimentos habilitados para a
exportação.
Art. 18 A supervisão avaliará:
I - o atendimento à legislação nacional vigente;
II -a implementação dos programas de autocontrole pelos estabelecimentos;
III - os procedimentos de inspeção e as atividades de verificação oficial dos elementos
de inspeção junto aos estabelecimentos; IV - o cumprimento de requisitos sanitários
específicos dos países ou blocos de países importadores pelos estabelecimentos,
quando for o caso.
Art. 19. A freqüência das supervisões será definida pelo DIPOA, considerando os
indicadores de desempenho dos estabelecimentos habilitados à exportação. Parágrafo
único. Todos os estabelecimentos habilitados à exportação serão supervisionados,
pelo menos uma vez, no decorrer do ano.
Art. 20. O SIPAG das Unidades da Federação onde existam estabelecimentos
habilitados a exportar produtos de origem animal encaminhará ao DIPOA a
programação anual das supervisões.
Art. 21. Os FFAs designados para realizar as supervisões enviarão os relatórios de
supervisão ao SIF, ao estabelecimento supervisionado e ao SIPAG das Unidades da
Federação onde existam estabelecimentos habilitados a exportar produtos de origem
animal.
Art. 22. O estabelecimento supervisionado apresentará plano de ação para a correção
das não conformidades descritas no relatório de supervisão, e enviará ao SIPAG
das Unidades da Federação onde existam estabelecimentos habilitados a exportar
produtos de origem animal, para análise técnica.
Parágrafo único. O SIPAG verificará o cumprimento e a efetividade das ações corretivas
aplicadas pelo estabelecimento, por ocasião da supervisão subseqüente.
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PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
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INTRODUÇÃO
OFÍCIO CIRCULAR Nº 02/2009, DE 24 DE ABRIL DE 2009
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OFÍCIO CIRCULAR Nº 02/2009, DE 24 DE ABRIL DE 2009
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50 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
INTRODUÇÃO
OFÍCIO CIRCULAR Nº 02/2009, DE 24 DE ABRIL DE 2009
51
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
G-100
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
52 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
INTRODUÇÃO
OFÍCIO CIRCULAR Nº 02/2009, DE 24 DE ABRIL DE 2009
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PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
G-100
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
54 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
INTRODUÇÃO
OFÍCIO CIRCULAR Nº 02/2009, DE 24 DE ABRIL DE 2009
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PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
G-100
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56 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
INTRODUÇÃO
OFÍCIO CIRCULAR Nº 02/2009, DE 24 DE ABRIL DE 2009
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PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
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58 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
INTRODUÇÃO
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PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
G-100
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60 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
INTRODUÇÃO
OFÍCIO CIRCULAR Nº 02/2009, DE 24 DE ABRIL DE 2009
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PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
G-100
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62 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
INTRODUÇÃO
OFÍCIO CIRCULAR Nº 02/2009, DE 24 DE ABRIL DE 2009
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PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
64 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
Capítulo 2
LEIS, DECRETOS E
DECRETOS-LEIS RELACIONADOS
Patrocinadores
ABLV
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA
INDÚSTRIA DE LEITE LONGA VIDA
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2ª EDIÇÃO
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LEIS, DECRETOS E DECRETOS-LEIS RELACIONADOS
LEI Nº 1.283 DE 18 DE DEZEMBRO DE 1950
Art. 4º São competentes para realizar a fiscalização de que trata esta Lei: (Redação
dada pela Lei nº 7.889, de 1989)
a) o Ministério da Agricultura, nos estabelecimentos mencionados nas alíneas a, b, c,
d, e, e f, do art. 3º, que façam comércio interestadual ou internacional; (Redação dada
pela Lei nº 7.889, de 1989)
67
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
G-100
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
68 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
LEIS, DECRETOS E DECRETOS-LEIS RELACIONADOS
LEI Nº 1.283 DE 18 DE DEZEMBRO DE 1950
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PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
em contrário.
Rio de Janeiro, 18 de dezembro de 1950; 129º da Independência e 62º da
República.
EURICO G.DUTRA
A.de Novaes FilhoPedro Calmon
COMERCIALIZAÇÃO DE DERIVADOS DE LEITE COM ADIÇÃO DE SORO
DE LEITE, SOB A DENOMINAÇÃO “LEITE MODIFICADO”, NO DISTRITO
FEDERAL.
COMENTÁRIO: Essa lei estadual, publicada em 2004, quando ainda não existia
o RTIQ de leite em pó modificado (IN nº 27, de 12.6.2007), provavelmente teve
finalidade mais política do que qualquer outra, uma vez que o Distrito Federal
não produz leite em pó modificado e sua produção de “soro de queijo”, se
existir, é desprezível. A própria IN nº 27 / 2007 não pressupõe que o leite em pó
modificado necessariamente deva apresentar soro lácteo em sua formulação.
Para ver a Lei na íntegra, consultar no sitio eletrônico do Ministério da Agricultura
- MAPA
www.agricultura.gov.br
G-100
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
70 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
LEIS, DECRETOS E DECRETOS-LEIS RELACIONADOS
LEI Nº 9.832, DE 14 DE SETEMBRO DE 1999
COMENTÁRIO: A citação dessa lei neste Manual tem somente o objetivo de alertar
produtores de leite e industriais acerca dos cuidados ao adquirir / receber leite
em vasilhame metálico inadequado. Essa legislação tende a tornar-se obsoleta
com o advento da granelização e com a modernização e profissionalização da
produção de leite.
Para ver a Lei na íntegra, consultar no sitio eletrônico do Ministério da Agricultura
- MAPA
www.agricultura.gov.br
COMENTÁRIO: Muito utilizada pela ANVISA, essa legislação trata das infrações
à legislação sanitária federal e suas punições. Mais recente do que o RIISPOA
em 25 anos, define e classifica as infrações em leves, graves e gravíssimas,
descreve com detalhes as punições cabíveis, define circunstâncias atenuantes
e circunstâncias agravantes, fixas as condições para análises laboratoriais
de contraprova, etc. Em suma, também é outro instrumento extremamente
importante para os profissionais que que se ocupam da defesa contra sanções
aplicadas pela Administração.
71
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
G-100
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72 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
LEIS, DECRETOS E DECRETOS-LEIS RELACIONADOS
LEI Nº 9.677, DE 2 DE JULHO DE 1998
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PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
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74 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
LEIS, DECRETOS E DECRETOS-LEIS RELACIONADOS
LEI Nº 10.674, DE 16 DE MAIO DE 2003
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G-100
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76 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
LEIS, DECRETOS E DECRETOS-LEIS RELACIONADOS
LEI Nº 11.265, DE 03 DE JANEIRO DE 2006
crianças de primeira infância, bem como outros alimentos ou bebidas à base de leite
ou não, quando comercializados ou de outra forma apresentados como apropriados
para a alimentação de lactentes e crianças de primeira infância;
V – fórmula de nutrientes apresentada ou indicada para recém-nascido de alto risco;
VI – mamadeiras, bicos e chupetas.
Art. 3o Para os efeitos desta Lei, adotam-se as seguintes definições:
I – alimentos substitutos do leite materno ou humano: qualquer alimento comercializado
ou de alguma forma apresentado como um substituto parcial ou total do leite materno
ou humano;
II – alimento de transição para lactentes e crianças de primeira infância ou alimento
complementar: qualquer alimento industrializado para uso direto ou empregado em
preparado caseiro, utilizado como complemento do leite materno ou de fórmulas
infantis, introduzido na alimentação de lactentes e crianças de primeira infância com
o objetivo de promover uma adaptação progressiva aos alimentos comuns e propiciar
uma alimentação balanceada e adequada às suas necessidades, respeitando-se sua
maturidade fisiológica e seu desenvolvimento neuropsicomotor;
III – alimento à base de cereais para lactentes e crianças de primeira infância: qualquer
alimento à base de cereais próprio para a alimentação de lactentes após o 6o (sexto)
mês e de crianças de primeira infância, respeitando-se sua maturidade fisiológica e
seu desenvolvimento neuropsicomotor;
IV – amostra: 1 (uma) unidade de um produto fornecida gratuitamente, por 1 (uma)
única vez;
V – apresentação especial: qualquer forma de apresentação do produto relacionada
à promoção comercial que tenha por finalidade induzir a aquisição ou venda, tais
como embalagens promocionais, embalagens de fantasia ou conjuntos que agreguem
outros produtos não abrangidos por esta Lei;
VI – bico: objeto apresentado ou indicado para o processo de sucção nutritiva da
criança com a finalidade de administrar ou veicular alimentos ou líquidos;
VII – criança: indivíduo até 12 (doze) anos de idade incompletos;
VIII – criança de primeira infância ou criança pequena: criança de 12 (doze) meses a
3 (três) anos de idade;
IX – chupeta: bico artificial destinado à sucção sem a finalidade de administrar
alimentos, medicamentos ou líquidos;
X – destaque: mensagem gráfica ou sonora que visa a ressaltar determinada
advertência, frase ou texto;
XI – doação: fornecimento gratuito de um produto em quantidade superior à
caracterizada como amostra;
XII – distribuidor: pessoa física, pessoa jurídica ou qualquer outra entidade no
setor público ou privado envolvida, direta ou indiretamente, na comercialização ou
importação, por atacado ou no varejo, de um produto contemplado nesta Lei;
XIII – kit: é o conjunto de produtos de marcas, formas ou tamanhos diferentes em uma
mesma embalagem;
XIV – exposição especial: qualquer forma de expor um produto de modo a destacá-
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PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
G-100
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78 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
LEIS, DECRETOS E DECRETOS-LEIS RELACIONADOS
LEI Nº 11.265, DE 03 DE JANEIRO DE 2006
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80 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
LEIS, DECRETOS E DECRETOS-LEIS RELACIONADOS
LEI Nº 11.265, DE 03 DE JANEIRO DE 2006
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PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
marca ou logomarca desde que essa não utilize imagem de lactente, criança pequena
ou outras figuras humanizadas ou induzam ao uso do produto para essas faixas
etárias;
II – utilizar denominações ou frases com o intuito de sugerir forte semelhança do
produto com o leite materno, conforme disposto em regulamento;
III – utilizar frases ou expressões que induzam dúvida quanto à capacidade das mães
de amamentarem seus filhos;
IV – utilizar expressões ou denominações que identifiquem o produto como mais
adequado à alimentação infantil, conforme disposto em regulamento;
V – utilizar informações que possam induzir o uso dos produtos em virtude de falso
conceito de vantagem ou segurança;
VI – promover os produtos da empresa fabricante ou de outros estabelecimentos que
se destinem a lactentes.
§ 1o Os rótulos desses produtos exibirão no painel principal, de forma legível e de fácil
visualização, conforme disposto em regulamento, o seguinte destaque:
I - leite desnatado e semidesnatado, com ou sem adição de nutrientes essenciais:
AVISO IMPORTANTE: Este produto não deve ser usado para alimentar crianças, a
não ser por indicação expressa de médico ou nutricionista. O aleitamento materno
evita infecções e alergias e é recomendado até os 2 (dois) anos de idade ou mais;
(Redação dada pela Lei nº 11.474, de 2007)
II - leite integral e similares de origem vegetal ou mistos, enriquecidos ou não: AVISO
IMPORTANTE: Este produto não deve ser usado para alimentar crianças menores
de 1 (um) ano de idade, a não ser por indicação expressa de médico ou nutricionista.
O aleitamento materno evita infecções e alergias e deve ser mantido até a criança
completar 2 (dois) anos de idade ou mais; (Redação dada pela Lei nº 11.474, de
2007)
III - leite modificado de origem animal ou vegetal: AVISO IMPORTANTE: Este produto
não deve ser usado para alimentar crianças menores de 1 (um) ano de idade. O
aleitamento materno evita infecções e alergias e é recomendado até os 2 (dois) anos
de idade ou mais. (Redação dada pela Lei nº 11.474, de 2007)
§ 2o É vedada a indicação, por qualquer meio, de leites condensados e aromatizados
para a alimentação de lactentes e de crianças de primeira infância.
Art. 14º. As embalagens ou rótulos de alimentos de transição e alimentos à base
de cereais indicados para lactentes e crianças de primeira infância e de alimentos
ou bebidas à base de leite ou não, quando comercializados ou apresentados como
apropriados para a alimentação de lactentes e crianças de primeira infância, não
poderão: (Vide Lei nº 11.460, de 2007)
I – utilizar ilustrações, fotos ou imagens de lactentes ou crianças de primeira infância;
II – utilizar frases ou expressões que induzam dúvida quanto à capacidade das mães
de amamentarem seus filhos;
G-100
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
82 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
LEIS, DECRETOS E DECRETOS-LEIS RELACIONADOS
LEI Nº 11.265, DE 03 DE JANEIRO DE 2006
IV – utilizar informações que possam induzir o uso dos produtos baseado em falso
conceito de vantagem ou segurança;
V – promover as fórmulas infantis, leites, produtos com base em leite e os cereais que
possam ser administrados por mamadeira.
§ 1o Constará do painel frontal dos rótulos desses produtos a idade a partir da qual
eles poderão ser utilizados.
§ 2o Os rótulos desses produtos exibirão no painel principal, de forma legível e de fácil
visualização, conforme disposto em regulamento, o seguinte destaque: “O Ministério
da Saúde adverte: Este produto não deve ser usado para crianças menores de 6
(seis) meses de idade, a não ser por indicação expressa de médico ou nutricionista. O
aleitamento materno evita infecções e alergias e é recomendado até os 2 (dois) anos
de idade ou mais”.
Art. 15º. Relativamente às embalagens ou rótulos de fórmula de nutrientes para
recém-nascido de alto risco, é vedado: (Vide Lei nº 11.460, de 2007)
I – utilizar fotos, desenhos ou outras representações gráficas que não sejam aquelas
necessárias para ilustrar métodos de preparação ou uso do produto, exceto o uso de
marca ou logomarca desde que essa não utilize imagem de lactente, criança pequena
ou outras figuras humanizadas;
II – utilizar denominações ou frases sugestivas de que o leite materno necessite de
complementos, suplementos ou de enriquecimento;
III – utilizar frases ou expressões que induzam dúvida quanto à capacidade das mães
de amamentarem seus filhos;
IV – utilizar expressões ou denominações que identifiquem o produto como mais
adequado à alimentação infantil, conforme disposto em regulamento;
V – utilizar informações que possam induzir o uso dos produtos em virtude de falso
conceito de vantagem ou segurança;
VI – promover os produtos da empresa fabricante ou de outros estabelecimentos.
§ 1o O painel frontal dos rótulos desses produtos exibirá o seguinte destaque:
“Este produto somente deve ser usado para suplementar a alimentação do recém-
nascido de alto risco mediante prescrição médica e para uso exclusivo em unidades
hospitalares”.
§ 2o Os rótulos desses produtos exibirão no painel principal, de forma legível e de fácil
visualização, conforme disposto em regulamento, o seguinte destaque: “O Ministério
da Saúde adverte: O leite materno possui os nutrientes essenciais para o crescimento
e desenvolvimento da criança nos primeiros anos de vida”.
§ 3o Os rótulos desses produtos exibirão um destaque para advertir sobre os riscos do
preparo inadequado e instruções para a sua correta preparação, inclusive medidas de
higiene a serem observadas e a dosagem para a diluição, quando for o caso.
§ 4o O produto referido no caput deste artigo é de uso hospitalar exclusivo, vedada
sua comercialização fora do âmbito dos serviços de saúde.
Art. 16º. Com referência às embalagens ou rótulos de mamadeiras, bicos e chupetas,
é vedado:
I – utilizar fotos, imagens de crianças ou ilustrações humanizadas;
83
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
II – utilizar frases ou expressões que induzam dúvida quanto à capacidade das mães
de amamentarem seus filhos;
III – utilizar frases, expressões ou ilustrações que possam sugerir semelhança desses
produtos com a mama ou o mamilo;
IV – utilizar expressões ou denominações que identifiquem o produto como apropriado
para o uso infantil, conforme disposto em regulamento;
V – utilizar informações que possam induzir o uso dos produtos baseado em falso
conceito de vantagem ou segurança;
VI – promover o produto da empresa fabricante ou de outros estabelecimentos.
§ 1o Os rótulos desses produtos deverão exibir no painel principal, conforme disposto
em regulamento, o seguinte destaque: “O Ministério da Saúde adverte: A criança que
mama no peito não necessita de mamadeira, bico ou chupeta. O uso de mamadeira,
bico ou chupeta prejudica o aleitamento materno”.
§ 2o É obrigatório o uso de embalagens e rótulos em mamadeiras, bicos ou
chupetas.
Art. 17º. Os rótulos de amostras dos produtos abrangidos por esta Lei exibirão, no
painel frontal: “Amostra grátis para avaliação profissional. Proibida a distribuição a
mães, gestantes e familiares”.
CAPÍTULO IV
Da Educação e Informação ao Público
Art. 18º. Os órgãos públicos da área de saúde, educação e pesquisa e as entidades
associativas de médicos-pediatras e nutricionistas participarão do processo de
divulgação das informações sobre a alimentação dos lactentes e de crianças de
primeira infância, estendendo-se essa responsabilidade ao âmbito de formação e
capacitação de recursos humanos.
Art. 19º. Todo material educativo e técnico-científico, qualquer que seja a sua forma,
que trate de alimentação de lactentes e de crianças de primeira infância atenderá aos
dispositivos desta Lei e incluirá informações explícitas sobre os seguintes itens:
I – os benefícios e a superioridade da amamentação;
II – a orientação sobre a alimentação adequada da gestante e da nutriz, com ênfase
no preparo para o início e a manutenção do aleitamento materno até 2 (dois) anos de
idade ou mais;
III – os efeitos negativos do uso de mamadeira, bico ou chupeta sobre o aleitamento
natural, particularmente no que se refere às dificuldades para o retorno à amamentação
e aos inconvenientes inerentes ao preparo dos alimentos e à higienização desses
produtos;
IV – as implicações econômicas da opção pelos alimentos usados em substituição ao
leite materno ou humano, ademais dos prejuízos causados à saúde do lactente pelo
uso desnecessário ou inadequado de alimentos artificiais;
V – a relevância do desenvolvimento de hábitos educativos e culturais reforçadores da
utilização dos alimentos constitutivos da dieta familiar.
§ 1o Os materiais educativos e técnico-científicos não conterão imagens ou textos,
incluídos os de profissionais e autoridades de saúde, que recomendem ou possam
G-100
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
84 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
LEIS, DECRETOS E DECRETOS-LEIS RELACIONADOS
LEI Nº 11.265, DE 03 DE JANEIRO DE 2006
85
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
Parágrafo único. Com vistas no cumprimento dos objetivos desta Lei, aplicam-se,
no que couber, as disposições da Lei no 8.078, de 11 de setembro de 1990, e suas
alterações, do Decreto-Lei no 986, de 21 de outubro de 1969, da Lei no 8.069, de 13
de julho de 1990, e dos demais regulamentos editados pelos órgãos competentes do
poder público.
Art. 29. Esta Lei será regulamentada pelo Poder Executivo.
Art. 30. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 3 de janeiro de 2006; 185o da Independência e 118o da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Luiz Paulo Teles Ferreira Barreto
Luiz Carlos Guedes Pinto
Saraiva Felipe
Ivan João Guimarães Ramalho
Este texto não substitui o publicado no D.O.U. de 4.1.2006
G-100
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
86 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
LEIS, DECRETOS E DECRETOS-LEIS RELACIONADOS
LEI Nº 11.474, DE 15 DE MAIO DE 2007
87
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
G-100
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
88 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
LEIS, DECRETOS E DECRETOS-LEIS RELACIONADOS
DECRETO-LEI Nº 986, DE 21 DE OUTUBRO DE 1969
89
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
G-100
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
90 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
NORMAS DO MINISTÉRIO DA
AGRICULTURA, PECUÁRIA E
ABASTECIMENTO
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
92 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
Capítulo 3
Patrocinadores
ABLV
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA
INDÚSTRIA DE LEITE LONGA VIDA
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MÉTODOS ANALÍTICOS OFICIAIS MICROBIOLÓGICOS E FÍSICO-QUÍMICOS
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 62, DE 26 DE AGOSTO DE 2003
95
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
G-100
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
96 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
MÉTODOS ANALÍTICOS OFICIAIS MICROBIOLÓGICOS E FÍSICO-QUÍMICOS
RESOLUÇÃO RDC Nº 12, DE 2 DE JANEIRO DE 2001
97
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
COMENTÁRIO:
Com este documento, aprovam-se métodos analíticos tecnologicamente
avançados e “alternativos” (presumivelmente, aos métodos descritos na IN nº
68, de 2006) para a determinação da acidez titulável e para os teores de glucose,
lactose e sacarose em leite e produtos lácteos. Para os outros itens de qualidade
descritos no documento, como teores de uréia, lactulose e citrato, os métodos
analíticos baseados em diferencial de pH aliado a reações enzimáticas, de que
trata a presente Instrução Normativa, passam a ser os únicos oficialmente
disponibilizados pela MAPA para análise de produtos lácteos.
O princípio dos métodos analíticos ora aprovados vem sendo usado na
Europa (particularmente na Itália e na Alemanha) por mais de uma década, já
tendo gerado método de referência ISO (ISO STANDARD) para a determinação
do teor de uréia em leite (NOTA: para lactose em leite, método ISO de referência
em adiantados estudos – final de 2008).
Para leite fluido não há preparação da amostra, a não ser incubação
prévia para lactulose e para fosfatase alcalina (para esse último item, método
analítico alternativo infelizmente não aprovado no documento em apreciação,
ou não oficialmente testado, para fins de aprovação; acusa pelo menos 3%
de contaminação do leite termicamente processado por leite cru. Adaptado, o
método poderia ser aplicado para derivados lácteos incorretamente produzidos
G-100
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
98 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
MÉTODOS ANALÍTICOS OFICIAIS MICROBIOLÓGICOS E FÍSICO-QUÍMICOS
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 11, DE 30 DE ABRIL DE 2009
99
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
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100 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
Capítulo 4
Patrocinadores
ABLV
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA
INDÚSTRIA DE LEITE LONGA VIDA
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102 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
NORMAS TÉCNICAS GERAIS PARA CONSTRUÇÃO E OPERAÇÃO DE INDÚSTRIAS DE LATICÍNIOS
PORTARIA Nº 4 DE 03 DE JANEIRO DE 1978
RESOLVE:
103
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
PRODUTO DESTINO
Aproveitamento condicional Condenação
1. Leite “in natura”
Leite em pó industrial
Doce de leite
Leite em pó industrial
1.3. Acidez fora do padrão Desnate (creme para manteiga
comum, e o leite desnatado,
(Acima de 20ºd)
para leite em pó industrial,
caseína industrial).
Sabão
1.4. Aguagem Caseína industrial
Alimentação animal
Leite em pó industrial
Desnate (creme para manteiga
1.5. Leite fisiológicamente anormal comum, e o leite desnatado,
para leite em pó industrial,
caseína industrial).
Sabão
1.6. Leite colostral Caseína industrial
Alimentação animal
Sabão
1.7. Leite coagulado
Alimentação animal
Sabão
1.8. Conservador e/ou inibidor
Caseína industrial
Sabão
1.9. Neutralizante da acidez
Caseína industrial
Sabão
1.10. Reconstituinte da densidade Caseína industrial
Alimentação animal
G-100
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
104 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
NORMAS TÉCNICAS GERAIS PARA CONSTRUÇÃO E OPERAÇÃO DE INDÚSTRIAS DE LATICÍNIOS
PORTARIA 5 DE 07 DE MARÇO DE 1983
PRODUTO DESTINO
Aproveitamento condicional Condenação
Leite em pó industrial
Desnate (creme para manteiga
1.12. Leite fervido cozido comum, e o leite desnatado,
para leite em pó industrial,
caseína industrial).
Leite em pó industrial
Leite em pó industrial
2.1. Acidez fora do padrão Desnate (creme para manteiga
comum, e o leite desnatado,
(Acima de 20º d)
para leite em pó industrial,
caseína industrial).
Sabão
2.3. Leite coagulado
Alimentaçao animal
Sabão
2.4.Conservador e/ou inibidor
Alimentaçao animal
Sabão
2.5. Neutralizante da acidez Caseína industrial
Alimentaçao animal
Sabão
2.6. Reconstituinte da densidade Caseína industrial
Alimentaçao animal
2.7. "Pasteurizado" Qualque produto lacteo com
(Remetido como leite exceção do leite de consumo
"Pré-beneficiado"). humano direto
105
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
PRODUTO DESTINO
Aproveitamento condicional Condenação
Leite em pó industrial
3.2. Aguagem Desnate (creme para manteiga
(Quando ficar comprovado não ter comum, e o leite desnatado,
havido dolo ou má fé) para leite em pó industrial,
caseína industrial).
Sabão
3.3. Leite coagulado
Alimentação animal
Sabão
3.4. Conservador e/ou inibidor
Caseína industrial
Sabão
3.5. Neutralizante da acidez
Caseína industrial
Sabão
3.6. Reconstituinte da densidade Caseína industrial
Alimentação animal
Leite em pó industrial
Desnate (creme para manteiga
3.7. Leite “retorno” comum, e o leite desnatado,
para leite em pó industrial,
caseína industrial).
Qualque produto lácteo com
3.8. Embalagens danificadas
exceção do leite de consumo
durante o ensacamento
humano direto
3.9. Problemas de rotulagem (leite
reconstituído embalado como leite Qualque produto lácteo com
tipo “c”; ou este embalado como exceção do leite de consumo
tipo “b” e do tipo “b” embalado humano direto
como tipo “a”)
G-100
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
106 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
NORMAS TÉCNICAS GERAIS PARA CONSTRUÇÃO E OPERAÇÃO DE INDÚSTRIAS DE LATICÍNIOS
PORTARIA 5 DE 07 DE MARÇO DE 1983
DESTINO
PRODUTO APROVEITAMENTO
CONDENAÇÃO
CONDICIONAL
4. Creme de indústria
Fabricação de manteiga
4.3. Acidez acima do padrão (desclassificação para o tipo
inferior)
107
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
DESTINO
PRODUTO APROVEITAMENTO
CONDENAÇÃO
CONDICIONAL
Sabâo (quando a embalagem
Manteiga comum (quando a
estiver íntegra e/ou na análise
embalagem estiver íntegra e
5.3. Creme de “retorno” o produto apresentar-se sem
após análises o creme for julgado
condições de aproveitamento
em boas condições).
condicional).
5.4. Putrefação Sabâo
5.5 Rança Sabâo
5.6. Microorganismos patogênicos Sabâo
6. Creme esterelizado Aproveitamento condicional Condenação
Sabão (quando a embalagem não
Manteiga comum (quando a
estiver íntegra e/ou na análise
embalagem estiver íntegra e
6.1. Impurezas o produto apresentar-se sem
após as análises o creme for
condições de aproveitamento
julgado em boas condições).
condicional).
6.2. Corpos estranhos ou causas
de repugnância (insetos, roedores,
outros animais, fezes, urina,
Sabão
objetos, produtos químicos e outros
que venham a alterar os caracteres
organolépticos).
Sabão (quando a embalagem não
estiver íntegra e/ou na análise
6.3. Creme de “retorno” o produto apresentar-se sem
condições de aproveitamento
condicional).
6.4. Putrefação Sabão
6.5. Ranço Sabão
6.6. Microorganismos patogênicos Sabão
7. Manteiga Condenação
7.1. Impurezas (quando
Sabão
incorporadas)
7.2. Corpos estranhos ou causas
de repugnância (insetos, roedores,
outros animais, fezes, urina,
Sabão
objetos, produtos químicos e outros
que venham a alterar os caracteres
organolépticos).
7.3. Acidez fora do prazo
7.4. Umidade acima do padrão
7.5. Ranço Sabão
Sabão (quando fracionada ou
7.6. Mofo
npo comércio).
7.7. Caractéres organolépticos
Sabãõ
estranhos
7.8. Conservadores ou inibidores Sabão
G-100
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
108 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
NORMAS TÉCNICAS GERAIS PARA CONSTRUÇÃO E OPERAÇÃO DE INDÚSTRIAS DE LATICÍNIOS
PORTARIA 5 DE 07 DE MARÇO DE 1983
DESTINO
PRODUTO APROVEITAMENTO
CONDENAÇÃO
CONDICIONAL
7.9. Misturada à gorduras
Sabão
estranhas
7.10. Sal acima do padrâo
7.11. Manteiga de “retorno”
7.12. Coli e outros
microorganismos
DESTINO
PRODUTO APROVEITAMENTO
CONDENAÇÃO
CONDICIONAL
8. Queijos Aproveitamento condicional Condenação
8.1. Impurezas (sujidades)
8.1.1. Superficiais Liberação após limpeza
8.1.2. Incorporadas na massa Queijo fundido
8.1.3. Disseminadas na massa Alimentação animal
8.2. Corpos estranhos ou causas
Alimentação animal
de repugnancia
8.3. Mofo (fungos)
8.3.1 Superficial Liberação após limpeza
8.3.2. Interno Queijo fundido
8.4. Defeito de crosta Fatiagem, ralação, fusão
8.5. Fendido (rachado) Ralação, fusão
8.6. Defeito de forma Ralação, fusão
8.7. Estufamento Alimentação animal
8.8. Caracteres organolépticos
Alimentação animal
anormais
8.9. Aditivos e/ou ingredientes não
Alimentação animal
permitidos
8.10. Parasitos Alimentação animal
8.11. Microorganismos patogênicos Sabão
8.12. Substâncias estranhas Alimentação animal
109
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
DESTINO
PRODUTO APROVEITAMENTO
CONDENAÇÃO
CONDICIONAL
8.13. Composição química fora do
Fusão
padrão
8.14. Maturação inadequada Fusão
8.15. Prazo de comercialização
Fusão
ultrapassado (validade).
8.15.1. Dentro do padrão Liberação após reinspeção
8.15.2. Fora do padrão Fusão
9. Leite esterilizado (os mesmos
critérios adotados para leite Aproveitamento condicional Condenação
beneficiado acrescido de :)
Alimentação animal
Estufamento das embalagens
Caseína industrial
10.7. Embalagem defeituosa Qualquer produto (exceto re- Alimentação animal (quando
(dentro dos padrões) embalagem) fora dos padrões)
G-100
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110 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
NORMAS TÉCNICAS GERAIS PARA CONSTRUÇÃO E OPERAÇÃO DE INDÚSTRIAS DE LATICÍNIOS
PORTARIA 5 DE 07 DE MARÇO DE 1983
DESTINO
PRODUTO APROVEITAMENTO
CONDENAÇÃO
CONDICIONAL
11.3. Inviabilidade da flora
Alimentação animal
específica
11.4. Acidez fora do padrão Alimentação animal
11.5. Substâncias estranhas à
Alimentação animal
composição do produto
11.6. Estufamento das embalagens Alimentação animal
11.7. Produto de “retorno” Alimentação animal
11.8. Conservadores e ingredientes
Alimentação animal
não permitidos
11.9. Defeitos de embalagem Alimentação animal
11.10.Putrefação Incineração
11.11. Caractéres organolépticos Alimentação animal
12. Sobremesas lácteas: leite
gelificado e outras (os mesmos
critérios estabelecidos para
leites fermentados excetuando
a presença de flora específica, e
acidez fora do padrão)
13. Leites parcialmente
desidratados (condensado – Aproveitamento condicional Condenação
evaporado -doce de leite)
13.1. Impurezas Alimentação animal
13.2. Propriedades organolépticas
Alimentação animal
anormais
13.3. Ranço Alimentação animal
13.4. Estufamento de embalagem Alimentação animal
Aproveitamento em produts de
13.5. Arenosidade
confeitaria e fabricação de balas
13.6. Corpos estranhos Alimentação animal
13.7. Embalagens defeituosas
expondo à contaminação e Alimentação animal
deterioração
13.8. Aditivos e ingredientes não
Alimentação animal
aprovaods
13.9. Adidez fora do padrão Alimentação animal
13.10. Môfo Alimentação animal
14. Leites aromatizados (os
mesmos critérios estabelecidos
para leite beneficiado, exceto para
acidez, observando os ingredientes
adicionados)
15. Leites modificados (os mesmos
critérios adotados para leite em pó)
111
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
DESTINO
PRODUTO APROVEITAMENTO
CONDENAÇÃO
CONDICIONAL
16. Farinhas (os mesmos
critérios adotados para leite em
pó, observando os ingredientes
adicionados)
O destino a ser dado aos produtos correspondentes aos ITENS 4 a 16, estarão também
na dependência direta das instalações, equipamentos industriais e do resultado das
análises regulamentares.
Quanto a destinação para ALIMENTAÇÃO ANIMAL e FABRICO DE SABÃO, há
de se observar a necessidade de existirem recipientes próprios para a sua guarda
e transporte, além de produto indicado para a sua desnaturação. Os produtos só
poderão ser destinados a ALIMENTAÇÃO ANIMAL, desde que atendidas exigências
da LEGISLAÇÃO que rege a matéria.
Quando o estabelecimento sob SIF não apresentar meios capazes de atender ás
especificações exigidas pelo SERVIÇO DE INSPEÇAO FEDERAL, ou deixar
de apresentar a solução adequada ao caso, o PRODUTO será sumariamente
INUTILIZADO.
A critério da INSPEÇAO FEDERAL, o PRODUTO destinado ao APROVEITAMENTO
CONDICIONAL ou CONDENAÇAO. poderá ser transferido para outra indústria
registrada no SIF e sob regime de INSPEÇAO PERMANETE, desde que o transporte
seja realizado em veículo e recipientes próprios, devidamente lacrados, acompanhados
do respectivo CERTIFICADO SANITARIO, obedecidas a LEGISLAÇAO e NORMAS
vigentes.
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NORMAS TÉCNICAS GERAIS PARA CONSTRUÇÃO E OPERAÇÃO DE INDÚSTRIAS DE LATICÍNIOS
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2. DEFINIÇÕES:
Para os efeitos deste Regulamento, se define:
2.1. Estabelecimento de Alimentos Elaborados / Industrializados:é o espaço delimitado
que compreende o local e a área que o circunda, onde se efetiva um conjunto de
operações e processos que tem como finalidade a obtenção de um alimento elaborado,
assim como o armazenamento e transporte de alimentos e/ou matéria prima.
2.2. Manipulação de Alimentos: são as operações que se efetuam sobre a matéria prima
até o produto terminado, em qualquer etapa do seu processamento, armazenamento
e transporte.
2.3. Elaboração de Alimentos: é o conjunto de todas as operações e processos
praticados para a obtenção de um alimento terminado.
2.4. Fracionamento de Alimentos: são as operações pelas quais se fraciona um
alimento sem modificar sua composição original.
2.5. Armazenamento: é o conjunto de tarefas e requisitos para a correta conservação
113
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
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115
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NORMAS TÉCNICAS GERAIS PARA CONSTRUÇÃO E OPERAÇÃO DE INDÚSTRIAS DE LATICÍNIOS
PORTARIA Nº 368, DE 4 DE SETEMBRO 1997
alimentos, que possam entrar em contato com estes, devem ser de materiais que
não transmitam substâncias tóxicas, odores nem sabores, e sejam não absorventes
e resistentes à corrosão e capazes de resistir a repetidas operações de limpeza e
desinfecção. As superfícies deverão ser lisas e estar isentas de imperfeições (fendas,
amassaduras etc) que possam comprometer a higiene dos alimentos ou sejam fontes
de contaminação. Deve ser evitado o uso de madeira e outros materiais que não se
possa limpar e desinfetar adequadamente, a menos que não tenha certeza de seu
emprego não será uma fonte de contaminação. Deverá ser evitado o uso de diferentes
materiais com a finalidade de eviatar corrosão por contato.
4.1.4.2. Desenho Construção
4.1.4.2.1. Todos os equipamentos e utensílios deverão estar desenhados e
construídos de modo que assegurem a higiene e permita uma fácil e completa limpeza
e desinfecção e, quando possível, deverão ser visíveis, para facilitar a inspeção. Os
equipamentos fixos deverão ser instalados de modo que permitam fácil acesso e
uma limpeza profunda, além do que deverão ser usados, exclusivamente, para as
finalidades sugeridas pelo formato que apresentam.
4.1.4.2.2. Os recipientes para matérias não comestíveis e resíduos deverão estar
construídos de metal ou qualquer outro material não absorvente e resistente, que
facilite a limpeza e eliminação do conteúdo, e suas estruturas e vedações terão de
garantir que não ocorram perdas nem emanações. Os equipamentos e utensílios
empregados para matérias não comestíveis ou resíduos deverão ser marcados com a
indicação do seu uso e não poderão ser usados para produtos comestíveis.
Todos os locais refrigerados deverão estar providos de um termômetro de máxima e
mínima ou de dispositivos de registro da temperatura, para assegurar a uniformidade
da temperatura na conservação das matérias primas dos produtos e durante os
processos industriais.
Sobre as Boas Práticas de Fabricação em Estabelecimentos Elaboradores /
Industrializadores
119
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
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121
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123
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
água potável.
7.3.2. Desde que autorizado pelo órgão competente, poderá utilizar-se água não
potável para a produção de vapor e outros fins análogos, não relacionados com os
alimentos.
7.3.3. A água recirculada pode ser novamente utilizada desde que tratada e mantida
em condições tais que seu uso não apresente risco para a saúde. O processo de
tratamento deverá manter-se sob constante vigilância. Excepcionalmente, água
recirculada que não recebeu novo tratamento poderá ser utilizada naquelas condições
em que seu emprego não represente risco à saúde nem contamine a matéria prima
ou produto acabado.
Para a água recirculada deverá haver um sistema separado de distribuição que possa
ser facilmente identificado.
Os tratamentos de água recirculadas e sua utilização em qualquer processo de
elaboração de alimentos, deverão ser aprovados pelo órgão competente.
As situações particulares indicadas nos itens 7.3.2. e 7.3.3. deverão estar em
concordância com o disposto 4.1.3.12.4. do presente Regulamento.
7.4. Elaboração
7.4.1. A elaboração deverá ser realizada por pessoal capacitado e supervisionada por
pessoal tecnicamente competente.
7.4.2. Todas as operações do processo de produção, incluída a embalagem, deverão
realizar-se sem demoras inúteis e em condições que excluam toda a possibilidade
de contaminação, deterioração ou proliferação de microorganismos patogênicos e
causadores de putrefação.
7.4.3. Os recipientes deverão ser tratados com o devido cuidado, para evitar toda
possibilidade de contaminação do produto elaborado.
7.4.4. Os métodos de conservação e os controles necessários deverão ser tais
que protejam contra a contaminação ameaça de risco à saúde pública e contra a
deterioração dentro dos limites da prática comercial corretas.
7.5. Embalagem
7.5.1. Todo o material empregado na embalagem deverá ser armazenado em locais
destinados à finalidade, e em condições de sanidade e limpeza. O material deve
ser apropriado para o produto que vai ser embalado para as condições previstas de
armazenamento, não devendo transmitir ao produto substâncias indesejáveis que
ultrapassem os limites aceitáveis pelo órgão competente. O material de embalagem
deverá ser satisfatório e conferir proteção apropriada contra a contaminação.
7.5.2. As embalagens ou recipientes não deverão ter sido utilizados para nenhum fim
que possa causar a contaminação do produto.
Sempre que seja possível, as embalagens ou recipientes deverão ser inspecionados
imediatamente antes do uso, com o objetivo de que se assegure o seu bom estado e,
se necessário, limpos e/ou desinfetados; quando lavados, deverão ser bem enxutos
antes do envase . Na área de embalagem ou envase só deverão, permanecer as
embalagens ou recipientes necessários.
7.5..3. O envase deverá realizar-se de modo que se evite a contaminação do
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produto.
7.6. Direção e Supervisão: O tipo de controle e da supervisão necessários dependerá
do volume e característica da atividade, e dos tipos de alimentos. Os diretores deverão
ter conhecimentos suficientes sobre os princípios e práticas de higiene dos alimentos,
para que possam julgar os possíveis riscos e assegurar uma vigilância e supervisão
eficazes.
7.7. Documentação e Registro: Em função do risco inerente ao alimento, deverão ser
mantidos registros apropriados da elaboração, produção e distribuição, conservando-
os por um período superior ao da duração mínima do alimento.
9. CONTROLE DE ALIMENTOS:
125
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
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NORMAS TÉCNICAS GERAIS PARA CONSTRUÇÃO E OPERAÇÃO DE INDÚSTRIAS DE LATICÍNIOS
INSTRUÇÃO NORMATIVA 49, DE 14 DE SETEMBRO DE 2006
ANEXO I
127
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NORMAS TÉCNICAS GERAIS PARA CONSTRUÇÃO E OPERAÇÃO DE INDÚSTRIAS DE LATICÍNIOS
INSTRUÇÃO NORMATIVA 49, DE 14 DE SETEMBRO DE 2006
Neutralizante;
26 - Óleos Vegetais, Gorduras Vegetais e Creme Vegetal;
27 - Produtos de Cereais, Amidos, Farinhas, Féculas, Farelos e Dextrinas em geral;
28 - Produtos Protéicos de Origem Vegetal;
29 - Produtos de Vegetais, Produtos de Frutas e Cogumelos Comestíveis;
30 - Produtos, comerciais ou não, de uso no diagnóstico ou avaliação rápidos da
Carga de microorganismo, da presença ou níveis de resíduo de substâncias ou
drogas empregadas na teraupêutica veterinária e a presença ou níveis de resíduo
de substâncias ou drogas empregadas nas operações de limpezas e sanitização de
equipamentos;
31 - Produtos de ação tóxica utilizados em programas de controle de pragas
(Inseticidas, Raticidas e Cupinicidas);
32 - Premix de vitaminas e ou sais minerais;
33 - produtos de soja em geral (farinhas, concentrados protéicos); 34 - Produtos de
origem animal;
35 - Óleo Lubrificante, usados para Higiene, Limpeza;
36 - Óleos e gorduras vegetais, como substituto de gordura animal ou como fonte de
veículo de ácidos graxos poliinsaturados;
37 - Sal (Cloreto de sódio), Sal Hipossódico / Sucedâneos do Sal; 38 - Sabão;
39 - Tintas em geral, para carimbos de aplicação na superfície de produtos de origem
animal; e
40 - Farinhas de origem vegetal em geral.
129
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NORMAS TÉCNICAS GERAIS PARA CONSTRUÇÃO E OPERAÇÃO DE INDÚSTRIAS DE LATICÍNIOS
INSTRUÇÃO NORMATIVA 49, DE 14 DE SETEMBRO DE 2006
131
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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
132 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
NORMAS TÉCNICAS GERAIS PARA CONSTRUÇÃO E OPERAÇÃO DE INDÚSTRIAS DE LATICÍNIOS
OFÍCIO CIRCULAR CGI/DIPOA Nº 001/2009, DE 09 DE MARÇO DE 2009
133
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
134 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
NORMAS TÉCNICAS GERAIS PARA CONSTRUÇÃO E OPERAÇÃO DE INDÚSTRIAS DE LATICÍNIOS
CONTROLE DE PRAGAS - RESOLUÇÃO-RDC Nº 18, DE 29 DE FEVEREIRO DE 2000
135
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
136 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
NORMAS TÉCNICAS GERAIS PARA CONSTRUÇÃO E OPERAÇÃO DE INDÚSTRIAS DE LATICÍNIOS
RESOLUÇÃO RDC Nº 17, DE 30 DE ABRIL DE 1999
ANEXO
137
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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
138 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
NORMAS TÉCNICAS GERAIS PARA CONSTRUÇÃO E OPERAÇÃO DE INDÚSTRIAS DE LATICÍNIOS
RESOLUÇÃO RDC Nº 17, DE 30 DE ABRIL DE 1999
de uso:
• composição química com caracterização molecular, quando for o caso, e ou
formulação do produto;
• ensaios bioquímicos;
• ensaios nutricionais e ou fisiológicos e ou toxicológicos em animais de
experimentação;
• estudos epidemiológicos;
• ensaios clínicos;
• evidências abrangentes da literatura científica, organismos internacionais de
saúde e legislação internacionalmente reconhecida sobre as características do
alimento ou ingrediente;
• comprovação de uso tradicional observado na população, sem associação de
danos à saúde humana.
4.3. Informações documentadas sobre aprovação de uso do alimento ou ingrediente
em outros países, blocos econômicos, Codex Alimentarius e outros organismos
internacionalmente reconhecidos.
5. DISPOSIÇÕES GERAIS.
Embora já se conheçam metodologias de avaliação de risco para comprovar a
segurança de alimentos e ingredientes, podem ocorrer situações não previstas. Desta
forma, a avaliação de risco deve ser gerenciada, caso a caso, por uma Comissão
de Assessoramento Técnicocientífica em Alimentos Funcionais e Novos Alimentos
instituída por portaria específica, com base em conhecimentos científicos atuais,
levando-se em conta a natureza do material sob exame.
139
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
140 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
Capítulo 5
Patrocinadores
ABLV
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA
INDÚSTRIA DE LEITE LONGA VIDA
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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
142 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
NORMAS TÉCNICAS GERAIS PARA EMBALAGEM E ROTULAGEM DE PRODUTOS LÁCTEOS EM GERAL
INSTRUÇÃO NORMATIVA 22 DE 24 DE NOVEMBRO DE 2005
ANEXO
REGULAMENTO TÉCNICO PARA ROTULAGEM DE PRODUTO DE ORIGEM
ANIMAL EMBALADO
1. ÂMBITO DE APLICAÇÃO
O presente Regulamento Técnico deve ser aplicado à rotulagem de todo produto de
origem animal que seja destinado ao comércio interestadual e internacional, qualquer
que seja sua origem, embalado na ausência do cliente e pronto para oferta ao
consumidor.
Naqueles casos em que as características particulares de um produto de origem
animal requerem uma regulamentação específica, a mesma se aplicará de maneira
complementar ao disposto no presente Regulamento Técnico.
2. DESCRIÇÃO
2.1. DEFINIÇÃO
Para efeito de aplicação deste Regulamento Técnico, entende-se por:
2.1. Rótulo ou Rotulagem: é toda inscrição, legenda, imagem ou toda matéria descritiva
ou gráfica, escrita, impressa, estampada, gravada, gravada em relevo ou litografada
ou colada sobre a embalagem do produto de origem animal.
2.2. Embalagem: é o recipiente, o pacote ou a embalagem destinada a garantir a
143
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
144 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
NORMAS TÉCNICAS GERAIS PARA EMBALAGEM E ROTULAGEM DE PRODUTOS LÁCTEOS EM GERAL
INSTRUÇÃO NORMATIVA 22 DE 24 DE NOVEMBRO DE 2005
145
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
demonstradas;
c) destaque a presença ou ausência de componentes que sejam intrínsecos ou
próprios de produtos de origem animal de igual natureza, exceto nos casos previstos
em regulamentos técnicos específicos;
d) ressalte, em certos tipos de produtos de origem animal processado, a presença
de componentes que sejam adicionadas como ingredientes em todos os produtos de
origem animal com tecnologia de fabricação semelhante;
e) ressalte qualidades que possam induzir a engano com relação a reais ou supostas
propriedades terapêuticas que alguns componentes ou ingredientes tenham ou possam
ter quando consumidos em quantidades diferentes daquelas que se encontram no
produto de origem animal ou quando consumidos sob forma farmacêutica;
f) indique que o produto de origem animal possui propriedades medicinais ou
terapêuticas;
g) aconselhe seu consumo como estimulante, para melhorar a saúde, para prevenir
doenças ou com ação curativa.
3.2. As denominações geográficas de um país, de uma região ou de uma população,
reconhecidas como lugares onde são fabricados produtos de origem animal com
determinadas características, não podem ser usadas na rotulagem ou na propaganda
de produtos de origem animal fabricados em outros lugares, quando possam induzir o
consumidor a erro, equívoco ou engano.
3.3. Quando os produtos de origem animal são fabricados segundo tecnologias
características de diferentes lugares geográficos, para obter produtos de origem
animal com propriedades sensoriais semelhantes ou parecidas com aquelas que são
típicas de certas zonas reconhecidas, na denominação do produto de origem animal
deve figurar a expressão “tipo”, com letras de igual tamanho, realce e visibilidade
que as correspondentes à denominação aprovada no regulamento vigente no país de
consumo.
3.4. A rotulagem dos produtos de origem animal deve ser feita exclusivamente nos
estabelecimentos processadores, habilitados pela autoridade competente do país de
origem, para elaboração ou fracionamento. Quando a rotulagem não estiver redigida no
idioma do país de destino, deve ser colocada uma etiqueta complementar, contendo a
informação obrigatória no idioma correspondente com caracteres de tamanho, realce
e visibilidade adequados. Esta etiqueta poderá ser colocada tanto na origem como no
destino. No último caso, a aplicação deve ser efetuada antes da comercialização.
4. IDIOMA
4.1. A informação obrigatória deve estar escrita, sendo que em uma das faces da
embalagem deve haver o mesmo rótulo exatamente reproduzido em todos os seus
detalhes no idioma oficial do país de consumo, com caracteres de tamanho, realce e
visibilidade adequados, sem prejuízo da existência de textos em outros idiomas.
4.2. Quando a rotulagem for em mais de um idioma, nenhuma informação obrigatória
de significação equivalente pode figurar em caracteres de tamanho, realce ou
visibilidade diferente.
5. INFORMAÇÃO OBRIGATÓRIA
Caso o presente Regulamento Técnico ou um regulamento técnico específico não
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7. ROTULAGEM FACULTATIVA
7.1. Da rotulagem pode constar qualquer informação ou representação gráfica, assim
como matéria escrita, impressa ou gravada, sempre que não estejam em contradição
com os requisitos obrigatórios do presente regulamento, incluídos os referentes à
declaração de propriedades e as informações enganosas, estabelecidos no item 3 -
Princípios Gerais.
7.2. Denominação de Qualidade
7.2.1. Somente podem ser utilizadas denominações de qualidade quando tenham
sido estabelecidas as especificações correspondentes para um determinado produto
de origem animal, por meio de um Regulamento Técnico específico.
7.2.2. Essas denominações deverão ser facilmente compreensíveis e nãodeverão de
forma alguma levar o consumidor a equívocos ou enganos, devendocumprir com a
totalidade dos parâmetros que identifica a qualidade do produto de origem animal.
7.3. Informação Nutricional Pode ser utilizada a informação nutricional sempre que
não entre em contradição com o disposto no item 3 - Princípios Gerais.
8. APRESENTAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DA INFORMAÇÃO OBRIGATÓRIA
8.1. Deve constar do painel principal a denominação de venda do produto de origem
animal, sua qualidade, pureza ou mistura, quando regulamentada, a quantidade
nominal do conteúdo do produto, em sua forma mais relevante em conjunto com o
desenho, se houver, e em contraste de cores que assegure sua correta visibilidade.
8.2. O tamanho das letras e números da rotulagem obrigatória, exceto a indicação
da denominação (nome) de venda do produto de origem animal e dos conteúdos
líquidos, não será inferior a 1mm.
9. CASOS PARTICULARES
As unidades pequenas, cuja superfície do painel principal para rotulagem, depois de
embaladas, for inferior a 10 cm2, poderão ficar isentas dos requisitos estabelecidos
no item 5 – Informação Obrigatória, com exceção da declaração de, no mínimo,
denominação de venda e marca do produto.
Nos casos estabelecidos no item 9.1, a embalagem que contiver as unidades pequenas
deverá apresentar a totalidade da informação obrigatória exigida.
Quando no processo tecnológico do produto de origem animal for adicionado gordura
vegetal, deve ser indicado no painel principal do rótulo logo abaixo do nome do produto,
em caracteres uniformes em corpo e cor sem intercalação de dizeres ou desenhos,
letras em caixa alta e em negrito, a expressão: CONTÉM GORDURA VEGETAL.
A rotulagem de produtos de origem animal não destinados à alimentação humana
devem conter, além do carimbo da Inspeção Federal competente, a declaração “não
comestível” obrigatória também nas embalagens, a fogo ou por gravação e, em
qualquer dos casos, em caracteres bem destacados.
A rotulagem destinada à embalagem de produtos de origem animal próprio à
alimentação dos animais conterão, além do carimbo da Inspeção Federal próprio, a
declaração “alimento para animais.”
A rotulagem destinada a embalagens de produtos de origem animal transgênicos e
orgânicos devem atender ao Regulamento Técnico Específico.
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RESOLUÇÃO Nº 2, DE 22 DE MAIO DE 2000
e de Produtos lácteos, por se considerar que, em muitos casos, tal pratica substituiu
ou protelou indefinidamente o Registro de Rotulagem Ademais a legislação atual é
suficientemente ampla, clara e disponibilizada por diversos meios de comunicação
á sociedade em geral, podendo ser facilmente consultada pelos interessados em:
elaborar rotulagem para leite e produtos lácteos.
Art. 4° Ate que seja completa e definitivamente implantado o Sistema de Informação
Nosográfica - SIN / DIPOA, a empresa remetera ao Serviço de Inspeção de Produto
Animal (SIPA) ou ao SELEI / DOI / DIPOA, quando se tratar de produtos / matérias
- primas descritos no item 2.1 e seus sub - itens ou nos itens 12 e 13 da presente
Resolução, respectivamente, dois (02) exemplares do “Registro de Memoriais
Descritivos de Processos de Fabricação, de Composição e de Rotulagem de Produtos
de Origem Animal” (“Formulário Simplificado”, modelos constantes dos Anexos da
presente Resolução, bem como a ser disponibilizado no Sistema de Informação
Nosográfica - SIN / DIPOA), acompanhados de envelope já selado e sobrescrito com
os dados de identificação do destinatário e seu endereço completo, para a devolução
dos originais do parecer técnico do SIPA ou do SELEI / DOI / DIPOA à interessada.
Uma vez implantado SIN / DIPOA e treinados os servidores de todos os SIPA’s na
sua utilização, não mais serão aceitos os formulários convencionais, dado que todo o
processo de analise de memoriais / rotulagem será realizado “on line”.
Art. 5° As duas (02) vias do Formulário Simplificado poderão ser remetidas da empresa
ao SIPA ou ao SELEI / DOI/DIPOA através de disquete ou CD, enquanto não vigorar
o SIN / DIPOA, sempre que o SIPA se dispuser a aceitar esse processo, em função
da sua disponibilidade de equipamentos, devendo ficar previamente esclarecido o
programa de gravação e a linguagem a ser usada para sua leitura
Art. 6° 0 parecer técnico será emitido em 02 (duas) vias originais, observado o disposto
no item 4, urna das quais ficará arquivada no SIPA ou no SELEI / DOI / DIPOA,
junto com uma das vias do o formulário simplificado analisado, enquanto a outra será
remetida juntamente com um dos originais do referido Formulário, com todas as suas
paginas devidamente rubricadas pelo analista, diretamente empresa interessada, via
Correios.
Art. 7º A empresa fará, para o SIF Regional ou Local, a expedição sistemática
e compulsória de uma cópia xerográfica de todos os pareceres do SIF relativos a
rotulagem submetida à apreciação do SIPA ou do DIPOA, nos termos da presente
Resolução, sempre que a interessada os receber de volta, após analise.
Art. 8º A partir da presente data, qualquer solicitação de cancelamento de rotulagem a
ser feita pela empresa interessada devera obedecer a seguinte metodologia:
1. Oficio em papel timbrado da empresa, contendo nome e assinatura do seu Diretor e
do seu Responsável Técnico a ser encaminhado ao SIPA ou ao SELEI / DOI / DIPOA,
conforme o caso, onde serão discriminados os produtos e a numeração seqüencial
dos rótulos a serem cancelados;
2. No mesmo Oficio, a empresa deverá firmar Termo de Compromisso onde colocará à
disposição do SIF eventuais estoques remanescentes da rotulagem a ser cancelada,
para sua inutilização ou destruição;
3. Declaração de que não possui estoques remanescentes da rotulagem a ser
cancelada, se for o caso;
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1- CONSIDERAÇÕES GERAIS
1.1 INFORMAÇÕES OBRIGATÓRIAS BÁSICAS DE UM RÓTULO
Painel Principal: (dizeres obrigatórios)
Denominação do produto em caracteres uniformes em corpo e cor
·Marca
Conteúdo Líquido
·Origem ou Procedência
Nos demais painéis (ou no painel principal, quando somente houver este), deverão
constar, também obrigatoriamente (exceto “Data de Fabricação”, que deverá ser
apenas recomendada - ver item 2.3 deste documento):
·Lista de Ingredientes: em ordem decrescente de quantidade, sendo os aditivos
citados com função e nome e/ou número de INS, ou ambos.
·Validade:
Dia e Mês: para produtos com duração mínima não superior a 3 (três) meses;
Mês e Ano: para produtos com duração mínima superior a 3 (três) meses;
·Lote (recomenda-se identificar com a data de fabricação. Ver item 2.3)
·Razão Social da empresa
·Localização (endereço do estabelecimento industrial)
·Classificação do estabelecimento industrial
·CNPJ
·Modo de conservação do produto
·Registro no Ministério da Agricultura SIF/DIPOA sob n0 ----/ ----;
·Carimbo do SIF
·Declaração nutricional: quando presente, deverá atender especificações da Portaria
041/98 SVS/MS.
·Modo de Preparo (quando for o caso).
1.2- Ficam dispensadas de autorização e registro as testeiras ou embalagens
secundárias e terciárias de leite e produtos lácteos, ficando revogados os itens 2.2 e
2.3 do Ofício-Circular nº 013/SIPA, de 28/7/80, cabendo às interessadas tão somente
os demais itens do Ofício-Circular mencionado, sob a supervisão do SIF junto ao
estabelecimento.
1.3- Inscrever no rótulo a expressão “Proibida a Venda Fracionada”, quando a
quantidade a ser acondicionada for igual ou superior a 5Kg.
1.4- DECLARAÇÃO DE COMPOSIÇÃO CENTESIMAL
Sempre que se declarar a composição centesimal na rotulagem de um produto, tanto
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- Ao variar apenas o peso líquido, deverá ser mantido o mesmo número seqüencial
de um rótulo.
- Número de registro: 4 dígitos;
OBSERVAÇÃO: O número do SIF deverá ser indicado exclusivamente com os dígitos
fornecidos pela DPA/DIPOA ( Exemplos: 1; 87; 322; 4441).
1.8 - DENOMINAÇÃO DO PRODUTO
· A denominação do produto deverá apresentar-se em caracteres uniformes em
corpo e cor, sem intercalação de dizeres ou desenhos (Art.796-RIISPOA, item1).
1.9- CONDIÇÕES DE CONSERVAÇÃO
As condições de conservação do produto devem ser indicadas de forma clara e
precisa ao consumidor, lembrando que em alguns RTIQ’s as temperaturas máximas
estão indicadas.
1.10 - CRITÉRIOS PARA INDEFERIMENTO
Ao indeferir um pedido de Registro para rótulo de Leite e Produtos Lácteos, o Serviço de
Inspeção Federal deverá citar os itens que deverão ser corrigidos para que a indústria
se adeqüe. A via da Repartição encarregada da análise e que propôs o indeferimento
deverá ser arquivada na pasta correspondente até o retorno da proposta da empresa,
com as correções feitas, para evitar a completa re-análise da documentação.
1.11- OBSERVAÇÕES GERAIS
· Deverão ser revogadas as disposições em contrário referentes a rotulagem de
leite e derivados ( Ofício Circular DOI/DIPOA nº 004/98, N.H.S.T.L.P.L, etc.)
· Rótulos de produtos para exportação: Deverão constar, obrigatoriamente,”Uso
autorizado pelo Ministério da Agricultura SIF/DIPOA sob o n0----/--------”, bem como
o carimbo do SIF. Serão dispensadas outras expressões, como a identificação do
fabricante, categoria do estabelecimento, etc., a não ser por especificação do país
importador.
· Creme de Leite: mencionar na rotulagem: Creme de Leite Pasteurizado.
· Controle de Qualidade: descrever sucintamente, no memorial descritivo, como será
feito (mencionar análises efetuadas na matéria-prima e no produto final, freqüência de
análises, referência da metodologia utilizada, local de realização quando parcial ou
totalmente terceirizado, etc).
2. PARTICULARIDADES DA ROTULAGEM
2.1- QUEIJOS
·A expressão “tipo” não foi contemplada para os queijos que possuem Regulamentos
Técnicos, ficando mantida para os demais. Este tem sido o critério do SELEI / DOI
/ DIPOA. Observar, entretanto, que a Port. 371/97 - MA fixa o uso dessa expressão
em determinados casos. As diferenças entre os diversos Regulamentos Técnicos
oriundos das Resoluções MERCOSUL é que motivaram a adoção de um critério para
uniformizar procedimentos.
·Quando o queijo for submetido ao processo de defumação natural deverá constar na
denominação do produto a expressão “defumado”.
·No caso de uso de aroma de fumaça, deverá constar a expressão “sabor defumado”
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na denominação do produto.
·Queijos com diferentes formas de apresentação deverão ter diferentes números de
registro (Ex.: Queijo Mussarela trança; Nozinho; palitinho; bolotinha; bolinha), para
permitir operações de “recall”, etc. Observar, entretanto, que a forma de apresentação
de um produto, conforme descrito no item anterior, não deverá fazer parte da sua
denominação de venda.
·Ao analisar memoriais descritivos ou modelos de rótulos, sempre que possível deverá
ser observada a composição centesimal média dos queijos, verificando os teores de
umidade e de gordura no extrato seco, associando-os com a classificação recebida
pelo produto na Portaria 146/96 - MA.
·A declaração do teor de gordura no extrato seco será optativa, uma vez que o Artigo
825 do RIISPOA, que trata do assunto, foi revogado;
·Queijos Fatiados: As expressões “Fatiado”, “em Fatias”, “em Rodelas”, “em Cunha”,
“em Roletes”, etc., não deverão fazer parte da denominação de venda do produto.
A embalagem e a rotulagem de queijos fatiados em geral serão operações a serem
conduzidas nos estabelecimentos fabricantes, ou em terceiros, desde que devidamente
registrados no SIF.
·Queijos adicionados de condimentos: quando for adicionado de apenas 01 (um)
condimento, o mesmo deverá ser citado na denominação do produto; quando for
adicionado de mais de um condimento, não haverá necessidade de menção de todos
eles na denominação, podendo ser utilizada apenas a expressão “condimentado”.
·Temperaturas de conservação e comercialização de queijos: recomendar, nos casos
em que não houver fixação legal de limites, aquelas citadas para produtos similares
regulamentados ou, ainda, valores mencionados em literatura científica. Determinados
produtos poderão perder características típicas, inclusive com comprometimento
de sua qualidade (exsudação de gordura / umidade, rancificação, etc.), com a sua
manutenção, na rede de distribuição e comercialização, em temperaturas iguais ou
superiores às observadas durante a sua produção. Um determinado queijo curado não
deve ser estocado em temperatura de comercialização igual ou superior à observada
durante sua maturação, após terminada essa etapa, sob risco de descaracterizar-se.
·Em determinados casos, como o dos queijos duros ralados, fatiados ou em peças
íntegras, sua rotulagem deverá conter, no mínimo, a expressão “Conservar em local
fresco e arejado”.
·Queijos “Artesanais”: deverão ser aceitas as nomenclaturas de forma genérica ou
com especificações (Ex. “Queijo Minas” ou “Queijo Minas tipo Araxá”, “Queijo Minas
Araxá”, “Queijo Minas do Serro” e denominações similares), da maneira proposta pelo
fabricante, desde que observado o método típico de fabricação.
·A data de fabricação de queijos, declarada na rotulagem desses produtos, será
aquela do término da maturação, aí entendido o período de tempo especificado em
Regulamentos Técnicos próprios, no RIISPOA ou, ainda, com base em literatura
técnico-científica. Os queijos a maturar deverão ser datados na sua superfície,
mediante carimbo, logo após sua saída da prensagem, para permitir a avaliação
correta do período de maturação pelo SIF.
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ANEXO
REGULAMENTO TÉCNICO PARA ROTULAGEM DE ALIMENTOS E BEBIDAS
EMBALADOS QUE CONTENHAM GLÚTEN
1.Alcance
1.2Objetivo
Padronizar a declaração sobre a presença de glúten nos rótulos de alimentos e
bebidas embalados.
1.2. Âmbito de Aplicação
O presente Regulamento Técnico se aplica à Rotulagem de Alimentos e Bebidas que
contenham glúten, produzidos, comercializados e embalados na ausência do cliente
e prontos para oferta ao consumidor, sem prejuízo das disposições estabelecidas nas
legislações de rotulagem de alimentos embalados. Excluem-se deste Regulamento
as bebidas alcoólicas.
2. Rotulagem
2.1. Todos os alimentos e bebidas embalados que contenham glúten, como trigo,
aveia, cevada, malte e centeio e/ou seus derivados, devem conter, no rótulo,
obrigatoriamente, a advertência: “CONTÉM GLÚTEN”.
2.2. A advertência deve ser impressa nos rótulos dos alimentos e bebidas embalados
em caracteres com destaque, nítidos e de fácil leitura.
3. REFERÊNCIAS
3.1. BRASIL. Decreto-Lei n.º 986, de 21 de outubro de 1969. Institui normas básicas sobre alimentos. Diário Oficial da União,
Brasília, 21 de outubro de 1996. Seção I, pt.1.
3.2. BRASIL. Lei n.o 8.543, de 23 de dezembro de 1992. Determina a impressão de advertência em rótulos e embalagens de
alimentos industrializados que contenham glúten. Diário Oficial da União, Brasília, 24 de dezembro de 1992. Seção 1, pt.1.
3.3. BRASIL. Portaria SVS/MS no 42, de 14 de janeiro de 1998. Regulamento Técnico para Rotulagem de Alimentos Embalados.
Diário Oficial da União, Brasília, 16 de janeiro de 1998. Seção 1, pt.1.
3.4. BRASIL. Lei n.o 9.782, de 26 de janeiro de 1999. Define o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, cria a Agência Nacional
de Vigilância Sanitária e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 27 de janeiro de 1999.
3.5. BRASIL. Resolução n.º 23, de 15 de março de 2000. Regulamento Técnico sobre o Manual de Procedimentos Básicos para
o Registro e Dispensa da Obrigatoriedade de Registro de Produtos Pertinentes à Área de Alimentos. Diário Oficial da União,
Brasília, 16 de março de 2000. Seção 1, pt.1.
3.6. ARGENTINA. Ley 24.827 de 12 de junio de 1997. Establécese que a través dos Ministério de Salud y Accion Social, se
determinará la lista de productos alimenticios, que contengam o no glúten de trigo, avena, cebada o centeno em su fórmula
química, incluido sus aditivos.
3.7. AUSTRALIA. ANZFA - Australia New Zeland Food Autority. Guides to Food Labelling. FDR, B.24.019. Amended 31/01/97.
3.8. CANADA. Canadian Food Inspection Agency - Proposed Labelling of Foods Causing Severe Adverse Reactions, Food and
Drug Regulations Review, Project 19, 1998.
3.9. CODEX ALIMENTARIUS. Programa Conjunto FAO/OMS sobre Normas Alimentarias. Comisión del Codex Alimentarius.
Norma General del Codex para el Etiquetado de los Alimentos Preenvasados. CODEX STAN 1-1985 (ver.2 - 1999).
3.10. EUROPEAN UNION. Directive 97/4/EC. Official journal NO. L 043, 14/02/97 P.0021 - 0024.
3.11. UNITED KINGTON. MAFF - Statutory Instrument 1998 N. º 1398, The Food Labelling Amendment Regulations 199, ISBN
0 11 079151 7, UK.
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170 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
Capítulo 6
Patrocinadores
ABLV
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA
INDÚSTRIA DE LEITE LONGA VIDA
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LEITES FLUIDOS EM GERAL, LEITES E PRODUTOS LÁCTEOS CONCENTRADOS E DESIDRATADOS
INSTRUÇÃO NORMATIVA 51, DE 18 DE SETEMBRO DE 2002
1. Alcance
1.1. Objetivo
Fixar os requisitos mínimos que devem ser observados para a produção, a identidade
e a qualidade do leite tipo A.
1.2. Âmbito de Aplicação
O presente Regulamento se refere ao leite tipo A destinado ao comércio nacional.
2. Descrição
2.1. Definições
2.1.1. Entende-se por leite, sem outra especificação, o produto oriundo da ordenha
completa e ininterrupta, em condições de higiene, de vacas sadias, bem alimentadas
e descansadas. O leite de outros animais deve denominar-se segundo a espécie de
que proceda;
2.1.2. Entende-se por Leite Pasteurizado tipo A o leite classificado quanto ao teor de
gordura em integral, padronizado, semidesnatado ou desnatado, produzido,beneficiado
e envasado em estabelecimento denominado Granja Leiteira, observadas as
prescrições contidas no presente Regulamento Técnico;
2.1.2.1. Imediatamente após a pasteurização o produto assim processado deve
173
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
apresentar teste qualitativo negativo para fosfatase alcalina, teste positivo para
peroxidase e enumeração de coliformes a 30/35ºC (trinta/trinta e cinco graus Celsius)
menor do que 0,3 NMP/mL (zero vírgula três Número Mais Provável / mililitro) da
amostra.
2.2. Designação (denominação de venda)
2.2.1. Leite Pasteurizado tipo A Integral;
2.2.2. Leite Pasteurizado tipo A Padronizado;
2.2.3. Leite Pasteurizado tipo A Semidesnatado;
2.2.4. Leite Pasteurizado tipo A Desnatado;
Deve constar a expressão Homogeneizado na rotulagem do produto, quando for
submetido a esse tratamento, nos termos do presente Regulamento Técnico.
3. Classificação e Características do Estabelecimento
3.1. Classificação: Granja Leiteira é o estabelecimento destinado à produção,
pasteurização e envase de leite Pasteurizado tipo A para o consumo humano, podendo,
ainda, elaborar derivados lácteos a partir de leite de sua própria produção.
3.2. Localização: localizada fora da área urbana, a Granja deve dispor de terreno
para as pastagens, manejo do gado e construção das dependências e anexos, com
disponibilidade para futura expansão das edificações e aumento do plantel. Deve estar
situada distante de fontes poluidoras e oferecer facilidades para o fornecimento de
água de abastecimento, bem como para a eliminação de resíduos e águas servidas. A
localização da Granja e o tratamento e eliminação de águas residuais devem sempre
atender as prescrições das autoridades e órgãos competentes. Deve estar afastada
no mínimo 50 m (cinqüenta metros) das vias públicas de tráfego de veículos estranhos
às suas atividades, bem como possuir perfeita circulação interna de veículos. Os
acessos nas proximidades das instalações e os locais de estacionamento e manobra
devem estar devidamente pavimentados de modo a não permitir a formação de
poeira e lama. As demais áreas devem ser tratadas e/ou drenadas visando facilitar
o escoamento das águas, para evitar estagnação. A área das instalações industriais
deve ser delimitada através de cercas que impeçam a entrada de pequenos animais,
sendo que as residências, quando existentes, devem situar-se fora dessa delimitação.
É vedada a residência nas construções destinadas às instalações da Granja, como
também a criação de outros animais (aves, suínos, por exemplo) na proximidade das
instalações.
3.3. Instalações e Equipamentos
3.3.1. Currais de espera e manejo: de existência obrigatória, devem possuir área mínima
de 2,50 m2 (dois vírgula cinqüenta metros quadrados) por animal a ser ordenhado,
pavimentação de paralelepípedos rejuntados, lajotas ou piso concretado, cercas de
material adequado (tubos de ferro galvanizado, correntes, réguas de madeira, etc.) e
mangueiras com água sob pressão para sanitização. Destinados aos animais a serem
ordenhados, o conjunto deve ser situado estrategicamente em relação à dependência
de ordenha. Quando a Granja possuir outras instalações destinadas a confinamento,
abrigo de touros, etc., que exijam a existência de currais específicos, devem ser
separados dos currais dos animais de ordenha.
3.3.2. Dependência de abrigo e arraçoamento: destinada somente para os fins
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5.2.1. As tetas do animal a ser ordenhado devem sofrer prévia lavagem com água
corrente, seguindo-se secagem com toalhas descartáveis e início imediato da
ordenha, com descarte dos jatos iniciais de leite em caneca de fundo escuro ou em
outro recipiente específico para essa finalidade;
5.2.2. Em casos especiais, como os de alta prevalência de mamite causada por
microrganismos do ambiente, pode-se adotar o sistema de desinfecção das tetas
antes da ordenha, mediante técnica e produtos desinfetantes apropriados, adotando-
se rigorosos cuidados para evitar a transferência de resíduos desses produtos para o
leite (secagem criteriosa das tetas antes da ordenha); 5.2.3. Após a ordenha, desinfetar
imediatamente as tetas com produtos apropriados. Os animais devem ser mantidos
em pé pelo tempo suficiente para que o esfíncter da teta volte a se fechar. Para isso,
recomenda-se oferecer alimentação no cocho após a ordenha;
5.2.4. Os trabalhadores da Granja, quaisquer que sejam suas funções, devem dispor
de carteira de saúde, que será renovada anualmente ou quando necessário;
5.2.5. A divisão dos trabalhos na Granja Leiteira deve ser feita de maneira que o
ordenhador se restrinja a sua função, cabendo aos outros trabalhadores as demais
operações, por ocasião da ordenha;
5.2.6. Todos os funcionários ocupados com operações nas dependências de ordenha
e de beneficiamento e envase devem usar uniformes brancos completos (gorro,
macacão ou jaleco, calça e botas). Para os demais devem ser uniformes azuis e
botas pretas;
5.2.7. Todo o pessoal que trabalha nas dependências voltadas à produção deve
apresentar hábitos higiênicos;
5.2.8. O operador do equipamento de ordenha deve, no seu manuseio, conservar as
mãos sempre limpas;
5.2.9. Todas as dependências da granja leiteira devem ser mantidas permanentemente
limpas;
5.2.10. A dependência de ordenha deve ser mantida limpa antes, durante e após
a permanência dos animais. Ao término de seu uso deve ser realizada completa
sanitização do piso e paredes para total remoção de resíduos;
5.2.11. Todo equipamento, após a utilização, deve ser cuidadosamente lavado e
sanitizado, de acordo com Procedimentos Padronizados de Higiene Operacional
(PPHO). Para o equipamento de ordenha devem ser seguidas as recomendações
do fabricante quanto a desmontagem, limpeza e substituição de componentes nos
períodos indicados. A realização desses procedimentos deve ser registrada em
documentos específicos, caracterizando a padronização e garantia da qualidade, para
gerar rastreabilidade e confiabilidade, a exemplo do processo de Análise de Perigos e
Pontos Críticos de Controle - APPCC.
6. Controle da Produção
6.1. As instalações e equipamentos devem estar em perfeitas condições de conservação
e funcionamento, de forma a assegurar a obtenção, tratamento e conservação do
produto dentro dos níveis de garantia obrigatórios;
6.2. O filtro do circuito de ordenha (pré-filtro) deve ser constituído de aço inoxidável e
o elemento filtrante, de material adequado a essa função;
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pelo menos 01 (uma) análise mensal em Unidade Operacional da Rede Brasileira de Laboratórios
para Controle da Qualidade do Leite, independentemente das análises realizadas na freqüência
estipulada pelo Programa de Controle de Qualidade interno da Granja Leiteira.
- Pesquisa de Resíduos de Antibióticos: pelo menos 01 (uma) análise mensal, em Unidade
Operacional da Rede Brasileira de Laboratórios para Controle da Qualidade do Leite,
independentemente das análises realizadas na freqüência estipulada pelo Programa de Controle
de Qualidade interno da Granja Leiteira.
7.11. A Granja Leiteira pode medir alguns destes parâmetros, além de outros não
relacionados, via análise instrumental;
7.12. É permitido às Granjas Leiteiras utilizar, individual ou coletivamente,
laboratórios credenciados ou reconhecidos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária
e Abastecimento para a realização do seu controle de qualidade, rotineiro ou não,
através de metodologia analítica convencional ou instrumental, de parâmetros físicos,
químicos e microbiológicos usualmente não realizados nos laboratórios das Granjas
Leiteiras, tanto por questões de risco biológico quanto pelo custo e nível de dificuldade
da metodologia analítica ou dos equipamentos requeridos para sua execução;
7.13. A responsabilidade pelo controle de qualidade do produto elaborado é exclusiva
da Granja Leiteira, inclusive durante sua distribuição. Sua verificação deve ser feita
periódica ou permanentemente pelo Serviço de Inspeção Federal, de acordo com
procedimentos oficialmente previstos, a exemplo das Auditorias de Boas Práticas
de Fabricação (BPF) e dos Sistemas de Análise de Perigos e de Pontos Críticos
de Controle (APPCC) de cada estabelecimento e segundo a classificação que este
receber como conclusão da Auditoria realizada.
8. Composição e Requisitos Físicos, Químicos e Microbiológicos do Leite Cru
Refrigerado Tipo A Integral e do Leite Pasteurizado Tipo A.
8.1. Ingrediente Obrigatório: Leite Cru Refrigerado tipo A Integral;
8.2. Conjunto do Leite Cru Refrigerado tipo A Integral:
Nota nº (4): Densidade Relativa: dispensada quando os teores de Sólidos Totais (ST) e Sólidos Não Gordurosos
(SNG) forem determinados eletronicamente.
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* Teor mínimo de SNG, com base no leite integral. Para os demais teores de gordura,
esse valor deve ser corrigido pela seguinte fórmula: SNG = 8,652 - (0,084 x G) (onde
SNG = Sólidos Não-Gordurosos, g/100g; G = Gordura, g/100g).
** Padrões microbiológicos a serem observados até a saída do estabelecimento
industrial produtor.
Nota nº (5): imediatamente após a pasteurização, o leite pasteurizado tipo A deve
apresentar enumeração de coliformes a 30/35o C (trinta/trinta e cinco graus Celsius)
menor do que 0,3 NMP/ml (zero vírgula três Número Mais Provável/mililitro) da
amostra.
Nota nº (6): todos os métodos analíticos estabelecidos acima são de referência,
podendo ser utilizados outros métodos de controle operacional, desde que conhecidos
os seus desvios e correlações em relação aos respectivos métodos de referência.
9. Higiene Geral e Sanitização das Instalações e Equipamentos de Beneficiamento,
Industrialização e Envase
Devem ser observados os Regulamentos Técnicos de Boas Práticas de Fabricação e
os Procedimentos Padronizados de Higiene Operacional (PPHO).
10. Pesos e Medidas
Deve ser aplicada a legislação específica.
11. Rotulagem
11.1. Deve ser aplicada a legislação específica;
11.2. A seguinte denominação do produto deve constar na sua rotulagem, de acordo
com o seu teor de gordura:
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18. Amostragem
Devem ser seguidos os procedimentos recomendados na Norma IDF 50 C : 1995.
19. Disposições Gerais
19.1. Para as Granjas que distribuem o Leite Pasteurizado tipo A nos municípios
integrantes das grandes metrópoles e localizadas fora desses municípios, recomenda-
se dispor de entrepostos nos locais de distribuição;
19.2. No transporte e distribuição do Leite Pasteurizado tipo A não é permitido o
transvase do produto para outros veículos fora dos entrepostos referidos no item
anterior;
19.3. Os critérios a serem observados para a desclassificação do Leite tipo A são
aqueles previstos nos Critérios de Inspeção de Leite e Derivados.
1.Alcance
1.1. Objetivo
Fixar os requisitos mínimos que devem ser observados para a produção, a identidade
e a qualidade do Leite Cru Refrigerado tipo B e Leite Pasteurizado tipo B;
1.2. Âmbito de Aplicação:
O presente Regulamento se refere ao Leite tipo B destinado ao comércio nacional.
2. Descrição
2.1. Definições
2.1.1. Entende-se por leite, sem outra especificação, o produto oriundo da ordenha
completa e ininterrupta, em condições de higiene, de vacas sadias, bem alimentadas
e descansadas. O leite de outros animais deve denominar-se segundo a espécie de
que proceda;
2.1.2. Entende-se por Leite Cru Refrigerado tipo B o produto definido neste
Regulamento Técnico, integral quanto ao teor de gordura, refrigerado em propriedade
rural produtora de leite e nela mantido pelo período máximo de 48h (quarenta e oito
horas), em temperatura igual ou inferior a 4ºC (quatro graus Celsius), que deve ser
atingida no máximo 3h (três horas) após o término da ordenha, transportado para
estabelecimento industrial, para ser processado, onde deve apresentar, no momento
do seu recebimento, temperatura igual ou inferior a 7ºC (sete graus Celsius).
2.1.3. Entende-se por Leite Pasteurizado tipo B o produto definido neste Regulamento
Técnico, classificado quanto ao teor de gordura como integral, padronizado,
semidesnatado ou desnatado, submetido à temperatura de 72 a 75ºC (setenta e
dois a setenta e cinco graus Celsius) durante 15 a 20s (quinze a vinte segundos),
exclusivamente em equipamento de pasteurização a placas, dotado de painel de
controle com termo-registrador computadorizado ou de disco e termo-regulador
automáticos, válvula automática de desvio de fluxo, termômetros e torneiras de prova,
seguindo-se resfriamento imediato em equipamento a placas até temperatura igual ou
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inferior a 4ºC (quatro graus Celsius) e envase no menor prazo possível, sob condições
que minimizem contaminações;
2.1.3.1. Imediatamente após a pasteurização o produto assim processado deve
apresentar teste qualitativo negativo para fosfatase alcalina, teste positivo para
peroxidase e enumeração de coliformes a 30/350C (trinta/trinta e cinco graus
Celsius) menor que 0,3 NMP/ml (zero vírgula três Número Mais Provável/ mililitro) da
amostra.
2.2. Designação (denominação de venda)
2.2.1. Leite Cru Refrigerado tipo B;
2.2.2. Leite Pasteurizado tipo B Integral;
2.2.3. Leite Pasteurizado tipo B Padronizado;
2.2.4. Leite Pasteurizado tipo B Semidesnatado;
2.2.5. Leite Pasteurizado tipo B Desnatado.
Deve constar a expressão “Homogeneizado” na rotulagem do produto, quando for
submetido a esse tratamento.
3. Características do Estabelecimento
3.1. Estábulo:
3.1.1. Deve estar localizado em área distante de fontes produtoras de mau cheiro, que
possam comprometer a qualidade do leite;
3.1.2. Deve dispor de currais de espera de bom acabamento, com área mínima de
2,50 m2 (dois vírgula cinqüenta metros quadrados) por animal do lote a ser ordenhado.
Entende-se como bem acabado o curral dotado de piso concretado, blocos de
cimento ou pedras rejuntadas com declive não inferior a 2% (dois por cento), provido
de canaletas sem cantos vivos, e de largura, profundidade e inclinação suficientes, de
modo a permitirem fácil escoamento das águas e de resíduos orgânicos;
3.1.3. Os currais devem estar devidamente cercados com tubos de ferro galvanizado,
correntes, réguas de madeira, ou outro material adequado e possuírem mangueiras
com água sob pressão para sanitização.
3.1.4. O estábulo propriamente dito deve atender ainda as seguintes exigências:
3.1.4.1. Ter sistema de contenção de fácil limpeza e sanitização;
3.1.4.2. Ter piso impermeável, revestido de cimento áspero ou outro material aprovado,
com declive não inferior a 2% (dois por cento) e provido de canaletas sem cantos
vivos, de largura, profundidade e inclinação suficientes, de modo a permitirem fácil
escoamento das águas e de resíduos orgânicos;
3.1.4.3. Ser delimitado por tubos de ferro galvanizado, correntes ou outro material,
como substitutos dos muros e paredes, que, quando existentes, devem ser
impermeabilizados com material de fácil sanitização até a altura mínima de 1,20 m
(um vírgula vinte metro);
3.1.4.4. Ter manjedouras ou cochos de fácil sanitização, sem cantos vivos,
impermeabilizadas com material adequado, possuindo sistema de rápido escoamento
para as águas de limpeza. As manjedouras do tipo individual devem dispor de sistema
próprio para escoamento das águas;
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7.1.1. O leite só pode ser recebido na categoria tipo B, quando se enquadrar nos
requisitos microbiológicos e às condições de transporte e de temperatura estabelecidos
no presente Regulamento Técnico;
7.1.2. Entende-se como sistema de recepção totalmente independente aquele
composto de medidor volumétrico, bombas, tubulações, refrigerador e tanque de
estocagem, distintos e identificados para o Leite tipo B;
7.1.3. O estabelecimento beneficiador deve organizar seus horários de recepção da
matéria - prima quando possuir apenas um equipamento de recepção, comum para o
Leite Cru Refrigerado tipo B, para o Leite Cru refrigerado e, quando for o caso, para o
Leite Cru tipo C, enquanto perdurar a produção desse último tipo de leite;
7.1.4. A recepção de outros tipos de Leite Cru, refrigerado ou não, antes do Leite
Cru tipo B refrigerado deve implicar lavagem e sanitização compulsórias do circuito
comum a ambos os tipos;
7.1.5. Quando dispuser de mais de um equipamento de recepção, podem ser recebidos
mais de um tipo de leite no mesmo horário, desde que seja feito controle rigoroso
das operações e perfeita identificação dos equipamentos e das tubulações, não se
permitindo que estas tenham derivações que permitam ao Leite tipo B misturar-se
com outro tipo de leite em processamento simultâneo;
7.1.6. Em qualquer um dos sistemas de recepção acima mencionados é obrigatória
a existência de tanque de estocagem específico para Leite tipo B, bem como para o
leite de outros tipos;
7.1.7. O leite que for desclassificado pode ser recebido na indústria dentro da categoria
que alcançar. O produto deve retornar à sua categoria original após apresentar-se
novamente dentro do padrão fixado no presente Regulamento.
7.2. Procedimentos Específicos para o Controle de Qualidade da Matéria-Prima
7.2.1. Seleção do leite, tanque por tanque, através do teste do álcool/alizarol na
concentração mínima de 72 % (setenta e dois por cento) (v/v);
7.2.2. Contagem Padrão em Placas (CPP);
7.2.3. Contagem de Células Somáticas (CCS);
7.2.4. Redutase ou Teste de Redução do Azul de Metileno (TRAM) (ver Nota nº 1,
abaixo);
7.2.5. Pesquisa de Resíduos de Antibióticos (ver Nota nº 2, abaixo);
7.2.6. Determinação do Índice Crioscópico (Depressão do Ponto de Congelamento,
DPC);
7.2.7. Determinação do teor de Sólidos Totais e Não-Gordurosos;
7.2.8. Determinação da Densidade Relativa;
7.2.9. Determinação da Acidez Titulável;
7.2.10. Determinação do teor de Gordura;
7.2.11. Medição da Temperatura do Leite Cru Refrigerado;
7.2.12. Pesquisa de indicadores de Fraudes e Adulterações.
Nota nº 1: o Teste de Redução do Azul de Metileno poderá ser substituído pela Contagem Padrão
em Placas.
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Nota nº (4): Densidade Relativa: dispensada quando os teores de Sólidos Totais (ST) e Sólidos Não Gordurosos
(SNG) forem determinados eletronicamente.
8.3 Controle Diário de Qualidade do Leite Cru Refrigerado Tipo B, de conjunto de
produtores, quando do seu recebimento no estabelecimento de destino (para cada
compartimento do tanque):
- temperatura;
- teste do álcool / alizarol na concentração mínima de 72% (setenta e dois por cento)
v/v; - acidez titulável;
- índice crioscópico;
- densidade relativa, a 15/15o C;
- teor de gordura;
- pesquisa de fosfatase alcalina (quando a matéria-prima transitar entre Usinas e ou
Fábricas); - pesquisa de peroxidase; (quando a matéria-prima transitar entre Usinas e
ou Fábricas); - % de ST e de SNG;
- pesquisa de neutralizantes da acidez e de reconstituintes da densidade; - outras
pesquisas que se façam necessárias.
8.4. Leite Pasteurizado tipo B
Semi- Método de
Requisitos Integral Padronizado Desnatado
desnatado Análise
Teor IDF 1 C
Gordura (g/100g) 3,0 0,6 a 2,9 máx. 0,5
Original :1987
Acidez, (g ác. LANARA/MA
0,14 a 0,18para todas as variedades
Láctico/100mL) 1981
Estabilidade ao Alizarol CLA/DDA/
Estável para todas as variedades
72% (v/ v) MA
Sólidos Não IDF 21 B :
mínimo de 8,4 *
Gordurosos(g/100g) 1987
IDF 108 A :
Índice Crioscópico máx -0,530ºH (-0,512ºC)
1969
Índice de Refração do CLA/DDA/
mínimo 37º Zeiss
Soro Cúprico a 20ºC SDA/ MAPA
Testes Enzimáticos LANARA/
prova de fosfatase MA, 1981
negativa positiva
alcalina prova de LANARA/
peroxidase MA, 1981
Contagem Padrão em S.D.A/
n = 5; c = 2; m = 4,0x10⁴; M = 8,0x10⁴
Placas (UFC/mL) ** MA,1993
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1.1. Objetivo
Fixar os requisitos mínimos que devem ser observados na identidade e na qualidade
do Leite Cru tipo C, do Leite Cru Refrigerado tipo C e do Leite Pasteurizado tipo C,
enquanto perdurar a produção desse tipo de leite.
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veterinário em geral, passíveis de eliminação pelo leite, motivo pelo qual devem
ser afastados da produção pelo período recomendado pelo fabricante, de forma a
assegurar que os resíduos da droga não sejam superiores aos níveis fixados em
normas específicas.
3.3. É proibido o fornecimento de alimentos e alimentos com medicamentos às vacas
em lactação, sempre que tais alimentos possam prejudicar a qualidade do leite
destinado ao consumo humano.
3.4. Qualquer alteração no estado de saúde dos animais, capaz de modificar a
qualidade sanitária do leite, constatada durante ou após a ordenha, implicará
condenação imediata desse leite e do conjunto a ele misturado.As fêmeas em tais
condições serão afastadas do rebanho, em caráter provisório ou definitivo, de acordo
com a gravidade da doença.
3.5. É proibido ministrar alimentos que possam prejudicar os animais lactantes ou a
qualidade do leite, incluindo-se nesta proibição substâncias estimulantes de qualquer
natureza, não aprovadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento,
capazes de provocarem aumento de secreção láctea.
4. Higiene de Produção
4.1. Condições Higiênico-Sanitárias Gerais para a Obtenção da Matéria-Prima:
Devem ser seguidos os preceitos contidos no “Regulamento Técnico sobre as Condições
Higiênico-Sanitárias e de Boas Práticas de Fabricação para Estabelecimentos
Elaboradores/Industrializadores de Alimentos, item 3: Dos Princípios Gerais Higiênico-
Sanitários das Matérias-Primas para Alimentos Elaborados/ Industrializados”, aprovado
pela Portaria nº 368 / 97 - MA, de 04 de setembro de 1997, para os seguintes itens:
4.1.1. Localização e adequação dos currais à finalidade;
4.1.2. Condições gerais das edificações (área coberta, piso, paredes ou equivalentes),
relativas à prevenção de contaminações;
4.1.3. Controle de pragas;
4.1.4. Água de abastecimento;
4.1.5. Eliminação de resíduos orgânicos;
4.1.6. Rotina de trabalho e procedimentos gerais de manipulação;
4.1.7. Equipamentos, vasilhame e utensílios;
4.1.8. Proteção contra a contaminação da matéria-prima;
4.1.9. Acondicionamento, refrigeração, estocagem e transporte.
4.2. Condições Higiênico-Sanitárias Específicas para a Obtenção da Matéria-Prima:
4.2.1. As tetas do animal a ser ordenhado devem sofrer prévia lavagem com água
corrente, seguindo-se secagem com toalhas descartáveis e início imediato da
ordenha, com descarte dos jatos iniciais de leite em caneca de fundo escuro ou
em outro recipiente específico para essa finalidade. Em casos especiais, como os
de alta prevalência de mamite causada por microrganismos do ambiente, pode-se
adotar o sistema de desinfecção das tetas antes da ordenha, mediante técnica e
produtos desinfetantes apropriados, adotando-se cuidados para evitar a transferência
de resíduos desses produtos para o leite (secagem criteriosa das tetas antes da
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ordenha);
4.2.2. Após a ordenha, desinfetar imediatamente as tetas com produtos apropriados.
Os animais devem ser mantidos em pé, pelo tempo suficiente para que o esfíncter da
teta volte a se fechar. Para isso, recomenda-se oferecer alimentação no cocho após
a ordenha;
4.2.3. O leite obtido deve ser filtrado em recipiente apropriado de aço inoxidável,
náilon, alumínio ou plástico atóxico.
5. Transporte da Matéria-Prima
5.1. O transporte do Leite Cru tipo C, em latões, desde a fonte de produção até seu
destino deve observar as disposições do item 2.1.2. deste Regulamento Técnico, no
que for pertinente. Adicionalmente, a proteção da matéria-prima, a adequação do
vasilhame utilizado no seu acondicionamento e as condições de transporte devem
atender ao que dispõe o “Regulamento Técnico sobre as Condições Higiênico-
Sanitárias e de Boas Práticas de Fabricação para Estabelecimentos Elaboradores/
Industrializadores de Alimentos, item 3: Dos Princípios Gerais Higiênico-Sanitários
das Matérias-Primas para Alimentos Elaborados/Industrializados”, aprovado pela
Portaria nº 368 / 97 - MA, de 04 de setembro de 1997, ou outra legislação pertinente.
5.2. Para o transporte, em carros - tanque, do Leite Cru Refrigerado Tipo C oriundo
de Postos de Refrigeração ou estabelecimentos industriais adequados, devem ser
seguidas as especificações contidas no Regulamento Técnico para Coleta de Leite
Cru Refrigerado e seu Transporte a Granel, no que couber.
6. Procedimentos específicos para o Controle de Qualidade da Matéria-Prima no
Estabelecimento Beneficiador
6.1. Seleção diária do leite, vasilhame por vasilhame ou tanque por tanque, através do
teste do álcool/alizarol na concentração mínima de 72% v/v (setenta e dois por cento
volume/ volume).
6.2. O leite excepcionalmente recebido em latões após as 10:00 h (dez horas) deve
ser selecionado pelo teste do álcool/alizarol na concentração mínima de 76% v/v
(setenta e seis por cento volume/volume).
6.3. Colheita de amostra, por produtor, no mínimo 2 (duas) vezes por mês, para análise
completa, que incluirá pelo menos os seguintes parâmetros:
6.3.1.Redutase ou Teste de Redução do Azul de Metileno (TRAM) (ver Nota nº 1,
abaixo);
6.3.2. Pesquisa de Resíduos de Antibióticos (ver Nota nº 2, abaixo); 6.3.3. Determinação
do Índice Crioscópico (Depressão do Ponto de Congelamento, DPC);
6.3.4. Determinação do teor de Sólidos Totais (ST) e de Sólidos Não Gordurosos
(SNG);
6.3.5. Determinação da Densidade Relativa;
6.3.6. Determinação da Acidez Titulável;
6.3.7. Determinação do teor de Gordura;
6.3.8. Medição da Temperatura do Leite Cru Refrigerado (segunda ordenha ou
proveniente de Postos de Refrigeração);
6.3.9. Pesquisa de indicadores de Fraudes e Adulterações.
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Nota nº 1: o Teste de Redução do Azul de Metileno pode ser substituído pela Contagem
Padrão em Placas.
Nota nº 2: os métodos analíticos empregados na pesquisa de resíduos de antibióticos
no leite devem apresentar sensibilidade para os LMR (Limites Máximos de Resíduos)
adotados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento sobre o assunto.
Nota nº 3: periodicidade das análises / produtor:
- Gordura, Acidez Titulável, Densidade Relativa, Índice Crioscópico (Depressão do
Ponto de Congelamento), Sólidos Não Gordurosos, Tempo de Redução do Azul de
Metileno (quando for o caso): pelo menos 02 (duas) vezes ao mês.
- Pesquisa de indicadores de Fraudes e Adulterações: pelo menos 02 (duas) vezes
ao mês.
6.4. O estabelecimento beneficiador pode medir alguns destes parâmetros, além de
outros não relacionados, via análise instrumental.
6.5. É permitido aos estabelecimentos beneficiadores utilizar, individual ou
coletivamente, laboratórios credenciados ou reconhecidos pelo Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento para a realização do controle de qualidade
da empresa, rotineiro ou não, através de metodologia analítica convencional ou
instrumental, de parâmetros físicos, químicos e microbiológicos usualmente não
realizados nos laboratórios industriais, tanto por questões de risco biológico quanto
pelo custo e nível de dificuldade da metodologia analítica ou dos equipamentos
requeridos para sua execução.
6.6. A responsabilidade pela seleção adequada da matéria-prima e pelo controle de
qualidade do produto elaborado é exclusiva do estabelecimento beneficiador, inclusive
durante sua distribuição. Sua verificação deve ser feita periódica ou permanentemente
pelo Serviço de Inspeção Federal (SIF), de acordo com procedimentos oficialmente
previstos, a exemplo das Auditorias de Boas Práticas de Fabricação (BPF) e dos
Sistemas de Análise de Perigos e de Pontos Críticos de Controle (APPCC) de cada
estabelecimento e segundo a classificação que este receber como conclusão da
Auditoria realizada.
6.7. Controle Diário de Qualidade do Leite Cru Refrigerado Tipo C, de conjunto
de produtores, quando entregue no Estabelecimento Beneficiador (para cada
compartimento do tanque, quando oriundo de Posto de Refrigeração, ou de tanques/
silos fixos, após completada sua carga):
- Temperatura;
- Teste do Álcool/Alizarol na concentração mínima de 72% v/v (setenta e dois por
cento volume/volume);
- Acidez Titulável;
- Índice Crioscópico;
- Densidade Relativa, a 15/15º C;
- Teor de Gordura;
- % de ST e de SNG;
- Pesquisa de Fosfatase Alcalina (quando a matéria-prima transitar entre Usinas
e ou Fábricas); - Pesquisa de Peroxidase (quando a matéria-prima transitar entre
201
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
Nota nº (4): Aplicável à matéria-prima recebida em estabelecimentos sob SIF após as 10:00 h da manhã do dia de sua
obtenção.
G-100
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
202 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
LEITES FLUIDOS EM GERAL, LEITES E PRODUTOS LÁCTEOS CONCENTRADOS E DESIDRATADOS
RTIQ DE LEITE TIPO C
203
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
1.Alcance
1.1. Objetivo
Fixar a identidade e os requisitos mínimos de qualidade que deve ter o Leite
Pasteurizado, sendo permitida a produção de outros tipos de leite pasteurizado desde
que definidos em regulamentos técnicos de identidade e qualidade específicos.
2. Descrição
2.1. Definições
2.1.1. Leite Pasteurizado é o leite fluido elaborado a partir do Leite Cru Refrigerado
na propriedade rural, que apresente as especificações de produção, de coleta e de
qualidade dessa matéria-prima contidas em Regulamento Técnico próprio e que tenha
sido transportado a granel até o estabelecimento processador;
2.1.1.1 O Leite Pasteurizado definido no item 2.1.1. deste Regulamento Técnico deve
ser classificado quanto ao teor de gordura como integral, padronizado a 3% m/m
(três por cento massa/massa), semidesnatado ou desnatado, e, quando destinado
ao consumo humano direto na forma fluida, submetido a tratamento térmico na faixa
de temperatura de 72 a 75ºC (setenta e dois a setenta e cinco graus Celsius) durante
15 a 20s (quinze a vinte segundos), em equipamento de pasteurização a placas,
dotado de painel de controle com termo-registrador e termo-regulador automáticos,
válvula automática de desvio de fluxo, termômetros e torneiras de prova, seguindo-se
G-100
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
204 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
LEITES FLUIDOS EM GERAL, LEITES E PRODUTOS LÁCTEOS CONCENTRADOS E DESIDRATADOS
RTIQ DE LEITE PASTEURIZADO
205
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
3.1. Composição
3.1.1. Ingrediente Obrigatório
Leite Cru Refrigerado na propriedade rural e transportado a granel; 3.2. Requisitos
3.2.1. Características sensoriais
3.2.1.1. Aspecto: líquido;
3.2.1.2. Cor: branca;
3.2.1.3. Odor e sabor: característicos, sem sabores nem odores estranhos.
3.2.2. Características Físicas, Químicas e Microbiológicas.
Semi- Método de
Requisitos Integral Padronizado Desnatado
desnatado Análise
Teor IDF 1 C
Gordura (g/100g) 3,0 0,6 a 2,9 máx. 0,5
Original :1987
Acidez, (g ác. 0,14 a 0,18 para todas as variedades quanto ao teor de LANARA/MA
Láctico/100mL) gordura 1981
Estabilidade ao Alizarol CLA/DDA/
Estável para todas as variedades quanto ao teor de gordura
72% (v/ v) MA
Sólidos Não IDF 21 B :
mínimo de 8,4 (1)*
Gordurosos(g/100g) 1987
IDF 108 A :
Índice Crioscópico máx -0,530ºH (-0,512ºC)
1969
3.2.3. Acondicionamento
O Leite Pasteurizado deve ser envasado com materiais adequados para as condições
previstas de armazenamento e que garantam a hermeticidade da embalagem e
proteção apropriada contra a contaminação.
4. Aditivos e Coadjuvantes de Tecnologia/Elaboração Não é permitida a utilização.
5. Contaminantes
G-100
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206 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
LEITES FLUIDOS EM GERAL, LEITES E PRODUTOS LÁCTEOS CONCENTRADOS E DESIDRATADOS
RTIQ DE LEITE CRU REFRIGERADO
207
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
1. Alcance
1.1. Objetivo
O presente Regulamento fixa a identidade e os requisitos mínimos de qualidade que
deve apresentar o Leite Cru Refrigerado nas propriedades rurais.
1.2. Âmbito de Aplicação
O presente Regulamento se refere ao Leite Cru Refrigerado produzido nas
propriedades rurais do território nacional e destinado à obtenção de Leite Pasteurizado
para consumo humano direto ou para transformação em derivados lácteos em todos
os estabelecimentos de laticínios submetidos a inspeção sanitária oficial.
2. Descrição
2.1. Definições
2.1.1. Entende-se por leite, sem outra especificação, o produto oriundo da ordenha
completa, ininterrupta, em condições de higiene, de vacas sadias, bem alimentadas
e descansadas. O leite de outras espécies deve denominar-se segundo a espécie da
qual proceda;
2.1.2. Entende-se por Leite Cru Refrigerado, o produto definido em 2.1.1., refrigerado
e mantido nas temperaturas constantes da tabela 2 do presente Regulamento Técnico,
transportado em carro-tanque isotérmico da propriedade rural para um Posto de
Refrigeração de leite ou estabelecimento industrial adequado, para ser processado.
2.2. Designação (denominação de venda) - Leite Cru Refrigerado.
3. Composição e Qualidade
3.1. Requisitos
3.1.1. Características Sensoriais
3.1.1.1. Aspecto e Cor: líquido branco opalescente homogêneo;
3.1.1.2. Sabor e Odor: característicos. O Leite Cru Refrigerado deve apresentar-se
isento de sabores e odores estranhos.
3.1.2. Requisitos gerais
3.1.2.1. Ausência de neutralizantes da acidez e reconstituintes de densidade;
3.1.2.2. Ausência de resíduos de antibióticos e de outros agentes inibidores do
crescimento microbiano.
3.1.3. Requisitos Físico-Químicos, Microbiológicos, Contagem de Células Somáticas
e Resíduos Químicos:
3.1.3.1. O leite definido no item 2.1.2. deve seguir os requisitos físicos, químicos,
microbiológicos, de contagem de células somáticas e de resíduos químicos
relacionados nas Tabelas 1 e 2, onde estão também indicados os métodos de análises
e freqüências correspondentes:
G-100
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208 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
LEITES FLUIDOS EM GERAL, LEITES E PRODUTOS LÁCTEOS CONCENTRADOS E DESIDRATADOS
RTIQ DE LEITE CRU REFRIGERADO
Nota nº (1): todos os métodos estabelecidos acima são métodos de referência, podendo ser utilizados outros
métodos de controle operacional, desde que conhecidos os seus desvios e correlações em relação aos
respectivos métodos de referência.
Nota nº (2): é proibida a realização de padronização ou desnate na propriedade rural.
Nota nº (3): dispensada a realização quando o ESD for determinado eletronicamente.
209
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
G-100
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
210 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
LEITES FLUIDOS EM GERAL, LEITES E PRODUTOS LÁCTEOS CONCENTRADOS E DESIDRATADOS
RTIQ DE LEITE CRU REFRIGERADO
211
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
este credenciada.
13. Disposições Gerais
13.1. A coleta de amostras nos tanques de refrigeração individuais localizados
nas propriedades rurais e nos tanques comunitários, o seu encaminhamento e o
requerimento para realização de análises laboratoriais de caráter oficial, dentro da
freqüência e para os itens de qualidade estipulados na Tabela 2 deste Regulamento,
devem ser de responsabilidade e correr às expensas do estabelecimento que
primeiramente receber o leite de produtores individuais;
13.2. Fica facultado aos estabelecimentos de laticínios anteciparem-se aos prazos
fixados na Tabela 2 do presente Regulamento. Para tanto, devem:
13.2.1. Observar o disposto no item 13.1., acima;
13.2.2. Atender os demais instrumentos legais pertinentes;
13.2.3. Apresentar solicitação e receber autorização específica para tal, a ser
concedida pelo SIF/DIPOA através de procedimento próprio;
13.3. O controle da qualidade do Leite Cru Refrigerado na propriedade rural ou em
tanques comunitários, nos termos do presente Regulamento e dos demais instrumentos
legais pertinentes ao assunto, somente será reconhecido pelo sistema
oficial de inspeção sanitária a que estiver ligado o estabelecimento, quando realizado
exclusivamente em unidade operacional da Rede Brasileira de Laboratórios de
Controle da Qualidade do Leite;
13.4. O SIF/DIPOA, a seu critério, pode colher amostras de leite cru refrigerado na
propriedade rural para realização de análises fiscais em Laboratório Oficial do MAPA ou
em Unidade Operacional credenciada da Rede Brasileira, referida no item 12, acima.
Quando necessário recorrer esta última alternativa, os custos financeiros decorrentes
da realização das análises laboratoriais e da remessa dos resultados analíticos ao
Fiscal Federal Agropecuário responsável pela colheita das amostras devem correr por
conta da Unidade Operacional credenciada utilizada;
13.5. Durante o período de tempo entre a publicação do presente Regulamento e da
sua entrada em vigor, de acordo com os prazos estipulados na Tabela 2, os produtores
rurais e ou os estabelecimentos de laticínios que não optarem pela adesão antecipada
a esta legislação podem utilizar os serviços da Rede Brasileira de Laboratórios de
Controle da Qualidade do Leite para monitorizar a evolução da qualidade do leite;
13.6. Admite-se o transporte do leite em latões ou tarros e em temperatura ambiente,
desde que:
13.6.1. O estabelecimento processador concorde em aceitar trabalhar com esse tipo
de matéria-prima;
13.6.2. A matéria-prima atinja os padrões de qualidade fixadas no presente
Regulamento Técnico, a partir dos prazos constantes da Tabela 2;
13.6.3. O leite seja entregue ao estabelecimento processador no máximo até 2h (duas
horas) após a conclusão da ordenha.
1995.
G-100
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212 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
LEITES FLUIDOS EM GERAL, LEITES E PRODUTOS LÁCTEOS CONCENTRADOS E DESIDRATADOS
RTIQ DA COLETA DE LEITE CRU REFRIGERADO E SEU TRANSPORTE A GRANEL
ANEXO VI
REGULAMENTO TÉCNICO
RTIQ DA COLETA DE LEITE CRU REFRIGERADO E SEU TRANSPORTE
A GRANEL
1. Alcance
1.1. Objetivo
Fixar as condições sob as quais o Leite Cru Refrigerado, independentemente do
seu tipo, deve ser coletado na propriedade rural e transportado a granel, visando
promover a redução geral de custos de obtenção e, principalmente, a conservação
de sua qualidade até a recepção em estabelecimento submetido a inspeção sanitária
oficial.
2. Descrição
2.1. Definição
2.1.1. O processo de coleta de Leite Cru Refrigerado a Granel consiste em recolher
o produto em caminhões com tanques isotérmicos construídos internamente de aço
inoxidável, através de mangote flexível e bomba sanitária, acionada pela energia
elétrica da propriedade rural, pelo sistema de transmissão ou caixa de câmbio do
próprio caminhão, diretamente do tanque de refrigeração por expansão direta ou dos
latões contidos nos refrigeradores de imersão.
3. Instalações e Equipamentos de Refrigeração
3.1. Instalações: deve existir local próprio e específico para a instalação do tanque de
refrigeração e armazenagem do leite, mantido sob condições adequadas de limpeza
e higiene, atendendo, ainda, o seguinte:
- ser coberto, arejado, pavimentado e de fácil acesso ao veículo coletor, recomendando-
se isolamento por paredes;
- ter iluminação natural e artificial adequadas;
- ter ponto de água corrente de boa qualidade, tanque para lavagem de latões (quando
utilizados) e de utensílios de coleta, que devem estar reunidos sobre uma bancada de
apoio às operações de coleta de amostras;
- a qualidade microbiológica da água utilizada na limpeza e sanitização do equipamento
de refrigeração e utensílios em geral constitui ponto crítico no processo de obtenção
e refrigeração do leite, devendo ser adequadamente clorada.
3.2. Equipamentos de Refrigeração
3.2.1. Devem ter capacidade mínima de armazenar a produção de acordo com a
estratégia de coleta;
3.2.2. Em se tratando de tanque de refrigeração por expansão direta, ser dimensionado
de modo tal que permita refrigerar o leite até temperatura igual ou
inferior a 4ºC (quatro graus Celsius) no tempo máximo de 3h (três horas) após o
término da ordenha, independentemente de sua capacidade;
3.2.3. Em se tratando de tanque de refrigeração por imersão, ser dimensionado de
213
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
modo tal que permita refrigerar o leite até temperatura igual ou inferior a 7ºC (sete
graus Celsius) no tempo máximo de 3h (três horas) após o término da ordenha,
independentemente de sua capacidade;
3.2.4. O motor do refrigerador deve ser instalado em local arejado;
3.2.5. Os tanques de expansão direta devem ser construídos e operados de acordo
com Regulamento Técnico específico.
4. Especificações Gerais para Tanques Comunitários
4.1. Admite-se o uso coletivo de tanques de refrigeração a granel (“tanques
comunitários”), por produtores de leite, desde que baseados no princípio de operação
por expansão direta. A localização do equipamento deve ser estratégica, facilitando a
entrega do leite de cada ordenha no local onde o mesmo estiver instalado;
4.2. Não é permitido acumular, em determinada propriedade rural, a produção de mais
de uma ordenha para enviá-la uma única vez por dia ao tanque comunitário;
4.3. Não são admitidos tanques de refrigeração comunitários que operem pelo sistema
de imersão de latões;
4.4. Os latões devem ser higienizados logo após a entrega do leite, através do
enxágüe com água corrente e a utilização de detergentes biodegradáveis e escovas
apropriadas;
4.5. A capacidade do tanque de refrigeração para uso coletivo deve ser dimensionada
de modo a propiciar condições mais adequadas de operacionalização do sistema,
particularmente no que diz respeito à velocidade de refrigeração da matéria-prima.
5. Carro com tanque isotérmico para coleta de leite a granel
5.1. Além das especificações gerais dos carros-tanque, contidas no presente
Regulamento ou em legislação específica, devem ser observadas mais as seguintes:
5.1.1. A mangueira coletora deve ser constituída de material atóxico e apto para
entrar em contato com alimentos, apresentar-se internamente lisa e fazer parte dos
equipamentos do carro-tanque;
5.1.2. No caso da coleta de diferentes tipos de leite, a propriedade produtora de
Leite tipo B deve dispor do equipamento necessário ao bombeamento do leite até o
caminhão-tanque;
5.1.3. Deve ser provido de caixa isotérmica de fácil sanitização para transporte de
amostras e local para guarda dos utensílios e aparelhos utilizados na coleta;
5.1.4. Deve ser dotado de dispositivo para guarda e proteção da ponteira, da conexão
e da régua de medição do volume de leite;
5.1.5. Deve ser, obrigatoriamente, submetido à limpeza e sanitização após cada
descarregamento, juntamente com os seus componentes e acessórios.
6. Procedimentos de Coleta
6.1. O funcionário encarregado da coleta deve receber treinamento básico sobre
higiene, análises preliminares do produto e coleta de amostras, podendo ser o próprio
motorista do carro-tanque. Deve estar devidamente uniformizado durante a coleta. A
ele cabe rejeitar o leite que não atender às exigências, o qual deve permanecer na
propriedade;
G-100
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214 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
LEITES FLUIDOS EM GERAL, LEITES E PRODUTOS LÁCTEOS CONCENTRADOS E DESIDRATADOS
RTIQ DA COLETA DE LEITE CRU REFRIGERADO E SEU TRANSPORTE A GRANEL
215
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
G-100
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216 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
LEITES FLUIDOS EM GERAL, LEITES E PRODUTOS LÁCTEOS CONCENTRADOS E DESIDRATADOS
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 37, DE 31 DE OUTUBRO DE 2000
1. Alcance
1.1. Objetivo: O presente Regulamento fixa as condições de produção, a identidade
e os requisitos mínimos de qualidade do leite de cabra destinado ao consumo
humano.
1.2. Âmbito de Aplicação: O presente Regulamento se refere ao leite de cabra
destinado ao comércio nacional.
2. Descrição
2.1.Definição: Leite de cabra é o produto oriundo da ordenha completa, ininterrupta,
em condições de higiene, de animais da espécie caprina sadios, bem alimentados e
descansados.
3. Processo de Produção:
3.1. Para a produção de leite de cabra deverão ser respeitadas as seguintes
disposições gerais:
3.1.1. O criatório deverá ser localizado em área rural, admitindo-se a localização em
área urbana ou suburbana desde que respeitados os códigos de postura municipais.
3.1.2. Poderá constituir-se, em princípio, de área para criação intensiva ou extensiva
e dependência para ordenha. Terá sala para beneficiamento do leite, a menos que a
produção seja destinada para um outro estabelecimento para pasteurização e demais
217
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
operações industriais.
3.1.3. Para a implantação ou reforma dos estabelecimentos que visem exercer a
atividade disciplinada por este Regulamento, deverão ser observadas as especificações
contidas na Portaria no. 368 / 97 - Ministério da Agricultura e do Abastecimento, que
trata do Regulamento Técnico sobre as Condições Higiênico-Sanitárias e de Boas
Práticas de Fabricação para Estabelecimentos Elaboradores / Industrializadores de
Alimentos, bem como as seguintes condições particulares:
3.1.3.1.O capril deve dispor de área proporcional ao número de cabras, recomendando-
se 1,20 m2 (um vírgula vinte metros quadrados) de área útil por matriz;
3.1.3.2.A dependência de ordenha, exclusiva para a finalidade, deverá estar afastada
de fontes de mau cheiro e/ou de construções que venham a causar prejuízos à
obtenção higiênica do leite, podendo ser construída contígua ao capril.
3.1.3.3.Esta dependência deverá atender, ainda, as seguintes especificações:
3.1.3.3.1. A plataforma de ordenha deverá ter piso suspenso, de madeira ou de
material impermeável. Tal plataforma deverá ser mantida permanentemente limpa,
devendo ser substituída quando suas condições de conservação e limpeza estiverem
comprometidas.
3.1.3.3.2. Possuir abastecimento de água potável com residual máximo de cloro ativo
de 2 mg/L (dois miligramas por litro), em volume e pressão suficientes para atender os
trabalhos diários de higienização dos equipamentos e instalações.
3.1.3.3.3. Poderão ser utilizados os sistemas de ordenha mecânica ou manual durante
o processo de obtenção do leite de cabra.
3.1.3.4.O Beneficiamento do leite de cabra deverá ocorrer em sala própria, isolada
da dependência de ordenha, para que as condições higiênico-sanitárias sejam
alcançadas e preservadas com maior facilidade. Para a sua construção e operação,
deverão ser observadas as especificações da Portaria 368 / 97 / MA.
3.1.3.5.O congelamento e/ou a manutenção do leite beneficiado sob congelamento
ou refrigeração deverão ser realizados em equipamento próprio, com capacidade de
armazenamento e de produção de frio compatíveis com o volume de produção e o
período de estocagem do produto no estabelecimento beneficiador. De acordo com
as dimensões físicas da sala de beneficiamento, o equipamento de produção de frio
poderá ser nela localizado, desde que não ocorram prejuízos de ordem higiênico-
sanitária às operações conduzidas nesse local. De outra forma, deverá ser exigida
dependência específica para tal finalidade, tanto para acomodar equipamentos de
pequeno porte, quanto para a montagem de câmara frigorífica.
3.1.3.6.Os estabelecimentos produtores e/ou beneficiadores do leite de cabra deverão,
igualmente, ser dotados de local próprio para limpeza e sanitização de equipamentos
e utensílios utilizados na prática diária.
3.2.Sanidade do Rebanho
3.2.1. Só será permitido o aproveitamento do leite de cabra quando as fêmeas não
apresentarem sinais clínicos ou resultado positivo a provas diagnósticas indicativas
de presença de doenças infecto-contagiosas que possam ser transmitidas ao homem
através do leite e, adicionalmente:
3.2.1.1.Apresentarem-se em bom estado de nutrição;
G-100
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
218 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
LEITES FLUIDOS EM GERAL, LEITES E PRODUTOS LÁCTEOS CONCENTRADOS E DESIDRATADOS
RTIQ DE LEITE DE CABRA
219
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
5.1. O leite de cabra, quando cru, deverá apresentar Contagem Padrão em Placas
(CPP) de, no máximo, 500.000 UFC/mL(quinhentas mil Unidades Formadoras de
Colônias por mililitro).
5.2. Para a avaliação rotineira da matéria-prima deverão ser efetuados os seguintes
testes básicos no estabelecimento beneficiador: 5.2.1. Determinação da acidez
titulável;
5.2.2. Determinação da densidade relativa a 15/15.
Observação: O Teste de Resistência do Leite ou Prova do Álcool/Alizarol não é
aplicável à seleção do leite de cabra.
5.3. Cada estabelecimento beneficiador de leite de cabra deverá elaborar um Plano
de Controle de Qualidade, onde serão descritos os métodos de acompanhamento
da qualidade da matéria-prima e dos produtos, o sistema de limpeza e higienização
de instalações e equipamentos, métodos e freqüência de amostragem, controle de
efluentes e dejetos industriais, controle de pragas e outras especificações que poderão
vir a ser exigidas pelo SIF/ DIPOA.
5.4. O estabelecimento poderá contratar os serviços de um laboratório de controle
de qualidade para a realização rotineira dessa atividade, ficando obrigado a realizar,
no mínimo 01 (uma) vez por mês, todas as análises previstas nos itens 9.3 e 14 do
presente Regulamento, independentemente do volume de produção.
5.5. O SIF deverá colher amostras periódicas do leite beneficiado, no estabelecimento
beneficiador ou apenas no mercado consumidor, para a realização das análises
fiscais físico-químicas e microbiológicas previstas nos itens 9.3 e 14 do presente
Regulamento, além de outras que julgar necessárias.
5.6. Todo vasilhame empregado no acondicionamento do leite de cabra deverá seguir
as especificações contidas no item 4.1.4. da Portaria 368/97-MA.
5.7. O leite obtido em um determinado capril poderá ser transferido imediatamente após
a ordenha e em temperatura ambiente a outro estabelecimento, para beneficiamento
e/ou industrialização, observados os critérios de seleção e aceitação da matéria-prima
especificados no presente Regulamento.
5.8. A estocagem, na fonte de produção, do leite a ser destinado a outro estabelecimento
exclusivamente para industrialização, aqui entendida como sua transformação em
derivados do leite, poderá ser realizada através dos seguintes processos:
a) após congelamento em latões metálicos de capacidade variável até 50L (cinqüenta
litros) e manutenção da matéria-prima em temperatura igual ou inferior a - 18oC
(dezoito graus Celsius negativos). Deverão ser empregados equipamentos que
permitam alcançar essa temperatura no mais curto intervalo de tempo possível;
b) refrigeração até temperatura igual ou inferior a 4ºC (quatro graus Celsius) num
período de tempo não superior a 2 (duas) horas após o término da ordenha.
5.9. A estocagem, na fonte de produção, do leite a ser destinado a outro estabelecimento
visando beneficiamento (pasteurização, esterilização ou tratamento UHT) e distribuição
ao consumo na forma fluida, somente poderá ser realizada
mediante refrigeração à temperatura igual ou inferior a 4ºC (quatro graus Celsius) num
período de tempo não superior a 2 (duas) horas após o término da ordenha.
G-100
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
220 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
LEITES FLUIDOS EM GERAL, LEITES E PRODUTOS LÁCTEOS CONCENTRADOS E DESIDRATADOS
RTIQ DE LEITE DE CABRA
221
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
acoplado a fontes de água quente ou vapor e de água gelada, com tampa, agitador
mecânico, injeção de vapor no espaço situado acima do nível do leite (“head space”),
termômetros e painel de controle com termo - registrador), a uma temperatura entre 63
e 65ºC (sessenta e três e sessenta e cinco graus Celsius) por 30 minutos, contados
a partir do momento em que o leite atingir a temperatura mencionada acima. Concluída
a fase de aquecimento, proceder-se-á à imediata refrigeração do leite no mesmo
equipamento, até temperatura igual ou inferior a 4ºC (quatro graus Celsius), exceto se
o leite for imediatamente destinado à industrialização;
6.1.1.2. Recomenda-se a pasteurização do leite imediatamente após a ordenha ou,
no máximo em período não superior a 30minutos após sua obtenção. Não atendida
essa condição, o leite deverá ser imediatamente refrigerado, até atingir a temperatura
de 4ºC (quatro graus Celsius).
6.1.1.3. O leite de cabra pasteurizado deverá ser destinado ao consumo no estado
fluido, devidamente embalado e rotulado, deixando o estabelecimento beneficiador
com a temperatura máxima de 4ºC (quatro graus Celsius) e alcançando o ponto de
venda com a temperatura máxima de 7ºC (sete graus Celsius). Entretanto, poderá ser
comercializado sob a forma congelada.
6.1.2. Esterilização em autoclave;
6.1.3. Processamento UHT.
6.2. Durante o beneficiamento do leite de cabra, poderão ser realizadas operações
de acerto do teor de gordura através de equipamento acoplado ao circuito de
beneficiamento, visando a oferta ao consumo de produtos padronizados, desnatados
ou semi-desnatados, segundo parâmetros de qualidade fixados neste Regulamento.
7. Classificação
7.1. O leite de cabra pode ser classificado, quanto ao teor de gordura, em:
7.1.1. Leite de cabra integral: quando não houver qualquer alteração do teor de
gordura contido na matéria-prima.
7.1.2. Leite de cabra padronizado: quando o teor de gordura, expresso em % m/m, for
acertado para 3%.
7.1.3. Leite de cabra semi-desnatado: quando o teor de gordura, expresso em % m/m,
for acertado para o intervalo entre 0,6 e 2,9 %.
7.1.4. Leite de cabra desnatado: quando o teor de gordura, expresso em % m/m, não
superar o limite máximo de 0,5%.
NOTA: Essa classificação deverá ser seguida para o leite beneficiado e comercializado
sob as formas fluída e congelada, independentemente do tipo de processamento
térmico.
8. Designação (Denominação de Venda):
8.1. “Leite de Cabra Pasteurizado Integral, ou Padronizado, ou Semi-Desnatado ou
Desnatado”. Deverá ser adicionada a expressão “Congelado” no final da denominação
de venda descrita acima, quando for o caso.
8.2. “Leite de Cabra Esterilizado...”, seguindo-se a classificação quanto ao teor de
gordura.
8.3. “Leite de Cabra UHT (UAT) ...”, seguindo-se a classificação quanto ao teor de
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RTIQ DE LEITE DE CABRA
gordura.
O emprego de aromatizantes implicará a inscrição compulsória da expressão
“Aromatizado” no final da denominação de venda do produto.
9. Composição e Requisitos
9.1 Ingrediente obrigatório: leite de cabra.
9.2. Ingredientes opcionais: ácido fólico, de acordo com os termos da Portaria 33/98 /
SVS / MS. O enriquecimento com outras vitaminas, sais minerais e outros nutrientes
deverá atender as especificações das Portarias 31/98, 33/98 e 41/98 - SVS/MS.
9.3. Requisitos:
9.3.1. Características sensoriais
9.3.1.1. Aspecto: líquido ou, quando for o caso, congelado. 9.3.1.2. Cor: branca.
9.3.1.3.Odor e Sabor: característicos.
9.3.2.Características Físico-Químicas
Nota 1: Serão admitidos valores inferiores a 2,9% m/m para as variedades integral e semi-desnatada, mediante
comprovação de que o teor médio de gordura de um determinado rebanho não atinge esse nível.
Nota 2: A faixa normal para a acidez titulável de leite de cabra cru congelado variará de 0,11% a 0,18%,
expressa em ácido láctico.
8.4. Acondicionamento: O leite de cabra poderá ser embalado por processo automático
ou semi - automático. Nesse último caso, o fechamento do filme plástico deverá ser
feito individualmente, através de instrumento próprio, acionado mecanicamente, e
dotado de resistência elétrica capaz de produzir o calor necessário à perfeita vedação
da embalagem.
Qualquer material a ser empregado na embalagem do leite de cabra deverá ser
previamente analisado em laboratório oficial de Saúde Pública quanto à sua adequação
para o fim a que se destina (entrar em contato com alimentos).
Quando embalado em garrafas, estas deverão ser fechadas com lacre inviolável ou
processo similar, que garanta proteção apropriada contra contaminação ou fraude.
223
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
G-100
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LEITES FLUIDOS EM GERAL, LEITES E PRODUTOS LÁCTEOS CONCENTRADOS E DESIDRATADOS
RTIQ DE LEITE DE CABRA
Nota 3: Os parâmetros contidos na tabela acima deverão ser obtidos no produto imediatamente após sua
fabricação, a partir de amostras colhidas no estabelecimento produtor.
225
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
referência.
18. Amostragem
Serão seguidos os procedimentos recomendados na norma IDF 50 B: 1985.
19. Registro do Estabelecimento no SIF/DIPOA
Deverão ser observadas as especificações contidas na legislação sanitária do MA
pertinente ao assunto.
ANEXO
RTIQ DE LEITE AROMATIZADO.
1. ALCANCE
1.1. OBJETIVO: estabelecer a identidade e os requisitos mínimos de qualidade que
deve atender o Leite Aromatizado destinado ao consumo humano.
1.2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO: o presente Regulamento refere-se ao leite aromatizado
destinado ao comércio nacional e internacional.
2. DESCRIÇÃO
2.1. DEFINIÇÃO: para os efeitos de aplicação deste Regulamento, adotam-se as
seguintes definições:
2.1.1. Leite Aromatizado: é o produto lácteo, convenientemente homogeneizado,
resultante da mistura preparada com leite, açúcar, aromatizantes (cacau, sucos
ou essências de frutas) ou outras substâncias a juízo do DIPOA, submetido à
pasteurização esterilização nos próprios frascos.(art.689, do Decreto nº 30.691, de 29
G-100
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RTIQ DE LEITE AROMATIZADO
227
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
seção 1, página 8.
BRASIL. Oficializa os Métodos Analíticos Oficiais para Análises Microbiológicas para
Controle de Produtos de Origem Animal e Água - Instrução Normativa Nº 62, de 26 de
agosto de 2003. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Diário Oficial da
União. Brasília, 19 de setembro de 2003, seção 1, página 14.
BRASIL. Regulamento Técnico: “Princípios Gerais para o Estabelecimento de Níveis
Máximos de Contaminantes Químicos em Alimentos” e seu Anexo: “Limites máximos
de tolerância para contaminantes inorgânicos” - Portaria nº 685, de 27 de agosto de
1998. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância Sanitária, Brasil. Diário Oficial da
União. Brasília, 28 de agosto de 1998, seção 1, página 28.
BRASIL. Decreto-Lei Nº 986, de 21 de outubro de 1969. Institui normas básicas sobre
alimentos. Diário Oficial da União. Brasília, 21 de outubro de 1969, Seção 1.
BRASIL. Aprova o Regulamento Técnico: Aditivos Alimentares Definição Classificação
e emprego -PORTARIA nº 540 SVS/MS, de 27 de outubro de 1997. Ministério da
Saúde, Brasil. Diário Oficial da União. Brasília, 28 de outubro de 1997.
BRASIL. Aprova o Regulamento Técnico Sobre Rotulagem Nutricional de Alimentos
Embalados - Resolução RDC nº 360, de 23 de dezembro de 2003 - ANVISA - Ministério
da Saúde, Brasil. Diário Oficial da União. Brasília, 26 de dezembro de 2003.
4. COMPOSIÇÃO E REQUISITOS
4.1. COMPOSIÇÃO:
4.1.1. Ingredientes Obrigatórios ou Matéria-Prima:
4.1.1.1. leite;
4.1.1.2. açúcar;
4.1.1.3. aromatizante (cacau, sucos ou essências de frutas); ou
4.1.1.4.outras substâncias a juízo do DIPOA (atender a Nota 4).
Nota 1: leite (in natura, integral (tipo A, tipo B) tipo C ou padronizado, magro ou
desnatado), bem como do leite desidratado (*) no mínimo 70%(setenta por cento)
v/v (volume/volume) expresso em leite, e nas quantidades necessárias de farinhas
lácteas, sacarose e gelatina.
(*) Leite desidratado total e parcial - no mínimo 70% v/v no produto pronto para
consumo.
Nota 2: Açúcar - sacarose.
Nota 3: Aromatizante - Essências - natural (is) ou artificial (is) ou idêntica(s) ao
natural.
Nota 4: Onde se lê: ou outras substâncias a juízo do DIPOA, leia-se: produto(s) ou
substância(s) alimentícia(s) permitida(s) no presente Regulamento.
Nota 5: Frascos ou embalagens apropriadas. 4.1.2. Ingrediente Opcional: Não
autorizado
4.2. REQUISITOS:
4.2.1. Características Sensoriais:
4.2.1.1. Consistência: líquida.
G-100
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LEITES FLUIDOS EM GERAL, LEITES E PRODUTOS LÁCTEOS CONCENTRADOS E DESIDRATADOS
RTIQ DE LEITE AROMATIZADO
Tabela 1.
229
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
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RTIQ DE LEITE EM PÓ MODIFICADO
REINHOLD STEPHANES
ANEXO
RTIQ DE LEITE EM PÓ MODIFICADO
1. ALCANCE
1.1. OBJETIVO: estabelecer a identidade e os requisitos mínimos de qualidade que
deve atender o Leite em Pó Modificado destinado ao consumo humano.
1.2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO: o presente Regulamento refere-se ao leite em pó
modificado destinado ao comércio nacional e internacional.
2. DESCRIÇÃO
2.1. DEFINIÇÃO: para os efeitos de aplicação deste Regulamento, adotamse as
seguintes definições:
2.1.1. Leite em Pó Modificado: entende-se por leite em pó modificado o produto
resultante da dessecação do leite previamente preparado, considerando-se como tal,
além do acerto de teor de gordura, a acidificação por adição de fermentos láticos ou
de ácido lático e o enriquecimento com açúcares, com sucos de frutas ou com outras
substâncias permitidas, que a dietética e a técnica indicarem (art. 669 do Decreto nº
30.691, de 29 de março de 1952 - RIISPOA).
2.2. CLASSIFICAÇÃO
2.2.1. Por conteúdo de matéria gorda:
2.2.1.1. Integral (maior ou igual a 18,0%);
2.2.1.2. Semidesnatado ou Parcialmente Desnatado (entre 1,5 a 17,9%);
2.2.1.3. Desnatado (menos que 1,5%).
2.3. DESIGNAÇÃO (Denominação de venda):
O produto deve ser designado Leite em Pó Modificado ou Leite em Pó Modificado
Acidificado.
3. REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei nº 11.265, de 3 de janeiro de 2006, que regulamenta a comercialização
de alimentos para lactentes e crianças de primeira infância e também a de produtos
de puericultura correlatos.
BRASIL. Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990. Institui o Código de Defesa do
Consumidor.
BRASIL. Lei nº 1.283, de 18 de dezembro de 1950, e seus Decretos. Institui o
Regulamento de Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal -
RIISPOA.
231
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
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LEITES FLUIDOS EM GERAL, LEITES E PRODUTOS LÁCTEOS CONCENTRADOS E DESIDRATADOS
RTIQ DE LEITE EM PÓ MODIFICADO
4.2. REQUISITOS
4.2.1. Características Sensoriais:
4.2.1.1. Aspectos: pó uniforme sem grumos.
4.2.1.2. Cor: branca ou de acordo com a (s) matéria(s)-prima(s) adicionada(s).
4.2.1.3. Odor e Sabor: característico ou de acordo com a(s) matéria(s)- prima(s)
adicionada(s).
4.2.2. Requisitos Físico-Químicos: o leite em pó modificado definido no subitem 2.1.1
deve cumprir com o requisito físico-químico indicado na tabela 1.
Tabela 1
Nota 5: O leite em pó modificado deve apresentar acidez total no produto pronto para
consumo expressa em ácido lático entre 2,5% (dois e meio por cento) e 5,5% (cinco e
meio por cento), quando for adicionado de açúcares.
Nota 6: O leite em pó modificado deve apresentar acidez mínima no produto pronto
para consumo expressa em ácido lático de 3,8% (três vírgula oito por cento), quando
não for adicionado de açúcares.
233
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
Os parâmetros contidos na tabela acima deverão ser obtidos no produto final (pronto
para consumo) imediatamente após sua fabricação, a partir de amostras colhidas no
estabelecimento produtor.
8. PESOS E MEDIDAS.
Aplica-se legislação específica vigente.
9. ROTULAGEM
Deve ser atendida a legislação específica vigente e mais o seguinte:
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LEITES FLUIDOS EM GERAL, LEITES E PRODUTOS LÁCTEOS CONCENTRADOS E DESIDRATADOS
PORTARIA Nº 369, DE 4 DE SETEMBRO DE 1997
235
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
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1 - ALCANCE
1.1 - Objetivo
Fixar a identidade e as características mínimas de qualidade que deverá apresentar o
leite em pó e o leite em pó instantâneo destinado ao consumo humano, com exceção
do destinado a formulações para lactantes e farmacêuticas.
2 - DESCRIÇÃO
2.1 - Definição
Entende-se por leite em pó o produto obtido por desidratação do leite de vaca integral,
desnatado ou parcialmente desnatado e apto para a alimentação humana, mediante
processos tecnologicamente adequados.
2.2 - Classificação
2.2.1 - Por conteúdo de matéria gorda em:
2.2.1.1 - Integral (maior ou igual a 26,0%)
2.2.1.2 - Parcialmente desnatado (entre 1,5 a 25,9%)
2.2.1.3 - Desnatado (menor que 1,5%)
2.2.2 - De acordo com o tratamento térmico mediante o qual foi processado, o leite em
pó desnatado, classifica-se em:
2.2.2.1 - De baixo tratamento térmico, cujo conteúdo de nitrogênio da proteína do soro
não desnaturada é maior ou igual a 6,00mg/g (ADMI 916).
2.2.2.2 - De médio tratamento térmico, cujo conteúdo de nitrogênio da proteína do
soro não desnaturada está compreendido entre 1,51 e 5,99mg/g (ADMI 916).
2.2.2.3 - De alto tratamento térmico, cujo conteúdo de nitrogênio da proteína do soro
não desnaturada é menor que 1,50mg/g (ADMI 916).
2.2.3 - De acordo com a sua umectabilidade e dispesibilidade pode-se classificar em
instantâneo ou não (ver item 4.2.2).
2.3 - .Designação (denominação de venda):
O produto deverá ser designado “leite em pó integral”, “leite em pó parcialmente
desnatado” ou “leite em pó desnatado”.
A palavra “instantâneo” será acrescentada se o produto corresponder à designação.
No caso de leite em pó desnatado poderá utilizar-se a denominada de alto, médio, ou
baixo tratamento, segundo a classificação (2.2.2).
O produto que apresentar um mínimo de 12% e um máximo de 14,0% de matéria
gorda poderá, opcionalmente, ser denominado como “leite em pó semidesnatado”.
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236 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
LEITES FLUIDOS EM GERAL, LEITES E PRODUTOS LÁCTEOS CONCENTRADOS E DESIDRATADOS
RTIQ DE LEITE EM PÓ
QUADRO (Nº 1)
QUADRO (Nº 2)
Para Leite em Pó Instantâneo
Requisitos Integral Parcialmente Desnatado Métodos de
Desnatado Análise
Umectabilidade 60 60 60 FIL 87: 1979
Máx. (s)
Dispersabilidade 85 90 90
(%m/m)
3 – REFERÊNCIAS
ADMI, 1971, Bulletin 916
AOAC, 15th. ed. 1990, 930.30
CODEX ALIMENTARIUS, Vol. H, CAC/RCP 31-1983
FIL 9C: 1987
FIL 26: 1982
FIL 60A: 1978
FIL 73A: 1985
FIL 81: 1981
FIL 82A: 1987
FIL 86: 1981
FIL 87: 1979
FIL 93A: 1985
FIL 100A: 1987
FIL 129A: 1988
APHA. Compendium Of Methods for the Microbiological Examination of Foods 1992. Cap. 24
237
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
4 – COMPOSIÇÃO E REQUISITOS
4.1 – Composição
4.1.1- Ingredientes obrigatórios
Leite de vaca
4.2 - Requisitos
4.2.1 - Características sensoriais
4.2.1.1- Aspecto: Pó uniforme sem grumos. Não conterá substâncias estranhas macro
e microscopicamente visíveis.
4.2.1.2 - Cor: Branco amarelado.
4.2.1.3 - Sabor e odor: agradável, não rançoso, semelhante ao leite fluido.
4.2.2 - Características físico-químicas
O leite em pó deverá conter somente as proteínas, açúcares, gorduras e outras
substâncias minerais do leite e nas mesmas proporções relativas, salvo quando
ocorrer modificações originadas por um processo tecnologicamente adequado (ver
quadro n. 1). Para Leite em Pó Instantâneo (ver quadro n. 2).
4.2.3 - Acondicionamento
Os leites em pó deverão ser envasados em recipientes de um único uso, herméticos,
adequados para as condições previstas de armazenamento e que confiram uma
proteção apropriada contra a contaminação.
6 - CONTAMINANTES
Os contaminantes orgânicos e inorgânicos não devem estar presentes em quantidades
superiores aos limites estabelecidos pela legislação específica.
G-100
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238 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
LEITES FLUIDOS EM GERAL, LEITES E PRODUTOS LÁCTEOS CONCENTRADOS E DESIDRATADOS
RTIQ DE LEITE EM PÓ
7 - HIGIENE
7.1 - Considerações Gerais
As indústrias e as práticas de elaboração, assim como as medidas de higiene, estarão
de acordo com o estabelecido no Código Internacional Recomendado de Práticas de
Higiene para o Leite em Pó (CAC/RCP 31-1983).
n=5 c=1
Estafilococos coag. Pos./g 8 FIL 60A: 1978
M=10 m=100
239
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
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LEITES FLUIDOS EM GERAL, LEITES E PRODUTOS LÁCTEOS CONCENTRADOS E DESIDRATADOS
PORTARIA Nº 16, DE 30 DE DEZEMBRO DE 1985
1. Definição
Entende-se por leite pasteurizado reconstituído o produto resultante da dissolução em
água do leite em pó ou concentrado, com adição ou não de gordura láctea, observado o
teor gorduroso fixado para o respectivo tipo, homogeneizado ou não e pasteurizado.
2. Equipamentos e Instalações
2.1. Para a elaboração de leite pasteurizado reconstituído o estabelecimento deverá
dispor de dependência própria e específica para a reconstituição, recomendando-
se que exista um depósito contíguo para o leite em pó a ser usado nos trabalhos
diários.
2.2. Os equipamentos necessários à reconstituição deverão ser de aço inoxidável,
ou outro material aprovado pelo SIF, e constarão, no mínimo, de um funil receptor do
leite em pó, de uma bomba sanitária para a circulação da mistura de leite em pó com
água, e de um tanque para circulação desta mistura, ou destinado à mistura do leite
concentrado com a água, provido de agitador, e no qual devem também ser recebidos
os produtos destinados à padronização do leite reconstituído (leite integral, creme de
leite, manteiga ou óleo de manteiga).
241
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
Exige-se, ainda, que o leite “in natura” a ser usado no processo atenda aos padrões
estabelecidos para o leite tipo C, inclusive crioscopia.
3.4. Não se permitem, quando houver mistura do leite reconstituído com o leite “in
natura”, acertos de sólidos não gordurosos (ESD), tolerando-se, tão somente, a
padronização da gordura.
3.5. Proíbe-se, terminantemente, a mistura de leite em pó ao leite “in natura”, seguida
da adição de água para o acerto do extrato seco desengordurado.
3.6. Para efeito de padronização da gordura, poderão ser utilizadas no processo de
reconstituição de leite as seguintes matérias-primas:
3.6.1. Óleo de manteiga (butter oil) ou óleo de manteiga desidratado.
3.6.2. Manteiga Extra e/ou de 1ª qualidade, sem sal.
3.6.3. As matérias-primas citadas nos sub-itens 3.6.1, 3.6.2 e 3.6.3, devem ser
igualmente analisadas pelas IIFF, para controle físico-químico e microbiológico.
3.8. A água utilizada na elaboração de leite reconstituído deverá obedecer aos padrões
previstos no Artigo 62 do Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos
de Origem Animal - RIISPOA.
3.8.1. O controle da taxa de cloro da água deverá ser realizado diariamente, não se
tolerando valores acima de 1 ppm.
4. Embalagem e Rotulagem
4.1. É obrigatória a declaração na rotulagem do teor de gordura do leite
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LEITES FLUIDOS EM GERAL, LEITES E PRODUTOS LÁCTEOS CONCENTRADOS E DESIDRATADOS
LEITE PASTEURIZADO RECONSTITUÍDO
reconstituído.
4.2. O rótulo deve ser totalmente impresso (dizeres e desenhos alusivos à marca) na
cor MARROM.
4.3. O espaço de tempo exigido para o consumo do produto obedecerá a validade até
o dia subseqüente o da sua produção, sendo obrigatória a citação do dia da semana
em dimensões mínimas de 18 x 4 mm precedida da expressão “VÁLIDO ATÉ...” em
dimensões mínimas de 32 x 4mm.
4.4. Dos memoriais descritivos constantes dos processos de aprovação prévia de
rótulo deve obrigatoriamente constar o percentual de extrato seco desengordurado
(ESD) presente no produto final.
4.5. Sejam quais forem os percentuais de leite “in natura” empregados no caso da
mistura deste com o leite reconstituído, a denominação do produto final será sempre
“Leite Pasteurizado (Reconstituído)”.
5. Distribuição ao Consumo
Para ser exposto ao consumo, o Leite Pasteurizado Reconstituído deve atender aos
seguintes padrões:
5.1. Padrões Físico-Químicos
5.1.1. Leite Pasteurizado Magro (Reconstituído) - 2% gordura:
- Acidez: 14
-18º DORNIC;
- Densidade a 15ºC; mínima de 1,032;
- Extrato Seco Desengordurado: mínimo 8,8%;
- Ponto crioscópico: máximo de (-0,530ºC)
5.1.2. Leite Pasteurizado (Reconstituído) - 3% gordura:
- Acidez: 14
-18º DORNIC;
- Densidade a 15ºC: mínima de 1,031;
- Extrato Seco Desengordurado: mínimo de 8,7%;
- Ponto crioscópico: máximo de (-0,530ºC)
5.1.3. Para outros padrões de gordura, deverá ser observado o extrato seco
desengordurado previsto no item 3.3.
5.1.4. Seja qual for o padrão de gordura, o leite reconstituído deverá apresentar em
sua composição:
- Lactose: máximo 4,9%
- Proteínas: mínimo 3,0%
- Sais: máximo 0,8%
5.2. Padrões Microbiológicos
5.2.7.1. Número de germes por mililitros: máximo de 150.000 (cento e cinqüenta mil)
depois da pasteurização.
5.2.2. O número de germes termófilos e psicrófilos não deve ultrapassar de 10% (dez
243
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
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244 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
LEITES FLUIDOS EM GERAL, LEITES E PRODUTOS LÁCTEOS CONCENTRADOS E DESIDRATADOS
PORTARIA Nº 370, DE 04 DE SETEMBRO DE 1997
- Manteiga que não atenda aos padrões de qualidade extra, ou 1ª qualidade, sem
sal;
- Produtos de retorno como o próprio leite, manteiga, requeijão, etc;
- Quaisquer produtos estranhos à composição normal do leite reconstituído.
6.10. Admite-se a reação negativa na prova de peroxidase para o leite reconstituído
puro ou antes da mistura ao leite “in natura”.
6.11. A reconstituição do leite será obrigatoriamente controlada pelo Veterinário
responsável pela IF, dentro do critério de leite reconstituído que passa para o dia
seguinte, (tudo em litros); de verificação da quantidade em Kg dos leites em pó
desnatado e integral aplicados; da verificação da quantidade em Kg da matéria
gorda empregada; e da conversão obtida diariamente, em função da quantidade de
pó empregada e do volume em litros obtido de leite reconstituído, observando-se
que o normal é de 1:8 a 1:8,2 no leite em pó integral e 1:11 a 1:11,2 no leite em pó
desnatado.
6.12. Deve ainda a Inspeção Federal conferir e apontar diariamente o volume de leite
reconstituído empacotado, e, no caso de mistura, o volume de leite reconstituído e de
leite “in natura”, analisando os três produtos, isto é, o leite reconstituído inicial (pó +
água), o leite “in natura” a ser misturado e o produto final, após a mistura.
6.13. Além da uniformização obrigatoriamente estabelecida pelo SIF, os funcionários que
manipulam o leite em pó, para dissolução na água, deverão usar, complementarmente,
máscaras apropriadas.
6.14. Além do previsto nas presentes Normas far-se-ão observar os dispositivos gerais
e inerentes à produção e beneficiamento de leite contidos no RIISPOA.
245
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
1. ALCANCE
1.1. Objetivo: Fixar a identidade e as características mínimas que deverá obedecer o
leite UHT (UAT)
2. DESCRIÇÃO
2.1. Definição: Entende-se por leite UHT (Ultra-Alta Temperatura, UAT) o leite
homogeneizado que foi submetido, durante 2 a 4 segundos, a uma temperatura entre
130°C e 150°C, mediante um processo térmico de fluxo contínuo, imediatamente
resfriado a uma temperatura inferior a 32°C e envasado sob condições assépticas em
embalagens estéreis e hermeticamente fechadas.
2.2. Classificação
De acordo com o conteúdo da matéria gorda (4.2.2.1), o leite UHT (UAT) classifica-se
em:
2.2.1. Leite UHT (UAT) integral.
2.2.2. Leite UHT (UAT) semidesnatado ou parcialmente desnatado.
2.2.3. Leite UHT (UAT) desnatado.
2.3. Designação (denominação de venda): Será denominado “leite UHT (UAT)
integral, semidesnatado ou parcialmente desnatado” ou “desnatado” de acordo com
a classificação 2.2. Poderão ser acrescentadas as expressões “longa vida” e/ou
“homogeneizado”.
3. REFERÊNCIAS
AOAC, 15ª ed. 947.05
CAC Vol. A 1985
FIL 1C: 1987
FIL 48: 1969
FIL 50B: 1985
FIL 100B: 1991
4. COMPOSIÇÃO E REQUISITOS
4.1. Composição
4.1.1- Ingredientes obrigatórios
Leite de vaca
4.1.2. Ingredientes opcionais
Creme
4.2. Requisitos
4.2.1. Características sensoriais
4.2.1.1- Aspecto: líquido
4.2.1.2. Cor: branca
4.2.1.3. Odor e sabor: Característicos, sem sabores nem odores estranhos.
4.2.2. Características físico-químicas
4.2.2.1. Parâmetros mínimos de qualidade
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RTIQ DO LEITE UHT (UAT)
6. CONTAMINANTES
Os contaminantes orgânicos e inorgânicos presentes não devem superar os limites
estabelecidos pela legislação específica.
7. HIGIENE
7.1. As práticas de higiene para elaboração do produto estarão de acordo com o
estabelecido no Código Internacional recomendado de Práticas, Princípios Gerais de
Higiene dos Alimentos (CAC. Vol. A 1985).
7.2. Critérios macroscópicos e microscópicos: Ausência de qualquer tipo de impurezas
ou elementos estranhos.
7.3. Critérios microbiológicos e tolerâncias: O leite UHT (UAT) não deve ter
microorganismos capazes de proliferar em condições normais de armazenamento e
distribuição, pelo que após uma incubação na embalagem fechada a 35-37°C, durante
247
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
8. PESOS E MEDIDAS
Será aplicada a legislação específica.
9. ROTULAGEM
9.1. Será aplicada a legislação específica.
9.2. O produto será rotulado como “leite UHT (UAT) integral”, “leite UHT (UAT)
parcIalmente desnatado ou semidesnatado” e “leite UHT (UHT) desnatado”, segundo
o tipo correspondente.
Poderá ser usada a expressão “Longa Vida” e/ou “Homogeneizado”.
Deverá ser indicado no rótulo do “Leite UHT (UAT) parcialmente desnatado” ou “Leite
UHT (UAT) semidesnatado” a percentagem da matéria gorda correspondente.
11. AMOSTRAGEM
Serão seguidos os procedimentos recomendados na Norma FIL 50B: 1985.
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PORTARIA Nº 146 DE 07 DE MARÇO DE 1996
1.ALCANCE
O presente Regulamento fixa a identidade e os requisitos mínimos de qualidade que
deverá ter o leite fluido a granel de uso industrial.
2. DESCRIÇÃO.
2.1. Definição.
2.1.1. Entende-se por leite, sem especificar a espécie animal, o produto obtido da
ordenha completa e ininterrupta em condições de higiene, de vacas leiteiras sãs, bem
alimentadas e em repouso. O leite de outros animais deve denominar-se segundo a
espécie da qual proceda.
2.1.2. Entende-se por “Leite fluido a granel de uso industrial” o leite higienizado,
resfriado e mantido a 5°C, submentido, opcionalmente, à termização (pré-aquecimento),
251
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
6. CONTAMINANTES
Os contaminantes orgânicos e inorgânicos e os resíduos biológicos não devem
estar presentes em quantidade superiores aos limites estabelecidos pela legislação
específica.
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RTIQ DE LEITE TIPO FLUÍDO A GRANEL DE USO INDUSTRIAL
7. HIGIENE
7.1. As práticas de higiene para o tratamento e transporte do produto estarão de
acordo com o estabelecido no Código Internacional Recomendado de Práticas -
Princípios Gerais de Higiene dos Alimentos 9CAC/VOL A - 1985).
7.2. Tratamento. e transporte
7.2.1. Tratamento O leite destinado à comercialização como leite a granel de uso
industrial em estabelecimentos processadores de produtos lácteos habilitados deverá
ser submetido aos seguintes tratamentos:
7.2.1.1. Resfriamento e manutenção a uma temperatura não superior a 5°C.
7.2.1.2. Higienização por métodos mecânicos adequados.
Poderá disso, ser submetido aos seguintes tratamentos isolados ou combinado:
7.2.1.3. Terminação (pré-aquecimento): tratamento térmico que não inativa a fostatase
alcalina.
7.2.1.4. Pausterização: tratamento térmico que assegura a inativação da fostatase
alcalina (ACAC 1990, 15º Ed. 979,13).
7.2.1.5. Estandardização (padronização) do conteúdo da matéria gorda.
No caso do item 7.2.1.5. o conteúdo estabelecido na Tabela 1.
7.2.2. Transporte: O leite fluido a granel deve ser transportado em tanques isotérmicos,
a uma temperatura não superior a 6°C. A temperatura mais alta do leite não deve ser
superior a 8° C.
7.3. Critérios macroscópicos e microscópicos.
7.3.1. Critérios macroscópicos: O leite a granel deve estar isento de qualquer tipo de
impurezas ou elementos estranhos.
7.3.2. Critérios microscópicos: O leite não deve conter resíduos de colostro, sangue
ou pus.
8. ROTULAGEM
Deverá ser obedecida a legislação específica.
9. MÉTODOS DE ANALISE
Os métodos de análises recomendados são os indicados em 4.2.2.
10. COLHEITA DE AMOSTRAS
Serão seguidos os procedimentos recomendados na norma Fl 508: 1985.
253
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
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1. ALCANCE
1.1. OBJETIVO: Estabelecer a identidade e os requisitos mínimos de qualidade que
deverá cumprir o Doce de Leite destinado ao consumo humano .
1.2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO: O presente regulamento se refere ao Doce de Leite a
ser comercializado no MERCOSUL.
2. DESCRIÇÃO
2.1. DEFINIÇÃO: Entende-se por Doce de Leite o produto, com ou sem adição de
outras substâncias alimentícias, obtido por concentração e ação do calor a pressão
normal ou reduzida do leite ou leite reconstituído, com ou sem adição de sólidos de
origem láctea e/ou creme e adicionado de sacarose (parcialmente substituída ou não
por monossacarídeos e/ou outros dissacarídeos).
2.2.Classificação
2.2.1. De acordo com o conteúdo de matéria gorda, o Doce de Leite se classifica em:
2.2.1.1. Doce de Leite
2.2.1.2. Doce de Leite com Creme
2.2.2. De acordo com a adição ou não de outras substâncias alimentícias se classifica
em:
2.2.2.1. Doce de Leite ou Doce de Leite sem adições
2.2.2.2. Doce de Leite com adições.
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RTIQ DE DOCE DE LEITE
255
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4.2.Requisitos
4.2.1. Características Sensoriais
4.2.1.1.Consistência: cremosa ou pastosa, sem cristais perceptíveis sensorialmente.
A consistência poderá ser mais firme no caso do Doce de Leite para Confeitaria e/ou
Sorveteria.
Poderá ainda apresentar consistência semi-sólida ou sólida e parcialmente cristalizada
quando a umidade não supere 20%m/m.
4.2.1.2. Cor: castanho caramelado proveniente da reação de Maillard.
No caso de Doce de Leite para sorveteria a cor poderá corresponder ao corante
adicionado.
4.2.1.3. Sabor e Odor: doce característico, sem sabores e odores estranhos.
4.2.2. Requisitos Físico-Químicos
DOCE DE LEITE COM
REQUISITO DOCE DE LEITE MÉTODO DE ANÁLISE
CREME
Umidade g/100g máx. 30,0 máx. 30,0 FIL 15B: 1988
Matéria gorda g/100g 6,0 a 9,0 maior de 9,0 FIL 13C: 1987
Cinzas g/100g máx. 2,0 máx. 2,0 AOAC 15» Ed. 1990 - 930.30
Proteína (g/100g) mín. 5,0 mín 5,0 FIL 20B: 1993
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INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 46, DE 23 DE OUTUBRO DE 2007
1. Alcance
1.1. Objetivo: estabelecer a identidade e os requisitos mínimos de qualidade que
deverão atender os leites fermentados destinados ao consumo humano.
Âmbito de Aplicação: o presente Regulamento se refere aos Leites Fermentados
destinados ao comércio interestadual ou internacional.
Descrição
2.1. Definição: entendese por Leites Fermentados os produtos adicionados ou não de
outras substâncias alimentícias, obtidas por coagulação e diminuição do pH do leite,
ou reconstituído, adicionado ou não de outros produtos lácteos, por fermentação
láctica mediante ação de cultivos de microorganismos específicos.
Estes microorganismos específicos devem ser viáveis, ativos e abundantes no produto
final durante seu prazo de validade.
2.1.1. Iogurte, Yogur ou Yoghurt: Entendese por Iogurte, Yogur ou Yoghurt daqui em
diante o produto incluído na definição 2.1 cuja fermentação se realiza com cultivos
protosimbióticos de Streptococcus salivarius subsp. thermophilus e Lactobacillus
delbrueckii subsp. Bulgaricus, aos quais se podem acompanhar, de forma
complementar, outras bactérias ácidolácticas que, por sua atividade, contribuem para
a determinação das características do produto final.
2.1.2. Leite Fermentado ou Cultivado: entendese por Leite Fermentado ou Cultivado o
produto incluído na definição 2.1 cuja fermentação se realiza com um ou vários dos
seguintes cultivos: Lactobacillus acidophilus, Lactobacillus casei, Bifidobacterium sp,
Streptococus salivarius subsp thermophilus e/ou outras bactérias acidolácticas que, por
sua atividade, contribuem para a determinação das características do produto final.
259
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
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3. REFERÊNCIAS
Norma FIL 166 A: 1987. Contenido de Materia Grasa. Norma FL 151:1991. Yogur. Extrato Seco. Norma
FIL 150:1991. Yogur. Acidez. Norma FIL 163:1992. Norma de Identidad de Leches Fermentadas. Norma
FIL 20B:1993. Leche y produtos lácteos. Determinación de contenido de proteínas. Norma FIL 117:1988.
Recuento de bactérias lácticas totales. Norma FIL 94B:1990. Recuento de levaduras específicas. Norma FIL
50C:1995. Leche y productos lácteos. Métodos de muestreo. Norma FIL 149:1991. Identidad de los cultivos
productores de acido lactico. Norma FIL 146: 1991. Yogur, Identificación de Microorganismos característicos.
Resolução GMC 80/96. Regulamento Técnico Mercosul Sobre as Condições Higiênico Sanitárias e de Boas
Práticas de Fabricação para Estabelecimentos Elaboradores/Industrializadores de Alimentos. Resolução GMC
105/94. Regulamento Técnico Mercosul Sobre os Princípios de Transferência de Aditivos Alimentares. CAC/Vol
A: 1985. Codex Alimentarius. Vol. 1A. 1995. Sección 5.3. Princípio de transferência de los aditivos alimentarios
en los alimentos. Codex Alimentarius. Leche y Produtos Lácteos. Norma A11.
4. COMPOSIÇÃO E REQUISITOS
4.1. Composição
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Tabela 1
Acidez (g deácido
Proteínas lácteas
Matéria gorda láctea (g/100g) (*) Norma FIL 116 A:1987 lático/100g) Norma FIL
(g/100g)(*)
150:1991
Parcialmente
Com creme Integral Desnatado
desnatado
Mín. 6,0 3,0 a 5,9 0,6 a 2,9 Máx. 0,5 0,6 a 2,0 Mín. 2,9
(*) Os leites fermentados com agregados, açucarados e/ou saborizados poderão ter conteúdo
de matéria gorda e proteínas inferiores, não devendo reduzirse a uma proporção maior do
que a porcentagem de substâncias alimentícias nãolácteas, açúcares acompanhados ou não
de glicídios (exceto polissacarídeos e polialcoóis) e/ou amidos ou amidos modificados e/ou
maltodextrina e/ou aromatizantes/saborizantes adicionados.
4.2.2.2. Os leites fermentados considerados no presente regulamento deverão cumprir,
em particular, os requisitos físicoquímicos que figuram na Tabela 2.
265
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
Tabela 2
Acidez (g de ácido láctico/100g) Norma FIL
Produto Etanol (% v/m)
150:1991
Iogurte 0,6 a 1,5
Leite cultivado ou fermentado 0,6 a 2,0
Leite acidófilo ou acidofilado 0,6 a 2,0
Kefir <1,0 0,5 a 1,5
Kumys > 0,7 Mín. 0,5
Coalhada 0,6 a 2,0
Tabela 3
Contagem de bactérias láticas Contagem de leveduras específicas
Produto
totais (ufc/g) Norma FIL 117A: 1988 (ufc/g) Norma FIL 94 B: 1990
Iogurte mín. 107 (*)
Leite cultivado ou
mín. 106 (*)
fermentado
Leite acidófilo ou
mín. 107
acidofilado
Kefir mín. 107 mín. 104
Kumys mín. 107 mín. 104
Coalhada mín. 106
(*) No caso em que se mencione o uso de bifidobactérias, a contagem será de no
mínimo 106 UFC de bifidobactérias/g.
4.2.4. Tratamento Térmico: os leites fermentados não deverão ter sido submetidos
a qualquer tratamento térmico após a fermentação. Os microrganismos dos cultivos
utilizados devem ser viáveis e ativos e estar em concentração igual ou superior àquela
definida no subitem 4.2.3. no produto final e durante seu prazo de validade.
4.3. Acondicionamento:os leites fermentados deverão ser envasados com materiais
adequados para as condições de armazenamento previstas de forma a conferir
ao produto uma proteção adequada.
Condições de Conservação e Comercialização: os leites fermentados deverão ser
conservados e comercializados à temperatura não superior a 10ºC.
G-100
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267
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
Tabela 4
CONC. MÁX NO PRODUTO
FUNÇÃO
FINAL
NÚMERO
ADITIVO
INS Aromatizantes /
q.s.
saborizantes
122 Azorrubina
124 Vermelho Ponceau 4R
129 Vermelho 40, allura
50 mg / kg
131 Azul patente V
132 Indigotina, Carmim de Indigo
133 Azul Brilhante FCF
140i Clorofila q.s
141i Clorofila cúprica 50 mg/kg
141ii Clorofilina cúprica 50 mg/kg
CORANTE
Verde indelével, Verde rápido
143 50 mg/kg
fast green
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5g /kg isolados ou
400 Ácido algínico
combinados
401 Alginato de sódio
402 Alginato de potássio
403 Alginato de amônio
404 lginato de cálcio
405 Alginato de propileno glicol
406 Agar
Carragena (inclui a furcelarana
407
e seus sais de sódio e potássio)
Goma alfarroba, goma jataí
410
Goma Garrofin, Goma caroba
412 Goma guar
Espessantes /
Goma tragacanto, goma Estabilizantes
413
adragante tragacanto
414 Goma arábica, goma acácia
Goma xantana, Goma xantan,
415
Goma de xantana
Goma Karaya, Goma sterculia,
416
Goma caráia
418 Goma gelan
425 Goma konjac
461i Celulose microcristalina
461 Metilcelulose
463 Hidroxipropilcelulose
465 Metiletilcelulose
466 Carboximetilcelulose sódica
440 Pectinas, pectina amidada Espessantes /
10g /kg
Gelatina Estabilizantes
269
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6. Contaminantes
Os contaminantes orgânicos e inorgânicos não devem estar presentes em quantidades
superiores aos limites estabelecidos pelo Regulamento específico.
7. Higiene
7.1. Considerações gerais As práticas de higiene para elaboração do produto deverão
estar de acordo com
o Regulamento Técnico sobre as Condições HigiênicoSanitárias e de Boas Práticas
de Fabricação para Estabelecimentos Elaboradores/Industrializadores de Alimentos.
7.2. O leite a ser utilizado deverá ser higienizado por meios mecânicos adequados
e submetido à pasteurização, ou tratamento térmico equivalente, para assegurar
fosfatase residual negativa (A.O.A.C. 15ª Ed. 1990, 979.13, p. 823) combinado ou não
com outros processos físicos ou biológicos que garantam a inocuidade do produto.
7.3. Critérios Macroscópicos e Microscópicos O produto não deverá conter substâncias
estranhas de qualquer natureza.
7.4. Critérios Microbiológicos O produto deverá cumprir os requisitos indicados na
Tabela 5.
Tabela 5
MICRORGANISMOS CRITÉRIO DE ACEITAÇÃO SITUAÇÃO NORMA
Coliformes /g (30ºC) n=5 c=2 m=10 M=100 4 FIL 73A:1985
Coliformes /g(45ºC) n=5 c=2 m=3 M=10 4 APHA 1992c.24(1)
Bolores e leveduras/g n=5 c=2 m=50 M=200 2 FIL 94B:1990
(1) Compendium of Methods for the Microbiological Examination of Foods 3rd. Ed., Edited by Carl Vanderzant
and Don F. Splittstoesser (APHA).
8. PESOS E MEDIDAS
Aplicase o Regulamento correspondente.
9. ROTULAGEM
9.1. Aplicase o Regulamento correspondente.
As denominações consideradas no presente Regulamento estão reservadas aos
produtos em cuja base Láctea não contenham gordura e/ou proteínas de origem não
láctea.
As denominações consideradas neste Regulamento estão reservadas aos produtos
que não tenham sido submetidos a qualquer tratamento térmico após a fermentação
e nos quais os microorganismos dos cultivos utilizados sejam viáveis e ativos e que
estejam em concentração igual ou superior àquela definida no subitem 4.2.3 no
produto final e durante seu prazo de validade.
9.2. O produto definido em 2.1.1, em cuja elaboração tenham sido utilizados
exclusivamente ingredientes lácteos designarseá: “Iogurte”, ou “Yogur”, ou “Yoghurt”,
ou “Iogurte Natural”, ou “Yogur Natural”, ou “Yoghurt Natural” mencionando as
expressões “Com creme”, “Integral”, “Parcialmente Desnatado” ou “Desnatado”
segundo corresponda a 2.2.1 e 4.2.2.
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Capítulo 7
PRODUTOS LÁCTEOS
GORDUROSOS
Patrocinadores
ABLV
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA
INDÚSTRIA DE LEITE LONGA VIDA
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PRODUTOS LÁCTEOS GORDUROSOS
PORTARIA Nº 146 DE 07 DE MARÇO DE 1996
1. ALCANCE
1.1. Objetivo: O presente Regulamento fixa a identidade e os requisitos mínimos de
qualidade que deverá ter o creme de leite submetido à pasteurização, esterilização ou
tratamento a ultra-alta temperatura (UHT ou UAT). homogeneizado ou não, destinado
ao consumo humano.
2. DESCRIÇÃO
2.1. Definição: Entende-se como creme de leite o produto lácteo relativamente rico
em gordura retirada do leite por procedimento tecnologicamente adequados, que
apresenta a forma de uma emulsão de gordura em água.
2.2. Definição dos Procedimentos.
2.2.1. Denomina-se creme pasteurizado, o que foi submetido ao procedimento de
pasteurização, mediante um tratamento térmico tecnologicamente adequado.
2.2.2. Denomina-se creme esterilizado o que foi submetido, ao processo de
esterilização, mediante um tratamento térmico tecnologicamente adequado.
2.2.3. Denomina-se creme UHT o que foi submetido ao tratamento térmico de ultra-
alta temperatura, mediante procedimento tecnologicamente adequado.
2.3. Denominação de venda.
Será designado “creme de leite” ou simplesmente “creme”, podendo indicar-se “de
279
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PRODUTOS LÁCTEOS GORDUROSOS
RTIQ DE CREME DE LEITE
4.2.3. Acondicionamento.
4.2.3.1. O creme de leite deverá ser conservado, permanentemente, em câmara fria
com temperatura inferior ou igual a 5ºC, com o objetivo de manter suas características.
Excetuam-se os cremes esterilizado e UHT, que poderão ser conservados à
temperatura ambiente.
4.2.3.2. Envase: O creme pasteurizado, esterilizado e UHT deverão ser envasados
em recipientes aptos para estarem em contato com alimentos e que confiram proteção
contra contaminação do produto.
5. ADITIVOS E COAJUDVANTES DE TECNOLOGIA/ELABORAÇÃO.
5.1. Não é permitida a adição de nenhum aditivo ou coadjuvantes para o creme
pasteurizado.
5.2. O creme esterilizado e o creme UHT poderão conter os agentes espessantes e/
ou estabilizantes permitidos pala legislação, relacionados a seguir, isoladamente ou
em mistura, em quantidade total não superior a 0,5 % (m/m) no produto final. Poderão
conter, também, os sais estabilizantes permitidos, relacionados a seguir, isoladamente
ou em mistura, em quantidade total não superior a 0,2% (m/m) no produto final.
Agentes espessantes e/ou estabilizantes:
281
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2ª EDIÇÃO
TABELA 2
REQUISITOS MICROBIÓLOGICOS PARA CREME DE LEITE PASTEURIZADO
8. PESOS E MEDIDAS
Será aplicada a legislação específica.
9. ROTULAGEM
9.1. Será aplicada a legislação específica.
9.2. Será denominado “creme de leite” ou “creme”, “creme de baixo teor de gordura”
ou “creme leve” ou “semicreme”, “creme de alto teor de gordura”, segundo o tipo
correspondente.
Poderá, opcionalmente, denominar-se “creme para bater” ou “duplo creme”, quando
corresponder ao tipo. Quando tratar-se de creme esterilizado, o creme UHT (ou UAT)
será denominado “ creme esterilizado”, “creme UHT ( ou “creme UAT”), podendo
neste caso usar também a denominação “longa vida” Quando tratar-se de creme
homogeneizado, será indicado no rótulo “homogeneizado”.
G-100
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
282 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
PRODUTOS LÁCTEOS GORDUROSOS
RTIQ DE CREME DE LEITE A GRANEL DE USO INDUSTRIAL
1. ALCANCE
1.1. Objetivo.
O presente Regulamento fixa a identidade e os requisitos mínimos de qualidade que
deverá obedecer o creme de leite a granel para uso industrial.
2. Definição.
2.1.1. Entende-se pôr creme o produto lácteo rico em gordura, separado do leite pôr
procedimentos tecnologicamente adequados, que apresenta a forma de uma emulsão
de gordura em água.
2.1.2 Entende-se pôr creme de leite de uso industrial o creme transportado em volume
de um estabelecimento industrial de produtos lácteos a outro, que será processado e
que não seja destinado diretamente ao consumidor final.
2.2. Denominação de venda.
Será designado ‘’Creme de Leite a granel de uso industrial’’.
3. REFERÊNCIAS.
AOAC 15ª ed. 1990, 947.05.
CODEX ALIMENTARIUS, CAC/VOL: 1985
FIL 16C: 1987 FIL 50B: 1985
4. COMPOSIÇÃO E QUALIDADE.
4.1. Requisitos.
4.1.1.Características sensoriais.
4.1.1.1. Cor
4.1.1.2. Sabor e odor.
Odor e sabor característicos, suaves, não rancosos nem ácidos, sem odores
ou sabores estranhos.
4.1.2. Requisitos gerais
A matéria gorda do creme de leite deve obedecer a padrão de identidade de
gordura láctea.
Não deve conter:
a) Matérias estranhas
283
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
f) Níveis de radioatividade
Ce134 + Ce137 ............................ 5 Bq/L
I131 ............................................ 5bq/L
Sr90 ............................................ 5Bq/L
G-100
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
284 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
PRODUTOS LÁCTEOS GORDUROSOS
RTIQ DE GORDURA ANIDRA DE LEITE (BUTTEROIL)
1. ALCANCE
1.1. Objetivo: O presente regulamento fixa os requisitos mínimos de qualidade e
identidade que deverão obedecer a gordura anidra de leite (ou Butteroil) destinada ao
consumo humano.
2.1. Definição: Entende.se por gordura anidra de leite (ou Butteroil) o produto gorduroso
obtido a partir de creme ou manteiga pela eliminação quase total de água e sólidos
não gordurosos, mediante processos tecnologicamente adequados.
2.2 Denominação de Venda: Será designada como gordura anidra de leite ou
Butteroil.
3. REFERÊNCIAS
APHA 1992, Cap. 24.
CAC/VOL A 1985
FIL 6B: 1989
FIL 23A: 1988
FIL24: 1964
FIL 508:1985
FIL 73A: 1985
FIL 74A: 1991
FIL145: 1990
4. COMPOSIÇÃO E REQUISITOS.
4.1. Composição.
4.1.1. Ingredientes obrigatórios: Creme obtido a partir de leite de vaca e/ou
manteiga.
4.2. Requisitos
4.2. 1 . Características sensoriais
4.2.1.1. Aspecto: A 35 - 40°C, líquido viscoso, isento de cristais.
285
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
G-100
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
286 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
PRODUTOS LÁCTEOS GORDUROSOS
RTIQ GORDURA LÁCTEA
8. PESOS E MEDIDAS
Será aplicada a legislação especifica.
9. ROTULAGEM
9.1. Será aplicada a legislação específica.
9.2. Será designado como “Matéria Gorda Anidra de Leite”, “Butter Oil”,
“Gordura de Manteiga Desidratada”.
10. MÉTODOS DE ANÁLISES
Os métodos de análises recomendados são os indicados nos itens 4.2.2. e 7.3. do
presente Regulamento.
11. AMOSTRAGEM
Serão seguidos os procedimentos recomendados na norma FIL 50B: 1985.
1. ALCANCE
1.1. Objetivo: O presente regulamento fixa a identidade e os requisitos mínimos
de qualidade e pureza que deverá apresentar a matéria gorda da base Láctea dos
produtos lácteos destinado ao consumo humano.
2. REQUISITOS
A matéria gorda dos produtos lácteos e/ ou a matéria gorda da base láctea dos
produtos lácteos com adições deverá corresponder às seguintes exigências:
287
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
RTIQ DE MANTEIGA
(Internalizou a GMC 70/93).
1. ALCANCE
1.1. Objetivo: Fixar a identidade e as características mínimas de qualidade que deverá
apresentar a manteiga.
2. DEFINIÇÃO
Com o nome da manteiga entende-se o produto gorduroso obtido exclusivamente
pela bateção e malaxagem, com ou sem modificação biológica de creme pasteurizado
derivado exclusivamente do leite de vaca, por promessa tecnologicamente adequados.
A matéria gorda da manteiga deverá estar composta exclusivamente de gordura
láctea.
2.2. Classificação
2.2.1. Manteiga Extra: É a manteiga que corresponde à classe de qualidade I da
classificação por avaliação sensorial, segundo Norma FIL 99A: 1987.
2.2.2. Manteiga de Primeira Qualidade: É a manteiga que corresponde à classe de
qualidade I da classificação por avaliação sensorial segundo a Norma FIL 99A: 1987.
2.3. Designação ( Denominação de venda ).
“ Manteiga” ou “Manteiga sem sal”, “Manteiga salgada” ou “ Manteiga com sal”,
segundo corresponda ao definido no item 4.1.2.
Poderá denominar-se “ manteiga maturada”, se corresponder, segundo o definido ,
no item 4.1.2.
Poderá denominar-se “manteiga extra” ou “manteiga de primeira qualidade” se
corresponder à classificação 2.2.
3. REFERÊNCIA
AOAC 15 th Ed. 965.33. Internacional Commisson on Microbiological Specification for Foods (I.C.M.S.F.)
CODEX ALIMENTARIUS CAC/VOL A. 1985
FIL 6B: 1989
FIL 50B: 1985
G-100
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
288 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
PRODUTOS LÁCTEOS GORDUROSOS
RTIQ DE MANTEIGA
(*) No caso de manteiga salgada a percentagem de matéria gorda não poderá ser
inferior a 80%.
4.2.3. Acondicionamento.
A manteiga deverá ser envasada com materiais adequados para as condições.
Armazenamento e que confiram proteção apropriada contra a contra a
contaminação.
5. ADITIVOS E COADJUVANTES DE TECNOLOGIA/ELABORAÇÃO.
5.1. Corantes.
5.1.1. Permite-se a adição dos seguintes corantes naturais ou sintéticos, idênticos aos
naturais, em quantidade suficiente para obter o efeito desejado: Baixa orelana, beta
caroteno e curcuma ou curcumina.
289
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
8. PESOS E MEDIDAS.
Será aplicada a legislação específica.
9. ROTULAGEM
Será aplicada a legislação especifica.
Será denominado “manteiga” ou “manteiga salgada” ou “manteiga com sal” segundo
corresponda.
Poderá indicar-se como “manteiga sem sal”, no caso de não haver sido utilizado sal
como ingrediente opcional.
Poderá denominar-se “manteiga maturada”, quando corresponder. Poderá declarar-
se “Extra” ou de “Primeira Qualidade” se estiver de acordo com a classificação 2.2.
G-100
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
290 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
PRODUTOS LÁCTEOS GORDUROSOS
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 30, DE 26 DE JUNHO DE 2001
1. Alcance
1.1. Objetivo: O presente regulamento fixa os requisitos mínimos de qualidade e
identidade que deverá obedecer a manteiga da terra ou manteiga de garrafa destinada
ao consumo humano.
1.2. Âmbito da aplicação: O presente Regulamento se refere à manteiga da terra ou
manteiga de garrafa destinada ao comércio nacional e internacional.
2. Descrição
2.1. Definição: Entende-se por manteiga da terra ou manteiga de garrafa o produto
gorduroso nos estados líquido e pastoso, obtido a partir do creme de leite, pela
eliminação quase total da água, mediante processo tecnologicamente adequado.
2.2. Designação (Denominação de venda):
Será designada como _manteiga da terra_ ou _manteiga de garrafa_ ou, ainda, _
manteiga do sertão_. Quando adicionada de cloreto de sódio, a designação deverá
ser seguida da expressão _com sal_ ou _salgada_.
3. Referência
- BRASIL. Ministério da Agricultura e do Abastecimento. Portaria nº 146/96, de 07/03/96. Regulamento Técnico
de Identidade e Qualidade de Manteiga. Brasília: Ministério da Agricultura e do Abastecimento, 1996.
- BRASIL. Ministério da Agricultura e do Abastecimento. Portaria nº 146, de 07/03/96. Regulamento Técnico
291
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
de Identidade e Qualidade de Gordura Anidra do Leite (ou butteroil). Brasília: Ministério da Agricultura e do
Abastecimento, 1996.
- BRASIL. Ministério da Agricultura e do Abastecimento. Portaria nº 368, de 04/09/97. Regulamento
Técnico sobre as Condições Higiênico-Sanitárias e de Boas Práticas de Elaboração para Estabelecimentos
Elaboradores/Industrializadores de Alimentos. Brasília: Ministério da Agricultura e do Abastecimento, 1997.
- BRASIL. Ministério da Agricultura. Secretaria Nacional de Defesa Agropecuária. Laboratório Nacional de
Referência Animal. Métodos analíticos oficiais para controle de produtos de origem animal e seus ingredientes:
II - Métodos físicos e químicos. Brasília: Ministério da Agricultura, 1981.
- BRASIL. Ministério da Agricultura, do Abastecimento e da Reforma Agrária. Portaria no 101, de 17.08.93.
Métodos de Análise Microbiológica para Alimentos. 1991/1992 - 2a. revisão. Brasília: Ministério da Agricultura,
do Abastecimento e da Reforma Agrária, 1993.
- BRASIL. Ministério da Agricultura e do Abastecimento. Plano Nacional de Controle de Resíduos em
Produtos de Origem Animal. Instrução Normativa nº 42, de 20/12/99. Brasília: Ministério da Agricultura e do
Abastecimento, 1999.
- BRASIL. Ministério da Agricultura e do Abastecimento. Regulamento Técnico para Rotulagem de Alimentos.
Portaria nº 371, de 04/09/97. Brasília: Ministério da Agricultura e do Abastecimento, 1997.
- BRASIL. Ministério da Agricultura. RIISPOA - Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de
Origem Animal. Decreto nº 30.691, de 29/03/52. Brasília: Ministério da Agricultura, 1952.
- FIL 80 : 1977. Butter - Determination of Water, Solids-non-Fat and Fat Contents on the Same Test Portion.
- FIL 54 : 1970. Detection of Vegetable Fat in Milk Fat by Gas-Liquid Chromatography of Sterols.
- FIL 145 : 1990. Enumeration of Staphylococcus aureus. - FIL 50 C : 1995. Milk and Milk Products. Guidance
on Sampling.
- VANDERZANT, C.; SPITTSTOESSER, D.F.. Compendium of Methods for the Microbiological Examination of
Foods. APHA, 3rd ed., 1992, Cap. 24.
- MOREIRA, M.K.S. Caracterização Química e Físico-Química da Manteiga da terra no Estado do Ceará.
Dissertação de mestrado. Universidade Federal do Ceará, 1996, 163 p.
- PEREIRA, D.A.; SZPIZ, R. R.; JABLONKA, F.H. Manteiga de garrafa: análise e composição. Comunicado
Técnico, EMBRAPA/CTAA no 9, p.1 - 4, 1986.
- EMBRAPA AGROINDÚSTRIA TROPICAL. Projeto de Apoio ao Desenvolvimento de Tecnologia Agropecuária
para o Brasil - PRODETAB. Avaliação e Adequação de Técnicas de Produção para a Melhoria da Qualidade
de Produtos Regionais Derivados do Leite Produzidos nos Estados do Ceará e Rio Grande do Norte (em
execução) - Coordenadora do Projeto: Renata Tieko Nassu - Pesquisadora III.
4. Composição e Requisitos
4.1. Composição
4.1.1. Ingredientes obrigatórios
4.1.1.1. Creme obtido a partir de leite de vaca.
4.1.2. Ingredientes opcionais
Cloreto de sódio
4.2. Requisitos
4.2.1. Características Sensoriais
4.2.1.1. Aspecto: pastoso e/ou líquido, podendo ocorrer separação de fase entre
a gordura insaturada (líquida) e gordura saturada (cristalizada à temperatura
ambiente).
4.2.1.2. Cor: amarela na fase líquida, podendo apresentar coloração
amareloesbranquiçada na fase sólida.
4.2.1.3. Sabor e aroma: odor próprio, não rançoso, isento de sabores e/ou odores
estranhos ou desagradáveis.
4.2.2. Características físico-químicas
Limite Método Analítico
Matéria gorda (g/100g de amostra) mín. 98,5 FIL 80 : 1977
G-100
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
292 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
PRODUTOS LÁCTEOS GORDUROSOS
RTIQ DE MANTEIGA DA TERRA OU MANTEIGA DE GARRAFA
293
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
8. Pesos e Medidas
Será aplicada a legislação específica
9. Rotulagem
9.1. Será aplicada a legislação específica.
9.2. Será designada como _Manteiga da Terra_, ou _Manteiga de Garrafa_ ou
_Manteiga do Sertão_. Quando adicionada de cloreto de sódio, a designação deverá
ser seguida da expressão _com sal_ ou _salgada_.
11. Amostragem
São seguidos os procedimentos recomendados na norma FIL 50 C: 1995.
G-100
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
294 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
PRODUTOS LÁCTEOS GORDUROSOS
OFÍCIO CIRCULAR GAB/DIPOA Nº 38 DE 18 DE MARÇO DE 2009
295
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
G-100
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
296 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
Capítulo 8
Patrocinadores
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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA
INDÚSTRIA DE LEITE LONGA VIDA
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
298 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
PRODUTOS LÁCTEOS DIVERSOS
INSTRUÇÃO NORMATIVA 16, DE 23 DE AGOSTO DE 2005
ROBERTO RODRIGUES
1. ALCANCE
1.1. Objetivo: estabelecer a identidade e os requisitos mínimos de qualidade que
deverão atender as Bebidas Lácteas destinadas ao consumo humano.
1.2. Âmbito de aplicação: o presente Regulamento refere-se às Bebidas Lácteas a
serem destinadas ao comércio nacional e internacional.
2. DESCRIÇÃO
2.1. Definição
Para efeito de aplicação deste Regulamento, entende-se por:
2.1.1. Bebida Láctea: entende-se por Bebida Láctea o produto lácteo resultante da
mistura do leite (in natura, pasteurizado, esterilizado, UHT, reconstituído, concentrado,
em pó, integral, semidesnatado ou parcialmente desnatado e desnatado) e soro de
leite (líquido, concentrado e em pó) adicionado ou não de produto(s) ou substância(s)
alimentícia(s), gordura vegetal, leite(s) fermentado(s), fermentos lácteos selecionados
e outros produtos lácteos. A base Láctea representa pelo menos 51% (cinqüenta e um
por cento) massa/massa (m/m) do total de ingredientes do produto.
2.1.1.1. Bebida Láctea com adição: é o produto descrito no item 2.1.1 adicionado de
299
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
G-100
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
300 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
PRODUTOS LÁCTEOS DIVERSOS
RTIQ DE BEBIDA LÁCTEA
301
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
302 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
PRODUTOS LÁCTEOS DIVERSOS
RTIQ DE BEBIDA LÁCTEA
manutenção e desenvolvimento.
2.2. Classificação
2.2.1. De acordo com o tratamento térmico, a bebida láctea classifica-se em:
2.2.1.1 Bebida Láctea Pasteurizada;
2.2.1.2. Bebida Láctea Esterilizada;
2.2.1.3. Bebida Láctea UAT ou UHT;
2.2.1.4. Bebida láctea tratada termicamente após fermentação: vide item 2.1.1.7.
2.2.2. De acordo com a adição ou não de outros produto(s) alimentício(s) ou
substâncias alimentícias, classifica-se em:
2.2.2.1. Bebida Láctea sem adição: vide item 2.1.1.2;
2.2.2.2. Bebida Láctea com adições: vide item 2.1.1.1.
2.2.3. De acordo com a fermentação lática, a bebida láctea classifica-se em:
2.2.3.1. Bebida láctea fermentada: vide item 2.1.1.6.
2.2.3.1.1. Bebida Láctea fermentada com adição: vide item 2.1.1.6.1;
2.2.3.1.2. Bebida Láctea fermentada sem adição: vide item 2.1.1.6.2.
2.3. Designação (Denominação de venda)
Nas bebidas lácteas fermentadas, os microrganismos dos cultivos utilizados devem
ser viáveis e ativos e estar em concentração igual ou superior àquela definida no item
4.2.3. no produto final e durante seu prazo de validade.
2.3.1. O produto classificado em 2.1.1.1. designar-se-á “Bebida Láctea (incluir o
tratamento térmico efetuado) com “ ou “Bebida Láctea (incluir o tratamento
térmico efetuado) Sabor “, preenchendo os espaços em branco com o nome do(s)
produto(s) alimentício(s) ou da(s) substância(s) alimentícia(s) ou aromatizante(s) /
saborizante(s) que confere(m) características distintivas ao produto.
2.3.2. O produto classificado em 2.1.1.2. designar-se-á “Bebida Láctea (incluir o
tratamento térmico efetuado)”.
2.3.3. O produto classificado em 2.1.1.3, 2.1.1.3.1, 2.1.1.3.2, 2.1.1.4, 2.1.1.4.1, 2.1.1.4.2,
2.1.1.5, 2.1.1.5.1, 2.1.1.5.2 designar-se-á “Bebida Láctea (incluir o tratamento térmico
efetuado)”, “Bebida Láctea (incluir tratamento térmicoefetuado) com ”
ou “Bebida Láctea (inclui o tratamento térmico efetuado)” ou “Bebida Láctea
(incluir tratamento térmico) sabor ” preenchendo-se o espaço em branco com
o nome do(s) produto(s) alimentício(s) ou da(s) substância(s) alimentícia(s) e/ou
aromatizante(s)/saborizante(s) que confere(m) características distintivas ao produto.
2.3.4. O produto classificado em 2.1.1.6, 2.1.1.6.1 e 2.1.1.6.2 designar-se-á “Bebida
Láctea Fermentada” ou “Bebida Láctea Fermentada com...”, ou “Bebida Láctea
Fermentada Sabor .......... ” preenchendo os espaços em branco com o nome do(s)
produto(s) alimentício( s) ou da(s) substância(s) alimentícia(s) e/ou aromatizante( s)/
saborizante(s) que confere(m) características distintivas ao produto.
2.3.4.1. Na nomenclatura mencionada no item 2.3.4, poderá ser incluído,
subseqüentemente, o nome do(s) produto(s) alimentício( s) ou da(s) substância(s)
alimentícia(s) ou aromatizante(s) / saborizante( s) que confere(m) características
distintivas ao produto, quando for o caso (exemplo: “com cereais”, “com polpa de
303
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
G-100
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
304 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
PRODUTOS LÁCTEOS DIVERSOS
RTIQ DE BEBIDA LÁCTEA
de aditivos para alimentos, alterado pelo Decreto nº 691, de 13 de março de 1962 - Decreto nº 55.871, de 26
de março de 1965. Presidência da República. Brasil. Diário Oficial da União. Brasília, 9 de abril de 1965.
BRASIL. Aprova o Regulamento Técnico para Promoção Comercial de Alimentos para Lactentes e Crianças
da Primeira Infância - Resolução ANVISA - RDC nº 222, de 5 de agosto de 2002. Ministério da Saúde. Agência
Nacional de Vigilância Sanitária, Brasil. Diário Oficial da União. Brasília, 6 de agosto de 2002. Seção 1, página
558.
BRASIL. Aprova o Regulamento Técnico: Aditivos Alimentares Definição Classificação e emprego - Portaria
nº 540 - SVS/MS, de 27 de outubro de 1997. Ministério da Saúde, Brasil. Diário Oficial da União. Brasília, 28
de outubro de 1997.
BRASIL. MADRID. A Manual de industria dos alimentos. Tradução de José A. Cschin. - São Paulo: Livraria
Varela, 1995.
BRASIL. SÁ, F. Vieira de. O Leite e seus Produtos. Clássica editora. 4ª edição,1975.
4. COMPOSIÇÃO E REQUISITOS
4.1. Composição:
4.1.1. Ingredientes obrigatórios:
4.1.1.1. leite (in natura, pasteurizado, esterilizado, UHT, reconstituído, concentrado, em
pó, concentrado, integral, semidesnatado ou parcialmente desnatado e desnatado);
4.1.1.2. Soro de leite (líquido, concentrados e em pó);
4.1.1.3. Para Bebida Láctea Fermentadas (isoladamente ou em combinação)
Cultivos de bactérias lácticas, cultivos de bactérias lácticas específicas e/ou leite(s)
fermentado(s).
4.1.2. Ingredientes Opcionais:
4.1.2.1. Ingredientes opcionais lácteos: creme; sólidos de origem láctea; manteiga,
gordura anidra do leite ou butter oil, caseinatos alimentícios, proteínas lácteas, leiteilho
e outros produtos de origem lácteas;
4.1.2.2. Ingredientes opcionais não lácteos (isoladamente ou em combinação):
açúcares e/ou glicídios, maltodextrina, edulcorantes nutritivos e não nutritivos, frutas
em pedaços/polpa/suco e outros preparados à base de frutas, mel, cereais, vegetais,
gorduras vegetais, chocolate, frutas secas, café, especiarias e outros alimentos
aromatizantes naturais e inócuos e/ou sabores, amidos ou amidos modificados,
gelatina ou outros ingredientes (produto(s) ou substância(s) alimentícia(s)).
4.2. Requisitos:
4.2.1. Características Sensoriais:
4.2.1.1. Consistência: líquida com diferentes graus de viscosidade, segundo sua
composição.
4.2.1.2. Cor: branca ou de acordo com o(s) ingrediente(s) alimentício(s) e/ou corante(s)
adicionado(s).
4.2.1.3. Odor e sabor: característico ou de acordo com o(s) ingrediente(s) alimentício(s)
e/ou substância(s) aromatizante(s) / saborizante(s) adicionados.
4.2.2. Requisitos físico-químicos:
305
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
4.2.2.1. As Bebidas Lácteas definidas em 2.1.1 deverão cumprir com o requisito físico-
químico indicado na Tabela 1.
Produto Análise Mínimo Métodos de Análise
Nota 1: A Bebida Láctea sem adição deve ter no mínimo 2g/100g de matéria gorda láctea.
Nota 2: Bebida Láctea com Adições, que apresente características organolépticas iguais ou semelhantes à
Bebida Láctea sem Adição, deve ter no mínimo 1,7g/100g de proteína de origem láctea e 2g/100g matéria
gorda de origem Láctea.
G-100
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
306 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
PRODUTOS LÁCTEOS DIVERSOS
RTIQ DE BEBIDA LÁCTEA
Tabela 2
1. Bebida Láctea UHT (UAT) e Bebidas Lácteas Esterilizadas sem adição (ver nota).
2. Bebida Láctea com adição ou Bebida láctea com produto ou substancia(s) alimentícia(s).
3. Bebida láctea com leite(s) fermentado(s).
4. Bebidas Lácteas fermentadas com adição ou Bebidas lácteas fermentadas com produto(s) ou substância(s)
alimentícia(s).
5. Bebidas lácteas fermentadas com leite(s) fermentado(s).
- REGULADOR DE ACIDEZ -
- CORANTE -
307
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
- ESPESSANTE -
ESTABILIZANTE -
339 iii Fosfato trissódico, fosfato de sódio tribásico, trissódio monofosfato 0,10 (como P2O5)
EMULSIFICANT -
Admitem-se as mesmas funções, aditivos e limites máximos estabelecidos para a categoria 2, 4 e 6. Admite-se
também o uso de conservador, conforme indicado a seguir:
CONSERVADOR -
Nota: Para Bebidas Lácteas UHT (UAT) e Bebidas Lácteas Esterilizadas sem adição,
só serão permitidos espessantes e estabilizantes constantes na Tabela 2.
5.1.1.1 Nas bebidas lácteas UAT ou UHT e Esterilizada, é permitido o uso dos
estabilizantes indicado na Tabela 2.
5.1.2. Em todos os casos, admitir-se-á a presença dos aditivos transferidos por meio
dos ingredientes opcionais em conformidade com o princípio de transferências de
aditivos alimentares / Portaria nº 540 - SVS/MS, de 27 de outubro de 1997 (DOU de
28/10/97). A sua concentração no produto final não deverá superar a proporção que
corresponda à concentração máxima admitida no ingrediente opcional e, quando se
tratar de aditivos indicados na Tabela 2 do presente Regulamento, não deverá superar
G-100
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308 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
PRODUTOS LÁCTEOS DIVERSOS
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309
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
8. PESOS E MEDIDAS
Aplica-se a legislação específica.
9. ROTULAGEM
9.1. Definição
9.1.1. Rotulagem: é toda inscrição, legenda, imagem ou toda matéria descritiva ou
gráfica, escrita, impressa, estampada, gravada, gravada em relevo ou litografada ou
colada sobre a embalagem do alimento.
9.1.2. Embalagem: é o recipiente, o pacote ou a embalagem destinada a garantir a
conservação e facilitar o transporte e manuseio dos alimentos.
9.1.2.1. Embalagem primária ou envoltório primário: é a embalagem que está em
contato direto com os alimentos.
9.1.2.2. Embalagem secundária ou pacote: é a embalagem destinada a conter a(s)
embalagem(ns) primária(s).
9.1.2.3. Embalagem terciária ou embalagem: é a embalagem destinada a conter uma
ou várias embalagens secundárias.
9.1.3. Alimento embalado: é todo alimento que está contido em uma embalagem
pronta para ser oferecida ao consumidor.
9.1.4. Consumidor: é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza alimentos.
9.1.5. Ingrediente: é toda substância, incluídos os aditivos alimentares, que se
emprega na fabricação ou preparo de alimentos, e que está presente no produto final
em sua forma original ou modificada.
G-100
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PRODUTOS LÁCTEOS DIVERSOS
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9.1.6. Matéria-prima: é toda substância que para ser utilizada como alimento, necessita
sofrer tratamento e ou transformação de natureza física, química ou biológica.
9.1.7. Aditivo alimentar: é qualquer ingrediente adicionado intencionalmente aos
alimentos, sem propósito de nutrir, com o objetivo de modificar as características
físicas, químicas, biológicas ou sensoriais, durante a fabricação, processamento,
preparação, tratamento, embalagem, acondicionamento, armazenagem, transporte
ou manipulação de um alimento. Isto implicará direta ou indiretamente fazer com que
o próprio aditivo ou seus produtos se tornem componentes do alimento. Esta definição
não inclui os contaminantes ou substâncias nutritivas que sejam incorporadas ao
alimento para manter ou melhorar suas propriedades nutricionais.
9.1.8. Alimento: é toda substância que se ingere no estado natural, semielaborada
ou elaborada, destinada ao consumo humano, incluídas as bebidas e qualquer
outra substância utilizada em sua elaboração, preparo ou tratamento, excluídos os
cosméticos, o tabaco e as substâncias utilizadas unicamente como medicamentos.
9.1.9. Denominação de venda do alimento: é o nome específico e não genérico
que indica a verdadeira natureza e as características do alimento. Será fixado no
Regulamento Técnico Específico que estabelecer os padrões de identidade e
qualidade inerentes ao produto.
9.1.10. Fracionamento de alimento: é a operação pela qual o alimento é dividido e
acondicionado, para atender a sua distribuição, comercialização e disponibilização ao
consumidor.
9.1.11. Lote: é o conjunto de produtos de um mesmo tipo, processados pelo mesmo
fabricante ou fracionador, em um espaço de tempo determinado, sob condições
essencialmente iguais.
9.1.12. País de origem: é aquele onde o alimento foi produzido ou, tendo sido elaborado
em mais de um país, onde recebeu o último processo substancial de transformação.
9.1.13. Painel principal: é a parte da rotulagem onde se apresenta, de forma mais
relevante, a denominação de venda e marca ou o logotipo, caso existam.
9.2. Princípios gerais
9.2.1. Os alimentos embalados não deverão ser descritos ou apresentar rótulo que:
a) utilize vocábulos, sinais, denominações, símbolos, emblemas, ilustrações ou
outras representações gráficas que possam tornar as informações falsas, incorretas,
insuficientes, ou que possa induzir o consumidor a equívoco, erro, confusão ou
engano, em relação à verdadeira natureza, composição, procedência, tipo, qualidade,
quantidade, validade, rendimento ou forma de uso do alimento;
b) atribua efeitos ou propriedades que não possuam ou não possam ser
demonstradas;
c) destaque a presença ou ausência de componentes que sejam intrínsecos ou
próprios de alimentos de igual natureza, exceto nos casos previstos em regulamentos
técnicos específicos;
d) ressalte, em certos tipos de alimentos processados, a presença de componentes
que sejam adicionadas como ingredientes em todos os alimentos com tecnologia de
fabricação semelhante;
311
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
e) ressalte qualidades que possam induzir a engano com relação a reais ou supostas
propriedades terapêuticas que alguns componentes ou ingredientes tenham ou possam
ter quando consumidos em quantidades diferentes daquelas que se encontram no
alimento ou quando consumidos sob forma farmacêutica;
f) indique que o alimento possui propriedades medicinais ou terapêuticas;
g) aconselhe seu consumo como estimulante, para melhorar a saúde, para prevenir
doenças ou com ação curativa.
9.2.2. As denominações geográficas de um país, de uma região ou de uma população,
reconhecidas como lugares onde são fabricados alimentos com determinadas
características, não poderão ser usadas na rotulagem ou na propaganda de alimentos
fabricados em outros lugares, quando possam induzir o consumidor a erro, equívoco
ou engano.
9.2.3. A rotulagem dos alimentos será feita exclusivamente nos estabelecimentos
processadores, habilitados pela autoridade competente do país de origem, para
elaboração ou fracionamento. Quando a rotulagem não estiver redigida no idioma
do país de destino, deve ser colocada uma etiqueta complementar, contendo a
informação obrigatória no idioma correspondente com caracteres de tamanho, realce
e visibilidade adequados. Esta etiqueta poderá ser colocada tanto na origem como no
destino. No último caso, a aplicação deve ser efetuada antes da comercialização.
9.3. Idioma
A informação obrigatória deverá estar escrita no idioma oficial do país de consumo, com
caracteres de tamanho, realce e visibilidade adequados, sem prejuízo da existência
de textos em outros idiomas.
9.4. Informação obrigatória
Caso o presente Regulamento Técnico ou um regulamento técnico específico não
determine algo em contrário, a rotulagem de alimentos embalados deve apresentar,
obrigatoriamente, as seguintes informações:
- Denominação de venda do alimento ou nome do produto
- deve ser indicado no painel principal do rótulo em caracteres destacados,
uniformes em corpo e cor, sem intercalação de desenhos e outros dizeres; - Lista de
ingredientes;
- Conteúdos líquidos;
- Identificação da origem;
- Nome ou razão social e endereço do estabelecimento;
- Nome ou razão social e endereço do estabelecimento do importador, no caso de
alimentos importados;
- Carimbo oficial da Inspeção Federal;
- Categoria do estabelecimento, de acordo com a classificação oficial;
- Marca Comercial do produto;
- Identificação do lote;
- Data de fabricação;
- Prazo de validade;
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- Composição do produto;
- Instruções sobre o preparo e uso do alimento, quando necessário.
9.5. Apresentação da informação obrigatória
9.5.1. Denominação de venda do alimento ou nome do produto:
A denominação ou a denominação e a marca do alimento deverá (ão) estar de acordo
com os seguintes requisitos:
a) quando em um Regulamento Técnico Específico for estabelecido uma ou mais
denominações para um alimento, deverá ser utilizada pelo menos uma dessas
denominações;
b) poderá ser empregada uma denominação consagrada, de fantasia, de fábrica ou
uma marca registrada, sempre que seja acompanhada de uma das denominações
indicadas no item anterior;
c) poderão constar palavras ou frases adicionais, necessárias para evitar que o
consumidor seja induzido a erro ou engano com respeito à natureza e às condições
físicas próprias do alimento, as quais deverão estar junto ou próximas da denominação
do alimento.
Por exemplo: tipo de cobertura, forma de apresentação, condição ou tipo de
tratamento a que tenha sido submetido.>
9.5.2. Lista de ingredientes
Deve constar no rótulo uma lista de ingredientes.
9.5.2.1. A lista de ingredientes deverá constar no rótulo precedida da expressão
“ingredientes:” ou “ingr.:”, de acordo com o especificado abaixo:
a) todos os ingredientes deverão constar em ordem decrescente, da respectiva
proporção;
b) no caso de misturas de frutas, de hortaliças, de especiarias ou de plantas aromáticas
em que não haja predominância significativa de nenhuma delas (em peso), estas
poderão ser enumeradas seguindo uma ordem diferente, sempre que a lista desses
ingredientes venha acompanhada da expressão: “em proporção variável”.
9.5.3. Declaração de aditivos alimentares na lista de ingredientes Os aditivos
alimentares deverão ser declarados fazendo parte da lista de ingredientes. Constará
desta declaração:
a) a função principal ou fundamental do aditivo no alimento;
b) seu nome completo ou seu número INS (Sistema Internacional de Numeração,
Codex Alimentarius FAO/OMS), ou ambos.
Quando houver mais de um aditivo alimentar com a mesma função, poderá ser
mencionado um em continuação ao outro, agrupando-os por função.
Os aditivos alimentares serão declarados depois dos ingredientes.
Para os casos dos aromas/aromatizantes, declara-se somente a função e optativamente
sua classificação, conforme estabelecido em Regulamentos Técnicos sobre Aromas/
Aromatizantes.
9.5.4. Conteúdos líquidos
313
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
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PRODUTOS LÁCTEOS DIVERSOS
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“venc:....”.
d) as expressões estabelecidas no item “c” deverão ser acompanhadas de: - o prazo
de validade; ou
- uma indicação clara do local onde consta o prazo de validade; ou
- uma impressão através de perfurações ou marcas indeléveis do dia e do mês
ou do mês e do ano, conforme os critérios especificados em 9.5.7.b. Toda informação
deve ser clara e precisa.
e) o dia, o mês e o ano devem ser expressos em algarismos, em ordem numérica
não codificada, com a ressalva de que o mês poderá ser indicado com letras que não
induzam o consumidor a erro.
E permitido abreviar o nome do mês por meio das três primeiras letras do mesmo.
9.5.8. Rotulagem facultativa
9.5.8.1. Na rotulagem poderá constar qualquer informação ou representação gráfica,
assim como matéria escrita, impressa ou gravada, sempre que não estejam em
contradição com os requisitos obrigatórios do presente Regulamento, incluídos os
referentes à declaração de propriedades e as informações enganosas, estabelecidos
no item 9.2 - Princípios Gerais.
9.5.8.2. Denominação de qualidade
9.5.8.2.1 Somente poderão ser utilizadas denominações de qualidade quando tenham
sido estabelecidas as especificações correspondentes para um determinado alimento,
por meio de um Regulamento Técnico específico.
9.5.8.2.2 Essas denominações deverão ser facilmente compreensíveis e não deverão
de forma alguma levar o consumidor a equívocos ou enganos, devendo cumprir com
a totalidade dos parâmetros que identifica a qualidade do alimento.
9.5.8.3. Informação nutricional
Deverá ser utilizada a informação nutricional conforme regulamento específico, sempre
que não entre em contradição com o disposto no item 9.2 - Princípios Gerais.
9.6. Apresentação e distribuição da informação obrigatória
9.6.1. Deverá constar no painel principal a denominação de venda do alimento,
sua qualidade, pureza ou mistura, quando regulamentada a quantidade nominal do
conteúdo do produto, em sua forma mais relevante em conjunto com o desenho, se
houver, e em contraste de cores que assegure sua correta visibilidade.
9.6.2. O tamanho das letras e números da rotulagem obrigatória, exceto a indicação
dos conteúdos líquidos, não será inferior a 1mm.
9.7. Casos particulares
9.7.1. As unidades pequenas, cuja superfície do painel principal para rotulagem, depois
de embaladas, for inferior a 10cm2, poderão ficar isentas dos requisitos estabelecidos
no item 9.4 (Informação obrigatória), com exceção da declaração de, no mínimo,
denominação de venda e marca do produto.
9.7.2. Nos casos estabelecidos no item 9.7.1, a embalagem que contiver as unidades
pequenas deverá apresentar a totalidade da informação obrigatória exigida.
9.8. Destaque: aquilo que ressalta uma advertência, frase ou texto. Quando feito
315
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
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por escrito, deverá manter fonte igual ao texto informativo de maior letra excluindo a
marca, em caixa alta e em negrito, quando deverá ser feito de forma clara e audível.
9.9. Quando no processo tecnológico do produto for adicionado gordura vegetal,
deve ser indicado no painel principal do rótulo logo abaixo do nome do produto, em
caracteres uniformes em corpo e cor sem intercalação de dizeres ou desenhos, letras
em caixa alta e em negrito, a expressão: CONTÉM GORDURA VEGETAL.
9.10. Nas embalagens de bebida láctea de cor branca, deve constar no painel principal
do rótulo, logo abaixo do nome do produto, em caracteres uniformes em corpo e
cor sem intercalação de dizeres ou desenhos, letras do tamanho mínimo de 1(um) ,
milímetro, de forma ostensiva em caixa alta e em negrito a expressão: CONTEM ...%
DE SORO DE LEITE.
9.11. Nas embalagens de bebida láctea colorida, deve constar no painel principal do
rótulo, logo abaixo do nome do produto, em caracteres uniformes em corpo e cor sem
intercalação de dizeres ou desenhos, letras do tamanho mínimo de 1(um) milímetro,
de forma ostensiva em caixa alta e em negrito, a expressão: CONTÉM SORO DE
LEITE.
9.12. Nas embalagens de bebida láctea colorida ou branca igual ou inferior a 250g,
deve constar no painel principal do rótulo, logo abaixo do nome do produto, em
caracteres uniformes em corpo e cor sem intercalação de dizeres ou desenhos, letras
em caixa alta e em negrito, a expressão: CONTÉM SORO DE LEITE.
9.13. Fazer constar em qualquer parte do rótulo que seja de fácil visualização para o
consumidor em caracteres uniformes em corpo e cor sem intercalação de dizeres ou
desenhos, letras em caixa alta e em negrito, a expressão:
Para as bebidas lácteas na cor branca:
BEBIDA LÁCTEA NÃO É LEITE ou ESTE PRODUTO NÃO É LEITE. Para as bebidas
lácteas coloridas:
BEBIDA LÁCTEA NÃO É IOGURTE ou ESTE PRODUTO NÃO É IOGURTE.
9.14. O produto classificado em 2.1.1. designar-se-á “Bebida Láctea (incluir
o tratamento térmico efetuado) com “ ou “Bebida Láctea (incluir o tratamento
térmico efetuado) Sabor “, preenchendo os espaços em branco com o nome do(s)
produtos(s) alimentícios(s) ou da(s) substância(s) alimentícia(s) ou aromatizante( s)/
saborizante(s) que confere(m) características distintivas ao produto.
9.15. O produto classificado em 2.1.2. designar-se-á “Bebida Láctea (incluir tratamento
térmico efetuado)”.
9.16. O produto classificado em 2.1.1.3, 2.1.1.3.1, 2.1.1.3.2, 2.1.1.4, 2.1.1.4.1, 2.1.1.4.2,
2.1.1.5, 2.1.1.5.1 e 2.1.1.5.2 designar-se-á “Bebida Láctea........(incluir o tratamento
térmico efetuado)”, “Bebida Láctea ............(incluir tratamento térmico efetuado)
com......” ou “Bebida Láctea..............(inclui o tratamento térmico efetuado)” ou “Bebida
Láctea................(incluir tratamento térmico) sabor..............” preenchendo-se o espaço
em branco com o nome da(s) substância(s) alimentícia(s) e/ou aromatizante(s)/
saborizante(s) que confere(m) características distintivas ao produto.
9.17. O produto classificado em 2.1.1.6, 2.1.1.6.1 e 2.1.1.6.2 designar-se-á “Bebida
Láctea Fermentada” ou “Bebida Láctea Fermentada com...”, “Bebida Láctea
Fermentada Sabor..........” preenchendo os espaços em branco com o nome do(s)
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INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 28, DE 12 DE JUNHO DE 2007
317
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2ª EDIÇÃO
ANEXO
RTIQ DE COMPOSTO LÁCTEO
1. ALCANCE
1.1.OBJETIVO: estabelecer a identidade e os requisitos mínimos de qualidade que
deve atender o produto Composto Lácteo destinado ao consumo humano.
1.2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO: o presente Regulamento refere-se ao produto
Composto Lácteo destinado ao comércio nacional e internacional.
2. DESCRIÇÃO
2.1. DEFINIÇÃO:
Para efeito de aplicação deste Regulamento Técnico, adotam- se as seguintes
definições:
2.1.1. Composto Lácteo: é o produto em pó resultante da mistura do leite (1) e
produto(s) ou substancia(s) alimentícia(s) láctea(s) (2) ou não-láctea(s) (3), ou ambas
(4), adicionado ou não de produto(s) ou substancia( s) alimentícia(s) láctea(s) ou não
láctea(s) ou ambas permitida(s) no presente Regulamento, apta(s) para alimentação
humana, mediante processo tecnologicamente adequado. Os ingredientes lácteos
devem representar no mínimo 51% (cinqüenta e um por cento) massa/massa (m/m)
do total de ingredientes (obrigatórios ou matéria-prima) do produto.
2.1.1.1 Composto Lácteo ou Composto Lácteo sem Adição: é o produto definido no
subitem 2.1.1, em cuja elaboração seja(m) empregado(s) exclusivamente produto(s)
ou substancia(s) alimentícia( s) láctea(s) (2). O produto final deve apresentar 100%
(cem por cento) massa/massa (m/m) de ingredientes lácteos.
2.1.1.2 Composto Lácteo com Adição: é o produto definido no subitem 2.1.1, em cuja
elaboração seja(m) empregado(s) produto( s) ou substância(s) alimentícia(s) não
lácteas (3). O produto final deve apresentar no mínimo 51% (cinqüenta e um por
cento) massa /massa (m/m) de ingredientes lácteos.
2.2. CLASSIFICAÇÃO:
2.2.1. De acordo com a sua dispersibilidade, pode-se classificar em instantâneo ou
não. Ver subitem 4.2.2.
2.2.2. De acordo com a adição ou não de outros produto(s) ou substância(s)
alimentícia(s) láctea(s) ou não-láctea(s), classifica-se em:
2.2.2.1. Complemento Lácteo sem adição: vide subitem 2.1.1.1.
G-100
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PRODUTOS LÁCTEOS DIVERSOS
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Tabela 1
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PRODUTOS LÁCTEOS DIVERSOS
RTIQ DE COMPOSTO LÁCTEO
5.1.2. Em todos os casos se admitirá a presença dos aditivos transferidos por meio
dos ingredientes opcionais em conformidade com o princípio de transferências de
aditivos alimentares / Portaria nº 540 - SVS/MS, de 27 de outubro de 1997 (DOU de
28/10/97). A sua concentração no produto final não deverá superar a proporção que
corresponda à concentração máxima admitida no ingrediente opcional e, quando se
tratar de aditivos indicados na tabela 2 do presente Regulamento, não deverá superar
os limites máximos autorizados nele.
5.2. Coadjuvante opcional de tecnologia/elaboração:
5.2.1 É permitida a utilização de:
5.2.1.1.Gases inertes, nitrogênio e dióxido de carbono para o envase;
5.2.1.2.Enzimas de acordo com a legislação específica.
6. CONTAMINANTES
Os contaminantes orgânicos e inorgânicos não devem estar presentes em quantidades
superiores aos limites estabelecidos pelo Regulamento Técnico especifico vigente.
7. HIGIENE
7.1. Considerações gerais: As práticas de higiene para elaboração do produto devem
estar de acordo com a Portaria nº 368, de 04 de setembro de 1997, que aprovou o
Regulamento Técnico sobre as Condições Higiênico-Sanitárias e de Boas Práticas de
Fabricação para Estabelecimentos Elaboradores/Industrializadores de Alimentos.
7.2. A matéria-prima, de origem láctea na forma líquida, a ser utilizada na elaboração
do produto, deve ser higienizada por meios mecânicos adequados e previamente
submetida a tratamento térmico adequados (pasteurização, UHT ou esterilização)
combinado ou não a outros processos físicos e biológicos que possam vir a ser
aceitos/oficializados e que contribuam para garantir a inocuidade do produto.
7.3. Critérios Macroscópicos e Microscópicos: O produto não deve conter substâncias
estranhas de qualquer natureza.
325
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
Os parâmetros contidos na tabela acima deverão ser obtidos no produto final (pronto
para consumo) imediatamente após sua fabricação, a partir de amostras colhidas no
estabelecimento produtor.
8. PESOS E MEDIDAS.
Aplica-se legislação específica vigente.
9. ROTULAGEM
Aplica-se a legislação específica vigente e mais o seguinte:
9.1. Quando, no processo tecnológico do produto, for adicionado gordura vegetal,
deve ser indicado no painel principal do rótulo logo abaixo do nome do produto, em
caracteres uniformes em corpo e cor sem intercalação de dizeres ou desenhos, letras
em caixa altas e em negrito, a expressão: CONTÉM GORDURA VEGETAL.
9.1.1. A expressão CONTÉM GORDURA VEGETAL indicada no subitem 9.1 não
será exigido no caso em que a informação da adição de gordura vegetal já estiver
contemplada na designação (denominação de venda ou nome do produto).
9.2. No Composto Lácteo de cor branca, adicionado de soro de leite, deve constar no
painel principal do rótulo, logo abaixo do nome do produto, em destaque, a expressão:
CONTÉM SORO DE LEITE, quando for o caso.
9.3. No Composto Lácteo na cor branca deve constar em qualquer parte do rótulo ou
rotulagem do produto, que seja de fácil visualização para o consumidor em caracteres
uniforme em corpo e cor sem intercalação de dizeres ou desenhos, letras em caixa
altas e em negrito a expressão: COMPOSTO LÁCTEO NÃO É LEITE EM PÓ ou ESTE
PRODUTO NÃO É LEITE EM PÓ.
9.4 .Nas embalagens de “Composto Lácteo com................”, ou “Composto Lácteo
Sabor...........”, ou Composto Lácteo com............. Sabor...........”, deve constar no
painel principal do rótulo, logo abaixo do nome do produto, em destaque a expressão:
CONTÉM SORO DE LEITE, quando for o caso.
9.5. Nas embalagens de “Composto Lácteo com................”, ou “Composto Lácteo
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PRODUTOS LÁCTEOS DIVERSOS
PORTARIA Nº 146 DE 07 DE MARÇO DE 1996
327
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1. ALCANCE
1.1. Objetivo: O presente Regulamento fixa os requisitos mínimos de qualidade e
identidade que deverá ter a caseína alimentar destinada ao consumo humano.
1.2. Âmbito de aplicação: O presente regulamento refere-se a caseína alimentar
comercializada à nível nacional.
2. DESCRIÇÃO
2.1. Entende.se por caseína alimentar o produto separado por ação enzimática ou
por precipitação mediante acidificação do leite desnatado a pH 4,6 - 4,7, lavado e
desidratado por processos tecnologicamente adequados.
2.2. Classificação Segundo seu método de obtenção a caseína Alimentar será
classificada como:
2.2.1. Caseína alimentar ao acido, é aquela obtida por acidificação com ácidos.
2.2.2. Caseína Alimentar láctica é aquela obtida por precipitação com soro lático
fermentado.
2.2.3. Caseína alimentar ao coalho, é aquela obtida por ação coagulante enzimática.
2.3. Designação (denominação de comercialização): Será designada caseína
alimentar ao acido, caseína alimentar láctica ou caseína alimentar ao coalho, segundo
correspondência a classificação ao item 2.2. .
3.REFERÊNCIAS
APHA 1992, CAP 24
CÓDEX ALIMENTARIUS, CAC/VOL.A 1985 FIL 20 B: 1993
FIL 50 B: 1985 FIL 73 A: 1985 FIL 78 B: 1980 FIL 89: 1979 FIL 90: 1979 FIL 91: 1979 FIL 94 B: 1990 FIL 100
B: I991 FIL107:1082
FIL 127 A: 1988 FIL138:1986
4. COMPOSIÇÃO E REQUISITOS
4.1. Composição: Leite desnatado
4.1.2. Ingredientes opcionais: Cloreto de cálcio na caseína alimentar ao coalho. 4.2.
Requisitos
4.2.1. Características sensoriais
4.2.1.1. .Aspecto: Granulado ou pó, sem partículas estranhas. 4.2.1.2. Cor: Branco ou
branco amarelado.
4.2.l.3. Sabor – aroma: Sabor suave, caracteristico, livre de sabores e odores
estranhos.
G-100
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328 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
PRODUTOS LÁCTEOS DIVERSOS
RTIQ DE CASEÍNA ALIMENTAR
(*) Aplicável ao caseína alimentar ao acido e láctica (**) Aplicável a caseína alimentar
ao coalho
6. CONTAMINANTES
Os contaminantes orgânicos e inorgânicos não devem estar presentes em quantidades
superiores aos Limites estabelecidos pela legislação específica.
7. HIGIENE
7.1. Considerações gerais: As praticas de higiene para elaboração do produto estarão
de acordo com o estabelecido no Código Internacional Recomendado de Praticas,
Princípios Gerais de higiene dos Alimentos (CAC/VOL. A 985).
7.2. Critérios macroscópicos: Ausência de qualquer tipo de impurezas ou elementos
estranhos
7.3 Critérios microbiológicos e tolerancias:
Critérios de Categoria
Microorganismos Método de Análise
Aceitação I.C.M.F.S.
Coliformes a 30º C n=5 c=-2 m=10 5 FIL 73 A:1985
M=100
329
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
Critérios de Categoria
Microorganismos Método de Análise
Aceitação I.C.M.F.S.
Coliformes a 45º C n=5 c-=2 m<10 5 APHA 1992, Cap 24(*)
M=100
Estafilococos coag.pos/g n=5 c=-1 m=10 5 FIL145:1990
M=100
Aeróbios meso£ viáveis/g n=5 c=-2 m=30.000 2 FIL 100B: 1991
M=100.000
Fungos e leveduras/g n=5 c=-2 m=100 2 FIL 94 B: 1990
M=1.000
(*) Compendium of Methods for the Microbiological Examination of Foods.
8. PESOS E MEDIDAS
Será ser obedecida a Legislação especifica.
9. ROTULAGEM
9.1. Será ser obedecida a legislação específica
9.2. Será designado como “Caseína Alimentar ao Ácido”, Caseína Alimentar ao
Coalho”, “Caseína Alimentar Láctica”, segundo correspondência
11. AMOSTRAGEM
Serão seguidos os procedimentos recomendados na norma FIL 50B:1985.
1. ALCANCE
1.1. Objetivo: Fixar a identidade e os requisitos mínimos de qualidade que deverão ter
os caseínatos alimentícios destinados ao consumo humano.
2.DESCRIÇÃO
2.1. Definição: Entende-se como caseínato alimentício, o produto obtido por reação
da caseína alimentícia ou da coalhada da caseína alimentícia fresca com soluções de
hidróxidos ou sais alcalinos ou alcalino terrosos ou de amônia de qualidade alimentícia
e posteriormente lavado e seco, mediante processos tecnologicamente adequados.
2.2. Classificação.
G-100
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
330 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
PRODUTOS LÁCTEOS DIVERSOS
RTIQ DE CASEINATOS ALIMENTÍCIOS
3. REFERÉNCIA
APHA 1992, cap. 24
CODEX ALIMENTARIUS, CAC/VOL. A 1985 FIL 20 B:1993
FIL 50 B:1985 FIL 73 A:1985 FIL 78 B:1980 FIL 90: 1979 FIL 93 A l985 FIL 100 B:1991 FIL 106: 1982 FIL 107:
1982 FIL 115 A: 1989 FIL 127 A: 1988 FIL 138: 1986
4. COMPOSIÇÃO E REQUISITOS
4.1. Composição.
4.1.1. Ingredientes obrigatórios
4.1.1.1. Caseínato alimentícia ou coalhada de caseína alimentícia fresca. 4.1.1.2.
Hidróxidos carbonatos, fosfatos ou citratos alcalinos ou alcalinos.
terrosos ou de amônia de qualidade alimentícia
4.2. Requisitos.
4.2.1. Características sensoriais.
4.2.1.1. Aspecto: Pó livre de grumos e partículas duras.
4.2.1.2. cor: Branca ou branca amarelada.
4.2.1.3. Sabor e aroma: Sabor suave, característico livre de sabores e odores
estranhos ou desagradáveis.
331
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
7.HIGIENE.
7.1. Considerações gerais: As práticas de higiene para a elaboração do produto
estarão de acordo com o estabelecido no Código Internacional Recomendado de
Práticas. Princípios Gerais de higiene dos Alimentos (CAC/vol. A 1985),
7.2. Critérios macroscópicos e microscópicos: Ausência de qualquer tipo de impurezas
ou elementos estranhos.
8. PESOS E MEDIDAS.
Será aplicada a legislação especifica.
9. ROTULAGEM.
9.1. Será aplicada a legislação especifica.
9.2. Será designada como “caseínato de ...”, segundo o que está estabelecido em 2.2
e 2.3.
11. AMOSTRAGEM
Serão seguidos os procedimentos recomendados na Norma FIL 50B: 1985
G-100
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
332 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
Capítulo 9
QUEIJOS E SIMILARES
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INDÚSTRIA DE LEITE LONGA VIDA
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
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QUEIJOS E SIMILARES
PORTARIA Nº 146 DE 07 DE MARÇO DE 1996
1. ALCANCE.
1.1. Objetivo: Fixar a identidade e os requisitos mínimos de qualidade que deverão
possuir os queijos, com exceção dos Queijos Fundidos, Ralados, em Pó e
Requeijão.
Sem prejuízo do estabelecimento no presente padrão, os padrões técnicos individuais
poderão conter disposições em que sejam mais especificas e, em tais casos, aquelas
disposições mais especificas se aplicarão à variedade individual ou aos grupos de
variedade de queijos.
2. DESCRIÇÃO.
2.1. Definição: Entende-se por queijo o produto fresco ou maturado que se obtem por
separação parcial do soro do leite ou leite reconstituído (integral, parcial ou totalmente
desnatado), ou de soros lácteos, coagulados pela ação física do calho, de enzimas
especificas, de bactéria específica, de ácido orgânicos, isolados ou combinados,
todos de qualidade apta para uso alimentar, com ou sem agregação de substâncias
alimentícias e/ou especiarias e/ou condimentos, aditivos especificamente indicados,
335
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
G-100
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
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QUEIJOS E SIMILARES
RTIQ DOS QUEIJOS
337
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
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QUEIJOS E SIMILARES
RTIQ DOS QUEIJOS
339
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
9. ROTULAGEM.
Será aplicada a legislação especifica.
Será denominado “Queijo...” seguido da variedade ou nome de fantasia, se existir, de
acordo com o padrão individual que corresponda ás características da variedade de
queijo.
Padrão individual que corresponda às características da variedade de queijo.
Poderão incluir-se denominações estabelecidas na classificação.
Nos queijos com adição de substâncias alimentícias, condimentos ou outras
substâncias aromatizantes naturais, deverá indicar-se na denominação de venda o
nome da ou das adições principais, exceto no caso dos queijos em que a presença
destas substâncias constitua uma característica tradicional.
No caso do emprego de leites de mais de uma espécie animal, deverá ser declarado
na lista de ingredientes os leites das diferentes espécies e seu percentual relativo.
10. MÉTODOS DE ANÁLISE.
Umidade: FIL 4A: 1982.
Matéria Gorda: FIL 5B: 1986.
11. AMOSTRAGEM
Serão seguidos os procedimentos recomendados na Norma FIL 50B: 1985.
1. ALCANCE
1.1. Objetivo: Fixa os requisitos microbiológicos que deverão obedecer os queijos.
2. DEFINIÇÃO
Os requisitos microbiológicos definitivos nesta norma foram estabelecidos de acordo
com critério e planos de amostragem para aceitação de lotes da Comissão Internacional
de Especificações Microbiológicas dos Alimentos ICMSF
Os métodos analíticos especificados respondem à metodologia internacional aceita.
Os queijos foram classificados segundo o conteúdo de umidade da massa, outras
características próprias e tecnologias de fabricação.
3. REQUISITOS
3.1 Queijos de baixa umidade ( umidade menor que 36%)
Categoria
Microorganismos Critério de Aceitação Método de Ensaio
ICMSF
Coliforme/grama(30ºC) n=5 c=2 m=200 M=1.000 5 FI L 73A:1985
Coliforme/gramas(45ºC) n=5 c=5 n=100 M=500 5 APHA 1992 c.24(1)
Estafilococos Coag. Pos./grama n=5 c=2 m-100 M=1.000 5 FIL 145:1990
Salmonela Sp/25g n=5 c=0 m=0 10 Fil 93: 1985
G-100
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340 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
QUEIJOS E SIMILARES
RTIQ DE REQUISITOS MICROBIOLÓGICOS DE QUEIJOS
3.2 Queijos de baixa umidade ( umidade menor que 36% < umidade < 46%)
Categoria
Microorganismos Critério de Aceitação Método de Ensaio
ICMSF
Coliforme/grama(30ºC) n=5 c=2 m=1.000 M=5.000 5 FI L 73A:1985
Coliforme/gramas(45ºC) n=5 c=2 n=100 M=500 5 APHA 1992 c.24(1)
Estafilococos Coag. Pos./grama n=5 c=2 m=100 M=1.000 5 FIL 145:1990
Salmonela Sp/25g n=5 c=0 m=0 10 Fil 93: 1985
Listeria Monocytogenes /25g n=5 c=0 m=0 10 Fil 143: 1990
3.3 Queijo de alta umidade(46% < umidade < 55%) excetuando os Queijos Quartirolo,
Cremoso, Criolo e Minas Frescal.
Categoria
Microorganismos Critério de Aceitação Método de Ensaio
ICMSF
Coliforme/grama(30ºC) n=5 c=2 m=5.000 M=10.000 5 FI L 73A:1985
Coliforme/gramas(45ºC) n=5 c=2 n=100 M=5000 5 APHA 1992 c.24(1)
Estafilococos Coag. Pos./grama n=5 c=2 m=100 M=1.000 5 FIL 145:1990
Salmonela Sp/25g n=5 c=0 m=0 10 Fil 93: 1985
Listeria Monocytogenes /25g n=5 c=0 m=0 10 Fil 143: 1990
3.5 Queijo de muita alta umidade com bactérias lácticas em forma viável e abundantes
(umidade > 55%).
Categoria
Microorganismos Critério de Aceitação Método de Ensaio
ICMSF
Coliforme/grama(30ºC) n=5 c=3 m=100 M=1.000 5 FI L 73A:1985
Coliforme/gramas(45ºC) n=5 c=2 n=10 M=100 5 APHA 1992 c.24(1)
Estafilococos Coag. Pos./grama n=5 c=2 m=10 M=100 5 FIL 145:1990
Fungos e Leveduras / g n=5 c=2 m=500 M=5.000 5 FIL 145:1990
Salmonela Sp/25g n=5 c=0 m=0 10 Fil 93: 1985
Listeria Monocytogenes /25g n=5 c=0 m=0 10 Fil 143: 1990
341
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
3.6 Queijo de mais alta umidade sem bactérias lácticas em forma viável e abundantes
(umidade > 55%).
Categoria
Microorganismos Critério de Aceitação Método de Ensaio
ICMSF
Coliforme/grama(30ºC) n=5 c=2 m=100 M=1.000 5 FI L 73A:1985
Coliforme/gramas(45ºC) n=5 c=1 n=50 M=500 5 APHA 1992 c.24(1)
Estafilococos Coag. Pos./grama n=5 c=1 m=100 M=500 5 FIL 145:1990
Fungos e Leveduras / g n=5 c=2 m=500 M=5.000 5 FIL 145:1990
Salmonela Sp/25g n=5 c=0 10 m=0 10 Fil 93: 1985
Listeria Monocytogenes /25g n=5 c=0 10 m=0 10 Fil 143: 1990
3.7 Queijo de muita alta umidade com bactérias lácticas em forma viável e abundantes
(umidade > 55%).
Categoria
Microorganismos Critério de Aceitação Método de Ensaio
ICMSF
Coliforme/grama(30ºC) n=5 c=3 m=200 M=1.000 5 FI L 73A:1985
Coliforme/gramas(45ºC) n=5 c=2 n=100 M=1.000 5 APHA 1992 c.24(1)
Estafilococos Coag. Pos./grama n=5 c=2 m=100 M=1.000 5 FIL 145:1990
Fungos e Leveduras / g n=5 c=2 m=500 M=5.000 5 FIL 145:1990
Salmonela Sp/25g n=5 c=0 10 m=0 10 Fil 93: 1985
3.8 Queijo de muita alta umidade com bactérias lácticas em forma viável e abundantes
(umidade > 55%).
Categoria
Microorganismos Critério de Aceitação Método de Ensaio
ICMSF
Coliforme/grama(30ºC) n=5 c=3 m=100 M=1.000 5 FI L 73A:1985
Coliforme/gramas(45ºC) n=5 c=2 n=10 M=100 5 APHA 1992 c.24(1)
Estafilococos Coag. Pos./grama n=5 c=2 m=10 M=100 5 FIL 145:1990
(1) Compedium of Methods for the Microbiological examinations of Food 3º Edicion
Editado por Carl Vanderzant Y Don Fl Splittstoesser.
G-100
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
342 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
QUEIJOS E SIMILARES
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 53, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2000
1. Alcance
1.1. Objetivo
Estabelecer a identidade e os requisitos mínimos de qualidade que deverá cumprir o
Queijo “Petit Suisse” destinado ao consumo humano.
1.2. Âmbito de Aplicação
O presente regulamento se refere exclusivamente ao Queijo “Petit Suisse” destinado
ao comércio nacional e internacional.
2. Descrição
2.1. Definição
Entende-se por queijo “Petit Suisse”, o queijo fresco, não maturado, obtido por
coagulação do leite com coalho e/ou de enzimas específicas e/ou de bactérias
específicas, adicionado ou não de outras substâncias alimentícias.
2.2. Classificação
2.2.1. O Queijo “Petit Suisse” é um queijo de altíssima umidade, a ser consumido
fresco, de acordo com a classificação estabeleci da no Regulamento Técnico de
Identidade e Qualidade de Queijos.
2.1.2. Quando em sua elaboração tenham sido adicionados ingredientes opcionais
não lácteos, até o máximo de 30% m / m, classifica-se como Queijo “Petit Suisse”
com adições.
2.1.2.1. No caso em que os ingredientes opcionais sejam exclusivamente açúcares e/
ou se adicionam substâncias aromatizantes/saborizantes, classifica-se como Queijo
“Petit Suisse” com açúcar e/ou aromatizados/saborizados.
2.2. Denominação de Venda
343
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
G-100
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
344 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
QUEIJOS E SIMILARES
RTIQ DE QUEIJO “PETIT SUISSE”
345
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
11. Amostragem
De acordo com os procedimentos recomendados na norma FIL-50, 1985.
ANEXO II
TABELA DE ADITIVOS
G-100
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
346 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
QUEIJOS E SIMILARES
RTIQ DE QUEIJO “PETIT SUISSE”
347
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
G-100
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
348 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
QUEIJOS E SIMILARES
RTIQ DE QUEIJO DE MANTEIGA
349
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
G-100
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
350 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
QUEIJOS E SIMILARES
RTIQ DE QUEIJO DE COALHO
1. Alcance:
1.1. Objetivo: Estabelecer a identidade e os requisitos mínimos de qualidade que
deverá cumprir o queijo de coalho destinado ao consumo humano.
1.2. Âmbito de Aplicação: O presente Regulamento se refere ao queijo de coalho
destinado ao comércio nacional e internacional.
2. Descrição:
2.1. Definição: Entende-se por queijo de coalho, o queijo que se obtém por
coagulação do leite por meio do coalho ou outras enzimas coagulantes apropriadas,
complementada ou não pela ação de bactérias lácteas selecionadas e comercializado
normalmente com até 10 (dez) dias de fabricação.
2.2. Classificação: O queijo de coalho é um queijo de média a alta umidade, de massa
semi-cozida ou cozida e apresentando um teor de gordura nos sólidos totais variável
entre 35,0% e 60,0%.
2.3. Designação (Denominação de venda):
2.3.1. Queijo de Coalho.
2.3.2. Quando adicionado de apenas 01 (um) condimento, este deverá ser citado na
denominação do produto; quando for adicionado de mais de um condimento, não
haverá necessidade de menção de todos eles na denominação, podendo ser utilizada
apenas a expressão: _Condimentado_ após a denominação _Queijo de Coalho_.
3. Referência:
- BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Portaria nº 146, de 07/03/96. Regulamento Técnico Geral para
Fixação de Requisitos Microbiológicos de Queijos. Brasília: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, 1996.
- BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Portaria nº 146, de 07/03/96. Regulamento Técnico de Identidade
e Qualidade de Queijos. Brasília: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, 1996.
- BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Portaria nº 368, de 04/09/97. Regulamento Técnico sobre as
Condições Higiênico-Sanitárias e de Boas Práticas de Elaboração para Estabelecimentos Elaboradores/Industrializadores de
Alimentos. Brasília: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, 1997.
- BRASIL. Ministério da Agricultura. Secretaria Nacional de Defesa Agropecuária. Laboratório Nacional de Referência Animal.
351
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
Métodos analíticos oficiais para controle de produtos de origem animal e seus ingredientes: II - Métodos físicos e químicos.
Brasília: Ministério da Agricultura, 1981.
- BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Portaria no 101, de 17.08.93. Métodos de Análise Microbiológica
para Alimentos. 1991/1992 - 2a. revisão. Brasília: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, 1993.
- BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Plano Nacional de Controle de Resíduos em Produtos de Origem
Animal. Instrução Normativa nº 42, de 20/12/99. Brasília: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, 1999.
- BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Regulamento Técnico para Rotulagem de Alimentos. Portaria nº
371, de 04/09/97. Brasília: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, 1997.
- BRASIL. Ministério da Agricultura. RIISPOA - Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal.
Decreto nº 30.691, de 29/03/52. Brasília: Ministério da Agricultura, 1952.
- PAIVA, M.S.D. Queijo de Coalho Artesanal e Industrializado Produzidos no Rio Grande do Norte: Estudo Comparativo da
Qualidade Microbiológica. Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 1999, 44 p.
- EMBRAPA AGROINDÚSTRIA TROPICAL. Projeto de Apoio ao Desenvolvimento de Tecnologia Agropecuária para o Brasil -
PRODETAB.Avaliação e Adequação de Técnicas de Produção para a Melhoria da Qualidade de Produtos Regionais Derivados
do Leite Produzidos nos Estados do Ceará e Rio Grande do Norte (em execução) - Coordenadora do Projeto: Renata Tieko
Nassu - Pesquisadora III.
- SEBRAE/CEARÁ. Projeto de melhoria da qualidade do queijo de coalho produzido no Ceará. Fortaleza / CE, 1998. 205 p.
- FEITOSA, T. Estudos tecnológicos, físico-químicos, microbiológicos e sensoriais do queijo de coalho do Estado do Ceará.
Dissertação de mestrado. Universidade Federal do Ceará, 1984. 96 p.
- LIMA, M.H.P. Elaboração de queijo de coalho a partir de leite pasteurizado e inoculado com S. thermophillus e L. bulgaricus.
Dissertação de mestrado. Universidade Federal do Ceará, 1996. 97 p.
- FIORENTINO, E.R.; MARTINS, R.S. Características microbiológicas do _queijo de coalho_produzido no estado da Paraíba.
Higiene Alimentar, v.13, n.59, p. 43-48, 1999.
- MORAIS, C.M.M. Condições de processamento do queijo de coalho artesanal produzido no Estado de Pernambuco.
Universidade Federal de Pernambuco, 1993. 59p. (Relatório).
- Norma FIL 50C: 1995 - Leite e produtos lácteos - método de amostragem.
4. Composição e Requisitos:
4.1. Composição:
4.1.1. Ingredientes obrigatórios:
4.1.1.1. Leite Integral ou padronizado a 3% (m/m) em seu conteúdo de matéria
gorda.
4.1.1.2. Coalho ou outras enzimas coagulantes apropriadas.
4.1.2. Ingredientes Opcionais:
4.1.2.1. Cloreto de cálcio.
4.1.2.2. Cultivo de bactérias lácteas selecionadas.
4.1.2.3. Sólidos de origem láctea.
4.1.2.4. Condimentos e especiarias.
4.1.2.5. Cloreto de sódio.
4.2. Requisitos:
4.2.1. Características Sensoriais.
4.2.1.1. Consistência: semidura, elástica.
4.2.1.2. Textura: compacta, macia.
4.2.1.3. Cor: branco amarelado uniforme.
4.2.1.4. Sabor: brando, ligeiramente ácido, podendo ser salgado.
4.2.1.5. Odor: ligeiramente ácido, lembrando massa coagulada.
4.2.1.6. Crosta: fina, sem trinca, não sendo usual a formação de casca bem definida.
4.2.1.7. Olhaduras: algumas olhaduras pequenas ou sem olhaduras.
G-100
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
352 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
QUEIJOS E SIMILARES
RTIQ DE QUEIJO DE COALHO
353
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
9. Rotulagem:
9.1. Será aplicada a legislação específica.
9.2. Será designado como _Queijo de Coalho.
9.3. Quando adicionado de apenas 01 (um) condimento, este deverá ser citado na
denominação do produto; quando for adicionado de mais de um condimento, não
haverá necessidade de menção de todos eles na denominação, podendo ser utilizada
apenas a expressão _Condimentado_ após a denominação _Queijo de Coalho.
10. Métodos Analíticos
- BRASIL. Ministério da Agricultura. Secretaria Nacional de Defesa Agropecuária.
Laboratório Nacional de Referência Animal. Métodos analíticos oficiais para controle
de produtos de origem animal e seus ingredientes: II - Métodos físicos e químicos.
Brasília: Ministério da Agricultura, 1981. - BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária
e Abastecimento. Portaria no 101, de 17.08.93. Métodos de Análise Microbiológica
para Alimentos. 1991/1992 - 2a. revisão. Brasília: Ministério da Agricultura, Pecuária
e Abastecimento, 1993.
11. Amostragem:
São seguidos os procedimentos recomendados na norma FIL 50 C: 1995.
G-100
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
354 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
QUEIJOS E SIMILARES
RTIQ DE QUEIJO MINAS FRESCAL
1. ALCANCE
1.1. OBJETIVO.
Estabelecer a identidade e os requisitos mínimos de qualidade que deverá cumprir o
Queijo Minas Frescal destinado ao consumo humano.
1.2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO:
O presente Regulamento se refere ao Queijo Minas Frescal a ser comercializado no
MERCOSUL.
2 - DESCRIÇÃO
2.1.DEFINIÇÃO:
Entende-se por Queijo Minas Frescal, o queijo fresco obtido por coagulação enzimática
do leite com coalho e/ou outras enzimas coagulantes apropriadas, complementada ou
não com ação de bactérias lácticas específicas.
2.2. Classificação:
O Queijo Minas Frescal é um queijo semi-gordo, de muito alta umidade, a ser
consumido fresco, de acordo com a classificação estabelecida no ‘Regulamento
Técnico de Identidade e Qualidade de Queijos. (ALTERADO PELA INSTRUÇÃO
NORMATIVA 04 DE 01/03/2004)
2.3. DESIGNAÇÃO (DENOMINAÇÃO DE VENDA):
Queijo Minas Frescal.
3 -REFERÊNCIA
CAC/Vol. A 1985/Codex – FIL. Regulamento Técnico Geral MERCOSUL para Fixação de Requisitos
Microbiológicos de Queijos.
Regulamento Técnico Geral MERCOSUL de Identidade e Qualidade de Queijos.
Norma FIL 4A:1982 - Queijos e Queijos Processados. Determinação do conteúdo de sólidos totais (Método
de referência).
Norma FIL 5B: 1986. Queijos e Produtos Processados de Queijos. Conteúdo de matéria gorda.
Norma FIL 50 C: 1995. Leite e Produtos Lácteos - Métodos e Amostragem.
Norma A6 do Codex Alimentarius. Norma Geral para Queijo.
Norma FIL 99A: 1987. Avaliação Sensorial de Produtos Lácteos.
4 -COMPOSIÇÃO E REQUISITOS
4.1. COMPOSIÇÃO
4.1.1. Ingredientes obrigatórios.
4.1.1.1. Leite e/ou Leite reconstituído
4.1.1.2. Coalho e/ou outras enzimas coagulantes apropriadas.
4.1.2. Ingredientes Opcionais
4.1.2.1. Leite em pó
4.1.2.2. Creme
4.1.2.3. Sólidos de origem láctea
4.1.2.4. Cloreto de sódio.
4.1.2.5. Cloreto de cálcio.
4.1.2.6. Cultivo de bactérias lácteas específicas
355
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
4.2.Requisitos
4.2.1. Características Sensoriais
4.2.1.1. Consistência: branda, macia.
4.2.1.2. Textura: com ou sem olhaduras mecânicas
4.2.1.3. Cor: esbranquiçada
4.2.1.4. Sabor: suave ou levemente ácido
4.2.1.5. Odor: suave, característico.
4.2.1.6. Crosta: não possui, ou crosta fina.
4.2.1.7. Olhaduras - eventualmente algumas olhaduras mecânicas.
4.2.2. Forma e Peso
4.2.2.1 Forma: Cilíndrico
4.2.2.2 Peso: De 0,3 a 5kg
4.2.3. Requisitos Físico-Químicos:
Correspondem às características de composição e qualidade dos queijos de muito
alta umidade e semi-gordos, estabelecidos no ‘Regulamento Técnico de Identidade
e Qualidade de Queijos.(ALTERADO PELA INSTRUÇÃO NORMATIVA 04 DE
01/03/2004).
4.2.4 Características distintivas do processo de elaboração
Obtenção de uma massa coalhada, dessorada, não prensada, salgada e não
maturada.
4.2.5.Acondicionamento.
Embalagem plástica ou acondicionado em envases bromatológicamente aptos. 4.2.6
Condições de conservação e comercialização:
O Queijo Minas Frescal deverá manter-se a uma temperatura não superior a 8ºC.
5. ADITIVOS E COADJUVANTES DE TECNOLOGIA/ELABORAÇÃO
5.1. Aditivos: São autorizados os aditivos previstos no item 5. do ‘Regulamento Técnico
de Identidade e Qualidade de Queijos’ para queijos de muito alta umidade.”(ALTERADO
PELA INTRUÇÃO NORMATIVA Nº04 DE 01/03/2004).
5.2. Coadjuvantes de tecnologia/elaboração: É autorizado o uso dos coadjuvantes
de tecnologia/elaboração previsto no Regulamento Técnico Geral MERCOSUL de
Identidade e Qualidade de Queijos.
6 - CONTAMINANTES:
Os contaminantes orgânicos e inorgânicos não devem estar presentes em
quantidades superiores aos limites estabelecidos pelo Regulamento MERCOSUL
correspondente.
7 - HIGIENE
7.1.Considerações Gerais
As práticas de higiene para elaboração do produto devem estar de acordo com o
Regulamento Técnico MERCOSUL sobre as Condições Higiênico-Sanitárias e de
Boas Práticas de Fabricação para Estabelecimentos Elaboradores/Industrializadores
G-100
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
356 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
QUEIJOS E SIMILARES
INSTRUÇÃO NORMATIVA 4, DE 1 DE MARÇO DE 2004
de Alimentos. O leite a ser utilizado deverá ser higienizado por meios mecânicos
adequados e submetido à pasteurização, ou tratamento térmico equivalente para
assegurar fosfatase residual negativa (A.O.A.C. 15º Ed. 1990, 979.13 p.823) combinado
ou não com outros processos físicos e biológicos que garantam a inocuidade do
produto.
7.2.Critérios Macroscópicos e Microscópicos: O produto não deverá conter substâncias
e estranhas de qualquer natureza.
7.3. Critérios Microbiológicos: O Queijo Minas Frescal deverá cumprir com o
estabelecido no Regulamento Técnico Geral MERCOSUL para Fixação de Requisitos
Microbiológicos de Queijos, para Queijo Minas Frescal.
8 -.PESOS E MEDIDAS
Aplica-se o Regulamento MERCOSUL correspondente
9 - ROTULAGEM
Aplica-se o item 9 Rotulagem, do Regulamento Técnico Geral MERCOSUL de
Identidade e Qualidade de Queijos. Denomina-se “Queijo Minas Frescal”.
10 - MÉTODOS DE ANÁLISE
Umidade: FIL 4A: 1982. Matéria Gorda: FIL 5B: 1986.
11 - AMOSTRAGEM
Seguem-se os procedimentos recomendados na norma FIL 50C: 1995.
357
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
O Governador do Estado de Minas Gerais, no uso de atribuição que lhe confere o art. 90, inciso
VII, da Constituição do Estado, e tendo em vista o disposto na Lei nº 14185, de 31 de janeiro de
2002,
DECRETA:
Art. 1º - Fica aprovado o Regulamento da Lei nº 14185, de 31 de janeiro de 2002, que dispõe
sobre o processo de produção de Queijo Minas Artesanal, que com este se publica.
Art. 2º - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, aos 05 de junho de 2002.
ITAMAR FRANCO
Governador do Estado
REGULAMENTO DA LEI Nº 14185, DE 31 JANEIRO DE 2002, QUE DISPÕE SOBRE
O PROCESSO DE PRODUÇÃO DE QUEIJO MINAS ARTESANAL.
CAPÍTULO I
Disposições Gerais
Art. 1º - O processo de produção do Queijo Minas Artesanal no Estado de Minas
Gerais obedecerá às normas deste Regulamento.
Art. 2º - Este Regulamento abrange a produção de queijos artesanais produzidos a
partir de leite cru, beneficiados na queijaria da propriedade de origem, sem a utilização
de técnicas industriais, em microrregiões tradicionais em sua produção no Estado de
Minas Gerais, segundo procedimentos próprios de tecnologia e produção.
Art. 3º - Para efeito deste Regulamento, entende-se:
I - por Queijo Minas Artesanal, o queijo elaborado, na propriedade de origem do leite, a
G-100
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
358 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
QUEIJOS E SIMILARES
DECRETO Nº 42.645, DE 05 DE JUNHO DE 2002 - PRODUÇÃO DE QUEIJO MINAS ARTESANAL
partir do leite cru, hígido, integral e recém ordenhado, utilizando-se na sua coagualção
somente a quimosina de bezerro pura e no ato da prensagem somente o processo
manual, e que produto final apresente consistência firme, cor e sabor próprios, massa
uniforme, isenta de corantes e conservantes, com ou sem olhaduras mecânicas,
conforme a tradição histórica e cultural da região do Estado onde for produzido;
II - por microrregiões tradicionais, aquelas onde existam uma tradição histórica e
cultural na produção de queijos artesanais. As microrregiões e os municípios que as
compõem serão identificadas em portarias específicas, sempre que houver solicitação
junto ao IMA, através de organizações representativas dos produtores, mediante
estudos feitos pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado
de Minas Gerais - EMATER/MG e a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas
Gerais - EPAMIG, que comprovem, através de caracterização da região, sua tradição
histórica e Cultural na atividade;
III - por queijarias artesanais, os estabelecimentos situados em propiedade rural,
destinados exclusivamente à produção do Queijo Minas Artesanal. As queijarias
artesanais só poderão funcionar para a manipulação de leite da própria fazenda;
IV - por leite cru próprio fabricação de Queijo Minas Artesanal, o leite obtido de um
rebanho sadio e que no momento de sua utilização artesanal atenda aos seguintes
padrões:
1 - MICROBIOLÓGICAS:
a) flora microbiana total = 100.000 ufc/ml
b) células somáticas = 400.000 unidades/ml;
c) Staphylococcus aureus = 100 ufc/ml;
d) Escherichia coli = 100 ufc/ml;
e) salmonella, ausência/25 ml;
f) Streptococus â-hemolíticos (Lancefield A, B, C, G e L) ausência/0,1 ml;
2 - FÍSICO-QUÍMICAS:
a) caracteres organolépticos normais;
b) teor de gordura: mínimo de 3%;
c) acidez em graus Dornic: de 15 a 20°D;
d) densidade a 15°C: de 1.028 a 1.033;
e) lactose: mínimo de 4,3%;
f) extrato seco desengordurado: mínimo 8,5%;
g) extrato seco total: mínimo 11,5%;
h) índice crioscópio: de -0,550°H a -0,530°H (-0,530°C a - 0,512°C);
i) livre de resíduos de antibióticos, agrotóxicos e quimioterápicos.
Parágrafo único - Os padrões microbiológicos citados no inciso IV deverão ser
atingidos até 2004, prevendo-se os seguintes prazos e metas para os produtores se
adequarem às exigências:
1 - em 2002:
a) flora microbiana total = 350.000 ufc/ml;
359
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
G-100
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QUEIJOS E SIMILARES
DECRETO Nº 42.645, DE 05 DE JUNHO DE 2002 - PRODUÇÃO DE QUEIJO MINAS ARTESANAL
VII - ENFORMAGEN: nessa fase a massa é colocada nas formas redondas para
ganhar sua forma característica.
Colher a massa usando um percolador telado higiênico e moldar em formas
higienizadas. Esses utensílios serão especificados em portaria baixada pelo IMA;
VIII - PRENSAGEM MANUAL: fase que objetiva aproximar bem os grãos para o
queijo ficar liso. Prensar manualmente usando luvas plásticas descartáveis estéreis
ou usando as próprias tampas das formas;
IX - SALGA SECA: fase importante que dá sabor ao queijo. Salgar de ambos os lados
usando sal marinho destinado ao consumo humano. Cuidados especiais com o sal
utilizado que pode carrear contaminates para o produto acabado. Deve-se colher o
pingo num colume mínimo de 4 litros/100 litros de leite;
X - MATURAÇÃO: fase com duração específica para cada microrregião e objetiva o
desenvolvimento do sabor, a desidratação e a estabilização do produto para atingir a
consistência desejada.
Parágrafo 1º - O processamento será iniciado até noventa minutos após o começo da
ordenha.
Parágrafo 2º - O processamento será detalhado em portarias baixadas pelo IMA,
obedecidas as características de fabricação de cada microrregião.
Parágrafo 3º - É proibido o preparo do coalho a partir do estômago do tatu canastra,
família dos dasipodídeos, táxon:
Art. 6º - O leite deverá passar, imediatamente antes de sua utilização, pelas seguintes
avalizações de qualidade:
I - mensalmente pelo WMT: teste para controle e monitoramento da qualidade do leite
do rebanho. O resultado doteste deve apresentar valor correspondente ao teor de
células somáticas estabelecido no parágrafo único do art. 3º
deste Regulamento, a partir de:
a) 2002: máximo de 12 mm que corresponde na tabela a contagens de células
somáticas inferiores a 465.000 células/ml;
b) 2003: máximo de 11 mm que corresponde na tabela a contagens de células
somáticas inferiores e a 420.000 células/ml;
c) 2004: máximo de 10 mm que corresponde na tabela a contagens de células
somáticas inferiores e a 400.000 células/ml;
II - teste do alizarol: será considerado próprio o leite que apresentar resultado de
coloração róseo-salmão sem grumos.
Parágrafo único - Todo leite fora destes padrões deverá ser utilizado para outros
fins. Para garantir a segurança desses testes os produtores deverão passar por
um treinamento para se capacitarem. Este treinamento deverá ser oferecido por
instituições , conforme inciso V do art. 12 deste Regulamento.
Art. 7º - É proibida a prática da requeija, ou seja, o reprocessamento de queijos com
defeitos visando ao consumo humano, napropriedade de origem.
Parágrafo único - É autorizada a venda dos queijos com defeitos a laticínios
inspecionados, para a fabricação de queijos fundidos, submetidos a alta
temperatura.
361
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
CAPÍTULO II
Do Controle Sanitário do Rebanho
Art. 8º - Para assegurar a qualidade do Queijo Minas Artesanal e sua adequação
para o consumo humano, o produtor deverá adotar as seguintes práticas visando ao
controle sanitário do rebanho:
I - vacinação contra febre aftosa;
II - vacinação contra brucelose;
III - teste de diagnóstico para brucelose;
IV - teste de diagnóstico para tuberculose;
V - controle dos animais contra mamite;
VI - controle de parasitas e outras manifestações patológicas, que comprometam a
saúde do rebanho ou a qualidade do leite;
VII - controle de insetos, roedores e qualquer outra praga.
Os raticidas, inseticidas, desinfetantes e qualquer outra substância tóxica devem ser
mantidos em local fechado em ambiente separado da queijaria ou quarto de queijo,
de modo a não contaminar os produtos alimentícios, suas matérias primas e seus
manipuladores.
Parágrafo 1º - O IMA, através de portaria, baixará as normas técnicas disciplinando o
controle sanitário do rebanho.
Parágrafo 2º - Animais reagentes positivos aos testes de diagnóstico para brucelose
e tuberculose serão marcados a ferro candente no lado direito da cara com um “P”,
contido num círculo de oito centímetros de diâmetro.
Parágrafo 3º - Animais reagentes positivos para brucelose e tuberculose deverão ser
isolados de todo o rebanho e sacrificados no prazo máximo de 30(trinta) dias após o
diagnóstico, em estabelecimento sob inspeção oficial indicado pelo IMA.
Parágrafo 4º - Animais reagentes positivos devem ser imediatamente afastados da
produção leiteira.
Parágrafo 5º - Na impossibilidade de sacrifício em estabelecimento sob inspeção
oficial, os animais serão sacrificados e destruídos no estabelecimento de criação, sob
fiscalização direta da unidade local do IMA.
Parágrafo 6º - O Governo deverá criar uma linha de crédito específica para reposição
dos animais abatidos conforme os parágrafos 3º e 5º deste artigo.
Art. 9º - O leite utilizado na fabricação do Queijo Minas Artesanal deverá, ainda, ser
obtido:
I - de vacas que se apresentem clinicamente sãs e em bom estado de nutrição;
II - de vacas que não estejam no período final de gestação ou na fase colostral;
III - de vacas que não apresentem quaisquer sintomas de doenças no aparelho genital
ou lesões no úbere e tetos, febre, infecções generalizadas, enterites com diarréia;
IV - de vacas que não tenham sido tratadas com substâncias nocivas à saúde do
homem pela transmissão através do leite, salvo quando houver o respeito ao período
de carência destes produtos.
G-100
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362 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
QUEIJOS E SIMILARES
DECRETO Nº 42.645, DE 05 DE JUNHO DE 2002 - PRODUÇÃO DE QUEIJO MINAS ARTESANAL
CAPÍTULO III
Da Higiene
Art. 10 - O IMA certificará as condições higiênico-sanitárias necessárias para
fabricação do Queijo Minas Artesanal, observando a higiene pessoal, o processo da
ordenha, a elaboração do Queijo Minas Artesanal, a armazenagem e o transporte
para comercialização, bem como a sanidade do rebanho.
Art. 11 - O certificado referido no artigo anterior será emitido até 60 (sessenta) dias
após o cadastramento, por ordem de entrada da solicitação no Escritório do IMA
mais próximo, prazo no qual se atestará o cumprimento das exigências santitárias e
legais.
Art. 12 - Para obter o certificado, o produtor de Queijo Minas Artesanal deverá:
I - ser cadastrado no IMA;
II - atender às exigências contidas nos arts. 8º e 9º deste Regulamento;
III - apresentar exames que comnprovem a potabilidade da água utilizada;
IV - ter infra-estrutura necessária para a produção de leite hígido: curral, sala de
ordenha e queijaria adequados, de acordo com a legislação vigente;
V - submeter-se a cursos de qualificação, ministrados sob a responsabilidade da
Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais -
EMATER-MG e/ ou Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais - EPAMIG,
e obter atestado de capacitação emitido por essas empresas, que estabelecerão os
critérios para a qualificação.
Parágrafo único - O certificado será convalidado a cada visita de fiscalização dos
técnicos do IMA, com a finalidade de verificar se as condições exigidas neste
Regulamento estão sendo cumpridas, sob pena de o certificado e o cadastramento
serem cancelados.
Art. 13 - A entidade que vier a ministrar os cursos estabelecerá programas de
qualificação dos produtores de acordo com as normas técnicas a serem estabelecidas
pelo IMA.
CAPÍTULO IV
Do Cadastramento
Art. 14 - O cadastramento no IMA será realizado em seu Escritório, no município
da propriedade rural do requerente, individualmente ou por meio de entidade
representativa, mediante apresentação dos seguintes documentos:
I - exame médico dos trabalhadores(clínico e tuberculose), renovado anualmente;
II - cópia do cartão de controle sanitário que comprove a vacinação do rebanho contra
a febre aftosa;
III - nota fiscal que comprove a vacinação do rebanho contra a raiva dos herbívoros,
quando necessário;
IV - atestado de vacinação contra brucelose, emitido por médico veterinário
credenciado;
V - atestado negativo de teste contra brucelose, emitido por médico veterinário
credenciado;
363
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
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365
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
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DECRETO Nº 42.645, DE 05 DE JUNHO DE 2002 - PRODUÇÃO DE QUEIJO MINAS ARTESANAL
Art. 24 - O Queijo Minas Artesanal não embalado, ou seja, curado com casca, será
acondicionado para transporte em caixa ou tubo plástico, de fibra de vidro ou similar,
aprovado, higienizado, provido de tampa ou vedação e mantido à temperatura
adequada.
Art. 25 - O Queijo Minas Artesanal, submetido a curto período de maturação, deverá
ser comercializado embalado sob refrigeração.
Parágrafo 1º - A embalagem plástica deverá ser de uso único, descartável, permeável
ao vapor de água, oxigênio e gás carbônico, aprovada pelo Ministério da Saúde e ser
armazenada em local adequado que lhe garanta a qualidade higiênica.
Parágrafo 2º - O queijo só poderá ser embalado após dessoragem completa.
Art. 26 - Para a comercialização do queijo curado, com casca, não embalado, será
exigida a impressão na peça, em baixo relevo, de número da inscrição estadual do
produtor, acrescido do número de cadastro do produtor artesanal no IMA.
Parágrafo único - No caso previsto neste artigo, é facultado o uso de rótulo contendo as
informações obrigatórias, que deverá ser afixado diretamente no queijo com adesivo
apropriado para alimentos, redes, cordões ou qualquer outra forma que garanta que
os mesmos cheguem até o consumnidor, desde que aprovadas pelo IMA.
CAPITULO IX
Da Rotulagem
Art. 27 - Para a comercialização do queijo embalado será exigido o cadastramento da
embalagem e do rótulo no IMA, utilizando-se os mesmos formulários adotados para
a Inspeção Estadual.
Parágrafo único - O rótulo deverá conter as seguintes informações obrigatórias:
1 - denominação “QUEIJO MINAS ARTESANAL” de forma visível e em letras
destacadas, em tamanho uniforme, de acordo com as normas de rotulagem;
2 - identificação do produtor;
3 - lista de ingredientes;
4 - informação nutricional;
5 - conteúdo líquido, ou a menção “pesar à vista do consumidor”;
6 - data de fabricação;
7 - prazo de validade;
8 - estar impresso no rótulo, em destaque, tanto a denominação “QUEIJO MINAS
ARTESANAL” quanto a expressão “PRODUTO ELABORADO COM LEITE CRU” e a
microrregião de origem.
CAPÍTULO X
Das Penalidades e Infrações
Art. 28 - O não-cumprimento do disposto neste Regulamento e nas Portarias baixadas
pelo IMA implicará:
I - advertência por escrito quando o dano possa ser reparado;
II - apreensão e destruição dos produtos inadequados;
III - cancelamento do cadastro do produtor quando o dano for considerado
367
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
irreparável.
Parágrafo 1º - O prudutor poderá apresentar defesa ao Diretor-Geral do IMA, no prazo
de 20(vinte) dias, contado da data da notificação.
Parágrafo 2º - Da decisão final será dada ciência ao produtor por escrito, através do
Escritório do IMA mais próximo de sua propriedade.
Parágrafo 3º - Quando o dano for reparável, o produtor terá um prazo para adoção das
medidas corretivas a ser fixado pelo IMA.
CAPÍTULO XI
Disposições Finais
Art. 29 - O produtor é obrigado a apresentar ao Escritório do IMA mais próximo,
mensalmente, uma planilha com a produção do mês, contendo o nome e endereço do
comprador, segundo modelo fornecido pelo IMA.
Art. 30 - Somente poderá exibir no produto ou em sua embalagem a classificação
“QUEIJO MINAS ARTESANAL” o queijo fabricado em conformidade com as
disposições deste Regulamento.
Art. 31 - O Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S.A. - BDMG estabelecerá
programa de incentivo à produção de queijo artesanal, mediante apoio financeiro, com
recursos do Fundo Estadual de Desenvolvimento Rural - FUNDERUR.
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QUEIJOS E SIMILARES
PORTARIA Nº 353, DE 04 DE SETEMBRO DE 1997
MERCOSUR/GMC/RES. No.1/97
Reglamento Técnico MERCOSUR de Identidad y Calidad del Queso Parmesão,
Parmesano, Reggiano, Reggianito y Sbrinz.
VISTO: El Tratado de Asunción, el Protocolo de Ouro Preto, la Resolución Nº 91/93 del
Grupo Mercado Común y la Recomendación No 57/96 del SGT No. 3”Reglamentos
Técnicos”
CONSIDERANDO:
Que los Estados Partes acordaron fijar la Identidad y Calidad del Queso
Parmesão,Parmesano, Reggiano, Reggianito y Sbrinz.
Que la armonización de los Reglamentos Técnicos tiene por objetivo eliminar los
obstáculos que generan las diferencias en los Reglamentos Técnicos nacionales,dando
cumplimiento a lo establecido en el Tratado de Asunción.
EL GRUPO MERCADO COMUM RESUELVE:
Art. 1. Aprobar el “Reglamento Técnico MERCOSUR de Identidad y Calidad Del Queso
Parmesão, Parmesano, Reggiano, Reggianito y Sbrinz”, que figura en El anexo y
forma parte de la presente Resolución.
Art.2. Los Estados Partes pondrán en vigencia las disposiciones legislativas,
reglamentarias y administrativas necesarias para dar cumplimiento a la presente
Resolución a través de los siguientes organismos:
ARGENTINA Ministerio de Salud y Acción Social
369
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
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RTIQ DE QUEIJO PARMESÃO / PARMESANO (SBRINZ, REGGIANO E REGGIANITO)
371
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
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Reggiano de 10 a 20kg.
Parmesano mas de 20kg.
4.2.3 - Requisitos Fisico-Químicos
Corresponderán a las características de composición y calidad de los quesos de baja
humedad y contenido mínimo de 32g/100g de materia grasa en El extracto seco.
4.2.4 - Características distintivas del proceso de elaboración.
4.2.4.1. Obtención de una masa cocida, sin suero, prensada, salada y madura.
4.2.4.2. Estabilización y maduración: deberá ser madurado por el tiempo 5 necesario
para la obtención de sus características específicas. Por lo menos 6 meses para
quesos de 4 a 10kg de peso, 8 meses para quesos de peso comprendido entre 10 y
20kg y 12 meses para los quesos de más de 20 kg.
4.2.5. Acondicionamiento
Sin embalaje o en envoltorios plásticos o en embalajes con o sin vacío o envoltorios
bromatológicamente aptos. Eventualmente, parafinados y/o acondicionados con
coberturas bromatológicamente aptas.
4.2.6. Condiciones de conservación y Comercialización.
Se recomienda mantener los Quesos Parmesão, Parmesano, Reggiano, Reggianito
y Sbrinz a una temperatura no superior a 20ºC, con el objetivo de mantener las
características.
5 - ADITIVOS Y COADYUVANTES DE TECNOLOGÍA/ELABORACIÓN.
5.1. Aditivos
Serán autorizados los aditivos previstos en el ítem 5. del Reglamento General del
MERCOSUR de Identidad y Calidad de Quesos para Quesos de Baja Humedad.
Se autoriza para el uso en las coberturas de las superficies de los quesos los colorantes
previstos en el ítem 5 del Reglamento General del MERCOSUR de Identidad y
Calidad de Quesos y, también aceites de linaza u otros aceites vegetales aislados o
en combinaciones con carbón vegetal, carbonato de calcio, óxido de hierro, aluminio,
plata, oro y litolrubina BK.
5.2. Coadyuvantes de tecnología/elaboración.
No se autoriza el uso de coadyuvantes de tecnología/elaboración.
6. CONTAMINANTES
Los contaminantes orgánicos e inorgánicos no deben estar presentes en cantidades
superiores a los límites establecidos por el Reglamento MERCOSUR
correspondiente.
7 - HIGIENE
7.1 - Consideraciones Generales.
Las prácticas de higiene para la elaboración del producto deberán estar de acuerdo
con el Reglamento Técnico MERCOSUR sobre las condiciones Higiénico-Sanitarias
y de Buenas Prácticas de Fabricación para Establecimientos Elaboradores/
Industrializadores de Alimentos.
Se podrá utilizar Leche Cruda o Pasteurizada la cual deberá ser higienizada por
G-100
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372 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
QUEIJOS E SIMILARES
RTIQ DE QUEIJO PARMESÃO / PARMESANO (SBRINZ, REGGIANO E REGGIANITO)
373
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
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QUEIJOS E SIMILARES
RTIQ DE QUEIJO PARMESÃO / PARMESANO (SBRINZ, REGGIANO E REGGIANITO)
375
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
7. HIGIENE
7.1. Considerações Gerais:
As práticas de higiene para a elaboração do produto deverão estar de acordo com
o Regulamento Técnico MERCOSUL sobre as condições Higiênico-sanitárias e de
Boas Práticas de Fabricação para Estabelecimentos Elaboradores/Industrializadores
de Alimentos.
Poderá utilizar-se Leite Crú ou Pasteurizado o qual deverá ser higienizado por meios
mecânicos adequados.
7.2. Critérios Macroscópicos e Microscópicos:
O produto não deverá conter substâncias estranhas de qualquer natureza.
7.3. Critérios Microbiológicos:
Os Queijos Parmesão, Parmesano, Reggiano, Reggianito e Sbrinz deverão cumprir
com o estabelecido no “Regulamento Técnico Geral MERCOSUL de Requisitos
Microbiológicos para Queijos”, para Queijos de Baixa Umidade.
8. PESOS E MEDIDAS
Aplica-se o Regulamento MERCOSUL correspondente.
9. ROTULAGEM
Aplica-se o item 9 ROTULAGEM do”Regulamernto Geral MERCOSUL de Identidade e
Qualidade de Queijos. Denomina-se “Queijo Parmesão”, “Queijo Parmesano”, “Queijo
Reggiano”, “Queijo Reggianito” ou “Queijo Sbrinz”, segundo corresponda e de acordo
com o item 4.2.2.
10. MÉTODOS DE ANÁLISE
Umidade : FIL 4A: l982
Matéria Gorda: FIL 5B: l986
11. AMOSTRAGEM
Seguem-se os procedimentos recomendados na norma FIL 50 C: 1995.
G-100
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376 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
QUEIJOS E SIMILARES
RTIQ DE QUEIJO EM PÓ
Art. 2º O Regulamento Técnico para Fixação de Identidade e Qualidade de Queijo em Pó, aprovado
por esta Portaria, estará disponível na Coordenação de Informação Documental Agrícola, da
Secretaria do Desenvolvimento Rural do Ministério da Agricultura e do Abastecimento.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor sessenta dias após a sua publicação.
ARLINDO PORTO.
RTIQ DE QUEIJO EM PÓ
1. ALCANCE
1.1. OBJETIVO: Estabelecer a identidade e as características mínimas de qualidade
que deverá cumprir o QUEIJO EM PÓ, destinado ao consumo humano.
1.2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO: O presente regulamento se refere ao Queijo em Pó a
ser comercializado no MERCOSUL.
2. DESCRIÇÃO
2.1. DEFINIÇÃO: Entende-se por Queijo em Pó o produto obtido por fusão e
desidratação, mediante um processo tecnologicamente adequado, da mistura de
uma ou mais variedades de queijo, com ou sem adição de outros produtos lácteos
e/ou sólidos de origem láctea e/ou especiarias, condimentos ou outras substâncias
alimentícias, e no qual o queijo constitui o ingrediente lácteo utilizado como matéria
prima preponderante na base láctea do produto.
2.2. DESIGNAÇÃO (DENOMINAÇÃO DE VENDA): A denominação Queijo em Pó está
reservada aos produtos nos quais a base láctea não contenha gordura e/ou proteínas
de origem não láctea. A matéria gorda do Queijo em Pó deve cumprir o Regulamento
MERCOSUL de Identidade de Gordura Láctea.
2.2.1. Denomina-se “Queijo em Pó”.
2.2.2. Quando em sua elaboração se utilize uma determinada variedade de queijo em
uma proporção mínima de 75% do total da base láctea, o produto poderá denominar-
se “Queijo em Pó” preenchendo o espaço em branco com o nome da variedade
predominante.
2.2.3. No caso de fracionamento do produto em embalagens destinadas à venda no
varejo se designará respectivamente:”Queijo Fundido em Pó” ou “Queijo Processado
em Pó” ou “Queijo Fundido em Pó” ou “Queijo Processado em Pó”,
preenchendo o espaço em branco com o nome da variedade predominante.
2.2.4. Quando o produto for adicionado de especiarias e/ou condimentos e/ou outras
substâncias alimentícias se agregará à designação correspondente a expressão
“Com “ Preenchendo o espaço em branco com o nome das especiarias e/ou
condimentos e/ou outras substâncias alimentícias adicionadas.
2.2.5. Quando em sua elaboração se utilizem aromas permitidos se agregará ao nome
do produto a expressão “Sabor de “, preenchendo o espaço em branco com o sabor
conferido pelo aromatizante/saborizante utilizado, exceto nos casos em que se utilizem
estes aromas com o objetivo de restituir os aromas naturais dos queijos utilizados que
se perderam no processo de elaboração.
377
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
3. REFERÊNCIAS.
FIL 26: 1982 FIL 5B: 1986 FIL 106: 1982 FIL 20B: 1993 FIL 100B: 1991 FIL 73A: 1985 FIL 94B:
1990 FIL 138: 1986 FIL 50C: 1995
APHA. Compendium of Methods for the microbiological examination of food. Cap. 24. 1992.
Codex Alimentarius. Vol. 1A 1995 Seção 5.3 Princípio de Transferência dos Aditivos
Alimentares.
4. COMPOSIÇÃO E REQUISITOS
4.1. COMPOSIÇÃO
4.1.1. Ingredientes obrigatórios.
4.1.1.1. Queijos de uma ou mais variedades e agentes emulsionantes ou sais
fundentes.
4.1.2. Ingredientes Opcionais
4.1.2.1. Creme, manteiga, gordura anidra de leite ou butter oil, leite, queijo processado,
leite em pó, caseinatos, outros sólidos de origem láctea, cloreto de sódio, condimentos,
especiarias, outras substâncias alimentícias, amidos ou amidos modificados, açúcares
e extrato de leveduras.
Os ingredientes opcionais que não formam parte da base láctea, isolados ou
combinados, deverão estar presentes em uma proporção máxima de 30% (m/m) do
produto final.
Os amidos ou amidos modificados não poderão superar a 3% (m/m) do produtofinal.
4.2. REQUISITOS
4.2.1. Características sensoriais
4.2.1.1. Aspecto: pó fino, homogêneo.
4.2.1.2. Cor: esbranquiçado, amarelado, salvo naqueles produtos que contenham
corantes ou outro ingrediente opcional em sua formulação, que confiram cor ao
produto final.
4.2.1.3. Sabor: de queijo, de acordo à variedade ou às variedades de queijos que lhe
transfiram sabor característico ou de acordo ao aromatizante/saborizante utilizado em
sua elaboração e livre de sabores estranhos.
4.2.1.4. Aroma: de queijo, característico de cada variedade, livre de odores
estranhos.
4.2.2. Requisitos Físico-Químicos.
G-100
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
378 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
QUEIJOS E SIMILARES
RTIQ DE QUEIJO EM PÓ
A denominação Queijo em Pó está reservada aos produtos nos quais a base láctea
não contenha gordura e/ou proteínas de origem não láctea. A matéria gorda do Queijo
em Pó deve cumprir o Regulamento MERCOSUL de Identidade de Gordura Láctea.
4.2.3.Acondicionamento: Deverão ser embalados com materiais bromatologicamente
aptos e que confiram ao produto uma proteção adequada.
379
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
5. ADITIVOS
Na elaboração do Queijo em Pó se admitirá o uso dos aditivos que figuram em
continuação, nas concentrações máximas indicadas no produto final.
G-100
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
380 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
QUEIJOS E SIMILARES
RTIQ DE QUEIJO EM PÓ
381
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
(*) Compendium of methods for the microbiological examination of foods. 3rd Ed. Carl
Vanderzant, Don F. Spittstoesser.
8. PESOS E MEDIDAS.
Aplica-se o Regulamento MERCOSUL correspondente.
9. ROTULAGEM
9.1. Aplica-se o Regulamento MERCOSUL correspondente. 9.2. O produto se
denominará “Queijo em Pó”
9.3. Quando em sua elaboração se utilizar uma determinada variedade de queijo em
uma proporção mínima de 75% do total da base láctea o produto poderá denominar-
se “Queijo em Pó”, preenchendo o espaço em branco com o nome da variedade
predominante.
9.4. No caso de fracionamento do produto em embalagens destinadas à venda no
varejo se designará respectivamente: “Queijo Fundido em Pó” ou “Queijo Processado
em Pó” ou “Queijo Fundido em Pó” ou “Queijo Processado em Pó”, preenchendo o
espaço em branco com o nome da variedade predominante.
9.5. Quando o produto for adicionado de especiarias e/ou condimentos e/ou outras
substâncias alimentícias, se agregará a denominação correspondente a expressão
“Com “ preenchendo o espaço em branco com o nome das especiarias e/ou
condimentos e/ou outras substâncias alimentÍcias adicionadas.
9.6. Quando em sua elaboração se utilizem aromas permitidos se agregará ao nome
do produto a expressão: “sabor de ....” preenchendo o espaço em branco com o sabor
conferido pelo aromatizante/saborizante utilizado, exceto em casos em que se utilizem
aromas com o objetivo de restituir os aromas naturais dos queijos utilizados, que se
perderam no processo de elaboração.
9.7. Em todos os casos nos quais a concentração de corantes seja superior aos limites
estabelecidos na lista de aditivos, no item 5, no rotulo do produto deverá constar a
expressão “Exclusivo para uso industrial “, próxima à denominação de venda e com
caracteres de igual tamanho, realce e visibilidade. Deverá constar ainda da relação de
G-100
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
382 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
QUEIJOS E SIMILARES
PORTARIA Nº 356, DE 04 DE SETEMBRO DE 1997
1. ALCANCE
1.1. OBJETIVO: Estabelecer a identidade e os requisitos mínimos de qualidade que
deverão cumprir o Queijo Processado ou Fundido e o Queijo Processado Pasteurizado
(a seguir denominados Queijo Processado) e o Queijo Processado ou Fundido
submetido a tratamento térmico a ultra-alta temperatura (a seguir denominados Queijo
Processado U.H.T (UAT)), destinados ao consumo humano.
1.2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO: O presente Regulamento se refere ao Queijo Processado
e ao Queijo Processado U.H.T (U.A.T) a ser comercializado no MERCOSUL.
2 - DESCRIÇÃO
2.1. DEFINIÇÕES:
383
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
2.1.1. Queijo Processado: Entende-se por Queijo Processado o produto obtido por
trituração, mistura, fusão e emulsão por meio de calor e agentes emulsionantes de
uma ou mais variedades de queijo, com ou sem adição de outros produtos lácteos
e/ou sólidos de origem láctea e ou especiarias, condimentos ou outras substâncias
alimentícias na qual o queijo constitui o ingrediente lácteo utilizado como matéria
prima preponderante na base láctea.
2.1.2. Queijo Processado U.H.T (U.A.T.): Entende-se por Queijo Processado U.H.T
(UAT), o produto definido em 2.1.1. submetido após a fusão a tratamento térmico
à 135 - 145ºC durante 5 a 10 segundos ou qualquer outra combinação de tempo/
temperatura equivalente.
As denominações em 2.1.1. e 2.1.2 estão reservadas aos produtos nos quais a base
láctea não contenha gorduras e/ou proteínas de origem não láctea 2.2. DESIGNAÇÃO
(Denominação De Venda):
2.2.1. O produto definido em 2.1.1. se denominará “Queijo Processado” ou “Queijo
Fundido” ou “Queijo Processado Pasteurizado”.
2.2.2. O produto definido em 2.1.2 se denominará “Queijo Processado U.H.T.(U.A.T)”
ou “Queijo Fundido U.H.T. (U.A.T.)”.
2.2.3. Quando na elaboração de qualquer dos produtos correspondentes as
designações 2.2.1. e 2.2.2 for utilizado condimentos ou especiarias e ou outras
substâncias alimentícias se adicionará ao nome do produto a expressão “com “
preenchendo o espaço em branco com o nome da especiaria e ou condimento e ou
substância alimentícia adicionada.
2.2.4. Quando na elaboração de qualquer dos produtos correspondentes a designação
2.2.1 e 2.2.2 se utilizem aromas permitidos, se acrescentará ao nome do produto a
expressão “Sabor ..........” preenchendo o espaço em branco com o sabor conferido
pelo aromatizante/saborizante utilizado, exceto nos casos que se utilizem aromas com
o objetivo de restituir os aromas naturais dos queijos utilizados perdidos no processo
de elaboração.
2.2.5. Quando na elaboração de qualquer dos produtos correspondentes a
designação 2.2.1. e 2.2.2. se utilizar uma determinada variedade de queijo em
uma proporção mínima de 75% na mistura de queijos como matéria prima, o
produto poderá denominar-se “Queijo.........Processado”, “Queijo..........Fundido”,
“Queijo..........Processado Pasteurizado” e “Queijo..........Processado U.H.T (U.A.T)”
ou “Queijo..........Fundido U.H.T.(U.A.T)”, preenchendo o espaço em branco com o
nome da variedade predominante e seguido das expressões designadas no item
2.2.3. e 2.2.4. correspondente.
2.2.6. Nos casos que corresponda, se agregará as denominações em 2.2.1 à 2.2.5 a
expressão “Ralado” ou “Fatiado”, “Em Rodela”, “ Em Fatias” ou outra que se
refira a sua forma de apresentação; e “Para Untar” ou “Untável” ou outra de acordo
com a sua consistência.
3 -REFERÊNCIA.
- Regulamento Técnico Geral MERCOSUL para Fixação de Requisitos Microbiológicos de
Queijos.
G-100
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
384 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
QUEIJOS E SIMILARES
RTIQ DE QUEIJO PROCESSADO OU FUNDIDO, PROC. PASTEURIZADO E PROC. OU FUNDIDO UHT (UAT)
4. COMPOSIÇÃO E REQUISITOS
4.1. Composição
4.1.1. Ingredientes obrigatórios: Queijos de uma ou mais variedades. Agentes
emulsificantes autorizados.
4.1.2. Ingredientes opcionais: Creme, manteiga, gordura anidra de leite ou butter-oil,
leite, água, queijo processado,leite em pó, caseinatos, queijo em pó, outros sólidos
de origem láctea, cloreto de sódio, condimentos,especiarias, outras substâncias
alimentícias, edulcorantes nutritivos, amidos ou amidos modificados, ar, nitrogênio,
dióxido de carbono, gases inertes, todos eles de qualidade alimentar.
Os ingredientes opcionais que não façam parte da base láctea, exceto a água, isolados
ou combinados, deverão estar presentes em uma proporção máxima de 30% (m/m)
do produto final.
Em relação aos amidos ou amidos modificados não poderão superar 3% (m/m) do
produto final.
4.2.Requisitos
4.2.1. Características Sensoriais.
4.2.1.1. Consistência: Firme, macio ou cremoso
4.2.1.2. Textura: compacto, fechada e fina
4.2.1.3. Formato: variável; ralado ou fatiado (em fatias ou em rodelas) e outras.
4.2.1.4. Cor, odor e sabor: similar ao queijo ou mistura de queijos utilizados, ou
de acordo com os corantes, saborizantes/aromatizantes e/ou outras substâncias
alimentícias utilizadas em sua elaboração.
4.2.2. Requisitos Físico-Químicos: Deverão cumprir os requisitos estabelecidos na
Tabela 1.
Tabela 1
385
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
Carboximetilcelulose
Carragenina e seus sais (inclusive
Furcelaran)
Goma Guar
Goma de alfarroba ou Jatai
Goma Xantana
Goma Karaia
Goma Arábica Espessante 5 g/kg só ou combinados
Goma Gellan
Goma Tragacanto
Agar
Ácido algínico e seus sais de amônia, cálcio,
potássio e sódio e alginato de propilenglicol
Pectina ou pectina amidada
G-100
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
386 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
QUEIJOS E SIMILARES
RTIQ DE QUEIJO PROCESSADO OU FUNDIDO, PROC. PASTEURIZADO E PROC. OU FUNDIDO UHT (UAT)
387
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
7. HIGIENE
7.1.Considerações Gerais: As práticas de higiene para elaboração do produto deverão
estar de acordo com o Regulamento Técnico MERCOSUL sobre as Condições
Higiênico-Sanitárias e de Boas Práticas de Fabricação para Estabelecimentos
Elaboradores/Industrializadores de Alimentos.
7.2. Características distintivas do processo de elaboração
7.2.1. Os queijos utilizados na elaboração deverão ser previamente tratados, para
adequá-los higienicamente ao processo de fusão.
7.2.2. Na elaboração de Queijo Processado fica proibida a utilização de queijos não
aptos para o consumo humano.
Só se admitirão os queijos não adequados para a venda ao público devido as falhas
morfológicas ou de apresentação comercial, sempre que não seja afetada a qualidade
do produto final.
7.2.3. Durante o processo de elaboração, o produto deverá ser submetido a um
aquecimento mínimo de 80ºC por 15 segundos ou qualquer combinação tempo/
temperatura equivalente.
7.2.4. As especiarias, condimentos e/ou substâncias alimentícias que se agreguem ao
produto deverão ser convenientemente tratadas, de forma tal que assegure a aptidão
para o consumo humano do produto final.
7.2.5. Condições de conservação e comercialização:
O Queijo Processado deverá manter-se a uma temperatura abaixo de 10º C. O Queijo
Processado U.H.T (UAT) poderá conservar-se e comercializar-se à temperatura
ambiente.
7.3. Critérios Macroscópicos e Microscópicos.
O produto não deverá conter substâncias estranhas macro/ou microscópicas de
qualquer natureza.
7.4. Critérios Microbiológicos
Os queijos processados deverão cumprir com o estabelecido no “Regulamento
Técnico Geral MERCOSUL para Fixação de Requisitos Microbiológicos de Queijos”
para Queijos Fundidos.
Os Queijos Processados ralados também deverão cumprir:
8. PESOS E MEDIDAS.
Aplica-se o Regulamento MERCOSUL correspondente.
9. ROTULAGEM
9.1 Aplica-se o Regulamento MERCOSUL correspondente.
9.2.Denomina-se “Queijo Processado” ou “Queijo Fundido” ou “Queijo Processado
Pasteurizado”.
G-100
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
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QUEIJOS E SIMILARES
PORTARIA Nº 357, DE 4 DE SETEMBRO 1997
389
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
Animal, resolve:
Art. 1º Aprovar o Regulamento Técnico para Fixação de Identidade e Qualidade de Queijo
Ralado.
Art. 2º O Regulamento Técnico para Fixação de Identidade e Qualidade de Queijo Ralado, aprovado
por esta Portaria, estará disponível na Coordenação de Informação Documental Agrícola, da
Secretaria do Desenvolvimento Rural do Ministério da Agricultura e do Abastecimento.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor sessenta dias após a sua publicação.
ARLINDO PORTO
1. ALCANCE
1.1. OBJETIVO: O presente Regulamento fixa a identidade e os requisitos mínimos
de qualidades que deverão cumprir os Queijos Ralados destinados ao consumo
humano.
1.2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO: O presente Regulamento se refere aos Queijos Ralados
a serem comercializados no comércio nacional ou internacional.
2. DESCRIÇÃO
Definição: Entende-se por Queijo Ralado ou Queijos Ralados, segundo corresponda,
o produto obtido por esfarelamento ou ralagem da massa de uma ou até quatro
variedades de queijos de baixa umidade aptos para o consumo humano.
O produto poderá ser parcialmente desidratado ou não.
2.2.CLASSIFICAÇÃO:
2.2.1 Se classifica, conforme foram ou não submetidos a desidratação ou não, em:
2.2.1.1. Desidratados (parcialmente desidratados).
2.2.1.2.Não submetido a desidratação ou sem desidratar.
2.2.2 Se classifica, de acordo com as variedades dos queijos utilizados na
suaelaboração em:
2.2.2.1 Elaborados com uma única variedade de queijos.
2.2.2.2 Elaborados unicamente com queijos de baixa umidade.
2.2.2.3. Elaborados com queijos de média umidade com ou sem queijos de baixa
umidade.
2.3.DESIGNAÇÃO (Denominação de Venda):
2.3.1. Queijos Ralados elaborados com uma única variedade de queijos.
2.3.1.1. Quando em sua elaboração se utilize unicamente uma determinada variedade
de queijos de baixa umidade o produto se denominará “Queijo.........Ralado” ou
“Queijo.........Ralado sem desidratar”, segundo corresponda a 2.2.1.,preenchendo o
espaço em branco com o nome da referida variedade.
2.3.1.2. Quando em sua elaboração se utilize unicamente uma determinada variedade
de queijo de média umidade o produto se denominará “Queijo.........Ralado Desidratado
G-100
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
390 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
QUEIJOS E SIMILARES
RTIQ DE QUEIJO RALADO
391
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
G-100
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
392 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
QUEIJOS E SIMILARES
RTIQ DE QUEIJO RALADO
7. HIGIENE
7.1 Considerações Gerais: As práticas de higiene para elaboração dos produtos
deverão estar de acordo com o estabelecido no Código Internacional recomendado
de Práticas, Princípios Gerais de Higiene dos Alimentos (CAC/VOL. A 1985)
7.2. Considerações Particulares: Características distintas do processo de
elaboração.
7.2.1. Os queijos utilizados na elaboração deverão ser previamente tratados para
adequá-los higienicamente ao processo de ralagem.
7.2.2. Os processos de ralagem, secagem, acondicionamento em embalagem,
deverão responder às boas praticas de fabricação.
7.2.3. Na elaboração de queijos ralados fica proibida a utilização de queijos não aptos
para o consumo humano. Só se admitirão os queijos não adequados para venda ao
público tais como, aqueles que apresentem falhas morfológicas ou de apresentação
comercial, sempre que não afetem a qualidade do produto final.
7.3. Critérios Macroscópicos e Microscópicos: O produto não deverá conter substâncias
estranhas macro e/ou microscópicas de qualquer natureza.
7.4. Critérios Microbiológicos.
7.4.1. Queijos ralados elaborados com uma única variedade de queijo (2.3.1)
7.4.1.1. Variedade de Baixa Umidade.
393
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
7.4.3. Queijos ralados elaborados com queijos de média umidade com ou sem queijos
e baixa umidade (2.3.3).
G-100
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
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QUEIJOS E SIMILARES
RTIQ DE QUEIJO RALADO
395
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
1. ALCANCE
1.1. OBJETIVO: Estabelecer a identidade e os requisitos mínimos de qualidade que
deverá cumprir o Queijo Prato destinado ao consumo humano.
G-100
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
396 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
QUEIJOS E SIMILARES
RTIQ DE QUEIJO PRATO
NOTA: Queijo Prato para uso industrial poderá não cumprir com todos os requisitos
deste Regulamento sempre que para isto exista uma justificativa tecnológica.
1.2. ÃMBITO DE APLICAÇÃO: O presente Regulamento se refere exclusivamente ao
Queijo Prato destinado ao comércio nacional e internacional.
2. DESCRIÇÃO
2.1. DEFINIÇÃO: Com o nome de Queijo Prato se entende o queijo maturado que se
obtém por coagulação do leite por meio do coalho e/ou outras enzimas coagulante
apropriadas, complementada ou não pela ação de bactérias lácticas específicas.
2.2. CLASSIFICAÇÃO: O Queijo Prato é um queijo gordo, de média umidade, de
acordo com a classificação estabelecida no Regulamento Técnico de Identidade e
Qualidade de Queijos.
2.3. DESIGNAÇÃO (Denominação de venda): Queijo Prato ou “Queijo Prato de Uso
Industrial”, segundo corresponda.
Será denominado “Queijo Prato” e, opcionalmente, poderá ter as seguintes
denominações:
“Queijo Prato” (Lanche ou Sandwich)
“Queijo Prato” (Cobocó)
“Queijo Prato” (Esférico ou Bola)
3. REFERÊNCIAS.
- Regulamento Técnico Geral para Fixação de Requisitos Microbiológicos de Queijos
- Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade de Queijos
- Norma FIL 4A:1982 - Queijos e Queijos Processados. Determinação do conteúdo de
sólidos totais (Método de referência).
- Norma FIL 5B: 1986. Queijos e Produtos Processados de Queijo. Conteúdo de
matéria gorda.
- Norma FIL 50B: 1985. Leite e Produtos Lácteos - Métodos de amostragem. - Norma
FIL A6 do Codex Alimentarius. Norma Geral para Queijo. - Norma FIL 99A: 1987.
Avaliação Sensorial de Produtos Lácteos.
4. COMPOSIÇÃO E REQUISITOS
4.1. COMPOSIÇÃO
4.1.1. Ingredientes obrigatórios.
4.1.1.1. Leite e /ou leite reconstituído padronizado em seu conteúdo de matéria
gorda.
4.1.1.2. Cultivo de bactérias lácticas específicas
4.1.1.3. Coalho e/ou outras enzimas coagulantes apropriadas.
4.1.1.4. Cloreto de sódio
4.1.2. Ingredientes opcionais 4.1.2.1. Leite em pó 4.1.2.2. Creme
4.1.2.3. Sólidos de origem láctea 4.1.2.4. Cloreto de cálcio.
4.2. REQUISITOS
4.2.1. Características Sensoriais
397
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
G-100
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
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QUEIJOS E SIMILARES
PORTARIA Nº 359, DE 4 DE SETEMBRO 1997
399
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
1. ALCANCE
1.1. OBJETIVO: O presente Regulamento fixa a identidade e os requisitos mínimos
de qualidade que deverão cumprir o Requeijão ou Requeson destinado ao consumo
humano.
1.2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO: O presente regulamento se refere ao Requeijão ou
Requesón destinado ao comércio nacional e internacional.
2. DESCRIÇÃO
2.1.DEFINIÇÃO: Entende-se por Requeijão ou Requesón (agora apenas chamado de
Requeijão) é o produto obtido pela fusão da massa coalhada, cozida ou não, dessorada
e lavada, obtida por coagulação ácida e/ou enzimática do leite opcionalmente
adicionada de creme de leite e/ou manteiga e/ou gordura anidra de leite ou butter oil. O
produto poderá estar adicionado de condimentos, especiarias e/ou outras substâncias
alimentícias.
A denominação Requeijão está reservado ao produto no qual a base láctea não
contenha gordura e/ou proteína de origem não láctea.
2.2.CLASSIFICAÇÃO: Se classificam, de acordo com as matérias primas empregadas
no processo de elaboração em:
2.2.1. Requeijão: É Aquele obtido por fusão de uma massa de coalhada dessorada e
lavada obtida por coagulação ácida e/ou enzimática do leite com ou sem adição de
creme de leite e/ou manteiga e/ou gordura anidra de leite ou butter oil.
2.2.2. Requeijão Cremoso: É aquele obtido por fusão de uma massa coalhada
dessorada e lavada, obtida por coagulação ácida e/ou enzimatica do leite,. com adição
de creme de leite e/ou manteiga e/ou gordura anidra de leite e/ou butter oil.
2.2.3. Requeijão de Manteiga: É aquele obtido pela fusão prolongada com agitação
de uma mistura de manteiga e massa de coalhada de leite integral, semidesnatado
ou desnatado.
2.3. DESIGNAÇÃO (Denominação de Venda): Se designarão “Requeijão” ou
“Requeijão Cremoso” e “Requeijão de Manteiga” segundo correspondá a classificação
2.2.1., 2.2.2 e 2.2.3. respectivamente.
G-100
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
400 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
QUEIJOS E SIMILARES
RTIQ DO REQUEIJÃO OU REQUESÕN
401
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
G-100
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402 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
QUEIJOS E SIMILARES
RTIQ DO REQUEIJÃO OU REQUESÕN
7. HIGIENE
7.1.CONSIDERAÇÕES GERAIS: As práticas de higiene para elaboração dos produtos
deverão estar de acordo com o estabelecido no Código Internacional Recomendado
de Práticas, Princípios Gerais de Higiene dos Alimentos (CAC/VOL. A 1985).
7.2. CONSIDERAÇÕES PARTICULARES.
7.2.1. Durante o processo de fusão, o produto deverá ser submetido a aquecimento
minimo de 80ºC durante 15 segundos ou qualquer outra conbinação tempo/temperatura
equivalente.
7.2.2. As especiarías, condimentos e/ou substâncias alimentícias que se agreguem
ao produto deverá ser tratado convenientemente de forma tal que assegure a aptidão
para o consumo humano do produto final.
7.2.3. Condições de conservação e comercialização: o requeijão deverá manter-se a
uma temperatura inferior a 10 º C.
7.3. CRITÉRIOS MACROSCÓPICOS E MICROSCÓPICOS.
O produto não deverá conter substancias estranhas macro e/ou microscópicas de
qualquer natureza.
7.4. CRITÉRIOS MICROBIOLÓGICOS
O produto deverá cumprir os seguintes requesitos microbiológicos
CRITÉRIO DE CATEGORIA
MICROORGANISMO MÉTODO DE ANÁLISE
ACEITAÇÃO I.C.M.S.F.
n=5c=2
Coliformes/g (30ºC) 5 FIL 73 A: 1985
m = 10 M = 100
n=5c=2
Coliformes/g (45ºC) 5 APHA 1992 Cap. 24(1)
m < 3 M= 10
Stafilococus n=5c=2
5 FIL 145: 1990
coag. Pos./g m = 100 M = 1000
(1). Compendium of Methods for the Microbiological Examinations of Foods,. 3ª
Edicion. Editado por Carl Vanderzant y Don F. Splittstoesser.(1992)
8. PESOS E MEDIDAS.
Se aplicará o Regulamento específico.
403
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
9. ROTULAGEM
9.1. Aplica-se o Regulamento específico.
9.2. Denominar-se “Requeijão”, “ Requeijão Cremoso, e “Requeijão de Manteiga”
segundo corresponda a classificação 2.2.1, 2.2.2 e 2.2.3, respectivamente.
9.3. O “Requeijão de Manteiga” poderá opcionalmente denominar-se “Requeijão do
Norte”.
9.4. Quando na sua elaboração se utilizem condimentos, especiarias ou outras
substâncias alimentícias o produto se denominará “Requeijão com ....................”,
“Requeijão Cremoso com ...................”Requeijão de Manteiga com....................”,
ou “Requeijão do Norte com.......................”, segundo correponda, preenchendo o
espaço em branco com o nome das especiarias e/ou condimentos e/ou substâncias
alimentícias adicionadas.
9.5.Em todos os casos poderá denorminar-se “Requeson” em lugar de “Requeijão”.
10. MÉTODOS DE ANÁLISES
Os métodos de análises especificados são os indicados em 4.2.2.
11. AMOSTRAGEM
Seguem-se os procedimentos recomendados na norma FIL 50 B: 1985
G-100
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404 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
QUEIJOS E SIMILARES
RTIQ DE QUEIJO DANBO
1. ALCANCE
1.1. OBJETIVO: Estabelecer a identidade e os requisitos mínimos de qualidade que
deverá cumprir o Queijo Danbo destinado ao consumo humano.
O Queijo Danbo para uso industrial poderá não cumprir com todos os requisitos deste
Regulamento sempre que para isto exista uma justificativa tecnológica.
1.2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO: O presente Regulamento se refere exclusivamente ao
Queijo Danbo destinado ao comércio nacional ou internacional.
2. DESCRIÇÃO
2.1.DEFINIÇÃO: Entende-se por Queijo Danbo, se entende o queijo maturado que se
obtém por coagulação do leite por meio do coalho e/ou outras enzimas coagulantes
apropriadas, complementada ou não pela ação de bactérias lácticas específicas.
2.2.CLASSIFICAÇÃO: O Queijo Danbo é um queijo de média umidade e gordo, de
acordo com a classificação estabelecida no Regulamento Técnico Geral para Fixação
de Identidade e Qualidade de Queijos.
2.3. DESIGNAÇÃO (denominação de venda): Denominar-se-á Queijo Danbo ou
Queijo Danbo de Uso Industrial, segundo corresponda.
3. REFERÊNCIAS.
Regulamento Técnico Geral para Fixação de Requisitos Microbiológicos de Queijos
Regulamento Técnico Geral de Identidade e Qualidade de Queijos
Norma FIL 4A:1982 - Queijos e Queijos Processados. Determinação do conteúdo de
sólidos totais (Método de referência).
Norma FIL 5B: 1986. Queijos e Produtos Processados de Queijos. Conteúdo de
matéria gorda.
Norma FIL 50 B: Leite e Produtos Lácteos - Métodos de Amostragem Norma A6
do Codex Alimentarius. Norma Geral para Queijo. Norma FIL 99A: 1987, Avaliação
Sensorial de Produtos Lácteos.
4. COMPOSIÇÃO E REQUISITOS
4.1. COMPOSIÇÃO
4.1.1. Ingredientes obrigatórios.
4.1.1.1. Leite e /ou leite reconstituído padronizado em seu conteúdo de matéria
gorda.
4.1.1.2. Cultivo de bactérias lácticas específicas
4.1.1.3. Coalho e/ou outras enzimas coagulantes apropriados.
4.1.1.4. Cloreto de sódio
4.1.2. Ingredientes opcionais
4.1.2.1. Leite em pó
4.1.2.2. Creme
4.1.2.3. Sólidos de origem láctea
405
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
G-100
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406 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
QUEIJOS E SIMILARES
PORTARIA Nº 361, DE 4 DE SETEMBRO 1997
407
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
1. ALCANCE
1.1. OBJETIVO: Estabelecer a identidade e os requisitos mínimos de qualidade que
deverá cumprir o Queijo Tilsit destinado ao consumo humano.
O Queijo Tilsit para uso industrial poderá não cumprir com todos os requisitos deste
Regulamento sempre que para ele exista uma justificativa tecnológica.
1.2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO: O presente Regulamento se refere exclusivamente ao
queijo Tilsit destinado ao comércio nacional ou internacional.
2. - DESCRIÇÃO:
2.1. DEFINIÇÃO: Entende-se por queijo Tilsit se entende o queijo maturado que se
obtém por coagulação do leite por meio do coalho e/ou outras enzimas coagulantes
apropriadas, complementadas ou não pela ação de bactérias lácticas específicas.
2.2. CLASSIFICAÇÃO: O queijo Tilsit é um queijo de média umidade e gordo, de
acordo com a classificação estabelecida no “Regulamento Técnico Geral de Identidade
e Qualidade de Queijos”.
2.3. DESIGNAÇÃO (Denominação de Venda): Denominar-se-á Queijo Tilsit, ou Queijo
Tilsit de Uso Industrial, segundo corresponde.
3. REFERÊNCIA
Regulamento Técnico Geral para fixação de Requisitos Microbiológicos de Queijos
Regulamento Técnico Geral de Identidade e Qualidade de Queijos
Norma FIL 4A:1982 - Queijos e Queijos Processados. Determinação do conteúdo de
sólidos totais (Método de referência).
Norma FIL 5B: 1986. Queijos e Produtos Processados de Queijos. Conteúdo de
matéria gorda
Norma FIL 50 B: 1985. Leite e Produtos Lácteos - Métodos de amostragem. Norma
A6 do Codex Alimentarius. Norma Geral para Queijo. Norma FIL 99A: 1987. Evolução
sensorial de Produtos Lácteos
4. COMPOSIÇÃO E REQUISITOS.
4.1. COMPOSIÇÃO
4.1.1. Ingredientes obrigatórios.
4.1.1.1.Leite e/ou leite reconstituído padronizado em seu conteúdo de matéria
gorda.
4.1.1.2.Cultivo de bactérias lácticas específicas.
4.1.1.3. Coalho e/ou outras enzimas coagulantes apropriadas.
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408 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
QUEIJOS E SIMILARES
RTIQ DE QUEIJO TILSIT
409
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
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410 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
QUEIJOS E SIMILARES
RTIQ DE QUEIJO TYBO
1. ALCANCE
1.1. OBJETIVO: Estabelecer a identidade e os requisitos mínimos de qualidade que
deverá cumprir o Queijo Tybo destinado ao consumo humano.
O Queijo tybo para uso industrial poderá não cumprir com todos os requisitos deste
Regulamento, sempre que para ele exista uma justificativa tecnológica.
1.2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO: O presente Regulamento se refere exclusivamente ao
queijo Tybo destinado ao comércio nacional ou internacional.
2. DESCRIÇÃO
2.1.DEFINIÇÃO: Entende-se por queijo Tybo, se entende o queijo maturado que se
obtém por coagulação do leite por meio do coalho e/ou outras enzimas coagulantes
apropriadas, complementadas ou não pela ação de bactérias lácticas específicas.
2.2.CLASSIFICAÇÃO: o queijo Tybo é um queijo de média umidade e semigordo, de
acordo com a classificação estabelecida no “Regulamento Técnico Geral para fixação
de Identidade e Qualidade de Queijos”.
2.3. DESIGNAÇÃO (denominação de venda). Denominar-se-á “Queijo Tybo” ou
“Queijo Tybo de Uso Industrial”, segundo corresponda . O “Queijo Tybo” poderá
opcionalmente denominar-se de “Queijo Tybo Sandwich”.
3. REFERÊNCIAS
Regulamento Técnico Geral para fixação de Requisitos Microbiológicos de Queijos
Regulamento Técnico Geral de Identidade e Qualidade de Queijos
Norma FIL 4A:1982 - Queijos e Queijos Processados. Determinação do conteúdo de
sólidos totais (Método de referência).
Norma FIL 5B: 1986. Queijos e Produtos Processados de Queijos. Conteúdo de
matéria gorda.
Norma FIL 50B: 1985. Leite e produtos lácteos-métodos de amostragem. Norma A6
do Codex Alimentarius. Norma Geral para Queijo. Norma FIL 99A - 1987 - Evolução
Sensorial de Produtos Lácteos
4. COMPOSIÇÃO E REQUISITOS.
4.1. COMPOSIÇÃO:
4.1.1. Ingredientes obrigatórios.
411
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
412 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
QUEIJOS E SIMILARES
PORTARIA Nº 363, DE 4 DE SETEMBRO 1997
413
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
1. ALCANCE
1.1. OBJETIVO: estabelecer a identidade e as características mínimas de Qualidade
que deverá cumprir o Queijo Pategrás Sandwich destinado ao consumo humano.
O Queijo Pategrás Sandwich para uso industrial poderá não cumprir com todos
os requisitos deste Regulamento, sempre que para isto exista uma justificativa
tecnológica.Â
1.2. AMBITO DE APLICAÇÃO: o presente Regulamento se refere exclusivamente ao
queijo Pategrás Sandwich destinado ao comércio nacional ou internacional.
2 - DESCRIÇÃO:
2.1. DEFINIÇÃO: Entende-se por Queijo Pategrás Sandwich se entende o queijo
maturado que se obtém por coagulação do leite por meio de coalho e/ou outras
enzimas coagulantes apropriadas, complementada ou não pela ação de bactérias
lácticas específicas.
2.2. CLASSIFICAÇÃO: o Queijo Pategrás Sandwich é um queijo de média umidade
e semigordo, de acordo com a classificação estabelecida no “Regulamento Técnico
Geral para Fixação de Identidade e Qualidade de Queijos”.
2.3. DESIGNAÇÃO (denominação de venda) Denominar-se-á Queijo Pategrás
Sandwich ou Queijo Pategrás Sandwich de Uso Industrial, segundo corresponda.
3. REFERÊNCIA.
Regulamento Técnico Geral para fixação de Requisitos Microbiológicos de Queijos.
Regulamento Técnico Geral de Identidade e Qualidade de Queijos.
Norma FIL 4A:1982 - Queijos e Queijos Processados. Determinação do conteúdo de
sólidos totais (Método de referência).
Norma FIL 5B: 1986. Queijos e Produtos Processados de Queijos. Conteúdo de
matéria gorda
Norma FIL 50 B: 1985. Leite e Produtos Lácteos - Métodos de amostragem. Norma
A6 do Codex Alimentarius. Norma Geral para Queijo. Norma FIL 99A: 1987. Avaliação
sensorial de Produtos Lácteos
G-100
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414 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
QUEIJOS E SIMILARES
RTIQ DE QUEIJO PATEGRÁS SANDWICH
4. COMPOSIÇÃO E AVALIAÇÃO.
4.1. COMPOSIÇÃO:
4.1.1. Ingredientes obrigatórios.
4.1.1.1. Leite e /ou leite reconstituído, padronizado em seu conteúdo de matéria
gorda.
4.1.1.2. Cultivo de bactérias lácticas específicas.
4.1.1.3. Coalho e/ou outras enzimas coagulantes apropriadas.
4.1.1.4. Cloretos de sódio
4.1.2. Ingredientes opcionais
4.1.2.1. Leite em pó
4.1.2.2. Creme
4.1.2.3. Sólidos de origem lácteo
4.1.2.4. Cloreto de cálcio
4.2.REQUISITOS
4.2.1. CARACTERÍSTICAS SENSORIAIS.
4.2.1.1. Consistência: semidura, elástica
4.2.1.2. Textura: compacta, lisa, não granulosa, podendo apresentar algumas aberturas
mecânicas.
4.2.1.3. Cor: branco amarelado, uniforme.
4.2.1.4. Sabor: acentuado, característico, ligeiramente picante.
4.2.1.5. Odor: característico.
4.2.1.6. Crosta: lisa, consistente, bem formada, sem rachaduras nem trincas, ou sem
crosta
4.2.1.7. Olhadura: alguns olhos pequenos ou médios, bem distribuídos.
4.2.2. FORMA E PESO.
4.2.2.1. Forma: Paralelepípedo de secção transversal retangular.
4.2.2.2. Peso: De 3 a 5kg
4.2.3. REQUISITOS FISICO-QUÍMICOS: Correspondem as características de
composição e qualidade dos queijos de média umidade e semigordos, estabelecidas no
“Regulamento Técnico Geral para Fixação de Identidade e Qualidade de Queijos”.
4.2.4. CARACTERÍSTICAS DISTINTIVAS DO PROCESSO DE ELABORAÇÃO 4.2.4.1.
Obtenção de uma massa semicozida, moldada, prensada, salgada e maturada.
4.2.4.2. Estabilização e maturação: só deverá maturar durante o tempo necessário
para obter suas características específicas (pelo menos 25 dias).
4.2.5. ACONDICIONAMENTO: em envoltórios plásticos, com ou sem vácuo, com
coberturas aderidas, ou não, ou em embalagem, todos eles bromatologicamente
aptos.
415
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
G-100
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QUEIJOS E SIMILARES
PORTARIA Nº 364, DE 4 DE SETEMBRO 1997
1. ALCANCE
1.1. OBJETIVO: estabelecer a identidade e as características mínimas de Qualidade
que deverá cumprir o Queijo Mozzarella , Muzzarella ou Mussarela (adiante
denominado genericamente como Mozzarella) destinado ao consumo humano.
1.2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO: o presente regulamento se refere exclusivamente ao
queijo Mozzarella destinado ao comércio nacional ou internacional.
2 - DESCRIÇÃO
2.1. DEFINIÇÃO: Entende-se por Queijo Mozzarella se entende o queijo que se
obtém por filagem de uma massa acidificada, (produto intermediário obtido por
coagulação de leite por meio de coalho e/ou outras enzimas coagulantes apropriadas),
complementada ou não pela ação de bactérias lácticas específicas.
2.2. CLASSIFICAÇÃO: o Queijo Mozzarella, de acordo com o estabelecido no
item 4.2.3. é um queijo de média, alta ou muito alta umidade e extragordo, gordo a
semigordo segundo a classificação estabelecida no “Regulamento Técnico Geral para
fixação de Identidade e Qualidade de Queijos”.
2.3. DESIGNAÇÃO (denominação de venda) Denominar-se-á Queijo Mozzarella,
Queijo Muzzarella ou Queijo Mussarela .
417
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
3. REFERÊNCIA.
Regulamento Técnico Geral para fixação de Requisitos Microbiológicos de Queijos
Regulamento Técnico Geral de Identidade e Qualidade de Queijos
Norma FIL 4A:1982 - Queijos e Queijos Processados. Determinação do conteúdo de sólidos
totais (Método de referência).
Norma FIL 5B: 1986. Queijos e Produtos Processados de Queijos. Conteúdo de matéria gorda
Norma FIL 50 B: 1985. Leite e Produtos Lácteos - Métodos de amostragem. Norma A6 do Codex
Alimentarius. Norma Geral para Queijo. Norma FIL 99A: 1987. Avaliação sensorial de Produtos
Lácteos
4. COMPOSIÇÃO E REQUISITOS.
4.1. COMPOSIÇÃO:
4.1.1. Ingredientes obrigatórios.
4.1.1.1. Leite e /ou leite reconstituído padronizados ou não no seu conteúdo de
matéria gorda .
4.1.1.2. Coalho e/ou outras enzimas coagulantes apropriadas.
4.1.1.3. Cloreto de sódio .
4.1.2. Ingredientes opcionais.
4.1.2.1. Massa acidificada.
4.1.2.2. Cultivos de bactérias lácteas específicas.
4.1.2.3. Leite em pó.
4.1.2.4. Creme .
4.1.2.5. Cloreto de cálcio.
4.1.2.6. Caseinatos.
4.1.2.7. Ácidos Cítrico, Láctico, Acético ou Tartárico.
4.1.2.8. Especiarias, condimentos e/ou outras substâncias alimentícias.
4.2.REQUISITOS
4.2.1. CARACTERÍSTICAS SENSORIAIS.
4.2.1.1. Consistência: semi-suave, suave, segundo o conteúdo de umidade, matéria
gorda e grau de maturação.
4.2.1.2. Textura: fibrosa, elástica e fechada.
4.2.1.3. Cor: branco a amarelado, uniforme, segundo o conteúdo de umidade, matéria
gorda e grau de maturação.
4.2.1.4. Sabor: Láctico, pouco desenvolvido a ligeiramente picante, segundo o
conteúdo de umidade, matéria gorda e grau de maturação.
4.2.1.5. Odor: Láctico, pouco perceptível.
4.2.1.6. Crosta: não possui.
4.2.1.7. Olhadura -não possui. Eventualmente poderá apresentar aberturas irregulares
(olhos mecânicos).
Quando o Queijo Mozzarella contenha especiarias, condimentos, substâncias
alimentícias e/ou aromatizantes/flavorizantes, apresentará as características
G-100
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418 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
QUEIJOS E SIMILARES
RTIQ DE QUEIJO MOZZARELLA (MUZZARELLA OU MUSSARELA)
419
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
fosfatase residual negativa (A.O.A.C. 15ª Ed. 1990, 979.13, p. 823) combinado ou não
com outros processos físicos e biológicos que garantam a inocuidade do produto.
7.2. Critérios Macroscópicos: O produto não deverá conter impurezas ou substâncias
estranhas, de qualquer natureza.
7.3. Critérios microscópicos: O produto não deverá apresentar substâncias
microscópicas estranhas, de qualquer natureza.
7.4. Critérios Microbiológicos: Tendo em vista as características distintivas do
processo de elaboração, o “Queijo Mozzarella” deverá cumprir com os Requisitos
Microbiológicos que se estabelecem a seguir:
Método de
Microorganismos Critério de Aceitação Categoria ICMSF
Analise
Coliformes/g (30ºC) n = 5 c = 2 m= 1000 M = 5000 5 FIL 73A: 1985
Esta ilococos coag.pos./g n = 5 c = 2 m = 100 M= 1000 5 FIL 145: 1990
Salmonela spp/25g n=5c=0m=0 10 FIL 93A: 1985
Listeria monocytogenes/25g n = 5 c = 0 m = 0 10 FIL 143: 1990
G-100
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420 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
QUEIJOS E SIMILARES
RTIQ DE QUEIJO TANDIL
1. ALCANCE
1.1. OBJETIVO: estabelecer a identidade e as características mínimas de qualidade
que deverá cumprir o Queijo Tandil destinado ao consumo humano.
O Queijo Tandil para uso industrial poderá não cumprir com todos os requisitos deste
Regulamento, sempre que para ele exista uma justificativa tecnológica.
1.2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO: O presente regulamento se refere exclusivamente ao
Queijo Tandil destinado ao comércio nacional ou internacional.
2 - DESCRIÇÃO
2.1. DEFINIÇÃO: Entende-se por Queijo Tandil se entende o queijo maturado que se
obtém por coagulação do leite por meio de coalho e/ou outras enzimas coagulantes
apropriadas, complementada ou não pela ação de bactérias lácticas específicas.
2.2. CLASSIFICAÇÃO: O Queijo Tandil é um queijo de média umidade e gordo, de
acordo com a classificação estabelecida no “Regulamento Técnico Geral para fixação
de Identidade e Qualidade de Queijos”.
2.3. DESIGNAÇÃO (denominação de venda) Denominar-se-á “Queijo Tandil “ ou
“Queijo Tandil de Uso Industrial” segundo corresponde.
3. REFERÊNCIAS.
Regulamento Técnico Geral para fixação de Requisitos Microbiológicos de Queijos
Regulamento Técnico Geral de Identidade e Qualidade de Queijos Norma FIL 4A:1982
- Queijos e Queijos Processados. Determinação do conteúdo de sólidos totais (Método
de referência).
Norma FIL 5B: 1986. Queijos e Produtos Processados de Queijos. Conteúdo de
matéria gorda
Norma FIL 50 B: 1985. Leite e Produtos Lácteos - Métodos de amostragem.
Norma A6 do Codex Alimentarius. Norma Geral para Queijo.
Norma FIL 99A: 1987. Avaliação sensorial de Produtos Lácteos
4. COMPOSIÇÃO E REQUISITOS.
4.1. COMPOSIÇÃO:
4.1.1. Ingredientes obrigatórios.
4.1.1.1. Leite e /ou leite reconstituído padronizado em seu conteúdo de matéria
gorda.
421
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
G-100
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
422 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
QUEIJOS E SIMILARES
RTIQ DE QUEIJO TANDIL
6. CONTAMINANTES
Os contaminantes orgânicos e inorgânicos não deverão estar presentes em quantidade,
superiores a limites estabelecidos pelo Regulamento correspondente.
7. HIGIENE
7.1. Considerações gerais: as práticas de higiene para elaboração do produto deverão
estar de acordo com o que estabelece o Código Internacional Recomendado de
Práticas, Princípios Gerais de higiene dos alimentos. (CAC/VOL. A 1985) O leite a
ser utilizado deverá ser higienizado por meios mecânicos adequados e submetido à
pasteurização ou tratamento térmico equivalente, para assegurar fosfatase residual
negativa ( A.O.A.C. 15ª Ed. 1990, 979.13, p. 823), combinado ou não com outros
processos físicos e biológicos que garantam a inocuidade do produto.
7.2. Critérios Macroscópicos: O Produto não deverá conter impurezas ou substâncias
estranhas, de qualquer natureza.
7.3. Critérios Microscópicos: O Produto não deverá conter impurezas ou substâncias
Microscópicas, de qualquer natureza.
7.4. Critérios Microbiológicos: O Queijo Tandil deverá cumprir com o estabelecido no
“Regulamento Técnico Geral para fixação de Requisitos Microbiológicos de Queijos”,
para Queijos de Média Umidade.
8. PESOS E MEDIDAS
Será aplicado o Regulamento correspondente.
9. ROTULAGEM
Será aplicado o Item 9. Rotulagem do Regulamento Técnico Geral de Identidade
e Qualidade de Queijos”. Denominar-se-á Queijo Tandil” ou Queijo Tandil de Uso
Industrial, segundo corresponde.
11. AMOSTRAGEM
Serão seguidos os procedimentos recomendados na Norma FIL 50B: 1985.
423
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
1. ALCANCE:
1.1. OBJETIVO: estabelecer a identidade e os requisitos mínimos de qualidade que
deverá cumprir a massa para elaborar Queijo Mozzarella , Muzzarella ou Mussarela
(denominado geneticamente como Mozzarella).
1.2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO: o presente regulamento se refere a massa para
elaborar queijo Mozzarella destinado ao comércio nacional ou internacional.
2. DESCRIÇÃO:
2.1. DEFINIÇÃO: Entende-se por massa para elaborar Queijo Mozzarella se entende o
produto, de uso industrial exclusivo, destinado a elaboração de Queijo Muzzarella que
se obtém por coagulação de leite por meio de coalho e/ou outras enzimas coagulantes
apropriadas, complementada no não pela ação de bactérias lácticas específicas.
2.2. DESIGNAÇÃO (denominação de venda) Denominar-se-á “Massa para elaborar
Queijo Mozzarella (Muzzarella ou Mussarela) Uso Industrial Exclusivo”.
3. REFERÊNCIA.
Regulamento Técnico Geral de Identidade e Qualidade de Queijos
Norma FIL 4A:1982 - Queijos e Queijos Processados. Determinação do conteúdo de sólidos totais (Método
de referência).
G-100
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424 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
QUEIJOS E SIMILARES
RTIQ DE MASSA PARA ELABORAR QUEIJO MOZZARELLA(MUZZARELLA OU MUSSARELA)
Norma FIL 5B: 1986. Queijos e Produtos Processados de Queijos. Conteúdo de matéria gorda
Norma FIL 50 B: 1985. Leite e Produtos Lácteos - Métodos de amostragem. Norma A6 do Codex Alimentarius.
Norma Geral para Queijo. Norma FIL 99A: 1987. Evolução sensorial de Produtos Lácteos
4. COMPOSIÇÃO E REQUISITOS.
4.1. COMPOSIÇÃO:
4.1.1. Ingredientes obrigatórios.
4.1.1.1. Leite e /ou leite reconstituído padronizado ou não no seu conteúdo de
matéria gorda .
4.1.1.2. Coalho e/ou outras enzimas coagulantes apropriadas
4.1.2. Ingredientes opcionais
4.1.2.1. Cultivo de bactérias lácticas específicas
4.1.2.2. leite em pó
4.1.2.3. Creme
4.1.2.4. Caseinatos.
4.1.2.5. Cloreto de cálcio
4.1.2.6. Ácidos Cítricos, Láctico, Acético ou Tartárico
4.1.2.7. Cloreto de Sódio
4.2.REQUISITOS
4.2.1. CARACTERISTICAS SENSORIAIS.
4.2.1.1. Consistência: semidura, semimole segundo o conteúdo de umidade, matéria
gorda e o grau de maturação.
4.2.1.2. Textura: compacta, firme e eventualmente poderá apresentar aberturas
mecânicas.
4.2.1.3. Cor: branco à branco amarelado, uniforme.
4.2.1.4. Sabor: Láctico, pouco desenvolvido
4.2.1.5. Odor: Láctico ,pouco perceptível.
4.2.1.6. Crosta: não possui.
4.2.1.7. Olhadura -não possui. Eventualmente poderá apresentar aberturas irregulares
(olhos mecânicos).
4.2 .2. FORMA E PESO: Variáveis
4.2.3. REQUISITOS FISICOS-QUIMICOS
Umidade g/100g Máximo 55,0
Matéria Gorda em Extrato Seco g/l00g Mínimo 35,0
4.2.4. CARACTERÍSTICAS DISTINTITIVAS DO PROCESSO DE ELABORAÇÃO
4.2.4.1. Obtenção de uma massa acidificada sem filar.
4.2.4.2. Estabilização e maturação: tempo mínimo 24 horas
4.2.5.ACONDICIONAMENTO: embalagens ou envoltórios bromatologicamente
aptos.
4.2.6. CONDIÇÕES DE CONSERVAÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO: A massa para
elaborar Queijo Mozzarella deverá manter-se a uma temperatura no superior a 10ºC.
425
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
7. HIGIENE
7.1. Considerações gerais: as práticas de higiene para elaboração do produto deverão
estar de acordo com o que estabelece o código internacional Recomendado de
Práticas. Princípios Gerais de higiene dos alimentos. (CAC/VOL. A 1985)
O leite a ser utilizado deverá ser higienizado por meios mecânicos adequados e
submetido a pasteurização, ou tratamento térmico equivalente para assegurar
fosfatase residual negativa ( A.O.A.C. 15º Ed. 1990, 979.13, p. 823) combinado ou não
com outros processos físicos e biológicos que garantam a inocuidade do produto.
7.2. Critérios Macroscópicos: O produto não deverá conter impurezas ou substâncias
estranhas, de qualquer natureza.
7.3. Critérios microscópicos: O produto não deverá apresentar substâncias
microscópicas estranhas, de qualquer natureza.
7.4. Critérios Microbiológicos: Deverá cumprir com os seguintes requisitos:
CRITÉRIOS DE CATEGORIA
MICROORGANISMOS MÉTODO DE ANÁLISE
ACEITAÇÃO ICMSF
n = 5 c = 2 m= 5000
Coliformes/g (30º C) 5 FIL 73A: 1985
M= 50000
n = 5 c = 2 m= 1000 (1)
Coliformes/g (45ºC) 5 APHA 1992 c. 24
M = 5000
n = 5 c = 2 m = 100
Estafilococos coag.pos./g 5 FIL 145: 1990
M= 1000
Salmonela spp/25g n=5c=0 M=0 10 FIL 93A: 1985
Listeria monocytogenes/25g n=5c=0m=0 10 FIL 143: 1990
(1). Compendium of Methods for the Microbiological Examination of Foods. 3ª Edicion.
Editado por Car Vanderzant Don F. Splittstoesser.
8. PESOS E MEDIDAS
Será aplicado o Regulamento correspondente.
9. ROTULAGEM
Denominar-se-á “Massa para elaborar Queijo Mozzarella (Muzzarella ou Mussarela)”.
Será indicado no rótulo a expressão. “Uso Industrial Exclusivo”.
10. MÉTODOS DE ANÁLISE Umidade: FIL 4A: 1982 Matéria Gorda: FIL 5B: 1986
11. AMOSTRAGEM
Serão seguidos os procedimentos recomendados na Norma FIL 50B: 1985.
G-100
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
426 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
QUEIJOS E SIMILARES
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 45, DE 23 DE OUTUBRO DE 2007
427
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
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428 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
QUEIJOS E SIMILARES
RTIQ DE QUEIJO AZUL
429
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
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QUEIJOS E SIMILARES
RTIQ DE QUEIJO REGIONAL DO NORTE OU QUEIJO TROPICAL DE USO INDUSTRIAL
431
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
4.1.2.1. Creme;
4.1.2.2. Concentrado de proteínas lácteas;
4.1.2.3. Cloreto de cálcio.
4.2. Requisitos
4.2.1.Características sensoriais
4.2.1.1. Consistência: semidura a dura;
4.2.1.2. Textura: fechada, quebradiça e granulosa;
4.2.1.3. Cor: brancaamarelada;
4.2.1.4. Sabor: ligeiramente picante;
4.2.1.5. Odor: característico;
4.2.1.6. Crosta: irregular;
4.2.1.7. Olhos: não possui.
4.2.2. Forma e peso
4.2.2.1. Forma: cilíndrica ou retangular (blocos);
4.2.2.2. Peso: 4 a 10 kg.
4.2.3. Requisitos físicoquímicos
Corresponderão aos dos queijos de média umidade previstos na Portaria 146/96 MA.
4.2.4.Características distintivas do processo de elaboração
4.2.4.1. Corte lento da massa coagulada, durante 20 minutos, até obtenção de
grãos semelhantes aos de arroz. Dessoragem de 25% do volume inicial. Segunda
mexedura, com aquecimento da massa até 45ºC em 20 minutos. Terceira mexedura
até 52ºC, atingindose essa temperatura em aproximadamente 7 minutos. Seguem
se o dessoramento final, a préprensagem, a enformagem, a prensagem, a salga
úmida pelo período mínimo de 5 (cinco) dias e a secagem, que deverá ser conduzida
pelo período mínimo de 10 (dez) dias, em câmara frigorífica com temperatura máxima
de 16ºC (dezesseis graus Celsius). Todas essas operações deverão ser realizadas no
estabelecimento de origem do produto, não sendo admitida a realização de algumas
dessas etapas tecnológicas em outros estabelecimentos industriais.
4.2.5. Acondicionamento
4.2.5.1. O Queijo Regional do Norte, quando mantido sob estocagem no próprio
estabelecimento fabricante, aguardando processamento final, poderá ter dispensada
sua embalagem, ou ser contido em envoltórios plásticos ou em embalagens com ou
sem vácuo ou em outros envoltórios bromatologicamente aptos, desde que mantido
em câmara frigorífica até temperatura máxima de 16ºC (dezesseis graus Celsius).
4.2.5.2. Quando transportado para outros estabelecimentos com o propósito de
processamento final, o produto deverá ser acondicionado, isolada ou coletivamente,
em envoltório plástico bromatologicamente apto, seguindose sua colocação em cestas,
caixas ou engradados reutilizáveis de plástico rígido. Nesse caso, cada envoltório,
individual ou coletivo, deverá ser identificado com rótuloetiqueta, nos termos da
legislação em vigor.
4.2.6. Condições de conservação: os queijos deverão ser mantidos em câmaras
frigoríficas até temperatura nãosuperior a 16ºC (dezesseis graus Celsius).
G-100
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
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QUEIJOS E SIMILARES
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433
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Capítulo 10
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PARECERES E MEMORANDOS
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INDÚSTRIA DE LEITE LONGA VIDA
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437
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OFÍCIOS CIRCULARES, PARECERES E MEMORANDOS
CIRCULAR Nº 125 / 98 / DCI/DIPOA, DE 15 DE MAIO DE 1998
do formulário para a origem (estabelecimento produtor) para que seja feito novo
requerimento;
Campo 3.1.1. - Aplica-se no caso de apresentação inicial do FORMULÁRIO para
registro do produto a ser exportado para o Brasil. Nesta situação desde que o memorial
e rótulo correspondente sejam apresentados de conformidade com a legislação
sanitária vigente (Portaria Ministerial Nº371/97, Regulamento da Inspeção Industrial e
Sanitária de Produtos de Origem Animal - RIISPOA, etc.) a DCI/DIPOA/Brasília pode
transformar o pedido de memorial e rótulo correspondente sejam apresentados de
conformidade com a legislação sanitária vigente;
Campo 3.1.2. - Aplica-se no caso de solicitação de registro ou de reapresentação
de rótulo que não tenha recebido a aprovação inicial prevista no Campo 3.1.1., de
produto que esteja de conformidade com todos os requisitos da legislação brasileira;
Campo 3.1.3. - Aplica-se no caso da firma interessada solicitar o cancelamento de
registro de produto aprovado para o Brasil. Neste caso o número cancelado não deve
ser usado para registro de outro produto;
Campo 3.1.4. - Aplica-se na alteração do painel do rótulo, neste caso o número de
registro inicial é mantido;
Campo 3.1.5. - Aplica-se no caso de alteração do processo de fabricação do produto,
neste caso o número de registro inicial é mantido;
Campo 3.1.6. - Aplica-se no caso de alteração da composição (fórmula) do produto,
neste caso o número de registro inicial é mantido;
Campo 4.1. - Indicar o nome do produto de modo claro e compreensível para o
consumidor;
Campo 4.2 - Indicar a marca comercial do produto;
Campo 5.1.1. - Aplica-se no caso de rótulo impresso em papel ou plástico;
Campo 5.1.2. - Aplica-se quando a identificação do produto é feita através de um
rótulo adesivo em substituição ao rótulo tradicional, contendo todas as informações
sobre o produto e sua origem;
Campo 5.1.3. - Aplica-se quando os desenhos e dizeres do rótulo são impressos
diretamente no continente;
Campo 5.1.4. - Aplica-se no caso de produto acondicionado em embalagem de
madeira;
Campo 5.1.5. - Caso de produto acondicionado em embalagem cujo rótulo foi impresso
diretamente no recipiente através da litografia;
Campo 5.1.6 - Indicar a forma não prevista no formulário; Campos 5.2.1 a 5.2.5 - Auto-
explicativos.
Campo 6.1. - Usar o sistema métrico decimal para expressar as unidades de peso
ou medida líquido do produto, conforme a sua apresentação (sólido e pastoso em
grama ou quilograma e para produto líquido em litro ou mililitro). No caso de produtos
envasados comercializados em meio líquido expressar o peso líquido drenado. Para
os produtos de peso instável o rótulo deve conter a expressão “DEVE SER PESADO
À VISTA DO COMSUMIDOR”. Neste caso o peso da embalagem deve ser expresso
no rótulo.
439
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
Campo 6.2. - Tais informações devem ser apostas no rótulo de forma facilmente legível
e inteligível para o consumidor. É vedado o uso de codificação.
Campo 7 - Deve ser considerado o do estabelecimento produtor. Campo 8 - Auto-
explicativo.
MODO DE PREENCHIMENTO DA FOLHA 2/5:
Campo 1.1 - Seguir a instrução para o preenchimento do mesmo item na folha 1/5;A
Campo 1.2. - Seguir a instrução para o preenchimento do mesmo item na folha 1/5;
Campo 2.1 - O produto ou os componentes da fórmula do produto devem ser expressos
em ordem decrescente do peso ou volume inicial, com inclusão dos aditivos.
Os percentuais de participação dos ingredientes devem fechar em 100%;
Campo 3 - A descrição do processo de fabricação ou de preparação do produto deve
ser feita de forma ordenada, desde à obtenção (caso de matadouros, laticínios que
recebem leite fluído, entreposto de mel, etc.) ou recepção da matéria-prima até a
transformação e expedição do produto final para o mercado brasileiro.
MODO DE PREENCHIMENTO DA FOLHA 3/5
Campo 3 - Continuação, se necessário, da descrição do processo de fabricação ou de
preparação do produto;
Campo 4 - Descrever como é feita a embalagem ou acondicionamento do produto e em
que fase da produção. Deve ser descrito os cuidados com as embalagens primárias
desde a armazenagem no almoxarifado em local fechado e de uso exclusivo e a maneira
como é feita a transferência ou provimento diário da seção de pré-embalagem. No
caso de embalagem secundária é importante informar se ela é feita em setor exclusivo,
pois, na boa prática de higiene operacional é incompatível a mistura de produtos
desembalados e embalagens primárias com embalagem secundária. A embalagem
primária, por ter contato direto com o produto desembalado, deve apresentar padrão
de higiene similar ao produto comestível obtido de forma esmerada;
Campo 5 - Descrever como e onde o produto deve ser armazenado. (v. g. no caso de
produto mantido sob refrigeração especificar a temperatura requerida para preservar
a sua vida comercial e que seja compatível com o prazo de validade estabelecido pela
indústria);
Campo 6 - Descrever, com detalhes, os procedimentos do CONTROLE DE
QUALIDADE estabelecido pela indústria para manter o alimento em boas condições
de higiene durante todas as fases do processo de industrialização, culminando com a
expedição do produto;
MODO DE PREENCHIMENTO DA FOLHA 4/5
Campo 7 - Todas as fases e cuidados com o transporte do produto até o seu destino
devem ser descritos, inclusive, os cuidados a serem seguidos pelos estabelecimentos
varejistas.
Campo 8 - Deve ser preenchido somente quando o importador tiver um rótulo de
uso exclusivo. As informações sobre o importador (razão social, número do Cadastro
Geral dos Contribuintes do Ministério da Fazenda do Brasil - CGC/MF e endereço)
poderão ser dadas através da aplicação de rótulo adesivo no estabelecimento
produtor (país de origem do produto) ou no estabelecimento importador, já no território
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440 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
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Atenciosas saudações,
443
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2ª EDIÇÃO
1 – IDENTIFICAÇÃO
1.1 - Nº de controle veterinário/sanitário do estabelecimento produtor:
1.2 - Nome e endereço do órgão central responsável pelo controle veterinário/sanitário do estabelecimento produtor:
2 – PETIÇÃO
Sr. Chefe da DCI/DIPOA,
A firma acima qualificada, através do seu representante legal e do seu responsável técnico, requer que seja
providenciado nessa Divisão o atendimento da solicitação constante do item 3 deste documento.
3 - NATUREZA DA SOLICITAÇÃO
3.1 - Solicitação:
3.1.1. - ! APROVAÇÃO PRÉVIA 3.1.3. - ! CANCELAMENTO 3.1.5. - ! ALTERAÇÃO DO
PROCESSO FABRICAÇÃO
3.1.2. - ! REGISTRO 3.1.4. - ! ALTERAÇÃO DO RÓTULO 3.1.6. - ! ALTERAÇÃO DA
COMPOSIÇÃO DO PRODUTO
4 - IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO
4.2 - Marca:
7 - LOCAL E DATA
8 - AUTENTICAÇÃO
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2/5
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FORMULÁRIO DE REGISTRO DE RÓTULO DE PRODUTO DE ORIGEM ANIMAL IMPORTADO
1 - IDENTIFICAÇÃO
1.1 -Nº de controle veterinário/sanitário do estabelecimento produtor:
1.2 - Número de registro do produto no Ministério da Agricultura do Brasil: .............................../.................................(*)
2 - COMPOSIÇÃO DO PRODUTO
2.1 - Ingredientes KG OU L PERCENTUAL
TOTAL 100%
3 - PROCESSO DE FABRICAÇÃO OU DE PREPARAÇÃO
Descrição:
445
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
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DIVISÃO DE CONTROLE DO COMÉRCIO INTERNACIONAL - DCI
FORMULÁRIO DE REGISTRO DE RÓTULO DE PRODUTO DE ORIGEM ANIMAL IMPORTADO
3 - PROCESSO DE FABRICAÇÃO OU DE PREPARAÇÃO
Descrição (continuação):
5 - ARMAZENAMENTO
Descrição:
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7 - TRANSPORTE DO PRODUTO PARA O MERCADO CONSUMIDOR
Descrição:
9 - DOCUMENTOS ANEXADOS
Relacionar:
10 - LOCAL E DATA
11 - AUTENTICAÇÃO
447
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4. LOCAL E DATA
5. AUTENTICAÇÃO
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2 - NATUREZA DA SOLICITAÇÃO
2.1 - Solicitação:
2.1.1. - ! APROVAÇÃO PRÉVIA 2.1.3. - ! CANCELAMENTO 2.1.5. -
! ALTERAÇÃO DO PROCESSO FABRICAÇÃO
2.1.2. - ! REGISTRO 2.1.4. - ! ALTERAÇÃO DO RÓTULO 2.1.6. -
! ALTERAÇÃO DA COMPOSIÇÃO DO PRODUTO
3 - IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO
3.1. - Nome do Produto :
3.2 - Marca:
BRASÍLIA,................/................/....................
8 - AUTENTICAÇÃO
! Defiro ! Indefiro, conforme o exposto no Campo 6 acima.
BRASÍLIA,................/................/....................
449
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CIRCULAR Nº 416 /98/DCI/DIPOA,DE 16 DE DEZEMBRO DE 1998
451
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OFÍCIOS CIRCULARES, PARECERES E MEMORANDOS
OFÍCIO CIRCULAR DILEI Nº 06, DE 25 DE MAIO DE 2006
dos produtos objetos da lei, informar à empresa que sua rotulagem deverá ser alterada
para que em janeiro de 2007 atenda integralmente ao que estabelece a Lei.
Instrução de Serviço nº 001/2000/DIPOA:
1 –“Quando tratar-se de estabelecimento com inspeção permanente – Em todas as
vias do Formulário Simplificado de Registro de Memoriais Descritivos de Processos de
Fabricação, Composição e de Rotulagem de Leite e Produtos Lácteos deverá constar
no rodapé das mesmas o DE ACORDO do encarregado da IF.
2 – Quando tratar-se de estabelecimento com inspeção periódica - Em todas as vias
dos Formulário Simplificado de Registro de Memoriais Descritivos de Processos de
Fabricação, Composição e de Rotulagem de Leite e Produtos Lácteos deverá constar
no rodapé das mesmas o DE ACORDO do Responsável da área, quando houver, ou
pelo SIPA.”
Ofício Circular SELEI/DOI/DIPOA nº 19/2002 (Produtos contendo alegações de
Propriedades Funcionais de Saúde):
1 – “O servidor lotado em IF, em escritório Regional (ou equivalente) ou no SIPA,
quando solicitado para apreciar pedido dessa natureza, deverá orientar a empresa
para a necessidade de obter, inicialmente, Parecer Conclusivo da Comissão de
Assessoramento Técnico-científico em Alimentos funcionais da ANVISA, sobre o teor
das alegações inseridas na rotulagem do produto.”
Informe Técnico/ANVISA nº9, de 21 de maio de 2004, sobre orientação para utilização,
em rótulos de alimentos, de alegações de propriedades funcionais de nutrientes com
funções plenamente reconhecidas pela comunidade científica – detalhamento do item
3.3 da Resolução nº18/99.
1 – “Os alimentos adicionados de nutrientes essenciais, que façam alegações de
propriedades funcionais, devem ser encaminhados para avaliação caso a caso.”
Sempre que a empresa não apresentar previamente o parecer conclusivo da
Gerencia de Produtos Especiais/ANVISA para esses produtos, o FFA deverá indeferir
a solicitação de registro de produto e solicitar o referido parecer.
Para os produtos que apresentam naturalmente o nutriente essencial responsável
pela alegação de propriedade funcional não será necessário parecer emitido por
aquela gerência, quando esse nutriente estiver presente pelo menos na quantidade
estabelecida para o atributo “fonte”.
Priscilla Bagnatori Rangel
Fiscal federal Agropecuário
Chefe da DILEI
453
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
G-100
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OFÍCIOS CIRCULARES, PARECERES E MEMORANDOS
OFÍCIO CIRCULAR SDA Nº 01 DE 01 DE FEVEREIRO DE 2007
455
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
O Secretário de Direito Econômico, com fulcro nos arts. 170, V e 174 da Constituição
Federal, arts. 4º, II, “a”, e VI, 55, caput e § 1º, e 106, VIII e XIII, da Lei n.º 8.078, de
11 de setembro de 1990 (Código de Defesa do Consumidor), arts. 18 e 41 do Decreto
n.º 4.991, de 18 de fevereiro de 2004 e arts. 3º, VIII e X, 9º, 10, 18, § 2º, 41, 63 e 64
do Decreto n.° 2.181, de 20 de março de 1997 e art. 38, III, VI, VII, do Regimento
Interno da Secretaria de Direito Econômico, aprovado pela Portaria MJ n.º 961, de 16
de agosto de 2002,
CONSIDERANDO:
I -as deliberações sobre procedimentos uniformes de fiscalização concluídas na
43ª Reunião do DPDC com os PROCONs Estaduais, PROCONs das Capitais e
Promotorias de Defesa do Consumidor-MP’s realizada em Fortaleza/CE, de 05 a 06
de agosto de 2004;
II - a institucionalização do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor, previsto na
Lei n.º 8.078 de 11 de setembro de 1990 e no Decreto n.° 2.181/97, inclusive com
a necessidade de implementação de atos de fiscalização articulados pelos órgãos
oficiais, para melhor e adequada proteção e defesa dos consumidores;
RESOLVE:
Art. 1º. Fica instituído o formulário padrão para a lavratura de auto de coleta de
amostras de produtos para análise de fiscalização e eventual realização de perícia
de comprovação, denominado simplesmente de Auto de Comprovação, conforme
modelo constante no Anexo Único desta Portaria.
Art. 2º. O Auto de Comprovação poderá ser lavrado por quaisquer dos órgãos públicos
integrantes do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor
– SNDC, no exercício do poder de fiscalização e controle da produção, industrialização,
distribuição, publicidade de produtos e serviços e o mercado de consumo, no interesse
da preservação da vida, da saúde, da segurança, da informação e do bem-estar do
consumidor.
MINISTÉRIO DA JUSTIÇA SECRETARIA DE DIREITO ECONÔMICO
Art. 3º. O Auto de Comprovação será lavrado em impresso próprio, preenchido de
forma clara e precisa, sem entrelinhas, rasuras ou emendas, que, composto de três
vias, numeradas e rubricadas pelo agente fiscal, mencionará:
I - o local, a data e a hora da lavratura do auto; II - o nome, denominação ou razão
social, o endereço e a qualificação do estabelecimento comercial no qual a amostra
foi colhida; III – o nome e a qualificação do depositário; IV - a descrição e a quantidade
dos produtos coletados, inclusive com a discriminação do número do lote, da data
de fabricação e do prazo de validade; V – a observação de que a coleta objetiva
a realização de análise de fiscalização; VI - a quantidade de amostra colhida para
análise; VII – a ciência do disposto nos §§ 6º e 7º do art. 4º e no § 3º do art. 7º desta
G-100
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456 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
OFÍCIOS CIRCULARES, PARECERES E MEMORANDOS
PORTARIA N.º 22, DE 20 DE AGOSTO DE 2004
457
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
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PORTARIA N.º 22, DE 20 DE AGOSTO DE 2004
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460 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
OFÍCIOS CIRCULARES, PARECERES E MEMORANDOS
OFÍCIO CIRCULAR N º 02/2007, DE 27 DE FEVEREIRO DE 2007
461
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
G-100
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
462 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
OFÍCIOS CIRCULARES, PARECERES E MEMORANDOS
OFÍCIO CIRCULAR N º 09/2008, DE 14 DE JULHO DE 2008
463
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
G-100
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
464 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
OFÍCIOS CIRCULARES, PARECERES E MEMORANDOS
OFICIO CIRCULAR Nº 15 DE 14 DE AGOSTO DE 2008
465
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
G-100
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
466 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
OFÍCIOS CIRCULARES, PARECERES E MEMORANDOS
OFÍCIO CIRCULAR N º 09/2009, DE 27 DE MARÇO DE 2008
467
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
G-100
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
468 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
NORMAS DO
MINISTÉRIO DA SAÚDE
E
ANVISA
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
G-100
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
470 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
Capítulo 11
ADITIVOS
Patrocinadores
ABLV
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA
INDÚSTRIA DE LEITE LONGA VIDA
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
G-100
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
472 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
ADITIVOS
RESOLUÇÃO CNS/MS Nº. 04, DE 24 DE NOVEMBRO DE 1988
ADITIVOS INTENCIONAIS
473
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
G-100
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
474 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
ADITIVOS
PORTARIA Nº 540, DE 27 DE OUTUBRO DE 1997
que proporcionar vantagens de ordem tecnológica e não quando estas possam ser
alcançadas por operações de fabricação mais adequadas ou por maiores precauções
de ordem higiênica ou operacional.
2.4 - O emprego de aditivos justifica-se por razões tecnológicas, sanitárias, nutricionais
ou sensoriais, sempre que:
2.4.1 - Sejam utilizados aditivos autorizados em concentrações tais que sua ingestão
diária não supere os valores de ingesta diária aceitável (IDA) recomendados.
2.4.2 - Atenda às exigências de pureza estabelecidas pela FAO-OMS, ou pelo Food
Chemical Codex.
2.5 - É proibido o uso de aditivos em alimentos quando:
2.5.1 - houver evidências ou suspeita de que o mesmo não é seguro para consumo
pelo homem;
2.5.2 - interferir sensível e desfavoravelmente no valor nutritivo do alimento;
2.5.3 - servir para encobrir falhas no processamento e/ou nas técnicas de
manipulação;
2.5.4 - encobrir alteração ou adulteração da matéria-prima ou do produto já
elaborado;
2.5.5 - induzir o consumidor a erro, engano ou confusão;
2.6 - Princípio de transferência de aditivos alimentares:
2.6.1 - Todo aditivo alimentar que por ter sido utilizado nas matérias-primas ou outros
ingredientes (inclusive aditivos alimentares) seja transferido a um alimento, estará
isento de declaração na lista de ingredientes quando:
2.6.1.1 - O aditivo for permitido nas matérias-primas ou outros ingredientes de acordo
com legislação específica vigente.
2.6.1.2 - A quantidade do aditivo nas matérias-primas ou outros ingredientes não
exceder a quantidade máxima permitida no alimento.
2.6.1.3 - O alimento para o qual o aditivo for transferido não contiver tal aditivo em
quantidade superior à que poderia ser introduzida pelo uso dos ingredientes sob
condições tecnológicas adequadas ou boas práticas de fabricação.
2.6.1.4 - O aditivo transferido encontrar-se presente em um nível não funcional, ou
seja, em um nível significativamente menor que o normalmente requerido para se
atingir uma função tecnológica eficiente no alimento.
2.6.2 - Um aditivo transferido a um alimento em uma concentração significativa ou
suficiente para exercer uma função tecnológica nesse alimento, e que se origine do
uso de matérias-primas ou outros ingredientes nos quais o aditivo tenha sido utilizado,
deve ser declarado na lista dos ingredientes.
2.6.3 - Quando houver a obrigatoriedade de declaração de um aditivo alimentar no
rótulo, por questões de risco, deve-se declarar os aditivos que se transferem a um
alimento, ainda que cumpram com o estabelecido no item 2.5.1.
3- FUNÇÕES DE ADITIVOS ALIMENTARES
3.1 - Agente de Massa: substância que proporciona o aumento de volume e/ou
da massa dos alimentos, sem contribuir significamente para o valor energético do
475
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
alimento.
3.2 - Antiespumante: substância que previne ou reduz a formação de espuma.
3.3 - Antiumectante: substância capaz de reduzir as características higroscópicas
dos alimentos e diminuir a tendência de adesão, umas às outras, das partículas
individuais.
3.4 - Antioxidante: substância que retarda o aparecimento de alteração oxidativa no
alimento.
3.5 - Corante: substância que confere, intensifica ou restaura a cor de um alimento.
3.6 - Conservador: substância que impede ou retarda a alteração dos alimentos
provocada por microrganismos ou enzimas.
3.7 - Edulcorante: substância diferente dos açúcares que confere sabor doce ao
alimento.
3.8 - Espessantes: substância que aumenta a viscosidade de um alimento.
3.9 - Geleificante: substância que confere textura através da formação de um gel.
3.10 - Estabilizante: substância que torna possível a manutenção de uma dispersão
uniforme de duas ou mais substâncias imiscíveis em um alimento.
3.11 - Aromatizante: substância ou mistura de substâncias com propriedades
aromáticas e/ou sápidas, capazes de conferir ou reforçar o aroma e/ou sabor dos
alimentos.
3.12 - Umectante: substância que protege os alimentos da perda de umidade em
ambiente de baixa umidade relativa ou que facilita a dissolução de uma substância
seca em meio aquoso.
3.13 - Regulador de Acidez: substância que altera ou controla a acidez ou alcalinidade
dos alimentos.
3.14 - Acidulante: substância que aumenta a acidez ou confere um sabor ácido aos
alimentos.
3.15 - Emulsionante/Emulsificante: substância que torna possível a formação ou
manutenção de uma mistura uniforme de duas ou mais fases imiscíveis no alimento.
3.16 - Melhorador de Farinha: substância que, agregada à farinha, melhora sua
qualidade tecnológica para os fins a que se destina.
3.17 - Realçador de Sabor: substância que ressalta ou realça o sabor/aroma de um
alimento.
3.18 - Fermento Químico: substância ou mistura de substâncias que liberam gás e,
desta maneira, aumentam o volume da massa.
3.19 - Glaceante: substância que, quando aplicada na superfície externa de um
alimento, confere uma aparência brilhante ou um revestimento protetor.
3.20 - Agente de Firmeza: substância que torna ou mantém os tecidos de frutas ou
hortaliças firmes ou crocantes, ou interage com agentes geleificantes para produzir ou
fortalecer um gel.
3.21 - Sequestrante: substância que forma complexos químicos com íons metálicos.
3.22 - Estabilizante de cor: substância que estabiliza, mantém ou intensifica a cor de
um alimento.
G-100
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
476 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
ADITIVOS
PORTARIA Nº 540, DE 27 DE OUTUBRO DE 1997
477
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
G-100
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
478 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
ADITIVOS
PORTARIA N º 28, DE 13 DE JANEIRO DE 1998
479
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
G-100
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
480 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
ADITIVOS
PORTARIA N º 503, DE 22 DE JUNHO DE 1998
481
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
ANEXO
LIMITE MÁXIMO
PRODUTO FUNÇÃO G/100G G/100ML
NO PRODUTO FINAL
Alimentos a base de cereais Estabilizante Q.S.P.
Alimentos com cacau para preparo de Gelificante, espessante,
Q.S.P.
bebidas Estabilizante
Balas e caramelos, pastilhas, confeitos,
balas de goma e de gelatina, goma de Gelificante, espessante,
Q.S.P.
mascar, torrones, pasta de sementes Estabilizante
oleaginosas(com ou sem açúcar)
Bebidas não alcoólicas / gaseificadas Estabilizante,
Q.S.P.
ou não Espessante
Biscoitos e similares Estabilizante Q.S.P.
Gelificante, espessante,
Bombons sem chocolate Q.S.P.
Estabilizante
Gelificante, espessante,
Cobertura e xaropes e pós para preparo Q.S.P.
Estabilizante
Condimentos preparados / temperos Gelificante, espessante Q.S.P.
G-100
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
482 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
ADITIVOS
PORTARIA N º 376, DE 26 DE ABRIL DE 1999
LIMITE MÁXIMO
PRODUTO FUNÇÃO G/100G G/100ML
NO PRODUTO FINAL
Sobremesas (com ou sem gelatina, com Gelificante, espessante,
ou sem amidos, com ou sem gelificantes) Q.S.P.
e pós para preparo Estabilizante
483
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
Limite Máximo
INS ADITIVO FUNÇÃO CATEGORIA DE ALIMENTO
g/100g
Metilcelulose
461 Balas, caramelos, pastilhas, confeitos e
Hidroxipropil Estabilizante quantum satis *
464 similares
metilcelulose
G-100
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
484 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
ADITIVOS
RESOLUÇÃO Nº 386, DE 5 DE AGOSTO DE 1999
ANEXO
REGULAMENTO TÉCNICO SOBRE ADITIVOS UTILIZADOS SEGUNDO AS BOAS
PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO E SUAS FUNÇÕES
I - PROCEDIMENTOS PARA CONSULTA DA TABELA
Antes de consultar a tabela de aditivos utilizados segundo Boas Práticas de Fabricação
(BPF), verificar se os mesmos estão previstos no Regulamento Técnico específico
para cada tipo de alimento.
Os aditivos estão discriminados na tabela segundo as funções tecnológicas que
podem exercer num alimento.
485
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
G-100
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
486 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
ADITIVOS
RESOLUÇÃO Nº 386, DE 5 DE AGOSTO DE 1999
487
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
G-100
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
488 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
ADITIVOS
RESOLUÇÃO Nº 388, DE 5 DE AGOSTO DE 1999
489
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
Grupo 19 - sobremesas
Número Função / nome Limite máximo
Ins G/100g
19.1. Sobremesas de gelatina
19.1.1. Prontas para o consumo
Acidulante
Todos os autorizados como bpf Quantum satis
334 Ácido tartárico 0,2
355 Ácido adípico 0,2
Regulador de acidez
Todos os autorizados como bpf Quantum satis
336 I Tartarato monopotássico 0,5
336 Ii Tartarato dipotássico 0,5
Fosfato dissódico , fosfato de
339 Ii sódio dibásico, dissódio hidrogênio 0,2 (Como p2o5)
monofosfato
Difosfato dihidrogênio dissódico,
450 I difosfato de sódio, pirofosfato 0,2 (Como p2o5)
dissódico
Antioxidante
Todos os autorizados como bpf Quantum satis
G-100
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
490 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
ADITIVOS
RESOLUÇÃO Nº 388, DE 5 DE AGOSTO DE 1999
Grupo 19 - sobremesas
Número Função / nome Limite máximo
Aromatizante
Todos os autorizados Quantum satis
Corante
100 I Curcumina, cúrcuma 0,015 (Como curcumina)
101 I Riboflavina Quantum satis
101 Ii Riboflavina 5'- fosfato de sódio Quantum satis
102 Tartrazina 0,015
110 Amarelo crepúsculo 0,01
120 Carmim/cochonilha/ácido carmínico 0,015
122 Azorrubina 0,01
123 Amaranto, bordeaux s 0,01
124 Ponceau 4 r 0,01
127 Eritrosina 0,005
129 Vermelho 40 0,015
131 Azul patente v 0,015
132 Indigotina 0,015
133 Azul brilhante fcf 0,015
140 I Clorofila Quantum satis
140 Ii Clorofilina Quantum satis
141 I Clorofila cúprica Quantum satis
141 Ii Clorofilina cúprica Quantum satis
143 Verde rápido fcf 0,015
150 A Caramelo l - simples Quantum satis
Caramelo ii - processo sulfito
150 B Quantum satis
cáustico
150 C Caramelo iii - processo amônia Quantum satis
Caramelo iv - processo sulfito
150 D Quantum satis
amônia
160 A i Caroteno: beta - caroteno sintét ico Quantum satis
Carotenos naturais (alfa, beta e
160 A ii Quantum satis
gama)
160 B Urucum/bixina/norbixina 0,001 (Como bixina)
160 C Páprica/capsorubina/capsantina Quantum satis
160 E Beta-apo-8?Carotenal 0,015
Éster etílico ou metílico do ácido
160 F 0,015
beta-apo-8?Carotenóico
162 Vermelho de beterraba, betanina Quantum satis
163 I Antocianinas Quantum satis
171 Dióxido de titânio Quantum satis
Antiumectante/antiaglutinante
Todos os autorizados como bpf Quantum satis
Fosfato tricálcico, fosfato tribásico
341 Iii 2,5
de cálcio, ortofosfato tricálcico
470 I Estearato de magnésio 2,0
Umectante
Todos os autorizados como bpf Quantum satis
19.2. Outras sobremesas (com ou sem gelatina, com ou sem amidos, com ou sem gelificantes)
491
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
Grupo 19 - sobremesas
Número Função / nome Limite máximo
19.2.1. Outras sobremesas (com ou sem gelatina, com ou sem amidos, com ou sem
gelificantes) prontos para o consumo
Acidulante
Todos os autorizados como bpf Quantum satis
334 Ácido tartárico 0,2
355 Ácido adípico 0,2
Regulador de acidez
Todos os autorizados como bpf Quantum satis
336 I Tartarato monopotássico 0,5
336 Ii Tartarato dipotássico 0,5
Fosfato dissódico , fosfato de
339 Ii sódio dibásico, dissódio hidrogênio 0,2 (Como p2o5)
monofosfato
Difosfato dihidrogênio dissódico,
450 I difosfato de sódio, pirofosfato 0,2 (Como p2o5)
dissódico
Antioxidante
Todos os autorizados como bpf Quantum satis
0,02 Sobre o teor de
304 Palmitato de ascorbila
gordura
0,02 Sobre o teor de
305 Estearato de ascorbila
gordura
0,05 Sobre o teor de
306 Mistura concentrada de tocoferóis
gordura
0,05 Sobre o teor de
307 Tocoferol, alfa-tocoferol
gordura
0,01 Sobre o teor de
310 Galato de propila
gordura
0,02 Sobre o teor de
319 Terc-butil-hidroquinona, tbhq
gordura
0,02 Sobre o teor de
320 Butil hidroxianisol, bha
gordura
0,01 Sobre o teor de
321 Butil hidroxitolueno, bht
gordura
0,01 Sobre o teor de
384 Citrato de isopropila (mistura)
gordura
Aromatizante
Todos os autorizados Quantum satis
Corante
100 I Curcumina, cúrcuma 0,015 (Como curcumina)
101 I Riboflavina Quantum satis
101 Ii Riboflavina 5'- fosfato de sódio Quantum satis
102 Tartrazina 0,015
110 Amarelo crepúsculo 0,01
120 Carmim/cochonilha/ácido carmínico 0,015
122 Azorrubina 0,01
123 Amaranto, bordeaux s 0,01
124 Ponceau 4 r 0,01
127 Eritrosina 0,005
129 Vermelho 40 0,015
131 Azul patente v 0,015
G-100
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
492 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
ADITIVOS
RESOLUÇÃO Nº 388, DE 5 DE AGOSTO DE 1999
Grupo 19 - sobremesas
Número Função / nome Limite máximo
132 Indigotina 0,015
133 Azul brilhante fcf 0,015
140 I Clorofila Quantum satis
140 Ii Clorofilina Quantum satis
141 I Clorofila cúprica Quantum satis
141 Ii Clorofilina cúprica Quantum satis
143 Verde rápido fcf 0,015
150 A Caramelo l - simples Quantum satis
Caramelo ii - processo sulfito
150 B Quantum satis
cáustico
150 C Caramelo iii - processo amônia Quantum satis
Caramelo iv - processo sulfito
150 D Quantum satis
amônia
160 A i Caroteno: beta - caroteno sintético Quantum satis
Carotenos naturais (alfa, beta e
160 A ii Quantum satis
gama)
160 B Urucum/bixina/norbixina 0,001 (Como bixina)
160 C Páprica/capsorubina/capsantina Quantum satis
160 E Beta-apo-8?Carotenal 0,015
Éster etílico ou metílico do ácido
160 F 0,015
beta-apo-8?Carotenóico
162 Vermelho de beterraba, betaina Quantum satis
163 I Antocianinas Quantum satis
171 Dióxido de titânio Quantum satis
Conservador
Todos os autorizados como bpf Quantum satis
200 Ácido sórbico 0,05
201 Sorbato de sódio 0,05 Como ácido sórbico
202 Sorbato de potássio 0,05 Como ácido sórbico
203 Sorbato de cálcio 0,05 Como ácido sórbico
Emulsificante
Todos os autorizados como bpf Quantum satis
Polioxietileno (20) monolaurato de
432 0,3
sorbitana
Polioxietileno (20) monooleato de
433 0,3
sorbitana
Polioxietileno (20) monopalmitato de
434 0,3
sorbitana
Polioxietileno (20) monoestearato de
435 0,3
sorbitana
Polioxietileno (20) triestearato de
436 0,3
sorbitana
473 Ésteres graxos de sacarose 0,5
Ésteres de ácidos graxos com
477 0,5
propileno glicol
481 I Estearoil-2-lactil lactato de sódio 0,5
482 Estearoil-2-lactil lactato de cálcio 0,5
491 Monoestearato de sorbitana 0,5
492 Triestearato de sorbitana 0,5
494 Monooleato de sorbitana 0,5
495 Monopalmitato de sorbitana 0,5
Espessante
Todos os autorizados como bpf Quantum satis
Estabilizante
493
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
Grupo 19 - sobremesas
Número Função / nome Limite máximo
Todos os autorizados como bpf Quantum satis
Polioxietileno (20) monolaurato de
432 0,3
sorbitana
Polioxietileno (20) monooleato de
433 0,3
sorbitana
Polioxietileno (20) monopalmitato de
434 0,3
sorbitana
Polioxietileno (20) monoestearato de
435 0,3
sorbitana
Polioxietileno (20) triestearato de
436 0,3
sorbitana
Difosfato tetrassódico, pirofosfato
450 Iii 0,3 (Como p2o5)
tetrassódico
473 Ésteres graxos de sacarose 0,5
Ésteres de ácidos graxos com
477 0,5
propileno glicol
481 I Estearoil-2-lactil lactato de sódio 0,5
482 Estearoil-2-lactil lactato de cálcio 0,5
491 Monoestearato de sorbitana 0,5
492 Triestearato de sorbitana 0,5
494 Monooleato de sorbitana 0,5
495 Monopalmitato de sorbitana 0,5
Agente de firmeza
Todos os autorizados como bpf Quantum satis
Gelificante
Todos os autorizados como bpf Quantum satis
19.2.2. Pós para o preparo de outras sobremesas (com ou sem gelatina, com ou sem amidos,
com ou sem gelificantes)
Admitem-se as mesmas funções que para 19.1.1. E os aditivos para cada função, em
quantidades tais que o produto pronto para o consumo contenha no máximo os limites
estabelecidos para a categoria produto pronto. Admite-se também o uso de antiumectantes/
antiaglutinantes e umectantes, conforme indicado a seguir:
Antiumectante/antiaglutinante
Todos os autorizados como bpf Quantum satis
Fosfato tricálcico, fosfato tribásico de cálcio, ortofosfato
341 Iii 2,5
tricálcico
470 I Estearato de magnésio 2,0
Umectante
Todos os autorizados como bpf Quantum satis
G-100
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
494 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
ADITIVOS
RESOLUÇÃO RDC Nº 234, DE 19 DE AGOSTO DE 2002
495
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
ANEXO
G-100
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
496 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
ADITIVOS
RESOLUÇÃO RDC Nº 340, DE 13 DE DEZEMBRO DE 2002
497
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
G-100
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
498 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
ADITIVOS
RESOLUÇÃO RDC Nº 43, DE 1º DE MARÇO DE 2005
499
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
ANEXO
ADITIVOS ALIMENTARES SEGUNDO AS BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO E
SUAS FUNÇÕES
iNS FUNÇÃO/ ADITIVO
GLACEANTE
G-100
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
500 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
ADITIVOS
RESOLUÇÃO RDC Nº 2, DE 15 DE JANEIRO DE 2007
ANEXO
REGULAMENTO TÉCNICO SOBRE ADITIVOS AROMATIZANTES
1. ÂMBITO DE APLICAÇÃO
Este Regulamento Técnico se aplica aos aditivos aromatizantes que são produzidos e
comercializados nos territórios dos Estados Partes do MERCOSUL, ao comércio entre
eles e às importações extrazona.
Excluem-se deste Regulamento Técnico:
a) As substâncias que conferem exclusivamente sabor doce, salgado ou ácido;
b) As substâncias e produtos alimentícios com propriedades odoríferas e ou sápidas
consumidas sem transformação, com ou sem reconstituição;
c) As matérias de origem vegetal ou animal que possuam propriedades aromatizantes
intrínsecas, quando não sejam utilizadas exclusivamente como fonte de aromas.
2 DEFINIÇÕES E CLASSIFICAÇÃO
2.1 Aromatizantes
São substâncias ou misturas de substâncias com propriedades odoríferas e ou
sápidas, capazes de conferir ou intensificar o aroma e ou sabor dos alimentos.
Para efeitos do presente Regulamento Técnico os aromatizantes classificam-se em
naturais ou sintéticos.
Consideram-se sinônimos os seguintes termos:
IDIOMA
Português Español
Aromatizante/ Saborizante
Aromatizante
Aromatizante/ Aroma
Sabor
Aroma
Aceite Esencial
Óleos Essenciais Esencia
Esencia Natural
501
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
G-100
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
502 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
ADITIVOS
RESOLUÇÃO RDC Nº 2, DE 15 DE JANEIRO DE 2007
503
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
G-100
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ADITIVOS
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b) Sintético - quando forem utilizados em sua preparação pelo menos uma matéria-
prima e ou ingrediente sintético.
2.6 Aromatizantes de fumaça
São preparações concentradas, utilizadas para conferir aroma de defumado aos
alimentos.
Os aromatizantes de fumaça são produzidos a partir de um ou mais dos seguintes
processamentos:
2.6.1 Submeter madeiras, cascas e galhos não tratados à combustão controlada; à
destilação seca a temperaturas compreendidas entre 300 e 800ºC; ou ao arraste com
vapor de água reaquecido à temperatura entre 300 e 500ºC, das seguintes espécies:
- Acer negundo L.
- Betula pendula Roth. (variedades ssp. B. alba L. e B. verrucosa Ehrh.)
- Betula pubescens Ehrh.
- Carpinus betulus L.
- Carya ovata (Mill.) Koch (C. alba L. Nutt.)
- Castanea sativa Mill.
- Eucalyptus sp.
- Fagus grandifolia Ehrh.
- Fagus sylvatica L.
- Fraxinus excelsior L.
- Juglans regia L.
- Malus pumila Mill.
- Prosopis juliflora DC., P. velutenia
- Prunus avium L.
- Quercus alba L.
- Quercus ilex L.
- Quercus robur L. (Q. pedunculata Ehrh.)
- Rhamnus frangula L.
- Robinia pseudoacacia L.
- Ulmus fulva Mich. Ulmus rubra Muhlenb.
2.6.1.1 Ervas aromáticas e especiarias podem também ser incorporadas, assim como
galhos, agulhas e frutos do Pinho.
2.6.1.2 Qualquer que seja o tratamento, as frações que têm as propriedades sápido-
aromáticas devem ser separadas por condensação fracionada.
2.6.2 Aplicar técnicas de separação das frações obtidas, após os procedimentos
enunciados no item 2.6.1, a fim de isolar os componentes aromáticos importantes.
2.6.3 Misturar substâncias aromáticas quimicamente definidas.
2.6.4 Classificar os aromas naturais ou sintéticos segundo a natureza de suas
matérias-primas e ou processos de elaboração, sendo aplicáveis, em função disto, as
definições e classificações previstas neste Regulamento.
505
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
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3 DESIGNAÇÃO
3.1 Quando classificado em 2.2.1, 2.2.2 e 2.2.3, o aroma será designado como tal.
3.2 Quando classificado em 2.2.4, 2.3.1 e 2.3.2, o aroma será designado pelo nome
comum ou nome científico.
3.3 Quando classificado em 2.4 (a) o aroma será designado “aroma natural de ...”
3.4 Quando classificado em 2.4 (b) o aroma será designado “aroma idêntico ao natural
de ...”
3.5 Quando classificado em 2.4 (c) o aroma será designado “aroma artificial de ...”
3.6 Quando classificado em 2.5 o aroma de reação/ transformação será designado
“aroma natural de ...”, “aroma idêntico ao natural de ...”, “aroma artificial de ...”, de
acordo com os ingredientes utilizados.
3.7 Quando classificado em 2.6 o aroma de fumaça será designado “aroma natural
de fumaça”, “aroma idêntico ao natural de fumaça”, “aroma artificial de fumaça”, de
acordo com os ingredientes utilizados e ou processo de elaboração.
3.8 Quando os aromatizantes contemplados nos itens 3.3 a 3.6 tiverem sabor de
produto alimentício ou não tiverem sabor definido, os mesmos poderão ser designados
por nome fantasia ou outra denominação determinada pelo fabricante.
4 FORMAS DE APRESENTAÇÃO
Os aromatizantes podem apresentar-se sob as seguintes formas:
a) Sólida (pós, granulados, tabletes);
b) Líquida (soluções, emulsões);
c) Pastosa.
5 AROMATIZANTES AUTORIZADOS
5.1 Lista de Base
5.1.1 Lista de base ou de referência é a relação de todos os componentes aromatizantes
com uso aprovado, no mínimo, por uma das entidades: JECFA, UE (CoE), FDA ou
FEMA.
5.1.2 Bibliografia reconhecida
Os aromatizantes autorizados e as substâncias permitidas que se utilizem em sua
elaboração devem responder, pelo menos, aos requisitos de identidade e pureza e às
demais especificações que se determinem em relação aos alimentos em geral e ou
aromatizantes em particular, sendo reconhecidas como fontes bibliográficas:
CAS - “Chemical Abstracts Service”, American Chemical Society, Washington, D.C.
EFSA - European Food Safety Authority
FAO/WHO Codex Alimentarius Standards
Farmacopéia Nacional dos Estados Partes
FCC - “Food Chemical Codex”, National Academy Press, Washington, D.C.
FEMA - Flavor and Extract Manufacturers Association of America Expert Panel,
Washington D.C.
FENAROLI. “Handbook of Flavor Ingredients”, CRC Publishing Co., Boca Raton, FL.
G-100
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ADITIVOS
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IOFI - International Organization of the Flavor Industry, “Code of Practice of the Flavor
Industry”
JECFA. Summary of Evaluations Performed by Joint FAO/WHO Expert Committee on
Food Additives
Steffen Arctander. “Perfume and Flavor Chemicals”, 1994, Allured Publishing. Co,
USA
Steffen Arctander. “Perfume and Flavor Materials Natural Origin”,1994, Allured
Publishing. Co, USA
The Merck Index
TNO - Nutrition and Food Research Institute, The Netherlands, Volatile Compounds in
Food Qualitative and Quantitative - Data.
USA Code of Federal Regulation - CFR/ Food and Drug Administration - FDA
5.2 Espécies Botânicas de Origem Regional
5.2.1 Consideram-se compreendidas na lista de base as espécies botânicas de origem
regional, listadas a seguir, bem como seus princípios ativos aromatizantes, com as
limitações contidas nos itens 8 e 9.
a) Calafate (Michay) - Berberis buxifolia Lam, Berberis heterophylla Juss, Berberis
darwinii Hook.
b) Canchalagua - Centarium cachanlahuen (Moll) Robinson
c) Carqueja - Baccharis articulata (Lamarck) Pers. Baccharis crispa Sprengel
d) Incayuyo - Lippia integrifolia (Griseb) Hieron
e) Lucera - Pluchea sagittalis (Lamarck) Cabrera
f) Maqui - Aristotelia chilensis (Molina) Stuntnz (sinônimo: Aristotelia macqui L’Herit)
g) Marcela - Achyrocline satureioides (Lamarck) D.C.
h) Peperina - Minthostachsys mollis (H.B.) Gris
i) Poleo - Lippia turbinata Griseb
j) Vira-vira - Gnaphalium cheiranthifolium Lam
k) Salsaparrilla - Smilax campestris Gris
5.2.2 Critérios de atualização da lista das espécies botânicas de origem regional.
5.2.2.1 Para efeitos deste Regulamento, serão adotadas as seguintes categorias para
as espécies botânicas de origem regional:
N1 - Frutas e hortaliças, ou parte delas, consumidas como alimentos. Nestes casos, não
existem restrições sobre as partes utilizadas nas condições habituais de consumo.
N2 - Plantas e ou partes das mesmas, incluindo ervas, especiarias e condimentos
comumente adicionados ao alimento; em pequenas quantidades o uso destas é
considerado aceitável, com uma possível limitação de algum princípio ativo no produto
final.
N3 - Plantas e ou partes das mesmas que, devido à sua longa história de consumo
sem evidência de efeitos adversos agudos, são aceitas temporariamente para uso em
certas bebidas e alimentos, em sua forma tradicional. Nestes casos, as informações
disponíveis são insuficientes para determinar adequadamente sua potencial toxicidade
507
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
em longo prazo. O uso de certos aromatizantes desta categoria pode estar limitado
pela presença de um princípio ativo com restrição de limite no produto final.
N4 - Plantas e ou partes destas que são utilizadas atualmente como aromatizantes e
que não podem ser classificadas nas categorias N1, N2 ou N3 devido à informação
ser insuficiente.
5.2.2.2 Requisitos básicos de avaliação das espécies botânicas de origem regional:
a) N1 e N2 - são incorporadas à lista de base, sem nenhum requisito adicional.
b) N3 - são incorporadas temporariamente à lista de base, após avaliação de
segurança e aprovação da autoridade competente do Estado Parte, além de cumprir
os seguintes requisitos:
- Devem registrar longa história de uso na elaboração de bebidas e alimentos,
considerando nome(s) popular(es), parte da planta e sua maneira de preparo para
uso;
- Identificação botânica inequívoca da espécie e de suas variedades, com depósito de
exemplares em herbários de referência;
- O uso deve estar de acordo com a limitação de princípios ativos no produto final
previstos no item 8 da presente Resolução;
- O caráter temporário continuará até que se realizem os seguintes estudos de
avaliação que comprovem sua segurança, por meio de:
• Estudos farmacognósticos e fitoquímicos dos principais componentes, determinação
de princípios ativos tóxicos e metodologias de análise;
•Estudos toxicológicos de efeitos agudos e estudos de curto prazo que possam,
inclusive, indicar a necessidade de estudos a longo prazo para avaliação de efeitos
crônicos.
c) N4 - a incorporação na lista de base será aceita somente quando atender ao
disposto no item 5.1.1 e não será permitida sua utilização até que sejam obtidas as
informações sobre sua identidade e qualidade:
- Identificação botânica inequívoca da espécie e de suas variedades, com depósito de
exemplares em herbários de referência;
- Estudos farmacognósticos e fitoquímicos dos principais componentes, determinação
de princípios ativos tóxicos, metodologias de análise, estudos toxicológicos de efeitos
agudos e crônicos.
G-100
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ADITIVOS
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Agar-agar
Álcool benzílico
Álcool etílico
Álcool isopropílico
Alginato de propilenoglicol
Alginatos de sódio, potássio, amônio e cálcio
Beta-ciclodextrina
Carbonato de cálcio
Carbonato de magnésio
Celulose microcristalina
Cera candelilla
Cera de abelhas
Cera de carnaúba
Citrato de trietila
Dextrina
Dextrose
Ésteres de ácidos graxos comestíveis de propilenoglicol
Ésteres de ácidos graxos comestíveis de sorbitana (monestearato de sorbitana, monolaurato de sorbitana,
monopalmitato de sorbitana)
Ésteres de sacarose de ácidos graxos saturados C6-C18
Éter monoetílico de dietilenoglicol
Etil celulose
Fosfato dissódico
Fosfato tricálcico
Frutose
Gelatina
Glicerina
Glucose
Goma adragante
Goma arábica
Goma caraia
Goma damar
Goma éster
Goma guar
Goma jataí (locusta)
Goma xantana
Lactato de etila
Lactose
Lecitinas
Maltodextrina
Manitol
Metilcelulose
Mono, di e triacetatos de glicerina
Mono, di e triortofosfatos de cálcio
Mono, di e triésteres de glicerila de ácidos graxos saturados C6-C18
Pectina
Polisorbatos 20/40/60/65/80
Propilenoglicol
Resina elemi
Sacarose
Sal sódico de carboximetilcelulose
Sílica (dióxido de silício, sílica gel)
Silicato de cálcio
Sorbitol
- Sucroglicerídeos
Tocoferóis (sintéticos e naturais)
Tributirina
Tripropanoato de glicerila
Xilitol
6.2 Antioxidantes
509
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INS NOME
Todos os autorizados como BPF no MERCOSUL
304 Palmitato de ascorbila
305 Estearato de ascorbila
310 Galato de propila
314 Resina de guaico
319 Ter - butil - hidroquinona (TBHQ)
320 Butil hidroxianisol, BHA
321 Butil hidroxitolueno, BHT
338 Ácido fosfórico
384 Citrato de isopropila (mistura)
6.3 Antiespumantes
INS NOME
Todos os autorizados como BPF no MERCOSUL
900a Dimetilpolisiloxano, dimetilsilicone, polidimetilsiloxano
6.4 Seqüestrantes
INS NOME
Todos os autorizados como BPF no MERCOSUL
334 Ácido tartárico
385 Ácido etilenodiamino-tetracético e seus sais, mono, di
e trissódicos e seu sal cálcico dissódico
452i Hexametafosfato de sódio
6.5 Conservadores
INS NOME
Todos os autorizados como BPF no MERCOSUL
200 Ácido sórbico
201 Sorbato de sódio
202 Sorbato de potasio
203 Sorbato de cálcio
210 Ácido benzóico
211 Benzoato de sódio
212 Benzoato de potasio
213 Benzoato de cálcio
216 Para-hidroxibenzoato de propila, propilparabeno
218 Para-hidroxibenzoato de metila, metilparabeno
220 Dióxido de enxofre
221 Sulfito de sódio
222 Bissulfito de sódio
223 Metabissulfito de sódio
224 Metabissulfito de potasio
225 Sulfito de potasio
226 Sulfito de cálcio
227 Bissulfito de cálcio, sulfito ácido de cálcio
228 Bissulfito de potássio
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6.10 Corantes
INS NOME
150 a Caramelo I
150 b Caramelo II
150 c Caramelo III
150 d Caramelo IV
511
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2ª EDIÇÃO
Tolueno 1,0
6.12 Os aromas podem conter produtos alimentícios.
.
7 ROTULAGEM
Na rotulagem de aromatizantes aplicam-se as disposições gerais estabelecidas no
Regulamento Técnico MERCOSUL para Rotulagem de Alimentos Embalados, e ainda
as seguintes disposições específicas:
7.1 A denominação do aromatizante será feita segundo o indicado no item 3.
7.2 A lista de ingredientes deve incluir todos os aditivos e ou os produtos alimentícios
empregados na elaboração dos aromas, seguindo as disposições gerais de declaração
de ingredientes estabelecidas nos Regulamentos Técnicos MERCOSUL.
Não será necessário declarar o nome de cada substância que compõe o aroma,
sendo suficiente designá-lo em conjunto com a palavra “aromatizante” ou “aroma”,
indicando sua classificação como natural, idêntico ao natural ou artificial, segundo
corresponda.
Quando tratar-se de mistura de aromas não será necessário que apareça o nome
de cada aroma presente na mistura. Poderá utilizar-se a expressão genérica aroma
juntamente com uma indicação da verdadeira natureza do aroma (item 2.4).
Para produtos destinados ao uso industrial as informações deverão constar nos
documentos comerciais ou nos rótulos dos mesmos.
7.3 Quando o aroma destina-se ao uso industrial, as instruções de uso e ou a quantidade
de aroma a utilizar poderão ser feitas por meio de documentos comerciais. Quando
houver restrição no limite de uso para algum componente do aroma no alimento, estas
informações deverão ser indicadas no rótulo.
8 RESTRIÇÕES
8.1 Concentração máxima permitida de determinadas substâncias quando presentes
nos produtos alimentícios em decorrência da utilização de aromatizantes.
decorrência da utilização de aromatizantes.
G-100
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ANEXO
LIMITE MÁXIMO
INS ADITIVO ALIMENTO
G/100G OU G/100ML
Alimentos e bebidas para controle de
quantum satis
peso
Alimentos e bebidas para dietas com
quantum satis
Sorbitol, xarope de sorbitol, ingestão controlada de açúcares
420
D-sorbita Alamentos e bebidas para dietas com
quantum satis
restrição de açúcares
Alimentos e bebidas com informação
quantum satis
nutricional complementar
Alimentos e bebidas para controle de
quantum satis
peso
Alimentos e bebidas para dietas com
quantum satis
ingestão controlada de açúcares
421 Manitol Alimentos e bebidas para dietas com
quantum satis
restrição de açúcares
Alimentos e bebidas com informação
quantum satis
nutricional complemtntar
Alimentos e bebidas para controle de
0,035
peso
Alimentos e bebidas para dietas com
0,035
ingestão controlada de açúcares
950 Acesulfame de potássio Alimentos e bebidas para dietas com
0,035
restrição de açúcares
Alimentos e bebidas com informação nutricional complementar
Com substituição total de açúcares 0,035 (1)
Com substituição parcial de açúcares 0,026
Alimentos e bebidas para controle de
0,075
peso
Alimentos e bebidas para dietas com
0,075
ingestão controlada de açúcares
Alimentos e bebidas para dietas com
951 Aspartame 0,075
restrição de açúcares
Alimentos e bebidas com informação nutricional complementar
Com substituição total de açúcares 0,075 (2)
Com substituição parcial de açúcares 0,056
515
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LIMITE MÁXIMO
INS ADITIVO ALIMENTO
G/100G OU G/100ML
Alimentos e bebidas para controle de
0,04
peso
Alimentos e bebidas para dietas com
0,04
ingestão contrilada de açúcares
Ácido ciclâmico e seus sais
952 Alimentos e bebidas para dietas com
de cálcio, potássio e sódio 0,04 (3)
restrição de açúcares
Alimentos e bebidas com informação nutricional complementar
Com substituição total de açúcares 0,04 (3)
Com substituição parcial de açúcares 0,03 (4)
Alimentos e bebidas para controle de
quantum satis
peso
Alimentos e bebidas para dietas com
quantum satis
ingestão controlada de açúcares
953 Isomalt (isomaltitol)
Alimentos e bebidas para dietas com
quantum satis
reatrição de açúcares
G-100
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LIMITE MÁXIMO
INS ADITIVO ALIMENTO
G/100G OU G/100ML
Alimentos e bebidas para controle de
quantum sutis
peso
Alimentos e bebidas para dietas com
quantum satis
ingestão controlada de açúcares
Alimentos e bebidas para dietas com
quantum satis
957 Taumatina restrição de açúcares
517
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LIMITE MÁXIMO
INS ADITIVO ALIMENTO
G/100G OU G/100ML
Alimantos e bebidas para controle de
quantum satis
peso
Alimentos e bebidas para dietas com
quantum satis
ingestão controlada de açúcares
966 Lactitol
Alimentos e bebidas para dietas com
quantum satis
restrição de açúcares
Alimentos e bebidas com informação
quantum satis
nutricional complementar
Alimentos e bebidas para controle de
quantum satis
peso
Alimentos e bebidas para dietas com
quantum satis
ingestão controlada de açúcanes
967 Xilitol
Alimentos e bebidas para dietas com
quantum satis
restrição de açúcares
Alimentos e bebidas com informação
quantum satis
nutricional complementar
Alimentos e bebidas para controle de
quantum satis
peso
Alimentos e bebidas para dietas com
quantum satis
ingestão controlada de açúcares
Alimentos e bebidas para dietas com
968 Eritritol quantum satis
restrição de açúcares
Alimentos e bebidas combinformação
quantum satis
nutricional complementar
Alimentos e bebidas com reduzido teor
quantum satis
de açúcares
Exceto para gomas de mascar e micro pastilhas de sabor intenso, com limites máximos
de 0,5 g/100g e de 0,25 g/100g, respectivamente.
Exceto para gomas de mascar e micro pastilhas de sabor intenso, com limites máximos
de 1,0 g/100g e de 0,6 g/100g, respectivamente.
Exceto para bebidas não alcoólicas gaseificadas s não gaseificadas, com limite
máximo de 0,075 g/100mL.
Exceto para bebidas não alcoólicas gaseificadas e não gaseificadas, com limite
máximo de 0,056 g/100mL.
Exceto para gomas de mascar com limite máximo de 0,12 g/100g.
Exceto para gomas de mascar e micro pastilhas de sabor intenso, com limites máximos
de 0,3 g/100g e de 0,24 g/100g, respectivamente.
Exceto para gomas de mascar, com limite máximo de 0,24 g/100g.
Exceto para gomas de mascar e micro ptstilhas de sabor intenso, ambos com limite
máximo de 0,1 g/100g.
Restrições:
Os edulcorantes somente devem ser utilizados nos alimentos em que se faz necessária
a substituição parcial ou total do açúcar, a fim de atender o Regulamento Técnico que
dispõe sobre as categorias de alimentos e bebidas a seguir:
para controle de peso;
para dietas com ingestão controlada de açúcares;
G-100
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ADITIVOS
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519
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520 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
Capítulo 12
ANÁLISE E COMPROVAÇÃO DE
PROPRIEDADES FUNCIONAIS
E OU DE SAÚDE
Patrocinadores
ABLV
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA
INDÚSTRIA DE LEITE LONGA VIDA
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ANÁLISE E COMPROVAÇÃO DE PROPRIEDADES FUNCIONAIS E OU DE SAÚDE
RESOLUÇÃO Nº 18, DE 30 DE ABRIL DE 1999
523
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2ª EDIÇÃO
ANEXO
REGULAMENTO TÉCNICO QUE ESTABELECE AS DIRETRIZES BÁSICAS PARA
ANÁLISE E COMPROVAÇÃO DE PROPRIEDADES FUNCIONAIS E OU DE SAÚDE
ALEGADAS EM ROTULAGEM DE ALIMENTOS
1. ÂMBITO DE APLICAÇÃO.
O presente regulamento se aplica às alegações de propriedades funcionais e ou de
saúde de alimentos e ingredientes para consumo humano, veiculadas nos rótulos
de produtos elaborados, embalados e comercializados prontos para a oferta ao
consumidor.
Este regulamento se aplica sem prejuízo das demais disposições das legislações de
rotulagem de alimentos.
2. DEFINIÇÃO.
Para efeito deste regulamento, considera-se:
2.1. ALEGAÇÃO DE PROPRIEDADE FUNCIONAL: é aquela relativa ao papel
metabólico ou fisiológico que o nutriente ou não nutriente tem no crescimento,
desenvolvimento, manutenção e outras funções normais do organismo humano.
2.2. ALEGAÇÃO DE PROPRIEDADE DE SAÚDE: é aquela que afirma, sugere
ou implica a existência de relação entre o alimento ou ingrediente com doença ou
condição relacionada à saúde.
3. DIRETRIZES PARA UTILIZAÇÃO DA ALEGAÇÃO DE PROPRIEDADES
FUNCIONAIS E OU DE SAÚDE.
3.1. A alegação de propriedades funcionais e ou de saúde é permitida em caráter
opcional.
3.2. O alimento ou ingrediente que alegar propriedades funcionais ou de saúde pode,
além de funções nutricionais básicas, quando se tratar de nutriente, produzir efeitos
metabólicos e ou fisiológicos e ou efeitos benéficos à saúde, devendo ser seguro para
consumo sem supervisão médica.
3.3. São permitidas alegações de função e ou conteúdo para nutrientes e não
nutrientes, podendo ser aceitas aquelas que descrevem o papel fisiológico do nutriente
ou não nutriente no crescimento, desenvolvimento e funções normais do organismo,
mediante demonstração da eficácia. Para os nutrientes com funções plenamente
reconhecidas pela comunidade científica não será necessária a demonstração de
eficácia ou análise da mesma para alegação funcional na rotulagem.
3.4. No caso de uma nova propriedade funcional, há necessidade de comprovação
científica da alegação de propriedades funcionais e ou de saúde e da segurança
de uso, segundo as Diretrizes Básicas para Avaliação de Risco e Segurança dos
Alimentos.
3.5. As alegações podem fazer referências à manutenção geral da saúde, ao papel
fisiológico dos nutrientes e não nutrientes e à redução de risco a doenças. Não
são permitidas alegações de saúde que façam referência à cura ou prevenção de
doenças.
3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.
G-100
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ANÁLISE E COMPROVAÇÃO DE PROPRIEDADES FUNCIONAIS E OU DE SAÚDE
RESOLUÇÃO Nº 18, DE 30 DE ABRIL DE 1999
3.1. FAO/WHO, Codex Alimentarius, CAC/GL 23-1997, Guidelines for the Use of
Nutrition Claims.
3.2. FAO/WHO Codex Alimentarius, ALINORM 97/22, Appendix II.
3.3. FAO/WHO Codex Alimentarius, ALINORM 99/22, Appendix X.
4. COMPROVAÇÃO DA ALEGAÇÃO DE PROPRIEDADES FUNCIONAIS OU DE
SAÚDE.
4.1. A comprovação da alegação de propriedades funcionais e ou de saúde de
alimentos e ou de ingredientes, deve ser conduzida com base em:
consumo previsto ou recomendado pelo fabricante;
finalidade, condições de uso e valor nutricional, quando for o caso;
evidência(s) científica(s) descrita(s) no item 4.2..
4.2. Evidências científicas aplicáveis, conforme o caso, à comprovação da alegação
de propriedade funcional e ou de saúde:
composição química com caracterização molecular, quando for o caso, e ou formulação
do produto;
ensaios bioquímicos;
ensaios nutricionais e ou fisiológicos e ou toxicológicos em animais de
experimentação;
estudos epidemiológicos;
ensaios clínicos;
evidências abrangentes da literatura científica, organismos internacionais de saúde
e legislação internacionalmente reconhecida sobre as propriedades e características
do produto;
comprovação de uso tradicional, observado na população, sem associação de danos
à saúde.
4.3. Informações documentadas sobre aprovação de uso do alimento ou ingrediente
em outros países, blocos econômicos, Codex Alimentarius e outros organismos
internacionalmente reconhecidos.
5. DISPOSIÇÕES GERAIS.
Embora já se conheçam metodologias de avaliação de risco para comprovar a
segurança de alimentos e ingredientes, podem ocorrer situações não previstas. Desta
forma, a avaliação das alegações de propriedade funcional e ou de saúde deve ser
gerenciada, caso a caso, por uma Comissão de Assessoramento Técnicocientífica em
Alimentos Funcionais e novos Alimentos instituída por portaria específica, com base
em conhecimentos científicos atuais, levando-se em conta a natureza do material sob
exame.
525
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
G-100
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
526 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
ANÁLISE E COMPROVAÇÃO DE PROPRIEDADES FUNCIONAIS E OU DE SAÚDE
RESOLUÇÃO Nº 19, DE 30 DE ABRIL DE 1999
Center for Food Safety and Applied Nutrition, Office of Food Labelling, June 11, 1998.
2.5. FAO/WHO, Codex Alimentarius, CAC/GL 23-1997, Guidelines for Use of Nutrition
Claims.
3. DEFINIÇÃO.
3.1. ALEGAÇÃO DE PROPRIEDADE FUNCIONAL: é aquela relativa ao papel
metabólico ou fisiológico que o nutriente ou não nutriente tem no crescimento,
desenvolvimento, manutenção e outras funções normais do organismo humano.
3.2. ALEGAÇÃO DE PROPRIEDADE DE SAÚDE: é aquela que afirma, sugere
ou implica a existência da relação entre o alimento ou ingrediente com doença ou
condição relacionada à saúde.
4. DOCUMENTAÇÃO.
Para efeito deste regulamento, o interessado deve apresentar além dos documentos
exigidos conforme legislação específica, a seguinte documentação:
4.1. REGISTRO DE ALIMENTOS COM ALEGAÇÃO DE PROPRIEDADES
FUNCIONAIS E OU DE SAÚDE EM SUA ROTULAGEM.
4.1.1. Relatório Técnico Científico contendo as seguintes informações:
4.1.1.1. denominação do produto;
4.1.1.2. finalidade de uso;
4.1.1.3. recomendação de consumo indicada pelo fabricante;
4.1.1.4. descrição científica dos ingredientes do produto, segundo espécie de origem
botânica, animal ou mineral, quando for o caso;
4.1.1.5. composição química com caracterização molecular, quando for o caso, e ou
formulação do produto;
4.1.1.6. descrição da metodologia analítica para avaliação dos componentes objeto
da alegação;
4.1.1.7. texto e cópia do leiaute dos dizeres de rotulagem do produto de acordo
com os regulamentos de rotulagem e as DIRETRIZES BÁSICAS PARA ANÁLISE E
COMPROVAÇÃO DE PROPRIEDADES FUNCIONAIS E OU DE SAÚDE ALEGADAS
EM ROTULAGEM DE ALIMENTOS;
4.1.1.8. qualquer informação ou propriedade funcional ou de saúde de um alimento ou
ingrediente veiculada, por qualquer meio de comunicação, não poderá ser diferente
em seu significado daquela aprovada para constar em sua rotulagem.
4.1.1.9. evidências científicas aplicáveis, conforme o caso, à comprovação da alegação
de propriedade funcional e ou de saúde:
. ensaios nutricionais e ou fisiológicos e ou toxicológicos em animais de
experimentação;
. ensaios bioquímicos;
. estudos epidemiológicos;
. ensaios clínicos;
. comprovação de uso tradicional, observado na população, sem danos à saúde;
. evidências abrangentes da literatura científica, organismos internacionais de saúde
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PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
G-100
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ANÁLISE E COMPROVAÇÃO DE PROPRIEDADES FUNCIONAIS E OU DE SAÚDE
RESOLUÇÃO RDC Nº 2, DE 07 DE JANEIRO DE 2002
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2.2.1.1. Carotenóides;
2.2.1.2. Fitoesteróis;
2.2.1.3. Flavonóides;
2.2.1.4. Fosfolipídeos;
2.2.1.5. Organosulfurados;
2.2.1.6. Polifenóis;
2.2.1.7. Probióticos
2.3. Designação
2.3.1. Substância Bioativa: é o nome da substância bioativa, seguido do nome da fonte
da qual foi extraída a substância bioativa, acompanhada da forma de apresentação
do produto.
2.3.2. Probiótico: é o nome do probiótico, acompanhado da forma de apresentação
do produto.
2.3.3. Quando o produto for adicionado de vitaminas e ou de minerais, a designação
deve ser seguida de uma das expressões previstas no Regulamento Técnico
para Fixação de Identidade e Qualidade de Alimentos Adicionados de Nutrientes
Essenciais.
3. PRINCÍPIOS GERAIS
3.1. Do produto:
3.1.1. a substância bioativa deve estar presente em fontes alimentares. Pode ser de
origem natural ou sintética, desde que comprovada a segurança para o consumo
humano.
3.1.2. pode ser direcionado a grupos populacionais específicos.
3.1.3 não pode ter finalidade medicamentosa ou terapêutica, qualquer que seja a
forma de apresentação ou o modo como é ministrado.
3.1.4. deve ser seguro para o consumo humano, sem necessidade de orientação
e ou acompanhamento médico, a não ser que seja dirigido a grupos populacionais
específicos.
3.2. As alegações propostas pelo fabricante, são de caráter obrigatório e devem:
3.2.1. atender o disposto no Regulamento Técnico que Estabelece as Diretrizes
Básicas para Análise e Comprovação de Propriedades Funcionais e ou de Saúde
Alegadas em Rotulagem de Alimentos.
3.2.2. estar de acordo com as Políticas de Saúde definidas pelo Ministério da Saúde.
3.3. O fabricante do produto sujeito a este regulamento é responsável pela qualidade
e eficácia do mesmo, devendo garantir sua segurança de uso no país.
3.4. A avaliação de risco e segurança do produto deve:
3.4.1. atender o disposto no Regulamento Técnico que Estabelece as Diretrizes
Básicas para Avaliação de Risco e Segurança dos Alimentos.
3.4.2. demonstrar que o produto é seguro para o consumo nas condições de uso
recomendadas .
3.4.3. ser avaliada, caso a caso, pela ANVISA.
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PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
5. COMPOSIÇÃO E REQUISITOS
5.1. A composição e requisitos referem-se ao produto pronto para o consumo.
5.2. É proibida a composição que necessite a preparação por infusão.
5.3. Vitaminas e ou Minerais podem ser adicionados, desde que o consumo diário
do produto indicado pelo fabricante não ultrapasse 100% da IDR e não prejudique a
biodisponibilidade de qualquer dos componentes do produto.
5.4. Nenhuma substância nociva ou inadequada deve ser introduzida ou formada
como conseqüência de processamento com o propósito de estabilização.
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6. ADITIVOS
6.1. É permitida a utilização dos aditivos, coadjuvantes de tecnologia e veículos
nos mesmos limites previstos no Regulamento Técnico sobre o Uso dos Aditivos
Alimentares, Coadjuvantes de Tecnologia e Veículos para Suplementos Vitamínicos
e ou Minerais.
7. CONTAMINANTES
7.1. Resíduos de agrotóxicos
Devem estar em consonância com os níveis toleráveis nas matérias-primas
empregadas, estabelecidos pela legislação específica.
7.2. Contaminantes inorgânicos e orgânicos.
Devem obedecer aos limites estabelecidos pela legislação específica.
8. HIGIENE
O Produto sujeito a este regulamento deve ser preparado, manipulado, acondicionado
e conservado conforme as Boas Práticas de Fabricação (BPF), bem como atender
aos padrões microbiológicos, microscópicos e físico-químicos estabelecidos pela
legislação específica.
9. FORMAS DE APRESENTAÇÃO
9.1. O produto sujeito a esta norma deve ser apresentado nas formas sólida, semi-
sólida ou líquida, tais como: tabletes, comprimidos, drágeas, pós, cápsulas, granulados,
pastilhas, soluções e suspensões.
9.2. O produto deve ser acondicionado em embalagem adequada à manutenção de
suas características até o final do prazo de validade.
9.3. O produto somente pode ser vendido em unidades pré-embaladas, não sendo
permitida a venda fracionada.
10. PESOS E MEDIDAS
Deve obedecer à legislação específica.
11. ROTULAGEM
11.1. O Produto sujeito a este regulamento deve atender ao Regulamento Técnico
específico de Rotulagem de Alimentos Embalados e de Rotulagem Nutricional
obrigatória de Alimentos e Bebidas Embalados.
11.2. Quando qualquer Informação Nutricional Complementar for utilizada, esta deve
atender à norma específica.
11.3. Conter alegação de propriedades funcional e ou de saúde, em caráter obrigatório,
devendo apresentar-se nos moldes e dizeres aprovados pela ANVISA.
11.4. O modo de uso do produto (quantidade, freqüência, condições especiais) e modo
de preparo, quando for o caso.
11.5. As expressões em destaque e em negrito:
“Consumir somente a quantidade indicada na embalagem.”
“Gestantes, nutrizes e crianças somente devem consumir este produto sob orientação
de nutricionista ou médico.”
11.6. Cuidados de conservação e armazenamento, antes e depois de abrir a
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Capítulo 13
Patrocinadores
ABLV
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA
INDÚSTRIA DE LEITE LONGA VIDA
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ANEXO
REGULAMENTO TÉCNICO SOBRE ROTULAGEM NUTRICIONAL DE ALIMENTOS
EMBALADOS
1. Âmbito de aplicação.
O presente Regulamento Técnico se aplica à rotulagem nutricional dos alimentos
produzidos e comercializados, qualquer que seja sua origem, embalados na ausência
do cliente e prontos para serem oferecidos aos consumidores.
O presente Regulamento Técnico se aplica sem prejuízo das disposições estabelecidas
em Regulamentos Técnicos vigentes sobre Rotulagem de Alimentos Embalados e ou
em qualquer outro Regulamento Técnico específico.
O presente Regulamento Técnico não se aplica:
1. as bebidas alcoólicas;
2. aos aditivos alimentares e coadjuvantes de tecnologia;
3. as especiarias;
4. às águas minerais naturais e as demais águas de consumo humano;
5. aos vinagres;
6. ao sal (cloreto de sódio);
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7. café, erva mate, chá e outras ervas sem adição de outros ingredientes;
8. aos alimentos preparados e embalados em restaurantes e estabelecimentos
comerciais, prontos para o consumo;
9. aos produtos fracionados nos pontos de venda a varejo, comercializados como
pré-medidos;
10. as frutas, vegetais e carnes in natura, refrigerados e congelados;
11. aos alimentos com embalagens cuja superfície visível para rotulagem seja menor
ou igual a 100 cm2. Esta exceção não se aplica aos alimentos para fins especiais ou
que apresentem declarações de propriedades nutricionais.
2. Definições
Para fins deste Regulamento Técnico considera-se:
2.1. Rotulagem nutricional: é toda descrição destinada a informar ao consumidor sobre
as propriedades nutricionais de um alimento.
A rotulagem nutricional compreende:
a) a declaração de valor energético e nutrientes;
b) a declaração de propriedades nutricionais (informação nutricional complementar).
2.2. Declaração de nutrientes: é uma relação ou enumeração padronizada do conteúdo
de nutrientes de um alimento.
2.3. Declaração de propriedades nutricionais (informação nutricional complementar):
é qualquer representação que afirme, sugira ou implique que um produto possui
propriedades nutricionais particulares, especialmente, mas não somente, em relação
ao seu valor energético e conteúdo de proteínas, gorduras, carboidratos e fibra
alimentar, assim como ao seu conteúdo de vitaminas e minerais.
2.4. Nutriente: é qualquer substância química consumida normalmente como
componente de um alimento, que:
a) proporciona energia; e ou
b) é necessária ou contribua para o crescimento, desenvolvimento e a manutenção
da saúde e da vida; e ou
c) cuja carência possa ocasionar mudanças químicas ou fisiológicas características.
2.5. Carboidratos ou hidratos de carbono ou glicídios: são todos os mono, di e
polissacarídeos, incluídos os polióis presentes no alimento, que são digeridos,
absorvidos e metabolizados pelo ser humano.
2.5.1. Açúcares: são todos os monossacarídeos e dissacarídeos presentes em um
alimento que são digeridos, absorvidos e metabolizados pelo ser humano. Não se
incluem os polióis.
2.6. Fibra alimentar: é qualquer material comestível que não seja hidrolisado pelas
enzimas endógenas do trato digestivo humano.
2.7. Gorduras ou lipídeos: são substâncias de origem vegetal ou animal, insolúveis
em água, formadas de triglicerídeos e pequenas quantidades de não glicerídeos,
principalmente fosfolipídeos;
2.7.1. Gorduras saturadas: são os triglicerídeos que contém ácidos graxos sem duplas
ligações, expressos como ácidos graxos livres.
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PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
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PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
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3.4.3.2. A informação nutricional será expressa como “zero” ou “0” ou “não contém” para
valor energético e ou nutrientes quando o alimento contiver quantidades menores ou
iguais as estabelecidas como “não significativas” de acordo com a Tabela seguinte:
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amido.................g
. outros carboidratos ...g (devem ser identificados no rótulo)
A quantidade de açúcares, polióis, amido e outros carboidratos pode ser indicada
também como porcentagem do total de carboidratos.
3.4.6. quando for declarada a quantidade de gordura(s) e ou o tipo(s) de ácidos graxos
e ou colesterol, esta declaração deve constar abaixo da quantidade de gorduras totais,
da seguinte forma:
Gorduras totais.....g, das quais:
gorduras saturadas................g
gorduras trans........................g
gorduras monoinsaturadas:....g
gorduras poliisaturadas:........g
colesterol:...........................mg
3.5. Tolerância
3.5.1. Será admitida uma tolerância de + 20% com relação aos valores de nutrientes
declarados no rótulo.
3.5.2. Para os produtos que contenham micronutrientes em quantidade superior a
tolerância estabelecida no item 3.5.1, a empresa responsável deve manter a disposição
os estudos que justifiquem tal variação.
4. Declaração de Propriedades Nutricionais (Informação Nutricional Complementar)
4.1 A declaração de propriedades nutricionais nos rótulos dos alimentos é facultativa
e não deve substituir, mas ser adicional à declaração de nutrientes.
5. Disposições Gerais
5.1. A rotulagem nutricional pode ser incluída no país de origem ou de destino, e neste
último caso, prévia à comercialização do alimento.
5.2. Para fins de comprovação da informação nutricional, no caso de resultados
divergentes, as partes atuantes acordarão utilizar métodos analíticos reconhecidos
internacionalmente e validados.
5.3. Quando facultativamente for declarada a informação nutricional no rótulo dos
alimentos excetuados neste presente Regulamento, ou para os alimentos não
contemplados no Regulamento Técnico de Porções de Alimentos Embalados, a
rotulagem nutricional deve cumprir com os requisitos do presente Regulamento.
Além disso, para a determinação da porção desses alimentos deve-se aplicar o
estabelecido no Regulamento Técnico de Porções de Alimentos Embalados, tomando
como referência aquele(s) alimento(s) que por sua(s) característica(s) nutricional(is)
seja(m) comparável(is) e ou similar(es). Em caso contrário deve ser utilizada a
metodologia empregada para harmonização das porções descritas no Regulamento
antes mencionado.
5.4. Os alimentos destinados a pessoas com transtornos metabólicos específicos e ou
condições fisiológicas particulares podem, através de regulamentação, estar isentos
de declarar as porções e ou percentual de valor diário estabelecidos no Regulamento
Técnico específico.
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ANEXO A
VALORES DIÁRIOS DE REFERÊNCIA DE NUTRIENTES (VDR) DE DECLARAÇÃO
OBRIGATÓRIA (1)
Valor energético 2000 kcal - 8400kJ
Carboidratos 300 gramas
Proteínas 75 gramas
Gorduras totais 55 gramas
Gorduras saturadas 22 gramas
Fibra alimentar 25 gramas
Sódio 2400 miligramas
VALORES DE INGESTÃO DIÁRIA RECOMENDADA DE NUTRIENTES (IDR) DE
DECLARAÇÃO VOLUNTÁRIA - VITAMINAS E MINERAIS
Vitamina A (2) 600 µg
Vitamina D (2) 5 µg
Vitamina C (2) 45 mg
Vitamina E (2) 10 mg
Tiamina (2) 1,2 mg
Riboflavina (2) 1,3 mg
Niacina (2) 16 mg
Vitamina B6 (2) 1,3 mg
Ácido fólico (2) 400 µg
Vitamina B12 (2) 2,4 µg
Biotina (2) 30 µg
Ácido pantotênico (2) 5 mg
Cálcio (2) 1000 mg
Ferro (2) (*) 14 mg
Magnésio (2) 260 mg
Zinco (2) (**) 7 mg
Iodo (2) 130 µg
Vitamina K (2) 65 µg
Fósforo (3) 700 mg
Flúor (3) 4 mg
Cobre (3) 900 µg
Selênio (2) 34 µg
Molibdênio (3) 45 µg
Cromo (3) 35 µg
Manganês (3) 2,3 mg
Colina (3) 550 mg
(*) 10% de biodisponibilidade
(**) Biodisponibilidade moderada
NOTAS:
(1) FAO/OMS -Diet, Nutrition and Prevention of Chronic Diseases. WHO Technical
Report Series 916 Geneva, 2003.
(2) Human Vitamin and Mineral Requirements, Report 7ª Joint FAO/OMS Expert
Consultation Bangkok, Thailand, 2001.
(3) Dietary Reference Intake, Food and Nutrition Board, Institute of Medicine.
1999-2001.
ANEXO B
MODELOS DE ROTULAGEM NUTRICIONAL
A ) Modelo Vertical A
INFORMAÇÃO NUTRICIONAL Porção g ou ml (medida caseira)
Quantidade por porção % VD (*)
kcal = kJ
Valor energético
Carboidratos g
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PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
C) Modelo Linear
Informação Nutricional: Porção ___ g ou ml; (medida caseira) Valor energético.... kcal
=…….kJ (...%VD); Carboidratos ...g (...%VD); Proteínas ...g(...%VD); Gorduras totais
........g (...%VD); Gorduras saturadas.....g (%VD); Gorduras trans...g; Fibra alimentar
...g (%VD); Sódio ..mg (%VD). “Não contém quantidade significativa de ......(valor
energético e ou o(s) nome(s) do(s) nutriente(s))” (Esta frase pode ser empregada
quando se utiliza a declaração nutricional simplificada).
*% Valores Diários com base em uma dieta de 2.000 kcal ou 8400 kJ. Seus
valores diários podem ser maiores ou menores dependendo de suas necessidades
energéticas.
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VALOR ENER-
GRUPOS DE NÚMERO DE VALOR ENERGÉTICO
NÍVEL GÉTICO MÉDIO
ALIMENTOS PORÇÕES MÉDIO POR PORÇÃO
(VE)
kcal kJ kcal kJ
I - Produtos de
panificação, cere-
1 ais, leguminosas, 900 3800 6 150 630
raízes, tubérculos
e seus derivados
II - Verduras, hor-
2 taliças e conservas 3 30 125
vegetais
III - Frutas, sucos, 300 1260
néctares e refres- 3 70 295
cos de frutas
IV - Leite e deri-
3 2 125 525
vados 500 2100
V - Carnes e ovos 2 125 525
VI - Óleos, gordu-
4 ras, e sementes 2 100 420
oleaginosas
VII - Açúcares
e produtos que 300 1260
fornecem energia
1 100 420
provenientes de
carboidratos e
gorduras
551
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
VALOR ENER-
GRUPOS DE NÚMERO DE VALOR ENERGÉTICO
NÍVEL GÉTICO MÉDIO
ALIMENTOS PORÇÕES MÉDIO POR PORÇÃO
(VE)
kcal kJ kcal kJ
VIII - Molhos,
temperos prontos,
-- --------- ------- --------
caldos, sopas e
pratos preparados
Conteúdo inferior ou igual a Conteúdo entre 71 % e 130% Conteúdo entre 131% e 170% da
70% da porção estabelecida da porção estabelecida porção estabelecida
A declaração da informação A declaração da informação
A declaração da informação
nutricional deve correspon- nutricional deve corresponder
nutricional deve corresponder ao
der ao conteúdo líquido da ao conteúdo líquido da emba-
conteúdo líquido da embalagem.
embalagem. lagem.
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medidas
Português Español (g/ml) (g/ml) medida caseira
caseras
Bizcochuelos,
Bolos, todos 1 rebanada/
budines y 1 fatia/ fracão que
os tipos sem 60 60 fracción que
tortas, sin corresponda
recheio corresponda
relleno
Canjica (grão Maíz blanco,
50 50 1/3 xícara 1/3 taza
cru) locro (crudo)
Cereales para
Cereal matinal desayuno que
X xícaras que x tazas que
pesando até 45g pesan hasta 30 30
correspondam correspondan
por xícara - leves 45 g por taza -
livianos
Cereal matinal Cereales para
pesando mais desayuno que X xícaras que x tazas que
40 40
do que 45 g por pesan más de correspondam correspondan
xícara 45 g por taza
cereales
Cereais integrais X xícaras que x tazas que
integrales 45 45
crus correspondam correspondan
crudos
Farinhas de Harinas de
cereais e cereales y
50 50 X xícara X taza
tubérculos, todos tubérculos,
os tipos todos los tipos
Farelo de Salvado y
1 cuchara de
cereais e germe germen de 10 10 1 colher de sopa
sopa
de trigo trigo
1 cuchara de
Farinha Láctea Harina láctea 30 30 1 colher de sopa
sopa
Harina gruesa
1 cuchara de
farofa pronta de mandioca 35 35 1 colher de sopa
sopa
tostada
X plato/
Massa Fideos y X prato/ xícara
80 80 taza que
alimentícia seca Pastas secas que correspondam
correspondan
Fideos y
Massa X plato/
Pastas X prato/ xícara
desidratada com 70 70 taza que
deshidratadas que correspondam
recheio correspondan
con relleno
Fideos y
Massas frescas X plato/
Pastas frescas X prato/ xícara
com e sem 100 100 taza que
con o sin que correspondam
recheios correspondan
relleno
Panes
Pães embalados
envasados X unidades/
fatiados ou não, X unidades/fatias
feteados o 50 50 fetas que
com ou sem que corresponda
no, con o sin corresponda
recheio
relleno
Panes
Pães embalados envasados
X unidades
de consumo de consumo X unidades que
50 50 que
individual, chipa individual, corresponda
corresponda
paraguaia chipa
paraguaya
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PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
medidas
Português Español (g/ml) (g/ml) medida caseira
caseras
Pan X unidades
Pão doce sem X unidades que
endulzado sin 40 40 que
frutas corresponda
frutas corresponda
Pão croissant, Facturas y
outros produtos productos de
X unidades
de panificação, pastelería, X unidades que
40 40 que
salgados ou salados o corresponda
corresponda
doces sem dulces sin
recheio relleno
Pan de papa,
Pão de batata,
pan de queso
pão de queijo e
y otros panes X unidades/
outros resfriados
enfriados o X unidades/fatias rebanadas
e congelados 40 40
congelados que corresponda que
com recheio e
con relleno y corresponda
massas para
masas para
pães
panes
Pan de papa,
Pão de batata, pan de queso
pão de queijo e y otros panes X unidades/
outros resfriados enfriados o X unidades/fatias rebanadas
50 50
e congelados congelados que corresponda que
sem recheio, sin relleno, corresponda
chipa paraguaia chipa
paraguaya
Pororó,
pochoclo,
Pipoca palomitas 25 25 1 xícara 1 taza
dulces o
saladas
X unidades
X unidades que
Torradas Tostadas 30 30 que
corresponda
corresponda
tofu Tofu 40 40 1 fatia 1 rebanada
Trigo para Trigo para
kibe e proteína kibe y proteína
50 50 1/3 xícara 1/3 taza
texturizada de de soja
soja texturizada
Leguminosas Leguminosas X xícaras que X tazas que
60 60
secas, todas secas, todas correspondam correspondan
quantidade
Polvos para
Pós para suficiente cantidad X cucharas
preparar x colheres que
preparar flans e para suficiente para que
flanes y correspondam
sobremesas preparar preparar 120 g correspondan
postres
120 g
2 colheres de 2 cucharas de
sagu Tapioca 30 30
sopa sopa
Masa para
massas para x unidades
empanadas, X unidades que
pasteis e 30 30 que
pasteles y corresponda
panquecas corresponda
panqueques
massa para Masa para x fração que x fracción que
30 30
tortas salgadas tarta corresponda corresponda
G-100
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
556 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
NORMAS TÉCNICAS GERAIS PARA EMBALAGEM E ROTULAGEM DE ALIMENTOS
RESOLUÇÃO RDC Nº 359, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2003
medidas
Português Español (g/ml) (g/ml) medida caseira
caseras
massa para Masa para X fatias que x fracción que
40 40
pizza pizza corresponda corresponda
Pan rallado,
3 colheres de 3 cucharas de
farinha de rosca galleta molida 30 30
sopa sopa
y rebozador
Preparaciones
Preparações a
a base de
base de soja X unidades
soja (tipo: x unidades que
tipo: milanesa, 80 80 que
milanesa, correspondam
almôndegas e corresponda
albóndiga y
hambúrguer)
hamburguesa)
quantidade
Mezcla
Mistura para suficiente cantidad
para sopa
sopa paraguaia y para suficiente para 1 fatia 1 rebanada
paraguaya y
chipaguazú preparar preparar 150 g
chipaguazú
150 g
quantidade
Pré-mistura para Pre-mezcla suficiente cantidad x cucharadas
x colheres que
preparar bori- para preparar para suficiente para que
correspondam
bori bori-bori preparar preparar 80 g correspondan
80 g
Pre-mezcla
Pré-mistura para quantidade
para preparar
preparar chipa suficiente cantidad x cucharadas
chipa x colheres que
paraguaia e para suficiente para que
paraguaya y correspondam
mbeyu e outros preparar preparar 50 g correspondan
mbeyu y otros
pães 50 g
panes
Preparado Preparados X tazas/
quantidade cantidad X xícaras/
desidratados deshidratados cucharas de
suficiente suficiente para colheres de sopa
para purês de para purés de sopa que
para 150 g preparar 150 g que correspondam
tubérculos tubérculos correspondan
quantidade
Polvos
pós para suficiente cantidad X cucharas
para tortas, x colheres que
preparar bolos e para suficiente para que
bizcochuelos y correspondam
tortas preparar preparar 60g correspondan
budines
60 g
Concentrado
Concentrado
de vegetais 2 colheres de 2 cucharas de
de vegetales 30 30
triplo, sopa sopa
triple (extracto)
(extrato)
Concentrado Concentrado 1 cuchara de
15 15 1 colher de sopa
de vegetais de vegetales sopa
557
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
medidas
Português Español (g/ml) (g/ml) medida caseira
caseras
Purê ou
polpa de Puré o pulpa
3 colheres de 3 cucharas de
vegetais, de vegetales 60 60
sopa sopa
incluindo incluido tomate
tomate
Molho de
Salsa de
tomate ou
tomate o
a base de 3 colheres de 3 cucharas de
a base de 60 60
tomate sopa sopa
tomate y otros
e outros
vegetales
vegetais
Picles e Pickles y 1 cuchara de
15 15 1 colher de sopa
alcaparras alcaparras sopa
Sucos de Jugos
vegetais, vegetales, 200 ml 200 ml 1 copo 1 vaso
frutas e sojas frutas y soja
Vegetais
Vegetales
desidratados x cucharas
deshidratados x colheres que
em conserva 40 40 que
en conserva correspondam
(tomate correspondan
(tomate seco)
seco)
Vegetais Vegetales x cucharas
x colheres que
desidratados deshidratados 40 40 que
correspondam
para sopa para sopa correspondan
Vegetais Vegetales quantidade cantidad x cucharas
x colheres que
desidratados deshidratados suficiente para suficiente para que
correspondam
para purê para puré preparar 150 g preparar 150 g correspondan
Vegetais em
Vegetales
conserva
en conserva
(alcachofra,
(alcaucil,
aspargo,
espárrago,
cogumelos, X unidades/ X unidades/
hongos,
pimentão, 50 50 xícaras que tazas que
ajíes, pepino
pepino e corresponda corresponda
y palmitos)
palmito) em
en salmuera,
salmoura,
vinagre y
vinagre e
aceites
azeite
Jardineira
e outras Jardineras y
conservas otras conservas
de vegetais de vegetales
e legumes y legumbres X xícara que X taza que
130 130
(cenouras, (zanahorias, corresponda corresponda
ervilhas, arvejas, choclo,
milho, tomate tomate pelado
pelado e y otros)
outros)
x unidades
vegetais Milanesas de x unidades que
80 80 que
empanados vegetales correspondam
correspondan
G-100
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
558 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
NORMAS TÉCNICAS GERAIS PARA EMBALAGEM E ROTULAGEM DE ALIMENTOS
RESOLUÇÃO RDC Nº 359, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2003
medidas
Português Español (g/ml) (g/ml) medida caseira
caseras
TABELA III - FRUTAS, SUCOS, NECTARS E REFRESCOS
DE FRUTAS (1 porção aproximadamente 70 kcal)
TABLA III - FRUTAS, JUGOS, NECTARES Y REFRESCOS
DE FRUTAS (1 porción aproximadamente 70 kcal)
Produtos Productos
medidas
Português Español porção (g/ml) porción (g/ml) medida caseira
caseras
Polpa de
Pulpa de
frutas para
frutas para quantidade cantidad
refresco, x cucharas
refrescos, jugos suficiente para suficiente para x colheres que
sucos que
concentrados preparar 200 preparar 200 correspondam
concentrados correspondan
de frutas y ml ml
de frutas e
deshidratados
desidratados
Polpa de x cucharas
Pulpa de frutas x colheres que
frutas para 50 50 que
para postres correspondam
sobremesas correspondan
Jugo, néctar
Suco, néctar
y refrescos
e bebidas de 200 ml 200 ml 1 copo 1 vaso
bebidas de
frutas
frutas
Frutas
Frutas
desidratadas
deshidratadas
(peras,
(peras, X unidades/ X unidades/
pêssegos,
duraznos, 50 50 colheres que cucharas que
abacaxi,
ananá, corresponda corresponda
ameixas,
ciruelas, parte
partes
comestible)
comestíveis)
x cucharas
x colheres que
uva passa pasas de uva 30 30 que
correspondam
correspondan
fruta em Frutas en
conserva, conserva, X unidades/ X unidades/
incluindo incluido 140 140 colheres que cucharas que
salada de ensalada y corresponda corresponda
frutas cóctel de frutas
559
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
medidas
Português Español (g/ml) (g/ml) medida caseira
caseras
Leite fluido,
Lecha fluida,
todos os 200 ml 200 ml 1 copo 1 vaso
todos los tipos
tipos
quantidade cantidad
X cucharas
Leite Lecha suficiente para suficiente para X colheres que
que
evaporado evaporada preparar 200 preparar 200 correspondam
corresponda
ml ml
1 cuchara de
Queijo ralado Queso rallado 10 10 1 colher de sopa
sopa
Queijo
cottage, Quesos
ricota cottage, ricota
desnatado, descremada, 2 colheres de 2 cucharas de
50 50
queijo minas, queso blanco sopa sopa
requeijão y untable
desnatado e descremado
petit-suisse
Outros
Otros quesos
queijos
(ricota,
(ricota,
semiduros
semi- duros,
blanco, X cucharas/
branco, X colheres/ fatia
untables, 30 30 rebanada que
requeijão, que correspondam
quesos corresponda
queijo
cremosos,
cremoso,
fundidos y en
fundidos e
pasta)
em pasta)
quantidade cantidad
X cucharas
suficiente para suficiente para X colheres que
Leite em pó Leche en polvo que
preparar 200 preparar 200 correspondam
corresponda
ml ml
Sobremesas 1 unidade ou 1/2 1 unidad o 1/2
Postres lácteos 120 120
Lácteas xícara taza
Pós para
Polvos para quantidade cantidad X cucharas
preparar X colheres que
preparar suficiente para suficiente para que
sobremesas correspondam
postres lácteos preparar 120 g preparar 120 g corresponda
lácteas
Pós para quantidade cantidad X cucharas
Polvo para X colheres que
preparar suficiente para suficiente para que
helados correspondam
sorvetes preparar 50 g preparar 50 g corresponda
Almôndegas X unidades
Albóndigas a X unidades que
a base de 80 80 que
base de carnes corresponda
carnes corresponda
Anchovas em Anchoas en 1 cuchara de
15 15 1 colher de sopa
conserva conserva sopa
G-100
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560 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
NORMAS TÉCNICAS GERAIS PARA EMBALAGEM E ROTULAGEM DE ALIMENTOS
RESOLUÇÃO RDC Nº 359, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2003
medidas
Português Español (g/ml) (g/ml) medida caseira
caseras
Apresuntado
Jamonada,
e Corned 30 30 1 fatia 1 rebanada
Corned Beef
Beef
Atum,
sardinha,
pescado, Atún, sardina, 3 cucharas
3 colheres de
mariscos, caballa, y otros de sopa/
60 60 sopa/unidad que
outros peixes pescados con o unidad que
corresponda
em conserva sin salsas corresponda
com ou sem
molhos
1 cuchara
Caviar Caviar 10 10 1 colher de chá
de té
Charqui, X fracciones
x frações de prato
Charque charque, 30 30 de plato que
que correspondam
tasajo. corresponda
Hambúrguer Hamburguesas X unidades
X unidades que
a base de a base de 80 80 que
corresponda
carnes carnes corresponda
Lingüiça,
Chorizos, X unidades/
salsicha, X unidade/fração
salchichas, 50 50 fracción que
todos os que corresponda
todos los tipos corresponda
tipos
X unidades ou X unidades o
Derivados del
kani-kama 20 20 colheres que cucharas que
Surimi
corresponda corresponda
Preparações
Preparaciones
de carnes
de carnes X unidades
temperadas, X unidades que
condimentadas, 100 100 que
defumadas, corresponda
ahumadas, corresponda
cozidas ou
cocidas o no
não
Preparações
Preparaciones
de carnes X unidades
de carnes X unidades que
com 130 130 que
con harinas o corresponda
farinhas ou corresponda
rebozadas
empanadas
Embutidos, X unidades/
Embutidos, X unidade/fatia
fiambre e 40 40 feta que
fiambres que corresponda
presunto corresponda
Peito de X unidades/
Blanco de X unidade/fatia
peru, 60 60 feta que
pavita que corresponda
blanquet corresponda
Patês
Patés (jamón,
(presunto, 1 cuchara
hígado, 10 10 1 colher de chá
fígado e de té
panceta, etc.)
bacon, etc..)
x gramas que x gramos que
ovo Huevo 1 unidade 1 unidad
corresponda corresponda
561
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
medidas
Português Español (g/ml) (g/ml) medida caseira
caseras
Produtos Productos
medidas
Português Español porção (g/ml) porción (g/ml) medida caseira
caseras
óleos
Aceites
vegetais, 1 cuchara de
vegetales, 13 ml 13 ml 1 colher de sopa
todos os sopa
todos los tipos
tipos
X unidades
x unidades que
Azeitona Aceituna 20 20 que
correspondam
corresponda
Bacon em Panceta
pedaços - en trozos,
10 10 1 fatia 1 rebanada
defumado ou ahumada o
fresco fresca
Banha e
Grasas 1 cuchara de
gorduras 10 10 1 colher de sopa
animales sopa
animais
Gordura Grasas 1 cuchara de
10 10 1 colher de sopa
vegetal vegetales sopa
Maionese
Mayonesa y
e molhos 1 cuchara de
salsas a base 12 12 1 colher de sopa
a base de sopa
de mayonesa
maionese
Manteiga, Manteca,
1 cuchara de
margarina e margarina y 10 10 1 colher de sopa
sopa
similares similares
Molhos para
saladas a Salsas para
1 cuchara de
base de óleo ensaladas a 13 ml 13 ml 1 colher de sopa
sopa
(todos os base de aceite
tipos)
Crema 1 cuchara de
Chantilly 20 20 1 colher de sopa
Chantilly sopa
Creme de 1 colher e 1/2 de 1 cuchara y
Crema de leche 15 15
leite sopa 1/2 de sopa
1 cuchara de
Leite de coco Leche de coco 15 15 1 colher de sopa
sopa
2 cucharas
Coco ralado Coco rallado 12 12 2 colheres de chá
de té
Sementes Semillas
oleaginosas oleaginosas
(misturadas, (mezcladas, 1 cuchara de
15 15 1 colher de sopa
cortadas, cortadas, sopa
picadas, picadas,
inteiras) enteras)
G-100
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
562 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
NORMAS TÉCNICAS GERAIS PARA EMBALAGEM E ROTULAGEM DE ALIMENTOS
RESOLUÇÃO RDC Nº 359, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2003
medidas
Português Español (g/ml) (g/ml) medida caseira
caseras
medidas
Português Español porção (g/ml) porción (g/ml) medida caseira
caseras
563
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
medidas
Português Español (g/ml) (g/ml) medida caseira
caseras
Frutas
Frutas enteras
inteiras em
en conserva
conserva x unidades
para adornos x unidades que
para adornos 20 20 que
(cerezas al correspondem
(cereja correspondan
marrasquino,
maraschino,
frambuesas)
fambroesa)
Balas, Caramelos, x unidades
x unidades que
pirulitos e chupetines y 20 20 que
correspondem
pastilhas pastillas correspondan
x unidades
Goma de gomas de x unidades que
3 3 que
mascar mascar correspondem
correspondan
Chocolates, Chocolates, X unidades/
x unidades/fração
bombons e bombones y 25 25 fracción que
que correspondem
similares similares corresponden
Confites de
confeitos de
chocolate y X colheres/ X cucharas/
chocolate e
grageados 25 25 unidades que unidades que
drageados
en general, correspondam correspondan
em geral
garrapiñadas
1 bola ou 1 bola o
Sorvetes de
Helados 60 g ou 130 ml 60 g o 130 ml unidades que unidades que
massa
correspondam correspondan
Helados x unidades
Sorvetes x unidades que
en envase 60 g ou 130 ml 60 g o 130 ml que
individuais correspondem
individual correspondan
Barra de Barra de
cereais com cereales con
mais de 10% mas de 10% X unidades/
x unidades/fração
de gorduras, de grasas, 20 20 fracción que
que correspondem
torrones, pé turrones, dulce corresponden
de moleque e de maní, pasta
paçoca de maní
Bebidas não
alcoólicas, Bebidas
carbonatadas sin alcohol
ou não (chás, carbonatadas o
200 ml 200 ml 1 xícara/copo 1 taza/vaso
bebidas no (te, bebidas
a base a base de soja
de soja e y refrescos)
refrigerantes)
quantidade cantidad
Pós para Polvo para
suficiente para suficiente para X colheres de X cucharas de
preparo de preparar
preparar 200 preparar 200 sopa sopa
refresco refrescos
ml ml
Biscoito Galletitas x unidades
x unidades que
doce, com ou dulces, con o 30 30 que
correspondem
sem recheio sin relleno correspondan
x unidades
Brownies e Brownies y x unidades que
40 40 que
alfajores alfajores correspondem
corresponden
G-100
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564 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
NORMAS TÉCNICAS GERAIS PARA EMBALAGEM E ROTULAGEM DE ALIMENTOS
RESOLUÇÃO RDC Nº 359, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2003
medidas
Português Español (g/ml) (g/ml) medida caseira
caseras
x unidades/ X unidades /
Frutas Frutas
30 30 colheres que cucharas que
cristalizadas abrillantadas
correspondem corresponden
X unidades/
x unidades/fatias rebanadas
Panettone Pan Dulce 80 80
que correspondem que
corresponden
X unidades/
bolo com Tortas, budines x unidades/fatias rebanadas
60 60
frutas con frutas que correspondem que
corresponden
bolos e
X unidades/
similares Tortas, budines
x unidades/fatias rebanadas
com recheio con relleno y/o 60 60
que correspondem que
e/ou coberturas
corresponden
cobertura
Pão
Facturas,
croissant,
productos de
produtos de
pastelería, x unidades
panificação, x unidades que
salados o 40 40 que
salgados ou correspondem
dulces con corresponden
doces com
relleno y/o
recheio e ou
cobertura
cobertura
snacks a Productos para
base de copetín a base
cereais e de cereales 25 25 X xícara X taza
farinhas para y harinas,
petisco extruidos o no
mistura para
Mezcla para
preparo de
la preparación
docinho, X colheres X cucharas
de rellenos,
cobertura 20 20 de sopa que de sopa que
coberturas para
para bolos, correspondam correspondan
tortas y helados
tortas e
y otros
sorvetes, etc.
565
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
medidas
Português Español (g/ml) (g/ml) medida caseira
caseras
Caldo (carne,
Caldo (carne,
galinha,
gallina,
legumes,
legumbres, cantidad X cucharas de
etc) e pós quantidade x colheres/fração/
etc.) y polvos suficiente sopa/ fracción
para sopa suficiente para unidades que
para sopa para preparar /unidades que
incluindo 250 ml correspondam
incluye (bori- 250ml correspondan
(bori-bori,
bori, pirá caldo,
pirá caldo,
soyo)
soyo)
Catchup e Ketchup y 1 cucharas de
12 12 1 colher de sopa
mostarda mostaza sopa
Molhos a Salsas a base
x gramas que x gramos que 1 cucharas de
base de soja de soja y/o 1 colher de sopa
correspondam correspondan sopa
e ou vinagre vinagre
Molhos a
Salsas a base
base de
de productos x gramas que x gramos que 2 colheres de 2 cucharas de
produtos
lácteos o correspondam correspondan sopa sopa
lácteos ou
caldos
caldos
quantidade cantidad
Pós para suficiente para suficiente para X colheres X cucharas
Polvos para
preparar preparar 2 preparar 2 de sopa que de sopa que
preparar salsas
molhos colheres de cucharadas de correspondam correspondan
sopa sopa
1 cucharas de
misso misso 20 20 1 colher de sopa
sopa
cantidad
quantidade X colheres X cucharas
suficiente
missoshiro missoshiro suficiente para de sopa que de sopa que
para preparar
200 ml correspondam correspondan
200ml
extrato de 2 colheres de 2 cucharas de
extracto de soja 30 30
soja sopa sopa
Pratos
Platos
preparados
preparados
prontos e
listos y semi- x gramas x gramos x unidades/
semi-prontos x unidades/fração
listos no (máximo de (máximo de fracción que
não incluídos que corresponda
incluidos en 500 Kcal) 500 Kcal) corresponda
em outros
otros ítems de
itens da
la tabla
tabela
tempero condimentos 1 cuchara
5g 5g 1 colher de chá
completos preparados de té
* Onde não aparecem unidades de medida entende-se estarem os valores em gramas
* Donde no figuran unidades de medida se entiende que los valores se expresan en gramos.
G-100
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
566 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
NORMAS TÉCNICAS GERAIS PARA EMBALAGEM E ROTULAGEM DE ALIMENTOS
RESOLUÇÃO RDC Nº 163, DE 17 DE AGOSTO DE 2006
567
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
ANEXO
ROTULAGEM NUTRICIONAL DE ALIMENTOS EMBALADOS (COMPLEMENTAÇÃO
DAS RESOLUÇÕES RDC Nº.359/2003 E RDC Nº. 360/2003)
1. Com relação ao âmbito de aplicação da Resolução RDC nº 360/2003 considera-se
que:
- O item 6 das exceções “Sal (cloreto de sódio)” inclui o sal adicionado, de acordo com
os programas de saúde.
- No item 7 das exceções entende-se como “sem adição de outros ingredientes”
aqueles ingredientes que não agreguem valor nutricional significativo ao produto.
Os valores de nutrientes não significativos são os estabelecidos no item 3.4.3.2 da
Resolução RDC nº 360/2003.
Quando a quantidade de nutrientes adicionados obrigue a declaração da informação
nutricional nestes tipos de produtos, deverá ser considerado como porção: “quantidade
suficiente para preparar uma xícara” e se utilizará como medida caseira “X colheres
de chá correspondentes”.
2. Retifica-se no Anexo A da Resolução RDC nº 360/2003: “Valores de Ingestão Diária
Recomendada de Nutrientes (IDR) de Declaração Voluntária: Vitaminas e Minerais”
o valor estabelecido para o ácido fólico segundo o documento Human Vitamin and
Mineral Requirements, Report 07ª Joint FAO/OMS Expert Consultation Bangkok,
Thailand, 2001:
Ácido fólico - 240 microgramas (que equivalem a 400 microgramas de folato)
3. Embalagens individuais
a) Para a declaração de valor energético e nutrientes nas tabelas do Anexo B da
Resolução RDC nº 360/2003, no caso das embalagens individuais, considera-se:
• Porção: “Quantidade por embalagem”
• Medida caseira: a unidade do produto: “1 barra”, “1 pote”, “1 sachê”, “1 pacote”, “x
unidade (s)”, entre outras.
b) Quando o conteúdo líquido se encontrar entre 171% e 200% da porção estabelecida
no Regulamento Técnico correspondente, deverá ser declarado:
• 2 (duas) porções de referência, ou
• porção de referência de ...g ou ml.
O disposto na Resolução RDC nº 359/2003 poderá opcionalmente ser declarado da
seguinte forma:
1) Conteúdo líquido menor que 30% da porção estabelecida
INFORMAÇÂO NUTRICIONAL
....g ou ml (unidade) - porção de referência de....g ou ml
Quantidade por embalagem
G-100
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
568 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
NORMAS TÉCNICAS GERAIS PARA EMBALAGEM E ROTULAGEM DE ALIMENTOS
PORTARIA Nº 27, DE 13 DE JANEIRO DE 1998
II.
INFORMAÇÂO NUTRICIONAL
A frase “porção de referência de.... g ou ml” poderá ser colocada embaixo da tabela,
referenciada com um símbolo (*, #, etc.).
569
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
Art. 2º As empresas têm o prazo de 180 (cento e oitenta) dias, a contar da data da
publicação deste Regulamento, para se adequarem ao mesmo.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, ficando revogadas as
disposições em contrário.
MARTA NOBREGA MARTINEZ
ANEXO
REGULAMENTO TÉCNICO REFERENTE À INFORMAÇÃO NUTRICIONAL
COMPLEMENTAR
Declarações relacionadas ao conteúdo de nutrientes
1. ÂMBITO DE APLICAÇÃO
O presente Regulamento Técnico se aplica, exclusivamente, à Informação Nutricional
Complementar dos alimentos que sejam produzidos, embalados e comercializados
prontos para oferta ao consumidor.
O presente Regulamento Técnico se aplica sem prejuízo das disposições estabelecidas
na legislação de rotulagem de alimentos.
O presente Regulamento Técnico não se aplica às águas minerais naturais nem às
demais águas destinadas ao consumo humano.
A declaração da Informação Nutricional Complementar é de caráter opcional, nos
alimentos em geral, de acordo com os critérios estabelecidos no item 3.
Para cumprir algum atributo previsto no presente Regulamento Técnico é permitida,
nos produtos alimentícios, a substituição de ingredientes e ou alteração de parâmetros
estabelecidos nos Padrões de Identidade e Qualidade existentes.
2. DEFINIÇÕES
2.1. Informação Nutricional Complementar
É qualquer representação que afirme, sugira ou implique que um alimento possui uma
ou mais propriedades nutricionais particulares, relativas ao seu valor energético e o
seu conteúdo de proteínas, gorduras, carboidratos, fibras alimentares, vitaminas e ou
minerais.
Não se considera Informação nutricional Complementar:
a) a menção de substâncias na lista de ingredientes;
b) a menção de nutrientes como parte obrigatória da rotulagem nutricional;
c) a declaração quantitativa ou qualitativa de alguns nutrientes ou ingredientes ou do
valor energético na rotulagem, quando exigida por legislação específica.
2.2. As declarações relacionadas ao conteúdo de nutrientes compreendem:
2.2.1. Conteúdo de nutrientes
É a informação nutricional complementar que descreve o nível e ou quantidade de
nutriente e ou valor energético contido no alimento.
2.2.2. Comparativa
Informação nutricional complementar comparativa é a que compara os níveis de
nutrientes e ou valor energético de dois ou mais alimentos.
G-100
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
570 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
NORMAS TÉCNICAS GERAIS PARA EMBALAGEM E ROTULAGEM DE ALIMENTOS
PORTARIA Nº 27, DE 13 DE JANEIRO DE 1998
571
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
TABELA DE TERMOS
Atributo Conteúdo Absoluto de Nutrientes e ou Valor Termos Estrangeiros Correspondentes
Energético
baixo baixo (pobre, leve) light, lite, low...
não contém não contém (livre..., zero..., sem..., isento de free, no..., without..., zero...
...)
alto teor alto teor (rico em..., alto conteúdo...) high..., rich...
fonte de fonte... source...
muito baixo muito baixo very low...
sem adição de sem adição de... no... added
Atributo Conteúdo Comparativo de Nutrientes e ou Termos Estrangeiros Correspondentes
Valor Energético
reduzido reduzido...(leve) light..., lite...
aumentado aumentado... increased...
G-100
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
572 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
NORMAS TÉCNICAS GERAIS PARA EMBALAGEM E ROTULAGEM DE ALIMENTOS
PORTARIA Nº 27, DE 13 DE JANEIRO DE 1998
Açucares
Atributo Condições no produto pronto para consumo
Máximo de 5 g de açúcares / 100 g (sólidos)
Máximo de 5 g de açúcares/ 100 ml (líquidos)
e
Gorduras Totais
Atributo Condições no produto pronto para consumo
Máximo de 3 g de gorduras / 100 g (sólidos)
Baixo Máximo de 1,5 g de gorduras/100 ml (líquidos)
Máximo de 0,5 de gorduras / 100 g (sólidos)
Não Contém Máximo de 0,5 de gorduras / 100 ml (líquidos)
Gorduras Saturadas
Atributo Condições no produto pronto para consumo
Máximo de 1,5 g de gordura saturada / 100 g
(sólidos)
Baixo Máximo de 0,75 de gordura saturada / 100 ml
(líquidos) e
573
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
Gorduras Saturadas
Atributo Condições no produto pronto para consumo
Energia fornecida por gorduras saturadas deve
ser no máximo 10% do Valor Energético Total
Não Contém Máximo de 0,1 g de gordura saturada / 100 g
(sólidos)
Máximo de 0,1 g de gordura saturada / 100 ml
(líquidos)
Sódio
Atributo Condições no produto pronto para consumo
Máximo de 40 mg sódio / 100 g (sólidos)
Muito baixo Máximo de 40 mg sódio / 100 ml (líquidos)
Máximo de 5 mg sódio / 100 g (sólidos)
Não Contém Máximo de 5 mg sódio / 100 ml (líquidos)
Proteínas
Atributo Condições no produto pronto para consumo
Mínimo de 10% da IDR de referência por 100 g (sólidos)
Fonte Mínimo de 5% da IDR de referência por 100 ml (líquidos)
Mínimo de 20% da IDR de referência por 100 g (sólidos)
Alto Teor Mínimo de 10% da IDR de referência por 100 ml (líquidos)
Fibras Alimentares
Atributo Condições no produto pronto para consumo
Mínimo de 3 g fibras / 100 g (sólidos)
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Vitaminas e Minerais
Atributo Condições no produto pronto para consumo
Mínimo de 15% da IDR de referência por 100 g (sólidos)
Fonte Mínimo de 7,5% da IDR de referência por 100 ml (líquidos)
Vitaminas e Minerais
Atributo Condições no produto pronto para consumo
Mínimo de 30% da IDR de referência por 100 g (sólidos)
Alto Teor Mínimo de 15% da IDR de referência por 100 ml (líquidos)
Açúcares
Atributo Condições no produto para consumo
Redução mínima de 25% de Açúcares e diferença maior que
5 g de açúcares / 100 g (sólidos)
Reduzido 5 g de açúcares / 100 ml (líquidos)
e
mesmas condições exigidas para os atributos REDUZIDOS ou
BAIXO VALOR ENERGÉTICO, ou frase "este não é um alimento
com valor energético reduzido" ou frase equivalente, quando
a redução de mais de 25% de açúcar implicar em aumento ou
manutenção do valor energético do produto.
Gorduras Totais
Atributo Condições no produto pronto para consumo
Redução mínima de 25% em Gorduras Totais e diferença maior
que
Reduzido 3 g gorduras / 100 g (sólidos)
1,5 g gorduras/ 100 ml (líquidos)
Gorduras Saturadas
Atributo Condições no produto pronto para consumo
Redução mínima de 25% em gorduras saturadas e diferença
maior que
Reduzido 1,5 g de gordura saturada / 100 g (sólidos)
0,75 g de gordura saturada / 100 ml (líquidos)
e
Energia fornecida por gorduras saturadas deve ser no máximo
10% do Valor Energético Total
575
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
Colesterol
Atributo Condições no produto pronto para consumo
Redução mínima de 25% em colesterol
Sólido
Atributo Condições no produto para consumo
Redução mínima de 25% em Sódio
e diferença maior que
Reduzido 120 mg / 100 g (sólidos)
120 mg / 100 ml (líquidos)
Proteínas
Atributo Condições no produto pronto para consumo
Aumento mínimo de 25% do teor de proteínas
e diferença maior que
Proteína
Atributo Condições no produto pronto para consumo
Aumentado 10% IDR / 100 g para sólidos
5% IDR / 100 ml para líquidos
Fibras
Atributo Condições no produto pronto para consumo
Aumento mínimo de 25% do teor de fibras alimentares e diferença
maior que
Aumentado 3g / 100 g para sólidos
1,5g / 100 ml para líquidos
Vitaminas
Atributo Condições no produto pronto para consumo
Aumento mínimo de 25% do teor de vitaminas e diferença maior que
Aumentado 15% IDR / 100g para sólidos
7,5% IDR / 100 ml para líquidos
OBSERVAÇÃO: para efeito de rotulagem, VCT (Valor Calórico Total) e VET (Valor
Energético Total) podem ser utilizados como sinônimos.
6 - REFERÊNCIAS
6.1 Codex Alimentarius Commission. Alinorm 97/22, Appendix II, Guidelines for Use of Nutrition Claims.
6.2 Codex Alimentarius Commission. Alinorm 97/22, Appendix II , Table of Condition for Nutrient Content (Part.
A).
6.3 Codex Alimentarius Commission. Alinorm 97/22, Appendix II, Table of Condition for Nutrient Content (Part.
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B).
6.4 Proposta Brasileira para Regulamento Técnico para Informação Nutricional Complementar, Declarações
Relacionadas ao Conteúdo de Nutrientes,
Anexo B2, Acta 04/97 MERCOSUL (reunião de novembro de 1997).
6.5 Code of Federal Regulations, Part 101, Labeling
577
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
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especial
3.4 Code of Federal Regulations Cap. 21, part. 105 (1996)
579
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
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ANEXO
583
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
4. COMPOSIÇÃO E REQUISITOS
A composição e requisitos referem-se ao produto pronto para o consumo.
4.1. Energia
A energia fornecida pelo alimento classificado em 2.2.1. não deve ser inferior a 200
kcal (840 kJ) nem exceder a 400 kcal (1.680 kJ) por porção pronta para o consumo.
A energia fornecida pelo alimento classificado em 2.2.2. não deve ser inferior a 800
kcal (3.350 kj) nem exceder a 1200 kcal (5.020 kJ). As porções individuais contidas
nestes produtos deverão fornecer aproximadamente 1/3 (um terço) ou 1/4 (um quarto)
do valor energético total do produto, dependendo do número de porções diárias
recomendadas, sejam 3 ou 4.
4.2. Proteínas
4.2.1. As proteínas presentes nos Alimentos para Redução ou Manutenção de Peso
por Substituição Parcial das Refeições ou para Ganho de Peso por Acréscimo às
Refeições devem fornecer no mínimo 25% e no máximo 50% do valor energético total
desses alimentos. A ingestão total diária de proteínas não deve exceder a 125g.
4.2.2. As proteínas devem:
4.2.2.1. ser de qualidade nutricional no mínimo equivalente à composição aminoacídica
das proteínas do ovo ou do leite ou da carne (proteínas de referência), na fonte referida
no Anexo A, sempre nas edições mais recentes;
4.2.2.2. quando a qualidade protéica for inferior à da proteína de referência, as
concentrações mínimas da proteína devem ser aumentadas para compensar a baixa
qualidade protéica. Nenhuma proteína com qualidade inferior a 80% da de referência
pode ser usada nos Alimentos para Redução ou Manutenção de Peso por Substituição
Parcial das Refeições ou para Ganho de Peso por Acréscimo às Refeições, salvo se
a qualidade protéica for corrigida conforme item 4.2.2.3.
4.2.2.3. os aminoácidos essenciais podem ser adicionados para melhorar a qualidade
protéica somente em quantidades necessárias para esta finalidade. Somente a forma
“L” de aminoácidos devem ser usadas, com exceção da DL-metionina.
4.3. Lipídios e Ácido Linoléico
A energia fornecida pelos lipídios deve ser no máximo de 30% do valor energético total
do alimento, incluindo o mínimo de 3% da energia proveniente dos lipídios derivados
do ácido linoléico.
4.4. Vitaminas e Minerais
Os Alimentos para Redução ou Manutenção de Peso por Substituição Parcial das
Refeições ou para Ganho de Peso por Acréscimo às Refeições devem fornecer por
porção, na refeição substituída, no mínimo 33% da quantidade de vitaminas e minerais
constantes do ANEXO B
Os Alimentos para Redução de Peso por Substituição Total das Refeições devem
fornecer por dia pelo menos 100% das quantidades de vitaminas e minerais constantes
do ANEXO B.
É permitida a adição de outros nutrientes essenciais não especificados no ANEXO B,
desde que seja respeitado o limite máximo de 100% da IDR por dia.
4.5. Ingredientes
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Os Alimentos para Controle de Peso devem ser elaborados com elementos constituintes
de proteínas de origem animal e/ou vegetal próprios para consumo humano e com
outros ingredientes apropriados para atingir a composição essencial dos alimentos
para atender o item 4 deste regulamento.
É permitida a utilização de ingredientes não usualmente empregados nos alimentos
convencionais, desde que apresentada a justificativa tecnológica e não venham a
alterar a finalidade a que o alimento se propõe.
5. ADITIVOS E COADJUVANTES DE TECNOLOGIA
É permitida a utilização de aditivos intencionais e coadjuvantes de tecnologia nos
mesmos limites previstos para os alimentos convencionais similares, desde que não
venham a alterar a finalidade a que o alimento se propõe.
6. CONTAMINANTES
6.1. Resíduos de Agrotóxicos
Devem estar em consonância com os níveis toleráveis nas matérias-primas
empregadas, estabelecidos pela legislação específica.
6.2. Resíduos de Aditivos dos Ingredientes
Os remanescentes dos aditivos somente serão tolerados quando em correspondência
com a quantidade de ingredientes empregados, obedecida a tolerância fixada para os
mesmos.
6.3. Contaminantes Inorgânicos
Devem obedecer os limites estabelecidos pela legislação específica.
7. HIGIENE
Os Alimentos para Controle de Peso devem ser preparados, manipulados, processados,
acondicionados e conservados conforme as Boas Práticas de Fabricação (BPF),
atender aos padrões microbiológicos, microscópicos e físico-químicos estabelecidos
por legislação específica.
8. ROTULAGEM
Os Alimentos para Controle de Peso devem atender às normas de rotulagem em
geral e também às normas de rotulagem dos Alimentos para Fins Especiais. Quando
qualquer informação nutricional complementar for utilizada, deve estar de acordo com
o regulamento de Informação Nutricional Complementar.
Devem ainda constar:
8.1. No painel principal
8.1.1. Designação do alimento conforme item 2.3.
8.1.2. A orientação em destaque e em negrito: “Consumir somente sob supervisão de
médico e/ou de nutricionista”, para os alimentos classificados no item 2.2.2.
8.2. Nos demais painéis da embalagem:
8.2.1. A informação nutricional, de acordo com o regulamento de Rotulagem Nutricional,
em caráter obrigatório.
8.2.2. Os valores nutricionais devem ser declarados por 100g ou 100mL do alimento
tal como exposto à venda e ainda, obrigatoriamente, por porção, indicando também o
número de porções contidas na embalagem.
585
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
8.2.3. Se nas instruções de uso houver indicação de que o alimento deve ser preparado
com outro(s) ingrediente(s), deve-se declarar o valor nutricional da combinação final,
de acordo com o item 8.2.2.
8.2.4. A instrução do modo de uso do alimento para redução, manutenção ou ganho
de peso corporal.
8.2.5. A orientação em destaque e em negrito: “Ao consumir este alimento aumentar
a ingestão diária de água” .
8.2.6. A orientação em destaque e em negrito: “Este produto não deve ser usado na
gestação, amamentação e por lactentes, crianças, adolescentes e idosos, exceto sob
indicação de médico ou nutricionista”, para o Alimento para Redução ou Manutenção
de Peso por Substituição Parcial das Refeições ou para Ganho de Peso por Acréscimo
às Refeições.
8.3. A rotulagem não deve fazer menção ao eventual ritmo ou quantidade de redução
ou ganho de peso resultante do consumo dos Alimentos para Controle de Peso, nem
a qualquer diminuição da sensação de fome ou aumento da sensação de saciedade.
9. PESOS E MEDIDAS
Devem obedecer à legislação específica.
10. REGISTRO
Os Alimentos para Controle de Peso estão sujeitos aos mesmos procedimentos
administrativos exigidos para o registro de alimentos em geral.
ANEXO A
COMPOSIÇÃO DE AMINOÁCIDOS DE PROTEÍNAS DE BOA QUALIDADE
Aminoácidos Composição Observada
(mg/g de proteína Ovo Leite de Vaca Carne Bovina
crua)
Histidina 22 27 34
Isoleucina 54 47 48
Leucina 86 95 81
Lisina 70 78 89
Metionina+ cistina 57 33 40
Fenilalanina + 93 102 80
tirosina
Treonina 47 44 46
Triptofano 17 14 12
Valina 66 64 50
Total
incluída histidina 512 504 479
excluída histidina 490 477 445
Fonte: FAO/WHO/ UNU Expert Consultation. Energy & Protein Requirements. WHO
Tech. Rept. Ser. Nº 724. World Health Organization, Geneva, Switzerland. (1985).
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ANEXO B
VITAMINAS E MINERAIS PARA OS ALIMENTOS PARA CONTROLE DE PESO
NUTRIENTE UNIDADE QUANTIDADE
Vitamina A mcg RE (1) 600
Vitamina D mcg (2) 2,5
Vitamina B1 (Tiamina) mg 0,8
Vitamina B2 (Riboflavina) mg 1,2
Niacina mg NE (3) 11
Ácido Pantotênico (*) mg 3
Vitamina B6 (Piridoxina) mg 2
Vitamina B12 (Cianocobalamina) mcg 1
Vitamina C mg 30
Vitamina E (Tocoferóis) mg a -TE (4) 10
Biotina (*) mcg 15
Ácido Fólico mcg 200
Cálcio mg 500
Fósforo mg 500
Magnésio mg 350
Ferro mg 16
Zinco mg 6
Cobre mg 1,5
Iodo mcg 140
Selênio (*) mcg 55
Manganês (*) mg 1
Potássio g 1,6
Sódio (*) mg 575
587
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
ANEXO
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PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
Zinco
Selênio
Molibdênio
Cromo
Flúor
Manganês
Magnésio
outros minerais cujo uso venham a ser recomendados pelo Codex Alimentarius.
- Vitaminas, nas formas e sais derivados de comprovada biodisponibilidade:
Retinol (Vitamina A) ; beta caroteno ou outra pró-vitamina A ou mistura delas;
Vitamina D;
Tiamina (Vitamina B1);
Riboflavina (Vitamina B2);
Niacina (Vitamina B3 ou PP), niacinamida ou ácido nicotínico;
Ácido pantotênico (Vitamina B5);
Piridoxina (Vitamina B6);
Cianocobalamina (Vitamina B12);
Vitamina K;
Folacina ou ácido fólico;
Biotina (Vitamina H);
Tocoferóis (Vitamina E);
Ácido ascórbico (Vitamina C) ou seus sais.
- Aminoácidos: essenciais e não essenciais na sua forma levógira com exceção da
DL metionina.
NOTA:
Para garantir a dosagem especificada na rotulagem, é permitida a sobredosagem dos
nutrientes, desde que justificada tecnologicamente.
4.2. Requisitos
4.2.1. Fatores de Qualidade
Na adição de nutrientes essenciais, nenhuma substância nociva ou inadequada
deve ser introduzida ou formada como conseqüência da adição de vitaminas, sais
minerais, aminoácidos, ou como conseqüência de processamento com o propósito
de estabilização.
4.2.2. Características Gerais
As características sensoriais e físico-químicas devem obedecer aos Padrões de
Identidade e Qualidade dos alimentos convencionais.
4.2.3. Acondicionamento
A embalagem do produto deve obedecer os padrões estabelecidos na legislação .
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ANEXO A
COMPOSIÇÃO DE AMINOÁCIDOS DE PROTEÍNAS DE BOA QUALIDADE
Aminoácidos Composição Observada
(mg/g de proteína crua) Leite Humano Ovo Leite de Vaca Carne Bovina
Histidina 26 22 27 34
Isoleucina 46 54 47 48
Leucina 93 86 95 81
Lisina 66 70 78 89
Metionina+ cistina 42 57 33 40
Fenilalanina + tirosina 72 93 102 80
Treonina 43 47 44 46
Triptofano 17 17 14 12
Valina 55 66 64 50
incluída histidina 460 512 504 479
excluída histidina 434 490 477 445
Fonte: FAO/WHO/ UNU Expert Consultation. Energy & Protein Requirements. WHO
Tech. Rept. Ser. Nº 724. World Health Organization, Geneva, Switzerland. (1985)
593
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
ANEXO
REGULAMENTO TÉCNICO PARA FIXAÇÃO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE
SUPLEMENTOS VITAMÍNICOS E OU DE MINERAIS
1. ALCANCE
1.1. Objetivo
Fixar a identidade e as características mínimas de qualidade a que devem obedecer
os Suplementos Vitamínicos e ou de Minerais
1.2. Âmbito de Aplicação
O presente Regulamento se aplica aos Suplementos Vitamínicos e ou de Minerais,
tais como definidos no item 2.1.
Excluem-se desta categoria:
- alimentos para fins especiais, alimentos enriquecidos ou alimentos fortificados;
- produtos que contenham hormônios;
- bebidas alcoólicas;
- produtos que contenham substâncias medicamentosas ou aos quais se atribuam
indicações
terapêuticas;
- produtos fitoterápicos isolados ou associados aos quais se atribuam ação
terapêutica;
2. DESCRIÇÃO
2.1. Definição
Suplementos Vitamínicos e ou de Minerais para fins deste regulamento, doravante
denominados simplesmente de “suplementos”, são alimentos que servem para
complementar com estes nutrientes a dieta diária de uma pessoa saudável, em casos
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PORTARIA N º 32, DE 13 DE JANEIRO DE 1998
onde sua ingestão, a partir da alimentação, seja insuficiente ou quando a dieta requerer
suplementação. Devem conter um mínimo de 25% e no máximo até 100% da Ingestão
Diária Recomendada (IDR) de vitaminas e ou minerais, na porção diária indicada pelo
fabricante, não podendo substituir os alimentos, nem serem considerados como dieta
exclusiva.
2.2. Classificação
Classificam-se como Suplementos:
- Vitaminas isoladas ou associadas entre si;
- Minerais isolados ou associados entre si;
- Associações de vitaminas com minerais;
- Produtos fontes naturais de vitaminas e ou minerais, legalmente regulamentados
por Padrão de Identidade e Qualidade (PIQ) de conformidade com a legislação
pertinente.
Nota: Para as vitaminas e minerais, isolados ou combinados, adotam-se as
especificações da Farmacopéia Brasileira, outras Farmacopéias oficialmente
reconhecidas e ou do Food Chemical Codex.
2.3. Designação
A denominação deve ser “Suplemento Vitamínico”, “Suplemento de Vitamina .....”,
“Suplemento Mineral”, “Suplemento de Vitamina(s) e Mineral(is)”, “Suplemento
Vitamínico- Mineral”, ou “Suplemento à base de ... “ seguido da especificação da(s)
vitamina(s) ou mineral(is) presentes.
3. REFERÊNCIAS
3.1. Codex Alimentarius - CX/NFSDU 92/11
3.2. Codex Alimentarius - CAC/GL 1-1979 (Rev. 1 - 1991)
3.3. Codex Alimentarius - Alinorm 97/22, Appendix II
3.4. Codex Alimentarius - ALINORM 97/26 (ALINORM 95/26 - Appendix 95/26)
3.5. Farmacopéia Brasileira
3.6. Food Chemical Codex
4. COMPOSIÇÃO E REQUISITOS
Fatores Essenciais de Composição e Qualidade
4.1. Composição
4.1.1. Os Suplementos Vitamínicos e ou de Minerais devem conter no mínimo 25% e no
máximo 100% das IDR para cada nutriente na porção diária indicada pelo fabricante.
Para garantir a dosagem especificada na rotulagem, é permitida a sobredosagem de
vitaminas e ou minerais , desde que justificada tecnologicamente.
4.1.2. A formulação de Suplementos para estados fisiológicos especiais (gestantes e
lactantes) deve se basear nas IDR para cada caso.
4.1.3. As dosagens de vitaminas e minerais nos Suplementos devem ser calculadas
com base nas IDR estabelecida pela legislação específica.
4.1.4.Nas formulações de Suplementos, o fabricante deve evitar incompatibilidades
tecnológicas e ou associações de vitaminas e ou minerais em níveis que possam
595
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
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RESOLUÇÃO RDC Nº 269, DE 22 DE SETEMBRO DE 2005
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RESOLUÇÃO RDC Nº 269, DE 22 DE SETEMBRO DE 2005
3. REFERÊNCIAS
3.1. BRASIL. Resolução ANVISA/MS RDC nº 360, de 23 de dezembro de 2003. Regulamento Técnico sobre Rotulagem
Nutricional de Alimentos Embalados. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 26 dez. 2003. Seção 1.
3.2. FAO/OMS. Human Vitamin and Mineral Requirements. In: Report 7th Joint FAO/OMS Expert Consultation. Bangkok,
Thailand, 2001. xxii + 286p.
3.3. INSTITUTE OF MEDICINE. Food and Nutrition Board. Dietary Reference Intakes. National Academic Press, Washington
D.C., 1999 -2001.
599
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G-100
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PORTARIA N º 741, DE 16 DE SETEMBRO DE 1998
601
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2ª EDIÇÃO
de janeiro de 1998.
III - Esta Portaria vigorará pelo prazo de 30 (trinta) dias, a contar da data de sua
publicação.
GONZALO VECINA NETO
G-100
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NORMAS TÉCNICAS GERAIS PARA EMBALAGEM E ROTULAGEM DE ALIMENTOS
INFORME TÉCNICO Nº 26, DE 14 DE JUNHO DE 2007 ATUALIZADO EM 20 DE DEZEMBRO DE 2007
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PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
I. Introdução
A Resolução RDC n. 360/2003 estabelece como obrigatória a declaração da informação
nutricional no rótulo de alimentos produzidos, comercializados e embalados na
ausência do cliente e prontos para serem oferecidos aos consumidores.
O item 3.4.4.1 desta Resolução determina que a informação nutricional deve
ser expressa por porção, incluindo a medida caseira correspondente, segundo o
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NORMAS TÉCNICAS GERAIS PARA EMBALAGEM E ROTULAGEM DE ALIMENTOS
INFORME TÉCNICO Nº 36, DE 27 DE JUNHO DE 2008
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PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
Tabela 1:
Orientações quanto a declaração da porção e do percentual de Valor Diário no rótulo
de alimentos para fins especiais e ou outras categorias específicas de alimentos.
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NORMAS TÉCNICAS GERAIS PARA EMBALAGEM E ROTULAGEM DE ALIMENTOS
INFORME TÉCNICO Nº 36, DE 27 DE JUNHO DE 2008
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PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
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NORMAS TÉCNICAS GERAIS PARA EMBALAGEM E ROTULAGEM DE ALIMENTOS
INFORME TÉCNICO Nº 9, DE 21 DE MAIO DE 2004
I. Introdução
A Resolução ANVS/MS nº 18 de 30 de abril de 1999, publicada no D.O.U. de
03/12/1999, dispõe sobre as Diretrizes Básicas para Análise e Comprovação de
Propriedades Funcionais e ou de Saúde Alegadas em Rotulagem de Alimentos.
O item 3.3 dessa Resolução estabelece que: “São permitidas alegações de função
e ou conteúdo para nutrientes e não nutrientes, podendo ser aceitas aquelas
que descrevem o papel fisiológico do nutriente ou não nutriente no crescimento,
desenvolvimento e funções normais do organismo, mediante demonstração de
eficácia. Para os nutrientes com funções plenamente reconhecidas pela comunidade
científica não será necessária a demonstração de eficácia ou análise da mesma para
alegação funcional na rotulagem” (o texto grifado é objeto dessa orientação).
II. Objetivo
Este documento tem como objetivo estabelecer critérios para análise e uso de
alegações para os nutrientes com funções plenamente reconhecidas pela comunidade
científica, visando dar maior clareza ao item, maior subsídio para avaliação da área
técnica e transparência dessa análise aos interessados.
III. Análise
A partir da Resolução nº 18/99, especificamente, o item 3.3, foi aberta a possibilidade
de se permitir o uso de alegações de funções plenamente reconhecidas para os
nutrientes naturalmente presentes nos alimentos sem necessidade de comprovação.
No entanto, a aplicação desse item da Resolução tem possibilitado situações que
contrariam as Diretrizes das Políticas Públicas de Saúde, trazendo confusão para os
consumidores, o que motivou a necessidade de elaboração do presente documento.
Após a regulamentação da Resolução nº 18/99, verificou-se um aumento de
solicitações de análise de alegações em documentos para avaliação e em processos
de pedido de registro. Também se observou o aumento da utilização de alegações em
rótulos de produtos dispensados da obrigatoriedade de registro no comércio.
Para se ter uma idéia dessa situação, listamos abaixo alguns produtos que até o
momento apresentaram propostas de alegações de propriedades funcionais,
relacionadas às vitaminas A, D, E, C, B1, B2, B3, B5 e ácido fólico e aos minerais
Cálcio, Ferro, Magnésio e Selênio:
• Maltodextrina;
• Flocos de trigo integral, arroz e milho;
• Leite em pó integral e instantâneo;
• Sopas desidratadas;
• Cereais infantis;
• Biscoitos enriquecidos com vitaminas e minerais;
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PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
VI. Referências
- Portaria SVS/MS nº 27/98 – Regulamento Técnico referente à Informação Nutricional Complementar.
- Portaria SVS/MS nº 31/98 – Regulamento Técnico para Fixação de Identidade e Qualidade de Alimentos adicionados de
Nutrientes Essências.
- Resolução ANVS/MS nº 18/99 – Regulamento Técnico que estabelece as Diretrizes Básicas para Análise e Comprovação de
Propriedades Funcionais e ou de Saúde Alegadas em Rotulagem de Alimentos.
- Resolução - RDC nº 359/03 – Regulamento Técnico de Porções de Alimentos Embalados para Fins de Rotulagem Nutricional.
(Dispõe da Tabela de Alimentos de Consumo Ocasional).
- Decreto-Lei nº 986/69 – Institui Normas Básicas sobre Alimentos.
- Resolução - RDC nº 259/02 – Regulamento Técnica para Rotulagem de Alimentos Embalados.
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NORMAS TÉCNICAS GERAIS PARA EMBALAGEM E ROTULAGEM DE ALIMENTOS
INFORME TÉCNICO Nº 9, DE 21 DE MAIO DE 2004
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PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
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Capítulo 14
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INDÚSTRIA DE LEITE LONGA VIDA
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ALIMENTOS PARA LACTENTES E CRIÂNÇAS DE PRIMEIRA INFÂNCIA
PORTARIA N º 34, DE 13 DE JANEIRO DE 1998
1. ALCANCE
1.1. Objetivo
Fixar a identidade e características mínimas de qualidade a que devem obedecer os
Alimentos de Transição para Lactentes e Crianças de Primeira Infância.
1.2. Âmbito de Aplicação
O presente Regulamento Técnico se aplica aos alimentos de transição, classificados
abaixo, destinados a Lactentes e Crianças de Primeira Infância .
2. DESCRIÇÃO
2.1. Definição
Entende-se por Alimentos de Transição aqueles alimentos industrializados para uso
direto ou empregado em preparado caseiro, utilizados como complemento do leite
materno ou de leites modificados introduzidos na alimentação de lactentes e crianças
de primeira infância com o objetivo de promover uma adaptação progressiva aos
alimentos comuns, e de tornar essa alimentação balanceada e adequada às suas
necessidades, respeitando-se sua maturidade fisiológica e seu desenvolvimento
neuropsicomotor.
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PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
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ALIMENTOS PARA LACTENTES E CRIÂNÇAS DE PRIMEIRA INFÂNCIA
PORTARIA N º 34, DE 13 DE JANEIRO DE 1998
Codex Standard for Canned Baby Foods.Codex Stan 73 - 1981 (Amended, 1985,
1987, 1989),.Vol. 4, 2nd ed., Rome, 1994.
3.2. ESPGAN - Committee on Nutrition. Guidelines on Infant Nutrition.
II.Recommendations for the Composition of Follow up Formula and Beikost. Suppl.
287 - 1981; III. Recommendations for Infant Feeding.Suppl. 302 - 1982.
3.3. Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes - Resolução nº
31, de 12 de outubro de 1992 - Conselho Nacional de Saúde - Ministério da Saúde.
(DOU 13/10/.92)
3.4. Codex Alimentarius Commission. Joint FAO/WlHO. Advisory Lists of Mineral Salts
and Vitamin Compounds for Use in Foods for Infants and Children. CAC/ GL 10-1979,
(Amended 1983,1991). Vol. 4, 2nd ed., Rome,1994.
3.5. Codex Alimentarius Commission. Joint FAO/WlHO. Recommended International
Code of Hygienic Practice for Foods for Infants and Children. CAC/RCP 21-1979, Vol.
4, 2nd ed., Rome,1994.
4.CARACTERÍSTICAS DE COMPOSIÇÃO E QUALIDADE
4.1. Composição Essencial
4.1.1. São permitidos os seguintes ingredientes:
- concentrados protéicos e outros ingredientes de alto teor protéico apropriados para
o consumo por lactentes e crianças de primeira infância.
Podem ser adicionados:
- aminoácidos essenciais para melhorar a qualidade das proteínas, porém, somente
em quantidades necessárias para este fim e na de forma natural L dos aminoácidos;
- sal iodado;
- leite e derivados lácteos;
- cereais;
- ovos (quando usada a clara de ovo, somente em produtos consumidos após 10
meses de idade);
- carnes e peixes;
- óleos e gorduras vegetais;
- frutas, hortaliças, leguminosas, tubérculos;
- açúcares;
- malte;
- mel;
- cacau (somente em produtos consumidos após os 9 meses de idade e na quantidade
máxima de 5% p/p em base seca);
- amido, inclusive amidos modificados quimicamente e ou os amidos tratados por via
física ou enzimática.
- macarrão.
Os ingredientes usados na preparação desses alimentos devem ser sãos, limpos,
de boa qualidade, seguros e o excesso de fibras deve ser removido. As carnes e os
peixes usados devem estar isentos de pedaços de ossos e ou espinhas.
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PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
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ALIMENTOS PARA LACTENTES E CRIÂNÇAS DE PRIMEIRA INFÂNCIA
PORTARIA N º 34, DE 13 DE JANEIRO DE 1998
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ANEXO A
Lista de Sais Minerais e Compostos Vitamínicos
ALIMENTOS À BASE DE CEREAIS PARA ALIMENTAÇÃO INFANTIL
1. Fontes de Cálcio (Ca) 2.7 Fosfato de potássio dibásico
1.1 Carbonato de cálcio 2.8 Fosfato de sódio dibásico
1.2 Cloreto de cálcio 2.9 Ácido fosfórico
1.3 Citrato de cálcio 3. Fontes de Cloreto (Cl)
1.4 Gluconato de cálcio 3.1 Cloreto de cálcio
1.5 Glicerofosfato de cálcio 3.2 Cloreto de colina
1.6 Lactato de cálcio 3.3 Cloreto de magnésio
1.7 Fosfato de cálcio monobásico 3.4 Cloreto de manganês
1.8 Fosfato de cálcio dibásico 3.5 Cloreto de potássio
1.9 Fosfato de cálcio tribásico 3.6 Cloreto de sódio
1.10 Óxido de cálcio 3.7 Cloreto de sódio, iodizado
1.11 Sulfato de cálcio 3.8 Ácido hidroclórico / clorídrico
2. Fontes de Fósforo (P) 4. Fontes de Ferro (Fe)
2.1 Fosfato de cálcio monobásico 4.1 Carbonato ferroso, estabilizado
2.2 Fosfato de cálcio dibásico 4.2 Citrato ferroso
2.3 Fosfato de cálcio tribásico 4.3 Fumarato ferroso
2.4 Fosfato de magnésio dibásico 4.4 Gluconato ferroso
2.5 Fosfato de magnésio tribásico 4.5 Lactato ferroso
2.6 Fosfato de potássio monobásico 4.6 Succinato ferroso
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ALIMENTOS PARA LACTENTES E CRIÂNÇAS DE PRIMEIRA INFÂNCIA
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ALIMENTOS PARA LACTENTES E CRIÂNÇAS DE PRIMEIRA INFÂNCIA
PORTARIA N º 36, DE 13 DE JANEIRO DE 1998
ANEXO
REGULAMENTO TÉCNICO PARA FIXAÇÃO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE
ALIMENTOS À BASE DE CEREAIS PARA ALIMENTAÇÃO INFANTIL
1. ALCANCE
1.1. Objetivo
Fixar a identidade e as características mínimas de qualidade a que devem obedecer
os Alimentos à Base de Cereais para Alimentação Infantil.
1.2. Âmbito de aplicação
O presente Regulamento se aplica aos alimentos preparados à base de cereais, que se
destinam a complementar a alimentação de lactentes e crianças de primeira infância.
2. DESCRIÇÃO
2.1. Definição
2.1.1. Entende-se por alimentos para a alimentação infantil os alimentos próprios para
lactentes e crianças de primeira infância, adequados à sua maturidade fisiológica e
seu desenvolvimento neuropsicomotor
2.1.2. Lactente é a criança de zero a doze meses de idade incompletos (11 meses e
29 dias).
2.1.3. Criança de primeira infância é a criança de doze meses a três anos de idade.
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PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
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ALIMENTOS PARA LACTENTES E CRIÂNÇAS DE PRIMEIRA INFÂNCIA
PORTARIA N º 36, DE 13 DE JANEIRO DE 1998
3. REFERÊNCIAS
3.1. Codex Alimentarius Commission. Joint FAO/WHO Food Standards Programme. Codex Standard for
Processed Cereal-Based Foods for Infants and Children. Codex Stan 74- 1981. Vol. 4, 2nd ed., Rome,1994.
3.2. Codex Alimentarius Commission. Joint FAO/WHO. Advisory Lists of Mineral Salts and Vitamin Compounds
for Use in Foods for Infants and Children. CAC/ GL 10-1979, (amended 1983, 1991). Vol.4, 2nd ed., Rome,
1994.
3.3. Codex Alimentarius Commission. Joint FAO/WHO. Recommended International Code of Hygienic Practice
for Foods for Infants and Children. CAC/RCP 21-1979, (amended 1981). Vol. 4, 2nd ed., Rome, 1994.
3.4. Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes - Resolução nº 31, de 12 de outubro de
1992 - Conselho Nacional de Saúde - Ministério da Saúde. (DOU de 13/10/92 ).
3.5. ESPGAN - Committee on Nutrition. Guidelines on Infant Nutrition.II.Recommendations for the Composition
of Follow up Formula and Beikost. Suppl. 287 - 1981; III. Recommendations for Infant Feeding.Suppl. 302 -
1982.
4. CARACTERÍSTICAS DE COMPOSIÇÃO E QUALIDADE
4.1. Composição Essencial
4.1.1. Ingredientes obrigatórios
Os Alimentos à Base de Cereais para Alimentação Infantil devem ser preparados com
um ou mais produtos elaborados de cereais como: trigo, arroz, cevada, aveia, centeio,
milho, painço, gergelim e sorgo.
4.1.2. Se o produto for misturado com água antes do consumo, o conteúdo mínimo
de proteínas não deve ser inferior a 15% em relação ao peso seco, e a qualidade da
proteína não deve ser inferior a 70% da qualidade da caseína.
4.1.3. O teor de proteínas para os cereais desidratados que não contiverem leite em
sua formulação, deve ser de 1 a 3g por 100kcal, antes de sua reconstituição.
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PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
4.1.4. Os biscoitos de leite preparados com um ou mais cereais, devem ser adicionados
de no mínimo 10% p/p de proteínas lácteas.
4.1.5. O conteúdo de sódio dos produtos descritos nos itens 2.1.4. a 2.1.7. não deve
exceder a 100mg/100g do produto pronto para consumo.
4.1.6. O conteúdo de sódio dos produtos descritos no item 2.1.8. não deve exceder a
300mg/100g do produto pronto para consumo.
4.1.7. Ingredientes opcionais
Além das matérias-primas obrigatórias citadas acima, podem ser adicionados os
seguintes ingredientes:
- leguminosas
- concentrados protéicos e outros ingredientes de alto teor protéico, apropriados para
o consumo por lactentes e crianças de primeira infância. Podem ser adicionados
aminoácidos essenciais para melhorar a qualidade das proteínas, porém, somente
em quantidades necessárias para este fim e nas formas naturais L de aminoácidos.
- sal iodado
- leite e derivados lácteos
- ovos (quando usada a clara de ovo, somente em produtos consumidos após 10
meses de idade);
- carne
- óleos e gorduras vegetais hidrogenadas
- frutas e vegetais
- açúcares
- malte
- mel
- cacau (somente em produtos a serem consumidos após os 9 meses de idade e na
quantidade máxima de 1,5% p/p do produto pronto para consumo).
- batata
- amido, inclusive amidos modificados quimicamente e ou os amidos tratados por via
física ou enzimática.
Podem ser adicionados vitaminas e minerais, de acordo com as listas de referência de
compostos vitamínicos e sais minerais (ANEXO A).
A quantidade de sódio derivada de vitaminas e ou minerais adicionados deve ficar
dentro dos limites estipulados nos itens 4.1.5. e 4.1.6.
4.2. Fatores Essenciais de Qualidade
Todos os processos de elaboração dos produtos devem ser realizados de tal forma
que as perdas do valor nutritivo sejam mínimas, especialmente na qualidade de suas
proteínas.
4.3. Proibição específica
Os Alimentos à Base de Cereais para Alimentação Infantil não podem ser irradiados.
5. ADITIVOS E COADJUVANTES DE TECNOLOGIA
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ALIMENTOS PARA LACTENTES E CRIÂNÇAS DE PRIMEIRA INFÂNCIA
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PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
9.4. a expressão “utilizar leite e não água para diluir ou misturar o produto” , quando o
cereal desidratado contiver menos que 15% de proteína e a qualidade desta for 70%
inferior à da caseína;
9.5. instruções para diluição descritas no rótulo indicando que podem ser empregados
água ou leite para diluição ou mistura, quando o cereal desidratado contiver mais que
15% de proteína;
9.6. A advertência em destaque e em negrito: “Este produto não deve ser utilizado
na alimentação dos lactentes nos primeiros nove meses de vida”, quando o produto
contiver cacau em sua formulação.
9.7. É vedada nas embalagens e/ou rótulos a utilização de ilustrações, fotos, imagens
ou caricaturas de bebes humanos que possam sugerir a utilização do produto como
sendo o ideal para alimentação do lactente, bem como a utilização de frases do tipo
“Quando não for possível...” ou similares que possam por em dúvida a capacidade das
mães de amamentar seus filhos.
É permitido o uso de outros motivos decorativos, desde que não induzam à substituição
do leite materno.
10. REGISTRO
Os Alimentos à Base de Cereais para Alimentação Infantil estão sujeitos aos mesmos
procedimentos administrativos exigidos para o registro de alimentos em geral.
ANEXO A
Lista de Sais Minerais e Compostos Vitamínicos
ALIMENTOS À BASE DE CEREAIS PARA ALIMENTAÇÃO INFANTIL
Formas especiais de vitaminas
Por razões de estabilidade e facilidade de manuseio, algumas vitaminas precisam ser
convertidas em preparações adequadas, como por exemplo: soluções lipossolúveis,
produtos recobertos por gelatinas, preparações gordurosas. Para este propósito,
as seguintes matérias-primas comestíveis e aditivos permitidos para as respectivas
categorias podem ser utilizados:
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ALIMENTOS PARA LACTENTES E CRIÂNÇAS DE PRIMEIRA INFÂNCIA
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PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
Hidroxocobalamina Palmitato de
ascorbila
Fitomenadiona ou
13 Vitamina K1
fitonadiona Bitartarato de
15 Colina
colina
14 Vitamina C Ácido ascórbico Cloreto de colina
Ascorbato de sódio 16 Inositol
Ascorbato de cálcio
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ALIMENTOS PARA LACTENTES E CRIÂNÇAS DE PRIMEIRA INFÂNCIA
RESOLUÇÃO RDC Nº 222, DE 05 DE AGOSTO DE 2002
ANEXO
REGULAMENTO TÉCNICO PARA PROMOÇÃO COMERCIAL DOS ALIMENTOS
PARA LACTENTES E CRIANÇAS DE PRIMEIRA INFÂNCIA
1.ALCANCE
1.1 Objetivo
Regulamentar a promoção comercial e as orientações de uso apropriado dos alimentos
para lactentes e crianças de primeira infância.
1.2. Âmbito de Aplicação
O presente Regulamento aplica-se à promoção comercial e às orientações de uso dos
seguintes produtos, fabricados no país e importados:
1.2.1. Fórmulas infantis para lactentes e fórmulas infantis de seguimento para
lactentes;
1.2.2. Fórmulas infantis de seguimento para crianças de primeira infância;
1.2.3. Leites fluídos, leites em pó, leites em pó modificados, leites de diversas espécies
animais e produtos de origem vegetal de mesma finalidade;
1.2.4. Alimentos de transição e alimentos à base de cereais indicados para lactentes e
ou crianças de primeira infância, bem como outros alimentos ou bebidas à base de leite
ou não quando comercializados ou de outra forma apresentados como apropriados
para a alimentação de lactentes e crianças de primeira infância;
1.2.5. Fórmula de nutrientes apresentada e ou indicada para recém nascido de alto
risco;
2. DEFINIÇÕES
2.1. Alimento substituto do leite materno e ou humano - qualquer alimento
comercializado ou de alguma forma apresentado como um substituto parcial ou total
do leite materno e ou humano.
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PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
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ALIMENTOS PARA LACTENTES E CRIÂNÇAS DE PRIMEIRA INFÂNCIA
RESOLUÇÃO RDC Nº 222, DE 05 DE AGOSTO DE 2002
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PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
2.29. Recém-nascido de alto risco - é aquele que nasce prematuro de muito baixo
peso (com menos de 34 semanas de idade gestacional) ou de muito baixo peso ao
nascer (peso inferior a 1.500 gramas). Também é considerado recém-nascido de
alto risco aquele que nasce e ou logo após o nascimento apresenta patologia que
necessita de tratamento intensivo.
2.30. Rótulo - é toda inscrição, legenda, imagem ou toda matéria descritiva ou gráfica
que esteja escrita, impressa, estampada, gravada, gravada em relevo ou litografada,
colada ou fundida sobre o recipiente e ou sobre a embalagem do produto.
2.31. Sistema de saúde - complexo de órgãos e entidades do setor público e do setor
privado, prestadores de serviços destinados à promoção, proteção e recuperação da
saúde da população, inclusive reabilitação.
3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
3.1. BRASIL. Decreto-Lei nº 986, de 21/10/1969. Institui normas básicas de alimentos. Diário Oficial da União, Brasília, 21 out.
1968. Seção 1, pt.1.
3.2. BRASIL. Ministério da Indústria e Comércio. Ministério da Saúde. Ministério da Agricultura e Abastecimento. CISA. Resolução
n.º 10, de 31/07/84. Diário Oficial da União, Brasília n.º Seção 1, pt 1.
3.3. BRASIL. Lei n.o 8.543, de 23 de dezembro de 1992. Determina a impressão de advertência em rótulos e embalagens de
alimentos industrializados que contenham glúten.
3.4. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n.º 29, de 14/01/1998. Regulamento Técnico referente à Alimentos para Fins
Especiais. Diário Oficial da União, Brasília de 16/01/1998.
3.5. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n.º 34, de 13/01/1998. Regulamento Técnico de Alimentos de Transição para Lactentes
e Crianças de Primeira Infância. Diário Oficial da União, Brasília republicada em 15/04/1999. Seção 1, pt 1.
3.6. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n.º 35, de 13/01/1998. Regulamento Técnico de Aditivos Intencionais de Alimentos de
Transição para Lactentes e Crianças de Primeira Infância. Diário Oficial da União, Brasília de 16/01/1998.
3.7. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n.º 36, de 13/01/1998. Regulamento Técnico de Alimentos à base de Cereais para
Alimentação Infantil. Diário Oficial da União, Brasília, republicada em
15/04/1999.
3.8. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n.º 37, de 13 de janeiro de 1998. Regulamento Técnico de Aditivos Intencionais de
Alimentos à base de Cereais para Alimentação Infantil. Infância. Diário Oficial da União, Brasília de 15/01/1998.
3.9. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n.º 977, de 05/12/1998. Regulamento Técnico para Fórmulas Infantis para Lactentes
e de Segmento. Diário Oficial da União, Brasília, republicada em 15/04/1999. Seção 1, pt 1.
3.10. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 42, de 14/01/1998. Regulamento Técnico referente à Rotulagem de Alimentos
Embalados. Diário Oficial da União, Brasília, nº 11-E, p.12-15, 16 jan. 1998. Seção 1, pt. 1.
3.11. BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC n.º 40, de 21/03/2001. Regulamento
Técnico referente à Rotulagem Nutricional Obrigatória dos Alimentos e Bebidas Embalados. Diário Oficial da União, Brasília de
23 de março de 2001.
3.12. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n.º 2051/GM, de 08/11/2001. Novos Critérios da Norma Brasileira de Comercialização
de Alimentos para Lactentes e Crianças de Primeira Infância, Bicos, Chupetas e Mamadeiras. Diário Oficial da União, Brasília,
n.º 215, p.44, 09 nov. 2001, Seção 1.
3.13. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Código Internacional de Comercialização de Substitutos do Leite Materno.
Genebra, 1981.
3.14. WORLD HEALTH ASSEMBLY. Resolução 33.32, Anexo 6. Genebra, 1980.
3.15. WORLD HEALTH ASSEMBLY. Resolução 33,1980 /REC/3, Páginas 67-95 e 200-204.Genebra, 1980.
3.16.OMS/UNICEF. Declaração de Innocenti. Florença, 1990.
3.17. WORLD HEALTH ASSEMBLY. Resolução 39.28. Genebra, 1996.
3.18. WORLD HEALTH ASSEMBLY. Resolução 49.15. Genebra, 1996.
3.19. WORLD HEALTH ASSEMBLY . Resolução 45.34. Genebra, 1992.
3.20. WORLD HEALTH ASSEMBLY . Resolução 39.28. Genebra, 1986.
3.21. WORLD HEALTH ASSEMBLY. Resolução 47.5. Genebra, 1994.
4. PRINCÍPIOS GERAIS
4.1. É vedada a promoção comercial dos produtos a que se refere os itens 1.2.1
G-100
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ALIMENTOS PARA LACTENTES E CRIÂNÇAS DE PRIMEIRA INFÂNCIA
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PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
4.5. Nos rótulos dos produtos relacionados no item 4.3 deve constar ainda uma
advertência sobre os riscos do preparo inadequado e instruções para a correta
preparação do produto, incluindo medidas de higiene a serem observadas e a
dosagem para diluição, quando for o caso.
4.6. É vedado nas embalagens e ou rótulos de fórmula infantil de seguimento para
crianças de primeira infância:
4.6.1. Utilizar ilustrações, fotos ou imagens de lactente, crianças de primeira infância,
personagens infantis ou quaisquer outras formas que se assemelhem a estas faixas
etárias, humanos ou não, tais como frutas, legumes, animais e ou flores humanizados,
entre outros, com a finalidade de induzir o uso do produto para estas faixas etárias;
4.6.2. Utilizar denominações ou frases como “leite humanizado”, “leite maternizado”,
“substituto do leite materno” ou similares, com o intuito de sugerir forte semelhança do
produto com o leite materno;
4.6.3. Utilizar frases ou expressões que possam por em dúvida a capacidade das
mães de amamentarem seus filhos;
4.6.4. Utilizar expressões ou denominações que tentam identificar o produto
como apropriado para alimentação de lactentes, tais como a expressão “baby” ou
similares;
4.6.5. Utilizar informações que possam induzir o uso dos produtos baseado em falso
conceito de vantagem ou segurança;
4.6.6. Utilizar marcas seqüenciais usadas nas fórmulas infantis de seguimento para
lactentes;
4.6.7. Promover o produto ou outros produtos da mesma e ou de outras empresas,
dentro da abrangência deste Regulamento.
4.7. Os rótulos dos produtos relacionados no item 4.6. devem exibir no painel principal
ou demais painéis, em moldura, de forma legível, de fácil visualização, em cores
contrastantes, em caracteres idênticos e em mesmo tamanho de letra da designação
de venda do produto, além de atender os dispositivos previstos no Capítulo III do
Decreto-Lei 986, de 21 de outubro de 1969 e na Resolução 10, de 31 de julho de 1984
da Comissão Interministerial de Indústria, Saúde e Agricultura CISA, e no Regulamento
Técnico Referente à Rotulagem de Alimentos Embalados, a seguinte advertência:
“O Ministério da Saúde adverte: - Este produto não deve ser usado para alimentar
crianças menores de um ano. O aleitamento materno evita infecções e alergias e é
recomendado até os dois anos de idade ou mais.”
4.8. Nos rótulos dos produtos relacionados no item 4.6. deve constar ainda uma
advertência sobre os riscos do preparo inadequado e instruções para a correta
preparação do produto, incluindo medidas de higiene a serem observadas e a
dosagem para a diluição, sem utilização de figura de mamadeira.
4.9. As embalagens e ou rótulos de fórmulas infantis para atender às necessidades
dietoterápicas específicas devem conter informações sobre as características
específicas do alimento, mas sem indicar condições de saúde para as quais o produto
possa ser utilizado.
4.9.1. Aplica-se a estes produtos o disposto no item 4.3.
G-100
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ALIMENTOS PARA LACTENTES E CRIÂNÇAS DE PRIMEIRA INFÂNCIA
RESOLUÇÃO RDC Nº 222, DE 05 DE AGOSTO DE 2002
4.10. É vedado nas embalagens e ou rótulos de leites fluídos, leite em pó, leites em
pó modificados, leites de diversas espécies animais e produtos de origem vegetal de
mesma finalidade:
4.10.1. Utilizar ilustrações, fotos ou imagens de lactentes, crianças de primeira infância,
personagens infantis ou quaisquer outras formas que se assemelhem a estas faixas
etárias, humanos ou não, tais como frutas, legumes, animais e ou flores humanizados,
entre outros, com a finalidade de induzir o uso do produto para estas faixas etárias;
4.10.2. Utilizar denominações ou frases como “leite humanizado”, “leite maternizado”,
“substituto do leite materno” ou similares, com o intuito de sugerir forte semelhança do
produto com o leite materno;
4.10.3. Utilizar frases ou expressões que possam por em dúvida a capacidade das
mães de amamentarem seus filhos;
4.10.4. Utilizar expressões ou denominações que tentam identificar o produto como
apropriado para alimentação infantil, tais como as expressões “baby” , “primeiro
crescimento” ou similares;
4.10.5. Utilizar informações que possam induzir o uso dos produtos baseado em falso
conceito de vantagem ou segurança;
4.10.6. Promover o produto ou outros produtos da mesma e ou de outras empresas,
dentro da abrangência deste Regulamento.
4.11. Os rótulos dos produtos relacionados no item 4.10. devem exibir no painel
principal ou demais painéis, em moldura, de forma legível, de fácil visualização,
em cores contrastantes, em caracteres idênticos e em mesmo tamanho de letra
da designação de venda do produto, além de atender os dispositivos previstos no
Capítulo III do Decreto-Lei N.º 986, de 21 de outubro de 1969, na Resolução n.º 10,
de 31 de julho de 1984 da Comissão Interministerial de Indústria, Saúde e Agricultura
CISA e no Regulamento Técnico Referente à Rotulagem de Alimentos Embalados, as
seguintes advertências:
4.11.1. Para leite desnatado e semi-desnatado com ou sem adição de nutrientes
essenciais:
“O Ministério da Saúde adverte: Este produto não deve ser usado para alimentar
crianças, salvo sob indicação expressa de médico ou nutricionista. O aleitamento
materno evita infecções e alergias e é recomendado até os dois anos de idade ou
mais.”
4.11.2. Para leite integral, leites de diversas espécies animais e produtos de origem
vegetal de mesma finalidade com ou sem adição de nutrientes e leites em pó
modificados:
“O Ministério da Saúde adverte: Este produto não deve ser usado para alimentar
crianças menores de um ano, salvo sob indicação expressa de médico ou nutricionista.
O aleitamento materno evita infecções e alergias e é recomendado até os dois anos
de idade ou mais.”
4.12. É vedado nas embalagens e ou rótulos de alimentos de transição e alimentos à
base de cereais indicados para lactentes e crianças de primeira infância; alimentos ou
bebidas à base de leite ou não, quando comercializados ou de outra forma apresentados
como apropriados para a alimentação de lactentes e crianças de primeira infância:
637
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
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5. AMOSTRAS E DOAÇÕES
5.1. Os rótulos de amostras dos produtos abrangidos por este Regulamento devem
conter no painel principal e em destaque, as seguintes frases: “Amostra grátis para
avaliação profissional. Proibida a distribuição a mães, gestantes e familiares”.
5.2. Os fabricantes, distribuidores e importadores só poderão fornecer amostras dos
produtos relacionados nos itens 1.2.1, 1.2.2, 1.2.3 e 1.2.4 a pediatras e nutricionistas,
quando do lançamento do produto, atendendo ao item 5.1.
5.3. Para efeito desse Regulamento, o lançamento nacional deverá ser feito no prazo
máximo de 18 meses em todo território nacional.
5.4. É vedada a distribuição de amostra quando do relançamento do mesmo produto
ou na mudança da marca do produto.
5.5. É vedada a distribuição de amostras de fórmula de nutrientes indicados para
recém-nascidos de alto risco.
5.6. A amostra da fórmula infantil para lactentes e da fórmula infantil de seguimento
para lactentes somente poderá ser fornecida uma única vez, quando do lançamento
do produto, mediante solicitação prévia do profissional de saúde.
5.7. Os fabricantes, importadores e distribuidores dos produtos de que trata este
Regulamento só poderão conceder patrocínios financeiros e ou materiais às entidades
científicas, ou associativas de pediatras e de nutricionistas, que sejam reconhecidas
nacionalmente, ficando, portanto, vedadas todas e quaisquer formas de concessão de
estímulos a pessoas físicas.
5.8. As entidades contempladas com estímulo têm a responsabilidade de zelar para
que as empresas não façam promoção comercial de seus produtos nos eventos por
elas patrocinados, autorizando somente a distribuição de material técnico-científico,
conforme as disposições deste Regulamento.
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PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
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ALIMENTOS PARA LACTENTES E CRIÂNÇAS DE PRIMEIRA INFÂNCIA
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Capítulo 15
OUTRAS NORMAS
MINISTÉRIO DA SAÚDE
E
ANVISA
Patrocinadores
ABLV
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA
INDÚSTRIA DE LEITE LONGA VIDA
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OUTRAS NORMAS MINISTÉRIO DA SAÚDE E ANVISA
ALIMENTOS COM ALEGAÇÕES DE PROPRIEDADES FUNCIONAIS E OU DE SAÚDE
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PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
I - Histórico
Desde o início da década de 90 já existiam na Secretaria de Vigilância Sanitária pedidos
de análise para fins de registro de diversos produtos até então não reconhecidos
como alimentos, dentro do conceito tradicional de alimento.
Com o passar dos anos, além do aumento do número de pedidos, aumentou também
a sua variedade e os apelos e divulgação nos meios de comunicação desses
produtos.
A Vigilância Sanitária, sempre utilizando o princípio da precaução, se posicionou de
forma contrária à aprovação e utilização desses produtos como alimentos.
Somente a partir de 1998, depois de mais de um ano de trabalho e pesquisa, contando
com a contribuição de várias instituições e pesquisadores da área de nutrição,
toxicologia, tecnologia de alimentos e outras, foi proposta e aprovada pela Vigilância
Sanitária a regulamentação técnica para análise de novos alimentos e ingredientes,
aí incluídos os chamados “alimentos com alegações de propriedades funcionais e ou
de saúde”.
Assim, os regulamentos técnicos aprovaram: diretrizes básicas para avaliação de
risco de novos alimentos e as diretrizes básicas para comprovação de alegação de
propriedade funcional e ou de saúde em rotulagem de alimentos.
Com a mudança no enfoque de análise dos alimentos, que passa a considerar o critério
de risco, a Vigilância Sanitária decidiu constituir uma Comissão Técnico-científica com
a função de subsidiar a Diretoria de Alimentos e Toxicologia nas decisões relacionadas
a esse tema.
O desenvolvimento do trabalho desta Comissão gerou ao longo de cinco anos a
realização de eventos e elaboração de informes técnicos, visando sempre à atualização
de conceitos à luz das evidências científicas reconhecidas pela comunidade
internacional, dentre os quais destacamos:
Seminário Internacional sobre avaliação de risco e segurança na utilização de
alimentos funcionais, novos alimentos e novos ingredientes realizado em 8 e 9 de
julho de 1999.
Segundo Seminário sobre alimentos com alegações de propriedades funcionais ou de
saúde, realizado no período de 18 a 20 de julho de 2001, com posterior publicação
dos temas discutidos - Segundo Seminário sobre alimentos com alegações de
propriedades funcionais ou de saúde. Brasília – DF: Agência Nacional de Vigilância
Sanitária. Gerência de Alimentos, 2002. 98p.
Workshop sobre Isoflavonas, realizado em 29 de agosto de 2002.
Workshop sobre Luteína e Zeaxantina, realizado em 21 de agosto de 2003.
Workshop sobre Soja, realizado em 05 de março de 2004.
Informe Técnico nº 4, de 12 de agosto de 2002, sobre a Proibição em todo o território
nacional, o ingresso, a comercialização e a exposição ao consumo, de sobremesas
e de balas e similares à base de gelificantes, incluindo mini-copos gelificados que
contenham o aditivo INS 425 Goma Konjak (Goma Konjac, Farinha de Konjak,
Konnyaku ou Glucomanano de Konjak)
Informe Técnico nº 6, de 31 de janeiro de 2003, sobre os Procedimentos sobre
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OUTRAS NORMAS MINISTÉRIO DA SAÚDE E ANVISA
ISOFLAVONAS
PERGUNTAS E RESPOSTAS
ISOFLAVONAS
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OUTRAS NORMAS MINISTÉRIO DA SAÚDE E ANVISA
LUTEÍNA E ZEAXANTINA
LUTEÍNA E ZEAXANTINA
O que são luteína e zeaxantina?
A luteína e zeaxantina são substâncias responsáveis pela cor de peixes, aves, flores
249 e alimentos. Estas substâncias são denominadas de xantofilas por possuírem ligações
duplas conjugadas, partes da molécula são responsáveis pela absorção de luz na região
do visível, o que confere a cor aos alimentos que as possuem.
Onde a luteína e a zeaxantina podem ser encontradas?
250 São encontradas predominantemente nos vegetais amarelos, alaranjados,
vermelhos e verdes; tais como nectarina, laranja, mamão, pêssego, brócolis, couve de
bruxelas, repolho, couve-flor, ervilha, milho, rúcula, dentre outros.
Os conteúdos ou os teores de luteína e zeaxantina variam?
Sim, existe variabilidade nos níveis da luteína e zeaxantina nos alimentos, tendo
em vista que a quantidade destas substâncias nos vegetais varia em função da época
251 de colheita e maturação do vegetal, local de plantio, clima, estocagem, transporte,
variedade da espécie vegetal e da técnica analítica empregada na quantificação destes
teores nos alimentos. A forma de obtenção e o processamento industrial do produto
também podem influenciar nos teores finais de luteína e zeaxantina presentes.
Quais são os efeitos da luteína e zeaxantina no nosso organismo?
Não há evidências científicas suficientes que comprovem a eficácia da luteína e
252 zeaxantina na redução da degeneração macular. Além disso, não há consenso sobre
quantidade, período de utilização, condição de saúde do indivíduo, restrições a grupos
populacionais específicos, bem como efeitos a longo prazo.
O que é degeneração macular?
A degeneração macular é uma patologia relacionada com a idade avançada, por
isso, comumente denominada de Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI).
Trata-se de distúrbio metabólico relacionado a um acúmulo de material anormal
proveniente de resíduos oculares, o que prejudica a visão. Alguns pesquisadores
253 relacionam, principalmente, a ocorrência da DMRI ao fator genético e à idade. No entanto,
outros fatores podem estar envolvidos, como: sexo feminino, íris escura, hipermetropia,
exposição à luz (solar ou ambiente), desequilíbrios nutricionais, tabagismo, dentre
outros.
A maioria dos pacientes começa a mostrar sintomas a partir dos 50 anos de idade
e é a principal causa de cegueira entre as pessoas com mais de 60 anos, no Brasil.
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OUTRAS NORMAS MINISTÉRIO DA SAÚDE E ANVISA
ÁRVORE DECISÓRIA
ÁRVORE DECISÓRIA
Para efeito da avaliação de segurança de uso e da eficácia das alegações propostas foi
elaborada a árvore decisória, cumprindo um dos critérios para subsidiar o deferimento
e o indeferimento dos produtos.
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RESOLUÇÃO RDC Nº. 273, DE 22 DE SETEMBRO DE 2005
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OUTRAS NORMAS MINISTÉRIO DA SAÚDE E ANVISA
RESOLUÇÃO RDC Nº. 273, DE 22 DE SETEMBRO DE 2005
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
4.1. BRASIL. Decreto nº 55.871, de 26 de março de 1965. Modifica o Decreto nº 50.040, de 24 de janeiro de 1961, referente a
normas reguladoras do emprego de aditivos para alimentos, alterado pelo Decreto nº 691, de 13 de março de 1962. Diário Oficial
da União, Brasília, DF, 09 abr. 1965. Seção 1.
4.2. BRASIL. Decreto - Lei nº 986, de 21 de outubro de 1969. Institui normas básicas sobre alimentos. Diário Oficial da União,
Brasília, DF, 21 out. 1969. Seção 1.
4.3. BRASIL. Resolução CNS/MS nº 4, de 24 de novembro de 1988. Aprova revisão das Tabelas I, III, IV e V referente a Aditivos
Intencionais, bem como os anexos I, II, III e VII, todos do Decreto nº 55.871, de 26 de março de 1965. Diário Oficial da União,
Brasília, DF, 19 dez. 1988. Seção 1.
4.4. BRASIL. Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990. Código de Defesa do Consumidor. Diário Oficial da União, Brasília, DF,
12 set. 1990. Suplemento.
4.5. BRASIL. Portaria SVS/MS nº 1.428, de 26 de novembro de 1993. Regulamento Técnico para Inspeção Sanitária de
Alimentos. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 02 dez. 1993. Seção 1.
4.6. BRASIL. Decreto 2.314, de 04 de setembro de 1997. Regulamenta Lei nº 8.918, de 14 de julho de 1994, que dispõe sobre
a padronização, a classificação, o registro, a inspeção, a produção e a fiscalização de bebidas. Diário Oficial da União, Brasília,
DF, 05 set. 1997. Seção 1.
4.7. BRASIL.Portaria SVS/MS nº 326, de 30 de julho de 1997. Regulamento Técnico sobre as Condições Higiênico-sanitárias
e de Boas Práticas de Fabricação para Estabelecimentos Produtores/Industrializadores de Alimentos. Diário Oficial da União,
Brasília, DF, 01 ago. 1997. Seção 1.
4.8. BRASIL. Portaria SVS/MS nº 27, de 13 de janeiro de 1998. Regulamento Técnico Referente à Informação Nutricional
Complementar. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 16 jan. 1998. Seção 1.
4.9. BRASIL. Portaria SVS/MS nº 29, de 13 de janeiro de 1998. Regulamento Técnico referente a Alimentos para Fins Especiais.
Diário Oficial da União, Brasília, DF, 15 jan. 1998. Seção 1.
4.10. BRASIL. Portaria SVS/MS nº 685, de 27 de agosto de 1998. Regulamento Técnico de Princípios Gerais para o
Estabelecimento de Níveis Máximos de Contaminantes Químicos em Alimentos e seu Anexo: Limites máximos de tolerância
para contaminantes inorgânicos. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 28 ago. 1998. Seção 1.
4.11. BRASIL. Resolução ANVS/MS nº. 16, de 30 de abril de 1999. Regulamento Técnico de Procedimento para Registro de
alimentos e ou novos ingredientes. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 03 mai. 1999. Seção 1.
4.12. BRASIL. Resolução ANVISA/MS nº 17, de 30 de abril de 1999. Regulamento Técnico que estabelece as Diretrizes Básicas
para a Avaliação de Risco e Segurança dos Alimentos. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 03 mai. 1999. Seção 1.
4.13 BRASIL. Resolução ANVISA/MS nº 382, de 05 de agosto de 1999. Regulamento Técnico que aprova o uso de Aditivos
Alimentares, estabelecendo suas Funções e seus Limites Máximos para a Categoria de Alimentos 13 - Molhos e Condimentos.
Diário Oficial da União, Brasília, DF, 09 ago. 1999. Seção 1.
4.14. BRASIL. Resolução ANVISA/MS nº 383 de 05 de agosto de 1999. Regulamento Técnico que aprova o uso de Aditivos
Alimentares estabelecendo suas funções e seus limites máximos para a categoria de alimentos 7 - Produtos de Panificação e
Biscoito. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 09 ago.1999. Seção 1.
4.15. BRASIL. Resolução ANVISA/MS nº 385, de 05 de agosto de 1999. Regulamento Técnico que aprova o uso de Aditivos
Alimentares, estabelecendo suas Funções e seus Limites Máximos para a Categoria de Alimentos 6 - Cereais e Produtos de ou
à Base de Cereais. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 09 ago. 1999. Seção 1.
4.16. BRASIL. Resolução ANVISA/MS nº 386 de 05 de agosto de 1999. Regulamento Técnico que aprova o uso de Aditivos
Alimentares segundo as Boas Práticas de Fabricação e suas funções. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 09 ago. 1999. Seção
1.
4.17 BRASIL. Resolução ANVISA/MS nº 388, de 05 de agosto de 1999. Regulamento Técnico que aprova o uso de Aditivos
Alimentares, estabelecendo suas Funções e seus Limites Máximos para a Categoria de Alimentos 19 - Sobremesas. Diário
Oficial da União, Brasília, DF, 09 ago. 1999. Seção 1, pt. 1.
4.18. BRASIL. Resolução ANVISA/MS n° 389, de 05 de agosto de 1999. Regulamento Técnico que aprova o uso de Aditivos
Alimentares, estabelecendo suas Funções e seus Limites Máximos para a Categoria de Alimentos 16: Bebidas - subcategoria
16.2.2 - Bebidas não Alcoólicas Gaseificadas e não Gaseificadas. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 09 ago. 1999. Seção 1.
4.19. BRASIL. Resolução ANVS/MS nº 22, de 15 de março de 2000. Procedimentos de Registro e Dispensa da Obrigatoriedade
de Registro de Produtos Importados Pertinentes à Área de Alimentos. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 16 mar 2000. Seção
1.
4.20. BRASIL. Resolução ANVS/MS nº 23, de 15 de março de 2000. Manual de Procedimentos Básicos para Registro e Dispensa
da Obrigatoriedade de Registro de Produtos Pertinentes à Área de Alimentos. Diário Oficial da União, Brasília, 16 mar. 2000.
Seção 1.
4.21. BRASIL. Resolução RDC ANVISA/MS nº 12, de 02 de janeiro de 2001. Regulamento Técnico sobre os Padrões
Microbiológicos para Alimentos. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 10 jan. 2001. Seção 1.
4.22. BRASIL. Resolução RDC ANVISA/MS n° 33, de 09 de março de 2001. Regulamento Técnico que aprova o uso de Aditivos
Alimentares, estabelecendo suas funções e seus limites máximos para a Categoria de Alimentos 12: Sopas e Caldos. Diário
Oficial da União, Brasília, 12 mar. 2001. Seção 1.
4.23. BRASIL. Resolução RDC ANVISA/MS nº 34, de 09 de março de 2001. Regulamento Técnico que aprova o uso de Aditivos
Alimentares, estabelecendo suas funções e seus limites máximos para a Categoria de Alimentos 21: Preparações culinárias
661
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
5. REQUISITOS ESPECÍFICOS
- Composto Líquido Pronto para o Consumo:
- Inositol: máximo 20 mg/100 ml
- Glucoronolactona: máximo 250 mg/100 ml
- Taurina: máximo 400 mg/100 ml
- Cafeína: máximo 35 mg/100 ml
- Álcool etílico: máximo 0,5 ml/100 ml
6. REQUISITOS GERAIS
6.1. Os produtos devem ser obtidos, processados, embalados, armazenados,
transportados e conservados em condições que não produzam, desenvolvam e ou
agreguem substâncias físicas, químicas ou biológicas que coloquem em risco a
saúde do consumidor. Deve ser obedecida a legislação vigente de Boas Práticas de
Fabricação.
6.2. Os produtos devem atender aos Regulamentos Técnicos específicos de
Aditivos Alimentares e Coadjuvantes de Tecnologia de Fabricação; Contaminantes;
Características Macroscópicas, Microscópicas e Microbiológicas; Rotulagem de
Alimentos Embalados, Rotulagem Nutricional de Alimentos Embalados; Informação
Nutricional Complementar, quando houver; e outras legislações pertinentes.
6.3. A utilização de ingrediente que tradicionalmente não é usado como alimento, pode
ser autorizada desde que seja comprovada a segurança de uso, em atendimento ao
Regulamento Técnico específico.
7. REQUISITOS ADICIONAIS DE ROTULAGEM
7.1. Composto Líquido Pronto para o Consumo:
7.1.1. Devem constar, obrigatoriamente, as seguintes advertências, em destaque e
em negrito:
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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
662 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
OUTRAS NORMAS MINISTÉRIO DA SAÚDE E ANVISA
RESOLUÇÃO RDC Nº. 273, DE 22 DE SETEMBRO DE 2005
663
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
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Capítulo 16
LEGISLAÇÕES ASSOCIADAS À
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INDÚSTRIA DE LEITE LONGA VIDA
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
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PORTARIA Nº 15, DE 30 DE ABRIL DE 1999
667
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
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III – Princípios
Os princípios que norteiam as ações de avaliação pela CTCAF são:
avaliação de segurança e análise de risco com base em critérios científicos;
avaliação de eficácia científica;
não definir alimento funcional e sim aprovar alegações para os alimentos;
avaliação, caso a caso, com base em conhecimentos científicos atuais;
a empresa é responsável pela comprovação da segurança do produto e eficácia da
alegação;
produtos e alegações devem estar em consonância com as Políticas do Ministério da
Saúde;
decisões já tomadas podem ser reavaliadas com base em novas evidências
científicas;
as alegações não podem fazer referência à prevenção, tratamento e cura de doenças
(com o Decreto-Lei nº 986/69) e item 3.1(f) da Resolução RDC nº 259/02 e
alegações devem ser de fácil entendimento e compreensão pelos consumidores.
IV- Regulamentações
Resolução - RDC nº 2, de 7 de janeiro de 2002
Regulamento Técnico de Substâncias Bioativas e Probióticos Isolados, com Alegação
de Propriedades Funcional e ou de Saúde.
Resolução nº 23, de 15 de março de 2000
DOU 16/03/2000, Regulamento técnico que dispõe sobre os procedimentos básicos
para o registro e dispensa da obrigatoriedade do registro ;
Resolução nº 19, de 30 de abril de 1999
Regulamento Técnico para Procedimento de Registro de Alimentos com Alegações de
Propriedades Funcionais e ou de Saúde em Sua Rotulagem.
Resolução nº 18, de 30 de abril de 1999
Regulamento Técnico que Estabelece as Diretrizes Básicas para Análise e
Comprovação de Propriedades Funcionais e ou de Saúde Alegadas em Rotulagem
de Alimentos.
Resolução nº 17, de 30 de abril de 1999
Regulamento Técnico que Estabelece as Diretrizes Básicas para a Avaliação de Risco
e Segurança dos Alimentos.
Resolução nº 16, de 30 de abril de 1999
Regulamento Técnico de Procedimentos de Registro de Alimentos e ou Novos
Ingredientes;
Decreto-Lei n.º 986, de 21 de outubro de 1969
DOU 21/10/1969, institui normas básicas sobre alimentos - registro, produção e
comercialização;
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RESOLUÇÃO RDC Nº 2, DE 07 DE JANEIRO DE 2002
ANEXO
REGULAMENTO TÉCNICO DE SUBSTÂNCIAS BIOATIVAS E PROBIÓTICOS
ISOLADOS COM ALEGAÇÃO DE PROPRIEDADES FUNCIONAL E OU DE
SAÚDE
1. ALCANCE
1.1. Objetivo
Padronizar os procedimentos a serem adotados para a avaliação de segurança,
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PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
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RESOLUÇÃO RDC Nº 2, DE 07 DE JANEIRO DE 2002
2.2. Classificação
2.2.1.Os produtos de que trata este regulamento são classificados em:
2.2.1.1. Carotenóides;
2.2.1.2. Fitoesteróis;
2.2.1.3. Flavonóides;
2.2.1.4. Fosfolipídeos;
2.2.1.5. Organosulfurados;
2.2.1.6. Polifenóis;
2.2.1.7. Probióticos
2.3. Designação
2.3.1. Substância Bioativa: é o nome da substância bioativa, seguido do nome da fonte
da qual foi extraída a substância bioativa, acompanhada da forma de apresentação
do produto.
2.3.2. Probiótico: é o nome do probiótico, acompanhado da forma de apresentação
do produto.
2.3.3. Quando o produto for adicionado de vitaminas e ou de minerais, a designação
deve ser seguida de uma das expressões previstas no Regulamento Técnico
para Fixação de Identidade e Qualidade de Alimentos Adicionados de Nutrientes
Essenciais.
3. PRINCÍPIOS GERAIS
3.1. Do produto:
3.1.1. a substância bioativa deve estar presente em fontes alimentares. Pode ser de
origem natural ou sintética, desde que comprovada a segurança para o consumo
humano.
3.1.2. pode ser direcionado a grupos populacionais específicos.
3.1.3 não pode ter finalidade medicamentosa ou terapêutica, qualquer que seja a
forma de apresentação ou o modo como é ministrado.
3.1.4. deve ser seguro para o consumo humano, sem necessidade de orientação
e ou acompanhamento médico, a não ser que seja dirigido a grupos populacionais
específicos.
3.2. As alegações propostas pelo fabricante, são de caráter obrigatório e devem:
3.2.1. atender o disposto no Regulamento Técnico que Estabelece as Diretrizes
Básicas para Análise e Comprovação de Propriedades Funcionais e ou de Saúde
Alegadas em Rotulagem de Alimentos.
3.2.2. estar de acordo com as Políticas de Saúde definidas pelo Ministério da Saúde.
3.3. O fabricante do produto sujeito a este regulamento é responsável pela qualidade
e eficácia do mesmo, devendo garantir sua segurança de uso no país.
3.4. A avaliação de risco e segurança do produto deve:
3.4.1. atender o disposto no Regulamento Técnico que Estabelece as Diretrizes
Básicas para Avaliação de Risco e Segurança dos Alimentos.
3.4.2. demonstrar que o produto é seguro para o consumo nas condições de uso
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PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
recomendadas .
3.4.3. ser avaliada, caso a caso, pela ANVISA.
3.4.4. considerar o uso da substância bioativa isolada, dentro do hábito alimentar da
população brasileira.
4. REFERÊNCIAS:
4.1. BRASIL. Decreto-Lei n.º 986, de 12 de outubro de 1969. Institui normas básicas
sobre alimentos. Diário Oficial da União, Brasília, 21 de outubro de 1996.
4.2. BRASIL. Portaria MS n.º 1.428, de 26 de novembro de 1993. Aprova o Regulamento
Técnico para Inspeção Sanitária de Alimentos, as Diretrizes para Boas Práticas de
Produção, o Regulamento Técnico para estabelecimento de Padrões de Identidade e
Qualidade. Diário Oficial da União, Brasília, 02 de dezembro de 1993.
4.3. BRASIL. Portaria SVS/MS n.º 326, de 30 de julho de 1997. Aprova o Regulamento
Técnico sobre as Condições Higiênico-Sanitárias e de Boas Práticas de Fabricação
para Estabelecimentos Produtores/Indústrializadores de Alimentos. Diário Oficial da
União, Brasília, 01 de outubro de 1997.
4.4. BRASIL. Portaria SVS/MS n.º 540, de 27 de outubro de 1997. Aprova o
Regulamento Técnico: Aditivos Alimentares - Definições, Classificação e Emprego.
Diário Oficial da União, Brasília, 28 de outubro de 1997.
4.5. BRASIL. Portaria SVS/MS nº 27, de 14 de janeiro de 1998. Regulamento Técnico
referente à Informação Nutricional Complementar. Diário Oficial da União, Brasília, 16
de janeiro de 1998.
4.6. BRASIL. Portaria SVS/MS nº 31, de 13 de janeiro de 1998. Regulamento Técnico
para Fixação de Identidade e Qualidade de Alimentos Adicionados de Nutrientes
Essenciais. Diário Oficial da União, Brasília, 30 de março de 1998.
4.7. BRASIL. Portaria SVS/MS n.º 33, de 13 de janeiro de 1998. Tabelas de Ingestão
Diária Recomendada IDR. Diário Oficial da União de 16 de janeiro de 1998.
4.8. BRASIL. Portaria SVS/MS nº 42, de 14 de janeiro de 1998. Regulamento Técnico
para Rotulagem de Alimentos Embalados. Diário Oficial da União, Brasília, 16 de
janeiro de 1998.
4.9. BRASIL. Portaria SVS/MS n.º 685, de 27 de agosto de 1998. Princípios Gerais
para o Estabelecimento de Níveis Máximos de Contaminantes Químicos em Alimentos.
Republicada no Diário Oficial da União, Brasília, 24 de setembro de 1998.
4.10. BRASIL. Lei n.o 9.782, de 26 de janeiro de 1999. Define o Sistema Nacional
de Vigilância Sanitária, cria a Agência Nacional de Vigilância Sanitária e dá outras
providências. Diário Oficial da União, Brasília, 27 de janeiro de 1999.
4.11. BRASIL. Resolução ANVS/MS n.º 16, de 30 de abril de 1999. Regulamento
Técnico de Procedimentos para o Registro de Alimentos e ou Novos Ingredientes.
Republicada no Diário Oficial da União, Brasília, 03 de dezembro de 1999.
4.12. BRASIL. Resolução ANVS/MS n.º 17, de 30 de abril de 1999. Regulamento
Técnico que Estabelece as Diretrizes Básicas para Avaliação de Risco e Segurança
dos Alimentos. Republicada no Diário Oficial da União, Brasília, 03 de dezembro de
1999.
4.13. BRASIL. Resolução ANVS/MS n.º 18, de 30 de abril de 1999. Regulamento
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ORIENTAÇÕES PARA INSTRUÇÃO DO RELATÓRIO TÉCNICO-CIENTÍFICO PARA ALIMENTOS
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deve ser conduzida conforme as diretrizes básicas para avaliação de risco e segurança
dos alimentos, estabelecidas pela Resolução ANVS/MS nº 17/99.
Os produtos são avaliados caso a caso e seus processos de pedido de registro devem
apresentar as documentações necessárias para a comprovação de sua segurança
na área de alimentos. As avaliações são realizadas com base na documentação
apresentada pela empresa.
Para a avaliação da segurança do produto é necessário constar do processo de
pedido de registro o Relatório Técnico do mesmo com as seguintes informações e
documentações:
• denominação do produto;
• origem ou fonte de obtenção;
• finalidade de uso;
• recomendação de consumo;
• histórico de uso, bem como sua forma de consumo em outros países;
• especificação da origem do produto e ou do novo ingrediente, ou seja, a espécie
botânica ou a espécie animal ou a fonte mineral, quando for o caso;
• composição química do novo ingrediente, quando se tratar de uma substância
desconhecida ou uma modificação da estrutura química de um ingrediente
conhecido;
• processo de fabricação do produto;
• laudo de análise que comprove a quantidade do ingrediente no produto;
• laudo de análise de contaminantes no produto, como por exemplo, metais pesados,
micotoxinas, resíduos de agrotóxicos ou de drogas veterinárias, dependendo da
origem do produto;
• descrição da metodologia analítica para avaliação do novo ingrediente no
alimento;
• evidências científicas aplicáveis à comprovação de segurança de uso:
• ensaios nutricionais e ou fisiológicos e ou toxicológicos em animais de
experimentação;
• ensaios bioquímicos;
• estudos epidemiológicos;
• ensaios clínicos;
• comprovação de uso tradicional, observado na população, sem danos à saúde;
• evidências abrangentes da literatura científica, organismos internacionais de
saúde e legislação internacionalmente reconhecida sobre as características do
alimento ou ingrediente.
São evidências científicas: as cópias dos artigos originais publicados em revistas de
cunho reconhecidamente científico.
No caso, não são válidos capítulos de livros, artigos de revistas como Globo Rural,
Veja, dentre outras.
Os artigos científicos em língua inglesa ou espanhola não necessitam de tradução.
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ORIENTAÇÕES PARA INSTRUÇÃO DO RELATÓRIO TÉCNICO-CIENTÍFICO PARA ALIMENTOS
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- não devem ser abertos processos para esses produtos como alimentos.
VIII - Lista das Alegações Aprovadas
Esclarecemos que as alegações horizontais, apresentadas a seguir, fazem parte de
um processo contínuo e dinâmico de reavaliação das alegações aprovadas com base
nas evidências científicas atualizadas e empregando os princípios descritos no item
III.
Assim sendo, as alegações, anteriormente aprovadas, relacionadas à cafeína, ao
sorbitol, ao xilitol, ao manitol, ao estearato de sódio, ao bicarbonato de sódio, ao
ômega 6, aos ácidos graxos monoinsaturados e poliinsaturados (em óleos vegetais),
e ao composto líquido pronto para consumo, não serão mais permitidas.
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FIBRAS ALIMENTARES
FRUTOOLIGOSSACARÍDEOS
Alegação
“Os frutooligossacarídeos – FOS contribuem para o equilíbrio da flora intestinal. Seu
consumo deve estar associado a uma dieta equilibrada e hábitos de vida saudáveis”.
Observações
1. A porção diária do produto pronto para consumo deve atender pelo menos ao
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FITOESTERÓIS
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Observações
1. A quantidade do probiótico em unidades formadoras de colônias (UFC), contida na
porção diária do produto pronto para consumo, deve ser declarada no rótulo, próximo
à alegação.
2. A empresa deve apresentar laudo de análise do produto para comprovar a quantidade
do microrganismo viável até o final do prazo de validade do produto.
BIFIDOBACTERIUM ANIMALLIS
Alegação
“O Bifidobacterium animallis (probiótico) auxilia o funcionamento do intestino. Seu
consumo deve estar associado a uma dieta equilibrada e hábitos de vida saudáveis”.
Observações
1. A quantidade do probiótico em unidades formadoras de colônias (UFC), contida na
porção diária do produto pronto para consumo, deve ser declarada no rótulo, próximo
à alegação.
2. A empresa deve apresentar laudo de análise do produto para comprovar a quantidade
do microrganismo viável até o final do prazo de validade do produto.
PROTEÍNA DE SOJA
Alegação
“O consumo diário de no mínimo 25 g de proteína de soja pode ajudar a reduzir o
colesterol. Seu consumo deve estar associado a uma dieta equilibrada e hábitos de
vida saudáveis”.
Observações
A quantidade de proteína de soja, contida na porção diária do produto pronto para
consumo, deve ser declarada no rótulo, próximo à alegação.
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NORMAS DO
MINISTÉRIO DA JUSTIÇA
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Capítulo 17
ASSUNTOS DIVERSOS
MINISTÉRIO DA JUSTIÇA
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INDÚSTRIA DE LEITE LONGA VIDA
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ASSUNTOS DIVERSOS MINISTÉRIO DA JUSTIÇA
LEI Nº 8.078, DE 11 DE SETEMBRO DE 1990
SEÇÃO III
Da Responsabilidade por Vício do Produto e do Serviço
Art. 18. Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem
solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou
inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como
por aqueles decorrentes da disparidade, com a indicações constantes do recipiente,
da embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária, respeitadas as variações
decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor exigir a substituição das partes
viciadas.
§ 1° Não sendo o vício sanado no prazo máximo de trinta dias, pode o consumidor
exigir, alternativamente e à sua escolha:
I - a substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de
uso;
II - a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo
de eventuais perdas e danos;
III - o abatimento proporcional do preço.
§ 2° Poderão as partes convencionar a redução ou ampliação do prazo previsto no
parágrafo anterior, não podendo ser inferior a sete nem superior a cento e oitenta
dias. Nos contratos de adesão, a cláusula de prazo deverá ser convencionada em
separado, por meio de manifestação expressa do consumidor.
§ 3° O consumidor poderá fazer uso imediato das alternativas do § 1° deste artigo
sempre que, em razão da extensão do vício, a substituição das partes viciadas puder
comprometer a qualidade ou características do produto, diminuir-lhe o valor ou se
tratar de produto essencial.
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ASSUNTOS DIVERSOS MINISTÉRIO DA JUSTIÇA
PORTARIA Nº 81, DE 23 DE JANEIRO DE 2002
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PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
com base na boa-fé e equilíbrio nas relações de consumo, são princípios da Política
Nacional das Relações de Consumo, na forma do disposto no art. 4º, inciso III da Lei
n. 8.078, de 1990;
Considerando que a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos ou
serviços, bem como que a proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, contra
métodos comerciais coercitivos ou desleais, contra práticas e cláusulas abusivas ou
impostas no fornecimento de produtos e serviços, são direitos básicos do consumidor,
na forma do disposto no art. 6º, incisos III e IV da Lei n. 8.078, de 1990;
Considerando o disposto no art. 55 e seus parágrafos da Lei n. 8.078, de 1990,
resolve:
Art. 1º. Determinar aos fornecedores, que realizarem alterações quantitativas em
produtos embalados, que façam constar mensagem específica no painel principal da
respectiva embalagem, em letras de tamanho e cor destacados, informando de forma
clara, precisa e ostensiva:
I - que houve alteração quantitativa do produto;
II - a quantidade do produto na embalagem existente antes da alteração;
III - a quantidade do produto na embalagem existente depois da alteração;
IV - a quantidade de produto aumentada ou diminuída, em termos absolutos e
percentuais.
Parágrafo único. As informações de que trata este artigo deverão constar da embalagem
modificada pelo prazo mínimo de 3 (três) meses, sem prejuízo de outras medidas
que visem à integral informação do consumidor sobre a alteração empreendida, bem
como do cumprimento das demais disposições legais acerca do direito à informação
do consumidor.
Art. 2º. O não cumprimento às determinações desta Portaria sujeitará o fornecedor às
sanções da Lei n. 8.078, de 1990 e no Decreto n. 2.181, de 20 de março de 1997.
Art. 3º. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ALOYSIO NUNES FERREIRA
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NORMAS DO
MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA
E COMÉRCIO EXTERIOR
E
INMETRO
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2ª EDIÇÃO
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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
692 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
Capítulo 18
ASSUNTOS DIVERSOS
MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA
E COMÉRCIO EXTERIOR
E
INMETRO
Patrocinadores
ABLV
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA
INDÚSTRIA DE LEITE LONGA VIDA
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
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694 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
ASSUNTOS DIVERSOS MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR E INMETRO
PORTARIA INMETRO Nº 25, DE 02 DE FEVEREIRO DE 1986
695
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
696 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
ASSUNTOS DIVERSOS MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR E INMETRO
PORTARIA INMETRO Nº 157, DE 19 DE AGOSTO DE 2002
Art. 3º Publicar esta Portaria no Diário Oficial da União, iniciando a sua vigência 180
(cento e oitenta) dias após sua publicação, revogando a Portaria INMETRO nº 88, de
28 de maio de 1996.
697
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
puder ser impressa em cor contrastante, deverá ser superior em 2mm ao estabelecido
na tabela correspondente ao tipo de produto.
3.3 – Não é obrigatória a indicação quantitativa nas embalagens que contenham
agrupamento de unidades de um produto, desde que o material de tais embalagens
seja transparente e incolor, possibilitando a perfeita visualização da indicação
quantitativa individual.
3.4 – Os acondicionamentos múltiplos, promocionais ou não, de produtos de natureza
diferente e/ou quantidade nominal diferente, apresentados sob a forma de conjunto,
devem trazer a indicação quantitativa descritiva dos produtos nelas contidos, em
caracteres legíveis e precedidos pela palavra “CONTÉM” ou “CONTEÚDO” ou
“CONT.”.
3.4.1 – No caso do item 3.4 a palavra “CONTÉM” ou “CONTEÚDO” ou “CONT.”
deverá ser escrita nas mesmas dimensões para algarismos estabelecidos nas tabelas
II ou III correspondentes, podendo a indicação quantitativa dos produtos contidos ser
escrita em caracteres de menor tamanho, desde que não sejam inferior a 2 (dois)
milímetros.
3.5 – Quando na embalagem precisar constar qualquer indicação adicional relativa à
quantidade nominal do produto, esta somente deverá ser efetuada com caracteres de
menor ou igual tamanho e destaque que o da indicação quantitativa (Qn) definida por
este Regulamento.
3.6 – A indicação quantitativa dos produtos pré-medidos deve ser expressa no Sistema
Internacional de Unidades (SI), de acordo com:
a) os produtos pré-medidos que se apresentam na forma sólida ou granulada ou em
gel devem ser comercializados em unidades de massa;
b) os produtos pré-medidos que se apresentam na forma líquida devem ser
comercializados em unidades de volume;
c) os produtos pré-medidos que se apresentam na forma semi-sólida ou semi-líquida
devem ser comercializados em unidades de massa ou volume, em conformidade com
a Legislação Metrológica em vigor;
d) os produtos pré-medidos que se apresentam na forma de aerossol devem ser
comercializados de acordo com Legislação Metrológica em vigor;
e) os produtos pré-medidos que por suas características principais se apresentam em
quantidade de unidades devem ter a indicação quantitativa referente ao número de
unidades que contém a embalagem;
f) os produtos pré-medidos que por suas características principais se apresentam em
unidades de comprimento ou largura devem ter a indicação quantitativa expressa em
unidades de comprimento;
g) os produtos pré-medidos que se apresentam sob a forma pastosa, mas se vulcanizam
à temperatura ambiente, devem ser comercializados em unidades de massa.
3.7 – a unidade a ser utilizada dependerá do tipo de medida e da quantidade líquida
do produto de acordo com a Tabela I.
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698 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
ASSUNTOS DIVERSOS MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR E INMETRO
PORTARIA INMETRO Nº 157, DE 19 DE AGOSTO DE 2002
Tabela I
Tipo de Medida Quantidade líquida do Unidades
(grandeza) Produto (q) (símbolos)
mL ou ml ou cL ou cl ou
q < 1000ml
Volume (líquidos) cm3
q >_ 1000ml
L (f)
q1g mg
Massa 1g < q < 1000g g
q >_ 1000 g kg
q < 1mm mm
Comprimento 1mm < q < 100cm mm ou cm
q >_ 100cm m
3.8 – Quando por motivo de natureza técnica, devidamente justificada, a indicação
quantitativa não puder constar na vista principal, o tamanho dos caracteres utilizados
deve ser, no mínimo, 2 (duas) vezes superior ao estabelecido nas Tabelas II e III.
4 – DIMENSÕES MÍNIMAS DOS CARACTERES ALFANUMÉRICOS DAS
INDICAÇÕES QUANTITATIVAS DO CONTEÚDO LÍQUIDO.
4.1 – Produtos pré-medidos comercializados em unidades de massa ou volume.
4.1.1 – A altura mínima dos algarismos da indicação quantitativa do conteúdo líquido
deverá obedecer ao disposto na Tabela II.
Tabela II
Conteúdo líquido em gramas ou Altura mínima dos algarismos em
mililitros milímetros
Menor ou igual a 50 2
Maior que 50 e menor ou igual a 200 3
Maior que 200 e menor ou igual a 1000 4
699
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
Tabela III
G-100
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700 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
ASSUNTOS DIVERSOS MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR E INMETRO
MEMO. Nº 07, DE 26 DE JANEIRO DE 2009
701
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
702 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS
ASSUNTOS DIVERSOS MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR E INMETRO
PORTARIA INMETRO Nº 157, DE 19 DE AGOSTO DE 2002
703
PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA REGISTRO DE LEITES, PRODUTOS LÁCTEOS E SUAS ROTULAGENS
2ª EDIÇÃO
G-100
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS
704 COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS