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FACULDADE CAL DE ARTES CÊNICAS

PAULA GRAZYELLE DE OLIVEIRA SANTOS

ERWIN PISCATOR:
Sua importância para a perpetuação e a atemporalidade do Teatro Político

Rio de Janeiro
2017
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 2

2 O QUE É O TEATRO POLÍTICO? 3


2.1 Análise sobre Brecht 5
2.2 Quem foi Erwin Piscator? 7
2.2.1 Influências Marxistas 8
2.3 Piscator x Brecht: quem influenciou quem? 9

3 TEATRO ÉPICO 11
3.1 Do Teatro Épico ao Teatro Político 13
3.2 O Teatro Político é Moderno, Pós Moderno ou Contemporâneo? 15
3.2.1 Teatro Moderno 15
3.2.2 Teatro Pós Moderno 16
3.2.3 Teatro Contemporâneo 17
3.3 Por que o Teatro Político é atemporal? 18

4 CONCLUSÃO 20

5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 21
INTRODUÇÃO

O projeto baseia-se no estudo sobre a influência de Erwin Piscator na criação do


Teatro Político, e dentro disso, como ele contribuiu para que essa linguagem fosse
tão importante, a ponto de tornar-se atemporal e imprescindível dentro do teatro.
Esse estudo ocorrerá a partir de livros e pesquisas sobre Piscator, Brecht e o Teatro
Épico.
O Teatro Político é uma forma de fazer teatro, não exatamente uma estética.
Surgiu após a primordialidade de um teatro que dialogasse com as necessidades da
sociedade de enxergar a realidade. O Teatro Político foi criado na Alemanha, por
Erwin Piscator, com o objetivo de transformar o público, fazendo com que ele não
só se atentasse ao entorno, como também o modificasse. Segundo Drews (1952, p.
2), “Erwin Piscator foi um homem que recorreu à técnica e à arte, ao humano e à
máquina para criar o Teatro Político, o teatro que abala, que desperta, que absorve.”
E Vasques (2007, p. 8) salienta ainda que Piscator almejava um teatro com ação
instantânea e clara para informar e modificar a vida das pessoas e suas visões
acerca da realidade.
A diferença entre o Teatro Político e o Teatro Épico é que na primeira forma de
fazer teatro, a plateia se envolve com a peça, e as críticas sociais são tão inerentes,
que as pessoas se sentem tocadas com aquilo ali, e despertam para a mudança. E já
na segunda, é totalmente o oposto. Vários recursos são utilizados durante a peça,
para que haja um afastamento. Afastamento esse, que faz o público perceber que
eles não estão ali dentro, passando por aquelas situações. Assim, eles conseguem
julgar o que acontece e ter a motivação necessária para mudar o quadro atual do
momento em que se passa. Piscator sempre demonstrava humildade ao falar da sua
criação. E quanto a discussão de Teatro Político/Épico, ele preferia dar o crédito a
suas experiências, e chamar esse teatro de Confessional:
Não fui eu que inventei o meu estilo de teatro, mas quem o
criou foi a terrível experiência da guerra, o desespero da
inflação e as lutas sociais do pós-guerra. Seja teatro político
ou teatro épico, nas minhas mãos e quase contra a minha
vontade, todas as peças e produções se tornaram confissões.
Se fosse necessário encontrar um nome para isto, o mais
apropriado seria o de “teatro confessional” (PISCATOR, cit.
em Patterson, p. 148).
JUSTIFICATIVA

A importância desse tema consiste em demonstrar a relevância de Piscator na


criação do Teatro Político. A motivação em criar é devido ao incorreto pensamento
de muitos de que Brecht foi o criador do Teatro Político, e de que ele influenciou o
Piscator, e não ao contrário. Segundo Rita, Piscator foi fundamental para o
desenvolvimento de Brecht em seus tempos sombrios:
O mestre de Brecht nesses ‘tempos sombrios’ foi Piscator,
com quem ele tem divergências, mas que desempenhou
um papel importante, até mesmo para a concepção do que
viria a ser mais tarde o Teatro Épico (MIRANDA, 2011,
p.28).

Esse trabalho será feito para agregar conhecimento, não só aos estudantes de
Teatro, mas também aos Pesquisadores, a mim, e a todos os outros que se
interessarem por Piscator. A importância de Piscator para a criação do Teatro
Político motiva o desenvolvimento de uma pesquisa e análise, as quais resultarão
no meu TCC. Encontrando bibliografias que solidifiquem a ideia de Piscator ser o
criador do Teatro Político, fará com que sua importância aumente e sua visibilidade
torne-se mais ampla. No prefácio do livro de Piscator, Drews fala a respeito da
importância da obra escrita, e o que ele diz, serve totalmente também para a
estética criada por Piscator:
O Teatro Político de Erwin Piscator é um documento
histórico e é um documento atual. Um relato de 1929 para
1962 (e mais um pouco). Um livro sôbre o ponto de
intersecção dos tempos, entre a história e o presente. Uma
prestação de contas e uma exigência (DREWS, 1962, p.
16).
METODOLOGIA

O caminho escolhido para fundamentar a pesquisa será a análise de alguns


livros e dissertações, que dialoguem com essa afirmação (tema) e com a
contribuição de Piscator para o Teatro.
No livro “O Teatro Político”, de Erwin Piscator, será estudada a motivação, o
que levou Piscator a criar esse tipo de Teatro; os recursos utilizados por ele; as
pessoas as quais foram essenciais para tal desenvolvimento; e por fim, o produto
final e seus frutos.
Já em “O Teatro Pós-Dramático”, de Fredric Jameson, serão analisadas as
características marcantes do Teatro Moderno, Pós-Moderno e Contemporâneo, o
contexto em que surgiu cada um, e as diferenças entre eles, para que assim o Teatro
Político possa ser enquadrado dentro de algum(uns).
Por fim, em “Piscator e o conceito de ‘Teatro Épico’”, de Eugénia Vasques, será
extraído toda a história de Piscator; suas influências e seus trabalhos. O que será
primordial para solidificar e fundamentar a importância de Piscator na perpetuação
do Teatro Político.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRECHT, Bertolt. Teatro Dialético. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1967.


JAMESON, Fredric. O Método Brecht. Petrópolis: Vozes, 1999.
JAMESON, Fredric. O Teatro Pós-Dramático. São Paulo: Perspectiva, 2007.
KNUDSEN, Hans. História do Teatro Alemão. Stuttgart: 1959.
MIRANDA, Rita Alves. Estudos sobre Bertolt Brecht. Revista Eletrônica do Grupo
PET, São João Del Rei, Ano VII, Número VI, 2011.
PISCATOR, Erwin. Teatro Político. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1968.
VASQUES, Eugénia. Piscator e o Conceito de “Teatro Épico”. Portugal: Escola
Superior de Teatro e Cinema, 2007.

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