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No início do séc. XX as grandes preocupações da educação focalizavam -se na aquisição
de competências de literacia, tais como ler escrever e calcular. As finalidades dos sistemas
educativos não eram de forma generalizada ensinar pessoas a pensar e ler criticamente,
expressar-se de forma clara e persuasiva. Hoje, estes aspectos de literacia de nível
superior são exigidos a todos a fim de gerir c om sucesso a complexidade da vida
contemporânea (Bransford, 2000).
A alteração do paradigma civilizacional tem evidentemente reflexos sobre a escola.
Actualmente, exige-se à escola e consequentemente à Biblioteca, um esforço acrescido no
sentido de conseguir satisfazer todas as necessidades de formação dos alunos. Esta, para
ser constante e eficaz, terá de garantir um processo educativo e formativo cuja duração se
confunde com o tempo de vida dos indivíduos ( ² processo educativo permanente).
Herbert Simon afirmou que o significado de ³conhecer´ deslocou -se de ser capaz de
recordar e repetir informação para ser capaz de a usar (Bransford, 2000). A Biblioteca
deverá ter sempre presente que a oferta de informação e de serviços de informação tem
um impacto directo na vida dos indivíduos bem como no seu processo de ensino ±
aprendizagem.
Diferentes estudos referem a relevância da intervenção pedagógica da biblioteca escolar e
consequente impacto na qualidade das aprendizagens através da interacção dos alunos
com a informação. Tendo por base estes estudos foi criado um modelo de auto -avaliação
da BE, de forma a que a escola conheça o impacto das suas actividades no processo de
ensino e aprendizagem dos alunos; este instrumento permitirá à BE a construção de um
plano de desenvolvimento mais eficaz e também maior articulação com escola, afirmando
assim o seu papel no contexto escolar. Importante, é que a escola entenda que a auto -
avaliação da BE deva ser incorporada no processo de avaliação da escola em geral, dado
que a missão e os objectivos da BE devem fazer parte do Projecto Educativo da instituição
escolar.
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para mim foi muito desmotivante não só pelo facto de se tratarem de conteúdos com os
quais me sentia pouco à vontade bem como pelo facto de se tratar de uma situação de
aprendizagem solitária. O facto dos fóruns de discussão permitirem interacção com os/ as
colegas e formadoras revelou-se positivo e mais animador. Foi muito salutar a colaboração
entre colegas ao longo da formação.
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Bransford, J. D., Brown, A., Cocking, R. (2000). How People Learn: Bain, Mind,
Experience and School. Washington, D. C.: National Academy Press.