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O MAIOR NO REINO DOS CÉUS - Mt 18.1-5

Não nos cansamos de lembrar que Jesus está vivendo seus últimos meses com os discípulos, ele
iniciou uma etapa de falar sobre sua morte (16.21), mostrar o que os dias futuros lhe reservam. Desde o
capítulo 17 até o 20, Jesus dá uma serie de lições particulares para o grupo dos Doze, enumerando ele
alguns assuntos que são tratados: fé, humildade, ofensa, disciplina, perdão, casamento, divórcio, filhos,
riqueza, compaixão, recompensas, etc.
Jesus está em Cafarnaum, muito provavelmente na casa de Pedro, um lugar familiar. No texto
paralelo de Lucas (8.46) descobrimos que os discípulos estavam discutindo entre si sobre qual deles seria
o maior no reino. Marcos (9.33,34) nos diz que Jesus os interroga sobre o que estavam discutindo, no que
eles se emudecem.
A forma genérica de pergunta, escrita em Mateus deixa claro que não estão prontos para assumir
seu sentimento de egoísmo, interesse e orgulho. Eles realmente buscavam superioridade e dizem: “Quem
é o maior?”. De todos os grandes no reino, quem é o maior que o grande? Quem se destaca? Quem é
maior que todo o resto?
Colocada no contexto maior, essa pergunta reflete a dificuldade dos discípulos em ser simpáticos a
tudo o que o Senhor já lhes tinha declarado: “vou a Jerusalém, vou ser entregue nas mãos da liderança,
vou sofrer, vou morrer...”. Eles estavam buscando glória pessoal, prestígio, destaque. Enquanto que a
proposta de Jesus era a de “...Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-
me...” (Mt 16.24)
O fato de Jesus haver compartilhado com seus discípulos acerca de seu futuro sofrimento e morte
não causara o devido impacto sobre a vida deles. Continuavam pensando apenas em si mesmos e nos
cargos que ocupariam no reino.
Quem é o melhor? Quem vai ser o maior dos maiores? A própria pergunta é estúpida, e mostra
onde estavam seus corações. Eles estavam olhando para o reino para ver se podiam ocupar lugar de
importância nele, estão buscando a glória. E assim, Jesus precisa lidar com suas ilusões de grandeza, e Ele
o faz de uma maneira bastante profunda.

“...E Jesus, chamando uma criança, colocou-a no meio deles...”


Lucas diz: “colocou-a junto a si”. Marcos diz, capítulo 9, “colocou-a no meio deles e, tomando-a
nos braços”. O Senhor está sentado; essa é a posição de ensino. Certamente todos os discípulos estão
reunidos e devem ter feito um semicírculo diante do Mestre.
E assim, com uma criança (recém nascida até + ou - 7 anos) em Seus braços, Ele começa a
ensinar. Há apenas uma condição neste versículo para entrar no reino: tornar-se como uma criança.
Vamos nos lembrar do que significa reino dos céus? Mateus usa a expressão 32 vezes. Em termos
gerais significa: o governo de Deus sobre todas as coisas. De acordo com alguns estudiosos as expressões
“reino dos céus”, usada mais por Mateus e “reino de Deus”, usada mais por Lucas são sinônimas. (Mt
19.23,24)

“...se não vos converterdes ...”


O que movia o coração, a vontade, a mente, e os sentimentos dos discípulos? Pelo que vimos até
aqui poderíamos apontar: orgulho, dignidade, egoísmo, vaidade, etc.
E assim, o Senhor lhes diz: “se não vos converterdes” - e é um passivo aoristo que implica que
você precisa ser transformado em alguém que não seja você. Poderíamos parafrasear assim: “A menos
que vocês sejam guiados na direção oposta à que estão”. Jesus está falando sobre arrependimento.
Conversão e arrependimento são realmente dois lados da mesma moeda. Arrependimento é sentir e
lamentar nosso estado de e no pecado. E a conversão é a decisão de realmente deixar o pecado para trás.
A palavra strepho "converterdes" é usada 17 vezes no Novo Testamento com a ideia de virar,
girar, tomar rumo contrário. Não há salvação para aqueles que não abandonam o “eu”, o ego, a vida
antiga e pregressa, etc. Com o significado desta palavra podemos certamente afirmar que não há como
dizer que nos convertemos se não abandonamos as práticas, a vida e tudo que se relaciona com a vida
anterior à nossa conversão. Não seguimos o mesmo caminho, e acrescentamos Jesus à nossa atividade. Há
um abandono de tudo isso e uma virada. (I Ts 1.9; At 3.19,26; 11.21; 26.18)

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“...e não vos tornardes como crianças...”


Há muitas especulações sobre o que de fato há nas crianças que os que quiserem entrar no reino
precisam imitar. Confiança, dependência, simplicidade, inocência são algumas qualidades apontadas
como pertencentes às crianças e que nós também devemos ter.
Penso que é importante entendermos que há uma figura de linguagem aqui - como crianças (símile
ou comparação). Jesus não está nos ordenando a voltar a ser criança ou agir como infantilmente. Vocês
devem se tornar “como crianças”. A graça que converte nos faz como meninos, e não meninos no
entendimento (1 Co 14.20), nem inconstantes (Ef 4.14), nem brincalhões (Mt 11.16); mas, como crianças,
devemos “desejar afetuosamente o leite racional” (1 Pe 2.2); como crianças, não devemos nos preocupar
com nada, mas deixar que o nosso Pai celestial cuide de nós (Mt 6.31).
Notemos que Jesus nem respondeu quem seria o maior no reino dos céus, mas preferiu mostrar
que até mesmo entrar no reino dos céus seria impossível com a atitude que os discípulos mantinham.

“...que se humilhar como esta criança, esse é o maior no reino dos céus...”
Em outras palavras, a principal característica da grandeza de um cristão é a humildade. Não um
impressionante desempenho, mas a humildade. Não é de admirar que lemos no Antigo Testamento:
“Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus
caminhos, diz o Senhor” (Is 55.8). Os caminhos de Cristo são diametralmente opostos aos caminhos do
mundo.
A humildade de uma criança consiste principalmente em um estado de confiança e dependência.
Essa é a atitude que Deus deseja que seus filhos adotem em relação a Ele. O estado de espírito moderno
que prevalece atualmente, de autossuficiência e de sabedoria mundana e sofisticada, é inimigo de uma
autêntica espiritualidade.
A palavra "humilhar", significa abaixar-se; rebaixar-se; ser categorizado abaixo de outros. O
modo verbal aponta para uma situação que é constante - rebaixar-se e continuar se rebaixando... sem
reivindicações, sem direitos, sem demandas. Sem dizer: “Eu não mereço isso. Eu sou melhor que isso. Eu
não preciso aceitar isso. Eles não sabem o quão bom eu sou, etc.”, veja bem, os discípulos estão todos
confusos porque estão discutindo sobre quem é o melhor e, portanto, estão todos desqualificados.
É a humildade do arrependimento que diz: “Estou errado; Tenho que mudar do meu pecado”. É a
humildade da indignidade que diz:“ Não tenho nada ”. É a humildade da submissão que diz: “Seguirei o
senhorio de Cristo. É a humildade da confissão que diz: “Eu não ligo para o que o mundo diz; Confesso
que Jesus é meu Senhor. É a humildade do autossacrifício que diz: "Não quero nada da minha vida,
exceto o que Deus quer."
O nosso Senhor pretende aqui mostrar o grande perigo do orgulho e da ambição; a despeito do que
os homens professem, se eles se permitirem cair nesse pecado, serão rejeitados e não entrarão nem no
tabernáculo de Deus, nem em seu santo monte.
E sabemos que ao falar de se humilhar, Jesus não está falando de teorias distantes. Ele é, como
sempre o referencial, humilde como era não fala de si, prefere trazer ao centro uma criança, e devemos
pensar numa criança não corrompida pelos padrões comuns do mundo. Mas, nós sabemos sobre sua
humildade (Fp 2.5-9).
“Aquele que se tornar humilde como uma criança pequena – embora possa temer que assim se
apresente como alguém desprezível, como um homem de mente tímida, que desse modo se lança para
fora do caminho da preferência –, esse é o maior no Reino dos céus. Os cristãos mais humildes são os
melhores cristãos, os mais parecidos com Cristo, e os mais elevados em seu favor; estão melhor
posicionados para as comunicações da graça divina, mais adequados para servir a Deus neste mundo, e
desfrutar o mundo vindouro”. (HENRY)
A humildade pode manifestar-se na mente (Fp 2 :3), nas palavras (Pv 15:1) e nos atos (Fp 2 :3
-6) . A humildade é uma das virtudes que mais agrada Deus. “…porque Deus resiste aos soberbos,
contudo, aos humildes concede a sua graça”. (I Pedro 5:5)
A humildade deve ser vivenciada em dois aspectos. Horizontalmente, temos o dever de ser
humildes no tratamento com as pessoas. Muitos casamentos acabam, porque marido e esposa são
incapazes de abrir mão ou de ceder. O humilde é capaz de ceder para gerar o bem estar do próximo.
“O homem verdadeiramente humilde, é, no mundo, tão grande quanto raro” (BRUCE)
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“...E quem receber uma criança, tal como esta, em meu nome, a mim me recebe.”
Pelos versículos seguintes podemos entender que Jesus tem em mente não só as criancinhas, mas a
todos os modestos e despretensiosos, os pequenos no reino dos céus, que nele creem.
Há um princípio aqui, de que existe uma ligação direta entre o Senhor e Seu povo. Este é um
ensinamento favorito do Senhor, o conceito de unidade do crente para ele é realmente, de muitas
maneiras, o coração e a alma do cristianismo. Não somos pessoas que acreditam em um sistema; somos
pessoas que estão unidas com Deus. Nós somos um com Jesus Cristo. Não seguimos apenas seus
ensinamentos, somos um com ele. Mt 10.40, Lc 10.16; Jo 13.20; 14.20; At 9.4,5
Assim, podemos entender que como tratamos os cristãos é exatamente como tratamos a Jesus
Cristo. “Todo aquele”, qualquer pessoa que “receber”, dechomai, receber como hóspede, acolher, tratar
com bondade e amor. Em outras palavras, abraçar alguém, acolhê-lo, recebê-lo em “meu nome”, porque
eles me pertencem, porque me representam, porque são um comigo.
Ou seja, quando abraçamos alguém que pertence a Jesus Cristo, quando recebemos como hóspede,
quando os tratamos com cuidado, proteção, bondade e amor, estamos fazendo isso com Jesus Cristo. Não
importa quão simples, humilde, carente, pobre... eles devem ser recebidos como se estivéssemos
recebendo o próprio Jesus Cristo. (Mt 25.34-40)

O PERIGO DE FAZER UM CRISTÃO PECAR - Mt 18.6-9

Em Mateus 18 temos um capítulo com outro grupo de discursos de Jesus. Como Mestre, ele
poderia como era o costume, especular sobre os céus, os anjos, a vida futura, contudo, ele aproveita para
tratar das questões mais práticas possíveis. A disputa sobre qual deles seria o maior no reino futuro nos
parece que causou algum tipo de rivalidade, e sentimentos diversos que os levariam à prática de algum
pecado.
Jesus traz toda essa questão de nossa responsabilidade em relação um ao outro. A maioria das
pessoas que se chamam cristãos se preocupa com sua própria santidade. A maioria das pessoas que
realmente são cristãs certamente se preocupa com sua própria pureza de vida. Mas a pregunta que
devemos fazer a partir deste texto é se realmente paramos para pensar na pureza da vida de outras
pessoas. Não devemos apenas não fazer mal em nossas próprias vidas, mas nunca devemos fazer outro
cristão pecar. Essa é a mensagem específica desta passagem.

“...qualquer, porém, que fizer tropeçar...”


A nossa atenção é levada por Jesus para uma palavra: skandalizo, usada nestes 4 versículos por 6
vezes (verbo e substantivo). A palavra deu origem ao nosso termo “escândalo” usado mais no sentido de
“fato revoltante, inaceitável pela consciência civilizada”. Contudo, a palavra tem significado mais amplo:
“seduzir ao pecado; fazer uma pessoa começar a desconfiar e abandonar alguém em quem deveria
confiar e obedecer; provocar abandono; estar ofendido com alguém, i.e., ver no outro o que eu
desaprovo e me impede de reconhecer sua autoridade, deixar alguém irritado com algo” (STRONG)
Tropeçar, pode ser palavra usada em seu sentido literal de “fazer cair”, ou em seu sentido moral de
“fazer cair no pecado” (Ml 2.8; Mt 5.29; Lc 17.2). Também pode ser usada na voz passiva, como “ser
levado a pecar” ou “ser desviado para o pecado” (Mt 13:21; 24:10). O vocábulo também pode significar
“ofender”, ou “provocar raiva” (Mt 17:27 e Jo 6.61) e estando na voz passiva, significa “ser ofendido” (II
Co 11.29).
O sentido que Jesus quis emprestar a esse versículo pode incluir muitas coisas, isto é, os tropeços
podem ser obstáculos no caminho das “crianças”, na forma de “ofensas” ou “maus tratos”, “tentação ao
pecado”, “tratamento cruel” ou “injusto”, ou então pode ser também “tratamento impróprio”, como no
caso de tomar liberdades demasiadas na vida cristã, o que pode levar a caírem os crentes menos instruídos
e experientes na doutrina da graça.
Aqui vemos que o Senhor não está apenas preocupado por não pecarmos, mas por não fazermos
outras pessoas pecarem. Melhor e mais lucrativo estar morto, em vez de fazer alguém pecar, preferível.
Agora a linguagem aqui é realmente vívida.
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Naquela época todas casas tinham uma pedra para moagem de


grãos, geralmente movida por mulheres. A pedra de moinho era
geralmente uma das duas pedras entre as quais os grãos eram colocados
para tritura.

Entretanto, não é dessa pedra que Jesus está falando neste texto - a
expressão aqui é mulos onikos - ou moinho dos asnos (e às vezes um
bovino). Era usado para moagem “industrial”, ou em grande quantidade.
Uma pedra enorme, enorme, pesando toneladas, enorme, surgia em suas
mentes quando ouviam mulos onikos.

Seria melhor se a pessoas pegasse uma pedra assim, a amarrasse no pescoço e se afogasse na
profundeza do mar literalmente, no grego (mar do mar), o que garantiria uma morte certa. Os judeus não
afogavam as pessoas por nenhum tipo de crime; era para eles um castigo horrível e inimaginável. E ser
afogado sozinho com uma pedra de moinho no pescoço em alguma região longínqua do mar era
aterrorizante.
E é isso que Jesus diz que seria melhor para você, um fim solitário, aterrorizante, chocante e
doloroso para sua vida. Você estaria melhor morto com o pior tipo de morte que se possa imaginar do que
levar um cristão ao pecado.
Os judeus consideravam que o ensinar outro a pecar era algo terrível. E seu ponto de vista se
apoiava no seguinte: os pecados de uma pessoa se podem perdoar, porque em certo sentido suas
consequências são limitadas, mas se ensinarmos alguém a pecar, ele por sua vez pode ensinar a outro, e
fica em movimento uma série de pecados sem um fim previsível. Não há nada mais terrível neste mundo
que destroçar a inocência de alguém. E se o homem tem um resto de consciência, não haverá nada que o
torture mais. Como fazemos as pessoas pecarem? O pastor John MacArthur nos dá alguns exemplos:
A primeira maneira de fazer as pessoas pecarem é tentá-las diretamente. Podemos nos deixar
usar pelo mundo, pela carne ou pelo próprio Diabo, e nos tornar fonte direta de tentação. Quando
aconselhamos as pessoas a fazerem o que é errado, mesmo sabendo do padrão bíblico. Quando apontamos
uma forma de fraudar um documento, o governo ou uma empresa. Quando deixamos os filhos pequenos
se “alimentarem” de lixo e sujeira seja na televisão, seja na internet.
Eva pecou e depois levou Adão a pecar. Gn 3.6
Arão que fez com que toda a nação de Israel pecasse no bezerro de ouro. Ex 32.3-6
Jeroboão fez Israel pecar. Ele levou toda a nação à idolatria, e fez Israel pecar. 1 Reis 12 e depois
em 13, 14, 15, 16, 18, 21, 22, 2 Reis 3; 2 Reis 10, 2 Reis 13, 2 Reis 14, 15, 23.
E em Apocalipse capítulo 2 e versículo 14, a igreja em Pérgamo é indiciada por nosso Senhor, e
para quê? “Tenho algumas coisas contra você, porque você tem aqueles que mantêm a doutrina de
Balaão. Qual é a doutrina de Balaão? Quem ensinou Balaque a lançar uma pedra de tropeço diante dos
filhos de Israel para comer coisas sacrificadas a ídolos e a cometer fornicação.

A segunda maneira pela qual podemos levar as pessoas ao pecado, é provocando as pessoas.
Fazendo com elas se tornem iradas, zangadas, amarguradas, raivosas, ressentidas. (Pv 15.1; Ef 6.4)
Podemos levar as pessoas ao pecado negligenciando-as (Ef 4.25-31; 1 Coríntios 7:3)

A terceira maneira pela qual podemos fazer as pessoas pecarem, é dando um exemplo
pecaminoso. Isso pode ser feito com pessoas da nossa própria família, com pessoas que nos conhecem e
seguem nossa vida. Nossa falta de honestidade ou de fidelidade , nossa imaturidade, nosso descontrole
emocional podem levar outras pessoas ao pecado.
Neste mundo de “redes” e realidades virtuais, em que o que importa é o número de seguidores que
temos, devemos nos manter como exemplo (1 Tm 4.12). É fácil ouvir e mesmo falar que se olharmos para
a vida dos demais crentes, para o exemplo deles, nós deixaremos de ser cristãos - como se fosse natural o
mau exemplo. Como vimos no início nós individualmente e coletivamente somos o rosto de Cristo, isto
é, por nosso meio as pessoas conhecem e veem a Deus, se dermos maus exemplos como as pessoas vão
abraçar o Evangelho? (I Co 11.1; Fp 3.17)
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Não é apenas quando damos mau exemplo que levamos as pessoas ao pecado, mas também
quando abusamos de nossa liberdade. Quando tivermos a sensação de que somos tão livres em Cristo, que
podemos fazer o que quisermos, não importa como isso afeta qualquer outra pessoa, levaremos as pessoas
ao pecado. Rm 14.13,14; I Co 8.9
Pode-se, portanto, fazer tropeçar facilmente os principiantes na fé, os pequenos, através de
desamor, desconsideração, mau exemplo, orgulho, indiferença, reserva e frieza no comportamento, e de
entusiasmo falso, de modo que fiquem confusos e percam novamente a fé. Portanto, é fácil colocar uma
pedra no seu caminho de fé, sobre o qual tropeçam, caem e se perdem (RIENECKER)
William Barclay conta uma história sobre um velho que estava em seu leito de morte e ficou
angustiado. Ele estava perturbado. Ele estava cheio de ansiedade. E assim as pessoas ao seu redor
tentaram descobrir o porquê e, finalmente, antes de morrer, ele lhes disse algo que parecia tão banal, mas
obviamente o influenciou com tanta força. Ele disse o seguinte: “Quando éramos meninos brincando, um
dia em uma encruzilhada invertemos uma placa de sinalização, e nunca parei toda a minha vida para me
perguntar quantas pessoas foram enviadas na direção errada pelo que fizemos.”
Nossa vida é uma placa de sinalização e, se não está apontando o caminho certo, quantas pessoas
estão indo na direção errada?

“Ai do mundo, por causa dos escândalos...”

“Ai” é uma exclamação de pesar, tristeza, preocupação. E soa como uma condenação para aqueles
que são os motivadores dos tropeços e escândalos. Jesus mostra aqui a necessidade de nos resguardarmos
das “tentações” e dos “sofrimentos”, pronunciando julgamento contra aqueles que os causam.
“Mundo” aqui significa a humanidade, a sociedade, e não especificamente o sistema anti Deus e
controlado pelo maligno. Os piedosos, que formam sua igreja, devem sofrer perseguição e tratamento
injusto por parte da sociedade ímpia. Porém, Jesus acaba particularizando as ações más dos homens
(especificamente “do homem”) apontando a culpa individual. Ele nos diz que cada um terá de encarar e
enfrentar em si mesmo o juízo. O juízo de cada um está sendo estabelecido por suas próprias ações aqui
na terra.

“Portanto, se a tua mão ou o teu pé te faz tropeçar, corta-o e lança-o fora de ti...”

Mais uma vez nosso Senhor traça um princípio. É um princípio que ele deu em Mateus 5:29 e 30.
Sabemos que Jesus está usando uma figura de linguagem - a hipérbole. Em resumo, ele está dizendo que
medidas drásticas devem ser tomadas quando o assunto é o pecado, ou então corremos o risco de passar a
eternidade no fogo eterno.
Três pensamentos podem ser sugeridos aqui: a mão é o símbolo do que fazemos; o pé é o símbolo
de aonde vamos; e o olho é o símbolo do que vemos. Tudo isso deve ser mantido sob cuidadoso controle.
Às vezes é mais vantajoso sacrificar algumas coisas, que podem ser representadas pela mão, pé
ou olho - embora tão coisas nos pareçam muito preciosas, como são os órgãos mencionados. Como diz
Lutero, isto não deve ser entendido assim, que uma pessoa mutile seu corpo, mas que, com o auxílio do
Espírito Santo e em verdadeira fé, conserve seus membros em submissão. Os membros devem ser
amputados, isto é, dominados pelo Espírito Santo, para que a mão, o olho e os pés não façam o que o
coração deseja.
Pois o fim daquele que se rende ao pecado, e que coloca seus membros ao serviço deliberado do
pecado, é o fogo eterno, o fogo do inferno, onde o verme não morrerá nem o fogo se apagará, Mc.9.43-
48.
Então, qual é a prevenção então? Simplesmente isto: não é para se concentrar no que você está
fazendo com os outros, é para se concentrar no que você está fazendo com quem? Você mesmo. Lide
drasticamente com seu próprio pecado. Coloque seus olhos sob vigilância. Guarde suas mãos e seus pés,
onde eles vão e o que fazem.
Tome medidas drásticas, porque você nunca será capaz de impedir alguém de pecar, a menos que
não esteja pecando, entende? Porque se você está em pecado, o padrão está sendo demonstrado para os
outros. É um princípio simples: tome medidas drásticas ao se livrar do que quer que faça você pecar. É

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por isso que Paulo diz em 1 Coríntios 9:27: " Mas esmurro o meu corpo e o reduzo à escravidão, para
que, tendo pregado a outros, não venha eu mesmo a ser desqualificado. "

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