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Competências gerais

Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar
para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.

Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar
causas, elaborar e testar
hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.

Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.

Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática
e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.

Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para
se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.

Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer
escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.

Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos
humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do
planeta.

Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e
capacidade para lidar com elas.

Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação,fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização
da diversidade de indivíduos e
de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.

Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos,
sustentáveis e solidários.
Competências específicas de Ciências humanas

Compreender a si e ao outro como identidades diferentes, de forma a exercitar o respeito à diferença em uma sociedade plural e promover os direitos humanos.

Analisar o mundo social, cultural e digital e o meio técnico-científico-informacional com base nos conhecimentos das Ciências Humanas, considerando suas variações de significado no
tempo e no espaço, para intervir em situações do cotidiano e se posicionar diante de problemas do mundo contemporâneo.

Identificar, comparar e explicar a intervenção do ser humano na natureza e na sociedade, exercitando a curiosidade e propondo ideias e ações que contribuam para a transformação
espacial, social e cultural, de modo a participar efetivamente das dinâmicas da vida social.

Interpretar e expressar sentimentos, crenças e dúvidas com relação a si mesmo, aos outros e às diferentes culturas, com base nos instrumentos de investigação das Ciências Humanas,
promovendo o acolhimento e a valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer
natureza.

Comparar eventos ocorridos simultaneamente no mesmo espaço e em espaços variados, e eventos ocorridos em tempos diferentes no mesmo espaço e em espaços variados.

Construir argumentos, com base nos conhecimentos das Ciências Humanas, para negociar e defender ideias e opiniões que respeitem e promovam os direitos humanos e a consciência
socioambiental, exercitando a responsabilidade e o protagonismo voltados para o bem comum e a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.

Utilizar as linguagens cartográfica, gráfica e iconográfica e diferentes gêneros textuais e tecnologias digitais de informação e comunicação no desenvolvimento do raciocínio espaço-
temporal relacionado a localização, distância, direção, duração, simultaneidade, sucessão, ritmo e conexão.
Competências específicas de Ensino religioso

Conviver com a diversidade de crenças, pensamentos, convicções, modos de ser e viver.

Conhecer os aspectos estruturantes das diferentes tradições/movimentos religiosos e filosofias de vida, a partir de pressupostos científicos, filosóficos, estéticos e éticos.

Compreender, valorizar e respeitar as manifestações religiosas e filosofias de vida, suas experiências e saberes, em diferentes tempos, espaços e territórios.

Reconhecer e cuidar de si, do outro, da coletividade e da natureza, enquanto expressão de valor da vida.

Analisar as relações entre as tradições religiosas e os campos da cultura, da política, da economia, da saúde, da ciência, da tecnologia e do meio ambiente.

Debater, problematizar e posicionar-se frente aos discursos e práticas de intolerância, discriminação e violência de cunho religioso, de modo a assegurar os direitos humanos no
constante exercício da cidadania e da cultura de paz.
Competências específicas de Linguagens

Compreender as linguagens como construção humana, histórica, social e cultural, de natureza dinâmica, reconhecendo-as e valorizando-as como formas de significação da realida
expressão de subjetividades e identidades sociais e culturais.

Conhecer e explorar diversas práticas de linguagem (artísticas, corporais e linguísticas) em diferentes campos da atividade humana para continuar aprendendo, ampliar suas
possibilidades de participação na vida social e colaborar para a construção de uma sociedade mais justa, democrática e inclusiva.

Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, para se expressar e partilhar informações, experiências, id
sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao diálogo, à resolução de conflitos e à cooperação.

Utilizar diferentes linguagens para defender pontos de vista que respeitem o outro e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em
local, regional e global, atuando criticamente frente a questões do mundo contemporâneo.

Desenvolver o senso estético para reconhecer, fruir e respeitar as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, inclusive aquelas pertencentes ao patrimôn
cultural da humanidade, bem como participar de práticas diversificadas, individuais e coletivas, da produção artístico-cultural, com respeito à diversidade de saberes, identidades
culturas.

Compreender e utilizar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares), para
comunicar por meio das diferentes linguagens e mídias, produzir conhecimentos, resolver problemas e desenvolver projetos autorais e coletivos.
Competências específicas de Matemática

Reconhecer que a Matemática é uma ciência humana, fruto das necessidades e preocupações de diferentes culturas, em diferentes momentos históricos, e é uma ciência viva, que
contribui para solucionar problemas científicos e tecnológicos e para alicerçar descobertas e construções, inclusive com impactos no mundo do trabalho.

Desenvolver o raciocínio lógico, o espírito de investigação e a capacidade de produzir argumentos convincentes, recorrendo aos conhecimentos matemáticos para compreender e atuar
no mundo.

Compreender as relações entre conceitos e procedimentos dos diferentes campos da Matemática (Aritmética, Álgebra, Geometria, Estatística e Probabilidade) e de outras áreas do
conhecimento, sentindo segurança quanto à própria capacidade de construir e aplicar conhecimentos matemáticos, desenvolvendo a autoestima e a perseverança na busca de
soluções.

Fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos presentes nas práticas sociais e culturais, de modo a investigar, organizar, representar e comunicar informações
relevantes, para interpretá-las e avaliá-las crítica e eticamente, produzindo argumentos convincentes.

Utilizar processos e ferramentas matemáticas, inclusive tecnologias digitais disponíveis, para modelar e resolver problemas cotidianos, sociais e de outras áreas de conhecimento,
validando estratégias e resultados.

Enfrentar situações-problema em múltiplos contextos, incluindo-se situações imaginadas, não diretamente relacionadas com o aspecto prático-utilitário, expressar suas respostas e
sintetizar conclusões, utilizando diferentes registros e linguagens (gráficos, tabelas, esquemas, além de texto escrito na língua materna e outras linguagens para descrever algoritmos,
como fluxogramas, e dados).

Desenvolver e/ou discutir projetos que abordem, sobretudo, questões de urgência social, com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários, valorizando a
diversidade de opiniões de indivíduos e de grupos sociais, sem preconceitos de qualquer natureza.

Interagir com seus pares de forma cooperativa, trabalhando coletivamente no planejamento e desenvolvimento de pesquisas para responder a questionamentos e na busca de
soluções para problemas, de modo a identificar aspectos consensuais ou não na discussão de uma determinada questão, respeitando o modo de pensar dos colegas e aprendendo com
eles.
Competências específicas de Ciências da natureza

Compreender as Ciências da Natureza como empreendimento humano, e o conhecimento científico como provisório, cultural e histórico.

Compreender conceitos fundamentais e estruturas explicativas das Ciências da Natureza, bem como dominar processos, práticas e procedimentos da investigação científica, de modo a
sentir segurança no debate de questões científicas, tecnológicas, socioambientais e do mundo do trabalho, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade
justa, democrática e inclusiva.

Analisar, compreender e explicar características, fenômenos e processos relativos ao mundo natural, social e tecnológico (incluindo o digital), como também as relações que se
estabelecem entre eles, exercitando a curiosidade para fazer perguntas, buscar respostas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das Ciências da
Natureza.

Avaliar aplicações e implicações políticas, socioambientais e culturais da ciência e de suas tecnologias para propor alternativas aos desafios do mundo contemporâneo, incluindo
aqueles relativos ao mundo do trabalho.

Construir argumentos com base em dados, evidências e informações confiáveis e negociar e defender ideias e pontos de vista que promovam a consciência socioambiental e o respeito
a si próprio e ao outro, acolhendo e valorizando a diversidade de indivíduos e de grupos sociais, sem preconceitos de qualquer natureza.

Utilizar diferentes linguagens e tecnologias digitais de informação e comunicação para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos e resolver problemas
das Ciências da Natureza de forma crítica, significativa, reflexiva e ética.

Conhecer, apreciar e cuidar de si, do seu corpo e bem-estar, compreendendo-se na diversidade humana, fazendo-se respeitar e respeitando o outro, recorrendo aos conhecimentos das
Ciências da Natureza e às suas tecnologias.

Agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, recorrendo aos conhecimentos das Ciências da Natureza para tomar
decisões frente a questões científico-tecnológicas e socioambientais e a respeito da saúde individual e coletiva, com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários.
Competências específicas de Língua Portuguesa

Reconhecer o texto como lugar de manifestação e negociação de sentidos, valores e ideologias.

Compreender a língua como fenômeno cultural, histórico, social, variável, heterogêneo e sensível aos contextos de uso, reconhecendo-a como meio de construção de identidades de
seus usuários e da comunidade
a que pertencem.

Apropriar-se da linguagem escrita, reconhecendo-a como forma de interação nos diferentes campos de atuação da vida social e utilizando-a para ampliar suas possibilidades de
participar da cultura letrada, de construir conhecimentos (inclusive escolares) e de se envolver com maior autonomia e protagonismo na vida social.

Ler, escutar e produzir textos orais, escritos e multissemióticos que circulam em diferentes campos de atuação e mídias, com compreensão, autonomia, fluência e criticidade, de modo
a se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos, e continuar aprendendo.

Compreender o fenômeno da variação linguística, demonstrando atitude respeitosa diante de variedades linguísticas e rejeitando preconceitos linguísticos.

Empregar, nas interações sociais, a variedade e o estilo de linguagem adequados à situação comunicativa, ao(s) interlocutor(es) e ao gênero do discurso/gênero textual.

Analisar informações, argumentos e opiniões manifestados em interações sociais e nos meios de comunicação, posicionando-se ética e criticamente em relação a conteúdos
discriminatórios que ferem direitos humanos e ambientais.

Selecionar textos e livros para leitura integral, de acordo com objetivos, interesses e projetos pessoais (estudo, formação pessoal, entretenimento, pesquisa, trabalho etc.).

Envolver-se em práticas de leitura literária que possibilitem o desenvolvimento do senso estético para fruição, valorizando a literatura e outras manifestações artístico-culturais como
formas de acesso às dimensões lúdicas, de imaginário e encantamento, reconhecendo o potencial transformador e humanizador da experiência com a literatura.

Mobilizar práticas da cultura digital, diferentes linguagens, mídias e ferramentas digitais para expandir as formas de produzir sentidos (nos processos de compreensão e produção),
aprender e refletir sobre o mundo e realizar diferentes projetos autorais.
Competências específicas de Arte

Explorar, conhecer, fruir e analisar criticamente práticas e produções artísticas e culturais do seu entorno social, dos povos indígenas, das comunidades tradicionais brasileiras e de
diversas sociedades, em distintos tempos e espaços, para reconhecer a arte como um fenômeno cultural, histórico, social e sensível a diferentes contextos e dialogar com as
diversidades.

Compreender as relações entre as linguagens da Arte e suas práticas integradas, inclusive aquelas possibilitadas pelo uso das novas tecnologias de informação e comunicação, pelo
cinema e pelo audiovisual, nas
condições particulares de produção, na prática de cada linguagem e nas suas articulações.

Pesquisar e conhecer distintas matrizes estéticas e culturais – especialmente aquelas manifestas na arte e nas culturas que constituem a identidade brasileira –, sua tradição e
manifestações contemporâneas, reelaborando-as nas criações em Arte.

Experienciar a ludicidade, a percepção, a expressividade e a imaginação, ressignificando espaços da escola e de fora dela no âmbito da Arte.

Mobilizar recursos tecnológicos como formas de registro, pesquisa e criação artística.

Estabelecer relações entre arte, mídia, mercado e consumo, compreendendo, de forma crítica e problematizadora, modos de produção e de circulação da arte na sociedade.

Problematizar questões políticas, sociais, econômicas, científicas, tecnológicas e culturais, por meio de exercícios, produções, intervenções e apresentações artísticas.

Desenvolver a autonomia, a crítica, a autoria e o trabalho coletivo e colaborativo nas artes.

Analisar e valorizar o patrimônio artístico nacional e internacional, material e imaterial, com suas histórias e diferentes visões de mundo.
Competências específicas de Educação Física

Compreender a origem da cultura corporal de movimento e seus vínculos com a organização da vida coletiva e individual.

Planejar e empregar estratégias para resolver desafios e aumentar as possibilidades de aprendizagem das práticas corporais, além de se envolver no processo de ampliação do acervo
cultural nesse campo.

Refletir, criticamente, sobre as relações entre a realização das práticas corporais e os processos de saúde/doença, inclusive no contexto das atividades laborais.

Identificar a multiplicidade de padrões de desempenho, saúde, beleza e estética corporal, analisando, criticamente, os modelos disseminados na mídia e discutir posturas consumistas e
preconceituosas.

Identificar as formas de produção dos preconceitos, compreender seus efeitos e combater posicionamentos discriminatórios em relação às práticas corporais e aos seus participantes.

Interpretar e recriar os valores, os sentidos e os significados atribuídos às diferentes práticas corporais, bem como aos sujeitos que delas participam.

Reconhecer as práticas corporais como elementos constitutivos da identidade cultural dos povos e grupos.

Usufruir das práticas corporais de forma autônoma para potencializar o envolvimento em contextos de lazer, ampliar as redes de sociabilidade e a promoção da saúde.

Reconhecer o acesso às práticas corporais como direito do cidadão, propondo e produzindo alternativas para sua realização no contexto comunitário.

Experimentar, desfrutar, apreciar e criar diferentes brincadeiras, jogos, danças, ginásticas, esportes, lutas e práticas corporais de aventura, valorizando o trabalho coletivo e o
protagonismo.
Competências específicas de Língua Inglesa

Identificar o lugar de si e o do outro em um mundo plurilíngue e multicultural, refletindo, criticamente, sobre como a aprendizagem da língua inglesa contribui para a inserção do
sujeitos no mundo globalizado, inclusive no que concerne ao mundo do trabalho.

Comunicar-se na língua inglesa, por meio do uso variado de linguagens em mídias impressas ou digitais, reconhecendo-a como ferramenta de acesso ao conhecimento, de amplia
das perspectivas e de possibilidades para a compreensão dos valores e interesses de outras culturas e para o exercício do protagonismo social.

Identificar similaridades e diferenças entre a língua inglesa e a língua materna/outras línguas, articulando-as a aspectos sociais, culturais e identitários, em uma relação intrínseca
língua, cultura e identidade.

Elaborar repertórios linguístico-discursivos da língua inglesa, usados em diferentes países e por grupos sociais distintos dentro de um mesmo país, de modo a reconhecer a divers
linguística como direito e valorizar os usos heterogêneos, híbridos e multimodais emergentes nas sociedades contemporâneas.

Utilizar novas tecnologias, com novas linguagens e modos de interação, para pesquisar, selecionar, compartilhar, posicionar-se e produzir sentidos em práticas de letramento na l
inglesa, de forma ética, crítica e responsável.

Conhecer diferentes patrimônios culturais, materiais e imateriais, difundidos na língua inglesa, com vistas ao exercício da fruição e da ampliação de perspectivas no contato com
diferentes manifestações artístico-culturais.
Competências específicas de Geografia

Utilizar os conhecimentos geográficos para entender a interação sociedade/natureza e exercitar o interesse e o espírito de investigação e de resolução de problemas.

Estabelecer conexões entre diferentes temas do conhecimento geográfico, reconhecendo a importância dos objetos técnicos para a compreensão das formas como os seres humanos
fazem uso dos recursos da natureza ao longo da história.

Desenvolver autonomia e senso crítico para compreensão e aplicação do raciocínio geográfico na análise da ocupação humana e produção do espaço, envolvendo os princípios de
analogia, conexão, diferenciação, distribuição, extensão, localização e ordem.

Desenvolver o pensamento espacial, fazendo uso das linguagens cartográficas e iconográficas, de diferentes gêneros textuais e das geotecnologias para a resolução de problemas que
envolvam informações geográficas.

Desenvolver e utilizar processos, práticas e procedimentos de investigação para compreender o mundo natural, social, econômico, político e o meio técnico-científico e informacional,
avaliar ações e propor perguntas e soluções (inclusive tecnológicas) para questões que requerem conhecimentos científicos da Geografia.

Construir argumentos com base em informações geográficas, debater e defender ideias e pontos de vista que respeitem e promovam a consciência socioambiental e o respeito à
biodiversidade e ao outro, sem preconceitos de qualquer natureza.

Agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, propondo ações sobre as questões socioambientais, com base em
princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários.
Competências específicas de História

Compreender e problematizar os conceitos e procedimentos norteadores da produção historiográfica.

Compreender acontecimentos históricos, relações de poder e processos e mecanismos de transformação e manutenção das estruturas sociais, políticas, econômicas e culturais ao
longo do tempo e em diferentes espaços para analisar, posicionar-se e intervir no mundo contemporâneo.

Compreender a historicidade no tempo e no espaço, relacionando acontecimentos e processos de transformação e manutenção das estruturas sociais, políticas, econômicas e culturais,
bem como problematizar os significados das lógicas de organização cronológica.

Elaborar questionamentos, hipóteses, argumentos e proposições em relação a documentos, interpretações e contextos históricos específicos, recorrendo a diferentes linguagens e
mídias, exercitando a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos, a cooperação e o respeito.

Identificar interpretações que expressem visões de diferentes sujeitos, culturas e povos com relação a um mesmo contexto histórico, e posicionar-se criticamente com base em
princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.

Analisar e compreender o movimento de populações e mercadorias no tempo e no espaço e seus significados históricos, levando em conta o respeito e a solidariedade com as
diferentes populações.

Produzir, avaliar e utilizar tecnologias digitais de informação e comunicação de modo crítico, ético e responsável, compreendendo seus significados para os diferentes grupos ou
estratos sociais.
Língua Portuguesa

COMPONENTE ANO/FAIXA CAMPOS DE ATUAÇÃO PRÁTICAS DE LINGUAGEM OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES

Língua Todos os campos de Leitura/escuta (compartilhada e Protocolos de leitura (EF01LP01) Reconhecer que textos são lidos e
1º escritos da esquerda para a direita e de cima
Portug uesa atuação autônoma) para baixo da página.

(EF01LP02) Escrever, espontaneamente ou por


Língua 1º Todos os campos de Escrita Correspondência fonema- ditado, palavras e frases de forma alfabética –
Portug uesa atuação (compartilhada e autônoma) graf ema usando letras/grafemas que representem
fonemas.

Língua Todos os campos de Escrita Construção do sistema (EF01LP03) Observar escritas convencionais,
1º alfabético/ Convenções da comparando-as às suas produções escritas,
Portug uesa atuação (compartilhada e autônoma) escrita percebendo semelhanças e diferenças.

Língua 1º Todos os campos de Análise linguística/semiótica Conhecimento do alfabeto do (EF01LP04) Distinguir as letras do alfabeto de
Portug uesa atuação (Alfabetização) português do Brasil outros sinais gráficos.

Língua 1º Todos os campos de Análise linguística/semiótica Construção do sistema (EF01LP05) Reconhecer o sistema de escrita
Portug uesa atuação (Alfabetização) alfabético alfabética como representação dos sons da f ala.

Língua 1º Todos os campos de Análise linguística/semiótica Construção do sistema (EF01LP06) Segmentar oralmente palavras em
Portug uesa atuação (Alfabetização) alfabético e da ortografia sílabas.

Língua 1º Todos os campos de Análise linguística/semiótica Construção do sistema (EF01LP07) Identificar fonemas e sua
Portug uesa atuação (Alfabetização) alfabético e da ortografia representação por letras.

Língua Todos os campos de Análise linguística/semiótica Construção do sistema (EF01LP08) Relacionar elementos sonoros
1º (sílabas, fonemas, partes de palavras) com sua
Portug uesa atuação (Alfabetização) alfabético e da ortografia representação escrita.

Língua Todos os campos de Análise linguística/semiótica Construção do sistema (EF01LP09) Comparar palavras, identificando
1º semelhanças e diferenças entre sons de sílabas
Portug uesa atuação (Alfabetização) alfabético e da ortografia iniciais.

Língua 1º Todos os campos de Análise linguística/semiótica Conhecimento do alfabeto do (EF01LP10) Nomear as letras do alfabeto e
Portug uesa atuação (Alfabetização) português do Brasil recitá-lo na ordem das letras.

Língua Todos os campos de Análise linguística/semiótica Conhecimento das diversas (EF01LP11) Conhecer, diferenciar e relacionar
1º letras em formato imprensa e cursiva,
Portug uesa atuação (Alfabetização) grafias do alfabeto/ Acentuação maiúsculas e minúsculas.

Língua Todos os campos de Análise linguística/semiótica Segmentação de (EF01LP12) Reconhecer a separação das
1º palavras/Classificação de
Portug uesa atuação (Alfabetização) palavras por número de sílabas palavras, na escrita, por espaços em branco.

Língua Todos os campos de Análise linguística/semiótica Construção do sistema (EF01LP13) Comparar palavras, identificando
1º semelhanças e diferenças entre sons de sílabas
Portug uesa atuação (Alfabetização) alfabético mediais e finais.

(EF01LP14) Identificar outros sinais no texto


Língua 1º Todos os campos de Análise linguística/semiótica Pontuação além das letras, como pontos finais, de
Portug uesa atuação (Alfabetização) interrogação e exclamação e seus efeitos na
entonação.

(EF01LP15) Agrupar palavras pelo critério de


Língua Todos os campos de Análise linguística/semiótica Sinonímia e
1º antonímia/Morfologia/Pontuaçã aproximação de significado (sinonímia) e separar
Portug uesa atuação (Alfabetização) o palavras pelo critério de oposição de significado
(antonímia).

(EF01LP16) Ler e compreender, em colaboração


com os colegas e com a ajuda do professor,
Língua Campo da vida Leitura/escuta (compartilhada e Compreensão em leitura quadras, quadrinhas, parlendas, trava-línguas,
1º dentre outros gêneros do campo da vida
Portug uesa cotidiana autônoma) cotidiana, considerando a situação comunicativa
e o tema/assunto do texto e relacionando sua
forma de organização à sua finalidade.

(EF01LP17) Planejar e produzir, em colaboração


com os colegas e com a ajuda do professor,
listas, agendas, calendários, avisos, convites,
Língua Campo da vida Escrita Escrita autônoma e receitas, instruções de montagem e legendas
1º para álbuns, fotos ou ilustrações (digitais ou
Portug uesa cotidiana (compartilhada e autônoma) compartilhada impressos), dentre outros gêneros do campo da
vida cotidiana, considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto/ finalidade do
texto.

(EF01LP18) Registrar, em colaboração com os


colegas e com a ajuda do professor, cantigas,
Língua 1º Campo da vida Escrita Escrita autônoma e quadras, quadrinhas, parlendas, trava-línguas,
Portug uesa cotidiana (compartilhada e autônoma) compartilhada dentre outros gêneros do campo da vida
cotidiana, considerando a situação comunicativa
e o tema/assunto/finalidade do texto.

Língua Campo da vida (EF01LP19) Recitar parlendas, quadras,


1º Oralidade Produção de texto oral quadrinhas, trava-línguas, com entonação
Portug uesa cotidiana adequada e observando as rimas.

(EF01LP20) Identificar e reproduzir, em listas,


agendas, calendários, regras, avisos, convites,
Língua 1º Campo da vida Análise linguística/semiótica Forma de composição do texto receitas, instruções de montagem e legendas
Portug uesa cotidiana (Alfabetização) para álbuns, fotos ou ilustrações (digitais ou
impressos), a formatação e diagramação
específica de cada um desses gêneros.

(EF01LP21) Escrever, em colaboração com os


colegas e com a ajuda do professor, listas de
Língua regras e regulamentos que organizam a vida na
1º Campo da vida pública Escrita Escrita compartilhada comunidade escolar, dentre outros gêneros do
Portug uesa (compartilhada e autônoma) campo da atuação cidadã, considerando a
situação comunicativa e o tema/assunto do
texto.

(EF01LP22) Planejar e produzir, em colaboração


com os colegas e com a ajuda do professor,
Língua Campo das práticas de Escrita diagramas, entrevistas, curiosidades, dentre
1º Produção de textos outros gêneros do campo investigativo, digitais
Portug uesa estudo e pesquisa (compartilhada e autônoma) ou impressos, considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto/finalidade do
texto.

(EF01LP23) Planejar e produzir, em colaboração


com os colegas e com a ajuda do professor,
entrevistas, curiosidades, dentre outros gêneros
Língua 1º Campo das práticas de Oralidade Planejamento de texto oral do campo investigativo, que possam ser
Portug uesa estudo e pesquisa Exposição oral repassados oralmente por meio de ferramentas
digitais, em áudio ou vídeo, considerando a
situação comunicativa e o
tema/assunto/finalidade do texto.

(EF01LP24) Identificar e reproduzir, em


enunciados de tarefas escolares, diagramas,
Língua Campo das práticas de Análise linguística/semiótica Forma de composição dos entrevistas, curiosidades, digitais ou impressos, a
1º textos/Adequação do texto às
Portug uesa estudo e pesquisa (Alfabetização) normas de escrita formatação e diagramação específica de cada
um desses gêneros, inclusive em suas versões
orais.

(EF01LP25) Produzir, tendo o professor como


escriba, recontagens de histórias lidas pelo
Língua 1º Campo artístico-literário Escrita Escrita autônoma e professor, histórias imaginadas ou baseadas em
Portug uesa (compartilhada e autônoma) compartilhada livros de imagens, observando a f orma de
composição de textos narrativos (personagens,
enredo, tempo e espaço).

Língua (EF01LP26) Identificar elementos de uma


1º Campo artístico-literário Análise linguística/semiótica Formas de composição de narrativa lida ou escutada, incluindo
Portug uesa (Alfabetização) narrativas personagens, enredo, tempo e espaço.

Língua Todos os campos de Leitura/escuta (compartilhada e Decodificação/Fluência de (EF12LP01) Ler palavras novas com precisão na
1º, 2º decodificação, no caso de palavras de uso
Portug uesa atuação autônoma) leitura frequente, ler globalmente, por memorização.

(EF12LP02) Buscar, selecionar e ler, com a


Língua Todos os campos de Leitura/escuta (compartilhada e Formação de leitor mediação do professor (leitura compartilhada),
1º, 2º textos que circulam em meios impressos ou
Portug uesa atuação autônoma) digitais, de acordo com as necessidades e
interesses.

Construção do sistema (EF12LP03) Copiar textos breves, mantendo suas


Língua Todos os campos de Escrita alfabético/ Estabelecimento de características e voltando para o texto sempre
1º, 2º relações anafóricas na que tiver dúvidas sobre sua distribuição gráfica,
Portug uesa atuação (compartilhada e autônoma) ref erenciação e construção da espaçamento entre as palavras, escrita das
coesão palavras e pontuação.

(EF12LP04) Ler e compreender, em colaboração


com os colegas e com a ajuda do professor ou já
com certa autonomia, listas, agendas,
Língua Campo da vida Leitura/escuta (compartilhada e Compreensão em leitura calendários, avisos, convites, receitas, instruções
1º, 2º de montagem (digitais ou impressos), dentre
Portug uesa cotidiana autônoma) outros gêneros do campo da vida cotidiana,
considerando a situação comunicativa e o
tema/assunto do texto e relacionando sua forma
de organização à sua finalidade.

(EF12LP05) Planejar e produzir, em colaboração


com os colegas e com a ajuda do professor,
(re)contagens de histórias, poemas e outros
Língua 1º, 2º Campo da vida Escrita Escrita compartilhada textos versificados (letras de canção, quadrinhas,
Portug uesa cotidiana (compartilhada e autônoma) cordel), poemas visuais, tiras e histórias em
quadrinhos, dentre outros gêneros do campo
artístico-literário, considerando a situação
comunicativa e a finalidade do texto.

(EF12LP06) Planejar e produzir, em colaboração


com os colegas e com a ajuda do professor,
recados, avisos, convites, receitas, instruções de
Língua Campo da vida montagem, dentre outros gêneros do campo da
1º, 2º Oralidade Produção de texto oral vida cotidiana, que possam ser repassados
Portug uesa cotidiana oralmente por meio de f erramentas digitais, em
áudio ou vídeo, considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto/finalidade do
texto.

(EF12LP07) Identificar e (re)produzir, em cantiga,


Língua Campo da vida Análise linguística/semiótica quadras, quadrinhas, parlendas, trava-línguas e
1º, 2º Forma de composição do texto canções, rimas, aliterações, assonâncias, o ritmo
Portug uesa cotidiana (Alfabetização) de fala relacionado ao ritmo e à melodia das
músicas e seus efeitos de sentido.

(EF12LP08) Ler e compreender, em colaboração


com os colegas e com a ajuda do professor,
fotolegendas em notícias, manchetes e lides em
Língua 1º, 2º Campo da vida pública Leitura/escuta (compartilhada e Compreensão em leitura notícias, álbum de fotos digital noticioso e
Portug uesa autônoma) notícias curtas para público infantil, dentre
outros gêneros do campo jornalístico,
considerando a situação comunicativa e o
tema/assunto do texto.

(EF12LP09) Ler e compreender, em colaboração


com os colegas e com a ajuda do professor,
Língua slogans, anúncios publicitários e textos de
1º, 2º Campo da vida pública Leitura/escuta (compartilhada e Compreensão em leitura campanhas de conscientização destinados ao
Portug uesa autônoma) público infantil, dentre outros gêneros do campo
publicitário, considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto do texto.

(EF12LP10) Ler e compreender, em colaboração


com os colegas e com a ajuda do professor,
Língua cartazes, avisos, folhetos, regras e regulamentos
1º, 2º Campo da vida pública Leitura/escuta (compartilhada e Compreensão em leitura que organizam a vida na comunidade escolar,
Portug uesa autônoma) dentre outros gêneros do campo da atuação
cidadã, considerando a situação comunicativa e
o tema/assunto do texto.

(EF12LP11) Escrever, em colaboração com os


colegas e com a ajuda do professor,
fotolegendas em notícias, manchetes e lides em
Língua 1º, 2º Campo da vida pública Escrita Escrita compartilhada notícias, álbum de fotos digital noticioso e
Portug uesa (compartilhada e autônoma) notícias curtas para público infantil, digitais ou
impressos, dentre outros gêneros do campo
jornalístico, considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto do texto.

(EF12LP12) Escrever, em colaboração com os


colegas e com a ajuda do professor, slogans,
Língua anúncios publicitários e textos de campanhas de
1º, 2º Campo da vida pública Escrita Escrita compartilhada conscientização destinados ao público infantil,
Portug uesa (compartilhada e autônoma) dentre outros gêneros do campo publicitário,
considerando a situação comunicativa e o tema/
assunto/finalidade do texto.

(EF12LP13) Planejar, em colaboração com os


colegas e com a ajuda do professor, slogans e
peça de campanha de conscientização destinada
Língua 1º, 2º Campo da vida pública Oralidade Produção de texto oral ao público infantil que possam ser repassados
Portug uesa oralmente por meio de f erramentas digitais, em
áudio ou vídeo, considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto/finalidade do
texto.

(EF12LP14) Identificar e reproduzir, em


fotolegendas de notícias, álbum de fotos digital
Língua 1º, 2º Campo da vida pública Análise linguística/semiótica Forma de composição do texto noticioso, cartas de leitor (revista infantil),
Portug uesa (Alfabetização) digitais ou impressos, a formatação e
diagramação específica de cada um desses
gêneros, inclusive em suas versões orais.

Língua 1º, 2º Campo da vida pública Análise linguística/semiótica Forma de composição do texto (EF12LP15) Identificar a forma de composição de
Portug uesa (Alfabetização) slogans publicitários.

(EF12LP16) Identificar e reproduzir, em anúncios


publicitários e textos de campanhas de
Língua 1º, 2º Análise linguística/semiótica
Campo da vida pública (Alfabetização) conscientização destinados ao público infantil
Forma de composição do texto (orais
Portug uesa e escritos, digitais ou impressos), a
formatação e diagramação específica de cada
um desses gêneros, inclusive o uso de imagens.

(EF12LP17) Ler e compreender, em colaboração


com os colegas e com a ajuda do professor,
enunciados de tarefas escolares, diagramas,
Língua 1º, 2º Campo das práticas de Leitura/escuta (compartilhada e Compreensão em leitura curiosidades, pequenos relatos de experimentos,
Portug uesa estudo e pesquisa autônoma) entrevistas, verbetes de enciclopédia infantil,
entre outros gêneros do campo investigativo,
considerando a situação comunicativa e o
tema/assunto do texto.

(EF12LP18) Apreciar poemas e outros textos


versificados, observando rimas, sonoridades,
Língua 1º, 2º Leitura/escuta (compartilhada e Apreciação estética/Estilo
Campo artístico-literário autônoma) jogos de palavras, reconhecendo seu
Portug uesa
pertencimento ao mundo imaginário e sua
dimensão de encantamento, jogo e fruição.

(EF12LP19) Reconhecer, em textos v ersificados,


Língua 1º, 2º Campo artístico-literário Análise linguística/semiótica Formas de composição de textos rimas, sonoridades, jogos de palavras, palavras,
Portug uesa (Alfabetização) poéticos expressões, comparações, relacionando-as com
sensações e associações.
(EF15LP01) Identificar a função social de textos
que circulam em campos da vida social dos quais
Língua 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Todos os campos de Leitura/escuta (compartilhada e Reconstrução das condições de participa cotidianamente (a casa, a rua, a
Portug uesa atuação autônoma) produção e recepção de textos comunidade, a escola) e nas mídias impressa, de
massa e digital, reconhecendo para que foram
produzidos, onde circulam, quem os produziu e a
quem se destinam.

(EF15LP02) Estabelecer expectativas em relação


ao texto que vai ler (pressuposições
antecipadoras dos sentidos, da forma e da
função social do texto), apoiando-se em seus
conhecimentos prévios sobre as condições de
Língua 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Todos os campos de Leitura/escuta (compartilhada e Estratégia de leitura produção e recepção desse texto, o gênero, o
Portug uesa atuação autônoma) suporte e o universo temático, bem como sobre
saliências textuais, recursos gráficos, imagens,
dados da própria obra (índice, prefácio etc.),
confirmando antecipações e inferências
realizadas antes e durante a leitura de textos,
checando a adequação das hipóteses realizadas.

Língua 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Todos os campos de Leitura/escuta (compartilhada e Estratégia de leitura (EF15LP03) Localizar informações explícitas em
Portug uesa atuação autônoma) textos.

Língua Todos os campos de Leitura/escuta (compartilhada e Estratégia de leitura (EF15LP04) Identificar o efeito de sentido
1º; 2º; 3º; 4º; 5º produzido pelo uso de recursos expressivos
Portug uesa atuação autônoma) gráfico-visuais em textos multissemióticos.

(EF15LP05) Planejar, com a ajuda do professor, o


texto que será produzido, considerando a
situação comunicativa, os interlocutores (quem
escreve/para quem escreve); a finalidade ou o
Produção de textos propósito (escrever para quê); a circulação (onde
Língua 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Todos os campos de Planejamento de texto o texto vai circular); o suporte (qual é o portador
Portug uesa atuação (escrita compartilhada e do texto); a linguagem, organização e forma do
autônoma)
texto e seu tema, pesquisando em meios
impressos ou digitais, sempre que for preciso,
informações necessárias à produção do texto,
organizando em tópicos os dados e as fontes
pesquisadas.

(EF15LP06) Reler e revisar o texto produzido


Língua Todos os campos de Produção de textos com a ajuda do professor e a colaboração dos
1º; 2º; 3º; 4º; 5º (escrita compartilhada e Revisão de textos colegas, para corrigi-lo e aprimorá-lo, fazendo
Portug uesa atuação autônoma) cortes, acréscimos, reformulações, correções de
ortografia e pontuação.

Produção de textos (EF15LP07) Editar a versão final do texto, em


Língua 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Todos os campos de Edição de textos colaboração com os colegas e com a ajuda do
Portug uesa atuação (escrita compartilhada e professor, ilustrando, quando for o caso, em
autônoma)
suporte adequado, manual ou digital.

Produção de textos (EF15LP08) Utilizar software, inclusive programas


Língua 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Todos os campos de de edição de texto, para editar e publicar os
Portug uesa atuação (escrita compartilhada e Utilização de tecnologia digital textos produzidos, explorando os recursos
autônoma)
multissemióticos disponíveis.

(EF15LP09) Expressar-se em situações de


Língua 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Todos os campos de Oralidade Oralidade pública/Intercâmbio intercâmbio oral com clareza, preocupando-se
Portug uesa atuação conversacional em sala de aula em ser compreendido pelo interlocutor e usando
a palavra com tom de voz audível, boa
articulação e ritmo adequado.

(EF15LP10) Escutar, com atenção, falas de


Língua 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Todos os campos de Oralidade Escuta atenta professores e colegas, formulando perguntas
Portug uesa atuação pertinentes ao tema e solicitando
esclarecimentos sempre que necessário.

(EF15LP11) Reconhecer características da


conversação espontânea presencial, respeitando
Língua 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Todos os campos de Oralidade Características da conversação os turnos de fala, selecionando e utilizando,
Portug uesa atuação espontânea durante a conversação, formas de tratamento
adequadas, de acordo com a situação e a
posição do interlocutor.

(EF15LP12) Atribuir significado a aspectos não


Língua Todos os campos de Aspectos não linguísticos linguísticos (paralinguísticos) observados na fala,
1º; 2º; 3º; 4º; 5º Oralidade
Portug uesa atuação (paraling uísticos) no ato da fala como direção do olhar, riso, gestos, movimentos
da cabeça (de concordância ou discordância),
expressão corporal, tom de voz.

(EF15LP13) Identificar finalidades da interação


Língua 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Todos os campos de Oralidade Relato oral/Registro formal e oral em diferentes contextos comunicativos
Portug uesa atuação informal (solicitar informações, apresentar opiniões,
informar, relatar experiências etc.).

(EF15LP14) Construir o sentido de histórias em


Língua 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Campo da vida Leitura/escuta (compartilhada e Leitura de imagens em quadrinhos e tirinhas, relacionando imagens e
Portug uesa cotidiana autônoma) narrativas visuais palavras e interpretando recursos gráficos (tipos
de balões, de letras, onomatopeias).

(EF15LP15) Reconhecer que os textos literários


fazem parte do mundo do imaginário e
Língua 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Campo artístico-literário Leitura/escuta (compartilhada e Formação do leitor literário apresentam uma dimensão lúdica, de
Portug uesa autônoma) encantamento, valorizando-os, em sua
diversidade cultural, como patrimônio artístico
da humanidade.

(EF15LP16) Ler e compreender, em colaboração


com os colegas e com a ajuda do professor e,
Língua 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Campo artístico-literário Leitura/escuta (compartilhada e Leitura colaborativa e autônoma mais tarde, de maneira autônoma, textos
Portug uesa autônoma) narrativos de maior porte como contos
(populares, de fadas, acumulativos, de
assombração etc.) e crônicas.

(EF15LP17) Apreciar poemas visuais e concretos,


Língua observando efeitos de sentido criados pelo
1º; 2º; 3º; 4º; 5º Campo artístico-literário Leitura/escuta (compartilhada e Apreciação estética/Estilo formato do texto na página, distribuição e
Portug uesa autônoma) diagramação das letras, pelas ilustrações e por
outros efeitos visuais.

Língua 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Campo artístico-literário Leitura/escuta (compartilhada e Formação do leitor (EF15LP18) Relacionar texto com ilustrações e
Portug uesa autônoma) literário/Leitura multissemiótica outros recursos gráficos.

Língua (EF15LP19) Recontar oralmente, com e sem


1º; 2º; 3º; 4º; 5º Campo artístico-literário Oralidade Contagem de histórias apoio de imagem, textos literários lidos pelo
Portug uesa professor.
Língua Portuguesa
MATERIAL SUPLEMENTAR PARA O REDATOR DE CURRÍCULO - NÃO FAZ PARTE DA BNCC
COMPONENTE ANO/FAIXA CAMPOS DE ATUAÇÃO PRÁTICAS DE LINGUAGEM OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES COMENTÁRIO POSSIBILIDADES PARA O CURRÍCULO

Para contextualizar o desenvolvimento dessa habilidade, o currículo pode orientar


que a prática de leitura se desenvolva em situações significativas, em que o ato de
O momento de leitura em voz alta de materiais impressos e digitais, feita pelo refletir sobre as características do sistema de escrita (por exemplo, saber a direção
Língua Todos os campos de Leitura/escuta (compartilhada e Protocolos de leitura (EF01LP01) Reconhecer que textos são lidos e prof essor, terá o papel de modelizar procedimentos de leitura, entre eles, o que se em que se lê) aconteça de modo a trazer para os estudantes o papel da leitura na
vida. Nesse processo, podem ajudar projetos e/ou sequências didáticas que
1º escritos da esquerda para a direita e de cima refere a esta habilidade. Esta habilidade também é parte do processo de aquisição proponham, por exemplo, a oralização de textos (como preparar-se para
Portug uesa atuação autônoma) para baixo da página. do sistema de escrita, porque o procedimento de apontar o que está sendo lido
oferece pistas sobre a relação entre fala e escrita. apresentar ou gravar uma leitura — cantiga, poema etc. — para pais ou colegas).
Os objetivos poderão orientar atividade de leitura feita pelo professor e
acompanhada pelo aluno em material impresso ou projetada por aparelhos
eletrônicos.

Na elaboração do currículo, pode-se contextualizar esta habilidade com temas de


interesse dos alunos. É possível prever, nas salas de alf abetização, em projetos e/ou
A escrita espontânea deve acontecer a partir de textos (listas, trechos de parlendas sequências didáticas, o funcionamento da biblioteca de classe, o estudo sobre um
povo indígena do Brasil, a elaboração de uma receita culinária, a produção de
(EF01LP02) Escrever, espontaneamente ou por etc.) desde o início do 1º ano, de modo permanente. Escrevendo e analisando suas orientações para uma brincadeira. Ainda, esta habilidade pode ser aprofundada
Língua 1º Todos os campos de Escrita Correspondência fonema- ditado, palavras e frases de forma alfabética – produções, pensando como grafar determinadas palavras, tendo escritas
Portug uesa atuação (compartilhada e autônoma) graf ema usando letras/grafemas que representem nos currículos com a previsão da escrita situada em textos cuja unidade mínima
convencionais como referência, os estudantes vão, progressivamente, utilizando as seja a palavra, como títulos e legendas com uma ou mais palavras, modo de
fonemas. letras que representam os fonemas. É possível chegar à compreensão da base preparo de receitas culinárias, estrofe de uma cantiga, por exemplo, de acordo com
alfabética até o final do 2º ano.
as possibilidades e necessidades dos estudantes. As habilidades propostas no
currículo podem contemplar situações de análise em grupos, em duplas e
individualmente.

Na elaboração do currículo, cada região poderá pensar em propor habilidades que


favoreçam a prática de leitura e escrita de modo permanente nas salas de
A observação e análise de escritas acontece tanto para reconhecer partes iguais de alfabetização, valorizando a análise de referenciais estáveis de escrita, como o
Construção do sistema (EF01LP03) Observar escritas convencionais, duas palavras (na lista de nomes: MARIANA e MARIA) quanto para identificar nome próprio e os textos da tradição oral, que possibilitam um avanço na
Língua 1º Todos os campos de Escrita semelhanças gráficas em partes de textos que se relacionam do ponto de vista compreensão das relações grafema-fonema. É importante indicar a progressão de
Portug uesa atuação (compartilhada e autônoma) alfabético/ Convenções da comparando-as às suas produções escritas, sonoro, como as rimas de um poema. Os textos de referência para atividades como habilidades que envolvam análise de unidades menores que a palavra,
escrita percebendo semelhanças e diferenças.
estas devem ser conhecidos pelos estudantes. O procedimento de comparação é considerando que os alunos terão melhores condições de realizá-la após a
recurso a ser utilizado na produção de novas escritas. compreensão da base alfabética. Para que essa análise seja possível, é preciso criar
condições para a realização de comparação entre escritas: um procedimento a ser
aprendido para potencializar a reflexão sobre o sistema de escrita.

Na elaboração do currículo, pode-se contextualizar esta habilidade com a indicação


de textos da tradição oral regionais que, ao serem utilizados em atividades de
leitura e escrita, contribuem para a compreensão da relação existente entre fala e
escrita. As habilidades propostas no currículo podem sinalizar relações progressivas
Trata-se de habilidade que se efetiva pelo contato com o material impresso e/ou que vão desde um registro gráfico não convencional (ainda que relacionado à fala)
digital, tanto pela prática de leitura do professor acompanhada pelo estudante
para uma representação convencional que contemple a escrita de todos os
quanto pelo exercício de ler, ainda que sem saber, em interação com os colegas ou, fonemas.O
Língua 1º Todos os campos de Análise linguística/semiótica Conhecimento do alfabeto do (EF01LP04) Distinguir as letras do alfabeto de princípio acrofônico é um indicador de possibilidades de som da letra,
Portug uesa atuação (Alfabetização) português do Brasil outros sinais gráficos. ainda, nas atividades de escrita. A progressão da identificação das letras (princípio não oferecendo referências para todos os f onemas, pois a escrita brasileira é
acrofônico) acontece gradualmente, com reorganizações constantes até a
produção de escritas ortográficas. O princípio acrofônico é compreendido em também ortográfica. O uso de apenas essa ideia pode trazer dificuldades para o
estudante; assim, não convém que um currículo dissocie esta e outras habilidades
atividades de escrita, quando a escolha da letra e a sua nomeação o evidenciam. que tratam das relações entre letras e fonemas da prática de ler e escrever textos
— ainda que sejam aqueles em que a organização estrutural facilite a memorização
—, visto que é por meio dessas práticas que a compreensão do princípio acrofônico
acontece.

Na elaboração do currículo, recomenda-se propor habilidades que contemplem, no


1º e 2º ano, a análise de palavras e suas partes a partir do trabalho com textos da
A associação de uma marca gráfica (seja letra ou não) a cada emissão sonora de tradição oral e listas, progredindo para uma análise cada vez mais ajustada de
uma palavra (sílaba oral) já representa indícios do processo de fonetização que, partes menores da palavra, no que se refere: à quantidade (quantas letras e sons a
Língua 1º Todos os campos de Análise linguística/semiótica Construção do sistema (EF01LP05) Reconhecer o sistema de escrita neste momento, não compreende a reanálise da sílaba em unidades menores nem, compõem); à qualidade (quais letras correspondem a quais sons); à ordem das
Portug uesa atuação (Alfabetização) alfabético alfabética como representação dos sons da f ala. portanto, o estabelecimento de relação entre fonema-letra/grafema. Aos poucos, letras na escrita de cada palavra. Podem ser criados espaços de reflexão a respeito
por meio da reflexão reiterada sobre a escrita, será possível que isso aconteça, da correspondência f onema-grafema (do princípio alfabético à construção da
chegando-se ao uso das letras convencionais. ortografia), por meio da comparação reflexiva entre palavras — habilidade
(EF01LP03) — de modo progressivamente autônomo, a partir de textos genuínos
do repertório local que atendam interesses temáticos dos estudantes.

Essa habilidade compreende a identificação das emissões vocais que compõem a Na elaboração do currículo, é possível que as habilidades propostas orientem a
palavra falada — as sílabas —, o que acontece, no processo de compreensão do segmentação oral das palavras em sílabas em situações significativas com o uso de
Língua 1º Todos os campos de Análise linguística/semiótica Construção do sistema (EF01LP06) Segmentar oralmente palavras em sistema, tão logo o estudante compreende a relação entre a fala e a escrita, sendo cantigas, parlendas do repertório local e nacional, de modo a contribuir para a
Portug uesa atuação (Alfabetização) alfabético e da ortografia sílabas. conhecimento fonológico precoce no processo de alfabetização. Em situações de constituição proficiente desta habilidade. Após a compreensão do sistema de
leitura e escrita, essa habilidade funciona como procedimento de controle do escrita, essa habilidade será uma ferramenta para a compreensão de outros
registro e ajuste do falado ao escrito. aspectos da linguagem verbal (tonicidade e acentuação).

Trata-se de habilidade desenvolvida progressivamente, pelo uso da linguagem em Na elaboração do currículo, as habilidades propostas podem prever análises
situações de leitura e escrita de textos diversos, especialmente as parlendas, os fonológicas a partir de textos conhecidos, até chegar- se a orientar análises de
Língua 1º Todos os campos de Análise linguística/semiótica Construção do sistema (EF01LP07) Identificar fonemas e sua palavras e partes delas, culminando com a análise da relação fonema-grafema, em
Portug uesa atuação (Alfabetização) alfabético e da ortografia representação por letras. poemas e as cantigas. À medida em que os estudantes avançam na compreensão situações de reflexão sobre a grafia correta, o que só deverá ocorrer após a
do sistema de escrita, vão realizando análises fonológicas cada vez mais ajustadas,
tanto na palavra quanto na sílaba, até chegar ao fonema. compreensão do sistema de escrita pelos estudantes. Além disso, essas habilidades
são conhecimento fundamental para realizar procedimentos de translineação.

Na elaboração do currículo, as habilidades propostas podem prever análises


Trata-se de habilidade desenvolvida, progressivamente, pelo uso da linguagem em fonológicas a partir de textos conhecidos, até chegar a orientar análises de palavras
(EF01LP08) Relacionar elementos sonoros situações de leitura e escrita de textos diversos. À medida que os estudantes e partes delas, culminando com a análise da relação fonema-grafema, em situações
Língua 1º Todos os campos de Análise linguística/semiótica Construção do sistema de reflexão sobre a grafia correta. Neste último caso, isso só deverá ocorrer após a
Portug uesa atuação (Alfabetização) alfabético e da ortografia (sílabas, fonemas, partes de palavras) com sua avançam na compreensão do sistema de escrita, vão realizando análises
representação escrita. fonológicas cada vez mais ajustadas, tanto na palavra quanto na sílaba, até chegar compreensão do sistema de escrita pelos estudantes, não sendo conveniente que
ao fonema. um currículo oriente o trabalho com esta habilidade de modo separado da leitura e
escrita de textos. Além disso, esta habilidade é conhecimento fundamental para
realizar procedimentos de translineação.

Na elaboração do currículo, as habilidades propostas podem prever análises


Esta habilidade remete à análise fonológica que deve ser orientada no processo de fonológicas de palavras e partes delas, a partir de textos conhecidos (lista de nomes
(EF01LP09) Comparar palavras, identificando alfabetização. A progressão evolui da análise de palavras presentes em textos da sala, de objetos, textos como: parlendas, cantigas), culminando com a análise da
Língua 1º Todos os campos de Análise linguística/semiótica Construção do sistema conhecidos para refletir sobre as características do sistema de escrita, para a
Portug uesa atuação (Alfabetização) alfabético e da ortografia semelhanças e diferenças entre sons de sílabas análise de palavras que compõem, por exemplo, um acervo selecionado para relação fonema-grafema, em situações de reflexão sobre a grafia correta, que deve
iniciais. ocorrer apenas após a compreensão da base alfabética. Esse procedimento é
discutir determinada regularidade ortográfica, de modo que a reflexão acontece no importante para a compreensão da base alfabética do sistema de escrita, assim
âmbito dos estudos sobre a convenção da escrita.
como das questões ortográficas.

Na elaboração do currículo, pode-se contextualizar esta habilidade com a indicação


de textos da tradição oral regionais que, ao serem utilizados em atividades de
leitura e escrita, contribuem para a compreensão da relação existente entre fala e
Trata-se de habilidade que se efetiva pelo contato com o material impresso e/ou desdeescrita. As habilidades propostas podem sinalizar relações progressivas que vão
um registro gráfico não convencional (ainda que relacionado à f ala) para
digital, tanto pela prática de leitura do professor acompanhada pelo estudante
Língua 1º Todos os campos de Análise linguística/semiótica Conhecimento do alfabeto do (EF01LP10) Nomear as letras do alfabeto e quanto pelo exercício de ler, ainda que sem saber, em interação com os colegas ou, uma representação convencional que contemple a escrita de todos os f onemas. O
Portug uesa atuação (Alfabetização) português do Brasil recitá-lo na ordem das letras. princípio acrofônico é um indicador de possibilidades de som da letra, não
ainda, nas atividades de escrita. A progressão da identificação das letras acontece, oferecendo referências para todos os fonemas, pois a escrita brasileira é também
gradualmente, com reorganizações constantes até a produção de escritas ortográfica. O uso de apenas essa ideia pode trazer dificuldades para o estudante;
ortográficas.
assim, não convém que um currículo dissocie esta e outras habilidades que tratam
das relações entre letras e fonemas da prática de ler e escrever textos — ainda que
sejam aqueles em que a organização estrutural facilite a memorização —, visto que
é por meio dessas práticas que a compreensão do princípio acrofônico acontece.

Na elaboração do currículo, a orientação a ser dada para o desenvolvimento da


habilidade refere-se, sobretudo, à disponibilização de diversos materiais impressos
O trabalho formal com essa habilidade acontece após o momento em que os e digitais que, certamente, apresentarão tipos de letra diferentes, tematizando esse
Língua Todos os campos de Análise linguística/semiótica Conhecimento das diversas (EF01LP11) Conhecer, diferenciar e relacionar aspecto das atividades de ensino. Recomenda-se que, inicialmente, a prática em
estudantes compreendem as regras de geração do sistema de escrita. Contudo, no alfabetização
1º letras em formato imprensa e cursiva, seja orientada com o uso de letra maiúscula de imprensa tanto em
Portug uesa atuação (Alfabetização) grafias do alfabeto/ Acentuação maiúsculas e minúsculas. contato com os textos impressos e digitais há uma aproximação a essas atividades de leitura quanto de escrita. Posteriormente, os materiais como livros,
habilidades.
revistas, jornais impressos e digitais permitem o acesso a outros tipos de letra,
favorecendo a análise e reconhecimento de situações de uso dos diferentes tipos,
além da letra cursiva, de uso mais frequente no contexto escolar.

A construção da habilidade de segmentar o texto em palavras acontece pela prática


da leitura e escrita (ler e segmentar textos conhecidos escritos de modo aglutinado,
contar as palavras e comparar os resultados com os colegas). Na elaboração do
currículo, pode-se enfatizar processos que levem o aprendiz a, progressivamente,
Para segmentar o texto em palavras, o aprendiz deverá articular as referências de superar ideias como: a) artigos definidos, preposições, conjunções, pronomes
Língua Todos os campos de Análise linguística/semiótica Segmentação de (EF01LP12) Reconhecer a separação das palavras que constituiu a partir da fala — baseadas na prosódia — com as
1º palavras/Classificação de referências obtidas a partir dos textos escritos — conjunto de letras delimitado por átonos não devem ser representados por escrito; b) pronunciar "vemcácomigo" ou
Portug uesa atuação (Alfabetização) palavras por número de sílabas palavras, na escrita, por espaços em branco. espaços em branco ou sinais de pontuação. É nessa articulação que se constituem "afoto" junto não torna esses segmentos palavras; c) na escrita se enxerga
agrupamentos de letras — as palavras — separados por espaços em branco ou
os critérios de segmentação pelo estudante. sinais de pontuação, o que não acontece na fala. A complexificação do trabalho
com esta habilidade deve prever a superação dessas ideias, de modo que o aluno
compreenda, progressivamente, que escrita e fala possuem critérios diferentes
para segmentar as palavras.

Na elaboração do currículo, as habilidades propostas podem prever análises


Esta habilidade remete à análise fonológica que deve ser orientada no processo de fonológicas de palavras e partes delas, a partir de textos conhecidos — no caso da
alfabetização. A progressão evolui da análise de palavras presentes em textos reflexão sobre as características do sistema alfabético —, culminando com a análise
Língua Todos os campos de Análise linguística/semiótica Construção do sistema (EF01LP13) Comparar palavras, identificando
1º semelhanças e diferenças entre sons de sílabas conhecidos para refletir sobre as características do sistema de escrita, para a da relação fonema-grafema, em situações de reflexão sobre a grafia correta, desde
Portug uesa atuação (Alfabetização) alfabético mediais e finais. análise de palavras que compõem, por exemplo, um acervo selecionado para que os estudantes já tenham compreendido o sistema alfabético. Esse
discutir determinada regularidade ortográfica, de modo que a reflexão acontece no procedimento é importante para a compreensão da base alfabética do sistema de
âmbito dos estudos sobre a convenção da escrita. escrita, assim como das questões ortográficas, não sendo indicado que aconteça de
modo desarticulado do trabalho com a prática de leitura e de escrita.

Na elaboração do currículo, deve-se considerar que, na escola, o estudo da


pontuação acontece de duas maneiras: na leitura, ao analisar os efeitos de sentido
Apesar de esta habilidade não se referir aos sinais gráficos de acentuação, é produzidos pelo uso feito no texto; e na escrita, de modo epilinguístico, no uso da
(EF01LP14) Identificar outros sinais no texto linguagem, ao discutir possibilidades de pontuar, analisar os efeitos de sentido
Língua Todos os campos de Análise linguística/semiótica além das letras, como pontos finais, de possível inclui-los junto com os sinais de pontuação, como outras marcas gráficas
1º Pontuação que um texto/palavra apresenta e que o aluno deve reconhecer. Trata-se do início produzidos pelas diversas possibilidades que se colocam (ponto final, de
Portug uesa atuação (Alfabetização) interrogação e exclamação e seus efeitos na de ampliação organizada do olhar do aluno para além do sistema alfabético de interrogação, de exclamação) e selecionar as mais adequadas às intenções de
entonação. significação. As situações de revisão processual coletiva do texto potencializam a
escrita. reflexão sobre aspectos textuais como esse. A progressão está prevista pela
ampliação gradativa dos sinais a serem utilizados, mas também deve-se considerar
o nível de autonomia do estudante.

Na elaboração do currículo, é preciso que o movimento metodológico a ser


empregado nesse estudo corresponda à análise comparativa e à reflexão com base
em inventários. Assim, a proposta é estudar dois grupos de palavras: um que
(EF01LP15) Agrupar palavras pelo critério de Esta habilidade prevê reconhecer relações de sinonímia e antonímia por contenha uma lista de palavras com seus sinônimos e outro que contenha a mesma
Língua Todos os campos de Análise linguística/semiótica Sinonímia e
1º antonímia/Morfologia/Pontuaçã aproximação de significado (sinonímia) e separar comparação de palavras a partir de uma determinada relação. É importante que a lista de palavras com seus antônimos. A tarefa é identificar o critério de
Portug uesa atuação (Alfabetização) o palavras pelo critério de oposição de significado relação seja apresentada em textos, para que o sentido das palavras seja agrupamento de cada uma das listas. Depois disso, dada uma lista de palavras,
(antonímia). apreendido na acepção adequada. pode-se elaborar um grupo que contenha os sinônimos destas, a partir de um rol
dado; depois, elaborar outro grupo que contenha os seus antônimos, a partir de
outro rol. No currículo escolar, a progressão pode organizar-se a partir da
complexidade lexical e do nível de autonomia requerido do aluno.

Na elaboração do currículo, pode-se considerar, na definição das habilidades, as


características dos textos selecionados e dos gêneros previstos. As parlendas, por
(EF01LP16) Ler e compreender, em colaboração exemplo, são textos da tradição oral. Organizam-se em versos rimados, ritmados e,
com os colegas e com a ajuda do professor, Trata-se de uma habilidade complexa, que precisa considerar tanto o trabalho com por vezes, repetitivos, nem sempre com significado lógico. Podem ter várias
Língua Campo da vida Leitura/escuta (compartilhada e Compreensão em leitura quadras, quadrinhas, parlendas, trava-línguas, as habilidades de leitura quanto as características de cada um dos gêneros do finalidades: ensinar (a contar, por exemplo); arreliar o adversário; escolher
1º dentre outros gêneros do campo da vida campo da vida cotidiana (organização interna; marcas linguísticas; conteúdo participantes de jogos; adivinhar; ninar; brincar (pular corda, por exemplo); finalizar
Portug uesa cotidiana autônoma) cotidiana, considerando a situação comunicativa temático) e dos textos específicos a serem lidos. Atentar para o fato de que o ou começar histórias, entre outras. Podem ser acompanhadas por movimentos
e o tema/assunto do texto e relacionando sua trabalho previsto é em colaboração, e não de modo autônomo. corporais. Nas atividades de estudo, convém focalizar as características que forem
forma de organização à sua finalidade. importantes para a compreensão do texto, articular essas características à
finalidade do texto, prever um trabalho dialógico e reflexivo, assim como a
comparação entre textos por semelhanças e diferenças.

Na elaboração do currículo, podem-se indicar situações de produção, nos dois


(EF01LP17) Planejar e produzir, em colaboração primeiros anos, tendo o professor como escriba; e, considerando-se a
com os colegas e com a ajuda do professor, complexidade da tarefa, propor habilidades que envolvam tanto produzir uma
listas, agendas, calendários, avisos, convites, Trata-se de uma habilidade que articula a produção textual com o gênero em foco parte (inicial/final) de um texto conhecido quanto um texto completo. Portanto,
e três vetores do processo de escrita (situação/tema ou assunto/finalidade).
Língua Campo da vida Escrita Escrita autônoma e receitas, instruções de montagem e legendas Envolve ao menos duas operações distintas: planejar e produzir, que podem ser considerando-se o ano, a ajuda do professor pode se dar de duas formas: como
1º para álbuns, fotos ou ilustrações (digitais ou escriba do texto ditado pela turma e/ou intervindo no processo de planejamento e
Portug uesa cotidiana (compartilhada e autônoma) compartilhada impressos), dentre outros gêneros do campo da notrabalhadas separadamente, e significam organizar as ideias para depois colocá-las produção, coletivamente e em duplas. Assim, as habilidades podem contemplar a
papel. Os gêneros a serem trabalhados englobam aqueles relativos ao campo da
vida cotidiana, considerando a situação produção pelo ditado ao professor e pela parceria com colegas, de acordo com a
comunicativa e o tema/assunto/ finalidade do vida cotidiana. complexidade do gênero. Para a introdução de gêneros mais complexos do campo
texto. de atuação da vida cotidiana, podem ser propostas, nos anos finais, habilidades que
prevejam o trabalho em colaboração.

Na elaboração do currículo, pode-se contextualizar, aprofundar e complementar


esta habilidade considerando que: no registro colaborativo de textos que se sabe
de cor, é pertinente que o conteúdo focal sejam as características do sistema de
escrita (variedade de letras e palavras, relação do falado com o escrito), uma vez
(EF01LP18) Registrar, em colaboração com os O registro realizado coletivamente pelo professor, quando o texto é ditado pelos que não há decisões a tomar sobre o que será escrito. Alguns aspectos textuais
colegas e com a ajuda do professor, cantigas, estudantes, permite observar tanto características do sistema de escrita quanto da
Língua Campo da vida Escrita Escrita autônoma e quadras, quadrinhas, parlendas, trava-línguas, textualidade (em especial no caso dos textos que não se sabe de cor). Quando podem ser tratados, como a organização em versos: escrita de cada um em uma
1º linha, o que implica saber onde começam e terminam. Já no registro coletivo de
Portug uesa cotidiana (compartilhada e autônoma) compartilhada dentre outros gêneros do campo da vida situado em um projeto de escrita, também o contexto de produção e as
cotidiana, considerando a situação comunicativa implicações para o texto são tematizados. O trabalho coletivo e em grupo modeliza textos que não se sabe de cor (reescrita/ditado ao professor), o foco pode estar nos
e o tema/assunto/finalidade do texto. procedimentos de escrita e otimiza a circulação de informações. aspectos textuais (sequência dos fatos, relação entre eles, articulação dos trechos,
realização de concordância nominal e verbal etc.), pois os estudantes, embora
possam conhecer o conteúdo, têm que elaborar um texto que não está
previamente definido, situação que é fundamental para o desenvolvimento do
aluno como produtor de textos, mesmo antes de saber grafá-los.

Na elaboração do currículo, é possível articular a habilidade ao eixo de reflexão


sobre o sistema de escrita. Para tanto, pode-se prever que, antes de recitar, seja
Trata-se de habilidade que envolve a leitura e a compreensão do texto a ser feita leitura, em colaboração com os colegas ou o prof essor, garantindo-se que os
Língua Campo da vida (EF01LP19) Recitar parlendas, quadras, recitado, para que o estudante, conhecendo os sentidos do texto, possa estudantes acompanhem com os textos em mãos. Além disso, é possível estudar
1º Oralidade Produção de texto oral quadrinhas, trava-línguas, com entonação ler/recitar/declamar com maior fluência, entonação adequada e utilização de recitações gravadas, analisando as diferentes performances, de modo a constituir
Portug uesa cotidiana adequada e observando as rimas. recursos paratextuais. A habilidade favorece, ainda, a reflexão sobre o sistema de um repertório de recursos e condições que permitam um desempenho de melhor
escrita, pois a busca pelas rimas propicia o ajuste entre aspectos sonoros e escritos. qualidade. Há, aqui, oportunidade de trabalho interdisciplinar com a habilidade
(EF15AR17), da Arte, no que se refere a recitar textos ritmados com a entonação
adequada.

Na elaboração do currículo, é importante considerar que, no 1º ano, esta


(EF01LP20) Identificar e reproduzir, em listas, habilidade deve ser desenvolvida na forma de uma intensa frequentação dos
agendas, calendários, regras, avisos, convites, estudantes a textos organizados em tais gêneros. Projetos de coletâneas de jogos
Língua Campo da vida Análise linguística/semiótica Esta habilidade refere-se a reconhecer, na leitura, recursos linguísticos e discursivos e/ou brincadeiras (de roda, de corda, de correr etc.) — com as respectivas
1º Forma de composição do texto receitas, instruções de montagem e legendas que constituem os gêneros previstos, de modo que seja possível empregá-los
Portug uesa cotidiana (Alfabetização) para álbuns, fotos ou ilustrações (digitais ou adequadamente nos textos a serem produzidos. instruções — impressos ou digitais, em vídeo ou áudio, podem viabilizar esse
impressos), a formatação e diagramação trabalho. Na organização do currículo, a progressão pode dar-se a partir da
específica de cada um desses gêneros. diversificação de textos, da extensão e complexidade deles, assim como o nível de
autonomia requerido do aluno.

Na elaboração do currículo, pode-se orientar a análise de leis, como o Estatuto da


Criança e do Adolescente, entre outras, de modo a constituir repertório temático. É
possível propor habilidades que prevejam: a) o planejamento coletivo da situação
(EF01LP21) Escrever, em colaboração com os comunicativa e do texto; b) a análise da forma composicional dos gêneros do
colegas e com a ajuda do professor, listas de Trata-se de uma habilidade que articula a produção textual com os gêneros do campo da atuação cidadã e dos portadores que as integram, para identificar suas
campo da atuação cidadã em jogo e dois vetores do processo de escrita
Língua regras e regulamentos que organizam a vida na características; c) o estudo dos elementos típicos de tais textos para decidir sobre a
1º Campo da vida pública Escrita Escrita compartilhada comunidade escolar, dentre outros gêneros do (situação/tema ou assunto). A habilidade prevê a colaboração dos colegas e pertinência de sua utilização, considerando as intenções de significação; d) a
Portug uesa (compartilhada e autônoma) campo da atuação cidadã, considerando a prof essores na produção do texto, que envolve organizar as ideias e utilizar a textualização e revisão processual e final. A progressão horizontal pode tomar
consciência do que significa viver em comunidade para depois escrevê-las em
situação comunicativa e o tema/assunto do formato de lista. como referência o grau de complexidade dos textos a serem abordados. Há, aqui,
texto. oportunidade de trabalho interdisciplinar com as habilidades (EF12EF04), da
Educação Física; (EF01HI04), da História; e (EF01GE04), da Geografia, associadas à
identificação, discussão e produção de textos sobre regras de convivência e sua
importância.

Na elaboração do currículo, pode-se pensar em propor habilidades que envolvam o


(EF01LP22) Planejar e produzir, em colaboração uso de procedimentos de consulta a ambientes digitais em colaboração. É possível,
com os colegas e com a ajuda do professor, Trata-se de uma habilidade que articula a produção textual com os gêneros do ainda, propor atividades que: a) envolvam análise de textos dos gêneros em
campo investigativo e três vetores do processo de escrita (situação/tema ou questão para extrair as suas características; b) orientem a revisão coletiva durante
Língua Campo das práticas de Escrita diagramas, entrevistas, curiosidades, dentre
1º Produção de textos outros gêneros do campo investigativo, digitais assunto/finalidade). E envolve ao menos duas operações distintas: planejar e a produção; c) desmembrem a habilidade, separando os gêneros e especificando
Portug uesa estudo e pesquisa (compartilhada e autônoma) ou impressos, considerando a situação produzir, que podem ser tratadas em separado, e significam organizar as ideias algumas de suas características. Pode-se, por exemplo, propor a produção de
para depois colocá-las no papel. A ajuda do professor refere-se à atuação como conteúdo de diagramas estabelecidos previamente. No caso da entrevista, a
comunicativa e o tema/assunto/finalidade do escriba do texto, podendo orientar o trabalho das duplas. aproximação ao gênero poderá ser articulada, regionalmente, a estudos das
texto.
culturas locais, por meio de entrevistas aos parentes e amigos mais velhos dos
alunos.

A habilidade pode prever tanto a oralização de textos escritos produzidos quanto a


(EF01LP23) Planejar e produzir, em colaboração O foco desta habilidade é a produção de áudios ou vídeos de gêneros investigativos produção diretamente oral, por meio de gravações em áudio e/ou em vídeo dos
com os colegas e com a ajuda do professor, textos previstos, utilizando-se esquemas de apoio escritos. É possível desmembrá-
entrevistas, curiosidades, dentre outros gêneros a serem veiculados em mídias digitais. E envolve duas operações complexas la, prevendo: a) a pesquisa do conteúdo temático; b) o estudo das principais
Língua Campo das práticas de Oralidade Planejamento de texto oral do campo investigativo, que possam ser sucessivas — planejar e produzir textos desses gêneros — articuladas com três características de textos orais no gênero selecionado para produção; c) o
1º vetores da produção textual: a situação comunicativa; o tema ou assunto; a
Portug uesa estudo e pesquisa Exposição oral repassados oralmente por meio de ferramentas finalidade da produção. Observar que o trabalho é em colaboração e com a ajuda planejamento e a elaboração do texto a ser produzido. Na elaboração do currículo,
digitais, em áudio ou vídeo, considerando a pode-se prever um trabalho com a habilidade organizado em sequências ou em
situação comunicativa e o do professor, tanto para a pesquisa e estudos realizados quanto para a produção projetos didáticos com temática que envolva, por exemplo, entrevistar as famílias
do texto oral.
tema/assunto/finalidade do texto. para resgate da história do local em que vivem; participar em rádios comunitárias
para divulgar campanhas realizadas pelos estudantes; entre outras possibilidades.

Na elaboração do currículo, deve-se considerar que o desenvolvimento desta


habilidade pode acontecer por meio da frequentação dos estudantes a textos
organizados nos gêneros previstos, o que pode ser sugerido na elaboração dos
(EF01LP24) Identificar e reproduzir, em currículos. A atividade de leitura colaborativa e a de revisão processual e final
enunciados de tarefas escolares, diagramas, possibilitam estudar os recursos e analisar a adequação dos textos produzidos.
Língua Campo das práticas de Análise linguística/semiótica Forma de composição dos entrevistas, curiosidades, digitais ou impressos, a eEsta habilidade refere-se a reconhecer, no processo de leitura, recursos linguísticos Projetos que prevejam a elaboração de blogs, vlogs, canais digitais ou jornais —
1º textos/Adequação do texto às discursivos que constituem os gêneros previstos, de modo que seja possível
Portug uesa estudo e pesquisa (Alfabetização) normas de escrita formatação e diagramação específica de cada digitais ou impressos — nos quais sejam apresentadas entrevistas e/ou
um desses gêneros, inclusive em suas versões empregá-los adequadamente nos textos a serem produzidos. curiosidades viabilizam o trabalho, pois incluem a leitura de estudo e a produção
orais. dos textos. Na organização do currículo, a progressão pode dar-se pela
diversificação do tema abordado, pela complexidade dos textos e pelo nível de
autonomia do aluno, que pode se efetivar pela organização de habilidades em que
as tarefas sejam realizadas em colaboração e, progressivamente, com autonomia.
Na elaboração do currículo, é preciso levar em conta que a atividade de
recontagem de histórias prevê a elaboração de um texto cujo conteúdo já é
conhecido pelo aluno, sendo, mesmo assim, importante prever habilidades que
indiquem o planejamento da situação comunicativa e do texto parte a parte, tarefa
(EF01LP25) Produzir, tendo o professor como
escriba, recontagens de histórias lidas pelo Esta habilidade diz respeito a produzir recontagens de histórias, ou seja, a partir das que poderá ser coletiva. Dessa forma, o currículo pode focalizar, nessa atividade, a
Língua capacidade de textualização, ou seja, de redigir o enunciado, considerando a sua
1º Campo artístico-literário Escrita Escrita autônoma e professor, histórias imaginadas ou baseadas em informações previamente adquiridas, elaborar narrativas. Ela prevê que o professor organização interna: sequência temporal de ações, relações de causalidade
Portug uesa (compartilhada e autônoma) compartilhada livros de imagens, observando a f orma de seja o responsável pelo registro das histórias dos alunos. O desenvolvimento dessa estabelecidas entre os fatos, emprego de articuladores adequados entre os trechos
composição de textos narrativos (personagens, pode ser iniciada antes de o aluno saber escrever.
enredo, tempo e espaço). do enunciado, utilização do registro literário, manutenção do tempo verbal,
estabelecimento de coerência e coesão entre os trechos do texto, entre outros
aspectos. A progressão horizontal pode apoiar-se na extensão e/ou na
complexidade das histórias programadas e no foco nesse ou naquele aspecto da
composição (personagens/enredo/tempo/espaço).
Na elaboração do currículo, convém que o desenvolvimento dessa habilidade
venha associado à frequentação dos estudantes a textos organizados nos gêneros
previstos. Enquanto eles não compreenderem a base alfabética do sistema de
escrita, é importante que os currículos prevejam atividades de leitura colaborativa
Esta habilidade refere-se a reconhecer — na leitura ou escuta — elementos básicos de estudo, capazes de propiciar a análise dos recursos indicados, assim como a
Língua (EF01LP26) Identificar elementos de uma roda de leitura. O texto exposto para que os estudantes possam ver onde o
1º Campo artístico-literário Análise linguística/semiótica Formas de composição de narrativa lida ou escutada, incluindo constitutivos dos textos narrativos do campo artístico-literário. Seu professor está lendo e acompanhar as suas indicações é recurso de grande
Portug uesa (Alfabetização) narrativas personagens, enredo, tempo e espaço. desenvolvimento permite ao aluno aprofundar a compreensão de narrativas e relevância. A progressão horizontal pode se dar pela complexidade dos textos
desenvolver capacidades de análise e crítica.
escutados e pelo nível de autonomia que se pretende levar o aluno a conquistar em
cada etapa. Há, aqui, oportunidade para o trabalho interdisciplinar com as
habilidades (EF15AR18), da Arte; e (EF01HI06), da História, associadas à
identificação de elementos narrativos em textos lidos, escutados e, também,
encenados.

Na elaboração do currículo, a indicação de habilidades de leitura de textos da


tradição oral, como cantigas regionais e nacionais, poemas, letra de músicas, entre
A habilidade pode orientar a leitura de duas maneiras: a) quando se trata de alunos outros textos cuja organização estrutural facilite a memorização, é importante para
Língua Todos os campos de Leitura/escuta (compartilhada e Decodificação/Fluência de (EF12LP01) Ler palavras novas com precisão na que estão em processo de construção do sistema, por meio da leitura colaborativa a construção dessa habilidade. Em documentos de orientações didáticas, é possível
1º, 2º decodificação, no caso de palavras de uso de textos conhecidos de memória, realizando ajuste do texto falado ao seu registro
Portug uesa atuação autônoma) leitura frequente, ler globalmente, por memorização. gráfico; b) quando se trata dos alunos que já compreenderam o sistema (o que prever a explicitação das modalidades de trabalho com a leitura (leitura em voz alta
pelo professor, leitura autônoma, leitura colaborativa, entre outras) que podem
pode ocorrer até o final do 2º ano), com precisão na decodificação. contribuir para a organização do ensino de leitura, que deve acontecer com a
construção das habilidades de compreensão do sistema de escrita.

(EF12LP02) Buscar, selecionar e ler, com a No trabalho com leitura, é preciso ensinar procedimentos e comportamentos Na elaboração do currículo, é possível prever a leitura colaborativa, que é, inclusive
leitores: ambos implicam a mobilização das diversas habilidades de leitura.A leitura no que diz respeito à seleção de textos, a atividade na qual se estuda um texto por
Língua Todos os campos de Leitura/escuta (compartilhada e Formação de leitor mediação do professor (leitura compartilhada), compartilhada é uma atividade que potencializa esse trabalho: explicita como agem meio de questões problematizadoras feitas pelo professor após uma leitura inicial
1º, 2º textos que circulam em meios impressos ou
Portug uesa atuação autônoma) digitais, de acordo com as necessidades e os leitores proficientes na leitura.Ao selecionar temas pertinentes para o ensino, do texto (ou sem realizá-la, de acordo com o objetivo). A progressão do trabalho
convém considerar os que são do interesse dos alunos e os que são relevantes para com leitura se dá a partir do nível de complexidade dos textos e do nível de
interesses. a compreensão da realidade vivida. autonomia do aluno (trabalho coletivo, grupos, duplas, autônomo).

Na elaboração do currículo, é possível prever que o desenvolvimento desta


habilidade supõe: a) a mobilização da atenção do aluno para com todas as
Construção do sistema (EF12LP03) Copiar textos breves, mantendo suas Esta habilidade consiste em observar e reproduzir pequenos textos, e é útil como características gráficas do texto: pontuação (medial e final), paragrafação,
Língua Todos os campos de Escrita alfabético/ Estabelecimento de características e voltando para o texto sempre recurso para chamar a atenção do aluno para aspectos como pontuação, acentuação, presença de letras maiúsculas, distribuição gráfica de suas partes,
1º, 2º relações anafóricas na que tiver dúvidas sobre sua distribuição gráfica, translineação; b) a constante mediação do professor em todas as etapas das
Portug uesa atuação (compartilhada e autônoma) ref erenciação e construção da espaçamento entre as palavras, escrita das acentuação, presença de letra maiúscula, paragraf ação e distribuição gráfica de atividades propostas. Convém que, no currículo, seja sublinhada a necessidade de
suas partes, entre outros.
coesão palavras e pontuação. os textos selecionados serem curtos ou trechos significativos de um texto mais
longo. A progressão horizontal pode dar-se pela extensão e complexidade dos
textos e pelo nível de autonomia do aluno.

Na elaboração do currículo, pode-se considerar, na previsão de atividades, as


características dos textos selecionados para leitura e dos gêneros previstos. Uma
(EF12LP04) Ler e compreender, em colaboração receita, por exemplo, organiza- se pela presença de: título, quantidades dos
com os colegas e com a ajuda do professor ou já Trata-se de uma habilidade complexa, que precisa considerar tanto o
com certa autonomia, listas, agendas, desenvolvimento de habilidades de leitura quanto as características de cada um ingredientes, modo de fazer. Pode conter ainda: rendimento, grau de dificuldade e
tempo de trabalho. Adequa-se ao portador e espaço de circulação: se for para
Língua Campo da vida Leitura/escuta (compartilhada e Compreensão em leitura calendários, avisos, convites, receitas, instruções dos gêneros do campo da vida cotidiana (organização interna; marcas linguísticas; crianças, as quantidades podem vir indicadas por imagens (xícara, colher etc.) e a
1º, 2º de montagem (digitais ou impressos), dentre conteúdo temático) e dos textos específicos a serem lidos.No que se refere à
Portug uesa cotidiana autônoma) outros gêneros do campo da vida cotidiana, progressão da aprendizagem, atentar para o fato de que a formulação da linguagem será menos complexa, em especial no 'modo de f azer'. Nas atividades de
estudo, convém focalizar as características que forem importantes para a
considerando a situação comunicativa e o habilidade já implica um critério: o grau de autonomia do aluno (leitura em compreensão do texto, articular essas características à finalidade do texto, prever
tema/assunto do texto e relacionando sua forma colaboração; leitura autônoma).
de organização à sua finalidade. um trabalho dialógico e reflexivo, assim como a comparação entre textos por
semelhanças e diferenças. Além do grau de autonomia do aluno, a progressão da
aprendizagem pode apoiar-se no grau de complexidade dos textos e dos temas.

Esta é uma habilidade diretamente relacionada à construção da textualidade. Na elaboração do currículo, é possível articular esta habilidade a outras que
prevejam conteúdos relacionados à participação em situações comunicativas, como
Articula a produção do texto com o gênero do campo artístico-literário e dois
(EF12LP05) Planejar e produzir, em colaboração vetores do processo de escrita (situação/finalidade), comportando ao menos duas saraus, rodas de leitura de poemas e oralização de quadrinhas/cordel, em dia da
com os colegas e com a ajuda do professor, etapas — planejamento e escrita, que significam organizar as ideias para depois família na escola, prevendo a observação e o planejamento da situação
(re)contagens de histórias, poemas e outros comunicativa com os alunos. É preciso ressaltar que a atividade de recontagem de
Língua Campo da vida Escrita colocá-las no papel — passíveis de tratamento em etapas sucessivas. Poderá ser
textos versificados (letras de canção, quadrinhas, desmembrada histórias prevê a elaboração de um texto cujo conteúdo é conhecido. Dessa forma,
1º, 2º Escrita compartilhada em habilidades que prevejam: a) planejar e recontar histórias; b)
Portug uesa cotidiana (compartilhada e autônoma) cordel), poemas visuais, tiras e histórias em é focalizada nessa atividade a capacidade de textualização, ou seja, de redigir o
planejar e produzir escrita das histórias recontadas, por ditado ao professor e/ou enunciado.
quadrinhos, dentre outros gêneros do campo Já a atividade de escrita de textos conhecidos de memória envolve
artístico-literário, considerando a situação colegas; c) planejar e escrever textos versificados conhecidos de memória apenas o registro gráfico do texto que, nesse caso, é tão conhecido quanto o
(coletivamente, em duplas ou de modo autônomo), como letras de canção,
comunicativa e a finalidade do texto. conteúdo temático. A progressão pode apoiar-se no grau de complexidade dos
quadrinhas e cordel. Todas as habilidades podem indicar a revisão processual do gêneros mencionados e/ou da autonomia a ser desenvolvida pelo aluno em
texto. A habilidade
diferentes requer
deplanejar edos
produzir textos orais e/ou para oralizar, dependendo
da situaçãoetapas cada Éum
comunicativa. comum,dois
porprimeiros
exemplo,anos.
que recados sejam produzidos
oralmente; já as instruções de montagem costumam ser elaboradas por escrito,
podendo ser oralizadas. Como o objetivo final é a transmissão oral dos textos, na
elaboração do currículo, é possível prever que o estudante tanto pode saber o
(EF12LP06) Planejar e produzir, em colaboração conteúdo de um recado e elaborar o texto quando falar ao destinatário
com os colegas e com a ajuda do professor,
recados, avisos, convites, receitas, instruções de (pessoalmente, por meio de mensagem de voz de aplicativos de celular etc.)
quanto pode necessitar ter o texto produzido por escrito para poder ler para o
Língua Campo da vida montagem, dentre outros gêneros do campo da Trata-se de uma habilidade que articula escrita e oralização da escrita,
1º, 2º Oralidade Produção de texto oral vida cotidiana, que possam ser repassados considerando, ainda, o gênero do campo da vida cotidiana a ser produzido e três interlocutor (como instruções de montagem e receitas etc.). Para o
Portug uesa cotidiana desenvolvimento desta habilidade, pode-se propor que haja: a) análise da situação
oralmente por meio de f erramentas digitais, em vetores da produção, seja escrita, seja oral (situação/tema ou assunto/finalidade). comunicativa e dos gêneros com a finalidade de compreender as suas
áudio ou vídeo, considerando a situação características, de modo a oferecer repertório para a produção; b) planejamento,
comunicativa e o tema/assunto/finalidade do
texto. produção e revisão dos textos, com apoio do registro escrito; c) acesso e utilização
de ferramentas digitais que viabilizem a produção dos textos, em áudio ou vídeo. A
progressão pode apoiar- se nas duas operações diferentes que a habilidade envolve.
Assim, planejamento e produção podem ser programados para momentos
sucessivos. Além disso, recomenda-se prever o trabalho em colaboração, desde o
coletivo
Na elaboração
até o organizado
do currículo,
emdeve-se
duplas/grupos.
considerar que os textos previstos são ótimas
ref erências para a realização de leituras de ajuste, posto que a sua organização
versificada e o ritmo e melodia oferecem pistas sobre onde começam e terminam
(EF12LP07) Identificar e (re)produzir, em cantiga, Esta habilidade refere-se a reconhecer, no processo de leitura, recursos linguísticos os versos, balizando o trabalho do aluno. Projetos de coletâneas de cantigas,
Língua Campo da vida Análise linguística/semiótica quadras, quadrinhas, parlendas, trava-línguas e e discursivos que constituem os gêneros previstos, de modo que seja possível parlendas, trava-línguas são sempre ótimas propostas que viabilizam esse trabalho.
1º, 2º Forma de composição do texto canções, rimas, aliterações, assonâncias, o ritmo reproduzi-los em atividades de escrita e reescrita, assim como de criá-los em Na organização do currículo, a progressão pode dar-se a partir da diversificação de
Portug uesa cotidiana (Alfabetização) de fala relacionado ao ritmo e à melodia das atividades de produção de textos. Esta habilidade envolve, portanto, a oralização textos, da extensão e complexidade deles, assim como o nível de autonomia
músicas e seus efeitos de sentido. dos textos previstos, com o objetivo de evidenciar seus padrões rítmicos e sonoros. requerido do aluno. Há, aqui, oportunidade para o trabalho interdisciplinar com as
habilidades (EF15AR14), (EF15AR15) e (EF15AR17), da Arte, associadas à
experimentação com fontes sonoras e identificação de elementos constitutivos da
música.

O foco do trabalho são os textos jornalísticos. Assim, Na elaboração do currículo,


(EF12LP08) Ler e compreender, em colaboração recomenda- se começar o seu estudo pela especificidade dos portadores típicos
com os colegas e com a ajuda do professor, Trata-se de uma habilidade complexa, que precisa considerar tanto o trabalho com (jornais e revistas — por exemplo — impressos e digitais), para que os alunos
fotolegendas em notícias, manchetes e lides em as habilidades de leitura quanto as características de cada um dos gêneros do possam conhecer o local de publicação dos textos, contextualizando-os quanto à
Língua 1º, 2º Campo da vida pública Leitura/escuta (compartilhada e Compreensão em leitura notícias, álbum de fotos digital noticioso e campo jornalístico (organização interna; marcas linguísticas; conteúdo temático) e extensão, o
Portug uesa autônoma) notícias curtas para público infantil, dentre dos textos específicos a serem lidos. A habilidade prevê tanto a colaboração quanto
outros gêneros do campo jornalístico, a realização com autonomia, o que pode ser tomado, nos currículos locais, como
considerando a situação comunicativa e o critério para a progressão da aprendizagem ao longo dos dois primeiros anos.
tema/assunto do texto.

1º, 2º Compreensão em leitura

1º, 2º Compreensão em leitura

1º, 2º Escrita compartilhada

1º, 2º Escrita compartilhada

1º, 2º Oralidade Produção de texto oral

1º, 2º

1º, 2º

1º, 2º

1º, 2º Compreensão em leitura

1º, 2º Apreciação estética/Estilo

1º, 2º
Na elaboração do currículo, é possível destacar que o desenvolvimento desta
habilidade permite que o aluno reconheça que os textos se organizam em gêneros
que possuem funções sociais relacionadas aos diferentes campos de atuação no
(EF15LP01) Identificar a função social de textos Esta habilidade refere-se à necessidade de o aluno identificar que os textos qual circulam. Espera-se que o aluno reconheça que, para informar-se sobre a
que circulam em campos da vida social dos quais
possuem funções diretamente relacionadas aos diversos campos de atuação da vacinação contra febre amarela, por exemplo, pode-se ler notícias publicadas em
Língua 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Todos os campos de Leitura/escuta (compartilhada e Reconstrução das condições de participa cotidianamente (a casa, a rua, a vida social em que se inserem e às diferentes mídias. Trata-se, portanto, de uma jornais impressos e digitais que circulam na esfera pública. Por outro lado, se quiser
Portug uesa atuação autônoma) produção e recepção de textos comunidade, a escola) e nas mídias impressa, de
massa e digital, reconhecendo para que foram habilidade mais ampla, na qual se estudam os textos para procurar características comentar uma matéria publicada em um jornal impresso, deve concluir que o
dos gêneros e para estabelecer relações entre eles, os campos de atuação e sua
produzidos, onde circulam, quem os produziu e a organização melhor gênero é a carta de leitor. Ou seja, não é em qualquer gênero que se busca
interna. qualquer informação: para cada intenção de dizer, há um gênero que é mais
quem se destinam. adequado. A progressão horizontal e vertical da habilidade pode ser estabelecida
com base nas esferas de atividades selecionadas, nos gêneros a serem estudados,
nas mídias em que a produção circulará etc.

(EF15LP02) Estabelecer expectativas em relação Os vetores desta habilidade são: a) a antecipação de informações sobre o conteúdo
ao texto que vai ler (pressuposições do texto (posições, tratamento temático, visão do interlocutor, valores etc.); b) a
antecipadoras dos sentidos, da forma e da
função social do texto), apoiando-se em seus O foco é a realização de antecipações, inferências e verificações ao longo do realização de inferências, seja a partir de dados do texto, das informações trazidas
pelo professor sobre o contexto de produção ou do conhecimento prévio do aluno;
conhecimentos prévios sobre as condições de processo de leitura, a partir tanto da recuperação do contexto de produção e de c) a verificação tanto das antecipações realizadas quanto das inferências. O uso
Língua 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Todos os campos de Leitura/escuta (compartilhada e Estratégia de leitura produção e recepção desse texto, o gênero, o recepção do texto a ser lido quanto do universo temático em jogo. É possível
Portug uesa atuação autônoma) dessas informações é importante durante todo o processo de leitura, pois permite
suporte e o universo temático, bem como sobre articular essas informações com pistas fornecidas pelo próprio texto, para realizar uma melhor compreensão e maior fluência. Na elaboração do currículo, a
saliências textuais, recursos gráficos, imagens, previsões sobre o conteúdo. Durante a leitura do texto, essa articulação permite progressão pode se dar com base nos gêneros abordados, no foco do trabalho
dados da própria obra (índice, prefácio etc.), inferir dados implícitos e verificar antecipações e inferências realizadas.
confirmando antecipações e inferências didático (mobilização de conhecimentos prévios; recuperação do contexto de
produção; antecipações; produção de inferências; verificação) e no grau de
realizadas antes e durante a leitura de textos, autonomia do aluno na etapa de ensino em jogo.
checando a adequação das hipóteses realizadas.

Na elaboração do currículo, é necessário considerar pode-se prever que a


As informações explícitas em um texto são aquelas que estão, literalmente, compreensão de um texto requer a mobilização simultânea de várias habilidades e
a utilização de diversos procedimentos, de acordo com o grau de autonomia do
expressas no texto, seja ele oral ou escrito. Localizá-las, portanto, no caso do texto
Língua 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Todos os campos de Leitura/escuta (compartilhada e Estratégia de leitura (EF15LP03) Localizar informações explícitas em escrito, requer do aluno que leia o enunciado e a identifique. Muitos consideram aluno e a finalidade e o tipo de leitura a ser realizada. Assim, não convém que um
Portug uesa atuação autônoma) textos. essa habilidade como a menos complexa. É preciso considerar, no entanto, que currículo dissocie a localização de informação de outras igualmente relevantes,
como a identificação da ideia central do texto. A progressão dessa habilidade pode
localizar informações não ocorre no vazio, mas a partir do texto. Assim, é tarefa considerar diferentes critérios: o gênero e/ou o tipo de texto em jogo; o objetivo
que pode ser tão complexa quanto o próprio texto.
proposto; o tipo de leitura (colaborativa ou autônoma); o procedimento a ser
desenvolvido; etc.

Ao trabalhar com textos multissemióticos, é preciso considerar que os sentidos


dependem da articulação entre texto verbal e recursos gráfico-editoriais. Ler o
texto sem considerar essa relação é ignorar que posicionamentos político-
Os textos das diferentes esferas de atividade costumam apresentar dif erentes ideológicos, religiosos, valores éticos e estéticos também podem se apresentar nos
recursos gráfico-visuais. Dessa forma, é preciso prever, na elaboração do currículo,
(EF15LP04) Identificar o efeito de sentido recursos gráfico-visuais: boxes de complementação, linkagem ou de remissão;
Língua 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Todos os campos de Leitura/escuta (compartilhada e Estratégia de leitura infográficos; negrito, itálico, letra capitular; uso de notas de rodapé; hiperlinks; som situações de aprendizagem nas quais aconteçam a explicitação reflexiva e
Portug uesa atuação autônoma) produzido pelo uso de recursos expressivos e movimento; cores, imagens; entre outros. A compreensão adequada do texto colaborativa da maneira como o leitor proficiente realiza essa operação. Há
gráfico-visuais em textos multissemióticos. recursos que estão mais presentes em textos de determinado campo de atuação,
depende da identificação dos efeitos de sentido produzidos pelo uso de tais como boxes nos textos de pesquisa e estudo; infográficos em reportagens e
recursos, o que implica articulá-los ao texto verbal.
notícias; notas de rodapé em textos acadêmicos etc.A progressão curricular pode
ser estabelecida com base na quantidade e no tipo de recurso gráfico-visual
mobilizado pelo texto; na complexidade do texto e/ou do gênero; no grau de
autonomia do aluno em leitura a cada etapa do ensino.
(EF15LP05) Planejar, com a ajuda do professor, o É possível prever, na elaboração do currículo, uma progressão do ensino com base
texto que será produzido, considerando a O foco da habilidade é o planejamento, entendido como etapa inicial do processo nos gêneros a serem abordados na prática de produção de textos, ao longo dos
situação comunicativa, os interlocutores (quem de produção do texto. Planejar diz respeito, então, a organizar ideias da pré-escrita anos, de modo a contemplar demandas locais, nacionais e universais de forma
escreve/para quem escreve); a finalidade ou o levando em conta diversos fatores, como o objetivo do texto final, o público leitor espiral: um mesmo gênero pode aparecer mais de uma vez em textos e/ou se
Produção de textos propósito (escrever para quê); a circulação (onde etc. Trata-se de uma habilidade fundamental para que o aluno reconheça e podem demandar tarefas cada vez mais complexas (produzir o final de um conto de
Língua 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Todos os campos de Planejamento de texto o texto vai circular); o suporte (qual é o portador considere os dif erentes vetores da escrita. A habilidade pode ser desmembrada, aventura lido, produzir um livro com contos de aventura etc.). Além disso, podem-
Portug uesa atuação (escrita compartilhada e do texto); a linguagem, organização e forma do nesse caso, envolvendo os dois tipos de planejamento e prevendo progressão (com se propor atividades que contemplem o ato de planejar com autonomia
autônoma)
texto e seu tema, pesquisando em meios e sem ajuda): a) planejar o conteúdo do texto de acordo com o gênero: criação do progressiva. Ainda, é possível pensar em agrupamentos didáticos, como, por
impressos ou digitais, sempre que for preciso, conteúdo temático (gêneros como: contos em geral, crônicas etc.) ou de pesquisa exemplo, habilidades que envolvam gêneros literários e requerem a criação de
informações necessárias à produção do texto, desse conteúdo (textos nos gêneros: notícia, verbetes, artigos em geral etc.); b) conteúdo temático e habilidades que envolvam gêneros de outras ordens, como
organizando em tópicos os dados e as fontes planejar o texto parte a parte, na ordem demandada pelo gênero trabalhado. argumentar e expor, contemplando-se a ação de planejar de modo progressivo ao
pesquisadas. longo dos anos.

O foco da habilidade está nas etapas finais do processo de produção escrita,


necessárias ao aprimoramento do texto. Reler e revisar diz respeito a observar a
(EF15LP06) Reler e revisar o texto produzido própria produção com atenção a detalhes de edição e aprimoramento do texto. Na elaboração do currículo, pode-se ampliar a habilidade de revisão de textos
Língua Todos os campos de Produção de textos com a ajuda do professor e a colaboração dos Pode-se desmembrar a habilidade para contemplar a revisão processual e final, produzidos, articulando-a, por exemplo, ao uso de ferramentas digitais, além de
1º; 2º; 3º; 4º; 5º (escrita compartilhada e Revisão de textos colegas, para corrigi-lo e aprimorá-lo, fazendo com e sem colaboração. É indicado hierarquizar a revisão de aspectos ligados à prever a familiarização dos alunos com as ferramentas em questão. A progressão
Portug uesa atuação autônoma) cortes, acréscimos, reformulações, correções de coerência (informações livres de contradições, completude de ideias etc.) e ao uso do ensino pode apoiar-se na complexidade dos gêneros e dos textos, assim como
ortografia e pontuação. de elementos coesivos, como pontuação e organizadores textuais (presença de no grau de autonomia do aluno a cada etapa da aprendizagem pretendida.
marcadores de tempo e outros que indiquem a progressão do texto), assim como
dos aspectos ortográficos.

Na elaboração do currículo, a progressão pode ser pensada com base em critérios


O foco da habilidade incide sobre os cuidados com a circulação/publicação do texto como o suporte em jogo, os recursos e as ferramentas de edição a serem utilizados,
Produção de textos (EF15LP07) Editar a versão final do texto, em em suportes impressos ou digitais. Editar, nesse caso, consiste em dar os toques
Língua 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Todos os campos de Edição de textos colaboração com os colegas e com a ajuda do finais à versão final de um texto produzido no que diz respeito à sua estruturação e o grau de autonomia do aluno na realização da tarefa etc. Quando for o caso,
Portug uesa atuação (escrita compartilhada e professor, ilustrando, quando for o caso, em também nos elementos que o rodeiam, seja em suporte manual ou digital. A podem ser previstas habilidades específicas, que envolvam conhecimentos
autônoma) procedimentais necessários ao uso de ferramentas digitais. Há, ainda, a
suporte adequado, manual ou digital. habilidade pode ser antecipada por outras, que prevejam a edição do texto em possibilidade de complementação da habilidade, envolvendo a análise do projeto
parceria.
gráfico em materiais impressos e o design em materiais digitais.

O foco desta habilidade é o conhecimento e o domínio de ferramentas digitais na Na elaboração do currículo, é possível prever habilidades específicas, envolvendo
edição e publicação de textos. Assim, está estreitamente associada à habilidade conhecimentos procedimentais necessários ao uso do software, que podem ser
articulados à habilidade em projetos de elaboração de textos encontrados em:
Produção de textos (EF15LP08) Utilizar software, inclusive programas (EF 15LP07), na medida em que pressupõe a atividade de edição de texto (o que folhetos com orientações sobre questões/problemas locais; guias, pesquisas sobre
Língua 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Todos os campos de de edição de texto, para editar e publicar os significa realizar a observação atenta de sua produção, fazendo as revisões e
Portug uesa atuação (escrita compartilhada e Utilização de tecnologia digital textos produzidos, explorando os recursos ajustes necessários) e de publicação do texto (ou seja, deixar a produção disponível povos indígenas/africanos; entre outros. Há, aqui, oportunidade de trabalho
autônoma) interdisciplinar com a habilidade (EF15AR26), da Arte, no que se refere à utilização
multissemióticos disponíveis. para o acesso do leitor). Esta habilidade envolve a previsão de habilidades
específicas para uso do software e para o gênero produzido/editado, considerando de diferentes tecnologias e recursos digitais nos processos de criação. A habilidade
cada ano, assim como a utilização do software com ou sem ajuda do professor. pode, ainda, ser articulada a outras que proponham a contextualização da prática
de produção de textos.

Na elaboração do currículo, pode-se indicar a análise das situações comunicativas e


dos gêneros que nelas circulam, podendo organizar habilidades que prevejam a
articulação entre o planejamento e: a) a produção de textos orais: expor os
(EF15LP09) Expressar-se em situações de O desenvolvimento da habilidade requer a indicação dos discursos que devem ser resultados de uma pesquisa para uma audiência, participar de debates sobre
aprendidos, de modo que as especificidades dos textos orais que circulam nessas questões controversas, apresentar indicações literárias em uma roda,
Língua 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Todos os campos de Oralidade Oralidade pública/Intercâmbio intercâmbio oral com clareza, preocupando-se situações tornem-se objeto de ensino. Considerar que expor oralmente o resultado realizar/participar de entrevistas, entre outras; b) a oralização de textos escritos:
Portug uesa atuação conversacional em sala de aula em ser compreendido pelo interlocutor e usando de pesquisa realizada requer saberes diferenciados daqueles em que a proposta é apresentar poemas em saraus, ler textos produzidos para programas de rádio;c) o
a palavra com tom de voz audível, boa
articulação e ritmo adequado. opinar para tomar decisão coletiva, ou mesmo debater sobre aspectos desenvolvimento da proficiência em gêneros orais mais produtivos e culturalmente
controversos de um tema. relevantes na região. A progressão ao longo dos cinco anos iniciais pode apoiar-se
no grau de complexidade do gênero oral estudado, no foco em habilidade de
planejamento ou produção e no grau de autonomia a ser conquistado pelo aluno a
cada etapa.
Na elaboração do currículo, é possível articular esta habilidade à organização de
sequências didáticas para ensino de textos orais que envolvam procedimentos e
comportamentos próprios desse tipo de situação comunicativa, como tomar notas
e escutar atentamente, com solicitação formal de pedido de turno. As habilidades
Esta é uma habilidade muito relevante como suporte para a progressão nos podem orientar um conjunto de ações que envolvam o estudo e a análise: a) da
(EF15LP10) Escutar, com atenção, falas de estudos. E, ao contrário do que muitos supõem, pode e deve ser ensinada. A escuta situação comunicativa; b) do gênero envolvido e suas marcas linguísticas; c) da
Língua 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Todos os campos de Oralidade Escuta atenta professores e colegas, formulando perguntas
Portug uesa atuação pertinentes ao tema e solicitando atenta poderá ser desenvolvida em situações comunicativas (seminários, mesas- audiência na escuta. A progressão no desenvolvimento desta habilidade pode
redondas, entre outras) que envolvam gêneros como: exposição oral, discussão pautar-se pelo grau de complexidade do gênero em foco (conversa para tirar
esclarecimentos sempre que necessário. argumentativa e/ou debate, entrevista oral etc. dúvida, debate, aula expositiva, seminário etc.); pelo foco no planejamento ou na
atuação; pelo aspecto da atenção a ser trabalhado (os gestos e expressões f aciais, a
entonação, as noções, conceitos e seus termos, as definições, as teses, os
argumentos etc.); pelo grau de autonomia a ser conquistado pelo aluno a cada
etapa.

Fundamental para o convívio cotidiano, fora e dentro da escola, esta habilidade


(EF15LP11) Reconhecer características da refere-se a saber organizar a sua fala no gênero indicado, considerando as Na elaboração do currículo, pode-se prever estudar diferentes tipos de
conversação, em diferentes situações comunicativas. Gravações em áudio e/ou
conversação espontânea presencial, respeitando características do contexto no qual está sendo produzida: a) que se organiza em vídeo dessas conversas permitem a análise dos mais variados fatores que podem
Língua 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Todos os campos de Oralidade Características da conversação os turnos de fala, selecionando e utilizando, tantos turnos quantos forem os interlocutores; b) que a efetividade da
Portug uesa atuação espontânea durante a conversação, formas de tratamento compreensão mútua depende da escuta efetiva do outro, como balizador da interferir na fluidez e na eficácia dos eventos registrados. Do ponto de vista da
progressão, recomenda-se o trabalho em colaboração realizado coletivamente,
adequadas, de acordo com a situação e a organização da próxima fala; c) que as escolhas dos recursos textuais e paratextuais progredindo para o trabalho em grupos/duplas, até o autônomo, a depender da
posição do interlocutor. precisam ser adequadas às intenções de significação e ao contexto da situação de
comunicação. complexidade do gênero, do tema e do texto.

Na elaboração do currículo, pode-se prever o estudo de diversas situações de


comunicação oral no que se refere aos recursos paralinguísticos, de modo a: a)
analisar os efeitos de sentido produzidos por eles;b) reconhecer a adequação (ou
não) das escolhas do locutor;c) constituir um repertório de recursos possíveis de
(EF15LP12) Atribuir significado a aspectos não serem utilizados; d) selecionar os recursos mais adequados às intenções de
Língua Todos os campos de Aspectos não linguísticos linguísticos (paralinguísticos) observados na fala, A habilidade envolve o reconhecimento e a análise das expressões corporais significação do discurso a ser produzido. A habilidade poderá também ser prevista
1º; 2º; 3º; 4º; 5º Oralidade
Portug uesa atuação (paraling uísticos) no ato da fala como direção do olhar, riso, gestos, movimentos associadas à fala, com o objetivo de determinar seu papel na construção dos
da cabeça (de concordância ou discordância), sentidos dos textos orais.
de modo articulado à análise de textos orais, em uma determinada situação
comunicativa, de modo a aproximar os estudantes das características desses textos
expressão corporal, tom de voz. e da diversidade de recursos paralinguísticos que compõem a sua multimodalidade.
É interessante, do ponto de vista da progressão, prever uma trajetória que vá do
trabalho coletivo em colaboração até aproximar-se do autônomo. Há, aqui,
oportunidade de trabalho interdisciplinar com a habilidade (EF15AR19), da Arte, no
que se refere àdo
Na elaboração identificação de elementos
currículo, pode-se teatrais
organizar na vidaque
habilidades cotidiana.
envolvam as
finalidades indicadas, articuladas aos seus respectivos gêneros, além de expor
ideias sobre temas estudados e argumentar a respeito de aspectos controversos de
temas em geral. A solicitação de informações pode referir-se a espaços como:
biblioteca ou secretaria da escola, sobre passeios previstos no calendário escolar,
(EF15LP13) Identificar finalidades da interação Fundamental para o desenvolvimento da proficiência oral, esta habilidade efetiva- como visitas a exposições de arte e distintos museus. Trata-se de uma situação
Língua Todos os campos de Relato oral/Registro formal e oral em diferentes contextos comunicativos se em situações como: solicitar informações em espaços públicos, seminários, comunicativa na qual o aluno precisa estar preparado, saber o tipo de informação a
1º; 2º; 3º; 4º; 5º Oralidade ser solicitada em cada ocasião e o modo de fazê-lo naquele espaço. A habilidade
Portug uesa atuação informal (solicitar informações, apresentar opiniões, mesas-redondas, rodas de conversas etc. E envolve gêneros como: exposição oral, pode orientar ações que envolvam: a) o estudo da situação comunicativa; b) o
informar, relatar experiências etc.). discussão argumentativa e/ou debate, entrevista oral etc. planejamento e a análise do gênero envolvido e suas marcas linguísticas; c) o papel
da audiência no contexto específico. A progressão no desenvolvimento desta
habilidade pode pautar-se pelo foco na análise ou na prática de escuta do gênero
previsto; pelo grau de complexidade do gênero e/ou do texto oral envolvido; pela
situação
Na comunicativa
elaboração em jogo;
do currículo, pelo grau
pode-se de autonomia
considerar a ser conquistado
as características pelo
dos gêneros
aluno a cada etapa.
mencionados e dos textos a serem sugeridos. É importante tomar como objeto de
estudo as características das tirinhas e das histórias em quadrinhos. Ambos os
gêneros supõem ficcionalização; organização interna que articula recursos verbais
Trata-se de uma habilidade complexa, que precisa considerar tanto o trabalho com aos gráfico-visuais; eixo temporal; linguagem coloquial; entre outros aspectos. A
(EF15LP14) Construir o sentido de histórias em as habilidades de leitura quanto as características dos gêneros quadrinho e tirinha tirinha contém crítica aos valores sociais; provoca efeitos de humor; organiza-se em
Língua 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Campo da vida Leitura/escuta (compartilhada e Leitura de imagens em quadrinhos e tirinhas, relacionando imagens e (organização interna; marcas linguísticas; conteúdo temático) dos textos a serem tira de poucos quadrinhos; é publicada em jornais e revistas. A HQ é mais extensa;
Portug uesa cotidiana autônoma) narrativas visuais palavras e interpretando recursos gráficos (tipos lidos. Quanto ao nível de autonomia, considera-se que é uma habilidade prevista em trata-se de histórias com trama mais complexa e de diferentes tipos; é publicada
de balões, de letras, onomatopeias). para os 5 anos iniciais; assim, o ideal é prever leituras e análise em colaboração e, revistas e livros. Convém que o trabalho proposto pelos currículos locais seja
gradativamente, alcançar a autonomia. dialógico e reflexivo, utilizando análise e comparação por diferenças e
semelhanças. Critérios para a progressão podem ser: a complexidade do gênero em
foco, a extensão e a complexidade dos textos e/ou dos recursos e o grau de
autonomia do aluno a cada etapa do ensino. Há, aqui, oportunidade de trabalho
interdisciplinar com a habilidade (EF15AR04), da Arte, no que se refere a conhecer
quadrinhos e tirinhas como uma expressão artística.

Para o desenvolvimento dessa habilidade, é fundamental que, na elaboração do


(EF15LP15) Reconhecer que os textos literários A habilidade incide sobre a distinção entre textos literários e não literários, o que currículo, sejam propostos critérios para a seleção de textos, livros e sites que:
fazem parte do mundo do imaginário e
Língua envolve a compreensão da natureza e dos objetivos das diferentes práticas de possuam qualidade estética; não subestimem a capacidade do leitor; abordem
1º; 2º; 3º; 4º; 5º Campo artístico-literário Leitura/escuta (compartilhada e Formação do leitor literário apresentam uma dimensão lúdica, de leitura, assim como dos pactos de leitura que se estabelecem. No que se refere ao adequadamente os temas, do ponto de vista dos alunos; sejam representativos de
Portug uesa autônoma) encantamento, valorizando-os, em sua nível de autonomia, atentar para o fato de que a formulação da habilidade prevê a diferentes culturas, inclusive as menos prestigiadas. É ainda necessário prever o
diversidade cultural, como patrimônio artístico
da humanidade. progressão de sua aprendizagem ao longo dos anos iniciais. desenvolvimento de projetos de leitura por autores, por gênero e por região,
valorizando a cultura de diferentes grupos sociais.

Na elaboração do currículo, pode-se prever uma progressão vertical que articule


(EF15LP16) Ler e compreender, em colaboração Trata-se de uma habilidade complexa, que envolve tanto o trabalho com as leitura com produção coletiva e autônoma de um gênero no ano, e uma progressão
com os colegas e com a ajuda do professor e,
Língua habilidades de leitura como um todo quanto as características dos gêneros e dos horizontal que garanta uma variedade de gêneros, ao longo dos anos, considerando
1º; 2º; 3º; 4º; 5º Campo artístico-literário Leitura/escuta (compartilhada e Leitura colaborativa e autônoma mais tarde, de maneira autônoma, textos textos literários narrativos de maior extensão. No que se refere ao nível de a complexidade dos textos e gêneros. É possível pensar, também, a progressão em
Portug uesa autônoma) narrativos de maior porte como contos autonomia, atentar para o fato de que a formulação da habilidade prevê a um mesmo gênero, a partir da escolha de textos mais complexos: a habilidade
(populares, de fadas, acumulativos, de
assombração etc.) e crônicas. progressão de sua aprendizagem ao longo dos anos iniciais. poderá ser a mesma em dois anos seguidos, por exemplo, e a progressão se dará
pela complexidade do texto.

Atividades que podem favorecer o desenvolvimento dessa habilidade são, entre


outras, a leitura colaborativa — para estudo dos textos e modelização de
procedimentos e comportamentos leitores —, a roda de leitores e o diário de
Estreitamente associada à habilidade (EF12LP18), esta é uma habilidade complexa. leitura — para socialização de impressões sobre leituras realizadas e circulação de
(EF15LP17) Apreciar poemas visuais e concretos, Envolve: a) o desenvolvimento das habilidades de leitura como um todo; b) o critérios de apreciação utilizados pelos diferentes leitores, como na habilidade
Língua observando efeitos de sentido criados pelo caráter não utilitário (lúdico/estético) dos textos literários; c) as características dos (EF35LP21). É importante que, na elaboração do currículo, considere-se a
1º; 2º; 3º; 4º; 5º Campo artístico-literário Leitura/escuta (compartilhada e Apreciação estética/Estilo formato do texto na página, distribuição e poemas visuais e concretos. A formulação da habilidade supõe tanto a formação disponibilidade de materiais digitais nas escolas, com recursos como som,
Portug uesa autônoma) diagramação das letras, pelas ilustrações e por de um repertório literário específico como a previsão curricular de estratégias movimento e imagem. No desenvolvimento do currículo, a organização de saraus e
outros efeitos visuais. didáticas que progridam do trabalho em colaboração para a conquista da de slams cria um espaço de socialização de poemas, selecionados de acordo com os
autonomia. critérios de apreciação ética, estética e afetiva constituídos pelos alunos. A
complexidade dos gêneros e textos previstos, as marcas linguísticas dos poemas
mencionados e o grau de autonomia do aluno proposta para cada ano podem ser
bons critérios para a progressão da aprendizagem.

Na elaboração do currículo, é possível propor atividades de leitura colaborativa


coletiva, destinadas a modelizar procedimentos de articulação entre texto verbal e
Esta é uma habilidade complexa, que envolve o desenvolvimento das habilidades visual, analisando, inclusive, o projeto gráfico-editorial como um todo. Propostas de
de leitura como um todo e as características de gêneros e textos diversos, incluindo
Língua apreciações estéticas e afetivas colaboram para a percepção, pelo aluno, das
1º; 2º; 3º; 4º; 5º Campo artístico-literário Leitura/escuta (compartilhada e Formação do leitor (EF15LP18) Relacionar texto com ilustrações e recursos gráficos ou ilustrações. É especialmente importante na leitura de textos diferentes perspectivas pelas quais uma obra pode ser vista. A progressão pode
Portug uesa autônoma) literário/Leitura multissemiótica outros recursos gráficos. literários. A formulação da habilidade supõe a previsão curricular de estratégias basear-se em critérios como a complexidade do gênero e dos textos previstos, o
didáticas que progridam do trabalho em colaboração para a conquista da
autonomia. tipo de ilustração e/ou recurso gráfico a ser abordado, a maior ou menor relevância
da ilustração para a compreensão do texto ou o grau de autonomia do aluno a cada
etapa do ensino.
Nos anos iniciais, a atividade de reconto também possibilita a aprendizagem de
conteúdos como: a) características típicas do registro literário; b) organização dos
fatos em ordem temporal, linear ou não, reconhecendo que a escolha por uma ou
outra acarreta diferenças no texto para garantir a coerência e a coesão; c)
estabelecimento de relações de causalidade entre os fatos — quando houver —
utilizando os articuladores adequados. Assim, na elaboração do currículo, pode-se
prever o reconto coletivo, capaz de propiciar seja o resgate de aspectos relevantes
Língua (EF15LP19) Recontar oralmente, com e sem A habilidade envolve a leitura compreensiva e o estudo da obra a ser recontada,
1º; 2º; 3º; 4º; 5º Campo artístico-literário Oralidade Contagem de histórias apoio de imagem, textos literários lidos pelo visando a apropriação de recursos como a entonação expressiva e a prosódia, que do texto original eventualmente omitidos ou mal realizados, seja a discussão de
Portug uesa professor. ajustam os discursos orais ao contexto. soluções possíveis. Sempre que possível, a recontagem deve acontecer a partir de
textos originais e integrais, escritos em registro literário. Além disso, convém que os
currículos definam situações comunicativas específicas para a contação de
histórias, como rodas com familiares e /ou colegas, saraus etc. A progressão no
ensino da habilidade pode apoiar-se no grau de complexidade dos textos e/ou
gêneros literários propostos, nos diferentes tipos de imagem a serem usados e no
foco no planejamento ou na execução das atividades. Pode, ainda, considerar o
grau de autonomia que se pretende levar o aluno a atingir a cada etapa.
Arte

COMPONENTE ANO/FAIXA UNIDADES TEMÁTICAS OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES

(EF15AR01) Identificar e apreciar formas distintas das artes visuais tradicionais e


Arte 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Artes visuais Contextos e práticas contemporâneas, cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade de
simbolizar e o repertório imagético.

(EF15AR02) Explorar e reconhecer elementos constitutivos das artes visuais


Arte 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Artes visuais Elementos da linguagem (ponto, linha, forma, cor, espaço, movimento etc.).

(EF15AR03) Reconhecer e analisar a influência de distintas matrizes estéticas e


Arte 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Artes visuais Matrizes estéticas e culturais culturais das artes visuais nas manifestações artísticas das culturas locais,
regionais e nacionais.

(EF15AR04) Experimentar diferentes formas de expressão artística (desenho,


pintura, colagem, quadrinhos, dobradura, escultura, modelagem, instalação,
Arte 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Artes visuais Materialidades vídeo, fotografia etc.), fazendo uso sustentável de materiais, instrumentos,
recursos e técnicas convencionais e não convencionais.

(EF15AR05) Experimentar a criação em artes visuais de modo individual, coletivo e


Arte 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Artes visuais Processos de criação colaborativo, explorando diferentes espaços da escola e da comunidade.

Arte 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Artes visuais Processos de criação (EF15AR06) Dialogar sobre a sua criação e as dos colegas, para alcançar sentidos
plurais.

(EF15AR07) Reconhecer algumas categorias do sistema das artes visuais (museus,


Arte 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Artes visuais Sistemas da linguagem galerias, instituições, artistas, artesãos, curadores etc.).

(EF15AR08) Experimentar e apreciar formas distintas de manifestações da dança


Arte 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Dança Contextos e práticas presentes em diferentes contextos, cultivando a percepção, o imaginário, a
capacidade de simbolizar e o repertório corporal.

Arte 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Dança Elementos da linguagem (EF15AR09) Estabelecer relações entre as partes do corpo e destas com o todo
corporal na construção do movimento dançado.

(EF15AR10) Experimentar diferentes formas de orientação no espaço


Arte 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Dança Elementos da linguagem (deslocamentos, planos, direções, caminhos etc.) e ritmos de movimento (lento,
moderado e rápido) na construção do movimento dançado.

(EF15AR11) Criar e improvisar movimentos dançados de modo individual, coletivo


Arte 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Dança Processos de criação e colaborativo, considerando os aspectos estruturais, dinâmicos e expressivos dos
elementos constitutivos do movimento, com base nos códigos de dança.

(EF15AR12) Discutir, com respeito e sem preconceito, as experiências pessoais e


Arte 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Dança Processos de criação coletivas em dança vivenciadas na escola, como fonte para a construção de
vocabulários e repertórios próprios.

(EF15AR13) Identificar e apreciar criticamente diversas formas e gêneros de


Arte 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Música Contextos e práticas expressão musical, reconhecendo e analisando os usos e as funções da música em
diversos contextos de circulação, em especial, aqueles da vida cotidiana.

(EF15AR14) Perceber e explorar os elementos constitutivos da música (altura,


Arte 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Música Elementos da linguagem intensidade, timbre, melodia, ritmo etc.), por meio de jogos, brincadeiras, canções
e práticas diversas de composição/criação, execução e apreciação musical.

(EF15AR15) Explorar fontes sonoras diversas, como as existentes no próprio corpo


Arte 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Música Materialidades (palmas, voz, percussão corporal), na natureza e em objetos cotidianos,
reconhecendo os elementos constitutivos da música e as características de
instrumentos musicais variados.

(EF15AR16) Explorar diferentes formas de registro musical não convencional


Arte 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Música Notação e registro musical (representação gráfica de sons, partituras criativas etc.), bem como
procedimentos e técnicas de registro em áudio e audiovisual, e reconhecer a
notação musical convencional.

(EF15AR17) Experimentar improvisações, composições e sonorização de histórias,


Arte 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Música Processos de criação entre outros, utilizando vozes, sons corporais e/ou instrumentos musicais
convencionais ou não convencionais, de modo individual, coletivo e colaborativo.

(EF15AR18) Reconhecer e apreciar formas distintas de manifestações do teatro


Arte 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Teatro Contextos e práticas presentes em diferentes contextos, aprendendo a ver e a ouvir histórias
dramatizadas e cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar e
o repertório ficcional.

(EF15AR19) Descobrir teatralidades na vida cotidiana, identificando elementos


Arte 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Teatro Elementos da linguagem teatrais (variadas entonações de voz, diferentes fisicalidades, diversidade de
personagens e narrativas etc.).

(EF15AR20) Experimentar o trabalho colaborativo, coletivo e autoral em


improvisações teatrais e processos narrativos criativos em teatro, explorando
Arte 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Teatro Processos de criação desde a teatralidade dos gestos e das ações do cotidiano até elementos de
diferentes matrizes estéticas e culturais.

(EF15AR21) Exercitar a imitação e o faz de conta, ressignificando objetos e fatos e


Arte 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Teatro Processos de criação experimentando-se no lugar do outro, ao compor e encenar acontecimentos
cênicos, por meio de músicas, imagens, textos ou outros pontos de partida, de
forma intencional e reflexiva.

(EF15AR22) Experimentar possibilidades criativas de movimento e de voz na


Arte 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Teatro Processos de criação criação de um personagem teatral, discutindo estereótipos.

(EF15AR23) Reconhecer e experimentar, em projetos temáticos, as relações


Arte 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Artes integradas Processos de criação processuais entre diversas linguagens artísticas.

(EF15AR24) Caracterizar e experimentar brinquedos, brincadeiras, jogos, danças,


Arte 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Artes integradas Matrizes estéticas e culturais
canções e histórias de diferentes matrizes estéticas e culturais.

(EF15AR25) Conhecer e valorizar o patrimônio cultural, material e imaterial, de


Arte 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Artes integradas Patrimônio cultural culturas diversas, em especial a brasileira, incluindo-se suas matrizes indígenas,
africanas e europeias, de diferentes épocas, favorecendo a construção de
vocabulário e repertório relativos às diferentes linguagens artísticas.

(EF15AR26) Explorar diferentes tecnologias e recursos digitais (multimeios,


Arte 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Artes integradas Arte e tecnologia animações, jogos eletrônicos, gravações em áudio e vídeo, fotografia, softwares
etc.) nos processos de criação artística.
Arte
MATERIAL SUPLEMENTAR PARA O REDATOR DE CURRÍCULO - NÃO FAZ PARTE DA BNCC
COMPONENTE ANO/FAIXA UNIDADES TEMÁTICAS OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES COMENTÁRIO POSSIBILIDADES PARA O CURRÍCULO

Na habilidade, identificar está relacionado a reconhecer, enquanto apreciar formas distintas das
artes visuais tradicionais e contemporâneas é sentir deleite, prazer, estranhamento e abertura para Na elaboração do currículo, é possível articular esta habilidade com outras, como apreciar múltiplas
(EF15AR01) Identificar e apreciar formas se sensibilizar na fruição dessas manifestações, tais como: desenho, pintura, escultura, gravura, formas de criar e produzir nas artes visuais. Pode-se considerar que o acesso às manifestações
instalação, fotografia, cinema, animação, vídeo, arte computacional, entre outras, viabilizando a contemporâneas em espaços públicos, por exemplo, possibilita a percepção de novas formas de
distintas das artes visuais tradicionais e
construção de um repertório pessoal. Lembre-se que a criança começa a simbolizar na Educação expressão. Além disso, a possibilidade de o aluno ter voz nas apreciações coletivas oportuniza
Arte 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Artes visuais Contextos e práticas contemporâneas, cultivando a percepção, o Infantil, quando dá início a representar uma experiência verbalmente ou por símbolos visuais e conversar sobre as investigações e experiências realizadas, propiciando construir uma narrativa
imaginário, a capacidade de simbolizar e o
auditivos: é o faz de conta. Nos primeiros anos do Ensino Fundamental, o aluno ainda está próximo própria e formar olhar e pensamento autônomo e singular, ao contrário de respostas prontas e
repertório imagético. do brincar da Educação Infantil, e a imaginação e a simbolização estão presentes em suas estereotipadas. Esta habilidade apoia a compreensão de materialidade expressa na habilidade
construções, percepções e narrativas. Ao identificar e apreciar múltiplas manifestações em artes (EF15AR04) e embasa o desenvolvimento de habilidade prevista para os Anos Finais (EF69AR01).
visuais, o aluno amplia a capacidade de simbolizar e, consequentemente, seu repertório imagético.

Na elaboração do currículo, é possível desmembrar esta habilidade em habilidades cada vez mais
complexas, ano a ano. O critério de complexificação pode ser o da abrangência: do local e mais
Explorar e reconhecer permite ao aluno perceber, apreender e manejar os elementos visuais (ponto, próximo ao mais universal. Conectar esta habilidade às manifestações culturais locais possibilita a
(EF15AR02) Explorar e reconhecer elementos linha, cor, forma, espaço, texturas, relevo, movimento, luz e sombra, volume bi e tridimensional), percepção dos elementos que caracterizam visualmente essas manifestações. O desenvolvimento da
Arte 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Artes visuais Elementos da linguagem constitutivos das artes visuais (ponto, linha, identificando-os nas diversas formas de expressão das artes plásticas, audiovisuais, gráficas e habilidade (EF15AR01) pode caminhar paralelamente ao desta habilidade, uma complementando a
forma, cor, espaço, movimento etc.). tecnológicas e nas linguagens analógica e digital. A habilidade supõe inicialmente experimentar uma outra. Além disso, esta habilidade embasa o desenvolvimento de habilidade nos anos finais do
forma de expressão, para, então, identificar os seus elementos visuais. Ensino Fundamental (EF69AR04). Há, aqui, oportunidade de trabalho interdisciplinar com as
habilidades (EF01MA13), (EF01MA14), (EF03MA13), e (EF03MA14) da Matemática, no que se refere
à identificação de elementos gráficos e formas geométricas nas artes visuais.

Na elaboração do currículo, é possível desmembrar esta habilidade em outras, progressivamente


mais complexas, ano a ano. Depois de reconhecer e analisar a influência de diferentes matrizes
estéticas e culturais das artes visuais no âmbito familiar, é desejável ampliar para um olhar sobre a
Reconhecer e analisar, nesta habilidade, inclui identificar, investigar e refletir em artes visuais a partir comunidade, a região e, enfim, o Brasil. Também é possível contemplar habilidades relacionadas a
das características das manifestações artísticas e culturais locais e de outras comunidades. A distinguir e respeitar os bens culturais de uma comunidade: materiais (histórico, paisagístico,
(EF15AR03) Reconhecer e analisar a influência habilidade inclui não somente o reconhecimento desses elementos, como também a análise da etnográfico, obras de arte, entre outros) e imateriais (saberes, técnicas, crenças, celebrações,
Arte 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Artes visuais Matrizes estéticas e culturais de distintas matrizes estéticas e culturais das influência de diferentes matrizes estéticas e culturais nessas manifestações, ou seja, a investigação manifestações, entre outros). Há aqui oportunidade para desenvolver senso de identidade individual
artes visuais nas manifestações artísticas das sobre as origens e influências dos elementos identificados, por exemplo: Como está presente a e cultural e também valores como o respeito às diferenças. Há oportunidade, também, de relacionar
culturas locais, regionais e nacionais. matriz africana, indígena ou europeia nas festas populares locais? O desenvolvimento desta a habilidade com o artigo 26-A da Lei 9.394 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação), que prevê
habilidade contribui para o aluno perceber a diversidade cultural na formação brasileira, presente na conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e indígena nos currículos. Esta habilidade
identidade cultural local, regional e nacional. pode ser trabalhada em conjunto com a (EF15AR01) e embasa a habilidade (EF15AR04). Há, aqui,
O desenvolvimento desta habilidade demanda impulsionar uma atitude criadora e a consciência do oportunidade de trabalho interdisciplinar com as habilidades (EF04HI10), da História; (EF04GE01) e
(EF04GE02), da Geografia, associadas ao reconhecimento e valorização da diversidade de influências
fazer artístico por parte do aluno. Isto exige a prática de fazer escolhas e de , investigação e
manipulação da matéria (materiais ou meios), levantando e testando hipóteses, fazendo e na cultura nacional, local ou regional.
refazendo, para transformar a matéria trabalhada. A habilidade está relacionada à ação de dar
concretude a uma obra, seja ela visual, audiovisual, gráfica, tecnológica e/ou digital. Na Na elaboração do currículo, é possível desmembrar esta habilidade em outras progressivamente
experimentação, é possível fazer uso de diferentes: 1. Matérias: materiais ou meios (tinta, argila, mais complexas, ano a ano. Nesse sentido, é possível especificar materiais – convencionais e não
(EF15AR04) Experimentar diferentes formas de sucata, cola, materiais naturais, como folhas e pedras etc.); 2. Suportes: base onde a obra é convencionais – suportes, ferramentas e procedimentos diversos, locais ou universais. Além disso, é
expressão artística (desenho, pintura, colagem, realizada (a tela de um quadro, o papel de um desenho, o espaço de uma sala, de um pátio de possível propor habilidades que se refiram à escolha de materiais a partir de critérios
quadrinhos, dobradura, escultura, modelagem, escola, de um jardim, da rua para a construção de uma instalação etc.); 3. Ferramentas: socioambientais. Nas novas formas de expressão, é possível também complementar esta habilidade,
Arte 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Artes visuais Materialidades instalação, vídeo, fotografia etc.), fazendo uso instrumentos/equipamentos utilizados na produção (pincel, lápis, computador, máquina fotográfica, possibilitando ao aluno experimentar a imaterialidade, trabalhando com fotografia digital,
sustentável de materiais, instrumentos, recursos pinça, martelo etc.); 4. Procedimentos: modos de articular a matéria na criação da obra (pintura, audiovisual, vídeo, arte computacional etc. Esta habilidade pode ser trabalhada junto à (EF15AR01) e
e técnicas convencionais e não convencionais. colagem, escultura, dobradura etc.). Nesta habilidade, é importante que matéria, suporte, embasa o desenvolvimento da habilidade (EF15AR05). Há, aqui, oportunidade de trabalho
ferramenta e procedimento sejam sustentáveis, ou seja, reduzam resíduos. Nas novas formas de interdisciplinar com as habilidades (EF12LP05) e (EF15LP14), da Língua Portuguesa, no que se refere
expressão, estão presentes materialidades convencionais e não convencionais, além da a conhecer e utilizar quadrinhos e tirinhas como uma forma de expressão artística.
imaterialidade, termo que é usado aqui como tudo aquilo que não é possível tocar fisicamente, que
não se desgasta com o tempo, que pode ser reproduzido infinitamente e está salvo em arquivos
digitais ou virtuais, como quando se trabalha com fotografia digital — seja com máquina fotográfica
ou celular —, audiovisual, vídeo, arte computacional etc.
Na elaboração do currículo, é possível desmembrar a habilidade em outras progressivamente mais
complexas, ano a ano, propondo experimentar em sala de aula, depois na escola e, então, no espaço
Experimentar, nesta habilidade, supõe investigar, testar, fazer, refazer e escolher recursos e espaços
para a produção de artes visuais, potencializando o processo de criação dentro e fora da escola. A público, com cada vez mais autonomia para pesquisar e escolher materiais, suportes, ferramentas e
(EF15AR05) Experimentar a criação em artes procedimentos diversos. É possível, ainda, complementar a habilidade, prevendo a intervenção na
habilidade supõe que, em trabalhos coletivos e colaborativos, o aluno possa aprender a dialogar
visuais de modo individual, coletivo e escola e no espaço público com ações de arte contemporânea, interagindo e dialogando com
Arte 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Artes visuais Processos de criação colaborativo, explorando diferentes espaços da sobre o processo de criação e negociar e justificar suas escolhas. O desafio para o aluno é desfrutar pessoas e o meio onde está trabalhando, inclusive para fazer suas escolhas quanto a materiais,
de novas percepções, elaborar novas formas de proposições estéticas e ser protagonista em sua
escola e da comunidade. suportes, ferramentas e procedimentos. Assim, é possível, por exemplo, planejar uma intervenção
singularidade, inclusive ao trabalhar no coletivo, quando deve assumir uma atitude de colaboração, na escola ou na praça, dialogando com as pessoas que frequentam o espaço e buscando envolvê-las
ou seja, de fazer junto. na criação. Esta habilidade pode ser trabalhada em conjunto com a (EF15AR06), de Arte, e embasa o
desenvolvimento de habilidade nos anos finais do Ensino Fundamental (EF69AR06).

Na elaboração do currículo, é possível desmembrar a habilidade em outras progressivamente mais


complexas, ano a ano. Assim, na medida em que as experiências se complexificam, o diálogo a
A habilidade de dialogar supõe que o aluno possa refletir sobre seu processo de criação , construir
respeito delas também vai ganhando novos elementos. No currículo, é importante que sejam
Arte 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Artes visuais Processos de criação (EF15AR06) Dialogar sobre a sua criação e as dos argumentos, ponderações e também escutar e refletir sobre o fazer e as ponderações dos colegas, contempladas habilidades relativas a argumentar sobre suas ideias, sua intenção para o trabalho e
colegas, para alcançar sentidos plurais. ampliando a percepção da pluralidade de significados atribuíveis às manifestações artísticas. Nesse
suas escolhas para o processo de execução. Esta habilidade pode ser trabalhada em conjunto com a
processo, potencializa-se a produção criativa dos alunos.
(EF15AR04), a (EF15AR05), e embasa o desenvolvimento de habilidade nos anos finais do Ensino
Fundamental (EF69AR06).

Na elaboração do currículo, pode-se desmembrar a habilidade em outras progressivamente mais


complexas, ano a ano. Por exemplo, é possível a iniciação em reconhecer categorias dos sistemas das
artes visuais pelos locais e profissionais da comunidade. Em outro momento, ter acesso a museus e
Esta habilidade pressupõe conhecer, descrever e analisar semelhanças e diferenças entre categorias centros culturais, assim como a espaços públicos, com suas obras de arte formais (praças, avenidas,
do sistema das artes visuais como: 1. Espaços de criação e produção (ateliês livres e de artistas e prédios públicos) e, também, como lugar de fazer artístico inserido no sistema das linguagens da
arte, com sua arte urbana, artistas locais, poesia cotidiana e performances de pessoas pelas ruas,
artesãos) e criadores (artistas, artesãos);2. Espaços de catalogação, difusão e preservação (museus e
(EF15AR07) Reconhecer algumas categorias do com a intenção ou não de fazer arte. Pode-se propiciar uma ação paralela com a habilidade
centros culturais) e suas equipes (curadores, montadores de exposições, restauradores, entre
Arte 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Artes visuais Sistemas da linguagem sistema das artes visuais (museus, galerias, outros); 3. Espaços de exposição e comercialização (galerias de arte e espaços comerciais) e seu (EF15AR03), a fim de viabilizar a compreensão do trabalho dos museus e centros culturais na
instituições, artistas, artesãos, curadores etc.). conservação dos bens culturais de distintas matrizes estéticas e culturais. Nesse ponto, há
público, como visitantes, colecionadores e leiloeiros; 4. Espaços públicos, hoje também utilizados
como um lugar de fazer artístico inserido no sistema das linguagens da arte, com seus artistas, oportunidade, também, de relacionar a habilidade com o artigo 26-A da Lei 9.394 (Lei de Diretrizes e
Bases da Educação), que prevê conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e indígena
artesãos e público. nos currículos. A compreensão do trabalho de curadoria e montagem pode ser estimulada, por
exemplo, pela vivência na organização de uma exposição. Esta habilidade, além de dialogar com a
(EF15AR03), embasa o desenvolvimento de habilidade nos anos finais do Ensino Fundamental
(EF69AR08).
Na elaboração do currículo, pode-se desmembrar a habilidade em outras progressivamente mais
complexas, ano a ano. Por exemplo, é possível iniciar o trabalho com a habilidade relativa a apreciar
e experimentar formas distintas de manifestações de dança da cultura local e em outras culturas. E,
Experimentar, nesta habilidade, significa fruir, investigar, testar, fazer e refazer com prazer e, ao também, observar atividades de pessoas no cotidiano, levando o aluno à percepção de como se
(EF15AR08) Experimentar e apreciar formas movimentam, se é sempre da mesma forma, como ficam paradas e como se equilibram, buscando
mesmo tempo, estranhamento, movimentos corporais que sejam arranjados de forma a constituir identificar
formas criadas com o corpo. Os movimentos no cotidiano são múltiplos e estão
distintas de manifestações da dança presentes diferentes formas de dança, presentes em diversos contextos. A experimentação de movimentos em relacionados
ao espaço que os influenciam, motivados pela situação. A observação ao cotidiano
Arte 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Dança Contextos e práticas em diferentes contextos, cultivando a determinados ritmos amplia a construção de repertório e significado do movimento corporal. pode ser relacionada à habilidade (EF15AR10). É possível, ainda, complementar a habilidade
percepção, o imaginário, a capacidade de Apreciar seus próprios movimentos e de outros, presencialmente ou por meio da projeção de vídeos
de diferentes manifestações da dança, amplia o repertório corporal, a imaginação, a percepção e a propondo
rodas de conversas mediadas pelo professor, em que o aluno dialoga sobre suas
simbolizar e o repertório corporal. percepções e as consolida. Esta habilidade embasa o desenvolvimento de habilidade nos anos finais
construção de significado do movimento corporal. do Ensino Fundamental (EF69AR09). Há, aqui, oportunidade de trabalho interdisciplinar com as
habilidades (EF12EF01), (EF12EF11), da Educação Física; e (EH01HI05), da História, associadas à
experimentação e identificação de semelhanças e diferenças entre distintas manifestações da dança
em diferentes contextos.

Na elaboração do currículo, pode-se completar a habilidade prevendo a experimentação de


movimento e suas combinações como são apresentados em diversas formas de dança. Experimentar
Nesta habilidade, espera-se que o aluno identifique as relações entre as partes do corpo (pés, dedos movimentos, junto a uma reflexão sobre eles, pode, por exemplo, ampliar a consciência em relação
(EF15AR09) Estabelecer relações entre as partes dos pés, mãos, dedos das mãos, quadris, cabeça, pescoço, musculaturas específicas do abdome, dos às conquistas com os novos movimentos, a diferença entre estes e os anteriores, a utilização de
Arte 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Dança Elementos da linguagem do corpo e destas com o todo corporal na joelhos, do rosto etc.) e destas com o todo corporal. A ênfase desta habilidade está em conhecer e outras partes do corpo, a forma de se expressar e a possibilidade de criar movimentos novos de
construção do movimento dançado. experimentar os movimentos do seu próprio corpo (consciência corporal) e compreender a dança. Em conexão com a habilidade (EF15AR08), ressalta-se a importância também da apreciação
possibilidade de criação de movimento dançado. dos movimentos nos outros, para identificar as possibilidades corporais próprias, importantes para o
autoconhecimento e a ampliação do repertório corporal. Esta habilidade embasa o desenvolvimento
de habilidade nos anos finais do Ensino Fundamental (EF69AR08).

Na elaboração do currículo, é possível contextualizar a habilidade propondo a experimentação em


Experimentar, nesta habilidade, supõe investigar, testar, fazer, refazer e sentir prazer e diferentes ambientes, inclusive externos. Práticas que permitam perceber o outro no espaço físico,
compartilhar movimentos no mesmo ritmo de deslocamento, o modo como ocupa o espaço, se os
estranhamento com o corpo, na vivência de espaços, orientações e ritmos diferentes. Movimentar-
(EF15AR10) Experimentar diferentes formas de se muito devagar, tomando minutos inteiros para realizar movimentos simples, como colocar a mão movimentos poderiam ser mais extensos ou menores, modificam a percepção, dimensão e
orientação no espaço (deslocamentos, planos, sobre a cabeça e olhar para os lados, e depois repetir esses movimentos muito rapidamente, compreensão dos movimentos corporais. Esta habilidade pode também ser trabalhada
Arte 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Dança Elementos da linguagem direções, caminhos etc.) e ritmos de movimento percorrer trajetos comuns de costas, de lado, ou equilibrar-se em terrenos planos, depois, íngremes, especialmente em conjunto com as habilidades (EF01GE09) e (EF02GE10) da Geografia, propiciando
(lento, moderado e rápido) na construção do ao aluno a percepção de seus movimentos e suas relações com o espaço. Há, ainda, outras
enfim, a experimentação nesta habilidade contribui para a compreensão da tríade corpo-espaço-
movimento dançado. oportunidades de trabalho interdisciplinar, com as habilidades (EF12EF07), (EF12EF11), (EF35EF07),
movimento e o entendimento do espaço para além do mero lugar, reconhecendo-o como onde o
(EF35EF09), da Educação Física; (EF01MA11), (EF02MA12), (EF03MA12), (EF04MA16) e (EF05MA15),
corpo se move, realiza formas conforme se mexe e dança. da Matemática, associadas à experimentação, descrição e representação de movimentos de pessoas
e objetos no espaço.

Na elaboração do currículo, é possível complementar a habilidade prevendo o contato com uma ou


mais formas específicas de dança, para ampliar o repertório corporal nos processos criativos e de
improvisação, e não para repetição de movimentos pré-estabelecidos por coreografias prontas. Além
(EF15AR11) Criar e improvisar movimentos
dançados de modo individual, coletivo e disso, é possível conectar esta habilidade às aprendizagens previstas nas habilidades (EF15AR08),
A habilidade de criar e improvisar movimentos implica fazer e refazer múltiplas experimentações (EF15AR09) e (EF15AR10), para criar e improvisar considerando espaços, formas de dança,
Arte 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Dança Processos de criação colaborativo, considerando os aspectos para utilizar e combinar os elementos estruturantes da dança — movimento corporal, espaço e orientações e ritmos diversos. Como abordado nessas habilidades, o aluno também pode
estruturais, dinâmicos e expressivos dos tempo — aos códigos específicos de cada ritmo. desenvolver improvisações a partir de gestos observados no cotidiano e pela exploração de
elementos constitutivos do movimento, com
movimentos corporais em um determinado espaço. É possível, ainda, desmembrar a habilidade em
base nos códigos de dança. outras progressivamente mais complexas, ano a ano, considerando essas conexões. Assim, quanto
maior a diversidade, profundidade e complexidade das experimentações dos alunos, mais elementos
terão para compor suas criações e improvisações.

Na elaboração do currículo, é possível prever diversas oportunidades progressivamente mais


complexas de observação e trocas reflexivas entre os alunos, mediadas pelo professor, para ampliar
A habilidade diz respeito a dialogar no sentido de descrever, escutar, construir argumentos,
a discussão sobre os preconceitos não somente na dança, mas nas diversas linguagens da Arte (artes
(EF15AR12) Discutir, com respeito e sem ponderações e refletir sobre as experiências individuais e coletivas vivenciadas em dança. No visuais, música, teatro e artes integradas). É possível, ainda, complementar a habilidade prevendo
preconceito, as experiências pessoais e coletivas desenvolvimento desta habilidade, é importante cuidar para evitar considerações fechadas e
Arte 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Dança Processos de criação em dança vivenciadas na escola, como fonte preconceituosas, problematizando imitações ou julgamentos baseados em estereótipos. O desafio é discutir preconceitos específicos associados à realidade local, regional ou nacional, como, por
para a construção de vocabulários e repertórios criar um clima de abertura e respeito dos alunos sobre suas próprias expressões e as do outro. Esta exemplo, quanto a contextos sociais, diferenças etárias, de gênero ou necessidades físicas especiais.
Nesse ponto, há oportunidade, também, de relacionar o desenvolvimento da habilidade com o artigo
próprios. habilidade contribui para a construção de vocabulário e repertório próprios, que consideram a
pluralidade e respeitam diferenças. 26-A da Lei 9.394 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação), que prevê conteúdos referentes à história
e cultura afro-brasileira e indígena nos currículos, sendo possível problematizar a marginalização de
determinadas formas de dança por conta de sua matriz africana ou indígena.

Na elaboração do currículo, é possível fazer referência à educação em música, destacando


habilidades relativas à percepção do som em diversos ambientes internos e externos e na própria
natureza.. É possível, ainda, desmembrar esta habilidade em outras progressivamente mais
A habilidade supõe que o aluno possa escutar atenta e criticamente materiais sonoros, identificando
complexas, ano a ano, complementando com a especificação de gêneros musicais e indicando
(EF15AR13) Identificar e apreciar criticamente formas musicais, abrangendo gêneros tais como: música clássica, música contemporânea, música transformações que a música sofreu ao longo do século XX, desde a inclusão do silêncio, dos ruídos e
popular — incluindo, por exemplo, categorias como pop, samba, MPB, hip-hop, rap, rock, jazz,
diversas formas e gêneros de expressão musical, os recursos da tecnologia como componentes possíveis de serem transformados em música. Há aqui,
Arte 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Música Contextos e práticas reconhecendo e analisando os usos e as funções techno, entre outras. Conhecer as formas musicais é indispensável para que se estabeleça o diálogotambém, uma oportunidade de se contextualizar a habilidade prevendo o trabalho com formas e
da música em diversos contextos de circulação, sobre elas, estabelecendo relações entre suas funções no contexto social e de circulação — "jingles"
gêneros musicais locais. A educação sonora pode ser ampliada com habilidades como identificar os
de comerciais na rádio e televisão, vinhetas em vídeos da internet, músicas típicas da comunidade
em especial, aqueles da vida cotidiana. executadas em momentos de celebração, músicas religiosas, músicas que fazem crítica social, que problemas para o sistema auditivo acima de 50 decibéis (DB) em práticas de escuta de músicas. Esta
habilidade pode ser trabalhada em conjunto com a (EF15AR14) e embasa o desenvolvimento de
tocam nas festas de família, na rádio, trilha sonora em filmes, novelas, jogos de vídeo game etc. habilidade nos anos finais do Ensino Fundamental (EF69AR16). Há, aqui, oportunidade de trabalho
interdisciplinar com as habilidades (EF35LP23) e (EF35LP27), da Língua Portuguesa, no que se refere
a apreciação, leitura e interpretação de letras de música.
Ao longo dos anos iniciais do Ensino Fundamental, o aluno começa a identificar e explorar os
elementos do som por meio do exercício da escuta. É com múltiplas apreciações sonoras que o aluno
identifica sua preferência musical, muitas vezes diferenciada das apreciadas pela família e/ou
comunidade. Na elaboração do currículo, é interessante propor, repetidamente e de forma cada vez
mais complexa, habilidades relativas a perceber e explorar os elementos constitutivos da música,
(EF15AR14) Perceber e explorar os elementos Na habilidade, perceber e explorar supõe identificar características e testar elementos básicos do podendo associar esta habilidade à habilidade (EF15AR15), incluindo fontes sonoras diversas na
constitutivos da música (altura, intensidade, som — altura (sons agudos e graves), duração (longos e curtos), intensidade (fortes e fracos) e
exploração de elementos da música e do som no cotidiano. Por exemplo, os elementos do som na
Arte 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Música Elementos da linguagem timbre, melodia, ritmo etc.), por meio de jogos, timbres (a voz do instrumento ou pessoa) — e os elementos da música — o ritmo, a melodia e a cozinha, como timbre, intensidade, altura e duração de colheres batendo em diferentes panelas e
brincadeiras, canções e práticas diversas de harmonia. Para o desenvolvimento da habilidade é necessário que o aluno possa inventar e copos; ou os elementos da música em um jogo de basquete, como o ritmo da bola quicando no chão.
composição/criação, execução e apreciação reinventar relações e sentidos com o sonoro e o musical, por meio de práticas lúdicas, sem a
musical. exigência da reprodução de modelos musicais. Esta habilidade pode ser trabalhada em conjunto com a (EF15AR13) e embasa o desenvolvimento de
habilidade dos anos finais do Ensino Fundamental (E69A20). Há, aqui, oportunidade de trabalho
interdisciplinar com as habilidades (EF35LP23) e (EF35LP27), da Língua Portuguesa, no que se refere
à apreciação, leitura e interpretação de letras de música. Há, também, oportunidade para o trabalho
com as habilidades (EF12LP07), da Língua Portuguesa; e (EF03CI01), associadas à experimentação
Na
comelaboração
diferentesdo currículo,
fontes é possível
sonoras desmembrar
e à identificação a habilidade
de elementos em outras progressivamente
constitutivos do som e da música.mais
complexas, repetidamente, ao longo dos anos. Nos primeiros anos, o aluno está mais próximo da
percepção do som por ações de percussão (batida e raspagem); assim, perceber sons do corpo, não
constrangedores, incentiva-o a explorar uma fonte sonora própria que possui múltiplas variações e
(EF15AR15) Explorar fontes sonoras diversas, Na habilidade, “explorar” significa investigar e identificar fontes sonoras convencionais, como os combinações de ritmos. Ao longo dos anos, a habilidade pode ir sendo aprofundada com a pesquisa
como as existentes no próprio corpo (palmas, de objetos sonoros em outras culturas. Já nos últimos anos dos anos iniciais, é possível perceber
instrumentos musicais, e não convencionais, como os sons do próprio corpo. Com base na percepção possibilidades,
Arte 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Música Materialidades voz, percussão corporal), na natureza e em da percussão corporal e da voz como recurso sonoro e musical, dos objetos sonoros, inclusive os por exemplo, de unir elementos das linguagens das artes visuais e musicais na criação
objetos cotidianos, reconhecendo os elementos presentes de objetos sonoros com materiais alternativos, como um móbile, por exemplo. Trabalhar com
no cotidiano, e dos sons da natureza, pretende-se que o aluno criar e organizar os sons em elementos
constitutivos da música e as características de alternativos amplia as vivências e aguça a curiosidade e a pesquisa do aluno para
instrumentos musicais variados. uma estrutura musical. investigações sonoras mais complexas e autônomas, realizadas a partir do repertório que vai sendo
ampliado ao longo dos anos. Esta habilidade dialoga com a habilidade (EF15AR14) e embasa a
(E69AR21). Há, aqui, oportunidade para o trabalho interdisciplinar com as habilidades (EF12LP07), da
Língua Portuguesa; e (EF03CI01), associadas à experimentação com diferentes fontes sonoras e
identificação de elementos constitutivos do som e da música.
Na elaboração do currículo, é possível desmembrar a habilidade em outras progressivamente mais
complexas, repetidamente, ao longo dos anos. É importante considerar que, para os alunos dos
Na habilidade, “explorar” tem o sentido de investigar, identificar e conhecer notações musicais primeiros anos do Ensino Fundamental, o desenhar o som, com elementos básicos das artes visuais,
convencionais e não-convencionais. Portanto, está relacionada a registros gráficos do som. A
(EF15AR16) Explorar diferentes formas de notação musical convencional possui uma pauta com cinco linhas e quatro espaços onde são transformando-os em signos gráficos, amplia a compreensão do som, silêncio e ruído por meio do
registro musical não convencional pensamento visual. Propiciar ao aluno o registro de diferentes timbres, alturas, intensidades e o
anotadas as notas musicais. A notação não convencional está relacionada aos sons em registros
Arte 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Música Notação e registro musical (representação gráfica de sons, partituras gráficos utilizando desenhos, elementos das artes visuais, fonema ou palavra (onomatopéia), criação questionamento sobre a presença múltipla dos elementos do som em uma mesma música permite a
criativas etc.), bem como procedimentos e de sinais gráficos, dentre outros modos. A criação e exploração da notação musical não convencional ampliação dos exercícios nos processos de criação. Os registros não convencionais possibilitam ao
técnicas de registro em áudio e audiovisual, e aluno exercitar uma relação entre duas linguagens da arte: artes visuais e música. A notação musical
reconhecer a notação musical convencional. pode acontecer com proposições movidas por parâmetros do som — intensidade, altura, duração e em sua pauta com cinco linhas e quatro espaços onde são anotadas as notas musicais permitem o
timbre. A habilidade ressalta também a importância de recorrer a procedimentos, equipamentos e
técnicas de registros sonoros de áudio e audiovisuais. registro convencional. As gravações em áudio e vídeo permitem o registro de audiovisuais. Esta
habilidade dialoga com a (EF15AR02) — elementos da linguagem na unidade temática Artes Visuais
— e embasa o desenvolvimento de habilidade nos anos finais do Ensino Fundamental (EF69AR22).

Na elaboração do currículo, é possível desmembrar a habilidade em outras progressivamente mais


complexas, repetidamente, ao longo dos anos. Deve-se considerar que os processos criativos estão
inter-relacionados ao fazer múltiplo. Assim, é necessário que, na elaboração do currículo local, sejam
(EF15AR17) Experimentar improvisações, privilegiadas habilidades que a maneira mais adequada de expressão do aluno – e não apenas a
Na habilidade, “experimentar” refere-se a fazer e refazer múltiplas possibilidades de sonorização
composições e sonorização de histórias, entre preocupação com o resultado final. Na vivência e no desenvolvimento de todo o percurso é que se
outros, utilizando vozes, sons corporais e/ou corporal ou instrumental, o que propicia a elaboração de improvisações e composições de forma encontram os aprendizados sonoros. Aqui, não existe certo e errado, bonito ou feio, ter ou não ter
Arte 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Música Processos de criação instrumentos musicais convencionais ou não individual, coletiva e colaborativa. Para o seu desenvolvimento, é importante que o aluno seja talento ou dom. A orientação deve buscar como norte diversos tipos de práticas com os elementos
encorajado para o fazer musical, de modo que o medo e a inibição sejam reduzidos. Do mesmo
convencionais, de modo individual, coletivo e modo, é fundamental reconhecer, respeitar e valorizar o fazer musical dos alunos. do som e da música, a percussão corporal, os instrumentos tradicionais e /ou alternativos, gerando
colaborativo. vivências musicais e ambientação para criação de improvisações e composições. Esta habilidade
dialoga com a (EF15AR15) e embasa o desenvolvimento de habilidade nos anos finais do Ensino
Fundamental (EF69AR23). Há, aqui, oportunidade de trabalho interdisciplinar com a habilidade
(EF01LP19), da Língua Portuguesa, no que se refere a recitar textos ritmados.

Na elaboração do currículo, é importante considerar que esta habilidade, além de propor a


observação de expressões no cotidiano, abre espaço para a apreciação de produções teatrais
infantis, de bonecos, de rua e de manifestações populares, facilitando a percepção do aluno às
(EF15AR18) Reconhecer e apreciar formas diferentes formas de expressar emoções. O estudante, nos primeiros anos do Ensino Fundamental,
O desenvolvimento desta habilidade pressupõe a construção de repertório, adquirido com
distintas de manifestações do teatro presentes ainda está próximo do jogo de faz de conta da Educação Infantil, onde a imaginação e a simbolização
observação de manifestações do teatro em múltiplas fontes, de diferentes contextos. A prática de
Arte 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Teatro Contextos e práticas em diferentes contextos, aprendendo a ver e a observação em diferentes locais públicos permite a percepção múltipla de como as pessoas se muitas vezes ainda não têm a intenção teatral. O professor, ao prover os alunos de novas
ouvir histórias dramatizadas e cultivando a oportunidades de apreciação de histórias dramatizadas e de mediar os diálogos sobre a percepção
expressam com a entonação de voz, gestos, forma de narrar um acontecimento, criação de um
percepção, o imaginário, a capacidade de individual, conduz a uma elaboração gradual do jogo de faz de conta para o jogo teatral. Esta
personagem relacionado a uma função ou tema, entre outros.
simbolizar e o repertório ficcional. habilidade dialoga com a habilidade (E15AR19) e embasa o desenvolvimento de habilidade nos anos
finais do Ensino Fundamental (EF69AR24). Há, aqui, oportunidade de trabalho interdisciplinar com
as habilidades (EF01LP26), da Língua Portuguesa; e (EF01HI06), da História, associadas à identificação
de elementos narrativos em textos lidos, escutados e, também, dramatizados.

Na elaboração do currículo, é possível desmembrar a habilidade em outras progressivamente mais


A habilidade de “descobrir”, embasada na investigação e observação, pressupõe o exercício de complexas, repetidamente, ao longo dos anos. Pode-se propor o desenvolvimento da habilidade por
perceber que, nas situações do dia a dia, é possível observar e identificar elementos básicos do meio de diversos jogos teatrais com desafios diferenciados na busca de soluções para estimular a
(EF15AR19) Descobrir teatralidades na vida percepção de elemento do teatro em todos os lugares, envolvendo: as expressões de diferentes
teatro: espaço (local onde ocorre a cena observada), personagem (a pessoa e suas características) e
cotidiana, identificando elementos teatrais emoções, a caracterização de personagens, a influência do espaço na construção da situação narrada
Arte 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Teatro Elementos da linguagem (variadas entonações de voz, diferentes narrativa (a ação, o que está ocorrendo). A teatralidade de cada dia pode estar, por exemplo, no e a história que se quer contar. É possível propor ainda o foco na observação do cotidiano e, assim,
camelô que inventa um personagem para atrair compradores, nos jovens fazendo malabarismos nos
fisicalidades, diversidade de personagens e destacar a identificação de detalhes construtivos de cada elemento básico do teatro e suas variáveis.
sinais de trânsito, nos devotos que pregam suas religiões na praça, nos políticos e militantes que
narrativas etc.). Esta habilidade dialoga com a (EF15AR18) e embasa o desenvolvimento de habilidade nos anos finais
fazem campanha, nos músicos que se apresentam na rua, entre outras formas de desempenho de do Ensino Fundamental (EF69AR26). Há, aqui, oportunidade de trabalho interdisciplinar com as
papéis nas relações humano-sociais.
habilidades (EF15AR12) e (EF04LP17) da Língua Portuguesa, no que se refere à identificação de
elementos teatrais em diferentes mídias presentes na vida cotidiana.

Na elaboração do currículo, é possível desmembrar a habilidade em outras progressivamente mais


complexas, repetidamente, ao longo dos anos. É possível propor improvisações em continuidade aos
(EF15AR20) Experimentar o trabalho Na habilidade, o “experimentar” refere-se ao âmbito do expressar-se. Pode ser desenvolvida por exercícios de identificação dos elementos básicos do teatro na habilidade (EF15AR19). Os jogos de
colaborativo, coletivo e autoral em meio de jogos de improvisação a fim de potencializar o processo de criação teatral por meio de improviso podem colocar o aluno em diversas situações da vida cotidiana e/ou de partes de uma
improvisações teatrais e processos narrativos cenas, narrativas, gestos e ações presentes no cotidiano. As improvisações contêm uma história dramatizada, propiciando vivenciar um problema e buscar soluções por meio da criação de
Arte 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Teatro Processos de criação criativos em teatro, explorando desde a intencionalidade (os alunos querem improvisar algo), e compartilhada com todos os envolvidos na cenas, narrativas e encenação. Além disso, nos jogos de improviso, o aluno pode vivenciar papéis em
teatralidade dos gestos e das ações do cotidiano cena, tanto em trabalhos autorais, coletivos como nos colaborativos. A observação de expressões polos opostos de uma relação, por exemplo, sendo ora vendedor, ora comprador em uma cena. A
até elementos de diferentes matrizes estéticas e teatrais em outras matrizes culturais amplia o repertório do aluno e possibilita novas criações e posição mediadora e questionadora do professor pode impulsionar o aluno a ampliar sua pesquisa
culturais. improvisações. sem receios de críticas, expondo sempre as ideias e percepções na improvisação. Esta habilidade
dialoga com as habilidades (EF15AR21) e (EF15AR22) e embasa embasa o desenvolvimento de
habilidade nos anos finais do Ensino Fundamental (EF69AR30).

Na elaboração do currículo, é possível desmembrar a habilidade em outras progressivamente mais


complexas, repetidamente, ao longo dos anos. Pode-se retomar, para os alunos dos primeiros anos,
(EF15AR21) Exercitar a imitação e o faz de conta, Exercitar, na dimensão do fazer e refazer, amplia a potencialidade dos exercícios com a imitação e o a vivência da Educação Infantil, onde o faz de conta, estruturado no brincar, possibilita espontânea e
ressignificando objetos e fatos e faz de conta enquanto ferramentas para as ações dramáticas. O exercício com a imitação não se intuitivamente o simbolizar, imaginar e ressignificar objetos e fatos. A possibilidade de ampliação
experimentando-se no lugar do outro, ao restringe apenas à construção externa de uma imagem ou pessoa, mas pretende que o aluno possa está em integrar a essas experiências elementos das outras linguagens da arte como inspiração,
Arte 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Teatro Processos de criação compor e encenar acontecimentos cênicos, por preencher o modelo imitado com novos significados. Além disso, a utilização de recursos das outras complementação e como elemento do próprio fazer teatral. O professor assume o papel de cúmplice
meio de músicas, imagens, textos ou outros linguagens da arte amplia e potencializa o exercício na composição e encenação de acontecimentos da brincadeira, de provocador e questionador para estimular a pesquisa e a investigação do aluno no
pontos de partida, de forma intencional e cênicos. A possibilidade de o aluno refletir sobre os exercícios realizados propicia a construção de expressar-se com ludicidade. Esse percurso pode ser complementado com a proposição de
reflexiva. uma narrativa autoral, consolidando os novos significados criados. oportunidades de expressão e reflexão por meio de rodas de conversa para os alunos comentarem o
processo vivenciado. Esta habilidade dialoga com as habilidades (EF15AR20) e (EF15AR22), e embasa
o desenvolvimento de habilidades nos anos finais do Ensino Fundamental (EF69AR27) e (EF69AR29).

Na habilidade, experimentar implica investigar, testar, fazer e refazer formas de se movimentar, Na elaboração do currículo, pode-se propor habilidades relativas à experimentação de jogos que
trejeitos, entonação de voz, bem como gestos que podem caracterizar uma pessoa em um enredo. levem a diferentes formas de expressão, de entonação e timbre de voz, assim como de movimentos
corporais expressivos para caracterizar diferentes personagens, levantando a discussão sobre o
(EF15AR22) Experimentar possibilidades criativas Isto
implica experimentar a expressão de variadas emoções. No processo de criação, é importante o
aluno perceber quando o seu personagem é estereotipado, ou seja, quando é apenas uma repetição respeito às diferenças e a diversidade de pessoas e situações. A construção do personagem pode
Arte 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Teatro Processos de criação de movimento e de voz na criação de um de um modelo previamente conhecido, o que pode comprometer a sua potência teatral. A começar com jogos de pesquisa, identificando como agem pessoas do convívio (na escola, no bairro,
personagem teatral, discutindo estereótipos. na família) quando estão alegres, tristes, bravas etc. Uma vez que o foco das habilidades está no
possibilidade de o estudante ter voz, apresentando sua experiência e propiciando a construção e
experimentar, é importante evitar avaliações e julgamentos taxativos, como dizer se o aluno tem ou
reflexão sobre o processo de criação do personagem teatral, evita a busca por soluções prontas e não talento e dom para o teatro. Esta habilidade dialoga com as habilidades (EF15AR20) e (EF15AR2)
estereotipadas.
e embasa o desenvolvimento de habilidade nos anos finais do Ensino Fundamental (EF69AR30).

Na elaboração do currículo, pode-se prever projetos, em forma de intervenção artística, relacionados


a situações recorrentes na escola ou na comunidade, utilizando recursos das linguagens da arte,
(EF15AR23) Reconhecer e experimentar, em conforme possibilidades da faixa escolar do aluno. As intervenções artísticas em locais públicos,
Na habilidade, o reconhecer e o experimentar supõem investigar, pesquisar e explorar a relação e as ações
que acontecem de surpresa, interrompem a rotina da comunidade e podem provocar
Arte 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Artes integradas Processos de criação projetos temáticos, as relações processuais entre possibilidades de criação com as linguagens da arte, reunindo e utilizando elementos e recursos interação com o público participante. Em termos metodológicos, é possível propor rodas de
diversas linguagens artísticas. processuais específicos de cada uma na realização de um projeto.
conversas mediadas pelo professor para o aluno expressar e consolidar sua percepção em relação a
uma obra com intenção de interatividade, consolidando sua aprendizagem. Esta habilidade pode
dialogar com a (EF15AR05), que propõe processos criativos em novos espaços.

Na elaboração do currículo, pode-se indicar brincadeiras, jogos, danças, canções e histórias mais
típicas da região, de diferentes matrizes estéticas e culturais. Com isso, é possível ao aluno ampliar o
seu repertório. O acesso a essas diferentes manifestações lúdicas e artísticas pode se dar por meio
(EF15AR24) Caracterizar e experimentar Esta habilidade pressupõe a identificação das características das diferentes matrizes estéticas e de vídeos ou outras formas de pesquisa. Há, aqui, oportunidade de trabalho interdisciplinar com as
brinquedos, brincadeiras, jogos, danças, canções culturais pelo experimentar as formas de expressão de cada cultura, desde os seus brinquedos e habilidades (EF12EF01), (EF12EF11), da Educação Física; (EF01HI05), da História; (EF01GE02),
Arte 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Artes integradas Matrizes estéticas e culturais
e histórias de diferentes matrizes estéticas e brincadeiras. Esta habilidade, nos primeiros anos, se aproxima das atividades dos campos de (EF01GE06), da Geografia, associadas à experimentação e identificação de semelhanças e diferenças
culturais. experiências Traços, sons, cores e formas da Educação Infantil. entre brincadeiras, jogos e danças de diferentes lugares, matrizes estéticas e culturais e tempos
históricos. Há, também, oportunidade de articulação com as habilidades (EF04LP12), (EF04LP13); e
(EF35EF01) da Educação Física, no que se refere à experimentação e compreensão das regras de
jogos e brincadeiras.

Na elaboração do currículo, pode-se propor ao aluno coletar informações sobre brincadeiras, jogos,
danças, canções e histórias, por meio de uma investigação no âmbito familiar, em relação às
tradições de família. Na sequência, pode-se pesquisar e investigar as características estéticas e
(EF15AR25) Conhecer e valorizar o patrimônio culturais presentes na comunidade para aproximar dados e fatos históricos de sua realidade familiar,
Conhecer e valorizar, nesta habilidade, inclui identificar, caracterizar, investigar, experimentar e
cultural, material e imaterial, de culturas refletir sobre as manifestações culturais de sua e de outras comunidades. A habilidade inclui o viabilizando a compreensão e o convívio pelas brincadeiras de infância. É desejável também propor
diversas, em especial a brasileira, incluindo-se experimentar brincadeiras, jogos, danças, canções, histórias e expressões das diferentes matrizes habilidade relativa à identificação das matrizes culturais por meio das manifestações populares e
Arte 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Artes integradas Patrimônio cultural suas matrizes indígenas, africanas e europeias, seus brincantes, de grande e pequeno porte, existentes na região. Esta habilidade embasa o
estéticas e culturais, principalmente as pertencentes à cultura brasileira. A contextualização desses
de diferentes épocas, favorecendo a construção desenvolvimento de habilidade nos anos finais do Ensino Fundamental (EF69AR33). Há, aqui,
recursos facilita a compreensão por parte do aluno e evita a simples reprodução. As manifestações
de vocabulário e repertório relativos às oportunidade de trabalho interdisciplinar com as habilidades (EF03HI04), da História; e (EF03GE02),
diferentes linguagens artísticas. culturais mais amplas geralmente envolvem recursos das quatro linguagens da arte. da Geografia, associadas ao reconhecimento do patrimônio histórico e cultural. Oferece, também,
oportunidade de trabalho interdisciplinar com a habilidade (EF04GE06), da Geografia, no que se
refere à identificação e descrição de territórios étnico-culturais existentes no Brasil, tais como terras
indígenas e comunidades remanescentes de quilombos.

Esta habilidade diz respeito a explorar no sentido de descobrir, conhecer e utilizar os recursos Na elaboração do currículo, é importante considerar que a descoberta do universo tecnológico e dos
(EF15AR26) Explorar diferentes tecnologias e tecnológicos e digitais e sua potencialidade nos processos criativos. Desse modo, espera-se a recursos digitais deve estar presente em todos os anos do Ensino Fundamental. Ela acontece por
recursos digitais (multimeios, animações, jogos aproximação do aluno com a imaterialidade na arte, sensibilizando-o para a utilização das meio de múltiplas experiências, individuais, coletivas e compartilhadas, que permitem explorar a
Arte 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Artes integradas Arte e tecnologia eletrônicos, gravações em áudio e vídeo, ferramentas tecnológicas e eletrônicas. A imaterialidade, aqui, é um termo usado para tudo aquilo potencialidade dos meios tecnológicos e digitais para criação e interação em processos criativos com
fotografia, softwares etc.) nos processos de que não é possível tocar fisicamente, que não se desgasta com o tempo, que pode ser reproduzido outras linguagens artísticas. O acesso a linguagens de programação amplia a possibilidade de
criação artística. infinitamente e está salvo em arquivos digitais ou virtuais, como quando se trabalha com fotografia desenvolver processos criativos. Esta habilidade pode dialogar com as (EF15AR04) e (EF15AR23) e
digital — seja com máquina fotográfica ou celular —, audiovisual, vídeo, arte computacional etc. embasa o desenvolvimento de habilidade nos anos finais do Ensino Fundamental (EF69AR34).
Educação Física

COMPONENTE ANO/FAIXA UNIDADES TEMÁTICAS OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES

Brincadeiras e jogos da cultura (EF12EF01) Experimentar, fruir e recriar diferentes brincadeiras e jogos da cultura
Educação Física 1º; 2º Brincadeiras e jogos popular presentes no contexto popular presentes no contexto comunitário e regional, reconhecendo e
comunitário e regional respeitando as diferenças individuais de desempenho dos colegas.

Brincadeiras e jogos da cultura (EF12EF02) Explicar, por meio de múltiplas linguagens (corporal, visual, oral e
escrita), as brincadeiras e os jogos populares do contexto comunitário e regional,
Educação Física 1º; 2º Brincadeiras e jogos popular presentes no contexto
comunitário e regional reconhecendo e valorizando a importância desses jogos e brincadeiras para suas
culturas de origem.

Brincadeiras e jogos da cultura (EF12EF03) Planejar e utilizar estratégias para resolver desafios de brincadeiras e
Educação Física 1º; 2º Brincadeiras e jogos popular presentes no contexto jogos populares do contexto comunitário e regional, com base no reconhecimento
comunitário e regional das características dessas práticas.

(EF12EF04) Colaborar na proposição e na produção de alternativas para a prática,


Brincadeiras e jogos da cultura
em outros momentos e espaços, de brincadeiras e jogos e demais práticas
Educação Física 1º; 2º Brincadeiras e jogos popular presentes no contexto
comunitário e regional corporais tematizadas na escola, produzindo textos (orais, escritos, audiovisuais)
para divulgá-las na escola e na comunidade.

(EF12EF05) Experimentar e fruir, prezando pelo trabalho coletivo e pelo


Esportes de marca
Educação Física 1º; 2º Esportes Esportes de precisão protagonismo, a prática de esportes de marca e de precisão, identificando os
elementos comuns a esses esportes.

(EF12EF06) Discutir a importância da observação das normas e das regras dos


Esportes de marca
Educação Física 1º; 2º Esportes Esportes de precisão esportes de marca e de precisão para assegurar a integridade própria e as dos
demais participantes.

(EF12EF07) Experimentar, fruir e identificar diferentes elementos básicos da


ginástica (equilíbrios, saltos, giros, rotações, acrobacias, com e sem materiais) e da
Educação Física 1º; 2º Ginásticas Ginástica geral ginástica geral, de forma individual e em pequenos grupos, adotando
procedimentos de segurança.

(EF12EF08) Planejar e utilizar estratégias para a execução de diferentes elementos


Educação Física 1º; 2º Ginásticas Ginástica geral básicos da ginástica e da ginástica geral.

(EF12EF09) Participar da ginástica geral, identificando as potencialidades e os


Educação Física 1º; 2º Ginásticas Ginástica geral limites do corpo, e respeitando as diferenças individuais e de desempenho
corporal.

(EF12EF10) Descrever, por meio de múltiplas linguagens (corporal, oral, escrita e


Educação Física 1º; 2º Ginásticas Ginástica geral audiovisual), as características dos elementos básicos da ginástica e da ginástica
geral, identificando a presença desses elementos em distintas práticas corporais.

Danças do contexto comunitário (EF12EF11) Experimentar e fruir diferentes danças do contexto comunitário e
Educação Física 1º; 2º Danças regional (rodas cantadas, brincadeiras rítmicas e expressivas), e recriá-las,
e regional
respeitando as diferenças individuais e de desempenho corporal.

Danças do contexto comunitário (EF12EF12) Identificar os elementos constitutivos (ritmo, espaço, gestos) das
Educação Física 1º; 2º Danças danças do contexto comunitário e regional, valorizando e respeitando as
e regional
manifestações de diferentes culturas.
Educação Física
MATERIAL SUPLEMENTAR PARA O REDATOR DE CURRÍCULO - NÃO FAZ PARTE DA BNCC
Na elaboração do currículo, pode-se partir das características locais, estipulando experiências de
COMPONENTE ANO/FAIXA UNIDADES TEMÁTICAS OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES COMENTÁRIO brincadeiras
POSSIBILIDADES e jogos queOfazem
PARA parte do contexto comunitário e regional, propondo experiências
CURRÍCULO
Experimentar brincadeiras e jogos da cultura popular presentes no contexto comunitário e regional positivas aos alunos. Ao participar de uma brincadeira ou jogo que exige movimentos com os quais
significa se apropriar de aprendizagens que só podem ser acessadas pela experiência corporal, ou não se está acostumado, é natural que haja insegurança ou dificuldade, e é nesse momento que as
seja, devem ser efetivamente vivenciadas. O fruir se relaciona às aprendizagens que permitem ao diferenças se evidenciam. É interessante que o currículo local proponha uma organização com a
prática de brincadeiras e jogos com exigência de habilidades motoras mais simples para as mais
aluno desfrutar da realização de uma determinada prática corporal ou apreciá-la quando realizada complexas, e que possibilite aos alunos discutirem sobre as habilidades que podem desenvolver ao
(EF12EF01) Experimentar, fruir e recriar por outros. Recriar é um processo complexo, que demanda uma série de outras aprendizagens e praticá-las, trabalhando uma atitude positiva com relação às diferenças e à possibilidade de
diferentes brincadeiras e jogos da cultura que, nesse grupo etário, pode se desenvolver, por exemplo, solicitando que recriem uma brincadeira aprender e desenvolver-se continuamente. A mesma relação se estabelece com as capacidades
Brincadeiras e jogos da cultura popular presentes no contexto comunitário e que praticam em casa para mostrar aos colegas, adaptando os materiais e espaços disponíveis na físicas. As diferenças de força muscular, velocidade ou agilidade entre os alunos interferem no
Educação Física 1º; 2º Brincadeiras e jogos popular presentes no contexto regional, reconhecendo e respeitando as escola. As brincadeiras e jogos da cultura popular presentes no contexto comunitário e regional
comunitário e regional referem-se a práticas que fazem parte do dia a dia dos alunos, aquelas que praticam e aquelas que desempenho durante as práticas de brincadeiras e jogos. O desenvolvimento da habilidade
diferenças individuais de desempenho dos observam outras pessoas praticando. Desenvolver essa habilidade reconhecendo e respeitando as possibilita a identificação e o estudo das capacidades físicas exigidas nas brincadeiras e jogos, assim
colegas. diferenças individuais de desempenho dos colegas possibilita a exploração de dois importantes como a importância desses atributos para o dia a dia. O reconhecimento dessas características
possibilita o desenvolvimento das habilidades (EF12EF02) e (EF12EF03) para estes anos, e a conexão
aspectos relacionados ao movimento: 1. Habilidades motoras: são todos os movimentos que com as habilidades (EF35EF01) e (EF35EF02). Uma possibilidade de organização da habilidade por
aprendemos, são incorporados e podem ser utilizados em tarefas cada vez mais específicas. 2. anos segundo um critério de complexidade pode ser por meio das habilidades motoras — das mais
Capacidades físicas: são características que nossos movimentos apresentam e que podem ser simples, como correr, saltar, rolar, chutar, arremessar, para as mais complexas, como correr e quicar
aprimorados,
Explicar sobrecomo
as brincadeiras
a força muscular,
e jogos do
o equilíbrio
contextoecomunitário
a velocidade.
e regional por meio de múltiplas a bola, arremessar ou chutar uma bola a um alvo específico. Há, aqui, oportunidade de trabalho
linguagens significa conhecer e saber utilizar os quatro tipos de linguagens propostas na habilidade:
1. Linguagem corporal: forma de comunicação não-verbal que abrange gestos, posturas, expressões interdisciplinar
Os com assobre
relatos dos alunos habilidades (EF01HI05),
as brincadeiras de História;
e jogos e (EF01GE02),
que praticam de Geografia,
e observam voltadasno
outros praticando à
faciais, movimentos do corpo, entre outros; 2. Linguagem visual: qualquer tipo de comunicação que identificação
seu de semelhanças
dia a dia podem e diferenças
servir de ponto de jogos
de partida paraeobrincadeiras de diferentes
desenvolvimento temposA epartir
da habilidade. lugares.
(EF12EF02) Explicar, por meio de múltiplas se dá por meio de imagens e símbolos, como fotos e vídeos; 3. Linguagem oral: utilizando a fala e em desses relatos, pode-se pesquisar as origens dessas práticas, como esses jogos chegaram até eles e a
linguagens (corporal, visual, oral e escrita), as presença de interlocutor;4. Linguagem escrita: na qual o contato com o interlocutor é indireto. As sua importância para a preservação da cultura, como brincadeiras que imitam ações dos adultos, por
Brincadeiras e jogos da cultura brincadeiras e os jogos populares do contexto brincadeiras e jogos da cultura popular presentes no contexto comunitário e regional referem-se a exemplo, brincar de cozinhar ou brincar de dirigir carrinhos. Além disso, pode-se identificar quais
Educação Física 1º; 2º Brincadeiras e jogos popular presentes no contexto comunitário e regional, reconhecendo e agentes da comunidade (em associações, idosos, pessoas do convívio do aluno, universidades) são
comunitário e regional práticas que fazem parte do dia a dia dos alunos, aquelas que praticam e aquelas que observam
valorizando a importância desses jogos e outras pessoas praticando. Ao identificar as origens dos jogos e brincadeiras do contexto fontes para o resgate dos jogos e brincadeiras locais e regionais. Uma possibilidade de organização
brincadeiras para suas culturas de origem. comunitário e regional, os alunos devem reconhecer que essas práticas foram transmitidas de da habilidade por anos segundo um critério de complexidade pode propor que os alunos expliquem
geração em geração e sofreram transformações e adaptações de acordo com as características do inicialmente brincadeiras e jogos que praticam e, a seguir, brincadeiras e jogos que pessoas do seu
ambiente físico e social no qual foram praticadas até chegar a eles. Essa percepção gera um sentido convívio praticam e praticavam, ampliando para brincadeiras e jogos da sua comunidade local.
de continuidade, preservação e valorização das culturas nas quais essas brincadeiras e jogos se
originaram. Na elaboração do currículo, é possível contextualizar e aprofundar esta habilidade propondo a
Planejar e utilizar estratégias refere-se ao conhecimento originado pela observação e análise das análise das características das brincadeiras e jogos do contexto comunitário e regional, como
próprias experiências corporais e daquelas realizadas por outros. Trata-se de um ato intencional, número de participantes, materiais, regras, espaços, exigências físicas ou habilidades motoras
orientado a formular e empregar estratégias de observação e análise para: (a) resolver desafios necessárias para a sua prática. A análise das características das brincadeiras e jogos possibilita que
peculiares à prática realizada; (b) apreender novas modalidades; (c) adequar as práticas aos identifiquem os desafios impostos pelas práticas e planejem soluções para a realização de todos —
por exemplo, um movimento muito complexo exigido pela atividade, como em uma brincadeira ou
(EF12EF03) Planejar e utilizar estratégias para interesses e às possibilidades próprios e aos das pessoas com quem se compartilha a sua realização. jogo no qual deve-se atingir um alvo específico e os alunos não têm essa habilidade desenvolvida;
Brincadeiras e jogos da cultura resolver desafios de brincadeiras e jogos Para isso, os alunos necessitam se apropriar de aprendizagens propostas nas habilidades (EF12EF01) nesse caso, pode-se aproximar o alvo ou aumentar o seu tamanho. Outro exemplo é a modificação
Educação Física 1º; 2º Brincadeiras e jogos popular presentes no contexto populares do contexto comunitário e regional, e (EF12EF02), que possibilitam a eles ter condições de realizar de forma autônoma uma determinada ou adaptação de regras às características dos alunos, tornando-as mais flexíveis, ou às características
comunitário e regional com base no reconhecimento das características prática corporal. As brincadeiras e jogos da cultura popular presentes no contexto comunitário e
dessas práticas. regional referem-se a práticas que fazem parte do dia a dia dos alunos, aquelas que praticam e do espaço, como em um jogo de futebol realizado em locais pequenos, onde se elimina as laterais do
aquelas que observam outras pessoas praticando. O reconhecimento das características dessas campo. Em muitos casos, os alunos já realizam essas adaptações nos locais onde moram. Pode-se
práticas significa identificar quais as habilidades motoras e capacidades físicas necessárias, quais as solicitar que compartilhem essas experiências com os colegas para auxiliar na solução dos desafios
regras, os materiais, os espaços necessários ou número de participantes, a fim de que tenham identificados por eles. A possibilidade de organização da habilidade pelos anos pode ser
informações para planejar as modificações e adaptações às práticas para que todos participem. estabelecida por um critério de complexidade da brincadeira ou jogo, por exemplo, utilizando regras
mais flexíveis para regras menos flexíveis, ou de brincadeiras e jogos que exijam menos habilidades
Na elaboração
motoras do currículo,
para outros é interessante
que requerem desenvolver
habilidades motorasaprendizagens sobre a relação entre o ser
mais complexas.
Colaborar na proposição e na produção de alternativas para a prática refere-se às aprendizagens que humano e o ambiente físico, que estabelece interações com a disciplina de Geografia. A todo
possibilitam ao aluno ter condições de realizar de forma autônoma uma determinada prática momento, realizamos movimentos em diferentes ambientes físicos, aos quais podemos nos adaptar
(EF12EF04) Colaborar na proposição e na corporal não só durante as aulas, como também para além delas. Em outros momentos e espaços e transformar de acordo com nossa necessidade. À medida que os alunos propõem alternativas para
práticas em outros ambientes, devem pensar em adaptações e transformações possíveis,
produção de alternativas para a prática, em significa que os alunos observem, fora das aulas de educação física, espaços que frequentam, como respeitando a si e ao ambiente no qual se encontram. Outra possível interação com outras
Brincadeiras e jogos da cultura outros momentos e espaços, de brincadeiras e pátios, praças, praias, terrenos vazios, entre outros, e, a partir das suas características, como disciplinas refere-se às produções de textos (orais, escritos e audiovisuais), que relacionam a
Educação Física 1º; 2º Brincadeiras e jogos popular presentes no contexto jogos e demais práticas corporais tematizadas na dimensões ou equipamentos disponíveis, proponham maneiras de se praticar as brincadeiras e jogos habilidade à Língua Portuguesa, nos eixos produção de textos e oralidade, e ao uso de tecnologias.
comunitário e regional escola, produzindo textos (orais, escritos, que aprenderam na escola. A habilidade amplia a proposta de produção e divulgação para outras
audiovisuais) para divulgá-las na escola e na práticas corporais, como danças, esportes e ginásticas. Para divulgar as produções de alternativas Uma possibilidade de aumento no critério de complexidade entre os anos para a habilidade pode
comunidade. para as práticas, os alunos devem produzir textos orais, textos escritos ou textos audiovisuais propor inicialmente que se experimente e discuta sobre brincadeiras e jogos praticados em
(combinando som e imagem), possibilitando a interação com outras disciplinas, como Língua pequenos espaços e grandes espaços, partindo para a adaptação dos locais disponíveis na escola
Portuguesa e Artes. paraelaboração
Na a sua prática,
do currículo,
até a observação
é possívele proposição
propor o estudo
de alternativas
das características
para a prática
dos movimentos
em outros espaços
que frequentam
necessários para fora
execução
das aulas
dos de
elementos
Educação comuns
Física, aos
apropriando-se
esportes de do
marca
espaço
e precisão,
social e como
coletivo
as que
Experimentar os esportes significa se apropriar de aprendizagens que só podem ser acessadas pela dialoga commotoras
habilidades o entorno dedacorrer,
escola.
saltar, lançar e arremessar, e as capacidades físicas requisitadas
experiência corporal, ou seja, devem ser efetivamente vivenciadas. O fruir se relaciona às durante as práticas, como a força muscular, a potência muscular e a velocidade. A partir da
aprendizagens que permitem ao aluno desfrutar da realização de uma determinada prática corporal identificação dos aspectos das modalidades, pode-se investigar quais esportes os alunos conhecem
ou apreciá-la quando realizada por outros. O trabalho coletivo e o protagonismo são ações com essas características, quais podem ser classificados como esportes de marca e precisão, quais
importantes presentes nos esportes. O protagonismo prevalece nas modalidades individuais, como são individuais, quais são coletivos e que adaptações podem ser feitas para que consigam praticar
(EF12EF05) Experimentar e fruir, prezando pelo no salto em distância e no tiro ao alvo, mas é importante também nos esportes coletivos, visto que o esses esportes na escola. A prática de uma modalidade, que pode ser, ao mesmo tempo, individual e
Esportes de marca trabalho coletivo e pelo protagonismo, a prática aluno deve se empenhar em realizar a sua função para o bem coletivo. O trabalho coletivo ocorre coletiva, pode levar a reflexões acerca do trabalho coletivo e do protagonismo, como, por exemplo,
Educação Física 1º; 2º Esportes Esportes de precisão de esportes de marca e de precisão, quando um grupo de pessoas se dedica a realizar uma tarefa, como nos esportes coletivos, e ao propor corridas individuais (corrida em linha reta, corrida com obstáculos, corrida carregando
identificando os elementos comuns a esses possibilita troca de experiências, ajuda mútua, aprendizagem de novas habilidades motoras e objetos) e, a seguir, o mesmo tipo de corrida em revezamento e, ao final, discutir sobre as diferenças
esportes. compartilhamento de decisões. Os alunos devem identificar os elementos comuns aos esportes de entre os dois tipos e sobre o que sentiram os alunos ao participar de ambas. Ainda, esta habilidade
marca, que se caracterizam por comparar os resultados registrados em segundos, metros ou quilos; pode ser contextualizada comparando os movimentos com situações do dia a dia dos alunos, como a
e esportes de precisão, que se caracterizam pelo ato de arremessar ou lançar um objeto, procurando necessidade da força muscular ao carregar uma sacola, subir escadas ou subir em uma árvore. O
acertar ou aproximá-lo de um alvo específico. A experimentação dos esportes de marca e precisão e aumento do critério de complexidade durante os anos pode ser estabelecido partindo de
a identificação de suas características serão utilizados em anos posteriores e conectam essa aprendizagens das modalidades dos esportes de marca e precisão que exigem movimentos mais
habilidade às habilidades (EF67EF03), (EF67EF04) e (EF67EF05). Na elaboração
simples, como adocorrida
currículo, a discussão sobre
e o lançamento em umasalvo
normas e regras
estático, parados esportes pode
modalidades com ser ampliada
movimentos
mais uma
para complexos,
reflexãocomo
sobreasasprovas
condutas
de arremesso
dos alunoscomem giro,
todosrevezamento
os momentos, e com
tantoalvos
na escola
que exijam
comomais
nos
habilidadesque
ambientes motoras
frequentam
para a precisão.
no seu dia a dia. Vivemos em uma sociedade onde as regras foram
Discutir é um processo complexo, que demanda uma série de outras aprendizagens, como analisar a estabelecidas com finalidades semelhantes às encontradas nos esportes, que são a segurança e a
situação, defender pontos de vista, levantar questões e, que nesse grupo etário, pode representar o equidade. O exercício da discussão e reflexão possibilita inter-relações com o componente Língua
(EF12EF06) Discutir a importância da observação escutar as falas do professor e colegas, formular perguntas sobre o tema, solicitar esclarecimentos Portuguesa no desenvolvimento do intercâmbio oral no contexto escolar, no qual os alunos podem:
Esportes de marca das normas e das regras dos esportes de marca e quando necessário e procurar expressar-se com clareza para ser bem compreendido. Esportes de 1. Expressar-se com autoconfiança, apresentando informações e esclarecendo dúvidas; 2. Escutar
Educação Física 1º; 2º Esportes Esportes de precisão de precisão para assegurar a integridade própria marca se caracterizam por comparar os resultados registrados em segundos, metros ou quilos; e com atenção as instruções orais, acordos e combinados que organizem a convivência em sala de
e as dos demais participantes. esportes de precisão, pelo ato de arremessar ou lançar um objeto, procurando acertar ou aproximá- aula; 3. Escutar com atenção os colegas e reconhecer a sua vez de falar. O aumento de complexidade
lo de um alvo específico. Observar as normas e regras nesses esportes significa, entre outras coisas, durante os anos pode ser estabelecido inicialmente levando-se em conta as características e a
perceber que são estabelecidas para garantir a segurança e equidade entre os participantes. importância das regras no esporte e nas aulas de Educação Física para, no segundo ano, propor a
sugestão de que os alunos adaptem as regras das modalidades esportivas às características do
grupo.
Na elaboração
Há, aqui,dooportunidade
currículo, é interessante
de trabalho interdisciplinar
considerar que emexistem
conjunto
elementos
com asbásicos
habilidades
da ginástica
(EF01LP21),
que fazem parte
da Língua
do universo
Portuguesa
dos alunos. Correr, saltar, manipular objetos, rolar, equilibrar-se são
habilidades motoras presentes tanto nas ginásticas como em outras práticas das quais participam,
como nos jogos e brincadeiras. Na ginástica, esses movimentos são realizados com uma técnica mais
Experimentar os elementos básicos da ginástica significa se apropriar de aprendizagens que só elaborada, que pode causar insegurança e desconforto em alunos menos habilidosos ou que não
podem ser acessadas pela experiência corporal, ou seja, devem ser efetivamente vivenciadas. O fruir estejam acostumados aos movimentos. Portanto, a aquisição da técnica deve ser desenvolvida
(EF12EF07) Experimentar, fruir e identificar se relaciona às aprendizagens que permitem ao aluno desfrutar da realização de uma determinada gradativamente, levando em conta as características individuais. A aprendizagem de procedimentos
diferentes elementos básicos da ginástica prática corporal ou apreciá-la quando realizada por outros. Identificar os diferentes elementos
(equilíbrios, saltos, giros, rotações, acrobacias, básicos da ginástica refere-se à aprendizagem sobre as habilidades motoras, que são todos os de segurança pode ser desenvolvida a partir da própria experimentação dos alunos. À medida que se
Educação Física 1º; 2º Ginásticas Ginástica geral com e sem materiais) e da ginástica geral, de movimentos que aprendemos e que são incorporados ao nosso acervo motor e podem ser utilizados deparam com alguma dificuldade durante a prática, compartilham com os colegas e o professor, que
forma individual e em pequenos grupos, em tarefas cada vez mais específicas. Ao identificar os elementos básicos requeridos na ginástica e analisam e propõem soluções para que as dificuldades sejam superadas na realização da atividade.
adotando procedimentos de segurança. na ginástica geral, os alunos devem observar quais procedimentos adotar para conseguir realizá-los Uma possibilidade de organização da habilidade por anos consiste em considerar como critério a
de forma segura, como, por exemplo, realizar uma cambalhota com a ajuda do amigo ou complexidade de solicitação das habilidades motoras, iniciando com as mais simples, de acordo com
as características dos alunos, para as mais complexas. Há, aqui, oportunidade de trabalho
providenciar um material, como um colchão, para amenizar a queda durante um salto. interdisciplinar com as habilidades (EF15AR08), (EF15AR10), (EF15AR11), de Arte; (EF01MA11),
(EF02MA12), da Matemática; (EF02GE10), da Geografia; e (EF12EF11), da própria Educação Física,
voltadas à experimentação, descrição e representação de movimentos de pessoas e objetos no
Planejar e utilizar estratégias refere-se ao conhecimento originado pela observação e análise das espaço.
próprias vivências corporais e daquelas realizadas por outros. Trata-se de um ato intencional,
orientado a formular e empregar estratégias de observação e análise para: (a) resolver desafios Na elaboração do currículo, pode-se propor a análise dos movimentos realizados para se identificar
peculiares à prática realizada;(b) apreender novas modalidades; (c) adequar as práticas aos os elementos das ginásticas. Correr, saltar, manipular objetos, rolar, equilibrar-se são habilidades
(EF12EF08) Planejar e utilizar estratégias para a interesses e às possibilidades próprios e aos das pessoas com quem compartilha a sua realização. A motoras presentes nas ginásticas e é importante que os currículos proponham a sua experimentação
Educação Física 1º; 2º Ginásticas Ginástica geral execução de diferentes elementos básicos da ginástica geral tem como características a não competição, a diversidade musical, a utilização de de modo que os alunos se apropriem desses movimentos de acordo com as suas características
ginástica e da ginástica geral. elementos da cultura e o prazer pela prática. É uma modalidade utilizada, por exemplo, nas individuais. Uma possibilidade de organização da habilidade por anos consiste em considerar como
aberturas de jogos olímpicos e mundiais de futebol. A execução dos diferentes elementos básicos da critério a complexidade de solicitação das habilidades motoras, iniciando com as mais simples, de
ginástica e da ginástica geral pressupõem a aprendizagem sobre as habilidades motoras, que são acordo com as características dos alunos, para as mais complexas.
todos os movimentos que aprendemos e que são incorporados ao nosso acervo motor e podem ser
utilizados em tarefas cada vez mais específicas.

Participar da ginástica geral significa se apropriar de aprendizagens que só podem ser acessadas pela
experiência corporal, ou seja, devem ser efetivamente vivenciadas. A ginástica geral tem como Na elaboração do currículo, é importante que se proponham práticas nas quais os alunos
características a não competição, a diversidade musical, a utilização de elementos da cultura e o identifiquem a ação das regiões corporais e as suas possibilidades de movimentos, como
prazer pela prática. É uma modalidade utilizada, por exemplo, nas aberturas de jogos olímpicos e movimentar-se utilizando as mãos, os pés, os braços, o tronco, a cabeça e o pescoço durante a
mundiais de futebol. As potencialidades e os limites do corpo relacionado aos movimentos permitem prática das ginásticas, de outras práticas corporais, assim como outros movimentos que os alunos
(EF12EF09) Participar da ginástica geral, que os alunos reconheçam que nosso corpo é estruturado para realizar esses movimentos: temos realizam no seu dia a dia. Na identificação das potencialidades e limites do corpo, a habilidade
identificando as potencialidades e os limites do ossos, músculos, articulações, coração, pulmões, cérebro e sistema nervoso que atuam em conjunto, possibilita também que se estabeleça relações com Ciências. Uma possibilidade de organização da
Educação Física 1º; 2º Ginásticas Ginástica geral corpo, e respeitando as diferenças individuais e possibilitando uma grande quantidade de movimentos. Desenvolver essa habilidade reconhecendo e habilidade por anos consiste em considerar como critério a complexidade de solicitação dos
de desempenho corporal.
respeitando as diferenças individuais de desempenho dos colegas possibilita a exploração de dois movimentos e a solicitação de mais capacidades físicas durante a sua realização. Por exemplo, a
importantes aspectos relacionados ao movimento: 1. Habilidades motoras: são todos os movimentos solicitação da capacidade física de equilíbrio em um movimento estático sobre a trave, banco ou
que aprendemos, são incorporados e podem ser utilizados em tarefas cada vez mais específicas; 2. linhas da quadra e o movimento de equilíbrio presente ao manipular objetos em movimento, como
Capacidades físicas: são características que nossos movimentos apresentam e que podem ser uma corda ou bolas, ou, ainda, durante um salto e queda após uma corrida.
aprimorados, como a força muscular, o equilíbrio e a velocidade.

Descrever as características dos elementos básicos da ginástica e da ginástica geral pressupõe que Na elaboração do currículo, é possível explorar linguagens que mais se aproximam do contexto dos
os alunos devem se apropriar e saber utilizar os quatro tipos de linguagens propostas na habilidade: alunos para explicar sobre as ginásticas e ginástica geral, fazendo uso de interações com o eixo
1. Linguagem corporal: forma de comunicação não-verbal que abrange gestos, posturas, expressões "escrita" de Língua Portuguesa, na unidade temática Estratégias de produção do texto, onde se
(EF12EF10) Descrever, por meio de múltiplas faciais, movimentos do corpo, entre outros; 2. Linguagem oral: utilizando a fala e em presença de discute a finalidade da escrita, para quem escrever , onde o texto vai circular, qual o suporte do texto
linguagens (corporal, oral, escrita e audiovisual),
interlocutor; 3. Linguagem escrita: na qual o contato com o interlocutor é indireto; 4. Linguagem e a linguagem utilizada. O currículo local pode também estabelecer relações entre as habilidades
as características dos elementos básicos da audiovisual: que utiliza as linguagens verbal, sonora e visual para transmitir uma mensagem. Os motoras e as capacidades físicas presentes nos elementos básicos da ginástica e da ginástica geral, e
Educação Física 1º; 2º Ginásticas Ginástica geral ginástica e da ginástica geral, identificando a
elementos básicos das ginásticas apresentam determinadas capacidades físicas, que são as práticas corporais que fazem parte da cultura local, como nas danças regionais, jogos e
presença desses elementos em distintas práticas
corporais. características que nossos movimentos apresentam e que podem ser aprimoradas, como a força brincadeiras, esportes ou situações do dia a dia dos alunos. Um critério para organização da
muscular, a agilidade, o equilíbrio e a velocidade. Os alunos devem identificar os elementos básicos habilidade por anos pode considerar utilizar linguagens mais usuais para as menos usuais ou a
das ginásticas (equilíbrios, saltos, giros, rotações, acrobacias, com e sem materiais) em outras utilização de várias linguagens em sincretismo, ou seja, ao mesmo tempo, para descrever as
práticas corporais,
Experimentar como danças
diferentes nos jogos
doecontexto
brincadeiras, esportese eregional
comunitário danças.significa se apropriar de características dos elementos básicos da ginástica e da ginástica geral.
aprendizagens que só podem ser acessadas pela experiência corporal, ou seja, devem ser
efetivamente vivenciadas. O fruir se relaciona às aprendizagens que permitem ao aluno desfrutar da Na elaboração do currículo, pode-se partir de vivências de danças que fazem parte do contexto
realização de uma determinada prática corporal ou apreciá-la quando realizada por outros. Danças comunitário e regional, propondo experiências positivas aos alunos. Ao participar de uma dança que
do contexto comunitário e regional são aquelas que os alunos reconhecem, praticam e observam exige movimentos com os quais não se está acostumado ou que proponha interação com os outros,
(EF12EF11) Experimentar e fruir diferentes outros praticando no ambiente social que frequentam. Recriar danças é um processo complexo, que alguns alunos sentem-se inseguros e é nesse momento que as diferenças se evidenciam. É
demanda uma série de outras aprendizagens. Nesse grupo etário, espera-se, por exemplo, que o interessante que o currículo local proponha uma aprendizagem sobre as danças do contexto
danças do contexto comunitário e regional aluno utilize diferentes gestos para marcar o ritmo, como palmas, sapateados, percussão corporal ou comunitário e regional partindo de habilidades motoras mais simples para as mais complexas,
Danças do contexto comunitário (rodas cantadas, brincadeiras rítmicas e em latas, baldes ou bastões contra o chão, utilizando seu repertório corporal para o improviso e a estimulando os alunos a interagir com os colegas, e que possibilite a eles relatar o que sentiram
Educação Física 1º; 2º Danças e regional expressivas), e recriá-las, respeitando as criação. O reconhecimento e respeito às diferenças de desempenho evidenciadas nas durante as práticas. A mesma relação se estabelece com as capacidades físicas. As diferenças de
diferenças individuais e de desempenho
corporal. experimentações possibilita a aprendizagem de importantes aspectos relacionados ao movimento: 1. agilidade, coordenação, ritmo ou equilíbrio entre os alunos interferem no desempenho durante as
Habilidades motoras: são todos os movimentos que aprendemos, são incorporados e podem ser práticas de danças. O currículo local pode propor a identificação e o estudo das capacidades físicas
utilizados em tarefas cada vez mais específicas, que, nas danças, estão presentes em um de seus exigidas
Na elaboração
nas danças,
do currículo,
assim como
sugere-se
a importância
que os alunos
dessesidentifiquem
atributos para
a presença
o dia a dia.
dasUma
capacidades
possibilidade
físicas
elementos constitutivos: os gestos; 2. Capacidades físicas: são características que nossos de organização
durante as práticas
da habilidade
das danças.
porAlém
anosdopode
ritmo,
seguir
queumé um
critério
elemento
de complexidade
constituinte das
das danças,
habilidades
outras
movimentos
Identificar significa
apresentam
que osealunos
que podem
devemser constatar,
aprimoradas,
por meio
comodao vivência
equilíbrio,
e observação,
a flexibilidade
quais
e a são os capacidades,
motoras, das como
mais simples
a coordenação
para as mais
motora,
complexas.
o equilíbrio, a agilidade a flexibilidade, entre outras,
coordenação
elementos constitutivos
motora. Sãodasmuito
danças:
importantes
1. Ritmo:para
é umaa aptidão
qualidade
física
presente
e para nas
a saúde,
danças,
e evidenciam
em outras as estão presentes nessa prática. Outro ponto que pode ser explorado pelo currículo é o de que os
diferenças
práticas corporais,
de desempenho
como pular
corporal
corda,durante
e em diferentes
as práticas.
situações do dia a dia. Na dança, o ritmo é um alunos experimentem e identifiquem quais são as habilidades motoras necessárias para a prática das
movimento que ocorre com uma recorrência regular; 2. Espaço: todo movimento que realizamos danças. Nessa fase, é recomendável situar o foco na ampliação de aprendizagens de movimentos, e
ocorre em um ambiente físico ou espaço em uma relação de interação, adaptação e transformação. não na execução da técnica da dança em si. É importante propor situações de aprendizagens nas
Ao dançar, os alunos movimentam-se pelos espaços, interagindo com os ambientes e com os quais os alunos utilizem os movimentos da dança para conhecer-se, relacionar-se com os outros e
(EF12EF12) Identificar os elementos
constitutivos (ritmo, espaço, gestos) das danças colegas, conhecendo a si próprios e reconhecendo o outro; 3. Gestos: o estudo dos gestos nas explorar os espaços. O relato dos alunos sobre as danças que praticam e observam outros praticando
Danças do contexto comunitário do contexto comunitário e regional, valorizando danças possibilita a análise tanto de elementos técnicos, ao se identificar o movimento do corpo ou no seu dia a dia podem servir de ponto de partida para que eles pesquisem sobre as origens dessas
Educação Física 1º; 2º Danças e regional parte dele, como um giro ou um sobrepasso, como o movimento aliado a um significado, que práticas, como essas danças chegaram até eles e a sua importância para a preservação da cultura,
e respeitando as manifestações de diferentes
culturas. constitui a expressão daquilo que é observado nos movimentos de quem dança. A aprendizagem como as danças típicas das festas regionais ou danças folclóricas da sua região. Além disso, pode-se
sobre as diferentes manifestações das danças do contexto comunitário e regional, como as danças identificar quais agentes da comunidade (em associações, idosos, pessoas do convívio do aluno,
de roda, danças de rua, danças clássicas, danças folclóricas, danças de salão, entre outras, possibilita universidades) são fontes para o resgate das danças do contexto comunitário e regional. Uma
que os alunos reconheçam que essas práticas foram transmitidas de geração em geração e sofreram possibilidade de organização da habilidade por anos segundo um critério de complexidade pode
transformações e adaptações de acordo com as características do ambiente físico e social até chegar propor que os alunos expliquem inicialmente danças que praticam e, a seguir, danças que pessoas
a eles. Essa percepção gera um sentido de continuidade, respeito e valorização às manifestações de do seu convívio praticam e praticavam, ampliando danças típicas da sua comunidade local. Há, aqui,
diferentes culturas. oportunidade de trabalho interdisciplinar com as habilidades (EF01LP04), da Língua Portuguesa; e
(EF12AR14), da Arte, voltadas à percepção e registro dos elementos constitutivos do som e da
música.
Matemática

COMPONENTE ANO/FAIXA UNIDADES TEMÁTICAS OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES

Contagem de rotina
Contagem ascendente e
descendente
Reconhecimento de números no (EF01MA01) Utilizar números naturais como indicador de quantidade ou de
Matemática 1º Números contexto diário: indicação de ordem em diferentes situações cotidianas e reconhecer situações em que os
quantidades, indicação de números não indicam contagem nem ordem, mas sim código de identificação.
ordem ou indicação de código
para a organização de
informações

Quantificação de elementos de
uma coleção: estimativas, (EF01MA02) Contar de maneira exata ou aproximada, utilizando diferentes
Matemática 1º Números contagem um a um, pareamento
estratégias como o pareamento e outros agrupamentos.
ou outros agrupamentos e
comparação

Quantificação de elementos de
uma coleção: estimativas, (EF01MA03) Estimar e comparar quantidades de objetos de dois conjuntos (em
Matemática 1º Números contagem um a um, pareamento torno de 20 elementos), por estimativa e/ou por correspondência (um a um, dois
ou outros agrupamentos e a dois) para indicar “tem mais”, “tem menos” ou “tem a mesma quantidade”.
comparação

Leitura, escrita e comparação de (EF01MA04) Contar a quantidade de objetos de coleções até 100 unidades e
Matemática 1º Números números naturais (até 100) apresentar o resultado por registros verbais e simbólicos, em situações de seu
Reta numérica interesse, como jogos, brincadeiras, materiais da sala de aula, entre outros.

Leitura, escrita e comparação de


(EF01MA05) Comparar números naturais de até duas ordens em situações
Matemática 1º Números números naturais (até 100)
cotidianas, com e sem suporte da reta numérica.
Reta numérica

Construção de fatos básicos da (EF01MA06) Construir fatos básicos da adição e utilizá-los em procedimentos de
Matemática 1º Números
adição cálculo para resolver problemas.

(EF01MA07) Compor e decompor número de até duas ordens, por meio de


Composição e decomposição de diferentes adições, com o suporte de material manipulável, contribuindo para a
Matemática 1º Números
números naturais compreensão de características do sistema de numeração decimal e o
desenvolvimento de estratégias de cálculo.

Problemas envolvendo (EF01MA08) Resolver e elaborar problemas de adição e de subtração, envolvendo


diferentes significados da adição números de até dois algarismos, com os significados de juntar, acrescentar,
Matemática 1º Números
e da subtração (juntar, separar e retirar, com o suporte de imagens e/ou material manipulável, utilizando
acrescentar, separar, retirar) estratégias e formas de registro pessoais.

Padrões figurais e numéricos:


(EF01MA09) Organizar e ordenar objetos familiares ou representações por figuras,
Matemática 1º Álgebra investigação de regularidades ou
padrões em sequências por meio de atributos, tais como cor, forma e medida.

Sequências recursivas:
observação de regras usadas (EF01MA10) Descrever, após o reconhecimento e a explicitação de um padrão (ou
Matemática 1º Álgebra utilizadas em seriações regularidade), os elementos ausentes em sequências recursivas de números
numéricas (mais 1, mais 2, naturais, objetos ou figuras.
menos 1, menos 2, por exemplo)

Localização de objetos e de
(EF01MA11) Descrever a localização de pessoas e de objetos no espaço em
pessoas no espaço, utilizando
Matemática 1º Geometria relação à sua própria posição, utilizando termos como à direita, à esquerda, em
diversos pontos de referência e frente, atrás.
vocabulário apropriado

Localização de objetos e de (EF01MA12) Descrever a localização de pessoas e de objetos no espaço segundo


pessoas no espaço, utilizando um dado ponto de referência, compreendendo que, para a utilização de termos
Matemática 1º Geometria diversos pontos de referência e que se referem à posição, como direita, esquerda, em cima, em baixo, é
vocabulário apropriado necessário explicitar-se o referencial.

Figuras geométricas espaciais:


reconhecimento e relações com (EF01MA13) Relacionar figuras geométricas espaciais (cones, cilindros, esferas e
Matemática 1º Geometria objetos familiares do mundo blocos retangulares) a objetos familiares do mundo físico.
físico

Figuras geométricas planas:


(EF01MA14) Identificar e nomear figuras planas (círculo, quadrado, retângulo e
reconhecimento do formato das
Matemática 1º Geometria faces de figuras geométricas triângulo) em desenhos apresentados em diferentes disposições ou em contornos
de faces de sólidos geométricos.
espaciais

Medidas de comprimento, (EF01MA15) Comparar comprimentos, capacidades ou massas, utilizando termos


massa e capacidade: como mais alto, mais baixo, mais comprido, mais curto, mais grosso, mais fino,
Matemática 1º Grandezas e medidas comparações e unidades de mais largo, mais pesado, mais leve, cabe mais, cabe menos, entre outros, para
medida não convencionais ordenar objetos de uso cotidiano.

Medidas de tempo: unidades de (EF01MA16) Relatar em linguagem verbal ou não verbal sequência de
Matemática 1º Grandezas e medidas medida de tempo, suas relações acontecimentos relativos a um dia, utilizando, quando possível, os horários dos
e o uso do calendário eventos.

Medidas de tempo: unidades de


Matemática 1º Grandezas e medidas medida de tempo, suas relações (EF01MA17) Reconhecer e relacionar períodos do dia, dias da semana e meses do
ano, utilizando calendário, quando necessário.
e o uso do calendário

Medidas de tempo: unidades de


Matemática 1º Grandezas e medidas medida de tempo, suas relações (EF01MA18) Produzir a escrita de uma data, apresentando o dia, o mês e o ano, e
indicar o dia da semana de uma data, consultando calendários.
e o uso do calendário

Sistema monetário brasileiro:


reconhecimento de cédulas e (EF01MA19) Reconhecer e relacionar valores de moedas e cédulas do sistema
Matemática 1º Grandezas e medidas monetário brasileiro para resolver situações simples do cotidiano do estudante.
moedas

Probabilidade e (EF01MA20) Classificar eventos envolvendo o acaso, tais como “acontecerá com
Matemática 1º estatística Noção de acaso certeza”, “talvez aconteça” e “é impossível acontecer”, em situações do cotidiano.

Probabilidade e Leitura de tabelas e de gráficos


Matemática 1º estatística de colunas simples (EF01MA21) Ler dados expressos em tabelas e em gráficos de colunas simples.

Coleta e organização de
Probabilidade e informações (EF01MA22) Realizar pesquisa, envolvendo até duas variáveis categóricas de seu
Matemática 1º Registros pessoais para interesse e universo de até 30 elementos, e organizar dados por meio de
estatística
comunicação de informações representações pessoais.
coletadas
Matemática
MATERIAL SUPLEMENTAR PARA O REDATOR DE CURRÍCULO - NÃO FAZ PARTE DA BNCC
COMPONENTE ANO/FAIXA UNIDADES TEMÁTICAS OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES COMENTÁRIO POSSIBILIDADES PARA O CURRÍCULO

Contagem de rotina Na elaboração do currículo, contextualizar o trabalho com esta habilidade exige orientar práticas
Utilizar os números naturais como indicadores de quantidade ou de ordem implica reconhecer que
Contagem ascendente e (EF01MA01) Utilizar números naturais como há três formas de utilização dos números: números que expressam contagem, usados para distintas em função do significado numérico que se deseja explorar. Para quantificação, é possível
descendente propor jogos, fazer coleções de objetos, explorar problemas de contagem de objetos do cotidiano,
indicador de quantidade ou de ordem em responder a perguntas tais como: Quantos tem? Onde tem mais? Quantos a mais?; números que
Reconhecimento de números no diferentes situações cotidianas e reconhecer expressam ordem e que são úteis em situações em que é importante indicar primeiro, segundo, entre outras ações. Ser exposto à realização de contagem para responder a perguntas tais como
Matemática 1º Números contexto diário: indicação de "quantos tem ou onde há mais?" é essencial. Para a exploração da ideia de ordem, é possível utilizar
situações em que os números não indicam terceiro; números utilizados em contas, RG, CPF, título de leitor, código de barras e que expressam
quantidades, indicação de brincadeiras de tradição oral e situações cotidianas, como tabelas de campeonatos esportivos. Para
ordem ou indicação de código contagem nem ordem, mas sim código de códigos. Conhecer a sequência numérica falada e escrita e utilizá-la na resolução de problemas o sentido de código, é interessante que sejam explorados documentos pessoais (cópias), códigos
identificação. possibilita perceber a diferença entre as três utilizações dos números envolvidas na habilidade, que
para a organização de presentes em contas de água ou luz, código de barras presentes em embalagens etc. Caso se
informações deve ser retomada no segundo ano. explorem números que indiquem localização, a análise de endereços pode ser útil.

Na elaboração do currículo, há a necessidade de se apontar que jogos, resolução de problemas


numéricos cotidianos, bem como as brincadeiras de tradição oral são contextos naturais para que a
contagem ocorra. Um ponto importante a ser destacado é a possibilidade de os alunos realizarem
Quantificação de elementos de atividades genuínas de contagem e com variedade de quantidades, sem limitações a números
Essa habilidade supõe que o aluno possa resolver diferentes situações que envolvem contagens,
uma coleção: estimativas, (EF01MA02) Contar de maneira exata ou como a distribuição de objetos e comparação de quantidades. Dependendo das quantidades pequenos. Apenas se os alunos se depararem com quantidades maiores do que 30 é que surge, por
Matemática 1º Números contagem um a um, pareamento aproximada, utilizando diferentes estratégias exemplo, a necessidade de agrupar para contar. Vale lembrar também que, embora o conhecimento
envolvidas nessas situações surge a real necessidade de se utilizar diferentes estratégias para a
ou outros agrupamentos e como o pareamento e outros agrupamentos. contagem, como o pareamento e outros agrupamentos, conforme previsto na habilidade. da sequência numérica de rotina não seja suficiente para que os alunos saibam resolver problemas
comparação numéricos, sem ele, responder a problemas do tipo "quantos tem?" seria difícil. Assim, explorar
situações que envolvam esse procedimento é importante. Isso pode ser feito com parlendas,
poemas, brincadeiras diversas, recursos tecnológicos, livros infantis, entre outros recursos que fazem
parte do cotidiano da criança.

Na elaboração do currículo, é interessante destacar a importância de se propor atividades para que


os alunos aprendam a comparar e o que torna uma estimativa eficiente ou não. Isso porque, apenas
em situações em que efetivamente uma criança seja desafiada a comparar duas quantidades é que
Esta habilidade envolve estabelecer relações entre duas ou mais quantidades, expressando ela desenvolverá estratégias para isso. Novamente, será nas atividades numéricas genuínas (nas
(EF01MA03) Estimar e comparar quantidades de numericamente a diferença entre elas. Isso exige elaborar estratégias de comparação, que podem
Quantificação de elementos de quais de fato faz sentido realizar uma comparação) é que as estratégias de comparação se
objetos de dois conjuntos (em torno de 20 ser diretas (pareando um elemento de um conjunto com o elemento de outro conjunto, por
uma coleção: estimativas, elementos), por estimativa e/ou por exemplo) ou o conhecimento da ordem de grandeza do número que representa a quantidade, o que desenvolvem. O mesmo vale para a estimativa. Por isso, além do que foi comentado para as
Matemática 1º Números contagem um a um, pareamento habilidades anteriores (EF01MA01) e EF01MA02), é importante sinalizar que, quando um jogo for o
correspondência (um a um, dois a dois) para implica perceber quantas unidades há em uma quantidade. Assim, para compreender que o 8 é
ou outros agrupamentos e indicar “tem mais”, “tem menos” ou “tem a maior do que 6, será necessário entender que há duas unidades a mais em 8 do que em 6. Essa ideia contexto de utilização numérica, comparar a quantidade de pontos entre os jogadores é útil para
comparação alcançar as habilidades esperadas, bem como criar situações problematizadoras nas quais se deva
mesma quantidade”. de ordem de grandeza possibilitará estimar quantidades para além da noção inicial de "muito ou
saber a quantidade atual de objetos de uma coleção em relação a análises anteriores. Destaca-se
pouco". também a necessidade de cuidar que a linguagem matemática seja utilizada pelo professor, uma vez
que termos como "a mais", "a menos", "igual", "diferente" também são aprendizagens esperadas
paraelaboração
Na os alunos do
e sócurrículo,
acontecerãoé importante
se houverdestacar
preocupação
que, para
paraque
queaisso
aprendizagem
ocorra. relacionada a esta
habilidade possa acontecer, é necessário explorar diferentes formas de representação numérica:
procedimentos pessoais de registro de quantidades, aprendizagem da sequência numérica oral e
escrita numérica. Além disso, será importante o contato do aluno com a ideia de que, usando 10
Contar eficientemente uma quantidade envolve as seguintes ações: separar o que será contado algarismos (0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9), é possível representar quantidades de diferentes magnitudes. A
(EF01MA04) Contar a quantidade de objetos de representação dos números na reta numérica é introduzida. Para a contextualização da habilidade,
daquilo que não será contado; contar todos os objetos sem pular nenhum e sem contar um mesmo
Leitura, escrita e comparação de coleções até 100 unidades e apresentar o objeto duas vezes; associar a cada objeto contado um único número e identificar que o último são úteis os portadores numéricos, tais como fitas métricas, quadros de números e calendários, nos
resultado por registros verbais e simbólicos, em quais os alunos podem encontrar representações convencionais das quantidades, além de álbuns de
Matemática 1º Números números naturais (até 100) número falado corresponde à quantidade total dos objetos contados e não o “nome” do último
situações de seu interesse, como jogos, figurinhas, jogos locais ou tradicionais da infância, como boliche, brincadeiras de perseguição ou
Reta numérica brincadeiras, materiais da sala de aula, entre objeto contado. Após esse processo, então, usando representações diversas, inclusive numéricas, é jogos de arremesso para que os alunos gerem registros de pontuações que depois possam ser
que a representação da quantidade contada acontecerá e poderá ser aplicada nas diferentes
outros. analisadas, comparadas e organizadas em listas e tabelas. A numeração escrita poderá ser
situações indicadas na habilidade.
desenvolvida pelo aluno ao preencher calendários, trocar números de telefones entre os colegas,
anotar coisas a respeito de idade de familiares, número de calçados, quantidade de irmãos ou de
animais de estimação de cada um etc. As atividades relacionadas à estatística, em especial as que
envolvem a organização de listas, tabelas e gráficos, são excelentes contextos para integrar essas
duas unidades temáticas.

Comparar números naturais de até duas ordens exige que os alunos já tenham desenvolvido
estratégias anteriores de comparação de quantidades e, também, que possam conhecer processos
Leitura, escrita e comparação de (EF01MA05) Comparar números naturais de até de contagem que poderão utilizar como forma de estabelecer a comparação. O suporte da reta Na elaboração do currículo, as mesmas orientações dadas anteriormente para as habilidades
EF01MA02, EF01MA03 e EF01MA04 podem ser utilizadas aqui. No entanto, é importante destacar o
Matemática 1º Números números naturais (até 100) duas ordens em situações cotidianas, com e sem numérica está exatamente relacionado a contar e a localizar os números na sequência numérica (se
papel da reta numérica como estratégia para auxiliar na aprendizagem dos conceitos envolvidos na
Reta numérica suporte da reta numérica. 20 vem depois do 18 na reta numérica, então 20 é maior do que 18; ou, ainda, de 18 para 20 são 2, habilidade. Por isso, sugere-se que ela comece a ser apresentada aos alunos neste momento.
então, 20 é maior do que 18, ou é 2 a mais do que 18). Não se espera a exploração de unidades e
dezenas ainda, o que será feito a partir do 2º ano.

Na elaboração do currículo, é importante sinalizar que os fatos básicos da adição, quando


construídos pelos próprios estudantes, compreendendo seu significado, têm maior possibilidade de
Construir fatos básicos de adição envolve compreender que eles dizem respeito às relações
serem memorizados gradativamente. As situações-problema são excelentes meios para essa
(EF01MA06) Construir fatos básicos da adição e estabelecidas entre números menores que 10. Ou seja, são os resultados das adições de dois construção e para o desenvolvimento de processos de cálculo mental pelo aluno. No entanto, deve-
Construção de fatos básicos da números menores que 10. Por exemplo, 5 + 2 = 7 é um fato básico de adição. A construção dos fatos
Matemática 1º Números utilizá-los em procedimentos de cálculo para se destacar que não se espera a memorização de processos sem sentido, nem a obrigatoriedade de
adição básicos decorre do desenvolvimento de procedimentos para resolver problemas, conhecendo
resolver problemas. formas diversas de representação, inclusive com a apresentação dos sinais de adição e igualdade, o aluno usar sentenças matemáticas convencionais para demonstrar o desenvolvimento da
habilidade. Uma forma de analisar se ela está ocorrendo ou não é propor, por exemplo, jogos de
sem exigência de que essa escrita seja a única forma de resolução de problemas aditivos.
dados e verificar se os alunos aos poucos ganham agilidade para indicar a quantidade total de pontos
em duas faces de dados sem contar um a um.

Na elaboração do currículo, merecem destaque as situações-problema que permitam aos alunos


pensarem em formas de compor e decompor números. Em uma situação em que tenham, por
exemplo, 12 lápis coloridos, é possível perguntar de quantas formas diferentes esses lápis podem ser
Compor e decompor números de até duas ordens por meio de adições exige conhecer a sequência
(EF01MA07) Compor e decompor número de até separados em dois, três ou quatro grupos com qualquer quantidade de lápis e depois registrar
numérica escrita e falada com números maiores do que 10, bem como compreender que um número
duas ordens, por meio de diferentes adições, pode ser escrito como soma de outros números. Compor e decompor números não significa ainda a numericamente as decomposições. Também em jogos tais como pega varetas, a decomposição será
Composição e decomposição de com o suporte de material manipulável, um recurso útil para contar os pontos das varetas ganhas. Há, ainda, problemas nos quais os alunos
Matemática 1º Números sistematização de unidades e dezenas pelos alunos, mas sim que eles percebam que um número de
números naturais contribuindo para a compreensão de até dois algarismos pode ser representado por uma escrita aditiva. Por exemplo, podem entender possam realizar contagens de objetos e depois registrar diferentes modos pelos quais agruparam os
características do sistema de numeração decimal objetos para contar. Nessa fase, não é necessário tratar unidade e dezena formalmente, nem
que 20 pode ser representado como 10 + 10, 15 + 5 ou 5 + 5 + 5 + 5. Essa compreensão permitirá o
e o desenvolvimento de estratégias de cálculo. mesmo com material estruturado. A exploração desses conceitos pode ser de modo intuitivo,
desenvolvimento de estratégias de cálculo. A habilidade prevê o suporte de materiais manipuláveis. deixando a sistematização para o 2º ano. Um aspecto a ser indicado nos currículos locais é que seja
estimulado o diálogo a respeito das muitas formas de fazer e representar os cálculos necessários
para resolver um problema.
Na elaboração do currículo, pode-se destacar que as situações do dia a dia apresentam muitas
oportunidades para a resolução e formulação de problemas. No entanto, há duas considerações que
A habilidade supõe resolver e elaborar problemas de adição e subtração com as ideias de: -Juntar, mereceriam destaque nos currículos locais: a primeira é que os alunos devem ter contato com uma
por exemplo – um grupo de 3 objetos e outro de 8 objetos, quando os juntamos, formam outro com variedade de problemas em diversos contextos; a segunda é que não há necessidade de os alunos
(EF01MA08) Resolver e elaborar problemas de
11 objetos;- acrescentar, por exemplo – há um grupo com 8 objetos e, se a esses, eu acrescento 3 resolverem problemas numéricos usando sentenças matemáticas no 1º ano. As crianças primeiro
adição e de subtração, envolvendo números de
Problemas envolvendo até dois algarismos, com os significados de objetos, então, forma-se um novo grupo com 11 objetos;- separar, por exemplo, há um grupo com pensam ou agem mentalmente para obterem a solução (ou as soluções) de um problema, e tornam-
diferentes significados da adição 11 objetos e dele teremos que separar 8 objetos, ficando dois grupos um com 8 e outro com 3 se capazes de representá-la primeiro com suas próprias palavras e com símbolos pessoais (materiais,
Matemática 1º Números juntar, acrescentar, separar e retirar, com o
e da subtração (juntar, suporte de imagens e/ou material manipulável, objetos; - retirar, por exemplo – de um grupo de 11 objetos, retiramos 3 objetos e sobra um grupo corpo, desenho). Ao se considerar a parte metodológica do currículo, torna-se relevante o destaque
acrescentar, separar, retirar) com 8 objetos). A habilidade envolve conhecimento numérico e elaboração de formas pessoais de para incentivar diferentes processos de resolução, bem como analisar coletivamente e discutir a
utilizando estratégias e formas de registro
registrar a resolução do problema, sem a obrigatoriedade da notação formal. Elaborar problemas se respeito das soluções encontradas. Fazer registros diversos também deve ser incentivado como
pessoais. relaciona com a experiência de resolver problemas. A habilidade prevê o suporte de imagens ou parte do processo de construção da linguagem matemática, da ampliação do raciocínio e da
materiais manipuláveis. capacidade de argumentação dos alunos. Nesta fase, a elaboração de problemas pode ser feita
coletivamente ou em pequenos grupos. Essa orientação favorece que o aluno valorize sua produção
e, também, reconheça a necessidade de produzir textos cada vez melhores.

Na elaboração do currículo, merece destaque o enfoque de que a álgebra desenvolve o pensamento


(EF01MA09) Organizar e ordenar objetos algébrico que permeia toda a Matemática e é essencial torná-la útil na vida cotidiana. Agrupar,
Padrões figurais e numéricos: Organizar e ordenar objetos se relaciona com observar um conjunto de objetos do cotidiano,
familiares ou representações por figuras, por classificar e ordenar favorece o trabalho com padrões, em especial se os alunos explicitam suas
Matemática 1º Álgebra investigação de regularidades ou identificar um padrão (forma, cor, tamanho etc.) e aplicar o padrão observado na organização de
padrões em sequências meio de atributos, tais como cor, forma e sequências. percepções oralmente, por escrito ou por desenho. Os padrões constituem uma forma pela qual os
medida. alunos mais novos conseguem reconhecer a ordem e organizar seu mundo, revelando-se muito
importantes para explorar o pensamento algébrico.

Na elaboração do currículo, é importante destacar um trabalho envolvendo noções que facilitam o


desenvolvimento do pensamento algébrico, como a identificação de regularidades ou padrões.
Agrupar, classificar e ordenar favorece o trabalho com padrões, em especial se os alunos explicitam
Descrever um padrão implica em observar e explorar sequências numéricas ou geométricas, de suas percepções oralmente, por escrito ou por desenho. Por meio das experiências escolares com
Sequências recursivas: (EF01MA10) Descrever, após o reconhecimento modo a perceber sua regularidade e, então, expressá-la. Chamamos de sequência recursiva (ou busca de padrões, os alunos deverão ser capazes de identificar o termo seguinte em uma sequência
observação de regras usadas
e a explicitação de um padrão (ou regularidade), recorrente) quando um determinado termo pode ser calculado em função de termos antecessores, e expressar a regularidade observada em um padrão. Outro aspecto relevante é a exploração da
Matemática 1º Álgebra utilizadas em seriações
numéricas (mais 1, mais 2, os elementos ausentes em sequências recursivas como, por exemplo, na sequência numérica 0, 2, 4, 6, 8..., na qual cada elemento a partir do segundo ideia de igualdade, por exemplo, com situações nas quais seja necessário criar um conjunto em que o
de números naturais, objetos ou figuras. é obtido da soma do seu antecessor com 2. É importante acrescentar já no primeiro ano a número de objetos seja maior que, menor que ou igual ao número de objetos em um outro unto. Por
menos 1, menos 2, por exemplo)
exploração da ideia de igualdade. ser uma ideia muito nova, vale a pena buscar referências bibliográficas para entender a melhor
forma de organizar o currículo em se tratando da álgebra. Considera-se relevante incentivar os
alunos a criarem representações visuais das regularidades observadas, bem como o estímulo para
que expliquem oralmente suas observações e hipóteses.

Na elaboração do currículo, é importante destacar que esta habilidade se desenvolve se houver a


exploração do espaço pela criança a partir de si mesma. Pode-se prever situações que exigem que os
Localização de objetos e de (EF01MA11) Descrever a localização de pessoas Para descrever a localização de pessoas ou objetos no espaço em relação a sua própria posição é alunos deem e sigam instruções de direção para localizar objetos familiares, bem como em que
pessoas no espaço, utilizando e de objetos no espaço em relação à sua própria necessário conhecer os significados de termos como em frente, atrás, à direita, à esquerda, mais tenham que descrever as posições relativas de objetos ou pessoas usando linguagem posicional (por
Matemática 1º Geometria
diversos pontos de referência e posição, utilizando termos como à direita, à perto, mais longe, entre. Utilizar esse conhecimento para realizar a descrição esperada (João está ali, exemplo, acima, abaixo, na frente, atrás, dentro, fora, ao lado de, entre, ao longo) ou nas quais
vocabulário apropriado esquerda, em frente, atrás. à minha direita e Maria está atrás de mim.) necessitem descrever as posições relativas dos objetos em mapas concretos criados em sala de aula.
Há, aqui, oportunidade de trabalho interdisciplinar com a habilidade (EF01GE09), da Geografia, no
que se refere à descrição da localização de objetos no espaço.

(EF01MA12) Descrever a localização de pessoas Para descrever a localização de algo ou alguém é preciso reconhecer que é necessário estabelecer
Localização de objetos e de e de objetos no espaço segundo um dado ponto um referencial e explicitá-lo nessa descrição. Essa ação implica em utilizar termos e expressões que Na elaboração do currículo, um aspecto a ser destacado é que, para que os alunos sejam capazes de
desenvolver a habilidade em questão, eles precisam de experiências reais de localização,
pessoas no espaço, utilizando de referência, compreendendo que, para a denotam localização (longe, em cima, embaixo, ao lado, entre, à direita, à esquerda, mais perto de,
Matemática 1º Geometria diversos pontos de referência e utilização de termos que se referem à posição, mais longe de, o primeiro, o último) e, para realizar a descrição esperada, relacionar o objeto ou experimentando se colocar em locais e realizar trajetos que depois irão descrever ou representar.
Observar um objeto em algum lugar do espaço em que se vive para então descrever sua localização
vocabulário apropriado como direita, esquerda, em cima, em baixo, é pessoa a um referencial (João é o que está mais perto da porta). A descrição pode ser realizada com
segundo um ponto de referência é o ponto de partida para se desenvolver a habilidade.
necessário explicitar-se o referencial. palavras, esboços, desenhos ou uma combinação de duas ou mais formas.

Na elaboração do currículo, sugere-se evidenciar que a observação do mundo ao redor permite ver
as aplicações da geometria das figuras tridimensionais em construções, na natureza e na arte. É
importante que, já nessa fase, os alunos reconheçam e nomeiem o cubo, o cilindro, a esfera e o
bloco retangular. Também é relevante que sejam estimulados a representá-los por desenhos,
Figuras geométricas espaciais: (EF01MA13) Relacionar figuras geométricas Relacionar figuras geométricas a objetos conhecidos ou familiares do mundo físico envolve a mesmo que pouco precisos. Da mesma forma, devem ser estimulados a comparar características
reconhecimento e relações com espaciais (cones, cilindros, esferas e blocos introdução dos nomes das figuras que se quer comparar a esses objetos, bem como o comuns e não comuns entre os objetos, usando, para isso, uma linguagem ainda informal e baseada
Matemática 1º Geometria objetos familiares do mundo retangulares) a objetos familiares do mundo reconhecimento de pelo menos algumas características que elas apresentam, em especial no que diz na visualização destes — por exemplo, o cubo tem “pontas” e a esfera não, ou a esfera parece uma
físico físico. respeito a ter ou não faces e vértices e ser ou não redondas. bola e o cubo, um dado. O registro em listas coletivas dessas observações auxilia a desenvolver os
processos de comunicação matemática que compõem o letramento matemático previsto no
documento introdutório. Há, aqui, oportunidade de trabalho interdisciplinar com a habilidade
(EF15AR02), da Arte, no que se refere à identificação de elementos gráficos e formas nas artes
visuais.

Na elaboração do currículo, da mesma forma que acontece com as formas tridimensionais, as figuras
geométricas planas também estão presentes no cotidiano dos alunos. Por isso, é essencial que sejam
(EF01MA14) Identificar e nomear figuras planas Identificar e nomear figuras geométricas planas em sólidos ou desenhos, independentemente da exploradas em conjunto com as formas espaciais. Reconhecer as figuras planas como parte das
Figuras geométricas planas:
(círculo, quadrado, retângulo e triângulo) em posição em que aparecem, envolve o conhecimento do nome dessas figuras, bem como observar figuras não planas e descrever as figuras verbalmente usando propriedades simples (quantidade de
reconhecimento do formato das
Matemática 1º Geometria faces de figuras geométricas desenhos apresentados em diferentes algumas de suas características. As figuras a serem conhecidas no primeiro ano podem ser faces e vértices dos sólidos não redondos e quantidade de lados e vértices das figuras planas não
disposições ou em contornos de faces de sólidos prioritariamente quadrado, retângulo, triângulo e círculo, que estão presentes nos sólidos indicados redondas) são aquisições importantes nessa fase escolar. Um aspecto relevante a se considerar na
espaciais
geométricos. na habilidade anterior (EF01MA13). elaboração dos currículos locais é o do desenvolvimento da a memória visual (a capacidade de
recordar um objeto que não está mais no campo de visão, relacionando suas características com
outros objetos).

Na elaboração do currículo, deve se explicitar que, entre as principais aprendizagens a serem feitas,
está a identificação do que pode ser medido. Também desde cedo os alunos devem aprender que
medir é fazer uma comparação entre grandezas de mesmo tipo. Medimos massa comparando com
(EF01MA15) Comparar comprimentos, Comparar duas grandezas e expressar a comparação realizada usando termos indicados na outra massa, comprimento com outro comprimento e assim por diante. A consciência desse foco
Medidas de comprimento, capacidades ou massas, utilizando termos como
habilidade é um aspecto essencial para as futuras aprendizagens das medidas utilizando unidades auxilia os alunos a não confundirem ser mais velho com ser o maior da classe, por exemplo. Como as
massa e capacidade: mais alto, mais baixo, mais comprido, mais curto,
Matemática 1º Grandezas e medidas comparações e unidades de mais grosso, mais fino, mais largo, mais pesado, padronizadas ou não. Portanto, é necessário identificar tanto o que pode ser medido (comprimento, medições se fazem medindo, o currículo local pode indicar que as práticas de medição envolvam
capacidade, massa) quanto os termos associados e adequados a cada comparação (mais leve, mais atividades de experimentação. Merece destaque o fato de que, nessa fase, as medições sejam feitas
medida não convencionais mais leve, cabe mais, cabe menos, entre outros,
para ordenar objetos de uso cotidiano. pesado, mais curto, mais comprido, mais largo, mais estreito, mais cheio, mais vazio, entre outros). por meio de comparações que não envolvam ainda as unidades de medida convencionais — por
exemplo, medir comprimentos usando palitos de picolé ou partes do corpo; medir a capacidade de
determinado recipiente usando copinhos ou utensílios das próprias crianças; etc. Propor problemas
relacionados a medidas é importante.

Na elaboração do currículo, é necessário esclarecer que a elaboração do conceito de tempo exige a


vivência de experiências para compreender as estruturações temporais. As oportunidades para o
desenvolvimento da habilidade em análise estão em atividades que os alunos vivenciem ou que
Relatar uma sequência de acontecimentos envolve observar, perceber o que acontece, colocar uma envolvam fatos e acontecimentos reais de seu dia. Em um primeiro momento, as observações e
(EF01MA16) Relatar em linguagem verbal ou não ordem na sequência dos fatos para, então, expressar tudo isso com a linguagem necessária para a
Medidas de tempo: unidades de registros podem ser feitas no coletivo, com vivências relacionadas, por exemplo, a um período de
verbal sequência de acontecimentos relativos a descrição. (Primeiro, levantei; depois, me arrumei; às 7h saí para a escola...). O registro por escrito
Matemática 1º Grandezas e medidas medida de tempo, suas relações um dia, utilizando, quando possível, os horários uma sequência temporal também está envolvido nesta habilidade, ainda que seja utilizando aula, ou a descrição de acontecimentos da escola, para, então, se expandir para períodos observados
e o uso do calendário fora da escola. Pode-se ir de períodos curtos a períodos mais longos conforme a aprendizagem
dos eventos. esquemas e desenhos. O uso dos números com sentido de ordem (primeiro, segundo...) substituem
temporariamente o uso de horas, que pode não acontecer no primeiro ano. evolui. O uso de marcadores temporais, tais como antes de, após isso, entre isso e aquilo devem ser
estimulados, bem como são indicadores de avanço na aprendizagem do tempo pelo aluno. Há, aqui,
oportunidade de trabalho interdisciplinar com as habilidades (EF01CI05), da Ciência; e (EF01GE05),
da Geografia, relacionadas à observação da passagem do tempo.

Na elaboração do currículo, é necessário esclarecer que a compreensão do tempo é processual, não


se limitando ao estudo do calendário ou à leitura de horas. Para saber o tempo e compreender suas
estruturas de intervalo, duração e unidades de medida, os alunos precisam experimentar
instrumentos e situações de medida do tempo que lhes permitam compreender o sentido do tempo
Medidas de tempo: unidades de (EF01MA17) Reconhecer e relacionar períodos Reconhecer e relacionar períodos de tempo exige conhecer os nomes dos dias da semana, dos e as diferentes unidades que são usadas para medi-lo (horas, dias, meses, anos). Pode-se destacar a
Matemática 1º Grandezas e medidas medida de tempo, suas relações do dia, dias da semana e meses do ano, meses do ano, bem como compreender aspectos tais como o de que uma semana tem sete dias e relevância de utilizar situações que envolvem músicas, exploração de rotinas, brincadeiras de corda,
e o uso do calendário utilizando calendário, quando necessário. um mês tem trinta dias, ou que um ano é dividido em doze meses. uso de relógios digitais ou de ponteiros como aliados importantes na criação de um contexto
problematizador para o tempo. Nessas situações, é importante que os alunos sejam levados a refletir
sobre a duração de diferentes eventos, estabelecendo comparações. Há oportunidade de trabalho
interdisciplinar com as habilidades (EF01CI05), da Ciência; e (EF01GE05), da Geografia, relacionadas à
observação da passagem do tempo.

Na elaboração do currículo, além do que já foi mencionado nas habilidades anteriores relacionadas
ao tempo (EF01MA16) e (EF01MA17), vale indicar a necessidade de utilizar o calendário diariamente,
para analisar o mês atual, o mês que veio antes, o que virá depois, assim como criar um ambiente
(EF01MA18) Produzir a escrita de uma data, Produzir escrita de datas exige conhecer o calendário e saber como utilizá-lo para fazer marcações
Medidas de tempo: unidades de em sala em que haja estímulo para marcações temporais, o que propicia o desenvolvimento da
Matemática 1º Grandezas e medidas medida de tempo, suas relações apresentando o dia, o mês e o ano, e indicar o temporais. A aprendizagem de notações específicas de marcação de datas (por exemplo, 2/3/2018), habilidade no aluno. O estímulo a investigar situações nas quais a marcação de datas seja importante
dia da semana de uma data, consultando entendendo o que cada elemento gráfico dessa notação representa (dia, mês e ano), também está
e o uso do calendário (datas de eventos escolares, datas de aniversário, de nascimento, feriados etc.) favorece muito a
calendários. relacionada a esta habilidade.
aprendizagem desta habilidade. Há, aqui, oportunidade de trabalho interdisciplinar com as
habilidades (EF01CI05), da Ciência; e (EF01GE05), da Geografia, relacionadas à observação da
passagem do tempo.

Na elaboração do currículo, além das explorações de reconhecimento das notas e moedas do


sistema monetário nacional, uma boa forma de contextualizar essa habilidade é incluir no currículo
(EF01MA19) Reconhecer e relacionar valores de Reconhecer e relacionar valores de moedas e cédulas do sistema monetário brasileiro implica em
Sistema monetário brasileiro: local a indicação de que se explore o valor de compra do dinheiro, bem como formas de utilizá-lo em
reconhecimento de cédulas e moedas e cédulas do sistema monetário conhecer as moedas e cédulas, saber nomeá-las, identificar como fazer trocas de moedas por outras, situações de compra e venda. Uma indicação é a visita a mercados ou feiras locais, analisar preços
Matemática 1º Grandezas e medidas brasileiro para resolver situações simples do analisar quantas moedas ou cédulas de menor valor são necessárias para trocar por outra de valor
moedas de mercadorias, fazer lista de compras e, se possível, realizar uma compra de verdade para poder
cotidiano do estudante. maior etc.
analisar o que comprar, quanto gastar, como economizar, a relação entre querer comprar e valer a
pena gastar etc.

Na elaboração do currículo, merece destaque que, nesta etapa, as experiências iniciais com
probabilidade são informais e visam responder questões acerca da chance de ocorrer determinado
acontecimento, recorrendo a expressões como as indicadas na habilidade ou, de modo similar, mais
provável, menos provável. A ideia é promover a compreensão entre as crianças de que nem todos os
fenômenos são determinísticos, ou seja, que o acaso tem um papel importante em muitas situações.
(EF01MA20) Classificar eventos envolvendo o Classificar eventos envolvendo o acaso diz respeito a analisar e descrever as possibilidades de algo
Para isso, o início da proposta de trabalho com probabilidade está centrado no desenvolvimento da
Probabilidade e acaso, tais como “acontecerá com certeza”, acontecer ou não. A classificação envolve conhecer e refletir sobre termos tais como provável, noção de aleatoriedade, de modo que os alunos compreendam a existência de eventos certos,
Matemática 1º estatística Noção de acaso “talvez aconteça” e “é impossível acontecer”, improvável, muito ou pouco provável, bem como discutir o grau de probabilidade usando palavras
outros prováveis ou improváveis e também os impossíveis. Os cálculos de probabilidade só serão
em situações do cotidiano. como certo, possível e impossível. estudados depois. As questões acerca de acontecimentos mais ou menos prováveis podem ser feitas
a partir das experiências com dados, lançamento de moeda ou situações tais como "tem um
cachorro na minha casa, o que é provável que ele faça? O que é impossível que ele faça? O que é
certo que ele faça?" Discutir as hipóteses dos alunos e analisar as respostas constituem formas de
ajudá-los a analisar possibilidades e previsões.

Na elaboração do currículo, merece destaque o fato de que as primeiras análises de gráficos e


tabelas podem ser coletivas, para que os alunos compreendam o que, como e para que analisam.
Para esse trabalho, sugere-se que as perguntas feitas para a análise de um gráfico ou tabela tenham
Probabilidade e Leitura de tabelas e de gráficos (EF01MA21) Ler dados expressos em tabelas e Ler dados em gráficos e tabelas simples exige, além do conhecimento dos números envolvidos, foco também em questões de identificação de dados (qual foi o preferido, qual o menos preferido
Matemática 1º estatística de colunas simples em gráficos de colunas simples. observar e reconhecer nessas representações os elementos que as constituem. etc.) e outras que relacionem dados (quantas pessoas a mais preferem x do que y). Depois disso,
pode-se passar a questões numéricas (comparar quantidades, calcular somas e diferenças a partir do
gráfico etc.). A utilização de gráficos e tabelas com dados de mídia social também são importantes
para dar aos alunos a visão de que esse tipo de texto aparece muito fora da aula de matemática.

As variáveis categóricas ou qualitativas são aquelas que não são expressas numericamente, ou seja a Na elaboração do currículo, vale sugerir que os dados que poderão ser coletados, organizados e
Coleta e organização de resposta à pergunta não é um número, mas =um nome como cor dos olhos, preferência por um
(EF01MA22) Realizar pesquisa, envolvendo até representados pelos alunos sejam para responder perguntas cujas respostas não sejam
Probabilidade e informações duas variáveis categóricas de seu interesse e time de futebol, preferência por uma marca de automóvel, preferência musical, entre outras. A demasiadamente óbvias. Assim, por exemplo, analisar qual é a preferência dos alunos da classe por
Matemática 1º Registros pessoais para realização da pesquisa acontece a partir de procedimentos tais como identificar uma questão a ser
estatística universo de até 30 elementos, e organizar dados sorvete de chocolate ou de limão, envolve fazer uma pesquisa, organizar os dados e construir uma
comunicação de informações respondida, desenvolver procedimentos que vão da escolha da população investigada a
coletadas por meio de representações pessoais. procedimentos de coleta, organização e publicação dos dados da pesquisa; e, finalmente, responder representação para finalmente responder à questão, indicando quantos preferem mais um sabor
que o outro.
à questão inicial.
Ciências

COMPONENTE ANO/FAIXA UNIDADES TEMÁTICAS OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES

(EF01CI01) Comparar características de diferentes materiais presentes em objetos


Ciências 1º Matéria e energia Características dos materiais de uso cotidiano, discutindo sua origem, os modos como são descartados e como
podem ser usados de forma mais consciente.

Corpo humano (EF01CI02) Localizar, nomear e representar graficamente (por meio de desenhos)
Ciências 1º Vida e evolução
Respeito à diversidade partes do corpo humano e explicar suas funções.

(EF01CI03) Discutir as razões pelas quais os hábitos de higiene do corpo (lavar as


Corpo humano
Ciências 1º Vida e evolução Respeito à diversidade mãos antes de comer, escovar os dentes, limpar os olhos, o nariz e as orelhas etc.)
são necessários para a manutenção da saúde.

Corpo humano (EF01CI04) Comparar características físicas entre os colegas, reconhecendo a


Ciências 1º Vida e evolução Respeito à diversidade diversidade e a importância da valorização, do acolhimento e do respeito às
diferenças.

(EF01CI05) Identificar e nomear diferentes escalas de tempo: os períodos diários


Ciências 1º Terra e Universo Escalas de tempo
(manhã, tarde, noite) e a sucessão de dias, semanas, meses e anos.

Ciências 1º Terra e Universo Escalas de tempo (EF01CI06) Selecionar exemplos de como a sucessão de dias e noites orienta o
ritmo de atividades diárias de seres humanos e de outros seres vivos.
Ciências
MATERIAL SUPLEMENTAR PARA O REDATOR DE CURRÍCULO - NÃO FAZ PARTE DA BNCC
COMPONENTE ANO/FAIXA UNIDADES TEMÁTICAS OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES COMENTÁRIO POSSIBILIDADES PARA O CURRÍCULO

Na elaboração do currículo, pode-se propor o desmembramento da habilidade; por exemplo,


identificar, classificar e descrever os objetos do cotidiano de acordo com as características
(EF01CI01) Comparar características de Comparar está relacionado a compreender fatos e classificações. Assim, para desenvolver esta observáveis dos materiais e reconhecer a fonte de matéria-prima para sua confecção. Ainda, é
diferentes materiais presentes em objetos de habilidade, o aluno deve escolher, reconhecer, selecionar e listar objetos. A habilidade tem como possível propor o desenvolvimento de competências investigativas, como identificar as ações
Ciências 1º Matéria e energia Características dos materiais uso cotidiano, discutindo sua origem, os modos foco que o aluno categorize objetos de uso cotidiano de acordo com os materiais que os compõem humanas que provocam poluição ou degradação do meio ambiente, a qual pode ser contextualizada
como são descartados e como podem ser usados (metal, madeira, plástico, borracha, vidro, rochas, cimento, entre outros) e se podem ou não ser
de forma mais consciente. reciclados ou reutilizados. ao tratar diretamente de um bioma local, como a caatinga, ou de um ambiente urbano, como os
parques. Também é possível incluir habilidades relacionadas a práticas sustentáveis, como explicar,
com ilustrações, formas adequadas de descarte dos resíduos domésticos.

Na elaboração do currículo, é possível detalhar habilidades relativas à investigação, como , por


exemplo, o aluno descrever as partes que compõem o corpo humano, e ressaltar características
Localizar, nomear e representar constituem-se, nesta habilidade, de procedimentos que contribuem como cor da pele, dos olhos, do cabelo, altura e tipo físico. Assim, a habilidade pode ser explicitada,
Corpo humano (EF01CI02) Localizar, nomear e representar para a construção de uma representação do corpo humano. Isso envolve identificar e reconhecer as de forma desmembrada, por meio de aprendizagens como: identificar as partes do corpo,
Ciências 1º Vida e evolução Respeito à diversidade graficamente (por meio de desenhos) partes do partes do corpo, como a cabeça, o tronco, os membros e suas partes, as mãos, os pés, os olhos, a representar o corpo humano com um desenho ou modelo tridimensional por meio de materiais e
corpo humano e explicar suas funções.
boca e o nariz — ilustrar e localizar no modelo, além de descrever suas respectivas funções. relatar as funções de cada parte. Pode-se complementar o desenvolvimento da habilidade por meio
do reconhecimento do corpo em outros modelos representativos da cultura local, como bonecos,
pinturas, fotografias, entre outros.

Na elaboração do currículo, pode-se explorar o desenvolvimento de habilidades como o


reconhecimento dos hábitos cotidianos do aluno, identificando em quais deles a higiene está
relacionada como ação preventiva ou como manutenção da qualidade de vida, de maneira a que
(EF01CI03) Discutir as razões pelas quais os Discutir, nesta habilidade, relaciona-se a estabelecer conexões entre os hábitos de cuidados compreendam que alguns hábitos proporcionam o contágio ou a proliferação de doenças. Ainda, é
Corpo humano hábitos de higiene do corpo (lavar as mãos antes individuais e a prevenção de doenças e manutenção da qualidade de vida. Isso envolve compreender importante relacionar atitudes de prevenção a atividades do cotidiano, como andar descalço, ter
Ciências 1º Vida e evolução Respeito à diversidade de comer, escovar os dentes, limpar os olhos, o o porquê de realizar esses hábitos, o que exige identificar, descrever e exemplificar, relacionando-os, contato com corpos d'água contaminados e comer alimentos não higienizados. Essa compreensão
nariz e as orelhas etc.) são necessários para a por exemplo, com as doenças causadas por microrganismos, como a cárie, ou a interrupção de ciclos aprofunda o tema nos aspectos relacionados ao saneamento básico, como, por exemplo, nas
manutenção da saúde. de transmissão de parasitas e de patologias contagiosas, como no caso da gripe. questões relacionadas à potabilidade da água para o consumo. É importante destacar, também, o
desenvolvimento de habilidades relativas à identificação dos hábitos de higiene que estão
relacionados a comportamentos individuais que têm reflexo na saúde coletiva, uma vez que
favorecem a disseminação de doenças no ambiente em que vivemos.

Na elaboração do currículo, pode-se explicitar o processo de investigação prevendo habilidades que


Comparar, nesta habilidade, está relacionado à identificação de características físicas, o que envolve envolvam identificar e descrever as características individuais utilizando dados, como, por exemplo,
(EF01CI04) Comparar características físicas entre reconhecer e descrever o corpo humano a partir de observações. Isso envolve exemplificar os medir a altura, o peso, o comprimento dos braços ou pernas etc. Reconhecer as semelhanças e
Corpo humano os colegas, reconhecendo a diversidade e a aspectos fenotípicos relacionados à etnia ou traços característicos e individuais, de maneira a que o diferenças entre colegas serve de ponto de partida para discutir a diversidade e, nesse sentido, esta
Ciências 1º Vida e evolução Respeito à diversidade importância da valorização, do acolhimento e do aluno constate a existência da diversidade e, a partir disso, realizar conexões sobre sua relação com habilidade relaciona-se com a (EF01CI02). Pode-se ampliar o contexto das discussões propondo
respeito às diferenças. o outro, seus colegas, amigos, familiares e pessoas de seu convívio, e reconhecer essas pessoas como habilidades relativas à relação entre as características de uma população e seus hábitos culturais,
legítimas em sua convivência escolar e social. ressaltando a importância da valorização dessas características e do diálogo, em construções
colaborativas e descrições conjuntas.

Na elaboração do currículo, pode-se trabalhar com esta habilidade desmembrando-a para explicitar
os procedimentos investigativos, como identificar as atividades do cotidiano que são realizadas em
Identificar e nomear, nesta habilidade, envolve reconhecer, exemplificar e relatar as características e cada período do dia, descrever essas atividades, e relacioná-las às características dos períodos por
(EF01CI05) Identificar e nomear diferentes
escalas de tempo: os períodos diários (manhã, elementos observáveis dos períodos diários, como o sol, a lua, as estrelas e a presença ou ausência meio de exemplificações, que incluem observar o mundo à sua volta e construir perguntas. É possível
Ciências 1º Terra e Universo Escalas de tempo tarde, noite) e a sucessão de dias, semanas, de luminosidade natural nos períodos da manhã, tarde e noite, bem como reconhecer e demonstrar explicitar habilidades relativas à valorização dos calendários locais e ciclo de colheitas na marcação
meses e anos. as marcações de tempo estabelecidas pela humanidade para organizar atividades do cotidiano, do tempo, bem como ao reconhecimento de características que definem a passagem de tempo. Há,
como horários e calendários. aqui, oportunidade de trabalho interdisciplinar com as habilidades (EF01MA17), (EF01MA18), da
Matemática; e (EF01GE05), da Geografia, voltadas a identificar e nomear diferentes escalas de
tempo em referência aos ritmos da natureza.

Na elaboração do currículo, ciente da conexão desta habilidade com a (EF01CI05), oportuniza-se a


Selecionar envolve identificar, listar e descrever as atividades diárias, como, no caso dos seres contextualização histórica e cultural ao se habilidades relativas a identificar a relação do ser humano
(EF01CI06) Selecionar exemplos de como a humanos, despertar, ir para a escola, realizar refeições, dormir, entre outras; e, no caso de outros com o ambiente, bem como reconhecer atividades do cotidiano e hábitos locais relacionados às
sucessão de dias e noites orienta o ritmo de escalas de tempo, que podem ser exemplificadas por meio de marcações do tempo em diversas
Ciências 1º Terra e Universo Escalas de tempo atividades diárias de seres humanos e de outros seres vivos, se alimentar, repousar e outros hábitos comuns ao ciclo da vida. A habilidade refere-se, culturas (muitas vezes, recorrendo ao universo mítico de vários povos). Nesse sentido, destaque-se
seres vivos. também, a estabelecer conexões com a passagem do tempo e a construir modos de se organizar na que a história da ciência contribui de modo fundamental na perspectiva temporal da construção de
realização de atividades ou hábitos. saberes ao longo do desenvolvimento científico em diversos períodos da humanidade e, ainda,
possibilita uma ampliação do contexto do letramento científico.
Geografia

COMPONENTE ANO/FAIXA UNIDADES TEMÁTICAS OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES

O sujeito e seu lugar no O modo de vida das crianças em (EF01GE01) Descrever características observadas de seus lugares de vivência
Geografia 1º
mundo diferentes lugares (moradia, escola etc.) e identificar semelhanças e diferenças entre esses lugares.

O sujeito e seu lugar no O modo de vida das crianças em (EF01GE02) Identificar semelhanças e diferenças entre jogos e brincadeiras de
Geografia 1º
mundo diferentes lugares diferentes épocas e lugares.

O sujeito e seu lugar no Situações de convívio em (EF01GE03) Identificar e relatar semelhanças e diferenças de usos do espaço
Geografia 1º mundo diferentes lugares público (praças, parques) para o lazer e diferentes manifestações.

O sujeito e seu lugar no Situações de convívio em (EF01GE04) Discutir e elaborar, coletivamente, regras de convívio em diferentes
Geografia 1º
mundo diferentes lugares espaços (sala de aula, escola etc.).

(EF01GE05) Observar e descrever ritmos naturais (dia e noite, variação de


Geografia 1º Conexões e escalas Ciclos naturais e a vida cotidiana temperatura e umidade etc.) em diferentes escalas espaciais e temporais,
comparando a sua realidade com outras.

Diferentes tipos de trabalho (EF01GE06) Descrever e comparar diferentes tipos de moradia ou objetos de uso
Geografia 1º Mundo do trabalho cotidiano (brinquedos, roupas, mobiliários), considerando técnicas e materiais
existentes no seu dia a dia
utilizados em sua produção.

Geografia 1º Mundo do trabalho Diferentes tipos de trabalho (EF01GE07) Descrever atividades de trabalho relacionadas com o dia a dia da sua
existentes no seu dia a dia comunidade.

Formas de
Geografia 1º representação e Pontos de referência (EF01GE08) Criar mapas mentais e desenhos com base em itinerários, contos
pensamento espacial literários, histórias inventadas e brincadeiras.

Formas de (EF01GE09) Elaborar e utilizar mapas simples para localizar elementos do local de
Geografia 1º representação e Pontos de referência vivência, considerando referenciais espaciais (frente e atrás, esquerda e direita,
pensamento espacial em cima e embaixo, dentro e fora) e tendo o corpo como referência.

Geografia 1º Natureza, ambientes e Condições de vida nos lugares (EF01GE10) Descrever características de seus lugares de vivência relacionadas aos
qualidade de vida de vivência ritmos da natureza (chuva, vento, calor etc.).

(EF01GE11) Associar mudanças de vestuário e hábitos alimentares em sua


Geografia 1º Natureza, ambientes e Condições de vida nos lugares comunidade ao longo do ano, decorrentes da variação de temperatura e umidade
qualidade de vida de vivência
no ambiente.
Geografia
MATERIAL SUPLEMENTAR PARA O REDATOR DE CURRÍCULO - NÃO FAZ PARTE DA BNCC
COMPONENTE ANO/FAIXA UNIDADES TEMÁTICAS OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES COMENTÁRIO POSSIBILIDADES PARA O CURRÍCULO

Descrever as características dos espaços de moradia e vivência significa identificar atributos e


A habilidade contribui para que o aluno compreenda os seus lugares de vivência , relacionando-os
funções dos diferentes locais, como as casas, apartamentos, moradias em ambiente urbano e rural, com o seu cotidiano. Inicialmente o aluno observa sua vida, família, escola, rua, bairro, cidade etc.
(EF01GE01) Descrever características observadas escolas, praças, mercados, entre outros. É, ainda, identificar e nomear os diferentes usos dos — a escala pode ir se ampliando sucessivamente. Na elaboração do currículo, pode-se relacionar os
O sujeito e seu lugar no O modo de vida das crianças em de seus lugares de vivência (moradia, escola etc.) espaços de vivência (casa residencial, escola, espaço público/privado, bairro de uso coletivo, temas do ensino de Geografia primeiramente com o que há de mais próximo para depois incluir o
Geografia 1º mundo diferentes lugares e identificar semelhanças e diferenças entre comércio, praça, rua etc.).Identificar as semelhanças e as diferenças entre esses diferentes lugares mais distante. É possível explicitar as diferentes formas de moradias e indicar características que
significa perceber quais características são comuns e quais os diferenciam — por exemplo, a
esses lugares. presença ou ausência de cômodos como banheiros, cozinha etc.; se os locais são abertos ou podem ser observadas — das casas, apartamentos, moradias em área urbana, rural, litorânea etc. É
fechados; se são grandes ou pequenos; se há neles pessoas conhecidas; se circulam mais crianças ou interessante para o aluno comparar casa e escola, diferenciar suas funções e perceber as
adultos; entre outros. semelhanças e as diferenças que os espaços possuem.

Identificar as características dos jogos e brincadeiras de diferentes épocas e lugares significa, entre
outras coisas, distinguir espaços abertos e fechados, jogos individuais e coletivos, materiais utilizados
na produção dos brinquedos, nível tecnológico etc. do passado e do presente, e de lugares Na elaboração do currículo, é possível explicitar cantigas de rodas, jogos coletivos e brincadeiras
O sujeito e seu lugar no O modo de vida das crianças em (EF01GE02) Identificar semelhanças e diferenças distintos.A habilidade pressupõe que o aluno possa narrar e descrever os jogos e as brincadeiras de individuais, entre outros. Pode-se, também, incluir o jogo, o brinquedo e a brincadeira, que são
Geografia 1º mundo diferentes lugares entre jogos e brincadeiras de diferentes épocas e seu cotidiano e de outros lugares no presente e ouvir os mais velhos sobre jogos e brincadeiras do fundamentais na educação infantil, para a aprendizagem cartográfica. Para isso, é interessante
lugares. passado, fazendo comparações. Espera-se que o aluno perceba que o brincar é parte da vida nesta propor jogos e brincadeiras que auxiliam na aprendizagem da lateralidade e espacialidade,
fase, e que as atividades se modificaram com o tempo e podem ser bem diferentes do cotidiano de componentes fundamentais para esta fase da criança e para a aprendizagem em Geografia.
crianças de outros lugares (regras distintas de um mesmo jogo, brinquedos feitos de materiais
diversos etc.).

(EF01GE03) Identificar e relatar semelhanças e Esta habilidade diz respeito a apresentar as funções do espaço público de uso coletivo, como as As situações de convívio em diferentes espaços permitem ao aluno estabelecer relações a partir do
O sujeito e seu lugar no Situações de convívio em diferenças de usos do espaço público (praças, praças, os parques e a escola, e distinguir e comparar os diferentes usos desses espaços, tanto para o seu deslocamento pelo espaço vivido. Na elaboração do currículo, pode-se considerar a identificação
Geografia 1º mundo diferentes lugares parques) para o lazer e diferentes lazer quanto para outras manifestações, como encontros, reuniões, aulas etc. Pode-se pensar em das regras de convívio para os diferentes lugares: escola, praças etc., além do cuidado que se deve
manifestações. quando, como e por quem podem ser utilizados determinados espaços, como o pátio da escola, as ter com os espaços públicos e de uso coletivo. É possível, ainda, explicitar os espaços a serem
praças da cidade, entre outros. relatados/comparados no entorno da escola ou a partir das relações de vizinhança no bairro.

Na elaboração do currículo, é possível contemplar outra habilidade explicitamente voltada à


A habilidade se relaciona ao reconhecimento da importância de atitudes responsáveis com o meio construção coletiva das regras, normas e acordos para o convívio na escola, na sala de aula e em
seus ambientes coletivos. Além disso, é possível referir-se ao aprendizado da responsabilidade sobre
onde vive o aluno e com o ambiente em que se relaciona, fazendo-o refletir sobre a necessidade de o lugar e o outro no convívio sócia, associado à identificação de lugares (como casa, escola, bairro,
O sujeito e seu lugar no Situações de convívio em (EF01GE04) Discutir e elaborar, coletivamente, acordos para o bom convívio. E, a partir disso, construir e dar significado, coletivamente, a praças) a partir de suas características e com suas normas específicas. Pode-se considerar, ainda,
Geografia 1º mundo diferentes lugares regras de convívio em diferentes espaços (sala combinados para regular os comportamentos nos diferentes espaços, como sala de aula, pátio etc. incluir as regras de trânsito como exemplo para leis e sinalizações que garantam a organização e a
de aula, escola etc.). Algumas dessas regras de convívio podem consistir em não jogar lixo no chão, não empurrar os convivência no espaço vivido. Há, aqui, oportunidade de trabalho interdisciplinar com as habilidades
colegas, guardar o material depois de usá-lo, levantar a mão para falar, respeitar os colegas e os
professores, entre outros. (EF01LP21), da Língua Portuguesa; (EF12EF04), da Educação Física; e (EF01HI04), da História,
associadas a identificação, discussão e produção de textos sobre regras de convivência e sua
importância.

A habilidade é marcada pelo princípio da conexão que estimula a compreensão da relação do meio
físico-natural com a sociedade. Isso vai permitir explicar, conhecer e compreender os arranjos das
(EF01GE05) Observar e descrever ritmos naturais Esta habilidade diz respeito a reconhecer, ordenar e relatar diferentes ritmos da natureza por meio paisagens a partir da localização e da distribuição de fenômenos e objetos. Na elaboração da
da observação da paisagem em distintas escalas do vivido (escola, bairro, casa etc.), o que culmina proposta curricular, é possível considerar o estudo do tempo e sua relação com o antes, o agora e o
(dia e noite, variação de temperatura e umidade na compreensão de que os fenômenos naturais que se repetem, como o dia e a noite e as estações depois a partir do histórico familiar, da vida cotidiana, das questões próprias da escola e da dinâmica
Geografia 1º Conexões e escalas Ciclos naturais e a vida cotidiana etc.) em diferentes escalas espaciais e do ano, alteram a relação do homem com o ambiente. Comparar e registrar as características do dia local. Pode-se também considerar os ciclos da natureza associados à vida cotidiana do aluno, por
temporais, comparando a sua realidade com de hoje com o de ontem, por exemplo, no que diz respeito à temperatura, claridade, umidade, exemplo, o uso de diferentes roupas para diferentes climas, as atividades distintas que são realizadas
outras. auxilia o aluno a compreender a temporalidade dos acontecimentos. em diferentes tempos e lugares etc. Há, aqui, oportunidade de trabalho interdisciplinar com as
habilidades (EF01MA16), (EF01MA17), (EF01MA18), da Matemática; e (EF01CI05), de Ciências,
relacionadas à observação da passagem do tempo.

Esta habilidade consiste em identificar, reconhecer, apresentar, listar e distinguir as diferentes


formas de moradia e os diversos objetos do uso doméstico, levando em conta quais materiais e as Na elaboração do currículo, é possível contemplar a associação entre as diferentes moradias e os
tecnologias (ou técnicas) usados em sua produção. Pode-se identificar, por exemplo, as diferenças distintos povos que delas se utilizaram em diferentes espaços e tempos, destacando os materiais de
(EF01GE06) Descrever e comparar diferentes entre casas do meio urbano e rural, nas moradias indígenas etc. (Que materiais são utilizados na que são feitas as construções (palafitas, barracos — de pau a pique, de alvenaria —, sobrados,
Diferentes tipos de trabalho tipos de moradia ou objetos de uso cotidiano construção das diferentes moradias? Madeira? Tijolos? Cimento? Barro? Palha? Bambu? — De que
Geografia 1º Mundo do trabalho existentes no seu dia a dia (brinquedos, roupas, mobiliários), considerando são feitos os diferentes objetos? Plástico? Alumínio? Madeira? Como são produzidos?). Além disso, a edifícios etc.). É interessante destacar, ainda, como vivem os moradores de metrópoles de todo o
técnicas e materiais utilizados em sua produção. habilidade inclui também demonstrar as diferenças entre os materiais de que são feitos os objetos planeta, como vivem os moradores nos arredores da cidade, além de reconhecer as características
de uso cotidiano, e as alterações ocorridas com o desenvolvimento das técnicas, como aparelhos de moradias na cidade e na região do aluno. Pode-se incluir o debate sobre o direito à moradia digna
eletrônicos, eletrodomésticos etc. Essa descrição e comparação podem ser realizadas a partir de para todos os cidadãos.
fotos das moradias e de objetos.

A habilidade diz respeito a identificar, diferenciar e relatar atividades de trabalho existentes na Na elaboração do currículo, nos anos iniciais, é importante considerar o aprofundamento da
escola (limpeza, ensino, segurança, direção) e no entorno da escola (padaria, mercado, farmácia, habilidade com a abordagem dos processos e técnicas construídos pelas sociedades em distintos
comércio em geral). Pode-se apresentar as características de diferentes profissões e atividades tempos e quais tipos de trabalho foram surgindo ou se extinguindo com o passar dos anos. Afinal, é
Diferentes tipos de trabalho (EF01GE07) Descrever atividades de trabalho laborais, relacionando-as aos lugares onde são realizados os diversos tipos de trabalho. Pode-se,
Geografia 1º Mundo do trabalho existentes no seu dia a dia relacionadas com o dia a dia da sua comunidade. ainda, considerar as diferentes características do mundo do trabalho urbano e rural e apresentar o importante para o aluno entender que os homens vivem e trabalham em um espaço, situam-se nele,
trabalho a partir da relação cotidiana do aluno — por exemplo, prevendo investigar quem produziu ocupam lugares, e esse espaço comumente é visto como algo estático, pronto e acabado, mas é
as roupas que veste e de qual material são feitas, quem construiu a escola, quem produz o alimento resultado de uma dinâmica, e cheio de historicidade. Dessa maneira, pode-se problematizar as
das refeições etc. diferenças entre trabalhos a partir do vivido e conhecido pelo aluno.

Elaborar mapas não é tarefa simples para as crianças. Na elaboração do currículo, pode-se utilizar
diferentes narrativas (livros literários, lendas etc.) para construir mapas mentais e desenhos que
Com esta habilidade, espera-se que o aluno possa representar, de diversas maneiras (mapas mentais expressem relação espacial e apresentem elementos que permitam localizar no espaço. É possível,
Formas de (EF01GE08) Criar mapas mentais e desenhos e desenhos) itinerários, como, por exemplo, o de sua casa à escola, do pátio da escola à sua sala de ainda, explicitar habilidades relativas ao desenvolvimento de habilidades espaciais (introdução à
representação e com base em itinerários, contos literários, aula ou ao banheiro, da escola ao ponto de ônibus etc. E, a partir dessa habilidade, espera-se que alfabetização cartográfica), a partir de jogos que trabalham noções espaciais (como quebra-cabeças)
Geografia 1º Pontos de referência possa fazer o mesmo em relação a brincadeiras, histórias ou às descrições de contos literários — por
pensamento espacial histórias inventadas e brincadeiras. exemplo, como os protagonistas se movimentam no cenário onde ocorre a trama e, no caso da e brincadeiras em grupo que favoreçam o pensar sobre a parte e o todo, do mais simples ao
história da Chapeuzinho Vermelho, qual o trajeto que a menina fez de sua casa à casa da avó. complexo. Da mesma maneira, podem ser ampliadas as habilidades relativas ao estudo e
compreensão das noções espaciais (frente e atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e
fora) tendo o corpo, a sala e a escola como primeiras referências espaciais.

A valorização da expressão corporal para o desenvolvimento das noções de lateralidade é


fundamental neste momento. O pensamento espacial é responsável por orientar o próprio corpo do
aluno em relação a objetos, lugares e pessoas, por isso, é importante relacionar o estudo das noções
espaciais com movimentos do corpo. Na elaboração do currículo, é possível prever o uso de croquis
Esta habilidade é semelhante à (EF01GE08). Enquanto na habilidade (EF01GE08), o aluno deveria para iniciar o trabalho de cartografia, propondo ao aluno representar a escola a partir dos elementos
(EF01GE09) Elaborar e utilizar mapas simples representar itinerários, aqui espera-se que ele elabore mapas simples, tendo como referência a sua mais usados, como o portão de entrada, a sala de aula, o pátio, o estacionamento, a cozinha e os
Formas de para localizar elementos do local de vivência, própria localização no espaço. Espera-se que o aluno consiga identificar a localização de objetos e banheiros. A representação pode ser feita com desenho, croqui ou mapa; o importante é explorar as
Geografia 1º representação e Pontos de referência considerando referenciais espaciais (frente e espaços com base em referências espaciais, tais como à direita, à esquerda, abaixo, para que possa habilidades relativas ao desenvolvimento do pensamento espacial com noções espaciais (frente e
pensamento espacial atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo, conhecer os referenciais de lateralidade e topológicos de localização, orientação e distância (frente e atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e fora). Pode-se relacionar esta habilidade com
dentro e fora) e tendo o corpo como referência. atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e fora, longe e perto), de modo a deslocar-se a (EF01GE08) na organização do currículo. Há, aqui, oportunidade de trabalho interdisciplinar com a
com autonomia e representar os lugares onde se relaciona e vive (casa e escola). habilidade (EF01MA01), da Matemática, no que se refere a localização de objetos no espaço. Há,
ainda, outras oportunidades de trabalho interdisciplinar com as habilidades (EF15AR08), (EF15AR10),
da Arte; (EF12EF07), (EF12EF11), (EF35EF07), (EF35EF09), da Educação Física; (EF01MA11), da
Matemática, associadas à experimentação, descrição e representação de movimentos de pessoas e
objetos no espaço.
Na elaboração do currículo, é importante pensar que, nesta habilidade, destacam-se as noções
Esta habilidade diz respeito a identificar a influência da natureza e suas transformações nos lugares relativas à percepção do meio físico-natural associadas aos ritmos da natureza. É o caso, por
de vivência. Pode-se observar e descrever os elementos mais marcantes no entorno da escola e de
casa e como se comportam conforme os ritmos naturais — árvores, canteiros, edificações etc., em exemplo, de associar mudanças de vestuário e hábitos alimentares em sua comunidade à variação
(EF01GE10) Descrever características de seus dias de sol, chuva, vento, seca. Também pode-se observar e descrever como os lugares e sujeitos se de temperatura (EF01GE11) ao longo do ano. Pode-se, ainda, complementar a habilidade com o
Natureza, ambientes e Condições de vida nos lugares lugares de vivência relacionadas aos ritmos da comportam diante da chuva, do sol ou outras manifestações naturais (por exemplo, com perguntas reconhecimento de manifestações da natureza em outras paisagens. Seria interessante também
Geografia 1º qualidade de vida de vivência incluir no currículo a reflexão sobre questões ambientais a partir de problemas locais observáveis
natureza (chuva, vento, calor etc.). como: Quando está chovendo as brincadeiras são no pátio coberto ou aberto? Quais atividades
nos locais de vivência, como, por exemplo, a rua que se enche de água quando chove ou o cheiro do
realizamos no pátio quando temos o sol? E quais não?), além das diferenças entre locais distintos lixo que chega na escola quando venta. Outra possibilidade é contemplar agendas locais/regionais,
(por exemplo, com perguntas como: As ruas são mais quentes do que as praças? Como ficam as como o uso e ocupação do solo, ou urbanas/rurais, como reconhecer a transformação da paisagem
árvores com a chuva e como ficam as ruas?). pela ação humana.

Esta habilidade consiste em conhecer, identificar e diferenciar hábitos alimentares e de vestuário da Analisando a forma de um povo se vestir e se alimentar, é possível reconhecer seus hábitos e sua
(EF01GE11) Associar mudanças de vestuário e comunidade, e as variações decorrentes da mudança de temperatura e do ambiente. Por exemplo, forma de agir e de pensar, além de características ambientais e estruturas sociais. Na elaboração do
Natureza, ambientes e Condições de vida nos lugares hábitos alimentares em sua comunidade ao pode-se diferenciar comidas e roupas de verão: sorvete, shorts, sandálias, óculos de sol etc.; e currículo, pode-se contemplar habilidades como a identificação de semelhanças e diferenças entre
Geografia 1º qualidade de vida de vivência longo do ano, decorrentes da variação de aquelas de inverno: sopas e caldos, casacos, gorros etc.; além de identificar que o consumo de certos as vestimentas e os hábitos alimentares do passado e do presente. Ainda, é possível identificar e
temperatura e umidade no ambiente. alimentos aumenta no período de safra e, também, alimentos que apenas são consumidos em explicar as transformações dos hábitos alimentares em diferente períodos (por exemplo,
determinadas épocas. atualmente, o consumo de comidas industrializadas é maior, mas nem sempre foi assim).
História

COMPONENTE ANO/FAIXA UNIDADES TEMÁTICAS OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES

As fases da vida e a ideia de (EF01HI01) Identificar aspectos do seu crescimento por meio do registro das
Mundo pessoal: meu
História 1º lugar no mundo temporalidade (passado, lembranças particulares ou de lembranças dos membros de sua família e/ou de
presente, futuro) sua comunidade.

As diferentes formas de
Mundo pessoal: meu organização da família e da (EF01HI02) Identificar a relação entre as suas histórias e as histórias de sua família
História 1º comunidade: os vínculos
lugar no mundo pessoais e as relações de e de sua comunidade.
amizade

As diferentes formas de
Mundo pessoal: meu organização da família e da (EF01HI03) Descrever e distinguir os seus papéis e responsabilidades relacionados
História 1º comunidade: os vínculos
lugar no mundo pessoais e as relações de à família, à escola e à comunidade.
amizade

(EF01HI04) Identificar as diferenças entre os variados ambientes em que vive


História 1º Mundo pessoal: meu A escola e a diversidade do (doméstico, escolar e da comunidade), reconhecendo as especificidades dos
lugar no mundo grupo social envolvido
hábitos e das regras que os regem.

A vida em casa, a vida na escola


Mundo pessoal: eu, e formas de representação (EF01HI05) Identificar semelhanças e diferenças entre jogos e brincadeiras atuais
História 1º meu grupo social e meu social e espacial: os jogos e
e de outras épocas e lugares.
tempo brincadeiras como forma de
interação social e espacial

Mundo pessoal: eu, A vida em família: diferentes (EF01HI06) Conhecer as histórias da família e da escola e identificar o papel
História 1º meu grupo social e meu configurações e vínculos desempenhado por diferentes sujeitos em diferentes espaços.
tempo

Mundo pessoal: eu,


História 1º meu grupo social e meu A vida em família: diferentes (EF01HI07) Identificar mudanças e permanências nas formas de organização
configurações e vínculos familiar.
tempo

Mundo pessoal: eu, A escola, sua representação (EF01HI08) Reconhecer o significado das comemorações e festas escolares,
História 1º meu grupo social e meu espacial, sua história e seu papel diferenciando-as das datas festivas comemoradas no âmbito familiar ou da
tempo na comunidade comunidade.
História
MATERIAL SUPLEMENTAR PARA O REDATOR DE CURRÍCULO - NÃO FAZ PARTE DA BNCC
COMPONENTE ANO/FAIXA UNIDADES TEMÁTICAS OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES COMENTÁRIO POSSIBILIDADES PARA O CURRÍCULO

A noção de tempo histórico perpassa todo o Ensino Fundamental, tornando-se cada vez mais
Espera-se que o aluno recorde e organize suas lembranças pessoais e também as de sua família, complexa. Na elaboração do currículo, pode-se considerar que o desenvolvimento da habilidade se
(EF01HI01) Identificar aspectos do seu escola, vizinhos, enfim, de sua comunidade, para identificar aspectos do seu crescimento, isto é, inicia pelo tempo mais próximo do aluno (O que eu fiz ontem? E hoje? O que farei amanhã?) para um
Mundo pessoal: meu As fases da vida e a ideia de crescimento por meio do registro das recordar fatos mais marcantes, ouvir histórias, observar fotografias e fazer comparações. Portanto, tempo mais distante (O que eu fiz o ano passado? Qual é o registro mais antigo que eu tenho?). O
História 1º lugar no mundo temporalidade (passado, lembranças particulares ou de lembranças dos além de identificar, a habilidade demanda, também, organizar, selecionar, comparar e sequenciar trabalho com a noção de tempo passado ganha mais significado se contar com a participação da
presente, futuro) membros de sua família e/ou de sua informações. Dessa maneira, a consciência de si e a percepção de um passado pessoal aproximam o
comunidade. aluno da noção de temporalidade, cuja compreensão é uma competência específica da História família e membros idosos da comunidade. A busca de informações sobre o próprio passado suscita
(Competência Específica 2). perguntas – o que? quando? como? – cujas respostas dão sentido à informação adquirida e reforçam
as habilidades de identificar, organizar, selecionar, comparar e sequenciar.

Na elaboração do currículo, as sugestões apontadas para a habilidade (EF01HI01) podem ser


retomadas, destacando, agora, os pontos de convergência entre as lembranças do aluno e as
histórias da família e da comunidade. Novas perguntas são inseridas – quem ou com quem? onde?
As diferentes formas de Avança-se em relação à habilidade (EF01HI01), uma vez que o aluno deve reconhecer as conexões quando? O diálogo e a convivência propiciados pela atividade contemplam a Competência Geral 9. É
Mundo pessoal: meu organização da família e da (EF01HI02) Identificar a relação entre as suas entre suas lembranças pessoais e as de sua família e comunidade, entre o Eu e o Outro. Para isso, o possível, ainda, na elaboração do currículo, complementar essa habilidade prevendo também para o
História 1º lugar no mundo comunidade: os vínculos histórias e as histórias de sua família e de sua aluno desenvolve outras habilidades cognitivas: buscar, relacionar, recolher, examinar, descobrir e aluno identificar a relação entre suas histórias e as histórias de sua família e de sua comunidade e de
pessoais e as relações de comunidade.
amizade associar histórias. mitos e lendas indígenas e africanas, contos populares locais ou regionais que permitam estabelecer
relações com a história da população local — universidades locais podem apontar fontes para a
indicação dessas histórias. Com isso, contribui-se para o desenvolvimento da Competência Geral 9,
por tratar da alteridade e acolhimento da perspectiva do outro.

Descrever papéis e responsabilidades, nesta habilidade, significa identificar-se como filho, irmão, Na elaboração do currículo, pode-se complementar o conteúdo prevendo a investigação de
As diferentes formas de primo, neto na família; aluno, colega na escola; criança na comunidade. Além disso, essa habilidade situações vivenciadas por familiares no presente ou no passado recente: como foi a infância de seus
Mundo pessoal: meu organização da família e da (EF01HI03) Descrever e distinguir os seus papéis significa narrar as características e responsabilidades de cada um dos diferentes papéis identificados, pais e/ou avós? Que papéis e responsabilidades eles tinham em relação à família, escola e
História 1º lugar no mundo comunidade: os vínculos e responsabilidades relacionados à família, à percebendo o que muda e o que permanece (Quais são as responsabilidades do aluno na escola? E comunidade? Observar e comparar situações vividas por outros pode facilitar ao aluno
pessoais e as relações de escola e à comunidade. do filho na família? São as mesmas?). Avança-se, assim, o aprendizado do aluno ao nível da compreender, descrever e distinguir as suas próprias, além de oportunizar o diálogo e a convivência,
amizade
compreensão que já não é somente a da consciência de si, mas de sua consciência social. contemplando, assim, a Competência Geral 9.

Identificar as diferenças entre os variados ambientes de vivência significa reconhecer e distinguir o


que é casa, escola, igreja, praça, rua etc. Comparar suas características físicas engloba perceber e Na elaboração do currículo, há uma oportunidade de explicitar habilidades voltadas à discussão e
reflexão de regras de convívio social: o que se pode e o que não se pode fazer na escola, na família e
(EF01HI04) Identificar as diferenças entre os diferenciar tamanhos, arquitetura, mobiliário, pessoas que frequentam e a relação que tem ou não em outros ambientes? Por que não pode? O exercício favorece ao aluno trabalhar a habilidade
Mundo pessoal: meu A escola e a diversidade do variados ambientes em que vive (doméstico, com elas etc. Dessas primeiras diferenciações, chega-se ao reconhecimento das especificidades de proposta e contribui, também, para que ele exercite a empatia, a cooperação e a resolução de
História 1º lugar no mundo grupo social envolvido escolar e da comunidade), reconhecendo as hábitos e regras que regulam esses ambientes: horários fixados, controle da circulação de pessoas, conflitos contemplando, com isso, a Competência Geral 9. Há, aqui, oportunidade de trabalho
especificidades dos hábitos e das regras que os uso ou não de uniformes, dias da semana em que os locais são frequentados, existência de interdisciplinar com as habilidades (EF01LP21), da Língua Portuguesa; (EF12EF04), da Educação
regem. autoridades locais etc. Identificar diferenças e reconhecer especificidades são fundamentais para
desenvolver a capacidade de análise com base em fatos (Competência Geral 7). E, também, para a Física; e (EF01GE04), da Geografia, associadas à identificação, discussão e escrita sobre regras de
compreensão do fato e a aceitação da pluralidade (Competência Específica 4). convivência e sua importância.

Na elaboração do currículo, há oportunidade de envolver a participação da família e da comunidade


na indicação de jogos e brincadeiras antigas ou mesmo de ensinar aos alunos suas regras e execução.
A vida em casa, a vida na escola A habilidade de identificar avança em relação à habilidade (EF01HI04), pois agora, além das No currículo é possível, também, indicar a criação de oficina de brinquedos de sucata, por exemplo,
diferenças, deve-se reconhecer as semelhanças – o que exige maior atenção, pois aquilo que se que remetam a brinquedos do passado (peteca, telefone sem fio, boneca, carrinho, bola de meia
Mundo pessoal: eu, e formas de representação (EF01HI05) Identificar semelhanças e diferenças assemelha tende a passar despercebido à observação. É preciso buscar as características ou etc.). Há a possibilidade, ainda, de envolver universidades locais e comunidades tradicionais na
História 1º meu grupo social e meu social e espacial: os jogos e entre jogos e brincadeiras atuais e de outras qualidades que fazem com que os jogos e brincadeiras se pareçam entre si. Importante lembrar que, indicação de brincadeiras indígenas, quilombolas e africanas. Há, aqui, oportunidade de trabalho
tempo brincadeiras como forma de épocas e lugares. em se tratando de uma comparação que envolve tempos e espaços diferentes, é necessário fornecer interdisciplinar com as habilidades (EF15AR08) e (EF15AR24), da Arte; (EF12EF01) e (EF12EF11), da
interação social e espacial referências aos alunos por meio de fotografias, relatos, vídeos, vivências etc. Educação Física; e (EF01GE02) e (EF01GE06), da Geografia, associadas à experimentação e
identificação de semelhanças e diferenças entre brincadeiras, jogos e danças de diferentes lugares,
matrizes estéticas e tempos históricos.

Conhecer requer buscar a informação, ouvir, anotar e lembrar. Com isso, apuram-se as habilidades Conhecer as histórias de família e da comunidade e reconhecer-se como membro desses grupos
anteriormente trabalhadas de identificar, descrever, distinguir e reconhecer. Identificar papéis dá expande a consciência de si para o coletivo. Na elaboração do currículo, há a oportunidade de
continuidade às habilidades trabalhadas em (EF01HI03) e (EF01HI04), mas agora tratando das sugerir a construção, com a colaboração das famílias, de um Museu do Aluno, por exemplo, a partir
Mundo pessoal: eu, (EF01HI06) Conhecer as histórias da família e da pessoas da família e da escola em uma perspectiva mais social, que envolve responsabilidades, de objetos fornecidos pelas famílias e sobre os quais os estudantes exercitem uma atitude
A vida em família: diferentes
História 1º meu grupo social e meu configurações e vínculos escola e identificar o papel desempenhado por direitos, deveres e participação. O aluno pode fazer perguntas que se adequam ao contexto escolar e historiadora (identificação do objeto, sua finalidade, data etc.). Pode-se também trabalhar com a
tempo diferentes sujeitos em diferentes espaços. familiar, como: Quem é responsável por mim? Quem mora na minha casa? Qual o trabalho dos produção de desenhos em que o aluno representa, sob a forma de esquema, os diferentes sujeitos
adultos que moram na minha casa? Quais suas responsabilidades? Como chegaram até a da família e da escola, a relação ou hierarquia entre eles e com o aluno. Há, aqui, oportunidade de
comunidade onde vivemos? Quem cuida da escola? Quais os papeis desempenhados na escola pelos trabalho interdisciplinar com as habilidades (EF01LP26), da Língua Portuguesa; e (EF15AR18), da
adultos e crianças e quais as atribuições de cada um? Arte, associadas à identificação de elementos de narrativas lidas, escutadas ou interpretadas.

Como a organização familiar mudou muito nos últimos anos, na elaboração do currículo novas
habilidades podem ser explicitadas para que o aluno possa compreender, por exemplo, que os
membros de uma família não precisam necessariamente ter laços sanguíneos, nem viver na mesma
casa (coabitação). Uma família pode ter filhos ou não, estes podem ser naturais ou adotados; pode
Esta habilidade diz respeito a perceber o que mudou e o que se manteve na composição e haver uma só mãe ou um pai (no caso de viuvez, divórcio ou solteirice); pode incluir tios, avós,
organização das famílias. O aluno pode responder a perguntas como: Os irmãos são todos do mesmo comadres ou filhos de outras uniões. Há ainda famílias sem laços sanguíneos, uma situação que pode
Mundo pessoal: eu, pai e da mesma mãe? A família é constituída somente por aqueles que moram na mesma casa? Você contribuir para que o aluno perceba que o afeto é o vínculo mais importante e que toda organização
A vida em família: diferentes (EF01HI07) Identificar mudanças e permanências
História 1º meu grupo social e meu configurações e vínculos nas formas de organização familiar. conhece uma família diferente da sua? Como ela é? Trata-se de uma habilidade complexa. Para esse familiar se estrutura pelo respeito e cuidado ao outro. Reconhecer essas diferentes formas de
tempo grupo etário, espera-se que o aluno perceba que nem todas as famílias são iguais à dele, que aponte organização familiar possibilita que o aluno desenvolva a alteridade, o respeito ao outro e a
no que elas se assemelham e diferenciam e que, por fim, reconheça que, independentemente das valorização da diversidade – aspectos que também podem ser destacados nas habilidades. Pode ser
diferenças, o vínculo familiar permanece. também interessante complementar a habilidade, explicitando que a identificação das mudanças na
organização familiar pode ser feita por meio da leitura e interpretação de contos locais ou clássicos
da literatura infantil que mostrem uma situação familiar não convencional, como, por exemplo, “O
Patinho Feio” (o filho diferente ou adotado), “Os Três Porquinhos” (três irmãos cuidando um do
outro), “João e o Pé de Feijão” (o filho ajuda a mãe em um lar sem pai) etc.

Esta habilidade requer reconhecer que existe uma diferença entre o que se comemora na escola e o
(EF01HI08) Reconhecer o significado das que se festeja na família ou na comunidade. Compreender o significado de eventos de caráter Na elaboração do currículo, pode-se complementar a habilidade com a inclusão de outras ligadas à
Mundo pessoal: eu, A escola, sua representação comemorações e festas escolares, nacional é uma habilidade complexa, pois requer análise e avaliação. Aqui, contudo, para esta fase produção e investigação de calendários em que o aluno possa identificar e diferenciar as
História 1º meu grupo social e meu espacial, sua história e seu papel diferenciando-as das datas festivas escolar, espera-se que o aluno perceba que os eventos escolares, como feiras culturais, encontros e comemorações da escola e as festas pessoais, familiares e da comunidade. Essa distinção é o
tempo na comunidade comemoradas no âmbito familiar ou da apresentações artísticas, saraus etc., têm uma significação distinta, em termos educacionais e primeiro passo para o aluno identificar que existem fatos que vão além da experiência pessoal,
comunidade. sociais, daqueles que são celebrados em outros âmbitos, como aniversários, natal em família, porque dizem respeito a um coletivo social que existe dentro do âmbito escolar.
aniversário da cidade etc.
Ensino Religioso

COMPONENTE ANO/FAIXA UNIDADES TEMÁTICAS OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES

Ensino Religioso 1º Identidades e O eu, o outro e o nós (EF01ER01) Identificar e acolher as semelhanças e diferenças entre o eu, o outro e
alteridades o nós.

Identidades e (EF01ER02) Reconhecer que o seu nome e o das demais pessoas os identificam e
Ensino Religioso 1º O eu, o outro e o nós
alteridades os diferenciam.

Identidades e (EF01ER03) Reconhecer e respeitar as características físicas e subjetivas de cada


Ensino Religioso 1º alteridades Imanência e transcendência um.

Identidades e
Ensino Religioso 1º alteridades Imanência e transcendência (EF01ER04) Valorizar a diversidade de formas de vida.

Manifestações Sentimentos, lembranças, (EF01ER05) Identificar e acolher sentimentos, lembranças, memórias e saberes de
Ensino Religioso 1º
religiosas memórias e saberes cada um.

Ensino Religioso 1º Manifestações Sentimentos, lembranças, (EF01ER06) Identificar as diferentes formas pelas quais as pessoas manifestam
religiosas memórias e saberes sentimentos, ideias, memórias, gostos e crenças em diferentes espaços.
Ensino Religioso
MATERIAL SUPLEMENTAR PARA O REDATOR DE CURRÍCULO - NÃO FAZ PARTE DA BNCC
COMPONENTE ANO/FAIXA UNIDADES TEMÁTICAS OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES COMENTÁRIO POSSIBILIDADES PARA O CURRÍCULO

Identidades e (EF01ER01) Identificar e acolher as semelhanças


Ensino Religioso 1º alteridades O eu, o outro e o nós e diferenças entre o eu, o outro e o nós.

Identidades e (EF01ER02) Reconhecer que o seu nome e o das


Ensino Religioso 1º alteridades O eu, o outro e o nós demais pessoas os identificam e os diferenciam.

Identidades e (EF01ER03) Reconhecer e respeitar as


Ensino Religioso 1º alteridades Imanência e transcendência características físicas e subjetivas de cada um.

Identidades e (EF01ER04) Valorizar a diversidade de formas de


Ensino Religioso 1º alteridades Imanência e transcendência vida.

Manifestações Sentimentos, lembranças, (EF01ER05) Identificar e acolher sentimentos,


Ensino Religioso 1º religiosas memórias e saberes lembranças, memórias e saberes de cada um.

(EF01ER06) Identificar as diferentes formas pelas


Manifestações Sentimentos, lembranças, quais as pessoas manifestam sentimentos,
Ensino Religioso 1º religiosas memórias e saberes ideias, memórias, gostos e crenças em diferentes
espaços.

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