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RESENHA DO LIVRO “O QUE É CIDADE”

O livro “O que é cidade” é da autora Raquel Rolnik, que faz parte da coleção
203- primeiros passos, da editora brasiliense.
O livro começa abordando algumas dúvidas da autora para definir o que é
cidade, começando por São Paulo, devido ao seu movimento incessante de
pessoas e máquinas no século XXI. Com isso, Raquel Rolnik começa a pensar
em outras cidades, de outros tempos e lugares.
Primeiro, disserta sobre “ a cidade como um ímã”, as construções vão
transformando a maneira dos homens ocuparem o espaço. As plantações dos
alimentos sobre o terreno, acabam se tornando a garantia de domínio sobre o
espaço e da natureza.
Em seguida, fala sobre “ a cidade como escrita” que aborda que as
construções das cidades significa também uma forma de escrita e ocorrem
quase que simultaneamente, impulsionados pela necessidade de
memorização, medida e gestão do trabalho coletivo. É o momento em que tudo
que é construído começa a caracterizar o seu próprio mundo, começa a ficar
mais concreto e particular.
Por último, Raquel Rolnik, cita a cidade como mercado, e a necessidade da
divisão de trabalho, para atender as necessidades e a capacidade produtiva de
cada um. “A cidade, ao aglomerar num espaço limitado uma numerosa
população , cria o mercado” , e assim, se estabelece não só a divisão de
trabalho, como também desenvolvimento de técnicas, reorganização do espaço
interno, e redefinição do espaço circundante, atraindo para a cidade grandes
populações.
A separação das classes sociais e funções no espaço urbano está cada vez
mais evidente nos dias de hoje, com a separação dos locais de trabalho,
moradia, identificação das grandes cidades, bairros de classe alta, periferia,
condôminos fechado, centro de negócios entre outras coisas. Raquel Rolnik
aborda essa questão chamando de “segregação urbana”
Na cidade medieval não havia separação de classe entre os locais de moradia
e trabalho. O mesmo local que havia habitação, exerciam a produção e lá
mesmo realizava todo o comercio. Ou seja, coincidentemente era um lugar de
residência, produção, mercado e vida social.
No Brasil, no final do século XIX, com a crise da escravidão e a expansão do
trabalho livre, vão marcar este impulso segregado. O que separava os nobres e
plebeus, ricos e pobres, eram enormes. Porém no Brasil o que separava essas
diferenças não estava no espaço físico, mas sim no modo de vestir, no poder e
na própria cor de pele.
Hoje podemos ver a grande importância do Estado nas cidades ao decorrer
das transformações ocorridas ao decorrer do século XVII, seja econômica,
política, regulamentação na construção, transportes... que se esboça uma
reviravolta na definição do poder urbano.
Essa transformação foi interessante por ser uma ideia mais racional dos
projetos,, tudo isso com base na economia do comércio, além de criar uma
nova forma de pensar e trabalhar.
Segundo Raquel Rolnik, a cidade capitalista possui alguns traços essenciais
do seu desenvolvimento: a privatização da terra e da moradia, a segregação
espacial, a intervenção reguladora do Estado , e a luta pelo espaço. O que da
ritmo a estes movimentos é a produção industrial.
Hoje em dia é difícil pensar em alguma coisa que a indústria não esteja
inserida. Apesar da indústria e cidade serem assuntos indesviável, o sistema
da indústria não nasceu na cidade, mas fora dela. Surgindo a partir do controle
do negociante sobre a produção doméstica, localizada no campo.

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