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Embrapa Uva e Vinho


Sistema de Produção, 6
ISSN 1678-8761 Versão Eletrônica
Dez./2005

Sistema de Produção de Morango para Mesa na Região da


Serra Gaúcha e Encosta Superior do Nordeste
Normam Simon
Alexandre Meneguzzo
Arlindo Calgaro

Apresentação
Importância da cultura
Doenças causadas por fungos e bactérias
Preparo da área para Diversos fungos, bactérias e vírus atacam o morangueiro destruindo folhas, caules, frutos e
plantio raízes.
Plantio
Cultivares Medidas gerais de controle
Custos e rentabilidade
Cobertura do solo As medidas gerais de controle das doenças são principalmente preventivas, e a principal é o uso
Sistema de cobertura de mudas sadias. Plantas ou mudas atacadas devem ser eliminadas.
plástica Outras medidas fitossanitárias preconizadas são:
Doenças causadas por
fungos e bactérias Escolher áreas novas para plantio;
Doenças causadas por Usar sistema de rotação de culturas, introduzindo na área, depois do morango, outras
vírus culturas que possam dispensar a irrigação (milho, mandioca, batata-doce, entre outras);
Pragas Lavar e higienizar o material utilizado na propriedade (implementos, ferramentas,
Colheita e pós-colheita caixarias, etc) com uma solução desinfetante à base de hipoclorito de sódio a 2.5% de cloro
Referências ativo e restringir, ao máximo, as visitas de pessoas às lavouras;
Autores Utilizar cultivares resistentes às doenças;
Glossário Retirar e destruir semanalmente plantas ou partes delas com sintomas das doenças;
Usar mudas sadias, visto que grande parte das doenças são introduzidas na lavoura quando
Expediente plantadas mudas infectadas;
Diminuir a dispersão dos patógenos protegendo as culturas do respingo de gotas de água e
interferir no início da infeção, restringindo a duração do molhamento foliar;
Definir o controle químico sob a orientação de técnicos habilitados para recomendar este
tipo de tratamento;
Usar adubação de acordo com o recomendado para a cultura;
Colher os morangos com manuseio mínimo e resfriamento rápido, até 2 horas após a
colheita.
Utilizar pesticidas com registro para a cultura (Tabela 1).

Manchas Foliares

Mancha de Micosferela

A Mancha de Micosferela também conhecida como "pinta", "mancha-das-folhas" e "micosferela",


conforme a região, é uma das doenças mais comuns do morangueiro, podendo ser encontrada em
todas as regiões onde a cultura é praticada. É causada pelo fungo Mycosphaerella fragariae (Tul.).
Lindau, e ataca principalmente os folíolos. Inicialmente forma pequenas manchas, arredondadas,
de coloração púrpura. Posteriormente, as manchas se desenvolvem, ficando com cor marrom
clara com o centro acinzentado. Sob condições favoráveis, as manchas podem se juntar evoluindo
para toda a folha. Além das folhas, o fungo pode infectar os pecíolos, cálices e frutos, porém
nestes, é pouco comum.
Controle: Utilizar as práticas gerais de controle. O controle químico deve ser feito com aplicação
de fungicidas registrados para a cultura do morangueiro. Os fungicidas cúpricos têm apresentado
bom controle da doença. Os fungicidas organos-sintéticos devem ser receitados com os devidos
alertas quanto aos cuidados de uso (dosagens, período de carência, técnicas de aplicação, riscos
de intoxicação), além de evitar a presença de resíduos de fungicidas nos morangos colhidos. Os
fungicidas registrados atualmente (2004) para o controle desta doença, são dodine, oxicloreto de
cobre e tiofanato metílico.

Mancha de Diplocarpon

A "Mancha-de-Diplocarpon" é muitas vezes confundida com a "Mancha de Micosferela". É causada


pelo fungo Diplocarpon earliana (Ell. et Ev.) Wolf. Também é referida como "escaldadura foliar". A
doença pode atacar, além das folhas, os pecíolos, pedúnculos, cálices florais e estolões.
Manifesta-se por manchas irregulares de coloração purpúrea, sem o centro branco presente na
micosferela.
Controle: Uso das medidas gerais de controle. No controle químico são utilizados fungicidas
registrados e indicados para o controle desta doença, citando-se: dodine e o tiofanato metílico.

Mancha de Dendrofoma

A mancha de dendrofoma é também conhecida como "Crestamento das Folhas", esta doença é
considerada de importância secundária para a cultura do morangueiro. É causada pelo fungo
Dendrophoma obscurans (Ell. et Ev.) H.W. Anderson, e ocorre no final do ciclo, principalmente em

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folhas velhas e quando as temperaturas são mais elevadas. São manchas arredondadas que
podem atingir 5 a 25 mm de diâmetro, com o centro marrom ou castanho circundado por uma
zona purpúrea.
Controle: Utilizar as medidas gerais de controle.

Mancha Angular

A mancha angular é também conhecida como "mancha bacteriana", esta doença é causada pela
bactéria Xanthomonas fragariae Kennedy & King. Inicialmente aparecem pequenas manchas
angulares, encharcadas, de coloração verde-clara na face inferior dos folíolos. As lesões
aumentam seu tamanho, tornam-se visíveis, apresentando manchas irregulares, marrom-
avermelhadas, revestidas por um exsudado da bactéria na face inferior da folha. A disseminação
da doença é feita através de mudas contaminadas, sendo favorecida por outros meios, como água
da chuva e irrigação.
Controle: Utilizar as medidas gerais de controle. O controle químico tem pouca eficiência.

Oídio

Esta doença é causada pelo fungo Sphaerotheca macularis, embora alguns autores mencionem o
agente causal como S. humilii. É muito freqüente em climas quentes e úmidos. Manifesta-se sob a
forma de manchas esbranquiçadas pulverulentas inicialmente na face inferior das folhas, de forma
e distribuição irregular sobre as folhas, estolões, flores e frutos. As folhas atacadas murcham,
enrolam-se em direção à nervura central, secam e caem. Esta doença também afeta os frutos
que inicialmente se apresentam descoloridos e manchados.
Controle: Além das medidas gerais, deve-se dar destaque ao uso de mudas fiscalizadas e mais
tolerantes ao oídio, e o uso de fungicidas do grupo dos IBE e estrobilurinas.

Podridões de Caules e Raízes

Antracnose

Esta doença se caracteriza por apresentar manchas necróticas, deprimidas, de cor escura, nos
estolões, pecíolos folhas e frutos. É provocada por várias espécies de Colletotrichum, dentre as
quais são citadas C. fragariae, C. acutatum e C. gloeosporioides (Glomerella cingulata). Nas
plantas infectadas é verificado apodrecimento seguido de coloração marrom no rizoma, daí ser
também chamada de "doença de chocolate". Os frutos colonizados pelo patógeno desenvolvem
uma podridão seca e escurecem mumificando os frutos imaturos e apodrecendo totalmente os
frutos maduros, às vezes pela invasão dos tecidos por outros agentes patogênicos. Em condições
mais favoráveis de temperatura amena e alta umidade, pode-se observar sobre as lesões uma
massa rósea característica do fungo. Os conídios contidos nesses locais são dispersados para
outras plantas pelo respingo de gotas de chuva.
Controle: Recomenda-se adotar as medidas gerais de controle de doenças. Além disto, para
diminuir a incidência desta doenças é importante utilizar mudas produzidas em solos livres da
doença, em locais isolados ou afastados das lavouras destinadas à produção de frutos.

Podridões das Raízes

São causadas por um complexo de fungos do solo como: Fusarium sp., Rhizoctonia sp,.
Cylindrocladium sp. e Phytophthora sp, entre outros, que poderão estar associados a nematóides
e a outros microorganismos. No sistema radicular podem aparecer lesões necróticas pardas e,
com o avanço da doença, os tecidos podem se desprender com facilidade.
Controle: As medidas de controle que têm maior efeito para a redução de perdas causadas por
estas doenças são o uso de mudas sadias, o plantio em solo sem infestação prévia ou onde tenha
sido feita a rotação de culturas, a drenagem adequada e o uso de variedades tolerantes aos
fungos do solo.

Podridão por Phythophthora

Esta doença, causada pelo fungo Phytophthora fragariae e P. cactorum, ocorre com maior
intensidade em solos pesados e sujeitos a encharcamento e se dissemina no solo pelo
escorrimento de água e pelo movimento de solo. Pode afetar o centro das raízes, onde se
constata uma cor avermelhada, e os frutos, em qualquer estádio de desenvolvimento, podendo
atacar, ainda, o cálice e pedúnculos. A coloração interna das raízes se observa na primavera e é
característica nas plantas com infecção inicial. Os frutos atacados podem assumir uma cor
marrom e apresentar um sabor amargo.
Controle: Às práticas gerais de controle, acrescenta-se o uso de canteiros altos e bem nivelados.
Em situações de ocorrência de manchas com plantas doentes, recomenda-se o uso de fungicidas
específicos para fungos deste grupo.

Podridão por Rhizoctonia

Causada pelo fungo Rhizoctonia solani Kühn, esta doença causa a morte das raízes finas e o
escurecimento da raiz principal e, em infecções mais graves, causa a podridão da coroa e a morte
das plantas. A infecção pode atingir as gemas terminais e os frutos, causando a decomposição e a
coloração marrom-clara nos tecidos.
Controle: Os fungicidas indicados para o controle da podridão por Rhizoctonia são pouco eficazes
e para reduzir as perdas recomenda-se otimizar o manejo da cultura. O isolado T15 do

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Trichoderma viride da Embrapa Uva e Vinho controla este patógeno.

Murcha de Verticillium

A Murcha de Verticillium é causada pelo fungo Verticillium alboatrum, a "murcha de verticillium" é


uma das principais doenças de morangueiro. Manifesta-se, inicialmente, nas folhas periféricas
mais velhas com sintomas de murcha, que evoluem para o crestamento e morte da planta. No
pecíolo destas folhas surgem lesões escuras, relativamente profundas. A touceira da planta
afetada pode morrer, ou então, permitir novas brotações em que as folhas se desenvolvem
pouco, deixando a touceira "repolhuda".
Controle: Além das medidas gerais de higiene, dar ênfase ao uso de cultivares tolerantes e à
seleção de áreas não contaminadas. Entre os raros fungicidas registrados e indicados para o
controle desta doença, citam-se os benzimidazóis

Doenças que afetam os Frutos

As lesões nos frutos são causadas por vários microorganismos que podem depreciar os morangos
no aspecto comercial como também no aspecto de segurança alimentar. As podridões
manifestam-se no campo, durante o transporte, armazenamento e a comercialização dos frutos.
Para a redução das perdas causadas por estas doenças, além das medidas gerais preconizadas
para a instalação e condução da lavoura, é importante manter o controle da irrigação e evitar
encharcamento do canteiro. Recomenda-se o emprego de práticas adequadas que impeçam o
contato direto dos frutos com o solo. A cobertura dos canteiros com lona plástica ou material
inerte de origem vegetal evita as condições de alta umidade que favorecem o desenvolvimento
dos fungos de solo. Por outro lado, será indispensável que a cobertura das plantas nos túneis
baixos cubra completamente as plantas nos dias de chuva.

Mofo Cinzento

É causado pelo fungo Botrytis cinerea Pers. & F. sendo também chamado de "botritis", "podridão
seca", ou "mofo cinzento", devido ao bolor de cor cinza característico que se forma sobre a lesão.
Este fungo coloniza as folhas e cálices como agente endofítico e, nesses tecidos, inicia a infecção
da flor e dos frutos e a produção dos conídios, que são estruturas de disseminação. Trata-se de
uma doença bastante comum, que afeta mais de 300 espécies de plantas, podendo afetar os
frutos em qualquer estádio de desenvolvimento, provocando o apodrecimento. Infeções iniciais
podem se originar de restos de outras plantas contaminadas. O fungo tem uma fase de infecção
latente nos frutos, o que faz com que frutos aparentemente sadios na colheita desenvolvam a
podridão durante o período de pós-colheita.
Controle: As medidas de controle baseiam-se no uso de cultivares mais resistentes ao patógeno,
com morangos firmes e resistentes ao manuseio de colheita e a limpeza e destruição semanal de
folhas, flores e frutos com sintomas. O uso do fungo Gliocladium roseum, (Clonostachis rosea)
agente de controle biológico, provou exercer controle desta doença. Entre os fungicidas
registrados e indicados para o controle do Mofo Cinzento, citam-se: iprodiona, oxicloreto de
cobre, procimidona e o tiofanato metílico.

Podridão por Rhizopus

Causada pelo fungo Rhizopus nigricans Ehr., esta doença ocorre preferencialmente em
pós-colheita, durante o processo de comercialização, embora raramente apareça na lavoura. É
também conhecida como "Podridão Mole", pois o fruto apresenta-se mole, aquoso, com
extravasamento do conteúdo celular.
Controle: A diminuição das perdas causadas por esta podridão é obtida com a proteção das
plantas com o manejo equilibrado dos nutrientes e cobertura plástica pois a incidência aumenta
em frutos que sofreram o molhamento pela chuva ou irrigação.

Podridão de frutos pela Antracnose

Os agentes desta doença, tanto o fungo Colletotrichum fragariae, C. acutatum e C. gloeoporioides


/Glomerella cingulata, como Gloeosporium sp., de modo geral se desenvolvem em condições de
umidade e temperatura elevadas, e os sintomas foram descritos previamente.
Controle: A diminuição das perdas causadas por esta podridão é obtida com o uso de mudas
sadias, com a eliminação semanal das partes doentes das plantas e com a proteção das plantas
com a cobertura plástica e, pois a incidência aumenta em frutos que sofreram o molhamento pela
chuva ou irrigação.

Tabela 1. Fungicidas, inseticidas e acaricidas registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e


Abastecimento para uso na cultura do morango. Dez 2004. Fonte: SIA- ANVISA, www.anvisa.gov.br
Dose (g; Carência Classe
Nome Técnico Produto comercial
ml/100L) (Dias) Toxicológica
Abamectin Vertimec 18 CE 50-75 3 III
Azoxistrobina Amistar 96-128 g/ha 2 IV
Cyhexatin Cyhexatin 500 50 14 III
Difenoconazol Score 40ml/100l 7 I
Dimetoato Tiomet 400 CE 3 3 I
Dodina Dodex 450 SC 85 ml/100l 14 I

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Enxofre Suficamp 300 SR * IV


Fenpiroximate Ortus 50 SC 100 5 II
Fenpropatrin Danimen 300 CE 65 3 I
Fluazinam Frowncide 500 SC 100ml/100l 3 II
Imibenconazol Manage 150 75-100g/100l 14 II
Iprodiona Rovral SC 150ml/100l 1 IV
Malathion 1000 CE
100 7 II
Cheminova
Malathion 500 CE
Malatol 200 7 II
Cheminova
Malathion 500 CE
200 7 II
Sultox
Oxicloreto de cobre Ramexane 850 PM 250g/100l 7 IV
Pirimetanil Mythos 200ml/100l 3 III
Procimidona Sialex 500 500-1000g/ha 1 II
Procimidona Sumilex 500 PM 500-1000g/ha 1 II
Propargite Omite 720 CE 30 4 II
Tebuconazol Constant 75ml/100l 5 III
Tebuconazol Elite 75ml/100l 5 III
Tebuconazol Folicur PM 750g/ha 5 III
Tebuconazol Folicur 200 CE 75ml/100l 5 III
Thiamethoxan Actara 250 WGR 10 1 III
Tiofanato-metilico Fungiscan 700 PM 70g/100l 5 IV
Tiofanato-metilico Metiltiofan 90g/100l 14 IV
Tiofanato-metilico Cercobin 700PM 70g/100l 14 IV
Tiofanato Sanachem
Tiofanato-metilico 100ml/100l 14 IV
500 SC
Triforina Saprol 150ml/100l 2 II
* SR - Sem restrições
Fonte: Embrapa Uva e Vinho

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