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UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO

Rodrigo Guidotti de Faria – 764746

Ação Direta de Inconstitucionalidade no 851 – Análise

Foi ajuizada perante o Supremo Tribunal Federal a Ação Direta de


Inconstitucionalidade no 815 pelo Governador do Estado do Rio Grande do Sul,
em face do dispositivo constitucional que indicava os critérios utilizados para
estabelecer o número de deputados de cada estado. Esta determinação
encontrava-se no art. 45, §§ 1º e 2º da Constituição, que fixava um mínimo de
oito e um máximo de setenta deputados para todos os Estados e Distrito
Federal, e o número de fixo de quatro deputados por Território.

A autoria argumentava que havia uma hierarquia entre normas


constitucionais originárias para fundamentar a declaração de
inconstitucionalidade dos dispositivos impugnados, posto que infringiriam
algumas das cláusulas pétreas presentes no § 4 o do art. 60 da Constituição
Federal, que notadamente seriam normas constitucionais superiores. Esta
norma busca limitar a abrangência das emendas constitucionais, obstruindo as
que possam ter o objetivo de anular a forma federativa de estado, o voto direto,
secreto, universal e periódico, a separação dos Poderes e os direitos e
garantias individuais. Assim, estas normas constitucionais superiores seriam
aquelas conformadoras de princípios do direito suprapositivo, expondo,
inclusive, o poder constituinte originário à estas normas. Desta forma, foi
analisada pelo Tribunal o certâmen acerca de uma possível presença de
normas constitucionais inconstitucionais.

De acordo com o Plenário do Tribunal, todas as normas constitucionais


originárias utilizam como fonte o poder constituinte originário, não utilizando
para tanto quaisquer outras normas constitucionais. Desta maneira, observou o
Plenário a incompatibilidade desta tese de hierarquia entre as normas
constitucionais originárias com o sistema rígido de nossa atual Carta Magna.

Assim, corrobora-se que as cláusulas pétreas representariam os


limites do poder constituinte derivado, de forma a manter e perpetuar a
identidade do texto constitucional e dando continuidade ao mesmo, evitando
que eventuais normas oriundas do próprio poder originário pudessem tornar
inconstitucionais normas originárias.

Determinou-se que, este conflito entre normas constitucionais


originárias não trata-se de uma inconstitucionalidade, e sim de uma parcela da
Constituição que possui ilegitimidade.

Por unanimidade de votos, não foi conhecida a ação direta diante de


sua impossibilidade jurídica do pedido, uma vez que não há discussão acerca
da jurisdição do Supremo Tribunal Federal para apreciar a matéria, pois não
cabe à este a fiscalização do poder constituinte originário, e sim o seu
exercício, executando sua função de guarda da Constituição, evitando que esta
seja violada.

Portanto, “A tese da hierarquia entre as normas constitucionais


originárias é incompatível com o sistema de Constituição rígida. O
fundamento da validade de todas as normas constitucionais originárias
repousa no poder constituinte originário, e não em outras normas
constitucionais”, - Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 815 – Diário da
Justiça – 10/5/1996.

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