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15/01/2020 Noologia – Wikipédia, a enciclopédia livre

Noologia
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Noologia (do grego antigo νοῦς 'mente' + λόγος 'estudo') é uma das disciplinas fundamentais da filosofia. Seu objeto
material é o fato psíquico e o objeto formal é esse fato psíquico examinado especificativamente no campo
antropológico e no campo da noesis humana. O caráter antinômico entre a intuição (conhecimento do individual) e a
razão (conhecimento do geral) é fundamento da disciplina da noologia.[1]

A Noologia é, em suas linhas gerais, a ciência do espírito (a Geistelehre dos alemães), e corresponde à Psicologia
Metafísica dos escolásticos, pois não é apenas uma descrição do funcionar do psiquismo humano, mas sim uma
especulação em torno dos temas noológicos transcendentais e metafísicos tal como a origem e o fim da alma humana
e a prova ou não de sua existência.

Índice
Origem do nome
Contemporaneidade
Immanuel Kant
Rudolf Eucken
Xavier Zubiri
Mário Ferreira dos Santos
Noologia e Neurociência
Noologia e Psicologia
Ver também
Notas e referências
Ligações externas

Origem do nome
O termo noologia tem sua origem na palavra Nous ou Nóos, que em grego significa espírito somado à razão + logos
(estudo, tratado).

Contemporaneidade
O termo noológico tem sido empregado contemporaneamente na filosofia para tudo o que concerne ao espírito e a
especulação ou negação de sua existência.

Immanuel Kant
Em Crítica da Razão Pura, Immanuel Kant usa o termo noologia como sinônimo de racionalismo, distinguindo-a de
empirismo:

A respeito da questão sobre a origem do conhecimento – se ele deriva da razão, ou da experiência –


Aristóteles pode ser considerado como o chefe dos empiristas e Platão dos noologistas. Sendo assim,
John Locke seguiu Aristóteles e Leibniz seguiu Platão.[2]

Rudolf Eucken
O filósofo Rudolf Eucken, agraciado com o Prêmio Nobel de Literatura, chamou sua filosofia de noologia e a definiu
como a relação entre a "expansão da realidade” e a "unidade interna e total independência”.[3]

https://pt.wikipedia.org/wiki/Noologia 1/3
15/01/2020 Noologia – Wikipédia, a enciclopédia livre

Xavier Zubiri
Para Xavier Zubiri a noologia não se confunde com a metafísica, sendo anterior a esta.
Sendo assim, a noologia seria uma espécie de filosofia primeira.[4]

Na noologia, a apreensão da realidade e a intelecção do sensitivo são fatos iguais. Mas


ela os distingue em três etapas:

1. Momento do afeto (ou noesis).


2. Momento de alteridade (ou noema).
3. Momento de imposição da força (ou noergia).

Mário Ferreira dos Santos


O filósofo brasileiro Mário Ferreira dos Santos esquematizou o objeto da noologia da Representação gráfica do
seguinte forma:[5] espírito, por Robert Fludd. In
Utriusque cosmi maioris
Objetos da Noologia scilicet et minoris
metaphysica, physica atqve
1. Capacidade de reflexão. Não é apenas capaz de experimentar sensações, mas delas tomar technica historia (1619).
consciência, bem como de si mesmo. Pode-se, portanto, salientar:
Tomus II. Tractatus I, sectio I,
1.1. Consciência das sensações. liber X, "De triplici animae in
1.2. Consciência de si mesmo como receptor de sensações (pessoalidade). corpore visione"

2. Racionalidade. Capacidade de perceber relações entre os dados da percepção, captar nexos,


que também surgem no nexo do funcionamento da razão. Funcionamento da intelectualidade.
3. Afetividade. Capacidade afetiva, que alcança uma consciência da frônese e da captação
simbólica do acontecer. Penetração mística, através dos símbolos até a comunhão com o
simbolizado.
4. Construção de conjunturas esquemáticas. Capacidade de coordenar esquemas para
empreender conhecimentos mais amplos.
5. A Liberdade. Capacidade de afastar-se dos laços que os prendam à mera materialidade, à mera
animalidade, podendo optar por valores superiores, que é, em suma a vontade, faculdade de afirmar
ou de tender aos valores intelectualmente apreendidos. Não se deve confundir com o querer
inconsciente, mero impulso animal.

Noologia e Neurociência
Edgar Douglas Adrian, neurocientista agraciado pelo Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina diz em seu famoso livro
“A base da sensação":

O problema da conexão entre o cérebro e o espírito é tão enigmático para o fisiólogo quanto o é para o
filósofo. Talvez uma profunda revisão de nossos sistemas de conhecimento possa explicar como um
esquema de impulsos nervosos pode causar um pensamento, ou demonstrar que ambos fenômenos são,
na realidade, a mesma coisa contemplada de diferente ponto de vista. Se tal revisão se levar a cabo, só
espero ser capaz de entende-la."[6]

Noologia e Psicologia
A noologia não só examina o funcionar psicológico racional, como também as suas raízes intuitivas e afetivas, e
penetra no âmbito da problemática gnosiológico-crítica, que pertence especificamente ao campo da Teoria do
Conhecimento ou Gnosiologia. Diferencia-se da Psicologia pois ultrapassa o limite do que é controlável por meio de
experimentos porque procura realidades para as quais não podemos aplicar o método experimental das ciências,
sendo analisável apenas por uma óptica filosófica.

Ver também
Epistemologia
Metafísica
Noética
Noogênese

https://pt.wikipedia.org/wiki/Noologia 2/3
15/01/2020 Noologia – Wikipédia, a enciclopédia livre

Ontologia

Notas e referências
1. Dos Santos, Mário Ferreira (2010). Filosofia e Cosmovisão 7ª ed. [S.l.]: É Realizações. p. 99. 287 páginas.
ISBN 9781605204499
2. Kant, Immanuel (2009). Crítica da Razão Pura (em inglês) reimpressão ed. [S.l.]: Cosimo. p. 211. 504 páginas
3. "Eucken, Rudolf Christoph". Encyclopædia Britannica (12ª ed.). 1922.
4. García, Juan José (2006). Inteligencia sentiente, reidad, Dios. Nociones fundamentales en la filosofía de Zubiri (ht
tps://web.archive.org/web/20131126034659/http://dspace.unav.es/dspace/bitstream/10171/7121/1/30.pdf) (PDF)
(em espanhol). [S.l.]: Pamplona. pp. 1–73. ISSN 1696-0637 (https://www.worldcat.org/issn/1696-0637).
Consultado em 27 de março de 2017. Arquivado do original (http://dspace.unav.es/dspace/bitstream/10171/7121/
1/30.pdf) (PDF) em 26 de novembro de 2013
5. Dos Santos, Mário Ferreira (1961). Noologia Geral 7ª ed. [S.l.]: Logos. p. 158. 228 páginas
6. Adrian, Edgar Douglas (2009). The Basis of Sensation: The Action of the Sense Organs (em inglês) reimpressão
ed. [S.l.]: Christopher. p. 14. 122 páginas. OCLC 609899968 (https://www.worldcat.org/oclc/609899968)

Ligações externas
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Esta página foi editada pela última vez às 04h15min de 10 de outubro de 2019.

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