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ARTIGOS

ARTIGO CONVIDADO

CINCO DÉCADAS DE LOGÍSTICA EMPRESARIAL E


ADMINISTRAÇÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS NO BRASIL

Claude Machline claude.machline@fgv.br


Professor da Escola de Administração de Empresas de São Paulo, Fundação Getulio Vargas - São Paulo - SP, Brasil

INTRODUÇÃO

O desenvolvimento da logística empresarial e da admi- que a que antes vigorava, incorporava ao transporte a
nistração da cadeia de suprimentos no Brasil transcorreu gestão dos estoques, o armazenamento, os depósitos, a
de modo semelhante à sua evolução nos Estados Unidos, informação e a comunicação. Por sua vez, a partir dos
com alguns anos de defasagem em relação aos progressos anos 1990, em novo salto conceitual, prevaleceu a visão
norte-americanos. Em síntese, o tópico transporte, que da cadeia de suprimentos, que constituía um alargamen-
era o foco do interesse nas décadas de 1950 e 1960, foi to (e também um alongamento) da noção de logística
ampliado nas décadas de 1970 e 1980, transformando- empresarial, estendendo essa última a toda a cadeia de
se em nova área de saber, a logística empresarial. Essa fornecedores, a montante, e a toda a cadeia de clientes,
função administrativa, numa visão mais abrangente do a jusante da empresa.

TRANSPORTE DOS o transporte das matérias-primas, sempre maior ao transporte, tanto


dos componentes e dos demais in- de entrada (input) quanto interno e
MATERIAIS sumos, desde suas fontes até a fá- de saída (output). A engenharia de
brica, sempre foi tópico essencial da produção e a engenharia econômi-
O transporte dos materiais – maté- administração da produção e consti- ca, que analisam os equipamentos
rias-primas, produtos em fabricação tuiu um dos fatores mais relevantes e permitem determinar os mais ade-
e produtos acabados – sempre me- para a localização da indústria. Pelas quados, técnica e economicamente,
receu atenção por parte dos respon- mesmas razões, o escoamento dos encontravam, na área de transporte,
sáveis pela gestão industrial, por produtos acabados até os centros um fértil campo de aplicações.
ser assunto estreitamente ligado ao de consumo (distribuição) também O crescimento econômico do
leiaute e à estrutura física do prédio erigia-se numa consideração de má- País, sua modernização, a oficiali-
e por ter implicações na produtivi- xima importância para a escolha da zação do nascimento da indústria
dade, na qualidade, na segurança localização da empresa. automobilística nacional (1957), a
no local de trabalho e nos custos A escala crescente das opera- construção das primeiras estradas
da operação. Todos os manuais ções nas décadas do pós-guerra, de de rodagem (via Anchieta, via Du-
de administração da produção da 1945 em diante; o advento de no- tra) chamavam a atenção do público
época (Maynard, Ireson e Grant) vos equipamentos e tecnologias de para uma área carente, a deficiente
dedicavam vários capítulos ao pré- transporte, tais como a empilhadeira infraestrutura rodoviária.
dio industrial, ao arranjo físico e de garfos, o transelevador, a paleti- A advertência do Presidente
ao transporte interno dos materiais zação, as correias transportadoras, o Washington Luiz, pronunciada 30
(material handling). contêiner; e os graus crescentes de anos antes, começou finalmente a ser
Em vista dos imperativos ope- mecanização e automação exigiam ouvida pelos governos federal e es-
racionais e dos custos envolvidos, que se desse um nível de atenção taduais: “Governar é abrir estradas”.

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DA CADEIA DE SUPRIMENTOS NO BRASIL

Atendendo à demanda do do País por navios de cabotagem variáveis. Os militares, de longa


mercado, a Editora Abril lançou, roll-on roll-off; a façanha de distri- data, vinham utilizando o termo
em 1963, a primeira revista técni- buir regularmente botijões de gás logística para designar o supri-
ca dedicada ao setor, Transporte de petróleo liquefeito de porta a mento de munições e provisões
Moderno. porta para centenas de milhares de às tropas nos campos de batalha.
Algumas empresas privadas domicílios. Os resultados da logística militar,
investiram, nos anos 1960, em ini- São Paulo estava se tornando que havia contribuído decisiva-
ciativas pioneiras na área de trans- a terceira maior cidade do mundo. mente para a vitória dos aliados
portes. A Viação Cometa montou li- Empresas tinham que distribuir dia- na Segunda Guerra Mundial, inci-
nhas de ônibus modernos, rápidos, riamente milhares de produtos a tavam as empresas a adotar seus
limpos, confortáveis, entre algumas milhões de pessoas. O mero vulto ensinamentos. Também influiu na
capitais do País. Os motoristas eram dessas operações, realizadas apesar aceitação da nova visão logística
cuidadosamente selecionados, in- de obstáculos de todo tipo, repre- a divulgação das técnicas de pes-
clusive no aspecto psicológico. Para sentava uma façanha administrativa, quisa operacional. Essa área pro-
evitar que dormissem nos longos independentemente da obtenção de punha a quantificação da gestão,
percursos noturnos, eram obriga- padrões aceitáveis de frequência, por meio da criação de modelos
dos a se recolher em dormitórios pontualidade e regularidade. matemáticos para solução dos
da empresa algumas horas antes de Em 1965, o governo cria, no problemas administrativos com-
cada viagem. A Cometa também foi Ministério dos Transportes, a Em- plexos, como, em especial, os de
pioneira no controle do consumo presa Brasileira de Planejamento transporte. Um problema típico
de combustível, lubrificante, pneus de Transportes (Geipot), um think era, por exemplo: que fábricas
e peças de cada veículo, calculan- tank dos macroproblemas nacio- ou que filiais deveriam abastecer
do seu desempenho e custo indi- nais de transporte, cujos concei- quais mercados, para minimizar os
vidual. A Real Aerovias e a Varig tuados estudos tornaram-na uma custos totais da operação?
demonstraram às demais empresas referência nacional no assunto. As técnicas quantitativas usa-
de transporte a necessidade e as vam algoritmos, como em gestão
vantagens de uma bem-organizada de estoques, programação linear,
manutenção. Estimuladas por esses teoria de filas de espera, programa-
exemplos, as transportadoras co- NASCIMENTO DA ção de projetos; heurísticas, como
meçaram a adotar essas boas prá- em programação da produção, ro-
ticas gerenciais, antes inéditas na
LOGÍSTICA EMPRESARIAL teirização de frotas, alocação de re-
cultura das empresas. Mais tarde, cursos; ou simulação de modelos,
empresas públicas de transporte, Nos Estados Unidos, na década para problemas complexos demais
como a Companhia Metropolitana de 1960, uma nova visão geren- para poderem ser resolvidos por
de Transporte Coletivo de São Pau- cial estava alterando a percepção algoritmos.
lo (CMTC), com sua frota de 10 mil anteriormente dominante acerca A teoria dos sistemas popu-
ônibus, tornaram-se adeptos mo- da área de transporte. Notava-se larizara o conceito de otimização
delares dos melhores sistemas de que a tarefa de entregar o produ- do sistema, visto como um todo,
manutenção e controle de frotas. to na quantidade certa, no local por oposição à subotimização de
Outras iniciativas precursoras certo, na hora certa, incluía mais uma ou algumas de suas partes.
da década de 1960 foram: a cria- do que o transporte em si. A in- Se um sistema for composto de
ção do autotrem, isto é, uma com- tegração da gestão dos estoques, duas partes, digamos: transporte
posição na qual, colocados sobre do armazenamento, das compras, e estoques, e se o gestor só pen-
vagões-plataformas, os caminhões da produção, da comunicação e sar na otimização do transporte,
são transportados por trem, uma da informação seria necessária reduzindo, por exemplo, o custo
inovação do empresário Walter para abastecer corretamente, ao do transporte, mas aumentando o
Lorch, controlador da Translor; a mínimo custo possível. Em vez estoque, ele estará subotimizando,
tentativa de transportar automóveis da única variável transporte, a em vez de otimizar. Os trabalhos
zero-quilômetro de São Bernardo equação do abastecimento ne- de Jay Forrester, no Massachussets
do Campo para as demais regiões cessitava a introdução de mais Institute of Technology (MIT), re-

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lativos à dinâmica dos sistemas, Glaskowsky Jr, os dois últimos da ampliou o conceito de transporte,
divulgados a partir de 1958, ana- Ohio State University, com o título adicionando-lhe as dimensões de
lisavam a influência da alteração Business Logistics, Management of compras, gestão de estoques, ar-
da demanda do consumidor final Physical Supply and Distribution. mazenamento, comunicação, in-
sobre a disponibilidade dos pro- Os livros de logística empresa- formação e administração, assim
dutos na fábrica. Exerceram forte rial sucedem-se. Em 1968, aparece também uma nova concepção,
influência sobre a divulgação da o conhecido livro-texto de John F. chamada cadeia de suprimentos
nova abordagem logística, em que Magee, Industrial Logistics; Analysis (supply chain), surgiu na comuni-
as variáveis estão interligadas. and Management of Physical Supply dade empresarial e veio enriquecer
Os títulos dos livros publica- and Distribution Systems. o ponto de vista logístico.
dos mostram a evolução do pen- Ronald H. Ballou produz, Embora se debata ainda inten-
samento gerencial, do transporte em 1978, seu Basic Business Logistics, samente se a noção de cadeia de
para a nova área, que, por tradi- Transportation, Materials Mana- suprimento acrescenta algo subs-
ção, guardou a designação de lo- gement, Physical Distribution. tantivo ao conteúdo da logística, a
gística, mas, por necessidade de O primeiro livro nacional de lo- definição dada pelo Supply Chain
diferenciação do campo militar, gística, da autoria do então professor Council (2002) joga alguma luz
denominou-se logística empresa- da Fundação Getulio Vargas de São sobre a matéria: “cadeia de supri-
rial (business logistics). Em 1957, Paulo Reginald Uelze, saiu do prelo mento abrange todos os esforços
os professores George P. Baker e em 1974, com o título Logística Em- envolvidos na produção e na en-
Gayton F. Germane escreveram um presarial, uma Introdução à Admi- trega de um produto final desde
livro de 523 páginas, Case Problems nistração dos Transportes. Deve-se o fornecedor do fornecedor até o
in Transportation Management. creditar também ao professor Uelze, cliente do cliente”.
Entre 1960 e 1966, o professor Karl secundado por colegas de Depar- Enquanto a logística concen-
M. Ruppenthal, da Graduate School tamento de Produção e Operações tra-se nas operações da própria
of Business da Stanford University, Industriais da FGV-EAESP, notada- empresa, a cadeia de suprimentos
editou cinco volumes de trabalhos mente os professores Kurt E. Weil olha desde o início até os elos fi-
relativos a transporte, demonina- e Wolfgang Schoeps, a iniciativa de nais da corrente de fornecedores
dos Revolution in Transportation, convidar os professores Germane e e clientes. E com uma visão mais
Challenge in Transportation, Ruppenthal para ministrar palestras, ampla e panorâmica do que a vi-
Transportation Frontiers, Issues no ano de 1972, sobre logística em- são logística. Além da preocupa-
in Transportation Economics e presarial, em São Paulo. Foram as ção de todas as empresas com o
Transportation and Tomorrow, primeiras conferências proferidas no que ocorre ao longo de toda a sua
num total de 1.126 páginas. Toda- Brasil sobre o tema. cadeia, é necessário um intenso
via, em 1963, editou um volume Entre as diversas instituições grau de colaboração entre empre-
de 173 páginas, com o título New que começaram a efetuar pesqui- sas ao longo da cadeia de supri-
Dimensions in Business Logistics; sas, consultorias e publicações nes- mentos para que se atinja maior
e outro, em 1968, Business Logistics sa fase, destacam-se o Instituto de eficiência. Reuniões periódicas
in American Industry, de 403 pá- Movimentação e Armazenamento entre cliente – por exemplo, um
ginas. A expressão business logistics de Materiais (IMAM), em São Paulo, supermercado – e seus fornece-
estava fazendo sua entrada em e o Centro de Estudos em Logística dores-fabricantes de mantimentos
cena. (CEL), do Instituto de Pós-graduação são efetuadas a fim de promover
Em 1963, J. L. Heskett, igual- e Pesquisa em Administração de essa integração, sobretudo com-
mente da Stanford University, edita- Empresas (Coppead), fundado em partilhando informações relativas
va uma obra de 146 páginas sobre 1991, da Universidade Federal do à demanda e aos estoques e ado-
Business Logistics: Appraisal and Rio de Janeiro. tando uma atitude amigável em
Prospect. vez de uma postura de confronto.
Em 1964, veio à luz o primeiro Essa filosofia tem recebido
livro didático sobre o tópico em CADEIA DE SUPRIMENTOS o nome de Efficient Consumer
foco, de autoria de J. L. Heskett, Response (ECR) e seu objetivo ofi-
Robert M. Ivie e Nicholas A. Assim como a logística empresarial cial é aumentar o lucro da opera-

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DA CADEIA DE SUPRIMENTOS NO BRASIL

ção ao longo da cadeia, resultando cadeia de suprimentos, de exten- da Michigan State University, uma
também na redução do custo do são geográfica considerável. instituição de ensino proeminente
produto para o consumidor final. A literatura técnica relativa a nessa esfera de saber.
Os esforços colaborativos são ain- cadeias de suprimentos torna-se Proliferam revistas técnicas que
da mais cruciais nas promoções e expressiva. Livros e artigos que tratam de transporte, logística e ca-
nos lançamentos de novos produ- anteriormente só traziam o termo deias de suprimentos, podendo-se
tos. Pretende-se aumentar o giro transporte no seu título, agora, citar, entre outras, a Revista Tecno-
dos estoques, reduzir as faltas nas sempre nele incluem as palavras logística (1995); a Global, Comér-
prateleiras e facilitar as entregas. logística e supply chain. Um exem- cio Exterior e Logística (2002); a
A globalização, que se intensi- plo é um livro-texto clássico: Logis- Today Logistics and Supply Chain
ficou nas últimas décadas do sécu- tical Management; the Integrated (2006). São criadas numerosas as-
lo XX, força as empresas a aceitar a Supply Chain Process, de Donald J. sociações profissionais, tais como
ideia de que estão inseridas numa Bowersox e David J. Closs (1996), a Associação Brasileira de Logística

Figura 1 – A Era do Transporte, até 1950 Figura 2 – A Era da Logística Empresarial,


isolamento das empresas 1950 – 1970 - visão sistêmica

Fornecedores Fornecedores

Empresa Empresa

Clientes Clientes

Figura 3 – A Era da Cadeia de Suprimentos, Figura 4 – A Era das Redes de Suprimentos,


1970 - 2000 - visão integrada 2000 - visão global

Rede de fornecedores
e Subfornecedores
SubSub Fornecedor

Sub Fornecedor

Fornecedor

Empresa Empresa

Cliente Imediato

Cliente Remoto

Cliente Final
Rede de clientes
intermediários e finais

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(Aslog – 1989) e a Associação Bra-


sileira de Movimentação e Logística
era da logística empresarial (Fi-
gura 2) e pela era da cadeia de
REFERÊNCIAS
(ABML – 1997). suprimentos (Figura 3), numa vi-
Multiplicam-se cursos de admi- são sempre mais ampla, sistêmica BALLOU, R. H. Gerenciamento
nistração de logística e cadeias de e global. da cadeia de suprimentos: plane-
suprimentos. jamento, organização e logística
A FGV-EAESP cria, em 2005, empresarial. Porto Alegre: Book-
um Centro de Excelência em Lo- CONCLUSÃO man, 2001.
gística e Cadeias de Abastecimento
(Celog), para realização de pesqui- Os tópicos de logística e cadeias BALLOU, R. H. Logística empre-
sas e publicações na área. de suprimentos estão entre os sarial: transportes, administração
O Simpósio de Administração que mais têm recebido atenção de materiais e distribuição física.
da Produção, Logística e Opera- por parte de administradores. São Paulo: Atlas, 2010.
ções Internacionais (Simpoi), da Assuntos tradicionalmente ensi-
FGV-EAESP, escolheu, para desig- nados sob os nomes de gestão BARBIERI, J. C; MACHLINE, C.
nar o tema do seu evento anual, de materiais, armazenamento, Logística hospitalar, teoria e
em 2008, o título “Cadeias de Su- administração de almoxarifados, prática. 2. ed. São Paulo: Sarai-
primentos Sustentáveis”, associan- transportes hoje são englobados va, 2009.
do dois temas administrativos da sob a denominação genérica de
maior relevância, cadeias de supri- logística ou cadeias de suprimen- CORRÊA, H. L. Changes in the
mento e sustentabilidade. to. Apesar de essa tendência já se role of production and operations
As empresas nacionais ainda ter manifestado por várias déca- management in the new economy.
se encontram no limiar dessa era das, muitos estudiosos consideram Journal of Operations and Supply
de colaboração entre os membros que os novos termos não passam Chain Management (JOSCM), v. 1,
da cadeia de suprimentos. Receiam de uma criação semântica, que a n. 1, p. 1-11, 2008.
desvendar dados confidenciais aos expressão cadeia de suprimento é
fornecedores, que podem espalhá- apenas um elegante sinônimo de DIAS, M. A. P. Administração de
los aos seus concorrentes. Como logística e que logística, por sua materiais, uma abordagem logís-
declarou um participante das reu- vez, é um lindo modismo para tica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2006.
niões de grupo congregando elos dizer transporte. Outros, esque-
da cadeia supermercadista: “Se é cidos de que a logística abrange FIGUEIREDO, K. F; FLEURY, P. F;
difícil o entendimento dentro da a entrada de materiais na empre- WANKE, P. Logística e gerencia-
empresa, entre compras, vendas, sa (inputs), o transporte interno mento da cadeia de suprimentos:
produção, finanças, logística e ou- (material handling), a saída planejamento do fluxo de pro-
tros setores, como vamos conse- (outputs) e a reversa, ou seja, a re- dutos e dos recursos. São Paulo:
guir nos entender entre empresas?” ciclagem (reverse), reduzem a logís- Atlas, 2003.
Outro participante, instado a expor tica à distribuição dos bens finais.
ao grupo sua metodologia de pre- Algumas empresas de grande MAGEE, J. F. Logística industrial:
visão de demanda, explicou sua porte estão criando o cargo de Di- análise e administração dos siste-
reticência nas seguintes palavras: retor de Cadeias de Suprimento, mas de suprimentos e distribuição.
“Como posso falar abertamente? com total responsabilidade sobre São Paulo: Pioneira, 2001.
Tenho um fornecedor sentado na o abastecimento da empresa e o
minha frente, um cliente à esquer- fornecimento aos clientes. Enten- NOVAES, A. G. Logística e ge-
da, um concorrente atrás de mim deram, como se acabou descre- renciamento da cadeia de distri-
e meu chefe à direita”. vendo neste breve histórico, que buição. Rio de Janeiro: Campus,
As Figuras de 1 a 4 mostram os nomes de logística e cadeia de 2001.
graficamente a evolução dos con- suprimento não constituem apenas
ceitos aqui expostos, desde a era modas terminológicas, mas encer- PIRES, S. R. I. Gestão da cadeia de
do transporte (Figura 1) até a era ram conceitos inovadores de inte- suprimentos: conceitos, estratégias,
das redes de suprimentos (Supply gração de funções e interligação práticas e casos. São Paulo: Atlas,
Network, Figura 4), passando pela entre empresas. 2004.

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