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PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA A DISTÂNCIA

Portal Educação

CURSO DE
Quick Massage

Aluno:

EaD - Educação a Distância Portal Educação

AN02FREV001/REV 4.0

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CURSO DE
Quick Massage

MÓDULO III

Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este
Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização ou distribuição
do mesmo sem a autorização expressa do Portal Educação. Os créditos do conteúdo aqui contido
são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas.

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MÓDULO III

8 PRINCÍPIOS BÁSICOS

Atualmente, o excesso de compromissos das pessoas, associado a uma vida


com alto nível de estresse, fez com que muitas deixassem de cuidar da própria
saúde e bem-estar. A Quick Massage é uma alternativa, pois proporciona
relaxamento muscular e diminuição das tensões globais, em um procedimento que
dura cerca de 15 minutos e sem necessitar de grandes espaços físicos. (FRITZ,
2002).
Trata-se de uma técnica criada em 1982, na Califórnia, nos Estados Unidos e
posteriormente aperfeiçoada no Japão. O principal instrumento utilizado pelo
profissional é a cadeira de Quick Massage (figura 29), portátil e desmontável. As
primeiras foram feitas de madeira; com o passar dos anos, novos modelos e
materiais foram empregados, o que resultou em maior conforto e adaptação às
diferenças anatômicas de cada cliente. (FRITZ, 2002).

FIGURA 29 – CADEIRA DE QUICK MASSAGE

FONTE: Disponível em:


<http://ribeiraopires.olx.com.br/cadeira-de-quick-massage-iid-133060379>. Acesso em: 16 out. 2012.

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A Quick Massage pode ser realizada no ambiente de trabalho, ao ar livre, em
shoppings centers, salões de beleza, spas, clubes, clínicas e em diversos outros
lugares, em função da sua praticidade e rapidez. (FRITZ, 2002). A técnica é indicada
para diversos tipos de pessoas, especialmente àquelas que apresentam queixas de
dor, decorrente de cansaço físico e mental, estresse, tensões musculares e dores de
cabeça.
A massagem promove melhora da circulação sanguínea e aumenta a
disposição do indivíduo, em função do seu efeito revigorante, sendo também
indicada para indivíduos com atividades laborais monótonas e/ou repetitivas.
(FRITZ, 2002).
Uma grande vantagem dessa técnica é que o cliente não precisa trocar ou
tirar a roupa e os sapatos, o que aumenta a sua praticidade. Praticamente todas as
pessoas, de todas as idades e sexo, podem receber a Quick Massage. As
contraindicações principais são para grávidas (restrição relativa) e para indivíduos
com câncer (restrição absoluta). Em relação à gestante, deve-se considerar
principalmente o mês da gestação (mulheres no segundo e terceiro trimestre podem
sentir desconforto na cadeira, com a compressão abdominal) (leia com atenção o
item 10). (FRITZ, 2002).
Os efeitos da Quick Massage podem ser divididos em métodos reflexos e
mecânicos. O primeiro gera estímulo ao sistema nervoso, endócrino e substâncias
químicas do corpo. Reflexo é uma resposta involuntária a um estímulo, sendo
específico e previsível, além de intencional e adaptável. Os métodos mecânicos, por
sua vez, atuam sobre o tecido mole por meio de técnicas que normalizam o tecido
conectivo ou movem os fluidos do corpo e o conteúdo intestinal. (FRITZ, 2002).
No entanto, deve-se reconhecer que a massagem produz efeitos que são
resultantes de uma combinação de fatores mecânicos, neurais, químicos e
psicológicos. (FRITZ, 2002).
Dentre os efeitos fisiológicos dessa massagem, Fritz (2002) destaca:
- relaxamento muscular;
- diminuição da fadiga muscular;
- remoção de toxinas do organismo;
- aumento das trocas metabólicas e energéticas do organismo;
- facilitação do deslizamento entre as fáscias e os músculos esqueléticos;

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- melhora da textura da pele;
- estímulo à produção de colágeno e elastina;
- melhora do estado de possíveis aderências cutâneas;
- efeito analgésico;
- estímulo ao esvaziamento gástrico;
- melhora do peristaltismo;
- melhor ativação do sistema linfático;
- melhora do bem-estar respiratório e diminuição de obstruções brônquicas;
- melhora da consciência corporal.

Dentre as substâncias químicas influenciadas pela massagem destacam-se a


dopamina, serotonina e adrenalina/noradrenalina.

DOPAMINA: baixos índices dessa substância geram falta de controle motor,


incapacidade de concentração, tédio. Índices elevados proporcionam inspiração,
alegria e entusiasmo. Acredita-se que a massagem gere aumento do nível de
dopamina circulante no organismo. (FRITZ, 2002).
SEROTONINA: regula o humor relacionado a emoções convenientes, atenção a
pensamentos e efeitos calmantes, tranquilizantes e confortantes. Reduz a
irritabilidade e regula estados de ímpeto, de modo que permite a repressão da ânsia
de falar, etc. Também está envolvida no processo de saciedade e modula o ciclo
sono/vigília. Níveis baixos de serotonina estão associados à depressão, distúrbios
alimentares e até desordens obsessivo-compulsivas. Existem grandes indícios de
que a massagem promova aumento do nível de serotonina. (FRITZ, 2002).
ADRENALINA E NORADRENALINA: Também mencionados na literatura como
epinefrina e norepinefrina, respectivamente. A adrenalina está relacionada a
mecanismos de excitação no organismo, enquanto a noradrenalina atua
principalmente no cérebro. Estão diretamente associadas à excitação, alerta,
alarme, na resposta de “luta ou fuga” e nos comportamentos de excitação simpática
(sistema nervoso autônomo). Excesso dessa substância resulta em hipervigilância e
hiperatividade, podendo ter distúrbios do sono. Índices baixos da mesma geram
sonolência, fadiga e lentidão. (FRITZ, 2002).

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Existem indícios de que a massagem atue também regulando a quantidade
de adrenalina e noradrenalina, por meio da estimulação/inibição do sistema nervoso
simpático/parassimpático. É possível que a massagem desperte um indivíduo, assim
como acalme outro que se encontre hiperativo. Inicialmente, ela age estimulando o
sistema nervoso simpático e, posteriormente, é capaz de desencadear as funções
parassimpáticas. Dessa forma, a Quick Massage, devido ao seu curto período de
duração, pode promover excelentes benefícios a trabalhadores, deixando-os mais
atentos à sua função. (FRITZ, 2002).

8.1 EFEITO ANALGÉSICO

Melzack e Wall propuseram, em 1965, a teoria do controle da comporta, que é


explicada da seguinte maneira: impulsos de dor passam através de uma “comporta”
para alcançar o sistema espinotalâmico lateral. Impulsos dolorosos são transmitidos
por fibras nervosas de grande e de pequeno diâmetro. A estimulação das fibras de
grande diâmetro não permite que as de pequeno calibre transmitam sinais. Em um
indivíduo com dor aguda, o estímulo das fibras de maior calibre é capaz de suprimir
a sensação de dor. (KNOPLICH, 2003; FRITZ, 2002).
Dermátomo é um segmento específico da pele que está relacionado a um
determinado nervo espinal. Toda a pele do nosso corpo é suprida por estes nervos
espinais, que levam informações sensoriais à medula espinal. Os dermátomos
podem ser afetados pela massagem, por meio do estímulo da pele, e estão
possivelmente relacionados à analgesia por hiperestimulação. A redução da dor por
esse método é usada há muitos anos e também pode ser realizada por meio de
eletroterapia, com a utilização do TENS (sigla em inglês para “estimulação elétrica
transcutânea nervosa”). (KNOPLICH, 2003; FRITZ, 2002).
O estímulo tátil produzido pela massagem é transmitido por meio de fibras de
grande diâmetro. Estas também são capazes de transmitir informação mais
rapidamente, bloqueando as sensações de dor no organismo. É comum vermos
crianças esfregando o local machucado após uma lesão. Instintivamente, elas
ativam as fibras de maior calibre e amenizam a dor. Também geram analgesia as

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técnicas de estimulação do local afetado, com a realização de vibração ou
percussão. (KNOPLICH, 2003; FRITZ, 2002).

8.2 MERIDIANOS

Na medicina chinesa, as funções do corpo humano são controladas por uma


força vital chamada qi, a qual circula entre os órgãos e por todo o corpo ao longo de
canais, denominados meridianos (“canais energéticos”). São encontrados 12
principais meridianos no corpo humano, que correspondem a 12 funções orgânicas.
(FRITZ, 2002).
Os sistemas orgânicos têm os mesmos nomes utilizados atualmente, mas
representam um aspecto funcional do órgão. Os meridianos representam linhas de
associação entre vários pontos de acupuntura e um sistema orgânico interno. A
estimulação destes pontos ao longo dos meridianos é uma forma de afetar a função
do sistema orgânico por eles representado. (FRITZ, 2002).
A medicina chinesa entende que para ter boa saúde é preciso dispor
quantidade e qualidade suficientes de fluxo de energia vital (qi) em cada um dos 12
meridianos. Cada um deles pode ser acometido por estimulação adequada de
pontos de acupuntura, localizados ao longo de cada meridiano, regulando, dessa
forma, o fluxo da energia vital do organismo. A doença, nesse contexto, é entendida
como o excesso ou a diminuição do fluxo da energia vital. (FRITZ, 2002).
O conceito de yin e yang também pertence à teoria médica chinesa, sendo yin
considerada a força negativa, passiva e feminina, e yang a força positiva, ativa e
masculina. O tratamento das doenças baseia-se no reequilíbrio do organismo por
intermédio do uso de vários métodos que restauram o fluxo de energia adequado.
(FRITZ, 2002).

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8.3 SHIATSU

Shiatsu é uma técnica que aborda a saúde do ponto de vista holístico;


significa “pressão com os dedos” e trata-se de uma forma de trabalho corporal que
se originou no Japão, aproximadamente na virada do século XX. Os conceitos
básicos dessa técnica vieram da prática de Amma, que é praticada em toda a China
até hoje. O shiatsu envolve a estimulação de pontos específicos, além de
alongamento de movimento das articulações. (DOMENICO, 2008).
Na técnica clássica, as mãos, polegares, cotovelos, antebraços, joelhos,
região plantar dos pés ou artelhos podem ser utilizados para o tratamento. A
estimulação de pontos específicos está baseada no fluxo da energia ou força vital de
cada indivíduo. Acredita-se que exista uma íntima interação entre este e o meio. O
desequilíbrio, a desarmonia e a doença são resultantes da interrupção desse fluxo. A
região do baixo abdome (hara) é um ponto a partir do qual vem a pressão do peso
do corpo da pessoa que está aplicando o shiatsu.
Muitas lesões musculoesqueléticas podem ter tratamento eficaz por meio do
shiatsu, assim como situações como obstrução intestinal, no cuidado paliativo e até
mesmo na gravidez e no parto. Acredita-se que as técnicas de Quick Massage
tenham recebido grande influência do shiatsu. (DOMENICO, 2008).

8.4 CARACTERÍSTICAS DA CADEIRA

Deve ter altura aproximada de 1,20m, largura de 0,50m. As regiões do


assento e joelheiras, que recebem grande parte do peso do cliente, devem
apresentar revestimento duplo de espuma (uma de alta densidade e outra de
densidade compacta), proporcionando suavidade, conforto e maior resistência. As
partes restantes da cadeira recebem espumas variadas, de acordo com a pressão
recebida. A região para apoio da cabeça deve ser removível e apresentar regulagem
apropriada para altura e inclinação. (DOMENICO, 2008; FRITZ, 2002).

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8.5 POSIÇÃO DO CLIENTE E CUIDADOS COM A CADEIRA

Para a realização da Quick Massage, inicialmente deve-se limpar a cadeira


com álcool 70%, assim como ao final de cada sessão. A limpeza pode ser feita com
flanela ou outro material descartável. O cliente deve estar confortavelmente sentado,
com as pernas apoiadas anteriormente, mantendo uma leve flexão de joelhos. O
tronco deve estar levemente fletido, de forma a deixar a coluna o mais relaxada
possível. Os membros superiores também devem estar apoiados, com os
antebraços à frente e os cotovelos com uma flexão que proporcione conforto ao
cliente.
Para o suporte da cabeça, uma superfície arredondada, com um orifício
central (respiro), permite a acomodação da face sem causar sufocamento. Essa
superfície deve, preferencialmente, estar revestida por um material descartável (ex:
touca sanfonada), para proporcionar mais higiene ao procedimento. (DOMENICO,
2008; FRITZ, 2002).

9 BREVE ANAMNESE

Antes de iniciar a Quick Massage, uma breve anamnese é sugerida, a fim de


identificar possíveis contraindicações (relativas ou absolutas) e maximizar a
segurança durante a realização da massagem. (DOMENICO, 2008; FRITZ, 2002).
Geralmente a técnica é aplicada a indivíduos que têm pouco tempo disponível. No
entanto, é prudente realizar uma breve anamnese, para que se possam executar as
técnicas com maior segurança.
Como o cliente não poderá, muitas vezes, se despir para a massagem, o
terapeuta deve fazer uma inspeção geral, em busca de assimetrias corporais,
possíveis áreas de inflamação ou quaisquer outras alterações corporais.
(DOMENICO, 2008; FRITZ, 2002).

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Sabe-se que certo grau de assimetria é considerado normal; todavia, se esta
estiver acompanhada de queixa de dor ou desconforto local, deve ser inspecionada
com maior atenção. (DOMENICO, 2008; FRITZ, 2002).
Domenico (2008) e Fritz (2002) recomendam uma breve anamnese com o
cliente antes de iniciar a massagem, incluindo as seguintes questões:

– Dados pessoais, idade, profissão; por meio dessas questões é possível


conhecer o perfil do cliente e atendê-lo de maneira personalizada.

– Já fez Quick Massage anteriormente? É possível, por meio dessa questão, saber
se o cliente já é frequentador assíduo da técnica e quais são suas expectativas
sobre o procedimento.

– Faz uso de algum tipo de medicamento? Sabe-se que alguns remédios podem
mascarar a dor, assim como promover alguns efeitos colaterais indesejáveis. É
importante que o terapeuta tenha esse conhecimento para prevenir intercorrências
durante o seu procedimento.

– Apresenta alguma dessas doenças: hipertensão arterial (pressão alta), diabetes,


colesterol elevado, doenças ósseas (osteoporose, artrose, hérnia de disco, etc.),
doenças musculares (fibromialgia, estiramento muscular, pontos gatilhos, etc.)?
Como foi mencionado em “contraindicações”, o terapeuta deve estar atento a
algumas condições nas quais a Quick Massage é contraindicada. Em outras, deve
apenas realizá-la com precaução.

– Apresenta alguma alteração psicológica (depressão, síndrome do pânico,


bipolaridade, etc.)? A Quick Massage pode promover liberação de
neurotransmissores e, dessa forma, ter efeitos psicológicos sobre o cliente. Em
clientes com depressão, a massagem pode promover efeitos bastante benéficos. No
caso de resposta positiva a alguma condição mencionada nesse item, deve-se
perguntar se está sob tratamento médico e há quanto tempo.

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10 CONTRAINDICAÇÕES

Segundo Fritz (2002), considera-se indicação um procedimento que gerará


benefícios para promover a saúde, para controlar uma condição específica do
organismo, ou ainda para auxiliar uma modalidade de tratamento. Esse mesmo
autor relata que a contraindicação, por sua vez, é caracterizada por um tipo de
abordagem que pode ser perniciosa.
Fritz (2002) ressalta, ainda, que podem ocorrer os seguintes tipos de
contraindicações:

– “evitar aplicação geral”: nesse caso, é proibida a realização de qualquer


modalidade de massagem.

– “evitar aplicação localizada”: aqui, a massagem é permitida, no entanto,


uma determinada área deve ser evitada.

– “aplicar com cautela”: essa situação está vinculada à necessidade da


presença de um profissional médico ou algum supervisor durante a execução da
massagem. Devem ser escolhidas com cautela as técnicas, assim como a
frequência e a duração da mesma.

Uma contraindicação à massagem é uma responsabilidade do terapeuta que


a aplica. Este profissional não tem a obrigação de diagnosticar uma patologia, mas
deve ter conhecimento do estado de saúde do cliente, investigando seu histórico e
realizando uma avaliação física. Dessa forma, ele está apto para reconhecer
indicações e contraindicações para a prática da Quick Massage. (DOMENICO, 2008;
FRITZ, 2002).
É recomendável que o terapeuta tenha à mão um dicionário médico, para
consultar eventuais termos desconhecidos e nomes de patologias. Assim, em uma
condição na qual ele identifique alguma contraindicação para a realização da Quick
Massage, ele terá condições de encaminhar para um diagnóstico. (DOMENICO,
2008; FRITZ, 2002).
São identificadas na literatura por Fritz (2002) dois tipos de contraindicações:
regionais e gerais:

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– Contraindicação regional: refere-se a uma parte específica do corpo. Ou seja,
a massagem pode ser aplicada, mas não em uma área crítica. Nesse caso, o cliente
deve ser encaminhado a um médico, para a realização de um diagnóstico;

– Contraindicação geral: refere-se a uma situação que necessita de uma


avaliação médica, para a exclusão segura de patologias, antes que a Quick
Massage seja recomendada. As alterações de saúde mental são incluídas nessa
categoria.

O terapeuta deve estar atento à possível presença de tumor em seu cliente.


Nessa situação, a Quick Massage não é totalmente contraindicada, mas inspira
alguns cuidados. Ela deve ser feita somente com autorização médica,
preferencialmente com supervisão médica. Algumas características citadas a seguir
podem estar presentes nesses indivíduos: relato de hemorragia incomum, alterações
na aparência ou tamanho de uma verruga, indigestão crônica, relato de “caroço” ou
engrossamento de algum tecido, além da presença de feridas que não se curam.
(FRITZ, 2002).
Alguns estudos sugerem que a prática de massagem pode até mesmo
favorecer alguns tipos de câncer, com o reforço do sistema imunológico. No entanto,
sua frequência de aplicação deve ser consultada. (DOMENICO, 2008; FRITZ, 2002).
Outra contraindicação está relacionada ao uso de medicamentos pelo cliente.
Este pode exercer diversos efeitos, dentre eles estimular ou inibir um processo do
corpo e substituir uma substância química por outra. (DOMENICO, 2008; FRITZ,
2002).
A Quick Massage pode auxiliar no tratamento de efeitos colaterais de alguns
tipos de medicamentos. Fármacos que estimulam a função do sistema nervoso
simpático podem gerar efeitos como perturbação digestiva, ansiedade, inquietação e
distúrbios do sono. A massagem pode ativar a atividade do sistema parassimpático,
com geração de alívio em curto prazo, sem que haja interferência na ação principal
do medicamento. No entanto, mais uma vez deve-se ressaltar que essa prática deve
ser realizada com cautela e que é preciso ter uma monitorização médica a respeito
desses procedimentos. (DOMENICO, 2008; FRITZ, 2002).

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É útil ao terapeuta ter conhecimentos gerais sobre a ação dos principais
medicamentos usados pela população em geral, tais como os relaxantes
musculares, anti-inflamatórios, analgésicos, assim como outros que alteram o tônus
muscular, a função cardiovascular (como os medicamentos para asma), a função
hepática, renal e também os que alteram o comportamento e/ou a personalidade.
(DOMENICO, 2008; FRITZ, 2002).
Outro cuidado a ser tomado pelo terapeuta diz respeito a alguns locais
anatômicos que inspiram maior atenção. São os denominados “lugares de perigo”.
Trata-se de áreas onde nervos e vasos sanguíneos estão localizados próximos à
pele e não apresentam proteção de estruturas como músculos ou tecido conjuntivo.
Portanto, se a Quick Massage for aplicada nesses locais com negligência pode
haver dano temporário ou permanente. (DOMENICO, 2008; FRITZ, 2002).
Fritz (2002) refere às seguintes regiões anatômicas como de “perigo” (figura
30):

– Áreas com saliências ósseas frágeis;

– Onde estão localizados os rins (deve-se evitar fortes percussões);

– Olhos;

– Região cervical posterior (nos processos espinhosos das vértebras; nessas


regiões, não se deve fazer percussões);

– Trajetos dos nervos mediano e ulnar;

– Área cubital (anterior) do nervo mediano, das artérias radial e ulnar e da veia
cubital mediana;

– Trajeto venoso (deve-se evitar compressão sobre a região onde estão veias
superficiais, para não comprometer as válvulas);

– Região lateral dos joelhos (deve-se evitar pressão).

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FIGURA 30 - “LUGARES DE PERIGO” DO SISTEMA NERVOSO (A, À ESQUERDA)
E DO SISTEMA CARDIOVASCULAR (B, À DIREITA). A: TRIÂNGULO ANTERIOR
DO PESCOÇO; B: TRIÂNGULO POSTERIOR DO PESCOÇO; C: ÁREA AXILAR; D:
EPICÔNDILO MEDIAL DO ÚMERO; E: EPICÔNDILO LATERAL; F: INCISURA
ESTERNAL E GARGANTA ANTERIOR; G: UMBIGO; H: 12A. COSTELA; I:
INCISURA ISQUIÁTICA; J: TRIÂNGULO INGUINAL; K: FOSSA POPLÍTEA

FONTE: Fritz, 2002.

Domenico (2008) também ressalta outras situações nas quais a massagem,


principalmente a manobra de percussão, é contraindicada:

– Áreas de queimaduras ou feridas;

– Regiões com fratura;

– Câncer de pele ou em outro tecido nas áreas de aplicação de massagem;

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– Regiões com lacerações, equimoses, infecções ou corpos estranhos (como
vidro, areia ou outros) nas áreas de aplicação da massagem;

– Estiramento muscular agudo nas áreas de aplicação da massagem;

– Edema (inchaço) nas áreas de massagem;

– Sobre o tórax em casos de falência cardíaca aguda, hipertensão grave ou outra


doença cardiovascular.

11 PROCEDIMENTOS

Domenico (2008) e Fritz (2002) recomendam os seguintes procedimentos


para a realização da Quick Massage. Ela deve iniciar com a solicitação de três
inspirações profundas ao cliente, orientando-o a fazê-las de forma lenta e
controlada. Dessa forma, prepara-se o corpo para receber a massagem e promove-
se um relaxamento geral.
1 - O cliente deve se sentar na cadeira e acomodar-se, de modo com que a
coluna permaneça totalmente relaxada. Os membros superiores e inferiores também
precisam estar bem posicionados. Se necessário, a cadeira pode ser ajustada para
se adaptar às diferentes alturas de cada indivíduo. Se o cliente tiver cabelo
comprido, deve ser preso ou colocado à frente, para que a região dorsal fique livre
para a realização dos procedimentos. Não é necessário trocar de roupa ou despir
alguma parte do corpo. Se o cliente estiver utilizando alguma roupa como jaqueta ou
outra sobreposição, pede-se que seja retirada, para que haja contato mais próximo
com as suas costas (figura 31).

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FIGURA 31 – POSIÇÃO DO CLIENTE NA CADEIRA

FONTE: Fritz, 2002.

2 - Inicialmente, o terapeuta deve colocar suas mãos sobre as costas do


cliente, aproximando seus antebraços com leve rotação externa de ombros e
extensão de cotovelos, realizando leve pressão sobre a coluna, na região lateral dos
processos espinhosos das vértebras. Deve iniciar esse movimento na região
torácica superior e terminar na região lombar. O terapeuta pode utilizar a força do
seu próprio corpo para realizar essa pressão. Dessa forma, poupa-se esforço do
terapeuta e permite com que seu cansaço seja minimizado. Esse procedimento deve
ser repetido por três vezes (figura 32).

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FIGURA 32 – MANOBRA REALIZADA NA QUICK MASSAGE

FONTE: Disponível em: <http://www.multyphysio.com.br/tecnicas/quick-massage>.


Acesso em: 20 out. 2012.

3 - O terapeuta, sequencialmente, deve localizar a região da espinha da


escápula do cliente, palpar o músculo supraespinhoso, que se encontra nessa
região, e tocá-lo com o cotovelo. Dessa forma, aliviam-se as tensões musculares,
que frequentemente estão elevadas. Depois, o procedimento deve ser repetido no
lado contralateral.

4 - O próximo passo consiste na colocação das mãos do terapeuta na cabeça


do cliente. As mãos do terapeuta devem estar com os dedos semiflexionados,
formando uma cúpula, bilateralmente, e tocar a cabeça do cliente suavemente com
as pontas dos dedos. Com leves toques sobre o couro cabeludo em diversos pontos
da cabeça, o terapeuta alterna a pressão em diferentes regiões (frontal, parietal,
temporal e occipital) (figuras 33, 34, 35 e 36).

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FIGURA 33 – MANOBRA REALIZADA NA QUICK MASSAGE

FONTE: Disponível em: <http://tatianeduarte.blogspot.com.br/2012/02/quick-massage.html>.


Acesso em: 20 out. 2012.

FIGURA 34 – BATIDAS LEVES NA REGIÃO FRONTAL

FONTE: Adaptado de Fritz, 2002.

FIGURA 35 – MASSAGEM NA CABEÇA, ÊNFASE NA REGIÃO OCCIPITAL

FONTE: Adaptado de Fritz, 2002.

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FIGURA 36 – MASSAGEM NA CABEÇA, ÊNFASE NA REGIÃO TEMPORAL E
FACIAL LATERAL

FONTE: Adaptado de Fritz, 2002.

5 - O terapeuta apoia a região hipotenar das suas mãos sobre a região lateral
(temporal) da cabeça do cliente, com leves percussões, que posteriormente são
direcionadas às demais regiões da cabeça.

6 - Com a mão do terapeuta em formato de pinça com o primeiro e segundo


dedos (figura 37), deve tocar a região paravertebral da coluna cervical e realizar
movimentos circulares. Esse procedimento deve ir desde a região cervical alta,
próxima ao osso occipital, até próximo às vértebras torácicas (figura 38).

FIGURA 37 – POSIÇÃO DE PINÇA DOS DEDOS SOBRE A CERVICAL

FONTE: Disponível em: <http://www.harmozen.com.br/portal/index.php/blogzen/item/quick-


massage7>. Acesso em: 20 out. 2012.

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FIGURA 38 – POSIÇÃO DAS MÃOS AO MASSAGEAR A REGIÃO CERVICAL

FONTE: Adaptado de Fritz, 2002.

7 - Com o segundo e terceiro dedos das mãos estendidos, bilateralmente, o


terapeuta deve massagear circularmente a região lateral aos músculos
paravertebrais da coluna cervical, na região lateral do pescoço. Também deve seguir
por toda a extensão do pescoço lateralmente e com suavidade.

8 - Com todos os dedos (exceto o polegar), bilateralmente, o terapeuta toca


agora a região da base do crânio, também com suave pressão e movimentos
circulares locais. Para melhor execução, o terapeuta pode se posicionar a frente do
cliente.

9 - O próximo passo consiste no toque na região lateral da coluna do cliente,


a dois centímetros lateralmente ao músculo paravertebral (figura 39). Para isso,
deve apoiar a região cárpica da mão sobre essa região citada, com movimentos
circulares, com início na região torácica alta (medialmente à escápula) e término na
região lombossacra. O procedimento deve ser repetido na região contralateral e
realizado três vezes, bilateralmente.

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FIGURA 39 – POSIÇÃO DAS MÃOS AO MASSAGEAR A COLUNA TORÁCICA (À
ESQUERDA: REGIÃO TORÁCICA MÉDIA; À DIREITA: REGIÃO TORÁCICA ALTA)

FONTE: Adaptado de Fritz, 2002.

10 - Posteriormente, o terapeuta posiciona suas mãos sobre a região lombar


do cliente, na altura do músculo quadrado lombar. Deve aplicar pressão bilateral e
simultânea nessa região, e seguir para a região lateral, logo acima da crista ilíaca. O
terapeuta realiza movimentos no sentido horizontal da coluna lombar, com início na
região medial da coluna e término na região lateral. O movimento também deve ser
circular e simultâneo no lado direito e esquerdo.

11 - Com as mãos abertas e sobrepostas (como visto na figura 40), o


terapeuta apoia-se na região torácica alta do cliente e realiza pressão sobre os
processos espinhosos locais. O mesmo procedimento é repetido três vezes em cada
região, quando então é aplicado posteriormente nas regiões inferiores da coluna, até
atingir a região lombossacra.

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FIGURA 40 – POSICIONAMENTO CORRETO DAS MÃOS

FONTE: Disponível em: <http://dc109.4shared.com/doc/Kog2j2OH/preview.html>.


Acesso em: 20 out. 2012.

12 - O procedimento seguinte trata-se da colocação das mãos do terapeuta


abertas, com pressão do polegar sobre a musculatura paravertebral do cliente
(figuras 41 e 42). O início se dá na região cervical, com direção à lombossacral,
onde deve terminar. Esse procedimento deve ser repetido calmamente e três vezes.

FIGURA 41 – MANOBRA DE QUICK MASSAGE

FONTE: Disponível em: <http://www.concursoefisioterapia.com/2010/03/cinesioterapia-


respiratoria.html>. Acesso em: 20 out. 2012.

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FIGURA 42 – MANOBRA DE QUICK MASSAGE

FONTE: Fritz, 2002.

13 - Ainda com a região do polegar, o terapeuta agora deve se concentrar na


região do músculo trapézio (fibras superiores). Com pressão um pouco mais
vigorosa, deve percorrer toda a extensão desse músculo, com início na região lateral
e término na medial do mesmo. O procedimento deve ser repetido no lado
contralateral. IMPORTANTE: é comum, durante essa conduta, encontrar pontos
gatilhos (bandas tensas musculares, como mencionado no módulo II). Nessa
condição, o cliente pode referir dor e/ou aumento de sensibilidade durante essa
palpação. Esse procedimento também deve ser feito três vezes em cada lado.
14 - O próximo passo deve ser realizado com uma flexão de cotovelo
associada à rotação interna do ombro do cliente, de forma com que o dorso da mão
do cliente toque as suas próprias costas. Depois de posicioná-lo dessa forma,
localize por meio da palpação a região da borda medial da escápula e faça
movimentos circulares em toda a sua extensão, com início na região superior, até
chegar à região inferior. Nessa região também é comum a localização de pontos
gatilhos. Esse procedimento deve ser realizado três vezes em cada lado.
15 - Com toda a mão, o terapeuta deve tocar toda a região do músculo
trapézio (fibras superiores), com a realização de movimentos circulares bilaterais e
simultâneos. Deve repetir o procedimento 10 vezes. Com as mãos nas bordas

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laterais das escápulas deve realizar suave pressão bilateral nessa região, com toque
em pequena região das costelas, três vezes (figura 43).

FIGURA 43 – MANOBRA DE QUICK MASSAGE

FONTE: Fritz, 2002.

16 - Após deslizar as mãos inteiras sobre a região central da coluna do


cliente, o próximo passo consiste na localização das primeiras vértebras cervicais e
posicionar os polegares sobre os processos transversos de cada uma delas,
individualmente. Com uma pressão firme, porém suave, deve percorrer
bilateralmente cada vértebra, até atingir a última vértebra cervical. Deve retornar a
primeira e repetir esse procedimento cinco vezes.
17 - O procedimento seguinte abrange a região dos braços do cliente. O
terapeuta deve se posicionar lateralmente a ele, segurando um braço com as duas
mãos, uma na região anterior e outra na posterior. Deve realizar movimentos
alternados de compressão e descompressão com suas mãos (enquanto uma mão
comprime o braço do cliente, a outra o descomprime, e vice-versa). Esse movimento
sincronizado deve atingir todo o braço do cliente, com início na região distal do braço
(próximo ao cotovelo) e término na região proximal do mesmo (próximo ao ombro).
Esse procedimento deve ser feito três vezes. Depois, deve ser repetido com

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compressão simultânea de ambas as mãos, sempre partindo da região distal para a
proximal.
18 - Com os dois polegares lado a lado, o terapeuta agora atinge a região do
antebraço do cliente. Deve realizar movimento combinado de pressão com esses
dois dedos sobre a região posterior do antebraço do cliente (com referência na
posição anatômica), com o dorso da mão do cliente posicionado para cima, deve
seguir esse procedimento com início na região distal (próximo ao punho) e término
na região proximal (próximo ao cotovelo). Deve repeti-lo três vezes.
19 - Lateralmente ao cliente, o terapeuta deve utilizar as duas mãos para
realizar movimentos alternados de compressão e descompressão em todo o
antebraço do cliente, também partindo da região distal para a proximal. Com
repetição de três vezes também.
20 - Agora, na região da mão, o terapeuta utiliza suas duas mãos para realizar
compressão nas regiões laterais das mãos do cliente, com movimentos que afastam
essas duas extremidades (região medial e lateral da mão), respeitando a curvatura
anatômica natural dessa região.
21 - Posteriormente, a mão do cliente deve ser posicionada com a palma para
cima (supinação do antebraço), para que o terapeuta massageie minuciosamente
essa região. Com os polegares, o terapeuta deve realizar pressão firme sobre a
região dos ossos do carpo, de maneira pontual e direcionada até a região dos
metacarpos. Depois, deve ir à região medial da mão do cliente, repetindo o mesmo
procedimento feito na região lateral, até atingir os metacarpos. Esse procedimento
deve ser repetido da mesma maneira no dorso da mão, com início na região do
carpo, até chegar à cabeça dos metacarpos.
22 - O procedimento deve ser feito com as mãos do terapeuta na região do
punho do cliente, com os dedos polegares na região posterior do antebraço, e os
demais dedos na região anterior. Deve segurar firmemente dessa forma, afastar
levemente o braço do cliente da cadeira e realizar movimentos sutis de balanceio de
todo o membro superior (figura 44). Trata-se de uma pequena vibração aplicada a
todo o braço, que necessita de relaxamento muscular do cliente para que exerça
melhores efeitos. Esse procedimento deve ser feito por três vezes.

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FIGURA 44 – POSICIONAMENTO DAS MÃOS DO TERAPEUTA DURANTE O
PROCEDIMENTO

FONTE: Adaptado de Fritz, 2002.

23 - Ao terminar o procedimento em um membro superior, as mesmas etapas


devem ser aplicadas ao lado contralateral (do procedimento 17 ao 22), respeitando a
ordem da sequência realizada anteriormente.

24 - As mãos do terapeuta devem se posicionar em formato de concha e


realizar suave tapotagem em forma de concha sobre toda a extensão da coluna,
desde a região torácica alta até a lombar. O procedimento deve abranger a região
lateral e medial da coluna e não pode causar desconforto ao cliente. O movimento
de tapotagem em concha (figura 45) deve ser realizado de maneira alternada com
as mãos do terapeuta, com certa velocidade e sem permanecer em uma região da
coluna, mas sim a percorrendo. Posteriormente, o terapeuta deve repetir esses
toques vigorosos usando somente a região lateral das suas mãos, com os dedos
estendidos, chamada tapotagem em corte (figura 46). Esse procedimento também
deve ser realizado em uma velocidade aumentada e com certo vigor. Deve iniciar na
região escapular direita, seguir para a esquerda e percorrer toda a região dorsal, até
atingir a lombar.

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FIGURA 45 – TAPOTAGEM COM AS MÃOS EM CONCHA

FONTE: Disponível em: <http://www.concursoefisioterapia.com/2010/03/cinesioterapia-


respiratoria.html>. Acesso em: 20 out. 2012.

FIGURA 46 – TAPOTAGEM EM CORTE

FONTE: Adaptado de Fritz, 2002.

25 - A Quick Massage deve ser finalizada com a repetição da manobra de


tapotagem, com as mãos em concha, sobre toda a coluna, e com um deslizamento
superficial de toda a mão do terapeuta sobre a coluna (da região cervical à lombar) e
braços do cliente.

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12 ORIENTAÇÕES

É importante observar as reações do cliente durante a realização da


massagem. Qualquer desconforto ou dor manifestada por ele deve ser considerado.
Sintomas como dor de cabeça, parestesia (queimação), ardência ou outra
manifestação incomum em alguma região corporal são importantes para interromper
a massagem. Busque identificar as possíveis causas do ocorrido. (DOMENICO,
2008; FRITZ, 2002).
A massagem não deve ser feita imediatamente após uma grande refeição,
pois a posição do cliente na cadeira pode comprimir a região do estômago e demais
órgãos do sistema digestório. Além disso, a massagem irá ativar a circulação
sanguínea na região musculoesquelética, o que não é interessante que ocorra
durante o processo de digestão. (DOMENICO, 2008; FRITZ, 2002).
Roupas extremamente apertadas podem interromper ou diminuir a circulação
sanguínea em determinada região corporal, o que irá interferir nos efeitos da
massagem. Se isso ocorrer, deve-se orientar o cliente a trocá-las, se possível.
(DOMENICO, 2008; FRITZ, 2002).
A aplicação da massagem pode ser realizada em diversos locais, mas orienta-
se que seja feita preferencialmente em lugares com pouco ruído, iluminação suave,
paredes pintadas com cores frias (por exemplo, azul ou verde-claro), que estimulam
a serenidade. O terapeuta deve evitar conversar com o cliente durante a aplicação
da massagem. É sugerida a utilização de músicas suaves em baixo volume.
(DOMENICO, 2008; FRITZ, 2002).

13 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A Quick Massage é uma modalidade de massagem que pode ser aplicada na


maioria da população. No entanto, o terapeuta deve estar atento às possíveis
contraindicações, sejam elas relativas ou absolutas, para garantir total segurança ao
seu procedimento.

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É extremamente importante que o terapeuta tenha conhecimento da anatomia
e fisiologia humana, assim como da fisiopatologia das principais condições do
sistema musculoesquelético, para exercer sua função com confiabilidade e respeito
ao cliente.
Deve-se ressaltar, também, que a técnica não deve ser o único tratamento
para dores e lesões musculoesqueléticas. O fisioterapeuta e o médico devem ser
consultados nessas situações, para uma profunda anamnese e acompanhamento
clínico. O terapeuta não deve prescrever medicamentos, nem mesmo os
fitoterápicos, mas sim estimular a busca por um especialista. A indicação de dietas
também é proibida.

FIM DO MÓDULO III

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ÁREA DE DEGENERAÇÃO VERTEBRAL. Disponível em:


<http://herniadedisco.com.br>. Acesso em: 16 out. 2012.

AULA DE ANATOMIA. Conceitos de referência anatômica. Disponível em:


<http://www.auladeanatomia.com>. Acesso em: 20 out. 2012.

CENTRO MÉDICO DA COLUNA. Área de protrusão discal. Disponível em:


<http://centromedicodacoluna.blogspot.com>. Acesso em: 16 out. 2012.

DANGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar. 3.


ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2011.

DOMENICO, G. Técnicas de Massagem de Beard – Princípios e práticas de


manipulação de tecidos moles. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.

FRITZ, S. Fundamentos da Massagem Terapêutica. 2. ed. São Paulo: Manole,


2002.

HARMOZEN. Manobras de Quick Massage. Disponível em:


<http://www.harmozen.com.br/portal/index.php/blogzen/item/quick-massage7>.
Acesso em: 20 out. 2012.

JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia Básica. 9. ed. Rio de Janeiro:


Guanabara Koogan, 1999.

MANOBRAS DE CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA. Disponível em:


<http://www.concursoefisioterapia.com/2010/03/cinesioterapia-respiratoria.html>.
Acesso em: 20 out. 2012.

MANOBRAS DE QUICK MASSOTERAPIA. Disponível em:


<http://dc109.4shared.com/doc/Kog2j2OH/preview.html>. Acesso em: 20 out. 2012.

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MANUAL MERCK. Disco intervertebral rompido. Disponível em:
<http://mmspf.msdonline.com.br/pacientes/manual_merck/secao_06/cap_069.html#s
ection_10>. Acesso em: 16 out. 2012.

NETTER, F. H. Atlas de Anatomia Humana. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

OLX. Cadeira de Quick Massage. Disponível em:


<http://ribeiraopires.olx.com.br/cadeira-de-quick-massage-iid-133060379>. Acesso
em: 16 out. 2012.

PONTO GATILHO NO MÚSCULO TRAPÉZIO E AS REGIÕES DE DOR


IRRADIADA. Disponível em: <http://dorescronicas.com.br/>). Acesso em: 10 out.
2012.

REUMATOLOGIA AVANÇADA. Pontos de dor na fibromialgia. Disponível em:


<http://www.reumatologiaavancada.com.br/doencas-reumaticas/fibromialgia/>.
Acesso em: 15 out. 2012.

SÓ BIOLOGIA. Conceitos de tecido muscular. Disponível em:


<http://www.sobiologia.com.br>. Acesso em: 20 out. 2012.

SPALLA FISIOTERAPIA. Ponto gatilho. Disponível em:


<http://spallafisioterapia.wordpress.com/tag/ponto-gatilho/>. Acesso em: 10 out.
2012.

TRIGGER POINT BOOK. Ponto gatilho no músculo esternocleidomastóideo.


Disponível em: <http://www.triggerpointbook.com/>). Acesso em: 10 out. 2012.

YENG, L. T.; KAZIYAMA, H. H. S.; TEIXEIRA, M. J. Síndrome Dolorosa Miofascial.


Rev. Med. 80 ed. esp. São Paulo, 2001. p. 94-110.

FIM DO CURSO!

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