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GUIA DE ESTUDO

Qualidade na Educação
UNIDADE IV
QUALIDADE NA EDUCAÇÃO
UNIDADE IV

Palavras do Professor

Olá, aluno(a)

Na unidade I e II, estudamos o conceito de educação de qualidade.

Nesta unidade III, você pôde verificar que na busca de uma educação de qualidade é necessário a mobilização
de diferentes cenários e atores, tais como a participação da família, alunos e professores, como, por
exemplo, na construção de um Projeto político pedagógico democrático, bem como a importância de uma
formação inicial e continuada consistente, que busca o aprimoramento dos conhecimentos adquiridos na
universidade, além da atualização de novos conhecimentos.

Com todos esses elementos você pode estar se perguntando:

“O que falta para discutimos sobre qualidade na educação? Qual a importância do planejamento dentro
desse processo? Qual o papel da avaliação? Para que serve?”

Para lhe ajudar a responder a esses questionamentos, estudaremos nesta unidade IV o planejamento e
avaliação para qualidade total na educação.

Para isso, iremos estudar:

1. O planejamento educacional: suas percepções e fundamentos e as ações no ensino brasileiro;


2. O IDEB como indicador da qualidade na educação brasileira;
3. A avaliação, seus tipos e como buscar uma avaliação com melhores resultados.

Para iniciar os estudos você precisa ter em mãos o seu livro texto, no qual aborda, de forma mais ampla,
todas as discussões presentes nesse guia.

Bom estudo!

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O PLANEJAMENTO EDUCACIONAL: SUAS PERCEPÇÕES E FUNDAMENTOS E AS
AÇÕES NO ENSINO BRASILEIRO

Inicialmente, para você pensar sobre planejamento educacional e sua importância para a garantia da
qualidade na educação no Brasil, é necessário que você tente responder a dois questionamentos:

1. O que é planejamento?
2. Como o planejamento se estruturou ao longo do contexto histórico, social e político?

Para ajudar você a responder a esses questionamentos, é necessário aprofundar os estudos com a ajuda
do livro texto, que traz as diversas concepções de planejamento.

De um modo geral, planejamento é tido como algo que envolve previsão de objetivos, metas, ações
e procedimentos para racionalizar as ações. Essa definição está estreitamente relacionada à questão
social, econômica e política, bem como da atuação do estado na manutenção da qualidade dos serviços
prestados.

No texto de Maria Julieta Costa Calazans, intitulado “Planejamento da Educação no Brasil – novas
Estratégias em Busca de novas concepções” ela traz uma concepção de planejamento que pode ajudar
você a pensar sobre esses aspectos.

Para Calazans, o planejamento educacional é um ato de intervenção técnica e política que deve ser
realizado com a participação de todos que compõem a sociedade. Mas o que isso representa? Será então
que o planejamento educacional é uma atividade neutra? Está indissociável do Estado? Sofre influências
do contexto social, econômico e político?

Como você deve ter percebido, o planejamento não é uma ação neutra e não está indissociável do Estado,
além de sofrer as influências do contexto social, econômico e político.

Desse modo, é importante que você pense nos desafios presentes no modelo econômico hegemônico, que
no nosso caso é o capitalismo, no qual temos como principais características:

• A propriedade privada;
• A obtenção de lucros com o acúmulo do capital obtido por meio da exploração da força de
trabalho;
• Modelos excludentes e dívida social;
• Economia de mercado, com livre iniciativa e pouca ou nenhuma intervenção do estado.

Com isso, de acordo com Calazans, não podemos tratar o planejamento de modo isolado, sem pensar
nessas características que influenciam diretamente na sua ação.

Jhonatan Uelson Pereisa Sousa de Almada, em seu texto: “Para além da tróica gandiniana: uma análise
das concepções de planejamento educacional”, aborda as diferentes concepções de planejamento com
base no modo de produção capitalista, tomando como base os estudos de Gandim.

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Ele nos define três tipos de planejamento:

1. Qualidade total:

A gestão da qualidade total está muito relacionada ao mundo do trabalho, as empresas de modo
capitalista. Não apresenta nenhuma intervenção pedagógica e o seu principal objetivo é obter lucro por
meio da busca pela padronização e eficiência previamente fixada.

2. Planejamento estratégico:

O planejamento estratégico se materializa tanto a nível empresarial quanto governamental. Atende a


visões globais dando ênfase a criatividade e a eficácia, a partir das necessidades que aparecem e desse
modo, a qualidade é buscada de modo amplo.

3. Planejamento participativo:

O planejamento participativo envolveria uma junção de forma mais qualitativa do planejamento total e
estratégico. Entretanto, como o próprio nome afirma, esse planejamento busca a participação de todos
como elemento primordial na busca da qualidade.

Guarde essa ideia!

Portanto, para o contexto educacional, o planejamento participativo é o que mais se


adéqua a toda discussão que você já veio fazendo ao longo das três primeiras unidades.

Visite a Página

Para ler o texto de Jhonatan Uelson Pereisa Sousa de Almada, “Para além da tróica
gandiniana: uma análise das concepções de planejamento educacional”, acesse o link.

Nesse momento, buscando aprofundar um pouco mais o contexto social, histórico e político, você utilizará
o seu livro texto, bem como a leitura do documento do MEC, Plano Nacional de Educação - Planejamento
educacional no Brasil, ok?

Visite a Página: Para acessar o Plano Nacional de Educação, acesse o link.

A ideia de Plano Nacional de Educação (PNE) aparece pela primeira vez no Manifesto dos Pioneiros da
Educação Nova, que foi lançado em 1932, propondo a reconstrução educacional no Brasil.

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O plano dos Pioneiros pode ser considerado como um marco inicial da preocupação com um projeto nacional
de educação, com visão sistêmica, de totalidade. Desse modo podemos citar algumas características, de
acordo com o documento do MEC:

• A ênfase na organização sistêmica da educação brasileira, como alternativa à superação


das reformas fragmentadas e desarticuladas, seja na relação da educação com o projeto de
sociedade, seja entre as diferentes etapas e modalidades de educação;

• A afirmação do direito de cada indivíduo à educação integral e o dever do Estado de oferecer


escola para todos;

• A função social da escola e seu caráter eminentemente público, fundada nos princípios da
laicidade, gratuidade e obrigatoriedade;

• A autonomia na gestão da função educacional, assegurada “pela instituição de um fundo


especial ou escolar (...) administrado e aplicado exclusivamente no desenvolvimento da obra
educacional, pelos próprios órgãos do ensino, incumbidos de sua direção”.

• A busca da unidade na multiplicidade, pela aplicação da doutrina federativa e descentralizadora,


superando “o centralismo estéril e odioso, ao qual se opõem as condições geográficas do país
e a necessidade de adaptação crescente da escola aos interesses e às exigências regionais”;

• A associação entre sistema e plano, este situado no contexto da organização da educação


brasileira, e destes com uma concepção de bases e diretrizes nacionais, a articular o todo num
projeto nacional de educação.

A Constituição de 1934 colocava que cabia à União fixar um Plano Nacional de Educação. Desse modo,
em 1937 foi elaborado o primeiro Plano de Educação Nacional, mas que não contemplava as ideias dos
Pioneiros.

Retomando o contexto, depois de muitos embates, idas e vindas em relação ao Plano nacional de
educação, temos, com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB – Lei Nº 9394/96), a definição em seu
art. 8, cabe à União a competência de coordenar a política educacional nacional; e no Art. 9º, atribui à
União, em colaboração com as demais esferas, a competência de elaborar o Plano Nacional de Educação.
Desse modo, surge o Plano Nacional de Educação 2001/2011 (Lei nº 10.172/2001), era um plano com 295
metas, considerado de difícil execução e acompanhamento, buscou como uma de suas principais metas
a universalização do Ensino Fundamental e a implementação do Ensino Fundamental de 9 anos. Outros
aspectos desse plano você pode aprofundar com a leitura do seu livro texto.

No ano de 2014 foi aprovado o Plano Nacional de Educação, a Lei 13.005 de 26 junho de 2014, com
duração de 2011 a 2020, com a redução para 20 metas e que traz em seu texto as aspirações e anseios
para busca por uma educação de qualidade. Sobre esse PNE você já estudou na unidade I e poderá
relembrar.

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O IDEB COMO INDICADOR DA QUALIDADE NA EDUCAÇÃO BRASILEIRA

Você já deve ter ouvido falar em IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica). A todo o momento
encontramos em revistas, jornais impressos ou em televisão reportagens falando sobre a qualidade da
educação brasileira, e, quase todos utilizam como referência o IDEB para dizer como os estudantes
brasileiros estão indo na escola.

Visite a Página

Você pode ter acesso a um desses textos por meio deste link, que trata de uma
entrevista da professora Nalu Farenzena, intitulada “IDEB: em busca da qualidade na
educação” ao Jornal Mundo Jovem, da PUC-RS.

Porém, o que é o IDEB?

Segundo Reynaldo Fernandes, no texto “Índice de desenvolvimento da educação básica (IDEB): metas
intermediárias para a sua trajetória no Brasil, estados, municípios e escolas”, esse índice se caracteriza
como um indicador educacional que relaciona de forma positiva informações de rendimento escolar
(aprovação) e desempenho (proficiências) em exames padronizados, como a Prova Brasil e o Saeb.

Dessa forma, para se chegar a uma determinada “nota”, o IDEB leva em consideração o rendimento dos
alunos em avaliações externas, como a Prova Brasil e o Saeb, além dos indicadores do censo (taxa de
evasão e reprovação).

Portanto, você pode perceber que quanto maior for o IDEB, maior é a qualidade da educação. É, diante
desse cenário, que o Governo brasileiro estabelece uma meta, ou seja, o Brasil tem que alcançar, até
2021, o IDEB igual 6,0, índice que equipara o Brasil a média dos países desenvolvidos membros da OCDE.
E como fazer com que uma escola aumente seu IDEB?

Para que isso aconteça, é fundamental o engajamento de todos que fazem a escola: equipe gestora,
professores e demais profissionais da escola, mas também, alunos e familiares.

E, um instrumento importante nesse processo é o Projeto político pedagógico da escola, que deve, como
dito na unidade III, ser construído de forma coletiva, objetivando a melhora na aprendizagem e no índice
de aprovação dos alunos, e, consequentemente, um aumento do IDEB.

Ao longo da unidade você irá aprofundar mais esse aspecto, por meio de uma reflexão a respeito da
avaliação desta educação.

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AVALIAÇÃO EDUCACIONAL

Para você, o que é avaliação? O que é avaliação educacional? Existem diferentes concepções? O que a
avaliação contribui na busca pela qualidade da educação?

Você pode responder a essas e outras questões tomando como base seu livro texto, bem como a indicação
de algumas leituras que serão dadas ao longo da unidade IV.

Heraldo Marelim Vianna em seu texto: “Fundamentos de um programa de avaliação educacional”, pode
ajudar você a estruturar uma concepção de avaliação educacional e suas características no contexto
brasileiro.

Para Heraldo Vianna, a avaliação educacional não é um valor em si, ficando restrita apenas a burocracia
educacional e a verificação do rendimento escolar.

A avaliação, hoje, assume uma relação estreita com programas de qualidade na educação, pois a avaliação
é um meio que busca o diagnóstico da realidade educacional brasileira e que passa a ser de preocupação
e de responsabilidade de toda sociedade, e não apenas de um governo ou de um partido.

Desse modo, a avaliação educacional de um sistema ou de uma instituição é resultado de decisões


coletivas entre professores, técnicos, administradores, alunos, família, que buscam uma integração entre
objetivos, finalidades, instrumentos e responsabilidade.

Entretanto, desde quando se fala em avaliação educacional?

A avaliação educacional iniciou na década de 40, com a intensa atuação de Tyler, nos Estados Unidos.
Nesse país a avaliação educacional foi se constituindo como uma prática de coleta de dados para
fundamentação de decisões de políticas públicas, visando à sistematização, padronização e eficiência da
educação com o foco em medir a eficiência dos seus professores e construir instrumentos, como testes
objetivos e padronizados, tendo a porcentagem dos alunos aprovados nos testes como um reflexo na
qualidade/eficiência da escola/professor.

A avaliação educacional hoje, que envolve diversos aspectos, dentre eles a avaliação de programas,
de projetos e de currículo, bem como institucional e de desempenho escolar, por meio das avaliações
em larga escala, passou ao longo do tempo por diferentes concepções, a partir de importantes autores,
como nos coloca Clarilza Prado de Sousa, autora do texto: “Descrição de uma trajetória na/da avaliação
educacional”.

Para o autor Scriven, a avaliação não poderia levar em consideração apenas os objetivos predeterminados,
porém, também seria necessário em uma aprendizagem com base em um programa de ensino, considerar
outros objetivos não previstos. Mas o que isso quer dizer?

Para Scriven, o processo de ensino e aprendizagem, materializado em um plano, deve buscar objetivo a
partir das produções dos alunos e do que fosse observado no contexto educacional.

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Mais ainda, Screiven afirma que é importante avaliar tantos os objetivos finais de um curso, como também
aqueles que estão sendo desenvolvidos ao longo do curso.

Tomando como base esse fundamento, o autor faz a separação de dois conceitos importantíssimos que
temos hoje na avaliação. São eles:

1. A avaliação formativa:

É aquela que apresenta um feedback imediato para aqueles que fazem a educação e os dados coletados
no inicio, no meio e no fim do trabalho e podem ajudar a destinar tempo, dinheiro e todos os tipos de
recursos humanos e materiais para finalidades mais produtivas, criando assim intervenções mais eficazes
para sanar as dificuldades apresentadas durante o processo.

2. A avaliação somativa:

É aquela voltada para a análise de resultados terminais, que subsidiasse decisões do tipo sim/não, passa/
não passa.

O autor Stake iria ampliar a importância do processo de interpretação, ao afirmar que a avaliação envolvia
a emissão de juízos de valor, não somente de especialistas em avaliação, mas também de professores,
pais etc.

Avaliar era uma questão de dizer se algo é bom ou mau, e o avaliador, para este autor, deveria coletar
argumentos que permitissem julgar o valor de um programa educacional.

Já Stufflebeam, complementando essa discussão, definia a avaliação como tomada de decisão, a partir
da obtenção de informações úteis. Uma verdadeira avaliação, segundo o autor, seria aquela que permitiria
subsidiar, em tempo hábil, o aperfeiçoamento de um programa e de todo o processo educacional. Daí a
importância da escolha de informações úteis e relevantes que atendam às necessidades de quem toma
decisões.

As definições de Stake, Scriven e Stufflebeam, são contrárias ou se complementam?

As definições apresentadas pelos autores, como você pode perceber, se complementam e se articulam
na busca por um maior número de informações pertinentes para o diagnóstico da qualidade da educação,
para que a partir desse diagnóstico possam ser criadas estratégias, políticas públicas, planos ou projetos
para a melhoria da educação.

Tomando como base essas concepções, o que seria de fato necessário para a busca de uma avaliação
com melhores resultados?

Para Heraldo Marelim Vianna, ainda em seu texto: “Fundamentos de um programa de avaliação
educacional”, para a implementação de um programa de avaliação, que busca a qualidade, é necessário,
dentre outros elementos, uma preocupação maior em organizar diferentes equipes para fins diversos, tais
como a administração de todo o processo, a elaboração de questionários socioeconômicos, a elaboração
de manuais, a definição da logística de todo o processo, a construção dos instrumentos de avaliação, a

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análise das informações coletadas, e por fim, sendo uma das mais importantes etapas, a elaboração dos
relatórios e a disseminação dos resultados.

O que você acha desse último tópico que Heraldo Vianna cita, sobre o uso dos resultados? Para que serve
os resultados? Como utilizá-lo?

Heraldo Vianna coloca que um dos problemas a considerar na implantação de um programa de avaliação
educacional centra-se na indagação sobre o que fazer com os resultados obtidos ao longo de todo o
diagnóstico.

Os resultados das avaliações não devem ser usados única e exclusivamente para expressar o desempenho
escolar dos alunos. A utilização dos resultados obtidos nas avaliações educacionais deve servir para
a definição de novas políticas públicas, de projetos de implantação e modificação de currículos, de
programas de formação continuada dos docentes, na definição de elementos para a tomada de decisões
que reflitam a busca pela transformação do cenário educacional brasileiro.

Pensando nisso, você já ouviu falar nas avaliações educacionais em âmbito nacional? Elas são avaliações
internas ou externas?

As avaliações internas são aquelas realizadas pelo próprio professor ou pela unidade de ensino, que
envolve mais diretamente professor e aluno. As avaliações externas são promovidas por diferentes órgãos
oficiais, envolvendo avaliadores externos com conhecimentos especializados.

Como exemplos de avaliações externas e nacionais nós temos o SAEB e a Prova Brasil, a Provinha Brasil
e a ANA, as características dessas avaliações podem ser encontradas no Portal do Mec.

Vamos para uma breve discussão de cada uma dessas avaliações.

SAEB – (Sistema de Avaliação da Educação Básica):

Segundo o Ministério da Educação, o SAEB foi a primeira iniciativa nacional de avaliação em larga escala
desenvolvida pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

O objetivo dessa avaliação é realizar um diagnóstico do sistema educacional brasileiro e de alguns


aspectos que possam interferir no desempenho do aluno, fornecendo dados sobre a qualidade do ensino
no país.

Foi aplicada pela primeira vez em 1990, com a participação de uma amostra de escolas que ofertavam as
1ª, 3ª, 5ª e 7ª séries do Ensino Fundamental das escolas públicas da rede urbana. Em 1995 passou a utilizar
uma nova metodologia de construção do teste e análise de resultados, a Teoria de Resposta ao Item (TRI),
com a possibilidade de comparar os resultados das avaliações ao longo do tempo.

A partir desse ano, passou-se a avaliar os alunos das etapas finais dos ciclos de escolarização, ou seja,
a 4ª e 8ª séries do Ensino Fundamental (que correspondem ao 5º e 9º ano atualmente) e 3º ano do Ensino
Médio. Uma amostra composta por alunos da rede pública e da rede privada.

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Em 2005 o SAEB foi reestruturado pela Portaria Ministerial nº 931, de 21 de março de 2005, passando a
ser composto por duas avaliações complementares:

1. A
2. valiação Nacional do Rendimento Escolar (Anresc), conhecida como Prova Brasil.

A Aneb manteve os procedimentos da avaliação amostral (atendendo aos critérios estatísticos de no


mínimo 10 estudantes por turma), das redes públicas e privadas, mantendo o foco na gestão da educação
básica realizada no SAEB.

A PROVA BRASIL - (ANRESC):

Foi criada a partir de 2005 como complemento às informações obtidas pelo SAEB/Aneb. A avaliação
acontece com todos os estudantes da rede pública urbana de ensino de 4ª e 8ª séries do Ensino Fundamental,
hoje denominadas 5º e 9º ano do Ensino Fundamental, permitindo obter resultados por escola.

Desse modo, a Prova Brasil, de acordo com o site do MEC, foi idealizada para atender a demanda dos
gestores públicos, educadores, pesquisadores e da sociedade em geral por informações sobre o ensino
oferecido em cada município e escola.

A partir de 2007, a Prova Brasil passou a ser realizada em conjunto com a aplicação da Aneb – a aplicação
amostral do Saeb – com a utilização dos mesmos instrumentos e da mesma metodologia.

Os instrumentos avaliativos utilizados pela Aneb/Saeb e Prova Brasil são compostos de testes com os
estudantes, bem como questionários socioeconômicos que são respondidos por eles, sobre aspectos do
contexto, como também pelos professores e diretores das turmas e escolas avaliadas, para a obtenção
de dados demográficos, perfil profissional e de condições de trabalho, para a análise dos diversos fatores
que interferem o desempenho dos estudantes.

A aplicação é feita por profissionais contratados e capacitados para manterem os critérios e a padronização
dos testes. Os testes são construídos metodologicamente para avaliar sistemas de ensino, e não alunos.
Os resultados expressam as médias dos alunos em uma escala de desempenho, chamada de “proficiência”,
capaz de descrever, em cada nível, as competências e as habilidades que os estudantes desses sistemas
demonstram terem desenvolvido.

Dentro de cada uma das disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, a escala é única e cumulativa,
ou seja, o estudante ao longo do seu trajeto educacional caminha ao longo da escala.

Provinha Brasil:

Em 2008 foi criada a Provinha Brasil, tendo como principal objetivo diagnosticar o nível de alfabetização
em Língua Portuguesa e, a partir de 2011, em Matemática, dos alunos da rede pública do ensino que estão
cursando o segundo ano de escolarização.

A Provinha Brasil se constitui como um instrumento pedagógico, sem finalidades classificatórias, que
tem como principal objetivo oferecer informações aos professores, gestores e redes de ensino do nível
de alfabetização dos alunos/turma nos anos iniciais do Ensino Fundamental, e diagnosticar possíveis
dificuldades.
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Essa avaliação deve ser realizada com os alunos no segundo ano de escolarização e em dois momentos,
no inicio e no final do ano. As habilidades avaliadas por meio da Provinha Brasil estão organizadas na
Matriz de Referência para Alfabetização e do Letramento Inicial em Língua Portuguesa e em Matemática.

??? Você sabia?

Uma matriz de referência é “um referencial curricular do que será avaliado em cada
disciplina e série, informando as competências e habilidades esperadas dos alunos”.

A aplicação da Provinha Brasil pode ser feita pelo próprio professor da turma, com o objetivo de monitorar
e avaliar a aprendizagem de cada aluno ou turma; ou por outras pessoas indicadas e preparadas pela
Secretaria de Educação, com a proposta de obter uma visão geral de cada unidade escolar, das diretorias
ou de toda a rede de ensino sob a administração da secretaria.

Avaliação Nacional da Alfabetização – ANA:

A ANA é uma avaliação que surge como uma das ações prevista pela Portaria nº 867, de 4 de julho de
2012, que institui o Pacto Nacional de Alfabetização na Idade Certa (PNAIC).

Essa avaliação tem como objetivo diagnosticar o processo de alfabetização das escolas públicas
brasileiras, sendo aplicada com estudantes matriculados no 3º ano do Ensino Fundamental, fase final do
Ciclo de Alfabetização.

A realização da ANA acontece uma vez por ano e apresenta os seguintes objetivos:

1. Avaliar o nível de alfabetização dos educandos do 3º ano do ensino fundamental;


2. Produzir indicadores sobre as condições de oferta de ensino;
3. Concorrer para a melhoria da qualidade do ensino e redução das desigualdades, em consonância
com as metas e políticas estabelecidas pelas diretrizes da educação nacional.

Veja o vídeo!

Para você aprofundar ainda mais a discussão sobre as avaliações educacionais, sugiro
assistir a entrevista (15 minutos) com a professora Marta Arretche, disponível no link.

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Palavra Final

Chegamos ao fim de nossa caminhada!

Você estudou sobre o conceito de planejamento e sobre a importância do mesmo para orientar as ações
do governo e dos atores que compõem o cenário educacional.

Você também pôde verificar que já é capaz de refletir sobre o papel da avaliação na busca pela qualidade
da educação nesse país, não é mesmo?

Por fim, coloco para você uma pergunta, que você já é capaz de responder depois das discussões presentes
nas 4 unidades:

“Com todos esses recursos, indicadores, planos e discussões: o que queremos da qualidade na educação?”

Fica a reflexão.

Lembre de realizar as atividades solicitadas no ambiente, que são a atividade avaliativa


e o fórum! Qualquer dúvida, entre em contato com o seu tutor! Não esqueça que ele
está à sua disposição. Bons estudos e sucesso!

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