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DISCIPLINA:
Estágio Supervisionado em Triagem e Avaliação
Psicodiagnóstico Interventivo
IDENTIFICAÇÃO:
Iniciais: J.P.S.
Filiação – Pai: F.P.S.
Mãe: D.
Idade: 9 anos
Escolaridade: 4º ano do ensino fundamental – E.M. Profª. Lúcia Marlene Pena
Nieradka, Vila Yolanda
1. DESCRIÇÃO DA DEMANDA
2. PROCEDIMENTO
2.3.B. HTP
3. ANÁLISE DO CASO
Passou a viver com a mãe e a ver o pai nos finais de semana. Quando a
criança estava com 6 anos, o pai conseguiu, por via judicial, a guarda dos
filhos. Atualmente, após uma série de confrontos judiciais, a guarda é
compartilhada, e o menino e sua irmã vivem metade da semana na casa da
mãe e a outra metade na casa do pai. Há cerca de 1 ano, o avô paterno, a
quem a criança era muito ligada, faleceu. J.P.S. está ainda em processo de luto
por esta figura tão referencial em sua vida. Este luto apareceu expresso
especialmente no teste HTP e em vários diálogos durante as sessões. No
entanto, na casa da mãe, a memória do avô paterno é compulsoriamente
suprimida, fato causador de angústia no menino. Guimarães (2001) relaciona
alienação parental com identificações inconscientes, associando-as a
sentimentos negativos, tais como ressentimento, ciúme e vingança. Assim, a
alienação parental evidencia paixões obscuras em função da não-aceitação do
abandono. Oliven (2010) lembra que o alienador reflete no próprio filho o seu
fracasso afetivo, e anseia pela punição do objeto amado, confundindo a
conjugalidade com a parentalidade.
Segundo Nuske & Grigorieff (2015), a família não termina com o fim da
conjugalidade, uma vez que o fim da sociedade conjugal não implica no
distanciamento paterno ou materno-filial. O que ocorre é apenas a
transformação da família nuclear em família binuclear. Assim, os pais devem
procurar preservar o relacionamento familiar do filho que têm em comum,
ajudando-o a compreender a nova estrutura familiar. Dolto (2011) lembra que
as crianças são seres lógicos, por isso os pais devem lhes explicar a diferença
entre os compromissos recíprocos de marido e mulher e os dos pais em
relação aos filhos.
4. CONCLUSÃO
5. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA