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SEGURANÇA NO TRABALHO

AULA 01

Prof.ª Tatiana Lazzaretti Zempulski


CONVERSA INICIAL
Nesta aula estudaremos sobre direito individual do trabalho, que é um
direito social e uma espécie integrante dos direitos humanos, assim como o
direito à vida, à liberdade, à igualdade, à moradia, à segurança e a outros.
Falaremos sobre espécies de trabalhadores, relação de trabalho com
vínculo empregatício e anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social
(CTPS) e sem vínculo empregatício.
Além disso, abordaremos tipos de contrato de trabalho, sujeitos do
contrato de trabalho, terceirização, bem como os principais direitos dos
trabalhadores previstos na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e também
na nossa lei mais importante, a Constituição Federal de 1988, que traz uma
relação de direitos trabalhistas, chamados de direitos fundamentais dos
trabalhadores.

CONTEXTUALIZANDO

Nossa aula será dividida em cinco temas:

1. Conceito de direito do trabalho

2. Diferença entre relação de trabalho e relação de emprego

3. Contrato de trabalho e suas espécies

4. Sujeitos do contrato de trabalho e seus direitos

5. Terceirização

TEMA 1 – CONCEITO DE DIREITO DO TRABALHO

Segundo Maurício Godinho Delgado:

O Direito do Trabalho é produto do capitalismo, atado à evolução


histórica desse sistema, retificando-lhe distorções econômico-sociais
e civilizando a importante relação de poder que sua dinâmica
econômica cria no âmbito da sociedade civil, em especial no
estabelecimento da empresa. (Delgado, 2011, p. 83)

O direito do trabalho pode ser individual, concernente aos direitos de


proteção à saúde, à vida e a outros direitos de caráter individual, ou coletivo,

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que visa proteger grupos de trabalhadores, os quais podem ser divididos em
categorias profissionais (Gomes; Gottschalk, 1995, p. 14).

Em 1934, a Constituição da República alçou os direitos dos


trabalhadores ao patamar constitucional, mas somente com o advento da
Constituição Federal de 1988, em seu artigo 7º, que os direitos trabalhistas
passam a ser chamados de direitos fundamentais do trabalhador (Cassar,
2008, p. 22).

TEMA 2 – DIFERENÇA ENTRE RELAÇÃO DE TRABALHO E RELAÇÃO DE


EMPREGO

A relação de trabalho engloba todas as formas de trabalho humano,


sejam elas com vínculo de emprego ou não, subordinadas ou não, sejam
remuneradas ou não.

Já a relação de emprego é caracterizada pela pessoalidade, somente


poderá ser empregado pessoa física, que deverá possuir frequência, bem
como subordinar-se às ordens e aos regulamentos da empresa, e ainda
receberá um salário pelo trabalho realizado. Essa relação de emprego pode ser
feita por meio de um contrato de trabalho verbal ou escrito, expresso ou tácito,
de acordo com os artigos 442 e 443 da CLT.

TEMA 3 – CONTRATO DE TRABALHO E SUAS ESPÉCIES

Os contratos de trabalho podem ser classificados de acordo com a sua


duração: contratos por prazo determinado e contratos por prazo indeterminado.
Quanto a sua forma: contrato verbal ou contrato escrito. Pode ser ainda
classificado quanto aos sujeitos: contrato individual ou coletivo.

O contrato por prazo indeterminado é a regra geral. Mas os contratos por


prazo determinado podem ser os contratos de experiência, contrato por prazo
determinado, contrato de safra, contrato de técnico estrangeiro, contrato de
atleta profissional e contrato de aprendizagem.

Para que um contrato de trabalho seja considerado válido devem ser


observados alguns requisitos, tais como a capacidade das partes, o objeto do
contrato deverá ser lícito.

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TEMA 4 – SUJEITOS DO CONTRATO DE TRABALHO E SEUS DIREITOS

Os sujeitos do contrato de trabalho são o empregador e o empregado.


Observe-se que o artigo 2º da CLT define empregador, ao passo que o art. 3º
define empregado.

Assim, os direitos decorrentes da relação de emprego não estão apenas


regulamentados na CLT, mas também estão previstos na Constituição Federal
de 1988.

O artigo 7º disciplina que são direitos dos trabalhadores urbanos e


rurais: salário; seguro-desemprego em caso de demissão sem justa causa;
FGTS; salário-mínimo; piso salarial conforme o trabalho; irredutibilidade
salarial; 13º salário; adicional de trabalho noturno; participação em lucros e
resultados; salário-família; jornada de trabalho de no máximo 8 horas diárias ou
44 semanais; descanso semanal remunerado; adicional de horas extras; férias
mais 1/3; licença-maternidade; licença-paternidade; aviso prévio; redução dos
riscos inerentes ao trabalho e outros.

TEMA 5 – TERCEIRIZAÇÃO

A terceirização:

é o fenômeno pelo qual se dissocia a relação econômica de trabalho


da relação justrabalhista que lhe seria correspondente. É o mecanismo
jurídico que permite a um sujeito de direito tomar serviços no mercado
de trabalho sem responder, diretamente pela relação empregatícia
estabelecida com o respectivo trabalhador. (Cassar, p. 493)

Para a categoria dos vigilantes, ocorre com frequência a terceirização de


serviços para empresas públicas e privadas, tendo em vista não ser a atividade
essencial das empresas contratantes. A Lei nº 7.102/83 regulamenta sobre as
normas relativas ao funcionamento e à exploração de serviços de vigilância e de
transporte de valores para empresas particulares que desenvolvam esses
serviços.

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Saiba mais

O Tema 5 pode ser melhor compreendido com um exemplo clássico de


pedido de vínculo empregatício direto com o tomador de serviços, em casos de
terceirização. Vídeo sugerido:

https://www.youtube.com/watch?v=KSZGJfpWGcA

Para complementar o Tema 5, sugerimos o artigo “A terceirização como


fator de desigualdade formal entre trabalhadores e como mecanismo de
fragilização da relação de emprego”, citado na Revista Jurídica do Unicuritiba,
que você pode acessar por meio do link a seguir:

http://revista.unicuritiba.edu.br/index.php/revjur/article/view/1459

Com relação aos direitos trabalhistas, estamos acompanhando


diariamente nos jornais notícias referentes à necessidade de reforma trabalhista
que vem sendo discutida pelo Poder Executivo, representado pelo presidente da
República, e pelo Poder Legislativo, representado pelos deputados federais e
senadores. Tal reforma propõe modificações na legislação atual, bem como a
regulamentação da terceirização.

Vale a pena conferir o texto publicado na revista CartaCapital, disponível


no link:

http://www.cartacapital.com.br/politica/burguesia-brasileira-jamais-
admitiu-a-clt

Jurisprudências

Com relação ao trabalhador avulso, denominado “chapa”, que auxilia no


carregamento e descarregamento de caminhões, na maioria dos casos não se
reconhece o vínculo empregatício porque não preenche os requisitos
caracterizadores de uma relação de emprego. Nesse sentido, destacamos a
decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 2ª Região:

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TRT-2ª R. – RO 00721.2004.047.02.00-4 – 12ª T. – Rel. Des. Davi Furtado
Meirelles – j. 05.03.2009 – Doe 13.03.2009 - sobre vínculo empregatício.
“Chapa”. Requisitos do art. 3º da CLT ausência. Disponível em:

http://www.trtsp.jus.br/pesquisa-jurisprudencia-por-palavra-ementados

Nos casos de ausência de anotação de CTPS, destacamos:

TST, 2ª Turma, RR 1078600-65.2001.5.09.0015, julgamento em


1.12.2010, Relator: Ministro Guilherme Augusto Caputo Bastos, D.J de 4.2.2011
– sobre contrato por prazo determinado. Ausência de anotação na CTPS.
Descaracterização. Impossibilidade. Prova robusta da determinação do prazo
contratual. Disponível em:

http://www.tst.jus.br/consulta-unificada

Resoluções, leis e outros

Para complementar o Tema 2, a Consolidação das Leis do Trabalho,


Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, nos artigos 2º e 3º, disponível
no link:

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del5452.htm

Para complementar o Tema 3, a Consolidação das Leis do Trabalho,


Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, nos artigos 442, 443 e 444,
disponível no link:

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del5452.htm

Para complementar o Tema 4, a Constituição Federal de 1988, artigo 7º,


disponível no link:

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm

Para complementar o Tema 5, a leitura da Súmula nº 331 do Tribunal


Superior do Trabalho, disponível no link: <http://www.tst.jus.br/sumulas>. É

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importante também a leitura do Projeto de Lei nº 4.330/2014, que propõe a
regulamentação da terceirização, disponível em:

http://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2015/04/27/quadro-pl-
4.330

NA PRÁTICA

João Luiz foi contratado como estagiário da empresa XYZ Indústrias de


Cimento LTDA. para trabalhar no setor jurídico. Todavia, após alguns meses,
passou a trabalhar na produção.

A empresa solicitou que esse setor colhesse a assinatura do


representante legal de sua faculdade para a regularização do contrato.
Entretanto, 09 meses depois, João Luiz foi demitido, e em momento algum
apresentou o termo comprobatório de estágio.

No prazo legal, ingressou com reclamatória trabalhista, requerendo todos


os direitos pertinentes a um empregado com vínculo empregatício do setor de
produção, inclusive diferenças salariais. Nesse caso, João Luiz começou
fazendo estágio na empresa, mas, após alguns meses, começa a trabalhar numa
função diferente, típica de um trabalhador comum.

Portanto, observamos, nessa situação, a existência de todos os requisitos


que caracterizam um contrato de trabalho tácito. Primeiro: pessoalidade, João é
pessoa física. Segundo: não eventualidade, trabalhava com frequência, possuía
controle de jornada. Terceiro: onerosidade, recebia salário em troca do trabalho.
Quarto: subordinação, cumpria as determinações do empregador e seguia as
normas da empresa.

SÍNTESE

Concluímos que o trabalhador poderá prestar serviços de forma


autônoma, sem registro na carteira, apenas terá direito ao pagamento do dia
trabalhado, diferentemente do empregado com registro, que terá direito a todas
as verbas trabalhistas previstas em lei.

É muito importante o tipo de contrato de trabalho celebrado entre


empregador e empregado, assim como analisar que, no caso do profissional da

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segurança, ele será contratado por uma empresa, porém prestará serviços para
outra empresa.

REFERÊNCIAS

BALBINOTI, Jonas Raul; ZWICKER, Milena; CARVALHO, Robert Carlon


de. Direito individual e segurança do trabalho para vigilantes. Curitiba:
Editora InterSaberes, 2016.

CASSAR, Vólia Bomfim. Direito do trabalho. 2. ed., revista e atualizada.


Niterói: Impetus, 2008.

GOMES, Orlando; GOTTSCHALK, Elson. Curso de Direito do Trabalho.


4. ed., revista e atualizada. Rio de Janeiro: Forense, 1995.

LEITE, Carlos Henrique Bezerra. Curso de Direito do Trabalho. 6. ed.


São Paulo: Saraiva, 2015.

VIANNA, Cláudia Salles Vilela. Manual prático das relações


trabalhistas. 12. ed. São Paulo: LTr, 2014.

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