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Eutanásia

A eutanásia é uma forma de tratamento de pacientes portadores de doenças incuráveis, cujo objetivo é
garantir a essas pessoas uma morte mais humanizada, com menos sofrimento. Trata-se de uma prática na
qual um agente, movido pelo sentimento de compaixão para com a situação clínica em que o paciente se
encontra, antecipa sua morte, para que este não tenha que lidar com mais sofrimento. Em suma, é a morte
assistida.
A discussão a cerca dos valores sociais, culturais e religiosos envolvidos na questão da eutanásia apareceu,
em primeiro plano, na Grécia Antiga, de modo que encontramos em Platão, Epicuro e Plínio os primeiros
filósofos a abordarem o tema. Platão em sua República estabelece conceitos de caráter solucionador
patrocinando o homicídio dos anciões, dos débeis e dos enfermos. Igualmente, Sócrates (1) e Epicuro
defendiam a idéia de que o sofrimento resultante de uma dolorosa doença justificava o suicídio.
Aristóteles, Pitágoras e Hipócrates (2), ao contrário, condenavam o suicídio. Apesar da falta de
unanimidade entre os filósofos, os antigos praticavam a eutanásia em larga escala.
O tema da eutanásia e do suicídio assistido está na ordem do dia. Trata-se de uma temática complexa, que
deve ser amplamente debatida, com conhecimento profundo da realidade das pessoas em sofrimento, e
que congrega reflexões de distintas áreas, todas elas relevantes para o debate: o Direito, a Filosofia, a
Ética, a Medicina, as religiões, e outras. O debate também é confessional mas vai para além disso: é um
debate de valores, sobre a forma como, enquanto coletivo e sociedade, queremos responder às
necessidades dos mais vulneráveis, dos que, por diferentes motivos (e não apenas por doença e no fim de
vida), sofrem profundamente.
No Brasil, não se permite a eutanásia, apesar de encará-la como homicídio privilegiado. Porém, muitos
países consideram que em alguns casos pode prevalecer o desejo de acabar com o sofrimento do
indivíduo. 
A eutanásia ainda gera muito debate no Brasil e no mundo inteiro. O principal argumento a favor da
prática é que de nada adiantaria a pessoa ter direito à vida se a vida não é mais proveitosa e digna para
ela. Se o prolongamento da vida de alguém significa sofrimento prolongado, o indivíduo deve ter o poder
de terminá-la, se assim desejar. A eutanásia estaria, portanto, relacionada ao direito de escolha do
paciente, com o respeito à sua decisão de terminar com a sua vida, sem a interferência de quem não
conhece seu estado de saúde.
Por outro lado, um dos principais argumentos contra a eutanásia é que se trata de tirar a vida de alguém, o
que não difere muito de um assassinato. Esse argumento se reforça nos casos em que o indivíduo
submetido à eutanásia era emocionalmente abalado por conta da sua condição de saúde. Pessoas nesse
estado poderiam tomar decisões precipitadas, levando a mortes que poderiam ser evitadas.
Outra questão importante nesse debate é a responsabilidade ética dos médicos e profissionais da saúde.
Espera-se que eles façam o possível para que o paciente continue vivendo. Portanto, a prática da eutanásia
contradiz valores médicos e éticos pregados por diversos profissionais da área.

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