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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

ESCOLA DE ENGENHARIA DE LORENA

Simulação do processo de purificação de ácido láctico em um


sistema de destilação reativa software Aspen Plus 8.8

Modelagem e Simulação de Processos


Prof. Dr. Fabio Rodolfo Miguel Batista

Ana Beatriz L. Boranelli 9390020


Dheyne Elen Souza Telles 8915227
Fernanda Ito Toda 8920092
Pâmela Cristine Pereira 9359897

Lorena – SP
Novembro/2019
1. Introdução 3

2. Objetivos 4

3. Revisão de Literatura 4

3.1 Simulação de Aspen Plus com o uso do modelo cinético de esterificação


homogênea sem a presença de catalisador externo 7

3.2 Projeto e simulação de um sistema de separação por destilação 7

3.3 Simulação e otimização da planta de purificação do ácido láctico utilizando


destilação reativa 8

3.4 9

3.5 Fluxograma de produção de ácido láctico 9

4. Metodologia 11

4.1 Metodologia para construção da simulação da reação --------- 11

4.2 Metodologia para simulação da otimização do processo: 12

5. Resultados 13

6. Conclusão 14

7. Referências Bibliográficas 15
1. INTRODUÇÃO

O crescimento da demanda por produtos provenientes de fontes renováveis e


a necessidade de implantação de processos que não sejam dependentes do
petróleo impulsionaram o desenvolvimento das chamadas “rotas verdes” da
indústria. Nesse contexto, o desenvolvimento de métodos eficazes de purificação
economicamente viáveis é um dos principais desafios a serem vencidos.
Na produção do ácido láctico proveniente da fermentação do caldo de cana-
de-açúcar, por exemplo, pesquisas de viabilidade econômica de processos
indicaram que os processos de separação e purificação correspondem a 50% do
custo total de produção (Wasewar et al., 2002a).
O ácido láctico ou ácido 2-hidroxipropiônico é um dos ácidos orgânicos mais
importantes na indústria devido à sua variedade de aplicações, sendo utilizado em
indústrias de cosméticos, farmacêutica, química e de alimentos. Além disso, ele é
usado como precursor de diversos outros produtos, como por exemplo, polímeros
biodegradáveis (poli-ácido láctico), solventes verdes e químicos oxigenados.
A destilação reativa é uma técnica de recuperação de ácido láctico
promissora, uma vez que é obtido um produto com elevada pureza e elevado
rendimento em relação ao caldo de fermentação (Kumar et al., 2006a). Além disso,
apresenta outras vantagens, como melhor seletividade e redução da quantidade de
catalisador utilizada.
A simulação de processos que variam os parâmetros e as condições
operacionais para a recuperação do ácido láctico nas destilações reativas é
realizada a fim de encontrar a estratégia mais viável técnica, ambiental e
economicamente para aplicações industriais.
2. OBJETIVOS

O objetivo principal deste trabalho foi simular o processo de purificação do


ácido láctico com o auxílio do Aspen Plus®. O programa permite a simulação e
variação de condições e parâmetros de várias operações unitárias e reações a fim
de encontrar o processo mais viável em termos de pureza do produto obtido,
rendimento, taxa de reciclo, etc.
A avaliação da eficiência do processo foi realizada através da simulação das
etapas retiradas da literatura. Serão apresentados a seguir o fluxograma do
processo e as descrições de cada etapa. Além disso, o objetivo específico foi a
proposta e estudo da otimização do processo através da análise de sensibilidade
variando os estágios de alimentação das correntes de entrada da coluna de
destilação reativa da reação de hidrólise.
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

O ácido láctico é líquido (15 °C e 1 atm), de cor amarela para incolor e


inodoro. É uma substância miscível em água e em diversos solventes
orgânicos, e é comercializado na forma cristalina ou na forma de solução. A
molécula de ácido láctico pode ser encontrada em vegetais, microrganismos e
no reino animal naturalmente. Além disso, pode ser produzida através da
fermentação de carboidratos ou através da síntese química a partir de carvão,
derivados do petróleo e gás natural. Industrialmente, o ácido láctico pode ser
produzido via síntese química ou fermentação.
A produção do ácido láctico pela fermentação microbiana representa
mais de 50% da produção mundial (Guilherme et al., 2009), e continua
despertando interesse devido às suas diversas vantagens quando comparada
à síntese química, como a produção de isômeros puros e o uso de recursos
renováveis como substrato na fermentação.

3.1. Acetato de Etila

O acetato de etila é um líquido incolor (ponto de ebulição 77.1ºC a 1 atm) com


odor característico similar ao aroma da pera. Por estar presente na natureza em
diversos organismos, possui baixo risco de toxidade, porém sua exposição
prolongada pode causar irritação nos olhos, nariz e garganta. Sua obtenção se dá
por meio da reação de esterificação do etanol com ácido acético, feita em larga
escala na produção mundial para ser usado como solvente por seu baixo custo e
toxidade. É muito utilizado como solvente em rotogravura, flexogravuras e
heliogravuras para aplicação em embalagens. Também é indicado como solvente
em thinners, lacas, tintas e vernizes (“Ethyl acetate”, [s.d.]).
3.2. Etanol
Etanol é uma substância orgânica (ponto de ebulição 78,35 °C a 1 atm)
obtida da fermentação de açúcares, hidratação do etileno ou redução de
acetaldeído. É um líquido incolor, volátil, inflamável, solúvel em água, com cheiro
e sabor característicos. Este composto é altamente utilizado como solvente
químico, seja para testes químicos científicos ou na síntese de outros compostos
orgânicos, além de variados tipos diferentes de indústrias de manufatura.
Também possui aplicações médicas como anti - séptico e desinfetante, bem
como é popularmente utilizado como droga psicoativa. O etanol pode ser usado
fonte de combustível renovável (“Ethanol”, [s.d.]).

3.3. Destilação reativa

Destilação reativa é uma operação unitária na qual a reação química e a


separação por destilação acontecem continuamente e de forma concomitante. As
principais vantagens da destilação reativa são: é possível superar a fronteira do
equilíbrio químico havendo uma maior conversão dos reagentes, provocando
economia no uso de matéria-prima por não ser necessário utilizar reagentes em
excesso ou aumentar o custo do projeto com reciclo, podem ser atingidas
seletividades maiores por serem evitadas reações competitivas que geram
subprodutos e diminuem a conversão. Já como desvantagens da destilação
reativa, podem ser citadas: os reagentes e produtos devem possuir volatilidades
que possibilitem manter altas concentrações de reagentes e baixas
concentrações de produtos na zona reativa; se o tempo de residência para
reação é grande, consequentemente é necessária uma coluna com grandes
volumes de retenção o que pode tornar mais econômico o uso de um arranjo
formado por um reator seguido de um separador; dificuldades de aumento de
escala para grandes fluxos (STEFFEN, 2010).
As aplicações industriais mais importantes da destilação reativa estão no
campo de processos de eterificação e esterificação. Outra área importante de
aplicação é a remoção de pequenas quantidades de impurezas para obter
produtos de alta qualidade. Também pode ser usada para a recuperação de
produtos com elevado valor econômico presentes em rejeitos líquidos, tais como:
ácido acético, glicóis, ácido lático, e assim por diante (STEFFEN, 2010).

3.4. Projeto e simulação de um sistema de separação por destilação reativa


Como a obtenção do ácido láctico através da fermentação microbiana é mais
econômica em relação a síntese química, a obtenção através de processos
fermentativos é a forma mais utilizada pelas indústrias, porém o produto é obtido de
forma muito diluída, sendo necessária mais uma etapa após sua fabricação que é a
sua purificação (ITIMURA, 2015). Para obter o ácido láctico purificado são realizadas
duas reações reversíveis, a primeira delas é a esterificação do ácido láctico e em
seguida uma reação de hidrólise. Ambas podem ser realizadas em uma coluna de
destilação reativa, uma alternativa economicamente viável para este tipo de
processo (KOMESU, 2015).
A reação de esterificação é exotérmica e é realizada através da adição de
etanol junto ao ácido láctico em uma coluna de destilação reativa, gerando lactato de
etila e água e pode ser exemplificada pela equação 1.

C3H6O3 + C2H5OH  C5H10O3 + H2O (1)

Depois dessa etapa, os produtos de fundo da reação anterior, lactato de etila


e água são transferidos para uma outra coluna de destilação reativa, onde ocorre a
etapa de hidrólise, que é endotérmica, conforme a equação 2 e o ácido láctico
purificado pode ser obtido no produto de fundo do segundo destilador (KOMESU et
al., 2014).

C5H10O3 + H2O  C3H6O3 + C2H5OH (2)

A destilação reativa neste processo, no qual ocorre com elevado rendimento é


consideravelmente influenciada pela diferença de volatilidade entre os reagentes e
produtos formados durante a destilação. Na tabela 1 pode-se observar as
temperaturas de ebulição de cada componente do processo. Por conta desses
valores de temperatura, a configuração mais viável do processo foi de que o etanol
deveria entrar na coluna de esterificação pelo fundo enquanto o ácido láctico deve
entrar pelo topo, e assim que ocorrer o fim da reação, a água deve sair na corrente
de destilado enquanto o lactato de etila deve sair na corrente de resíduo. As
correntes de saída da coluna de esterificação serão utilizadas na coluna de hidrólise
onde a água deve entrar no fundo e o lactato de etila no topo da coluna. Depois de
ocorrida a reação de hidrólise o etanol pode ser recuperado na corrente de destilado
e utilizado novamente no processo, enquanto o produto de interesse, o ácido láctico
é recuperado na corrente de resíduo da coluna.

Tabela 1 – Temperatura de ebulição dos reagentes e produtos em 760 mmHg


Componente Temperatura de ebulição (°C)
Etanol 78,4
Água 100
Lactato de Etila 154
Fonte: Komesu, (2015)

3.5. Simulação e otimização da planta de purificação do ácido láctico


utilizando destilação reativa

Andrea Komesu em “Simulação do processo de purificação do ácido láctico


em um sistema de destilação reativa” propôs uma planta virtual para purificação do
ácido láctico proveniente da fermentação. O processo consiste de uma reação de
esterificação do ácido láctico com etanol para produção de lactato de etila, e sua
posterior hidrólise com água em um sistema de destilação reativa, para obtenção de
ácido láctico purificado. O processo foi simulado utilizando o simulador ASPEN
PLUS® com o objetivo de conhecer e obter informações do processo de destilação
reativa.

3.6. Fluxograma de produção de ácido láctico

O desenvolvimento de um método eficaz de separação e purificação do ácido


láctico produzido por via fermentativa é de extrema importância para estabelecer a
viabilidade econômica do processo. A utilização do sistema híbrido de evaporação
tem potencialidade de aplicação para a separação e purificação de moléculas
termicamente sensíveis, como o ácido láctico produzido por via fermentativa. --- ref
Figura 1 - Fluxograma do processo de purificação do ácido láctico

Figura X Fluxograma do processo de separação e purificação do ácido láctico

O processo se inicia na coluna destilação reativa RD1, onde ocorre a reação


de esterificação entre a ácido láctico e etanol. A corrente de VINHO é composta por
ácido láctico e água proveniente do processo fermentativo de produção do ácido
láctico, e é alimentada no topo da coluna e a corrente de ETANOL contendo etanol e
água é alimentada no fundo da coluna.
Após a reação, a corrente de fundo composta por lactato de etila
(LACTATO1) segue para uma coluna de destilação reativa de hidrólise. E o produto
de topo composto por etanol não reagido, água, e lactato de etila (LACETAW1)
segue para um trocador de calor, saindo como LACETAW2 e depois segue para
uma coluna de separação que separa lactato de etila que é utilizado na alimentação
do RD2 (LACTATO2). A mistura de etanol e água (ETANW) segue para uma coluna
de destilação onde ocorre separação e a recuperação do etanol (RECETAN) para a
corrente de alimentação e da água (RECAGUA) para a coluna de destilação reativa
RD2.
Na coluna de destilação reativa RD2 ocorre a reação de hidrólise entre o
lactato de etila (LACTATO4) e água de alimentação e recuperada, gerando como
produto de fundo, o ácido láctico, produto final do processo. E uma mistura
composta por lactato de etila não reagido, etanol e água (LACETAW3) como produto
de topo.

1. Metodologia
Neste capítulo será abordada a metodologia para a simulação do processo
utilizando o software Aspen Plus. Serão descritas todas as adaptações e
simplificações, bem como a metodologia para a análise de otimização do processo
através do reciclo de dois produtos (monoetilamina e dietilamina) para o aumento da
produção de um produto de maior interesse (trietilamina). A planta de produção
utilizada para este estudo foi baseada na descrição do processo apresentada no
artigo de Komesu et al. (2014).

3.7. 4.1 Metodologia para construção da simulação da reação de purificação


de ácido láctico

A fim de iniciar o processo de simulação, introduziram-se todos os compostos


utilizados no processo. Neste caso, foram o ácido láctico, o etanol, o lactato de etila
e a água, reagentes que se encontram na base de dados do programa. A seguir foi
selecionado o pacote termodinâmico UNIQUAC, que é o modelo indicado para
representar equilíbrios de fases vapor-líquido e é o modelo utilizado nas referências.

A estratégia para replicar o fluxograma apresentado por Komesu et al. (2014)


foi a de inicialmente montar a simulação de cada equipamento separadamente, a fim
de analisar e comparar os resultados obtidos. Principalmente para conhecer dados
das correntes que não haviam sido dadas pelo artigo, como as correntes de
alimentação FEEDETAN e FEEDAGUA. Além disso, dessa forma por etapas, a
simulação do processo após a adição de cada novo equipamento diminuiu erros na
simulação.

A construção do fluxograma começou pela inserção de um destilador para


operação de destilação reativa (RADFRAC) e adição das correntes de entrada. As
tabelas X e X1 informam os parâmetros do equipamento e os dados das correntes,
respectivamente.
Tabela X: Especificações da coluna do processo de esterificação (RD1)

Tabela X1: Condições iniciais das correntes de alimentação do RD1

No destilador com 29 pratos, o primeiro é referente ao condensador e o último


o refervedor. Assim, a entrada do topo é feita no 28º prato e a entrada de fundo pelo
2º prato.

3.8.
3.9.
3.10.
3.11.
3.12. 4.2 Metodologia para simulação da otimização do processo:

Conhecendo o valor da vazão mássica de entrada e a vazão de resíduo da coluna


de destilação DEST, foi possível calcular por balanço de massa a vazão de
destilado.

A fim de conhecer os valores de temperatura, fluxo mássico total e por


componentes, realizou-se uma primeira análise de sensibilidade, onde a variável
controlada foi o fluxo mássico da corrente RECAGUA e a variável manipulada foi o
estágio de alimentação da coluna de destilação DEST. A figura X mostra o gráfico
obtido dessa análise, onde é possível observar que entre os estágios 2 ao 29, não
há variação significativa do fluxo mássico total da corrente RECAGUA, que se
mantém próximo a 60kg/h. No estágio 1, o fluxo mássico foi de cerca de 104 kg/h e
no estágio 30, 0 kg/h. Essa análise possibilita a hipótese de que a posição do prato
de alimentação não interfere de maneira significativa o fluxo mássico total de saída
de água recuperada da coluna de destilação.
Além da primeira análise, foi realizada uma segunda análise de sensibilidade, onde
a variável controlada foi o fluxo mássico da corrente REAGUA e a variável
manipulada, desta vez, foi a razão de destilado da coluna de destilação DEST.

2. Resultados

Neste capítulo são indicados e discutidos os resultados obtidos na simulação


e na otimização do processo com a finalidade de aumentar a pureza do produto final
ácido láctico. Os resultados foram obtidos via simulação computacional no software
ASPEN PLUS®, descrita no tópico de metodologia deste trabalho.

O software disponibiliza diversas informações sobre os parâmetros físicos do


processo como, por exemplo, pureza e vazão do produto desejado. Os dados da
tabela abaixo referem-se às vazões mássicas fornecidas das correntes de
alimentação (“ETANOL”), de reciclo do etanol (“RECETAN”) e de alimentação
(“FEEDETAN”).

A corrente FEEDETAN foi obtida conforme descrito em 4.1.

Tabela x – Cálculo das vazões mássicas da corrente FEEDETAN

Vazão de Vazão de
Corrente
água (kg/h) etanol (kg/h)
ETANOL 39 261
RECETAN 25,5324 239,082
FEEDETAN 13,9809 20,63

Analogamente, os dados da tabela abaixo referem-se às vazões mássicas de


água.

Vazão de Vazão de
Vazão de Vazão de
Corrente ácido láctico lactato de etila
água (kg/h) etanol (kg/h)
(kg/h) (kg/h)
ÁGUA 99,4 -- -- 0,181
RECAGUA 79,3357 -- -- 0,0599348
FEEDAGUA 20,0699 -- -- 0,121287
A figura XX mostra a pureza obtida pela simulação com os dados do projeto
original. Em relação ao artigo “Simulação do processo de purificação do ácido láctico
em um sistema de destilação reativa”, foram desconsiderados os equipamentos
“SEP2” e “DIST2”, uma vez que o produto ácido láctico já havia sido obtido,
atingindo uma pureza satisfatória de 69,06%. Além disso, a função desses
equipamentos era, principalmente, o reciclo de lactato de etila, considerado
desprezível comparado às demais correntes.

Figura XX: Resultado das vazões e frações mássicas da corrente de ácido


láctico no fluxograma inicial.

A análise de sensibilidade da segunda coluna de destilação reativa consistiu em


variar os estágios de alimentação da corrente “AGUA” e “LACTATO4” (variáveis
manipuladas) e fração mássica de ácido láctico na corrente “LACTICO” (variável de
controle) a fim de encontrar a maior pureza mássica do produto final. Por meio
desta, foi plotado o gráfico a seguir:
Gráfico: Análise de Sensibilidade.

A partir desse gráfico, foi possível observar que as maiores purezas foram entre
os estágios 3 e 27. Levando em consideração que um maior número de estágios
pode favorecer a reação por haver uma maior área de contato entre os reagentes,
escolheu-se a maior quantidade de estágios reativos, ou seja, 25.

Os resultados obtidos após trocar os estágios de alimentação da água e lactato


de etila para 3 e 27, respectivamente, se encontram na figura abaixo. A pureza
encontrada foi de 84,75%.

Figura XX: Resultado das vazões e frações mássicas da corrente de ácido


láctico após otimização.
3. Conclusão

A partir do trabalho realizado, foi possível desenvolver um projeto otimizado


de simulação de uma planta de purificação de ácido láctico, obtendo produto com
pureza aproximada de 85% em massa através de colunas de destilação reativa.

Para isso, foi utilizado o ambiente de simulação ASPEN PLUS®. Inicialmente,


sugeriu-se um fluxograma inicial que visava apenas replicar o fluxograma sugerido
por Komesu et al (2014). Durante essa etapa, foi possível entender melhor o
planejamento de uma planta industrial, tendo em vista a avaliação de parâmetros
cinéticos e termodinâmicos, bem como a influência do holdup, estágio de
alimentação e reciclos.

Com a análise de sensibilidade, a fim de se obter uma maior pureza em


massa do produto final, avaliou-se a influência dos estágios de alimentação das
correntes na segunda coluna de destilação reativa. Comparando ao projeto inicial -
por meio da pureza em massa do ácido láctico obtida na corrente de saída
“LACTICO” - foi possível validar a otimização sugerida.

A realização deste trabalho possibilitou observar a importância de um bom


planejamento e análise de dados antes da construção de uma instalação, de forma a
garantir um desempenho de processo mais eficaz.

4. Referências Bibliográficas

GUILHERME, A.A.; PINTO, G.A.S.; RODRIGUES, S. Avaliação da produção


de ácido lático por Leuconostoc mesenteroides B512F em xarope de
caju. Ciênc. Tecnol. Aliment., v.29 (4); p. 738-747, 2009.
ITIMURA, T. B. B.; KOMESU, A.; MACIEL, M.r. Wolf. Purificação Do Ácido
Láctico Em Um Sistema De Destilação Reativa. In: CONGRESSO
BRASILEIRO DE ENGENHARIA QUÍMICA EM INICIAÇÃO CIENTÍFICA.
Campinas, 2015.
KOMESU, A. et al. Simulação Do Processo De Purificação Do Ácido
Láctico Em Um Sistema De Destilação Reativa. In: CONGRESSO
BRASILEIRO DE ENGENHARIA QUÍMICA. Florianópolis, 2014.
KOMESU, Andrea. Estratégias de Separação e Purificação do ácido
láctico produzido por via fermentativa. Disponível em:
<http://repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/266027/1/Komesu_An
drea_D.pdf>. Acesso em: 14 nov. 2019.
KUMAR, R.; MAHAJANI, S.M.; NANAVATI, H.; NORONHA, S.B. Recovery of
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WASEWAR, K.L.; HEESINK, A.B.M.; VERSTEEG, G.F; PANGARKAR, V.G.
Reactive extraction of lactic acid using alamine 336 in MIBK: equilibria
and kinetics. Journal of Biotechnology, v. 97, p. 59-68, 2002a.

STEFFEN, Vilmar. MODELAGEM E SIMULAÇÃO DE COLUNAS DE DESTILAÇÃO


REATIVA . Biblioteca Universitária UNIOESTE/Campus de Toledo, TOLEDO - PR ,
v. 1, n. 17, p. 3-20, mar./2010. Disponível em:
<http://www.unioeste.br/eq/peq/dissertacoes/turma3/vilmar_steffen.pdf>. Acesso em:
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