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Patologia Comunitária

Laboratorial I

1º Semestre
Aula n.º2

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Patologia Comunitária Laboratorial I
• Resumo da aula
1. Saúde Pública e Laboratórios de Saúde Pública
2. Origem e Composição Geral da Água
3. Características da Água de acordo com a sua Origem
4. A Água e a Saúde Pública
5. A Lei Portuguesa da Água
6. Características de um laboratório de saúde Pública: instalações,
equipamento e aparelhagem dos sectores: químico e microbiológico
7. Segurança no laboratório de saúde pública
8. Calibradores, Controlos e Curvas de calibração
9. Plano da aula prática n.º 2

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PCL I – Teórica
2ª aula
• 1.Saúde Pública e Laboratórios de Saúde Pública

Grande parte do trabalho de saúde pública assenta no conhecimento de dados


laboratoriais relativos a análises correntes de vigilância sanitária, de controle de
estados mórbidos e de investigação das causas e modo de aparecimento das doenças.

A OMS considerou como finalidade dos laboratórios de saúde pública contribuir:


• para a descoberta, identificação e controle dos factores perigosos para a saúde da
comunidade
•para a investigação e a aplicação de métodos apropriados para a promoção da saúde.

Em relação às tarefas que desempenham e, apesar de estarem em contacto mútuo, os


laboratórios de saúde pública constituem-se da seguinte forma hierárquica:
Locais  Regionais  Centrais

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PCL I – Teórica
2ª aula
• Integrados ou não nos laboratórios centrais, temos os laboratórios de
referência, altamente especializados num sector circunscrito do trabalho
(ex: identificação serológica de microorganismos de interesse
epidemiológico), estando em contacto com centros internacionais.

Laboratórios de saúde pública: Principais funções

1. . trabalho laboratorial de rotina, relativo às necessidades das


populações nos campos da higiene e da medicina preventiva

2. . trabalho laboratorial de investigação nos sectores de estudo


especializado dos serviços de saúde

3. . preparação padronizada de reagentes e produtos biológicos


com fins médicos de diagnóstico

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2ª aula
• 4. controle de soros e vacinas
• 5. controle de medicamentos
• 6. preparação e treino de pessoal
técnico especializado
• 7. serviço de documentação

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2ª aula
• 2.Origem e Composição Geral
• da Água

• A água é com o ar o produto natural mais indispensável à


vida do Homem.

• Privados de água, o Homem e os animais superiores não


podem sobreviver mais do que algumas horas ou poucos
dias e, na ausência prolongada de água, todas as
manifestações vitais são inibidas mesmo nos seres
rudimentares.

• A água doce que abastece as população terrestre tem


origem nas precipitações sob a forma de chuva, neve, etc..

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PCL I – Teórica
2ª aula
Esta água é inicialmente pura, porque
provém de um processo natural de
destilação, mas após a condensação na
atmosfera e antes de chegar ao solo
começa a adquirir impurezas.

No solo a água segue vários


caminhos até fechar o ciclo final e,
assim, parte desta pode evaporar-se
novamente, uma outra parte irá ser
absorvida pelas plantas e a restante
corre à superfície.

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Do ciclo da água atrás descrito e aparentemente simples resulta uma complexidade de
compostos que irão ser encontrados ou não na água, dando a esta determinadas características.
Pelas características adquiridas , constitui ainda um óptimo habitat para muitos seres vivos,
tanto de origem animal como vegetal
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PCL I – Teórica
2ª aula
3. Características da Água de acordo com a sua Origem

• A água de consumo é um produto de composição complexa que veicula


elementos essenciais, mas também pode constituir via de penetração no
organismo de diversos agentes nocivos.
As utilizações que se dão à água, podem também introduzir substâncias
que a tornam imprópria para o consumo humano.

• São mais de 2000 os parâmetros já identificados e que podem existir na


água.

• De forma simples pode caracterizar-se a água na sua origem através de


cinco características gerais a saber:

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• Água ácida
• Esta característica resulta do dióxido de carbono em
excesso na água conferindo-lhe propriedades ácidas,
e uma agressividade que pode atacar os materiais do
sistema de abastecimento
• Água calcária (Dura)
• A esta característica também se dá o nome de dureza
e, confere à água propriedades incrustantes, dificulta
a formação de espuma nas lavagens com sabão e leva
ao entupimento das tubagens, principalmente as de
água quente.
• A água medianamente calcária não apresenta
qualquer risco para a saúde no entanto, as águas
duras quando ingeridas prolongadamente, aumentam
a incidência de doenças renais, diminuindo a
ocorrência de doenças cardiovasculares

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PCL I – Teórica
2ª aula
• Águas com ferro e manganês
• Estas substâncias conduzem também à incrustação nas tubagens e
nos acessórios de ferro, conferem cor e turvação à água, manchando
deste modo a roupa e as louças sanitárias.
• A ingestão temporária de água com excesso de ferro ou manganês
não apresenta graves riscos para a saúde humana.
• Água turva
• Resulta da alteração de uma qualidade organoléptica , podendo
conferir à água cor, sabor, cheiro, dependendo das substâncias
presentes . Tal facto poderá constituir um risco a saúde pública.
• Água contaminada
• Existem dois tipos de contaminação , a química e a bacteriológica e,
no âmbito do nosso estudo apenas irá ser abordada a contaminação
química.

Conclusão:
• A composição de uma água é pois reflexo das substâncias e seres
vivos com quem contactou durante o percurso natural e artificial.

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• Esquema da Composição Geral da Água
• 1 - Substâncias de origem mineral
• .Em suspensão  partículas de terra e areia
• .Em solução coloidal (as partículas coloidais são visíveis através de
microscopia eletrônica, com diâmetros variando na faixa de 1 mμ a
1μ  argila
• sílica
• óxido de ferro
• alumínio
• .Em dissolução  sais de Ca++, Na+, K+, (bicarbonatos, sulfatos, cloretos, nitritos
e nitratos)
– gases  anidrido carbónico, oxigénio e azoto

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• 2 - Substâncias de origem orgânica
• . resíduos animais e vegetais do
solo
• . matéria orgânica coloidal
• . ácidos orgânicos
• . corantes orgânicos
• . derivados azotados
• . gases (CO2, H2) )
• . organismos vivos

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2ª aula
• 4. A Água e a Saúde Pública
• A água associa-se facilmente ao conceito de saúde pública uma vez que
se constitui como um elemento essencial à vida pela sua intervenção em
mecanismos biológicos, químicos e bioquímicos .
Por isso, na vertente consumo humano, a água deverá apresentar-se
com boa qualidade, química e microbiológica (sendo dela também extraídos
sais minerais essenciais a uma alimentação equilibrada.)

• Por outro lado, enquanto produto de higiene, permite a eliminação e


previne o desenvolvimento de muitos microorganismos perigosos que
afectam a saúde humana.

• É possível estabelecer uma relação entre alguns parâmetros de qualidade da


água para consumo, e o aparecimento de certas doenças designadas por hídricas,
que podem ter origem na ingestão de certas substâncias químicas ou biológicas
provenientes de actividades humanas, industriais e agrícolas.

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PCL I – Teórica
2ª aula
• Muitas destas substâncias estão já
identificadas e foram fixados limites máximos
de concentração nas águas para consumo
humano.

• Refira-se ainda que, quanto mais evoluída é a


sociedade, maior é a necessidade de água e,
mais complexo e dispendioso se torna o
problema do seu fornecimento na quantidade
e condições higiénicas convenientes, pelos
cuidados e meios técnicos que este exige.

• No lado oposto, temos países em vias de


desenvolvimento em África, Ásia e América
Latina, em que o consumo de água com má
qualidade sanitária, contribui para a
persistência de epidemias graves como a
cólera, a bilharsiose a febre amarela, viroses,
etc.

• É assim, da responsabilidade dos técnicos de


saúde pública vigiar e controlar a qualidade da
água através das equipas multidisciplinares.
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PCL I – Teórica
2ª aula

• O estudo teórico e prático do


protocolo de alguns parâmetros
a determinar neste tipo de
amostra, permite-nos ter uma
ideia da sua complexidade e
importância para a saúde da
comunidade.

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PCL I – Teórica
2ª aula
• 5. A Lei Portuguesa da Água

• A qualidade da água no respeitante às suas características biológicas e


físico-químicas, tem sido objecto de numerosos esforços de normalização
a nível nacional e internacional.

• Pretende-se deste modo garantir a cobertura das necessidades, em


especial minerais, mas sobretudo garantir que não surjam situações de
toxicidade ou de desequilibro.

• Do ponto de vista legal, é a comunidade europeia que através de


directivas publicadas, que define o quadro de referência mínimo pelo
qual Portugal se deve reger.

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PCL I – Teórica 2ª aula

• Até 31 de Julho de 1998, o Dec. Lei nº 74/90 de 7 de Março foi termos nacionais, o
instrumento legislativo que regulou a qualidade da água distribuída por sistemas
públicos

• A 1 de Agosto de 1998 o Dec. Lei 238 veio revogar o Dec. Lei 74/90 e regulando até
2001, as águas para consumo humano, águas para o suporte da vida aquícola,
águas balneares e águas de rega.

• O Dec. Lei n.º 243/2001 estabelecia valores guia e valores máximos admissíveis
para um elevado nº de parâmetros agrupados em:
• . parâmetros microbiológicos
• . parâmetros organolépticos
• . parâmetros físico-químicos
• . parâmetros indesejáveis, tóxicos e radioactivos

• O Dec. Lei n.º 243/2001 foi por sua vez revisto através do Dec. Lei n.º 306/2007

• Para além da revisão, o Dec Lei 306/2007 estabelece igualmente critérios da repartição da
responsabilidade na gestão dos sistemas de abastecimento públicos de águas para consumo humano

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PCL I – Teórica
2ª aula
• Para além dos parâmetros abordados, foi estabelecida uma frequência mínima
de análises a efectuar para efeitos de controlo de qualidade da água pelas
entidades gestoras e para efeitos de vigilância sanitária por parte das
administrações regionais de saúde.

• O Dec. Lei 74/90 (revogado) definia de forma clara no seu artigo nº2, as
categorias de água em função dos seus principais usos:

• 1 - Água para consumo humano


• a. águas doces superficiais destinadas à produção de água para consumo
humano
• b. águas doces subterrâneas destinadas à produção de água para
consumo humano

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PCL I – Teórica
2ª aula
• 2 - Águas para suporte da vida aquícola
• a. águas doces superficiais para fins aquícolas - águas
piscícolas
• b. águas do litoral e salobras para fins aquícolas - águas
conquícolas
c. águas doces e salobras de bacias naturais ou artificiais utilizadas
para criação extensiva de espécies aquícolas

– 3 - Águas para rega


a. águas para regra de culturas hortícolas que possam ser ingeridas
cruas e frutas que se desenvolvam junto ao solo e sejam
ingeridas cruas sem remoção de casca
b. águas para rega de culturas arbustivas, cerealíferas e forrageiras

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PCL I – Teórica
2ª aula
• 4 - Águas para utilização recreativa
• a. águas para uso com contacto directo
• b. águas para uso de contacto indirecto
• 5 - Águas de transporte e descarga de resíduos
• a. águas residuais
• 6 - Águas de nascente natural e medicinais
• 7 - Águas para consumo industrial

• Em relação aos outros tipos de águas, os protocolos analíticos são


diferentes mas, podem ser encontrados na bibliografia da
especialidade e postos em prática sem qualquer dificuldade.

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PCL I – Teórica
2ª aula
• Água de Abastecimento para Consumo Humano
• Pode em termos genericos considerar-se água de abastecimento para consumo
humano:
• a) a água distribuída para consumo humano directo;

• b) a água distribuída para ser utilizada nas industrias alimentares de fabrico,


de tratamento ou de conservação de produtos ou de substâncias
destinadas a ser consumidas pelo homem e que possam afectar a
salubridade dos géneros alimentares;

c) a água utilizada para produção de gelo;

d) a água acondicionada em embalagens, recipientes ou auto tanques que, em


circunstâncias excepcionais poderá ser posta à disposição do consumidor para consumo
humano, directo;

e) a água embalada disponibilizada em circuitos comerciais

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PCL I – Teórica
2ª aula
• Eg: O Decreto-lei n.º243/2001 de 5 de Setembro, que também regulou a
qualidade da água destinada ao consumo humano, definia a água destinada ao
consumo humano como sendo:

• “a) toda a água no seu estado original, ou após tratamento, destinada a ser bebida, a
cozinhar, à preparação de alimentos ou a outros fins domésticos, independentemente da
sua origem e de ser fornecida a partir de uma rede de distribuição, de um camião ou navio-
cisterna, em garrafas ou outros recipientes, com ou sem fins comerciais.

• b) toda a água utilizada numa empresa da indústria alimentar para o fabrico,


transformação, conservação ou comercialização de produtos ou substâncias destinados ao
consumo humano, excepto quando a utilização dessa água não afecta a salubridade do
género alimentício na sua forma acabada.”

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PCL I – Teórica
2ª aula
• O Dec. Lei 74/90 (revogado) definia claramente o sistema de acções de
controle de qualidade da água,
• O Dec. Lei 236/98 referia apenas normas de qualidade e verificação de
conformidade onde as medidas de controle podiam estar contempladas
mas de uma forma mais dispersa.
• O Dec Lei n.º 243/01 previa no Anexo II medidas de controlo de qualidade
da água,
• Para uma melhor percepção da globalidade das acções envolvidas no
controlo de qualidade das águas de abastecimento para consumo
humano, podemos reportar-nos ao artigo 3º do Dec. Lei 74/90:

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PCL I – Teórica
2ª aula
• Artigo 3º de Dec. Lei 74/90

• “ Para efeitos do presente diploma entende-se por


sistema de controlo de qualidade da água o conjunto de
acções que visam caracterizar, promover ou manter a
qualidade da água. Essas ações podem ser:

• a) Controlo - acções regulares levadas a cabo pela entidade responsável


pela exploração dos recursos hídricos (eg:EPAL), com vista à
manutenção permanente da sua qualidade;

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PCL I – Teórica
2ª aula
• b) Fiscalização - acções periódicas levadas a efeito pelas entidades
gestoras dos recursos hídricos (eg: Camara), com o objectivo de defender
a saúde pública e proteger o ambiente;

• c) Vigilância sanitária - acções de fiscalização realizadas pelos serviços


de saúde, nomeadamente no âmbito da exploração técnica dos sistemas
de abastecimento de água para consumo humano;

• d) Inspecção - conjunto de acções da responsabilidade da Direcção Geral


da Qualidade do Ambiente, com vista ao cumprimento , a nível nacional,
das normas de Qualidade da água.”

• A lei portuguesa da água define ainda quais são os critérios de


controle de qualidade que devem ser efetuados pelas entidades
responsáveis, e quais os critérios de vigilância da qualidade.

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PCL I – Química Águas

Aula prática n.º 2

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PCL I – Prática
2ª aula
• 6. CARACTERÍSTICAS DE UM LABORATÓRIO DE SAÚDE PÚBLICA
• Um laboratório de análises químicas e microbiológicas de um alimento
deve ter uma área compatível com as actividades que nele se
desenvolvem, bem como com a área de influência. Assim, o laboratório
de Saúde Pública deve conter:
• Recepção
Autoclave
• Secção de lavagem e esterilização de material
Estufas

Sector de análise química Instalações
• Equipamento
• Sector de análise microbiológica Aparelhagem

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PCL I – Prática
2ª aula
• Refrigerado
• Sector de armazenamento Temperatura
ambiente
• Com e sem luz

• Arquivo
• Sector de gestão da informação
Informática

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PCL I – Prática
2ª aula
• INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTO E APARELHAGEM DOS SECTORES: QUÍMICO
E MICROBIOLÓGICO
• Tipo 1
• 1) ÀGUA Tipo 2
• Tipo 3

Tipo 3
É a água menos pura (corrente), sendo utilizada para as 1ªs lavagens do material após a sua
utilização
Tipo 2
Água mais pura que a tipo 3, sendo utilizada em análises qualitativas, e para as 2ªs lavagens do
material após a sua utilização
Tipo 1
Água destilada, desionizada e desmineralizada, utilizada nas determinações quantitativas,
hidratação de reagentes, controlo, calibradores, diluição de amostras e alimentação do
equipamento

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PCL I – Prática
2ª aula
• NOTA:
• Imprescindível um sistema de purificação de água

• Electricidade
• Difásica

• corrente
.
Trifásica Equipam
• com estabilizadores
• electr.


Frigoríficos
• Centrífugas
• sem estabilizadores Banhos maria
• etc.

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PCL I – Prática
2ª aula
• 4) Gases
• Butano
• combustíveis
• Propano

Oxigénio
• outros Hidrogénio
• etc.

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PCL I – Prática
2ª aula
• Equipamento

• 1) Chão
• Revestido de material resistente a
substâncias ácidas e alcalinas,
devendo ser ainda liso, não poroso e
lavável, como por ex: Pvc, mosaico,
etc.

• 2) Bancadas
• Revestidas de material resistente (a
ácidos e alcalis), com tampos de peça
única de forma a não permitir
infiltrações, e com área adequada às
técnicas a desenvolver como por eg:
Aço Inoxidável

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PCL I – Prática
2ª aula
• 3) Temperatura e Ventilação

• É imprescindível a manutenção de uma temperatura constante e regulável, tendo


em conta os equipamentos electrónicos, reagentes, amostras e reacções
químicas.

• O ar condicionado é o regulador térmico mais utilizado em laboratórios químicos


no entanto, a sua utilização em laboratórios de microbiologia envolve cuidados
especiais, uma vez que estes possuem condições óptimas de proliferação de
alguns agentes microbianos (ex: Legionella pneumófila, pseudomonas, etc.) que
poderão provocar contaminações graves.

• As hottes são também utilizadas para manipulação de produtos químicos


voláteis, inflamatórios , tóxicos e desenvolvimento de metodologias com
produção de gases tóxicos. Para manipulação de produtos biológicos infectantes
e, por fim, para evitar a contaminação de outros reagentes

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PCL I – Prática
2ª aula
• 4) Luz
• Boa iluminação natural, e com iluminação artificial de luz branca

• APARELHOS
• Frigorífico
• Produtores de frio Câmara frigorífica
• Arca congeladora

• Bicos de Bunsen
• Placas eléctricas
• Produtores de calor Estufas
• Banho maria
• Banho de areia, etc.
• Balanças de precisão
• Centrífugas, etc..

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PCL I – Prática
2ª aula
• Instrumentação
• Aparelhos para estudo de fotometria/espectrofotometria
• fotómetro de chama (eg: iões)

clássico
• espectrofotómetro de absorção molecular automático de
fluxo contínuo
• nefelómetro
• turbidímetro
• condutivímetro
• espectrofotómetro de absorção atómica
• potenciómetro (ex: avaliação de gases)

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PCL I – Prática
• MATERIAL
2ª aula
• de vidro
– Pipetas, Buretas, Propipetas ,Copos
de vidro, Balões aferidos, Frascos de
Erlenmeyer, Tubos de centrifugação,
Tubos de ensaio, Provetas, Varetas de
vidro, Cadinhos, Etc.

• Outros
– Pinças, Ansas, Espalhadores,
Espátulas, Suportes de tubos,
Suportes de buretas, Agitadores
mecânicos, Agitadores magnéticos,
etc.

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PCL I – Prática
2ª aula
• 7. SEGURANÇA NO LABORATÓRIO DE SAÚDE PÚBLICA
• O conhecimento de regras básicas de segurança num laboratório por parte dos
técnicos que aí desenvolvem a sua actividade, é essencial para se proteger a si
próprio e aos outros, que duma forma directa ou indirecta se relacionam com a
actividade laboratorial

• A segurança é assim exercida a vários níveis para PROTEGER /PREVENIR


/EVITAR

• PROTEGER os técnicos de contaminações por fumos e aerossóis emitidos em


manipulações de reagentes, amostras e estirpes microbianas, emitidos durante a
sua manipulação

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PCL I – Prática
2ª aula
• PREVENIR os acidentes e, para os que são previsíveis, prever antes do
acontecimento as medidas apropriadas para neutralizar os seus efeitos,
eg: Queimaduras com ácidos/bases

• EVITAR dispersar sem o tratamento adequado antes da sua rejeição, os


resíduos contaminantes susceptíveis de poluir perigosamente o
ambiente.

• No que respeita à prevenção, existem algumas regras básicas que se


forem por todos cumpridas, evitarão inúmeros acidentes que poderão ser
de gravidade substancial. Assim temos:

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PCL I – Prática 2ª aula
• Andar sempre de bata limpa e não deteriorada, substituindo-a
regularmente;
• Não mordiscar marcadores, lápis, etc., após ter feitos qualquer
manipulação;
• Não esfregar os olhos com luvas ou com as mãos antes de estas terem sido
convenientemente lavadas;
• Não guardar um lenço utilizado no bolso da bata;
• Após manipulação as mãos devem ser desinfectadas, devendo haver sempre
uma solução para o efeito como lixívia, etc..;
• Colocar pipetas, lâminas e outro material em lixívia após utilização;
• Colocar material que vai para esterilização final em soluções anti-sépticas;
• Ter protecções suplementares em determinados casos (eg: laboratório de
virologia);
• Pipetas Pasteur devem ser guardadas em recipientes resistentes para evitar
ferirem alguém;
• Não comer ou beber no laboratório;
• Não fumar no laboratório;
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PCL I – Prática
2ª aula

EM CASO DE ACIDENTE

• Se nos cortarmos devemos lavar abundantemente com água e usar de seguida um desinfectante
(pele - gluteraldeído ou álcool iodato a 1%);

• Se houver projecção para a vista deve-se passar muita água para diluir, devendo de seguida
consultar um oftalmologista;

• Se houver projecção para a bata esta deve ser trocada de imediato, devendo ser autoclavada e
lavada de seguida;

• Se houver quebra de um tubo com amostra, cultura bacteriana, sobre a bancada ou no chão, deve
ser deitada lixívia sobre o material, deixando-a actuar algum tempo antes de se limpar;

• Determinados materiais que contenham ou com os quais se manipularam produtos (eg: vírus
/material radioactivo) devem ser colocados em contentores especiais para incineração;

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PCL I – Prática
2ª aula
• 8. Calibradores, Controlos e Curvas de calibração

• Calibrador (padrão de calibração de uma substância)


• Solução de concentração conhecida e estável (da substância), que nos
permite de entre outros, calcular por métodos de comparação a
concentração da substância presente na amostra.

• Esse cálculo pode ser feito:

• a) através da fórmula
• CA = D.O. amostra X CP
• D.O. padrão

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PCL I – Prática
2ª aula
• b) através de um factor K

CA = D.O. amostra X CP Factor K
• D.O. padrão

• este factor é introduzido no aparelho, que o multiplica automaticamente
pela D.O da amostra

• Para além de nos permitir calcular a concentração de uma substância na


solução, os calibradores ou padrões de calibração, permitem ainda:
– Calibrar o aparelho;
– Dar indicações que aquela solução tem a concentração X de forma a tornar
os resultados fiáveis;
– Avaliar a performance do aparelho;
– Avaliar a performance do técnico;

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PCL I – Prática
2ª aula
• Controlo(s)
• Padrão de Controlo (solução de controlo)

• Solução de concentração conhecida, e estável de uma substância, que


nos permite aceitar ou rejeitar os resultados obtidos no ensaio.

• Todos os controlos são acompanhados de um valor óptimo (média), e por


um intervalo de variação aceitável.

• Assim, depois de um ensaio, a 1ª avaliação a fazer é do valor do controlo.


Se este se encontra dentro do intervalo de variação, o ensaio é aceite. Se
este se encontra fora do intervalo, o resultado é rejeitado.

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PCL I – Prática
2ª aula
• Antes de ser utilizado, deve ser avaliado o lote, o prazo de validade, as condições
em que deve ser usado, etc..

• O facto de um controlo estar fora do intervalo de variação, pode estar


relacionado com:
• - Má performance do técnico;
• - Má performance do aparelho;
• - Variações de estabilidade do aparelho;
• - Ambiente de trabalho não estabilizado;
• - Controlo fora do prazo de validade;
• - Controlo fora das condições óptimas de utilização, eg: temperatura;
• - Alteração do lote;
• - Parâmetro descalibrado etc..

• Todos os métodos de análise laboratorial devem ser acompanhados de um


controlo

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PCL I – Prática
2ª aula
• Branco
• Metodologia (ou factor) utilizada para eliminar interferências ao longo da
determinação ou leitura da reacção
• acertar a 0% de
absorvância
• Branco de água
• acertar a 100% de
transmitância

• Branco de reagentes - eliminar a interferência de cor dos reagentes


• Branco da amostra - eliminar a interferência de cor da amostra

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PCL I – Prática
2ª aula
• CURVA DE CALIBRAÇÃO

• É uma curva feita a partir de um gráfico traçado em papel milimétrico


(absorvâncias) ou sublogarrítmo (transmitâncias), que nos permite por
consulta calcular as concentrações da solução
• no eixo dos Y  absorvâncias
• no eixo dos X  concentrações

• Para traçar a curva de calibração, são utilizados:


• 1º Padrões ou calibradores primários (comerciais ou feitos no laboratório
por pesagem), de concentrações várias, ou são feitas diluições a partir do
calibrador inicial.
• NOTA: Padrão 2º, é aquele que se faz por comparação com o calibrador
primário

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PCL I – Prática
2ª aula
• 2º Definição do método (método mais utilizado)
• 3º Linearidade da curva
– Intervalo da menor concentração à maior concentração que pode ser medido
pela curva
4º Os calibradores são processados e as densidades ópticas marcadas, sendo
traçada a carta

• DO DO
• 45º = Ideal

• Concentrações Concentrações
• Absorvencias Transmitâncias

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PCL I – Prática
2ª aula
• Quando a curva não é linear e deveria ser , significa que houve variações
de sensibilidade na técnica

• alterar o  para aumentar ou diminuir a sensibilidade


• > ou < a amostra (atenção à linearidade)
• > ou < o volume de reagentes
• avaliar a estabilidade do aparelho

• 5º Processamento de um controlo , que permitirá aferir a curva


(permitindo ainda avaliar a precisão e exactidão)
• Com os padrões podem ser passados controlos, que nos permitirão aferir
o método

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PCL I – Prática
2ª aula
• 9. Plano da aula prática n.º 2

1. Preparar calibrador primário


2. Preparar calibrador secundário
3. Medir as densidades ópticas
4. Traçar curva de calibração

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