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INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS

DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA
Geomorfologia Tectônica e Estrutural -
01/2020
Prof. Luiz Fernando de Paula Barros

ATIVIDADE PRÁTICA Nº 1 ESTUDO DIRIGIDO

Aluno: Tiago Marques Leite Data: 17/03/2020

1) Entendida como a ciência que analisa as relações e transformações do


espaço,seja por interferência antrópica ou não, ao longo do tempo e em
determinada escala, a geografia está em constante mutação uma vez que tais
relações são modificadas constantemente. Dentro desse contexto maior, se encaixa
a geomorfologia e seus conceitos. Definida como a ciência que busca explicar as
transformações de forma e função do geo-relevo, ela sofreu modificações
conceituais durante as décadas, favorecendo os interesses do acadêmico
modelador dos mesmos. Exemplificando : a geomorfologia alemã se diferencia da
geomorfologia anglo-americana por suas diferentes bases teórico-culturais e
econômicas. Enquanto uma tem bases naturalistas e climatológicas, a outra se
apoia na geologia, gerando assim debates dentro do campo científico e buscando o
conceito maior da geografia que é entender as relações homem-espaço,
especificamente na geomorfologia com um recorte do espaço, o relevo.
Tais controvérsias conceituais são presentes nas concepções de dois
principais termos : a morfogênese e a morfodinâmica. Pode-se dizer que a
morfogênese é a estrutura geológica como explicação do relevo,utilizando de
grandes escalas de tempo e pequenas escalas cartográficas. No Brasil ela se dividiu
em duas fases, com a primeira sendo baseada nos geólogos anglo-americanos e na
Teoria Davisiana. Tal estrutura de estudo foi criticada mais tarde pela sua tendência
de ignorar os processos exógenos e por afastar a geomorfologia do caráter
geográfico, além de ser descritiva em uma época que necessitava do seu
posicionamento ambiental.
Após a década de 1970, a morfogênese sofre uma mudança conceitual.
Passa a se basear na teoria da Pediplanação de Lester King, reforçando a
importância dos processos geomorfológicos e dos agentes, agora inserindo o clima
como modelador. Essa conceituação é de extrema importância para o contexto
histórico que o Brasil estava inserido, com o início das discussões ambientais. Em
sintonia a essa questão as bacias hidrográficas ganham caráter único, sendo lidas
como a integração homem-natureza e pensando na funcionalidade dos
processos.Essas questões serão estudadas por outro conceito, a morfodinâmica.
A morfodinâmica busca compreender a dinâmica da natureza,entendida
como interação de processos complexos,sistêmicos e dinâmicos, no presente e na
projeção de cenários para o futuro.Como dito antes, ela tem papel fundamental na
questão ambiental e das relações da natureza com o homem.
No mais é fundamental entender que os diversos debates presentes sobre a
classificação dos conceitos serve para a construção sempre contínua do saber
geográfico e em seu fragmento geomorfológico.

2) Dentro dos estudos geográficos do ensino básico existe uma dicotomia


explicita. Essa separação entre geografia física e humana pode causar uma
sensação errônea nos estudos geográficos de que se pode separar o espaço da
ação humana. Esse tipo de conhecimento é levado para os outros estágios da vida,
sendo representado na falta de consciência espacial dos cidadãos no geral, em
especial e em maior volume na falta de consciência ambiental, assunto tão
relevante para nosso país. Por essa razão o ensino de geocronologia é tão
importante no ensino básico, pois resolve esses “buracos de formação” na
consciência do cidadão. Os estudos de toda a formação do relevo em sua
perspectiva não só atual mas também do ponto de vista temporal geológico é o
exemplo ideal que demonstra a falta de compreensão do olhar geográfico presente
no ensino básico e que deve ser reestruturado. No mais, essa reestruturação deve
alcançar também o ensino superior, que hoje tem um enfoque desproporcional entre
a morfodinâmica e a morfogênese, em sua maioria estudada por geólogos e não
geógrafos.

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