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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS

Laboratório de Sistemas Térmicos

PRÁTICA 04 - ALETAS

Belo Horizonte
2018
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................................3
1.1 Objetivo principal..............................................................................................................4
1.2 Objetivos específicos......................................................................................................4

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...........................................................................................5
2.1 Modelagem matemática..................................................................................................6

3 METODOLOGIA..................................................................................................................14
3.1 Descrição dos equipamentos......................................................................................14
3.2 Descrição dos procedimentos experimentais.........................................................14

4 RESULTADOS.....................................................................................................................15
4.1 Análise dos resultados..................................................................................................16

5 CONCLUSÕES....................................................................................................................19

REFERÊNCIAS.......................................................................................................................20
4

1 INTRODUÇÃO

A utilização de aletas é comum na engenharia, tendo como exemplos a


geometria externa de vários dispositivos como os cabeçote de motores de
motocicleta, de cortadores de grama, a geometria externa dos transformadores
elétricos e as placas que compõem os trocadores de calor dos ar
condicionados. Seu objetivo é aumentar a taxa de transferência de calor
através do aumento da área de contato entre um fluido e a superfície de um
equipamento. Na Figura 1 há algumas aplicações de aletas.

Figura 1 - Aletas

Fonte: GHAJAR (2011, p. 164)

A prática a ser executada irá mostrar como três aletas circulares, feitas
de diferentes materiais, com diâmetros diferentes, se comportam termicamente.

1.1 Objetivo principal

O objetivo desta prática é determinar o comportamento térmico de três


diferentes aletas, uma aleta de aço inox de 1’’, uma aleta de aço inox de ½’’ e
uma aleta de alumínio de ½’’.
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1.2 Objetivos específicos

Os objetivos específicos dessa prática são:

a) medir a temperatura ao longo das aletas e construir um gráfico contendo


a Equação de descreva o comportamento da temperatura em excesso, θ
;
b) determinar a taxa de transferência e o coeficiente de transferência de
calor por convecção médio para cada aleta;
c) determinar a efetividade e a eficiência térmica de cada aleta e compara
o efeito da mudança na geometria e da condutividade sobre os
indicadores de desempenho da aleta.
6

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Chama-se de aleta uma superfície estendida cuja função é aumentar a


taxa de transferência de calor entre um sólido e um fluido adjacente. É utilizada
quando há um sistema cuja taxa de transferência de calor não pode ser
elevada pelo aumento do coeficiente convectivo e/ou pela diminuição da
temperatura do fluido, devido a complexidades do sistema, custo de adaptação
ou a possibilidade de não atingir a transferência desejada. Aletas são divididas
em três categorias: planas, anulares e piniformes.

Aletas planas são superfícies de espessura t e largura w variavéis,


podendo ou não ser uniformes, que se encontram estendidas e fixadas a uma
parede plana. A Figura 2 mostra exemplos de uma aleta plana uniforme e não-
uniforme respectivamente.

Figura 2 – Aletas planas

Fonte: GHAJAR (2011, p. 170)

Aletas anulares são superfícies de altura w e espessura 2∙ π ∙ r variáveis,


que se encontram estendidas e fixadas circunferencialmente a um cilindro. Na
Figura 3 têm-se um exemplo de uma aleta anular.
7

Figura 3 – Aleta anular

Fonte: GHAJAR (2011, p. 170)

Aletas piniformes são superfícies de área transversal circular, pondendo


ou não ser uniformes, que se encontram estendidas e fixadas a uma parede
plana. A Figura 4 apresenta exemplos de aletas piniformes uniformes e não-
uniformes respectivamente.

Figura 4 – Aletas piniformes

Fonte: GHAJAR (2011, p. 170)

2.1 Modelagem matemática

Supondo uma aleta circular não-uniforme, conforme Figura 5, considera-


se os seguintes pontos:

a) variações unidirecionais (no sentido x) ao longo da espessura da aleta;


b) a temperatura é uniforme (no sentido x) ao longo da aleta, já que as
variações internas de temperatura dela são baixas comparadas à
diferença entre a temperatura ambiente e a da aleta;
8

c) regime estacionário;
d) condutividade térmica constante;
e) radiação na superfície desprezível;
f) efeitos de geração de calor ausentes;
g) transferência de calor por convecção uniforme ao longo da superfície.

Figura 5 – Balanço de energia em uma superfície estendida

Fonte: GHAJAR (2011, p. 164)

Dado isso, pela lei da conservação de energia obtemos a Equação 1.

q x =q x+∆ x + d q conv (1)

Pela Lei de Fourier sabe-se que:

dT
q x =−k ∙ Atr ∙ (2)
dx
9

Onde Atr é a área da seção transversal que pode variar na direção de x.


q x+ ∆ x pode ser representada como:

d qx
q x+ ∆ x =q x + ∙ dx (3)
dx

Substituindo q x na Equação 3 chegamos na Equação 4.

dT d dT
q x+ ∆ x =−k ∙ A tr ∙ −k ∙ ∙( A tr ∙ )∙ dx (4)
dx dx dx

A taxa de transferência de calor por convecção pode ser equacionada


conforme Equação 5.

d q conv=h∙ d A s ∙(T −T ∞ ) (5)

Onde d A s é a área superficial da aleta. Pegando as equações 2, 3 e 5 e


substituindo-as na Equação 1, com as devidas simplificações e isolamentos,
obtemos a Equação 6.

d d As
∙ ¿ Atr ∙ dT ¿− h ∙ ∙(T −T ∞)=0 (6)
dx dx k dx

A Equação 6 também pode ser escrita como:

d ²T 1 d Atr dT 1 h d As
dx ²
+ ( ∙
A tr dx

dx
− ) ∙ ∙
A tr k dx (
∙ ( T −T ∞ )=0) (7)

O experimento que será realizado utiliza-se de duas aletas piniformes


uniformes, conforme Figura 6, ou seja, sua geometria é simples, assim pode-se
simplificar a Equação 7, dado algumas considerações. Sabe-se que as aletas
10

estão fixadas a uma superfície que está a uma temperatura T b no ponto T (0), e

a aleta se estende dentro do fluido à uma temperatura T ∞.

Figura 6 – Aleta piniforme uniforme e suas variáveis

Fonte: Adaptado de GHAJAR (2011, p. 166)

Por ser uniforme, temos que Atr é constante, mas sua área superficial A s
varia com a espessura x da aleta e seu perímetro.

A s=P ∙ x (8)

d A tr d As
Dado isso, e sabendo que =0 e =P, a Equação 7 se resume a:
dx dx

d ²T 1 h
dx ²
− (
A tr k )
∙ ∙ P ∙ ( T −T ∞ )=0 (9)

Mais simplificações podem ser feitas, como transformar a variável


dependente da temperatura (T ) de θ, formando a Equação 10.

θ ( x )=T ( x )−T ∞ (10)


11

d θ dT
Como T ∞ é constante, = .Substituindo a Equação 10 na Equação
dx dx
9, obtemos:

d ²θ
−m 2 θ=0 (11)
dx ²

Onde:

1 h
m 2= ∙ ∙P (12)
A tr k

Feito isso, é possível afirmar que a Equação 11 é uma Equação


diferencial de segunda ordem, linear e homogênea, com coeficientes
constantes. Sua solução está descrita na Equação 13.

θ ( x )=C 1 ∙ e mx +C 2 ∙ e−mx (13)

Para descobrir o valor das constantes C 1 e C 2, aplica-se a condição da


temperatura da base da aleta T b ( x = 0).

θ ( 0 ) =T b −T ∞ =θb (14)

Outra condição a ser aplicada é a da temperatura na extremidade da


aleta T ∞ ( x=L) e que há transferência de calor por convecção na ponta. Assim
obtemos a Equação 15 ou 16.

dT
h ∙ A tr ∙ [ T ( L )−T ∞ ]=−k ∙ A tr ∙
dx |
x=L
(15)
12


h ∙ θ(L)=−k ∙
dx |
x=L
(16)

As equações querem dizer que a taxa na qual a energia é transferida


para o fluido na posição x=L deve ser igual à taxa na qual a energia atinge a
posição final da aleta através da condução. Substituindo a Equação 13 nas
equações 14 e 16 obtemos, respectivamente:

θb =C1 +C 2 (17)

mL −mL −mL mL
h ∙(C ¿¿ 1∙ e +C 2 ∙ e )=k ∙ m∙(C 2 ∙ e −C1 ∙ e )¿ (18)

Tendo C 1 eC 2 explícitos e, através da manipulação algébrica, pode-se


afirmar que:

θ
=
( m∙h k ) ∙ senh[m ∙( L−x ) ]
cosh [ m ∙ ( L−x ) ] +
(19)
θb h
cosh ( m∙ L ) +(
m∙ k )
∙ senh(m ∙ L)

Como o interesse da prática é a obtenção da quantidade de calor em


toda a aleta, pela Figura 7 pode-se aplicar a Lei de Fourier na base ( x=0) da
aleta, assim têm-se que:

dT dθ
q a=q b=−k ∙ Atr ∙
dx |x=0
=−k ∙ Atr ∙
dx |
x=0
(20)
13

Figura 7 – Condução e convecção em uma aleta piniforme uniforme

Fonte: Adaptado de GHAJAR (2011, p. 168)

Como θ ( x ) é conhecido, devido à Equação 19, podemos determinar que


q a é:

h
q =√ h ∙ P ∙ k ∙ A ∙ θ ∙
senh(m ∙ L)+ ( m∙ k )
∙ cosh (m∙ L)
(21)
a tr b
h
cosh ( m ∙ L ) + (
m∙ k )
∙ senh(m∙ L)

Devido à conservação de energia entre convecção na ponta da aleta e a


condução por toda a aleta, q a também pode ser escrita como:

q a=∫ h ∙ [ T ( x )−T ∞ ] ∙d A s =¿∫ h ∙θ( x)∙ d A s ¿ (22)


Aa Aa

Onde Aa é a área superficial total da aleta (incluindo sua extremidade).

É possível também obter a efetividade da aleta, que é a razão entre a


taxa de transferência de calor da aleta ( q a) e a taxa de transferência de calor
que existiria sem a mesma, ou seja, taxa de transferência de calor convectiva
14

na parede. Tendo Atrb como a área transversal da base (parede), a Equação da


eficiência será:

qa
ε a= (23)
h ∙ A trb ∙ θb

O objetivo é obter o maior valor de ε a possível, mas em geral, o uso de

aletas só é justificável se o valor de ε a seja igual ou maior que 2.

Pode-se calcular também a eficiência da aleta, que é a razão entre sua


taxa de transferência (q a) e sua taxa de transferência máxima teórica ( q max),
onde q max é o potencial motriz máximo para a convecção, ou seja, se toda a
superfície da aleta estivesse na temperatura da parede ( T b) e não um gradiente
como ela na prática costuma ser, vide Figura 8.

Figura 8 – Gradiente de temperatura de uma aleta

Fonte: Adaptado de GHAJAR (2011, p. 166)

Assim a Equação da eficiência será:

qa qa
ηa = = (24)
qmax h ∙ A s ∙θ b
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3 METODOLOGIA

3.1 Descrição dos equipamentos

Os materiais empregados estão listados a seguir:

a) duas barras cilíndricas de aço inoxidável ANSI 304 cujos diâmetros são
de 1’’ e ½’’ e uma barra cilíndrica de alumínio de ½’’. Todas isoladas em
uma das extremidades, aquecidas eletricamente na outra e com as
superfícies laterais expostas ao ar ambiente;
b) termopares tipo T fixados ao longo das barras;
c) sistema de aquecimento elétrico;
d) multímetro;
e) chave seletora para os termopares;
f) termômetro de mercúrio.

3.2 Descrição dos procedimentos experimentais

a) ligar o sistema de aquecimento elétrico e aguardar até que todo o


sistema entre em regime permanente;
b) medir a temperatura do ambiente com o termômetro de mercúrio e
utilizar a curva de calibração para corrigi-la;
c) ligar o multímetro à chave seletora e coletar as tensões elétricas
oriundas dos termopares ao longo de cada barra;
d) utilizar a Equação do termopar tipo T para obter as temperaturas e
corrigi-las usando a curva de calibração;
e) calcular o excesso de temperatura de cada ponto e elaborar um gráfico
exibindo o excesso de temperaturas por posição ao longo da barra e
obter as curvas de tendência usando um polinômio de, pelo menos, 4 o
grau;
f) calcular e determinar as taxas de transferência de calor, os coeficientes
convectivos médios, a eficiência e a efetividade para cada aleta.
16

4 RESULTADOS

Preencha as Tabelas a seguir:

Tabela 1 – Perfil de temperatura na barra de alumínio (D = ½”, L = 0,96 m)

Coordenada
Força Temperatura Excesso de Temperatura
espacial
eletromotriz T ( x) Θ(x)=T (x )−T ∞
x
(mV) (oC) (oC)
(mm)
20
40
60
80
100
120
150
180
210
250
300
350
450
550
700
850
945
Fonte: Elaborada pelos autores
17

Tabela 2 – Perfil de temperatura na barra de aço inoxidável (D = ½”, L = 0,96 m)

Coordenada
Força Temperatura Excesso de Temperatura
espacial
eletromotriz T ( x) Θ(x)=T (x )−T ∞
x
(mV) (oC) (oC)
(mm)
10
20
30
50
70
90
106
120
160
170
180
200
250
300
350
400
600
800
900
Fonte: Elaborada pelos autores

Tabela 3 – Resultados obtidos da prática

Taxa de Coeficiente de
transferência transferência Eficiência Efetividade
Barra
de calor de calor η [%] ε
qa [W] h [W/m²K]
Inox 1’’
Inox ½’’
Alumínio ½’’
Fonte: Elaborada pelos autores

4.1 Análise dos resultados

Preenchidas as Tabelas, plote e insira os gráficos nas suas respectivas


posições.
18

Tamb = ---------- ºC Ω = ----------

Gráfico 1 – Gráfico Posição x Temperatura da barra de alumínio ½”


19

Gráfico 2 – Gráfico Posição x Temperatura da barra de aço inox ½”


20

5 CONCLUSÕES
21

REFERÊNCIAS
22

GHAJAR, Afshin J.; ÇENGEL, Yunus A. Transferência de Calor e Massa:


Uma Abordagem Prática. 4. ed. Porto Alegre: AMGH EDITORA, 2011.

LAVINE, Adrienne S.; DEWITT, David P.; INCROPERA, Frank P.; BERGMAN,
Theodore L. Fundamentos de Transferência de Calor e de Massa. 6. ed. Rio
de Janeiro: LTC, 2008.

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