Sunteți pe pagina 1din 5

LIÇÃO 13- A VINDA DO SENHOR: A NOSSA SUPREMA ESPERANÇA (2 Pe 3.

1-10)
INTRODUÇÃO
A expectativa da volta de Jesus é um sentimento que movimenta a Igreja através dos séculos. Na
verdade, é através desta chama que muitos cristãos entregaram suas vidas ao martírio sem temer,
tendo em seu coração a certeza de que o sofrimento, as perseguições e as intemperes momentâneas
não podiam ser comparadas com a gloria futura que há de se manifestar.
Contudo, mesmo com tão grande promessa dita pelo próprio Jesus (Jo 14.1-3), não foram poucos os
hereges que mentiram sobre a volta de Jesus ou mesmo rejeitaram a ideia de que o Mestre de fato
voltaria. Até mesmo na nascente Igreja cristã, nos dias de Pedro, podemos vislumbrar um grupo de
falsos mestres ensinando que o retorno de Jesus era uma farsa. É justamente sobre este tema que
trabalharemos esta semana. Estudaremos os seguintes pontos: I. Aqueles que zombam da Vinda de
Cristo; II. A certeza da Vinda de Cristo; III. Preparando-se para a vinda de Cristo.
I. AQUELES QUE ZOMBAM DA VINDA DE CRISTO (2 Pe 3.1-4)
“Vos lembreis”! Pedro mais uma vez convoca seus leitores a trazerem a memória tudo aquilo que
haviam aprendido sobre o Senhor. Era preciso que suas mentes e corações estivessem cheio de
certezas sobre as Palavras que anteriormente tinham ouvido, palavras verdadeiras a respeito de
Jesus e de sua vinda. Para deixar esta verdade límpida nas mentes dos cristãos vemos a utilização de
um recurso muito utilizado na antiguidade: a repetição. O uso da repetição era uma estratégia
didática muito utilizada pelos autores das Escrituras, inclusive por Pedro, que o faz através do
reforço de algo já sabido pelos seus leitores.
O recurso de rememorar parece não ser tão valorizado em nossa sociedade, pois somos tentados a
valorizar as novas informações, as novas descobertas, o novo em geral. Contudo, às vezes,
precisamos apenas relembrar das verdades antigas. William Barclay reforça nossa posição quando
afirma: “Com muita frequência estamos na condição de pessoas que o que necessitamos não é tanto
sermos ensinados como sermos lembrados o que já sabemos 1”. Agora o motivo para lembrança era
especialmente urgente, pois falsos ensinadores estavam propagando a ideia de que a volta de Jesus
era uma farsa, era uma mentira que não estava alinhada com os novos ensinos que eles
apresentavam, vejamos quais eram as perguntas e afirmações venenosas propagadas por estes falsos
mestres:
1. “O que aconteceu com a promessa da Vinda(v.4)”? Seu primeiro raciocínio era que a
consumação da promessa já tinha demorado tanto que seria melhor pensar que já não se cumpriria.
A Segunda Vinda era para eles algo que teria que ter sucedido há muito tempo, se tinha que
suceder, e conceituavam a crença em tal acontecimento como algo que agora era preferível
descartar.
2. A segunda afirmação era que seus antepassados tinham morrido e o mundo seguia
sendo como sempre tinha sido. Julgavam que nosso universo é caracteristicamente estável e que
nele não ocorrem acontecimentos tão extraordinários e convulsivos como a Segunda Vinda.
William Barclay de modo especial nos apresenta como Pedro responde a estes falsos mestres.
Vejamos:
A resposta de Pedro é também dupla. Ocupa-se primeiro do segundo argumento,
nos versículos 5 a 7. Seu raciocínio é que, em realidade, este não é um universo
estável, pelo fato de que uma vez já foi destruído pela água no tempo do dilúvio e
que está aproximando uma segunda destruição, desta vez pelo fogo. A segunda
resposta de Pedro se acha nos versículos 8 e 9. Seus adversários falam de uma
1
BARCLAY, S/D, p.67
demora tão prolongada que se pode dar por sentado que já não deve suceder
absolutamente aquilo que foi prometido. Pedro responde a isto também com duas
razões: (a) Temos que ver o tempo tal como Deus o vê. Para Deus um dia é como
mil anos e mil anos são como um dia. "Deus não paga todos as quinzenas". Dispõe
de toda a eternidade para agir. Quando pensamos em Deus temos que abandonar
todas as nossas noções a respeito do tempo, pois para Deus o tempo não existe, (b)
Em todo caso, a aparente lentidão de Deus não é de modo nenhum demora. Em
realidade é misericórdia. Detém sua mão para dar outra oportunidade aos
pecadores, para que se arrependam e possam ser salvos. Deus contém sua mão não
por indiferença ou por passividade, senão para dar aos homens outra oportunidade
de arrepender-se e de escapar à destruição 2.

Podemos ver que os argumentos destes falsos mestres se baseavam numa visão imediatista e
humanista. Eles não conseguiam entender a realidade espiritual da volta de Jesus, nem mesmo o
controle soberano que o Senhor exerce sobre o universo. Infelizmente temos muitos pseudocristãos
na atualidade que já não esperam mais o retorno de Jesus. Antes, escarnecem dessa verdade sublime
e desacreditam da promessa do Senhor, contudo, devemos estar atentos, pois Jesus prometeu que
voltaria (Jo 14.1-3) e isso irá se cumprir quer queiram os falsos mestres ou não.
Finalizando este tópico quero apresentar algumas razões expostas originalmente por John
MacArthur (2011, pp. 213-215) em sua obra “A Segunda Vinda” (CPAD), que nos apontam alguns
motivos para Jesus não ter retornado ainda, bem como demonstram o caráter de Deus. Assim, Jesus
ainda não voltou pelas seguintes razões:
1. Deus deseja dar ao homem plena oportunidade para desenvolver seus planos, demonstrando
com isso a necessidade que o mundo tem de um Governante competente.
2. Para que Deus possa desenvolver plenamente sua longanimidade (2 Pe 3.8,9);
3. A fim de que Deus possa testar plenamente a fé do seu próprio povo.
Por fim, MacArthur faz uma observação maravilhosa que se encaixa como uma luva aa nosso
debate. Ele destaca nossa limitação diante dos projetos maravilhosos de Deus, afinal, como
“admiráveis são os caminhos do nosso Deus. Os zombadores porerão exclamar: ‘onde está a
promessa da sua vinda?’ Os servos maus poderão bradar: ‘O meu senhor tarde virá’, e o nosso
iníquo coração poderá às vezes ser tentado a murmurar contra essa longa demora. Entretanto,
veremos que Ele ‘tudo faz bem’3”. Diante disso só podemos ter a convicção que no tempo perfeito
de Deus, Jesus virá!
II. A CERTEZA DA VINDA DE JESUS (2 Pe 3.9, 10)
Sobre este ponto, vemos que o autor da lição bíblica já nos apresenta fortes argumentos baseados na
ótica de Pedro, pois assim como no passado homens maus rejeitavam a ideia do juízo de Deus (5,
6), nos tempos dos apóstolos um mesmo grupo de mestres corrompidos destacavam a ideia errônea
de que não haveria condenação para seus pecados e que a Vinda de Jesus era uma lenda, uma
historinha falaciosa (v.4). Buscando reafirmar a fé dos cristãos, Pedro apresenta sólidos argumentos
sobre a veracidade da Vinda de Jesus e entre eles destaca a noção temporal do Eterno que é distinta
da nossa e bem como a misericórdia Divina ainda impede que tudo se consuma em uma ardente
bola de fogo (vv. 9, 10). Diante disso, quero compartilhar com o leitor um trecho de meu livro
“Últimos Dias: uma reflexão sobre a volta de Jesus”(2012, Halley), onde apresento alguns

2
Idem, p. 69
3
MACARTHUR, 2011, p. 216
argumentos que nos fazem ter ainda mais certeza sobre a Volta de Jesus. A seguir reproduziremos
parte do texto na integra4.
Uma promessa fiel. A Vinda de Cristo é uma promessa que tem sua origem ainda no início da
humanidade, pois mediante o pecado do homem no Éden, o Senhor Deus promete que enviaria um
redentor que reconciliaria a humanidade consigo, onde nos diz: “E porei inimizade entre ti e a
mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar”
(Gn 3:15). Veja que a promessa era que nasceria um entre as mulheres que seria responsável por
esmagar a cabeça da serpente (diabo) e esta promessa é cumprida em Jesus. É também no Antigo
Testamento que vemos inúmeras profecias sobre a vinda do Messias serem cumpridas literalmente
em Cristo. Entre estas profecias podemos calcular cerca de 333 profecias a respeito da vinda do
Libertador e de todas estas, mais de 100 foram cumpridas literalmente na Primeira Vinda de Cristo.
Entre elas podemos destacar:
• Ele seria chamado do Egito (Os 11:1; Mt 2:13-15).
• Jesus seria descendente de Jessé, pai de Davi (Is 11:1-5; Mt 3:16,17).
• O profeta Zacarias profetizou que Ele entraria em Jerusalém montado em um jumento (Zc
9:9; Lc 19:35-37).
• Davi vaticinou muitos detalhes de sua crucificação, dando detalhes de como o Mestre seria
torturado, mãos e pés transpassados, disputa pelas vestes pelos soldados e seu último clamor ao Pai
(Sl 22; Mt 27:35, 42,43, 46; Jo 19:23, 24).
• A ressurreição ainda é objeto de profecia da parte de Davi (Sl 16:10; At 2:27; 13:35-37).
Estas são apenas algumas profecias que foram literalmente cumpridas em Jesus, quando este veio,
naquilo que denominamos como Primeira Vinda.
Agora veja bem, se tais profecias referentes à “Primeira Vinda” foram cumpridas literalmente,
devemos esperar que as promessas feitas pelo próprio Jesus sejam da mesma forma cumpridas.
Segundo Myer Pearlman “a segunda vinda é mencionada oito vezes mais do que a primeira.
Epístolas inteiras (Cl e 2 Ts) e capítulos inteiros (Mt 24, Mt 13) são dedicados ao assunto. Sem
dúvida, é uma das doutrinas mais importantes do Novo Testamento ”. Assim percebemos que é algo
que será brevemente cumprido. Enquanto Jesus exortava aos seus discípulos, deixou as mais claras
advertências sobre o seu retorno iminente, vejamos alguns textos que refletem esse compromisso do
Rei em Voltar para sua Igreja:
• Ele prometeu a seus discípulos que voltaria, este fato aconteceu na noite em que o Mestre
seria traído: “Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou
preparar-vos lugar. E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim
mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também” (Jo 14:2,3).
• Pouco antes de partir, o Senhor reafirmou aos seus discípulos que viria outra vez, porém
agora seria em Poder e Glória: “Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e todas as tribos
da terra se lamentarão, e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e
grande glória” (Mt 24:30).
• Inúmeras parábolas denotam o caráter do retorno do Rei Jesus: Parábola dos servos (Mt
24:45-51); Parábola das dez virgens (Mt 25:1-13) e a Parábola dos talentos (Mt 25:14-30).

4
RODRIGUES, 2012, pp. 80-83
• João rebeceu a promessa feita pelo próprio Mestre em Glória: “Aquele que testifica estas
coisas diz: Certamente cedo venho. Amém! Ora vem, Senhor Jesus” (Ap 22:20).
Além das palavras proferidas pelo próprio Jesus, encontramos diversas referências no Novo
Testamento que refletem esta expectativa, porém, gostaria de destacar as palavras que o escritor aos
Hebreus nos deixa: “Porque ainda um pouquinho de tempo, e o que há de vir virá, e não tardará”
(Hb 10:37). Assim entendemos que esta é uma promessa fiel e que em breve há de se cumprir!
Como será a segunda vinda? O primeiro aspecto que deve ser esclarecido sobre a segunda vinda
de Cristo é o fato de acontecer de forma pessoal, literal, visível e gloriosa. Alguns estudiosos
costumam espiritualizar textos que de maneira nenhuma poderá ser espiritualizado, dando a
entender que Jesus não virá de forma corporal e visível. É claro que tais posições não resistem a
análise de textos Bíblicos que deixam bem nítido o fato de que a segunda vinda será de maneira
PESSOAL (Jo 14:3; At 1:10,11; 1ª Ts 4:16; Ap 1:7; 22:7), LITERAL (At 1:10; 1ª Ts 4:16,17; Ap
1:7; Zc. 14:4), VISÍVEL (Hb 9:28; Fp 3:20; Zc 12:10) e GLORIOSA (Mt. 16:27; 25:31; 2ª Ts 1:7-
9; Gl 3:4). Agora imaginem comigo: se textos que tratavam da Primeira Vinda tiveram seu
cumprimento literal, como por exemplo, o nascimento de Jesus em Belém (Mq 5:2), ou ainda algo
que poderia ter sido uma profecia “espiritual” como a entrada de Jesus em Jerusalém montado em
um jumentinho (Zc 9:9), quanto mais literal será os fatos descritos nas profecias que versam sobre a
Segunda vinda, especialmente o Apocalipse. Devemos sempre lembrar que ao invés de tais
profecias terem um cumprimento espiritual, elas serão LITERALMENTE cumpridas! Por isso
devemos crer no que a Bíblia diz e não em discursos teológicos liberais!
III. PREPARANDO-SE PARA A VINDA DO SENHOR (2 Pe 3.13, 14)
Se temos consciência de que a Volta de Jesus é um evento certo e inadiável faltamente iremos nos
preparar para este grande Dia. É semelhante a um casamento muito aguardado onde os noivos
moram distantes e estão ansiosos para se casarem e ficarem juntos para sempre. A Igreja é a Noiva
de Cristo e como tal deverá se apresentar com suas melhores vestes (vestes de santidade) e de modo
que o seu noivo não encontre manchas ou falhas nela. Assim, o crente que anseia por se encontrar
com Jesus deverá manter uma vida de santidade e retidão ante aos desafios do mundo.
A Palavra de Deus nos apresenta diversos alertas para que estejamos preparados para nos encontrar
com o Senhor(Mt 24-25). Ela também nos adverte para que tenhamos uma vida de
responsabilidades (Rm 13.11-14), pois enquanto servos de Deus seremos cobrados por nossas
escolhas (2 Co 5.10). Seguindo esta trilha de entendimento, Pedro continua alertando seus leitores
sobre a necessidade de “serem achados imaculados e irrepreensíveis” (v. 14) quando o Senhor
voltar. O mundialmente conhecido comentarista bíblico Matthew Henry nos explica esta expressão
petrina destacando que: “Não devemos somente nos guardar de todas as manchas que não são
próprias dos filhos de Deus (isso só evita que sejamos considerados sem defeitos pelos homens),
mas precisamos nos empenhar pela pureza imaculada, pela perfeição absoluta5”. É um chamado a
viver em santidade, fazendo escolhas centradas na vontade de Deus. Tais ações só nos serão
possíveis em razão da ajuda do Espírito Santo que é nosso fiel ajudador.
Se mantivermos nosso caminhar em consonância com a vontade poderemos ter a Esperança de ver
o Senhor, contemplar o seu rosto (Ap 22.4) e sermos abençoado pelo próprio Cristo (Ap 22.12).
Matthew Heny, de modo solene destaca que para aqueles que forem fieis há uma promessa gloriosa,
pois: “O céu será uma recompensa suficiente para toda a nossa diligencia e dedicação; por isso,

5
HENRY, 2015, p. 904
empenhemo-nos e esforcemo-nos na obra do Senhor. Ele certamente vai recompensar-nos se
formos diligentes na obra que nos confiou6”.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Chegamos ao final de mais um trimestre de nossa EBD. Nestes encontros pudemos aprender
substancialmente através dos ensinos de Pedro. Para mim, especialmente, foi uma experiência
muito rica e quero crer que para o leitor também o foi. Agora nesta última lição tivemos a nossa
esperança renovada através da certeza de que Cristo vai voltar para nos buscar a fim de que
estejamos com Ele para sempre! Aleluia!
Não obstante, devemos estar atentos aos falsos ensinos que tentam roubar a nossa esperança. São
falsos mestres a serviço do diabo que seduzem muitos cristãos incautos. Eles continuam ativos e
prontos a “dar o bote” naqueles que não estão fortalecidos pela “Graça e pelo conhecimento de
Deus”(2 Pe 3.18). Estejamos sempre atentos, vigilantes e esperançosos quanto a “bem-aventurada
esperança”, o retorno de nosso Rei, Jesus.

REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO
BARCLAY, William. Comentário bíblico de 2ª Pedro. Disponível em:
<https://files.comunidades.net/pastorpatrick/2Pedro_Barclay.pdf> acesso em 22 de setembro de
2019.

MACARTHUR JR, John. A segunda vinda. 1. ed. Rio de Janeiro: Casa Publicadora das
Assembleias de Deus, 2011.

HENRY, Matthew. Comentário Bíblico Novo Testamento: Atos a Apocalipse. 3 ª impressão. Rio
de Janeiro, RJ: CPAD, 2015. Edição completa.

SANTOS, Vladimir Milomem. A razão da nossa esperança: alegria, crescimento e firmeza nas
Cartas de Pedro. 1. ed. Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembleias de Deus, 2019.

RODRIGUES, Jefferson. Últimos dias: uma reflexão sobre a volta de Jesus. 1ª Ed. Teresina:
Editora Halley, 2012.

6
Idem, p. 905

S-ar putea să vă placă și