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Índice
Introdução....................................................................................................................................1
1. Dissolução e liquidação de empresas.......................................................................................2
1.1. Conceito............................................................................................................................2
2. Causas da dissolução de empresas............................................................................................2
3. Procedimentos da dissolução e liquidação................................................................................3
3.1. Procedimentos da dissolução.............................................................................................3
3.2. Procedimentos da liquidação.............................................................................................4
3.2.1 Liquidação...................................................................................................................4
4. Contabilização..........................................................................................................................6
5. Pressupostos subjacentes........................................................................................................10
6. Conclusão...............................................................................................................................11
Bibliografia................................................................................................................................12

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Introdução
O presente trabalho visa debruçar-se acerca da dissolução e liquidação de uma empresa,
uma vez que os proprietários, sócios das empresas visam a tomar decisões sobre as
transformações das mesmas devido as circunstancias económicas e sociais, nessas
transformações encontramos a Dissolução e Liquidação de Empresas o tema que será
abordado neste trabalho. Ao longo deste trabalho veremos alguns aspectos relacionados
a esse tema como o conceito de dissolução e liquidação, causas da dissolução, os
procedimentos da dissolução e liquidação, a sua contabilização e entre outros subtemas.

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1. Dissolução e liquidação de empresas

1.1. Conceito
As sociedades nascem, vivem e morrem. Designa-se por Dissolução, a morte, extinção
ou desaparecimento da sociedade. Essa morte nunca é repentina, pois a sociedade
dissolvida continua a ter ainda existência jurídica, embora apenas para liquidação do seu
património e partilha do remanescente pelos sócios (Da Silva & Pereira, 2008).

A palavra liquidação é usada em dois sentidos: como situação jurídica da sociedade,


após a dissolução e (ii) como processo, isto é, série de actos a praticar durante aquela
fase (Da Silva & Pereira, 2008).

A dissolução e a liquidação da sociedade definem-se conjuntamente como o processo da


cessação da existência da sociedade, desencadeado por um facto jurídico gerador da
desconstituição desta, seguido com a realização do seu activo patrimonial, satisfação do
passivo e determinação do destino do respectivo saldo líquido (Correia, 2011).

2. Causas da dissolução de empresas


Nos termos da lei do artigo no 229 do CCM prevê as causas da dissolução nos seguintes
pontos deste:

1. As sociedades dissolvem-se nos casos previstos na lei, no contrato de sociedade e


ainda nos casos seguintes:

a) Por deliberação dos sócios;

b) Pela suspensão da actividade por período superior a três anos;

c) Pelo decurso do prazo de duração;

d) Pelo não exercício de qualquer actividade por período superior a doze meses
consecutivos, não estando a sua actividade suspensa nos termos deste Código;

e) Por decisão da autoridade competente quando a sua constituição dependa da


autoridade governamental para funcionar;

f) Pela extinção do seu objecto;

g) Pela ilicitude ou impossibilidade superveniente do seu objecto se, no prazo de


quarenta e cinco dias, não for deliberada a alteração do objecto;

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h) Por se verificar, pelas contas do exercício, que a situação líquida da sociedade é
inferior à metade do valor do capital social;

i) Pela falência;

j) Pela fusão com outras sociedades;

k) Pela sentença judicial que determine a dissolução.

2. Qualquer credor ou o Ministério Público tem legitimidade para requerer ao tribunal


que declare a dissolução da sociedade, com base em qualquer facto dela determinante,
ainda que, tenha havido deliberação dos sócios a não reconhecer a dissolução.

3. Procedimentos da dissolução e liquidação

3.1. Procedimentos da dissolução


São atribuídos os seguintes procedimentos para a dissolução das empresas nos termos
da lei do artigo no 230 do CCM:

a) A dissolução deve ser registada.


b) A dissolução tem como efeito a entrada da sociedade em liquidação.
c) A dissolução produz efeitos a partir da data em que for registada ou, quanto às
partes, na data do trânsito em julgado da sentença que a declare.
d) A dissolução deve ser devidamente publicada. v. Dissolvida a sociedade, os
administradores devem submeter à aprovação dos sócios, no prazo de sessenta
dias, o inventário, o balanço e a conta de lucros e perdas referidas à data do
registo da dissolução.
e) Aprovadas as contas pelos sócios, os administradores que não sejam
liquidatários devem entregar a estes todos os documentos, livros, papéis,
registos, dinheiro ou bens da sociedade.
f) Os administradores devem fornecer também toda a informação e
esclarecimentos, sobre a vida e situação da sociedade, que sejam solicitados
pelos liquidatários.

Em geral, a dissolução da empresa que tenha sido deliberada pela assembleia-geral, não
depende de forma especial. A administração da empresa ou os liquidatários devem
requerer a inscrição da dissolução no serviço de registo e qualquer sócio tem esse
direito, a expensas da empresa.

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3.2. Procedimentos da liquidação

3.2.1 Liquidação
No final da dissolução, a empresa entra imediatamente em liquidação, que visa a
finalização de negócios pendentes, o pagamento de dívidas, a cobrança de devedores e a
partilha do resultado da liquidação aos sócios.

Em geral, a empresa em liquidação mantém a personalidade jurídica e, salvo quando


outra coisa resulte da lei ou da modalidade da liquidação, continuam a ser-lhe
aplicáveis, com as necessárias adaptações, as disposições que regem as empresas não
dissolvidas.

A partir da dissolução, a firma da empresa deve ser editada a menção ‘’ sociedade em


liquidação’’ ou ‘’em liquidação’’ e nomeados os liquidatários.

Antes do início das operações de liquidação da sociedade, devem ser organizados e


aprovados os documentos de prestação de contas da sociedade, reportados à data da
dissolução. Caso não apresentar os documentos no prazo de 60 dias, competirá aos
liquidatários apresentar as contas (Silva, Antunes, & Franco, 2012).

A liquidação pode seguir uma das seguintes modalidades:

 Partilha imediata

Não havendo dividas à data da dissolução, ou sendo estas apenas de natureza fiscal
(desde que não exigíveis à data da dissolução), os sócios podem passar imediatamente à
partilhar.

As dívidas de natureza fiscal ainda não exigíveis à data da dissolução não obstam à
partilha imediata, mas por essas dívidas ficam ilimitada e solidariamente responsáveis
todos os sócios.

 Transmissão global

Se os estatutos ou uma deliberação social o permitir e, havendo consentimento escrito


por parte de todos os credores sociais, poderá a liquidação traduzir-se numa mera
transmissão de todo o património activo e passivo da empresa para algum dos sócios,
inteirando-se os outros a dinheiro.

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Segundo (Silva, Antunes, & Franco, 2012) no processo de liquidação segue-se os
seguintes procedimentos:

i. Nomeação dos liquidatários

Os administradores da sociedade são os liquidatários desta, salvo deliberação em


contrário ou cláusula do contrato de sociedade (artigo no 238 do CCM).

Aos liquidatários são, em geral, conferidos os mesmos poderes e deveres dos


administradores, competindo-lhe:

 Ultimar os negócios pendentes;


 Cumprir as obrigações da sociedade;
 Cobrar os créditos da sociedade; reduzir a dinheiro o património residual;
 Propor a partilha dos haveres sociais.

Por deliberação dos sócios, o liquidatário pode ser autorizado a - continuar


temporariamente a actividade anterior da sociedade; - contrair empréstimos necessários
à efectivação da liquidação; - proceder à alienação em globo do património da
sociedade; e proceder ao trespasse do estabelecimento da sociedade.

Anualmente, os liquidatários devem prestar, nos três primeiros meses do ano civil,
contas da liquidação, as quais devem ser acompanhas por um relatório pormenorizado
do estado da liquidação.

ii. Liquidação do passivo social

Os liquidatários devem pagar todas as dívidas da sociedade para as quais seja suficiente
o activo social. Nas dívidas litigiosas, os liquidatários devem acautelar os eventuais
direitos do credor por meio de caução, prestada nos termos do CCM.

iii. Apresentação das contas finais e deliberação de sócios

As contas finais dos liquidatários devem ser acompanhadas por um relatório completo
da liquidação e são submetidos a deliberação dos sócios para aprovação e nomeação do
depositário que conservará a documentação da sociedade. Nas contas, devem ser
discriminados os resultados das operações de liquidação efectuadas pelos liquidatários e
o mapa da partilha.

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iv. Partilha de activos restantes

Depois de acautelados os direitos dos credores, os activos restantes são partilhados entre
os sócios e estabelece a ordem de reembolso do activo restante: em primeiro lugar,
devem ser reembolsadas as entradas efectivamente realizadas; em segundo lugar, se
ainda existir saldo para partilhar, este deve ser repartido na proporção aplicável à
distribuição de lucros.

v. Registo Comercial da liquidação

Após a aprovação das contas e partilha, os liquidatários devem promover o registo do


encerramento da liquidação. Com o registo do encerramento da liquidação, determina-se
a extinção efectiva da sociedade.

A partir da dissolução, à firma da sociedade deve ser aditada a menção “sociedade em


liquidação” ou “em liquidação” (artigo 235 do CCM).

4. Contabilização
Antes de começar a liquidação, é preciso regularizar as contas e elaborar um balanço
que poderá ser, um vulgar Balanço de Gestão ou um Balanço de Liquidação
propriamente dito.

Para a contabilização dos gastos feitos durante a liquidação e os lucros ou prejuízos


apurados, são possíveis várias soluções, das quais destacamos as duas seguintes:

a) Movimentar uma única conta de resultados, com o título “881.Resultados de


Liquidação”.
b) Movimentar as contas de custos e proveitos por natureza, normais e
extraordinários, tal como habitualmente, mas, depois de apurados os resultados
correntes, criar uma subconta específica para os resultados da liquidação. Na
prática, esta solução revela-se mais cómoda, não havendo confusão entre os
resultados do exercício e os resultados de liquidação, visto que está só começa
após o apuramento daqueles e o fecho de todas as contas.

Terminada e contabilizadas as operações de liquidação, elabora-se o Balanço de Partilha


no qual apenas subsistem as contas relativas aos bens e valores a partilhar pelos sócios
(apenas disponibilidades, em regra), e as contas da Situação Líquida.

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Activo Sit.Liquida
5.1 Capital XXX
1.1 Caixa XXX 5.5 Reservas XXX
1.2 Bancos XXX 5.9.Resul.Acumulaodos
Result. Exercício XXX
17.Tit. Negociáveis XXX
Result. Liquidação XXX

Acima teremos o resultado apurado ate ao começo da Liquidação.

Para encerrar estas contas segue-se a baixo alguns procedimentos tais como:

 Transferir para as contas – liquidação dos sócios as respectivas quotas partes dos
saldos que apresentam as contas de capital, reservas, resultados do exercício e
resultados de liquidação.
 Creditar por contra partida dessas contas de liquidação as disponibilidades a
partilhar pelos sócios.

Ex:

Balanço da sociedade Audicontas, Lda. aos 31/12/N

Activo Passivo + Sit. Liquida


1.1 Caixa 100,000.00 4.1 Fornecedores 30,000.00
2.2 Mercadorias 500,000.00 4.6 Outros credores 170,000.00
3.2 Activos tangíveis 60,000.00 5.1 Capital
3.8 Amort. Acumuladas (40,000.00) Sócio A 320,000.00
Sócio B 100,000.00 420,000.00
620,000.00 620,000.00

A Sociedade Audicontas, Lda. vem desde há cinco anos atrás, atravessando grandes
dificuldades financeiras e face a esta situação, os sócios decidiram liquidar a sociedade
e fazer a partilha do produto final entre eles mediante as seguintes operações:

a) As mercadorias foram vendidas a pronto pagamento por 600,000.00;

b) Os activos tangíveis foram vendidos a pronto pagamento por 50,000.00;

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c) As dívidas foram pagas em dinheiro, sendo os Credores em 165,000.00 e os
Fornecedores em 25,000.00.

1 Pemba, 31/12/n
1.1 Caixa 1
a Diversos
a 2.2 Mercadorias 2 500.000,00
a 8.8.1 Resultados Liq. da Liquidação 3 100.000,00
P/venda de mercadorias 600,000.00
----------------------//----------------------
2 Diversos

1.1 Caixa 1 50.000,00


8.8.1 Resultados de Liquidação
3 10.000,00
a 3.2 Activos tangíveis 4
P/ venda dos equipamentos 60.000,00

---------------------//----------------------
3
Diversos
a Diversos

4.2 Fornecedores 5 25.000,00

4.6 Outros Credores 6 165.000,00

a 1.1 Caixa 1
881. Resultados de Liquidação 10.000,00
a 3
P/ amortização das dívidas 200.000,00

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Balanço de Partilha da Sociedade Audicontas, Lda.

Activo Sit. Liquida


1.1 Caixa 560,000.00 5.1 Capital
3.8 Amort. Acumuladas (40,000.00) Sócio A 320,000.00
Sócio B 100,000.00 420,000.00
8.8.1 Res. Liquidação 100,000.00
520,000.00 520,000.00

1 Pemba, aos 31/12/n


4.6 Outros credores

4.6.7 Credores, sócios, accionistas ou 1


proprietários
Sócio A 30,476.00
Sócio B 9,254.00

a 3.8 Amortizações acumuladas 2


P/transferência das perdas 40,000.00
----------------------//-----------------------
2 5.1 Capital 3

Sócio A
Sócio B
a 4.6 Outros credores
4.6.7 Credores, sócios, accionistas ou 1
proprietários
Sócio A c/Liquidação 320,000.00
Sócio B c/Liquidação 100,000.00
P/ transferências do capital 420,000.00
-----------------------//-----------------------
3 8.8 Resultados líquidos
8.8.1 Resultados de Liquidação 4
a 4.6 Outros credores
4.6.7 Credores, sócios, accionistas ou 1
proprietários
Sócio A c/ Liquidação 76,190.00
Sócio B c/ Liquidação 23,810.00

P/ transferência de resultados de
liquidação 100,000.00

---------------------//-------------------------
4 4.6 Outros credores
4.6.7 Credores, sócios, accionistas ou
proprietários

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Sócio A c/Liquidação 365,714.00
Sócio B c/Liquidação 114,556.00

a 1.1 Caixa 480,270.00

5. Pressupostos subjacentes
A continuidade ou não da entidade, bem como a sua vida definida ou provável, devem
ser consideradas quando da classificação e avaliação das mutações patrimoniais,
quantitativas e qualitativas. Também pressupõe-se a continuidade indefinida das
actividades operacionais de uma entidade até que hajam evidencias ou indícios muito
fortes ao contrário. Por consequência como as demonstrações financeiras são estáticas
não podem e nem devem ser desvinculadas de períodos anteriores e subsequentes.

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6. Conclusão
Conclui-se que a dissolução e a liquidação da sociedade definem-se conjuntamente
como o processo da cessação da existência da sociedade, tal que esta é desencadeada
por um facto jurídico gerador da desconstituição desta, seguido com a realização do seu
activo patrimonial, de fazer face do seu passivo e determinação do destino do respectivo
saldo líquido.

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Bibliografia
Correia, M. J. (2011). Direito comercial. Lisboa: Edicoes Juridicas.

Da silva, F. V. (2008). Contabilidade das sociedades. Lisboa: Platano Editora, SA.

Decreto n 70/2009, d. 2. (22 de dezembro de 2009). Sistemas de contabilidade para


sector empresarial. Maputo, Maputo, Mocambique: Minervapress.

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