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São Carlos EIXOS – Aula 06 – Notas de aula

ELEMENTOS DE MÁQUINAS (SEM 0241)

Notas de Aulas v.2014

Aula 06 – Eixos

Professores: Carlos Alberto Fortulan


Ernesto Massaroppi Junior
Jonas de Carvalho

Elementos de Máquina (SEM 0241) – MASSAROPPI E, LIRANI J, CARVALHO J, FORTULAN CA (2014)


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6- Eixos
6.1-Introdução
Elemento sobre o qual se assentam partes giratórias de uma máquina e
que recebe destas as cargas de trabalho que devem ser descarregadas
na estrutura da máquina.

Flexão
• Função : Transmitir esforços • Movimento : Fixos ou rotativos
Torção
Axiais

Tipo Esforços
Nome Uso
Fixos Girantes Flexão Torção Axiais

Eixos normal X X X X
Eixos-árvore precisão X X X X
Fusos* normal X X
Varões* grosseira X X X X

* L/D >> 50
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6.2-Construção de eixos

a) Formas construtivas
• cheios • Seção circular • Articulados
• vasados • Seção retangular • Telescópicos
• lisos • Seção hexagonal • Flexíveis
• escalonados • Perfilados

Eixos devem ser mais curtos possíveis ↓ L ⇒ ↓∅ ⇒↓$ diminuir custos

Redução de peso obtida com eixos vazados.

100 %
85%W f
Wf

Peso de
57% Peso
50%
di
di
0 0,5 1,0 de
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Escalonamento, a grande maioria dos eixos é escalonada.

Sem apoio axial Montagem mais difícil OK !


Errado Errado

OK !

Errado Errado Tempo de torneamento ↑


NIEMANN, G. Elementos de Máquinas. Ed. Edgard Blücher Ltda. 2 (1971) 58 Tempo de retífica ↓
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Raios de arredondamento
r = 0,05 ~ 1,0dmenor r Encosto de rolamentos
Canal de alívio DIN
Saída de ferramentas

DIN 509:2006 - Technical drawings - Relief grooves - Types and dimensions

Superfícies funcionais de eixos


• Assento de mancais : impõe posição
• Assento/encosto engrenagens/polias : transmite forças

Quando necessário : concentricidade


• especificar rugosidade coaxialidade
• especificar tolerância de forma e posição paralelismo
batida
NIEMANN, G. Elementos de Máquinas. Ed. Edgard Blücher Ltda. 1 (1971) 19
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b) Fabricação
• Facear e abrir furo de centro
• Tornear face e longitudinal
tornos universais
e tornos copiadores
tornos CNC
• Tratamento térmico: temperar, revenir
• Acabamento
Assento de mancais : retífica R a = 0 .3 ~ 2 .5 [µ m ]

Assento de engrenagens e polias : torneamento


Superfícies acessórias : torneamento

c) Materiais para construção de eixos


• forjados
Matéria prima : barras de até Ø150 mm
• laminados
• trefilados
• Alta resistência
• Pequena sensibilidade a concentração de tensões
• Boa usinabilidade tempera / revenido
• Beneficiável : tempera localizada : nitretação, indução ...
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Aço carbonos : 1020 ~ 1050


Aços liga: Cr, Mn, Mo (86XX, 43XX)
Aço σe [Kgf/mm2] σRt [Kgf/mm2]
1020 26 42 ~ 50
1030 30 50 ~ 60
1040 34 70 ~ 72
1050 37 70 ~ 85
8620 60 80 ~ 110
8640 70 100 ~ 130
4320 65 90 ~ 120
Obs.: 4340 70 90 ~ 105
1) Usa-se : τ e, R = α .σ e, R
como orientação : α = 0.577 para fadiga
α = 0.8 solicitação estática
2) A fragilidade do aço (tanto aço liga como ao carbono) depende da porcentagem de
carbono, como abaixo: Até XX35 : dúctil
Acima XX40 : frágil
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Propriedades de Alguns aços Termotratados

Fonte: SHIGLEY, J.E., Projeto de engenharia mecânica, Ed. Bookman, 7ed, 2005, p.931-932

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d) Causas de rupturas em eixos

• Fadiga
- cálculos ou hipóteses incorretas
• Erros de avaliação da solicitação dinâmica
• Sobrecargas não previstas
• Apreciação incorreta dos pontos ou valor das concentrações de tensões
• Montagem incorreta
- folga excessiva
- pré-carga excessiva
- falta de liberdade para dilatação térmica
- montagem incorreta dos rolamentos
• Flecha de trabalho excessiva
• Falta de rigidez flexional
• Falta de rigidez torcional

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6.3- Cálculo de Eixos • Quanto à resistência mecânica (ou à σadm )


• Quanto à rigidez (ou à flecha admissível)
• Quanto à velocidade crítica (freqüência natural)

Eixos comuns cálculo à σadm


• eixos de redutores de velocidade
σ ≤ σ adm • eixos de laminadores
• eixos de máquinas de elevação
• eixos de transmissão (carros / caminhões)

Eixos de precisão cálculo à flecha admissível


σ trab << σ R
limitante é deflexão
• eixos árvore de máquinas ferramentas
δ ≤ δ adm • aparelhos de metrologia
um dos critérios anteriores
Eixos com rotação elevada +
velocidade crítica
• eixos árvore de retificadoras internas : 50000 [rpm]
ω < ω crit • eixos centrifugadores : 30000 [rpm]
• giroscópios : 20000 [rpm]
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Roteiro Geral de Projeto de Eixos

1 – Cálculos de pré-dimensionamento
• simplificações  ∅

2 – Desenho preliminar
• localização das seções críticas

3 – Cálculos de verificação
• resistência mecânica
• rigidez
• velocidade crítica

4 – Desenho final

OBS.: O roteiro e a maioria dos cálculos de verificação servem para peças em geral
além de eixos

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6.4- Cálculo de Eixos quanto a resistência mecânica


σY
σ * ≤ σ adm ou σ * =
N

Solicitação σ *
= σ 2
+ 3τ 2
f
Estática

σ*
Solicitação
Dinâmica
σ *
= (σ max ⋅K ff ) 2
+ H 2
(τ max ⋅k ft )
2

Solicitação σ adm = σ Y
Estática
Também usado para pré-dimensionamento
σ adm
Solicitação
Dinâmica Se=CsuperfCtamanhoCcarregCtempCconfCentalheSe’

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6.4.1- Cálculo da Tensão Admissível

a) Sob solicitação estática


tensão perigosa
σ adm =
coeficiente de segurança

• “não fadiga”
solicitação estática : • solicitação variável baixa ciclagem
• pré dimensionamento
Tensão Perigosa (T.P)

Orientação geral : material dúctil : σe


material frágil : σR
• τe
• σflambagem
Outras situações possíveis para T.P
• σpressão esp
• limite de resistência : “creep”
Determinação da T.P deve levar em conta :
• limite de resistência ao desgaste
- condições de serviço
- resistência do material sob carga
- condições de segurança
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Passos para dimensionamento do eixo.


a) Croqui do eixo para planejamento, aqui se observa: o comprimento;
escalonamentos; apoios de: rolamentos, engrenagem, polias; rasgos de anéis
elásticos, saídas de rebolo, rasgos para chavetas, acabamentos superficiais;
b) Determinação das forças, das reações de apoio e desenho dos Diagramas MNQ;
c) Determinação do Momento Equivalente (Meq);
d) Planejamento de abordagem, sobre o croqui esboçado em a) priorizar as seções
críticas pela ocorrência de maior momento equivalente e pré-existência de fatores
modificadores de resistência (entalhes);
e) Verificar o caso solicitação a que pertence o eixo e fazer o pré dimensionamento do
da seção considerada mais crítica;
f) Cálculo da tensão de confronto c*;
g) Determinação do limite à fadiga alternada corrigido;
h) Verificação da fadiga pelo coeficiente de segurança;
i) Pré-dimensionar demais seções:
a) Analiticamente;
b) Planejamento: o escalonamento de diâmetro é necessário para posicionamento;
montagem; fabricação e manutenção; por algumas destas razões muitas vezes
o diâmetro será maior do que necessitaria devido às tensões atuantes. Então, é
comum que nas variações diametrais de apoio se tenha d1/d2 de 1,2 a 1,4, para
rolamentos e engrenagens respectivamente.
J) Croqui final.
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