Sunteți pe pagina 1din 22

31/08/2019 UMA BREVE LEITURA HISTÓRICA, EXEGÉTICA E TRINITÁRIA DO LIVRO DE ESTER, APLICADA AO EVANGELHO DE JOÃO…

Início Contato Conte-nos o seu testemunho

Pensamentos Bíblia On Line


A única maneira de ter um amigo é sendo um.
(Ralph Waldo Emerson)

UMA BREVE LEITURA HISTÓRICA,


EXEGÉTICA E TRINITÁRIA DO LIVRO DE
ESTER, APLICADA AO EVANGELHO DE Seguir @VivendoIDE

JOÃO
Postado por Unknown quarta-feira, 29 de julho de 2015

Vivendo o Ide
1.840 curtidas

Curtir Página Enviar mensagem

Seja o primeiro de seus amigos a curtir isso.

As Mais Lidas
Deus não disse que seria fácil,
t
Provérbios 14:26 l i do
"No temor
Senhor há confiança, e Ele será
um refúgio para seus filhos."
Quando as forças se forem, quando ...

MISSÕES, EVANGELISMO E O
DESAFIO DA COMPREENSÃO
MISSÕES,
EVANGELISMO E O DESAFIO
DA COMPREENSÃO DA
IGREJA Jeferson...

Curtir 11 Tweet t

www.vivendooide.com/2015/07/uma-breve-leitura-historica-exegetica-e.html 1/22
31/08/2019 UMA BREVE LEITURA HISTÓRICA, EXEGÉTICA E TRINITÁRIA DO LIVRO DE ESTER, APLICADA AO EVANGELHO DE JOÃO…
UMA BREVE LEITURA HISTÓRICA, EXEGÉTICA E TRINITÁRIA DO LIVRO
UMA BREVE LEITURA
DE ESTER, APLICADA AO EVANGELHO DE JOÃO HISTÓRICA EXEGÉTICA E

Introdução exegética do livro de Ester, Seguidores


aplicada ao Evangelho de João: Uma Seguidores (44) Próxima

análise sintética dos principais fatos e


acontecimentos.
Trabalho desenvolvido sobre o livro de
Ester, com ênfase no desenvolvimento e
aplicação de princípios dentro do
Evangelho de João, com algumas análises Seguir
exegéticas.
Total De Visualizações De
Página
FELIPE ABREU
99,988

CONTAGEM Categoria
2015
#ficaadica Agradecimento Bíblia Fala
Sério Fotos Livro O SÁBADO É SEU Oração
Palavra Pense Nisso Recrutamento

SUMÁRIO Reflexão Se liga Som da hora Testemunho


Versos Vida com Deus Vídeos Vou orar por
você
INTRODUÇÃO 5
TEMA 6
OBJETIVO 6
1 – APRESENTAÇÃO DO CONTEXTO HISTÓRICO DA VIDA DE ESTER 7
1.1 TÍTULO E AUTOR 7
1.2 DATA E CONTEXTO 8
1.3 CENÁRIO POLÍTICO 8
1.4 CENÁRIO RELIGIOSO 9
1.5 DATAS RELEVANTES NA HISTÓRIA DE ESTER E OUTROS
10
APONTAMENTOS CRONOLÓGICOS
2 – CONTRIBUIÇÕES RELEVANTES DO LIVRO DE ESTER 12
2.1 CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS DO LIVRO DE ESTER 12
2.2 O LUGAR DA HISTÓRIA DE ESTER DENTRO DO JUDAÍSMO:
12
CONTRIBUIÇÕES
2.3 A GRANDEZA DE MORDEQUEU 13
2.4 ARGUMENTOS CONTRA A HISTÓRIA DE ESTER 13
2.5 A FORTE PRESENÇA DE DEUS NO LIVRO DE ESTER 14
2.6 O AUTO-CONTROLE COMO MARCA DA FORTE PRESENÇA DE DEUS E
15
DE JESUS
3 – ANÁLISE EXEGÉTICA 17
3.1 O SILÊNCIO DE DEUS 17
3.2 EXEGESE DA PRESENÇA DE DEUS NO LIVRO DE ESTER CAPÍTULO 4
18
VERSÍCULO 14
3.3 O NOME DE DEUS E DO ESPÍRITO SANTO 19
3.4 CRISTOLOGIA EM ESTER 21
4 – A TRINDADE NO LIVRO DE ESTER E A LIGAÇÃO COM O EVANGELHO DE
26
JOÃO
4.1 ENTENDENDO A LIGAÇÃO PROPOSTA E O PORQUE DESTA LIGAÇÃO 26
4.2 A TRINDADE E O ANTIGO TESTAMENTO 27
4.3 AS MANIFESTAÇÕES CRISTOLÓGICAS E TRINITÁRIA DO
29
EVANGELHO DE JOÃO MANIFESTAS NO LIVRO DE ESTER
CONCLUSÃO 31
BIBLIOGRAFIA 35

Curtir 11 Tweet t

www.vivendooide.com/2015/07/uma-breve-leitura-historica-exegetica-e.html 2/22
31/08/2019 UMA BREVE LEITURA HISTÓRICA, EXEGÉTICA E TRINITÁRIA DO LIVRO DE ESTER, APLICADA AO EVANGELHO DE JOÃO…

UMA BREVE LEITURA HISTÓRICA, EXEGÉTICA E TRINITÁRIA DO LIVRO


DE ESTER APLICADA AO EVANGELHO DE JOÃO

INTRODUÇÃO
O livro de Ester

[1]No cânone bíblico, o livro de Ester vem após o livro de Neemias, contudo os
eventos descritos no livro de Ester datam de cerca de trintas anos antes
daqueles descritos em Neemias.
O primeiro grupo de judeus volta a Jerusalém em 538 a.C. Vinte anos
depois, o Templo teve sua reconstrução concluída (Esd 1-6).
A história de Ester desenrolou-se cerca de 40 anos depois de o Templo
ter sido reconstruído. Ela tornou-se rainha da Pérsia em 478 a.C. e
salvou os judeus de serem massacrados em 473 a.C.
Quinze anos depois de a rainha Ester ter livrado os judeus, Esdras foi
para Jerusalém (458 a.C.) e, treze anos [R1] depois, Neemias reconstruiu
os muros de Jerusalém.

Um fato bastante curioso quanto à história narrada em Ester é que há indícios


de que Ester possibilitou a obra de Neemias. O casamento forçado de Ester
com o rei deve ter trazido aos judeus grande prestígio. É impossível adivinhar
o que poderia ter acontecido com a nação dos Hebreus se Ester não tivesse
entrado em cena. Não fosse ela, Jerusalém talvez nunca fosse reconstruída, e
a história a ser contada às eras futuras certamente seria diferente.
O livro de Ester não é simplesmente uma história com uma lição moral. Ele diz
respeito a um evento histórico importantíssimo, pois descreve como a nação
dos hebreus foi salva do aniquilamento nos tempos que se seguiram ao
cativeiro babilônico. Se a nação dos hebreus tivesse sido aniquilada 500 anos
antes de Cristo vir ao mundo, a história universal teria seguido um curso muito
diferente: sem a nação dos hebreus, não haveria o Messias, e sem o Messias,
o mundo estaria perdido. Essa belíssima moça judaica, de épocas passadas,
desempenhou um papel chave na preparação do caminho para a vinda do
Salvador do Mundo, embora ela mesma não tivesse consciência disso.

TEMA
A contínua solicitude do Deus de Israel, mesmo na dispersão dos judeus, a
maneira soberana como Ele atuou na história de Ester e como esse estudo
pode ser aplicado ao Evangelho de João.

OBJETIVO
Desenvolver e mostrar uma apresentação histórica e exegética do livro
de Ester com aplicações no[R2] Evangelho de João;
Enfocar o nome de Deus e sua manifestação, retratando a forma como a
nação de Israel foi subjugada e posteriormente prevaleceu através das
mãos da uma rainha que confiou na soberania de Deus.

O objetivo histórico desse livro foi, evidentemente, encorajar os


judeus dispersos por todo o império através da história do contínuo
interesse e presença do Senhor na história da nação de Israel, ainda
que Ele não se apresentasse de forma visível e que os judeus
estivessem longe do Templo de Deus, em Jerusalém. Apesar do
Curtir 11 Tweet t

www.vivendooide.com/2015/07/uma-breve-leitura-historica-exegetica-e.html 3/22
31/08/2019 UMA BREVE LEITURA HISTÓRICA, EXEGÉTICA E TRINITÁRIA DO LIVRO DE ESTER, APLICADA AO EVANGELHO DE JOÃO…
nome do Senhor não ser mencionado, sua divina direção faz-se
presente em todo o livro.

Houve também o objetivo religioso do livro de Ester, pois era


necessário dar uma explicação autêntica da origem da festa judaica
do Purim - uma festa especialmente cara aos judeus da dispersão.
(ELLISEN, 2007).

1 – APRESENTAÇÃO DO CONTESTO HISTÓRICO DA VIDA DE ESTER


1.1 Título e Autor
Embora o autor do livro de Ester seja desconhecido, o seu interesse pela origem e a observância
da festa de Purim, o seu profundo nacionalismo e o grande conhecimento dos costumes, da
geografia e da corte persa sugerem que se trata de um judeu persa que morava em Susã.

· O título decorre da figura central do livro. “Ester” (estrela) era seu nome persa, e
“Hadassa” (murta) era seu nome judeu[2].

· Ester é um dos dois livros do Antigo Testamento que levam o nome de uma mulher[3]:

a) Rute, gentia, que se casou com um rico judeu de linhagem real da promessa,
Boaz[4].

b) Ester, judia que se casou com um rico gentio da realeza, Xerxes[5].

Desde os tempos antigos, Mardoqueu tem sido considerado o autor provável; entretanto, Esdras e
Neemias também tem sido sugerido como possíveis autores. O último capítulo parece
desqualificar Mardoqueu, embora poderia ter sido escrito por um redator, como Esdras. Todavia, o
estilo com que o livro foi escrito não parece ser de Esdras ou de Neemias[6].

Embora o autor seja desconhecido, é evidente, que ele, ou ela, conhecia bem os costumes e a
corte da Pérsia e tinha talento dramático. O Talmude atribui a autoria de Ester à “Grande
Sinagoga”, cujo provável presidente, Esdras, poderia ter colaborado no livro[7].

1.2 Data e contexto


A data mais antiga possível para a composição do livro é algum tempo depois dos acontecimentos
que ele descreve, durante o século 5 a.C., e a data mais recente possível é o do século 1 a.C. O
final do século 5 ou início do século 4 é a data geralmente mais aceita pelos estudiosos, que
apontam tanto para evidência linguística quanto para fatores como a postura favorável do autor
com relação ao rei persa e ao gentio em geral como provas de uma data mais antiga. Alguns
estudiosos acreditam que a ausência da influência da língua grega sugere fortemente uma data
anterior a 331 a.C., Quando o Império Persa foi tomado por Alexandre, o Grande.

1.3 Cenário político

Governador persa. Sob o reinado de Xerxes, o Império Persa chegou ao auge do poder. Esse rei
foi governante persa que promoveu uma expedição gigantesca contra a Grécia em 480, tentando
realizar o que seu pai, Dario, não conseguira em 490, isto é, conquistar anexar a península grega
ao Império Persa. Embora tenha capturado Atenas (Saqueado a cidade e destruído Acrópole), sua
esquadra foi derrotada perto da ilha de Salamina e voltou à Pérsia. Essa derrota ocorreu entre
Ester 1 e 2.

1. Capital Susã (Lírios) era uma das três capitais mantidas pela Pérsia,
As outras eram Babilônia, na Mesopotâmia, e Persépolis, na parte
sudeste da Pérsia. Susã era considerado residência real de verão.
2. Os judeus dispersos regressados da palestina 60 anos antes, com
Sesbazar (e Zerobabel), muitos ainda estavam dispersos por todo o
império. Sob domínio persa, receberam bom tratamento,
aprenderam aramaico
Curtir 11 e economia, e sofreram
Tweet poucas restrições[8]. t

www.vivendooide.com/2015/07/uma-breve-leitura-historica-exegetica-e.html 4/22
31/08/2019 UMA BREVE LEITURA HISTÓRICA, EXEGÉTICA E TRINITÁRIA DO LIVRO DE ESTER, APLICADA AO EVANGELHO DE JOÃO…

3. Os persas tomaram o aramaico como idioma oficial do império para


o comércio e política, pois já se tinha tornado a língua franca[9].

Esse tipo de sabedoria e literatura era comum na maioria das nações antigas,
como a Babilônia, o Egito, Edom e a Fenícia. Todas tinham seus "homens
sábios". O homem sábio de Israel, Salomão, foi o mais sábio de todos,
conforme reconhecimento da rainha Sabá (1Rn 4.34; 10.6,7), e pessoas de
todas as nações vinha abeberar-se em seus ensinos. Diz-se que Salomão
preferiu 3 mil provérbios a respeito de muitas áreas da vida, muito mais do que
os 800 incluídos no livro de Provérbios.

1.4 Cenário religioso

Foi uma época de pequenos progressos espiritual, de forte tendência de


amálgama com a cultura circundante e de indiferença generalizada, embora
estivesse curado da idolatria dos deuses de pedra e madeira.

1. A religião dos judeus dispersos. O zoroastrismo era a religião


incentivada pelos governantes persas, nome derivado de Zoroastros
(treinador de camelos).[10]
2. Um dos principais motivos na qual os judeus adoravam ao seu Deus;
segue o seguinte fato: era uma religião aparentemente dualista,
tolerante para com os deuses “beneficentes e verdadeiro”, mas não
com “maldosos e falsos”. Portanto, embora expressas sem grande
consideração e bondade para com os adoradores dos bons deuses,
podia tornar-se muito perversos para com os outros. Como os judeus
do império eram considerados adoradores de bons espíritos, foram
não apenas tolerados como auxiliados e subsidiados na reconstrução
de sua instituição religiosa.

1.5 Data relevantes na história de Ester e outros apontamentos


cronológicos

[11]

II- CONTRIBUIÇÕES RELEVANTES DO LIVRO DE


ESTER_____________________

2.1 Contribuições Especiais do livro de Ester

Conforme descrito por Stanley em seu livro, essas contribuição são


apresentadas com valores relevantes para a que possamos compreender o
Anti-Semitismo, nos dando maios ênfase dentro do contesto histórico dos
acontecimentos do livro de Ester.

Semente do Anti-Semitismo:
Esse preconceito contra os judeus pode variar da antipatia até o ódio violento.
O anti-semitismo foi expresso pela primeira vez no livro de Ester. O anti-
semitismo difere do anti-judaísmo por ser um preconceito irracional contra a
raça, e não apenas contra o povo faz ou pensa. O anti-semitismo julga os
judeus pelo “crime” de ser judeu; o anti-judaísmo condena o povo judeu por
aquilo que faz ou pelo “crime” de ter crucificado Jesus. O anti-judaísmo pode
ser aplacado (por conversão
Curtirou
11 outros atos), o que não acontece com o anti-
Tweet t

www.vivendooide.com/2015/07/uma-breve-leitura-historica-exegetica-e.html 5/22
31/08/2019 UMA BREVE LEITURA HISTÓRICA, EXEGÉTICA E TRINITÁRIA DO LIVRO DE ESTER, APLICADA AO EVANGELHO DE JOÃO…

semitismo. O livro de Ester apresenta ambos. Hamã era anti-semita, tinha ódio
racial contra os judeus (3.6).[12]

2.2 O lugar da história de Ester dentro do judaísmo: contribuições.

Esse livro tem estado nos dois extremos de julgamento: O mundo judaico tem-
no na mais alta estima; perde somente para os livros de Moisés. Além de o
lerem anualmente por ocasião da festa de Purim, eles o tem lido e reverenciado
em todo o mundo, nas inúmeras ocasiões semelhantes de opressão e nas
ameaças de aniquilamento[13].

2.3 Grandezas de Mardoqueu.

[14]Embora José e Daniel tenha governado império do mundo como vice


regentes, nenhum líder judeu jamais governou um império tão imenso como fez
Mardoqueu. Aliás, esses três governantes israelitas tiveram certas
singularidades em comum:
a) Foram judeus exilados que tiveram uma vida devota em terras
estrangeiras.
b) Sofreram nas mãos dos inimigos invejosos que planejava mata-los.
c) Vieram de posição humilde.
d) Chegaram ao poder repentinamente após o cumprimento fiel de tarefas
humildes.
e) Foram usados para preservar o povo de Deus em tempos de opressão
ou cativeiro.
f) Foram usados para salvar e abençoar aos reis a quem serviam.
g) Exemplificaram o modo como Deus abençoa os filhos de Abraão quando
amaldiçoados por seus inimigos: não por retaliação, mas por meio da
confiança e do serviço fiel.

2.4 Argumentos contra a historicidade de Ester.

As dúvidas iniciais acerca de canonicidade por parte tanto dos judeus como de
cristãos surgiram não de questões histórica do livro, mas do fato que ele parece
uma história totalmente secular, com pouco valor religioso ou espiritual.
Enquanto o nome do rei da Pérsia e mencionado 190 vezes nos seus 122
versículos, o nome de Deus não ocorre uma única vez no começo nem no fim.
Tão pouco são mencionados lei ou alianças. Há pouquíssima atividade religiosa
mencionado no livro, apenas o jejum. Muito judeu obviamente considera essa
ausência de nome de Deus inaceitável, e assim foram feitos vários acréscimos
em diferentes passagens do texto, entre eles orações atribuídas a Mardoqueu e
a Ester, um sonho que Mardoqueu teve e a sua interpretação. “Bíblia de
Jerusalém”. Esses acréscimos tentam acrescentar valores religiosos ao livro ao
introduzir Deus diretamente na história.

Muitos acreditam que pelo fato no nome de Deus não aparecer no livro, se
retrata a festa de Purim, na qual a bebida em abundancia fazia parte da
festividade; fazendo com que o verdadeiro nome de Deus não fosse citado.
Uma segunda linha, afirma que o nome de Deus não era citado, uma vez que a
história foi desenvolvida na Pérsia logo depois que o autor dos eventos
descritos no livro e seu autor não queria desperta o ódio dos persas que
adoravam Ahura Mazda mencionando o nome de Javé.
Curtir 11 Tweet t

www.vivendooide.com/2015/07/uma-breve-leitura-historica-exegetica-e.html 6/22
31/08/2019 UMA BREVE LEITURA HISTÓRICA, EXEGÉTICA E TRINITÁRIA DO LIVRO DE ESTER, APLICADA AO EVANGELHO DE JOÃO…

Em vários aspectos, essa dúvida a respeito do valor religioso de Ester é


superficial, pois, mesmo que Deus não seja chamado pelo nome, o livro
apresenta uma fé bastante profunda na providencia. A mão de Deus na história
está lá, mesmo que não se encontre o nome de Deus.
Todo o Cap. 6 aponta da mesma forma para a mão de Deus, Naquela noite
crucial, “aconteceu” que o rei não consegue dormir, “acontece” que ele quer ver
os arquivos reais, “acontece”, que, entre todos os registros, o relato em que
Mardoqueu salvou a vida do rei é lido, e aí, “acontece” que Hamã está cedo no
pátio. Tudo isso pode ser descartado como coincidência por algumas pessoas,
mas só pode ser considerado como providencia de Deus pelo autor e pela
maioria dos seus leitores. Ou seja não há necessidade de chamar sua atenção
para óbvio.

2.5 A forte Presenças de Deus no livro de Ester.

Embora seja verdade que não há referências diretas a observância religiosa no


livro, precisamos observar que, ao conclamar um jejum antes da entrada na
presença do rei, Ester está explicitamente pondo seu caso nas mãos de Deus.
Esse jejum, a ser observado não somente por ela, mas por todos os judeus em
Susã, certamente também incluía a oração a Deus. Mardoqueu deve conclamar
um ato de reconhecimento público da sua dependência de Deus.
Subjacente a todo o livro, está uma confiança fundamental em Deus, e as
personagens principais do livro são apresentadas como pessoas que
dependem de Deus e conscientemente reconhecem essa dependência dele.
Isso é suficiente para conferir profundo valor religioso ao livro. Um livro não
precisa estar repleto de referencia a Deus e de observâncias religiosas para ter
significado religioso. As histórias mais marcantes marais não precisam de
moralização. Os vários acréscimos, embora certamente bem-intencionados em
acrescentar valor religioso ao livro, não acrescentam nada.

2.6 O auto-controle como marca da forte presença de Deus e de Jesus.


Encontroamos no livre, de Ester, nos seguintes capítulos do auto controle
exercido pelo povo judeu aos se defenderem contra aqueles que exerciam o
anti-semitismo.

Reuniram-se os judeus que se acharam em Susã também no dia


catorze do mês de adar, e mataram em Susã a trezentos homens;
porém no desposo não tocaram. (Ester 9.15 ARC)

Ao avaliarmos o contesto, encontramos no texto de Ester 9.13-14, que Ester


havia solicitado ao rei, que desse mais um dia, para que todos os judeus de
todas as províncias pudessem defender-se dos seus opressores; foi avaliado
pelo que e concedido mais esse pedido a rainha Ester, na qual o rei possibilitou
que os judeus poderia tomar como propriedade as posses dos seus opressores
com esse revogação de mais um dia. O texto vai demonstrar que o judeus se
defenderam, mas não o fizeram sem usar o auto controle. Eles se restringiram
deliberadamente do saque dos bens pertencentes ao mortos – não podemos
dizer que eles matam mulheres e crianças, mas, em vez disso deixaram as
propriedades para elas.

Também os demais judeus que se achavam nas províncias do rei se


reuniram para se porem em defesa da sua vida e tiveram repouso dos
seus inimigos; e mataram dos seus aborrecedores setenta e cinco mil;
porém ao despojo não estenderam a sua mão. (Ester 9.16 ARC).

Como descrito por Swindoll (2014), os judeus tinham permissão a qualquer


hora para revidar sem reservas,
Curtir 11 em retaliação. Tweet
Fica, entretanto, claro que t

www.vivendooide.com/2015/07/uma-breve-leitura-historica-exegetica-e.html 7/22
31/08/2019 UMA BREVE LEITURA HISTÓRICA, EXEGÉTICA E TRINITÁRIA DO LIVRO DE ESTER, APLICADA AO EVANGELHO DE JOÃO…

aplicaram o que podemos chamar de autocontrole. Os judeus certamente se


defenderam dos inimigos, aqueles que tentaram exterminar sua raça; mas
resistiram a tentação de cometer atos extremos que levassem ao mesmo valor
de violência, que Hamã havia preparado para todos os judeus. Eles haviam
sido autorizados pelo rei a tirar proveito material da derrota dos inimigos, na
qual de forma sublime e sobrenatural com a ação de Deus, negaram-se porém
a isso. Podemos avaliar que os judeus, não somente dominaram sobre os
inimigos, como também dominaram a si mesmo. Ao avaliar essa situação,
podemos ver a liberdade do Cristão hoje; o que precisamos fazer é olhar
através das lentes da Escritura para a atitude de Deus quanto a retaliação,
como visto em Romanos 12. “Em certo sentido o Cristão pode se torna um
criatura perigosa” (Swindoll, 2014, p. 197). Se um cristão se apossar da graça
de Deus e ao passar do tempo ou circunstância fazer com que ela venha se
deteriorar, cuidado! Devemos ter auto controle ou podemos facilmente levar o
corpo de Cristo ao caos. Aos analisarmos que Paulo escreve aos Gálatas:
Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não useis, então, da
liberdade para dar ocasião à carne, mas servi-vos uns aos outros pelo amor. (Gl
5.13 ARC). Assim sendo todo cristão e judeu, deve lembrar –se de três
fundamentos baseados em Romanos 12:
Primeiro: compreender, assim como aquele povo, que estava sofrendo
retaliação que devemos ser diferentes do mundo, independente de nossa
vontade no momento. Com isso conseguimos avaliar que sem a ação eficaz de
Deus nas ações do ser humano, é impossível fazer com que eles tivessem
reação inversa e de forma desproporcional.

Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis o


vosso corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o
vosso culto racional. 2E não vos conformeis com este mundo, mas
transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que
experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.
(Rm 12.1-2 ARC).

Segundo: entender, que somos membros da mesma família. Não é possível


controlar os sentimentos de todos ao mesmo tempo, mas nos tornamos
membro do corpo de Cristo, fazendo com que todo o corpo haja em sintonia.
Não conseguimos lhe dar com esse tipo de autoridade, mas sim Deus, quando
entregamos a ele nossas represálias pessoais, nossos sentimos de vingança e
retaliação. Dessa forma o povo fez o que era de suma importância; agir de
conformidade, na qual o próprio Deus capacita-los a ter domínio próprio.

Porque, pela graça que me é dada, digo a cada um dentre vós que
não saiba mais do que convém saber, mas que saiba com
temperança, conforme a medida da fé que Deus repartiu a cada
um. 4Porque assim como em um corpo temos muitos membros, e
nem todos os membros têm a mesma operação, 5assim nós, que
somos muitos, somos um só corpo em Cristo, mas individualmente
somos membros uns dos outros. (Rm 12. 3-5 ARC).

Terceiro: O Senhor é meu defensor; quanta ponderação podemos encontrar


neste versículo. O povo ao se defender, não levou a cabo sua própria vingança,
mas deixou com que Deus fosse o seu defensor.

A ninguém torneis mal por mal; procurai as coisas honestas perante


todos os homens. 18Se for possível, quanto estiver em vós, tende paz
com todos os homens. 19Não vos vingueis a vós mesmos,
amados, mas dai lugar à ira, porque está escrito: Minha é a vingança;
eu recompensarei, diz o Senhor. 20Portanto, se o teu inimigo tiver
fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque,
Curtir 11 Tweet
fazendo isto, amontoarás brasas de fogo sobre a sua cabeça. 21Não t

www.vivendooide.com/2015/07/uma-breve-leitura-historica-exegetica-e.html 8/22
31/08/2019 UMA BREVE LEITURA HISTÓRICA, EXEGÉTICA E TRINITÁRIA DO LIVRO DE ESTER, APLICADA AO EVANGELHO DE JOÃO…
te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem. (Rm 12.17-21
ARC).

III- ANÁLISE EXEGÉTICA______________________________________________

3.1 O Silêncio de Deus


Ao avaliarmos o silêncio de Deus durante o período Interbíblico juntamente com
à apresentação de Tognini (2009), encontramos referencias para entender, que
a ausência da apresentação do nome, de Deus no livro de Ester, não determina
necessariamente que o nome “Dele” não esteja; quando apresentamos suas
ações através de história e sua soberania. [15]A Bíblia apresenta Malaquias
como o último profeta do Antigo Testamento. Sua voz foi a última usada por
Deus no cânon da Antiga Dispensação. Sua profecia termina com a promessa
da ― “vinda de Elias”, uma referência a João Batista, que exerceria um
ministério semelhante ao de Elias. Deus encerra temporariamente suas
atividades de revelação especial ao homem, deixando o mundo na expectativa
do precursor do Messias. João Batista seria a ― “Voz do que clama: Preparai o
caminho do SENHOR no deserto; endireitai ali uma estrada para o nosso Deus”
(Is 40.3).
Depois de Malaquias, não temos mais registros da revelação de Deus até a
vinda do Precursor. O silêncio divino é uma das contribuições para preparar o
mundo para o advento de Jesus. Nesses 400 anos de silêncio divino ocorrem
milhares de acontecimentos que, somados, preparam o século em que Jesus
nasceu.

3.2 Exegese da presença de Deus em Ester Capitulo 4:14.

Como podemos notar o nome Ester e Marduqueu; algumas pessoas se


incomodam com o fato de os nomes serem semelhantes aos dos deuses
babilônicos “Istar” e “Marduque”. Isso não deveria causar espanto, pois são
nomes dados no cativeiro. Dessa forma podemos entender que antes do
reinado do Xerxes ou Assuero, Marduqueu um dos cativos trazido pelo rei
Nabucodonosor de Jerusalém juntamente com a tribo de Benjamim e muito
outros, sabia claramente a respeito da história do profeta Jeremias e suas
predições, uma vez que o povo de Jerusalém sabia que seus pecados e
desvios a Deus os fizeram cativos. A definição no versículo 14 do livro de Ester,
podemos ver a descrição quando Mardoqueu fala que levantara para os judeus

“Salvação e libertação”; palavra essa tratado no original como: ‫יֵשַׁ ע‬ (yesha)

Salvação, ‫( יְ שׁוּעה‬yshua) e ‫( ְּחשׁוּﬠָ ה‬tshua). Yasha[16] e seus derivados são


usados 353 vezes. Em árabe o sentido da raiz é “alargar” ou “tornar suficiente”;
essa raiz está em contraste com tsarar, que tem a ideia básica de “estreitar” e
significa “estar limitado” ou “afligir”. Aquilo que é largo da ideia de liberdade de
opressão e capacidade de atingir os próprios objetivos. Para ir da aflição para a
segurança é preciso haver livramento. [17]Em geral o livramento deve vir de
algum ponto exterior ao da parte oprimida. No AT os vários tipos de aflições,
tanto nacional quanto individual, inclui inimigos, catástrofes naturais, tais como
pragas e fome, e enfermidades. Aquele que traz livramento é conhecido como
“salvador”. A palavra pode, no entanto, ser usado no dia-a-dia sem ênfase
teológica exageradas; por exemplo, junto ao um poço Moisés salvou as filhas
de Ruel de serem expulsa por pastores (Ex 2.17). Mas de um modo geral, no
AT o vocábulo possui um forte significado religioso, pois foi YAHWEH que
operou o livramento. Por isso que afirma que “Deus é a nossa salvação” Sl
Curtir 11 Tweet t

www.vivendooide.com/2015/07/uma-breve-leitura-historica-exegetica-e.html 9/22
31/08/2019 UMA BREVE LEITURA HISTÓRICA, EXEGÉTICA E TRINITÁRIA DO LIVRO DE ESTER, APLICADA AO EVANGELHO DE JOÃO…

68.19. Embora fosse possível a salvação vir através de um agente humano, ela
aconteceria apenas porque Deus dava poderes ao agente.

3.3 O nome de Deus e Espírito Santo

‫זּ ֹא ֒ת ֶ ֣רוַח‬+ ַ‫ﬠֵ ֣ת ה‬+‫בּ‬+ָ‫ישׁ י‬


ִ ֘ ‫הַ ח ֵ ֲ֣רשׁ תַּ ח ֲִר‬+‫ִ ֣כּי ִאם־‬ Esther 4:14 WTT

‫א ְתּ‬+ ִ ְ‫יּ‬+ַ‫הַ צָּ ָ֞לה ַיﬠ ֲ֤מוֹד ל‬+ ְ‫ו‬


֥ ַ ְ‫מָּ ֣קוֹם אַ ֔ ֵחר ו‬+‫הוּדים֙ ִמ‬
‫ ֔ז ֹאת הִ גַּ ֖ ﬠ ְַתּ‬+ָ‫ﬠֵ ֣ת כּ‬+ ְ‫ל‬+‫יוֹד ַﬠ ִאם־‬ ֵ ֔ ‫מי‬+‫וּ‬
֣ ִ ‫ֹאב֑דוּ‬
ֵ ‫אָ ִ ֖בי תּ‬+‫בֵ ית־‬+‫וּ‬
[18]‫מַּ לְ כֽ וּת׃‬+ַ‫ל‬

‫ – ֶ ֣רוַח‬Alivio[19], vento[20] espirito[21]


‫הַ צָּ ָ֞לה‬+ ְ‫ – ו‬Libertação[22], Fuga[23]
Essas duas palavras são tratadas no texto de Ester com grande ênfase, para
que possamos trabalhar e encontrar o verdadeiro significado delas.

1- A palavra ‫ ֶ ֣רוַח‬pode exibir uma ampla gama de sentidos. O “sopro” de


Deus pode ser um vento forte (Is 40.7;59.19 cf. Nm 11.31) O seu
“espírito” pode designar não mais que poder ou tendência ativa (Is 40.13,
quem guiou o espírito [intenção] do Senhor”, ou “quem conheceu a
mente [intenção] do Senhor”, como aparece na LXX e em 1 Co 2.16). Na
maioria da vezes, contudo, o contexto aprova, e a analogia do NT apoia
fortemente a ideia de que o rûah YHWH é o Espírito Santo, “no mais
pleno sentido cristão”.

2- ‫ הַ צָּ ָ֞לה‬no AT na LXX sozo nada menos do que 15 vbs.heb. diferentes,


mas o mais importante são YASA, que se emprega para “libertar” e
“salvar”. O substantivo SOTERIA, que também é comum especialmente
nos livros históricos, e em Jó, Salmos e Isaías, representam 6 formações
de heb. Diferentes, mas têm conexão principalmente com o veb. YASA.
3- Sozo e Yasa: podemos ver através da história o significado dessas duas
palavras; A libertação pode ser realizada através de homens, a palavra
YASAH; Js 6:25 podemos ser o alívio de uma cidade cercada (1 Sm
11:3) ou socorro na batalha (Jr 12:2-3), embora a intervenção humana
não exclua necessariamente a intervenção de Javé em última análise, e
às vezes os homens são incapazes de salvar (Jr 14.9; Os 13:10). Os
juízes, os nazireus e especialmente os reis, que tinham a tarefa de
liberta Israel, no AT podemos ver a limitações humanas. “Disse o Senhor
a Gideão: É demais o povo que está contigo, para eu dar os medianitas
em suas mãos; afim que Israel não se glorie contra mim, dizendo: “A
minha própria mão o livrou” (Jz 7:2; v.7). É mediante o poder e o nome
de Javé que Israel conquistou a terra e foi salva dos seus inimigos (Sl
44.[43]:3,67). Em última análise, a vitória na batalha é obra de Javé.

a) O verbo YASA se destaca especialmente nos Salmos, onde


os homens olham para trás, para a libertação dos inimigos e
aflições, e também para frente, para semelhante libertação
futura, frequentemente, o Salmista exclama: “hôsi ah”,
“Salva!” ou “Socorro!” (Sl 12[11]:1; 20[19]:9;
60[59]:5;86[85]:16.

b) Aqui talvez podemos dizer que a palavra salvação e


libertação possui significado terrestre e histórica; podemos
sugerir que essas palavras; raras vezes, ou talvez nunca,
Curtir 11 Tweet t

www.vivendooide.com/2015/07/uma-breve-leitura-historica-exegetica-e.html 10/22
31/08/2019 UMA BREVE LEITURA HISTÓRICA, EXEGÉTICA E TRINITÁRIA DO LIVRO DE ESTER, APLICADA AO EVANGELHO DE JOÃO…

expressa exclusivamente um estado espiritual: seu


significado comum no heb. é o de um livramento material

acompanhado por bênçãos espirituais (Is 12.2; 45:17).

c) A raiz do veb. “Yasa” e o nome divino combinam em nomes


próprios que celebram Javé como libertador; podemos ver
isso aos nomes de Isaías (Heb. Yesayahu, e mais tarde
“Salvação de Yah”) que era o nome dado ao profeta (Is 1:1; 2
Rs 19:2 etc) e vários outros (1 Cr 25:3, 15; 26:25); Josué
(Heb. yehosua, e mais tarde yesua, “Yah” ou “Javé e
Salvação”. Entre esses nomes havia diversos outros como:
Davi, Oseias o sucessor de Moises, Josué o último rei de
Israel (2 Rs15:30) os profetas e vários outros líderes. Em
alguns casos as pessoas com nomes semelhantes era uma
testemunha viva do poder salvífico de Javé; em outro, a vida
era uma negação do nome. O nome de Jesus deriva de
Josué. Com isso podemos definir que o tio e primo de Ester;
Mordacai conhecia pelo nome as principais definições e
história de Deus, por pessoas que passaram antes dele e
deixaram marcas positivas. Por isso que ele confia em um

Salvador para livra o povo.

3.4 Cristologia em Ester.

Quando a palavra “Salvação” é trabalhada no Grego temos que entender


primeiramente que no Grego todo o substantivo possui uma forma chamada de
declinação; ou seja, suas palavras são declinadas para que possamos dar
sentido ao texto bíblico e melhor interpretação. Como no português. Segue
abaixo uma pequena definição sobre declinação, para que possamos dar mais
entendimento a respeito do que será tratado:

1. DECLINAÇÃO: é a mudança que ocorre na forma dos substantivos


(incluindo pronomes, adjetivos e verbos no particípio) com o propósito de
indicar sua relação com o resto da sentença. Há 3 declinações em grego. A
primeira, com a predominância do “a” – e por isso chamada de declinação “a”, a
segunda em “o”; e a terceira com predominância de consoantes. Porém,
aprenderemos em primeiro lugar a Segunda Declinação por razão de
conveniência, por ser mais fácil. Os substantivos, no grego, têm gênero,
número e caso. Vejamos:

2. GÊNERO: existem 3 gêneros: masculino, feminino e neutro. Os gêneros


devem ser decorados juntamente com a palavra. Quase todos os substantivos
da Segunda Declinação terminados em “ος” são masculinos; e em “ον” são
neutros. O gênero é indicado no vocabulário (e também nos dicionários) pelo
artigo posto em frente à palavra. O artigo masculino é “o”, o feminino “η” e o

neutro é “το”. Exemplos: δουλος, o (masculino); γραφη, η (feminino);


δωρον, το (neutro). OBSERVAÇÃO: em grego não há artigo indefinido, nem
no singular, nem no plural. Assim, αδελφος pode significar “irmão” ou “um
irmão”. No entanto, existe o artigo definido, e quando este aparece à tradução
no Português também deve contar o artigo definido. Assim, ανθρωποι
significa “homens” ou “uns homens”, mas não pode ser traduzido por “os
homens”. Curtir 11 Tweet t

www.vivendooide.com/2015/07/uma-breve-leitura-historica-exegetica-e.html 11/22
31/08/2019 UMA BREVE LEITURA HISTÓRICA, EXEGÉTICA E TRINITÁRIA DO LIVRO DE ESTER, APLICADA AO EVANGELHO DE JOÃO…

3. NÚMERO: como no Português, existem 2 números (singular ou plural).


Verbos concordam com o sujeito em número. Vejamos:

δουλος λυει = um servo/escravo está soltando/destruindo.


δουλοι λυουσι = uns servos/escravos estão soltando/destruindo.

4. CASO: é a função que um substantivo (declinado) exerce na sentença. Caso


é uma questão de função; declinação é uma questão de forma. Existem 5
casos: Nominativo, Genitivo, (Ablativo, Locativo, Instrumental); Dativo,
Acusativo e Vocativo. Como exemplo, vejamos a declinação de ανθρωπος
(homem).

Singular Plural
Nominativo ανθρωπος um homem ανθρωποι uns homens
ανθρωπω
Genitivo ανθρωπου de um homem de uns homens
ν
ανθρωποι
Dativo ανθρωπω para; a um homem para; a uns homens
ς
ανθρωπου
Acusativo ανθρωπον um homem uns homens
ς
Vocativo ανθρωπε ó, homem! ανθρωποι ó, homens!

a) Nominativo: O sujeito de uma sentença aparece sempre no Nominativo.


Assim, αποστολος γινωσκει significa “um apóstolo conhece (está
conhecendo)”.

b) Genitivo: Expressa possessão, bem como origem ou derivação. O Genitivo


tem outros usos, os quais deverão ser aprendidos por observação; mas por
enquanto, iremos ficar com estes dois usos principais. Ex: δουλος
αποστολου γραφει – “um servo de um apóstolo escreve/está escrevendo”.
λογοι αποστολων – “umas palavras de uns apóstolos”.

c) Dativo: É o caso do objeto indireto, ou seja, a quem a ação do sujeito se


refere. Ex: ανθρωπος γραφει αδελφω – “um homem está
escrevendo/escreve para um irmão”. O Dativo (como o Genitivo), também tem
outras funções que deverão ser aprendidas posteriormente.

d) Acusativo: É o caso do objeto direto, ou seja, sobre quem a ação do sujeito.


Ex: αδελφος γραφει λογους ανθρωπω – “um irmão está escrevendo
umas palavras para um homem”.

e) Vocativo: É o caso de invocação ou exclamação. ανθρωπε – “ó, homem!”


ou “homem!”. O Vocativo plural em todas as declinações é semelhante ao
Nominativo plural.

Como podemos ver logo acima as definições a respeito de declinação no grego,


vamos trabalhar a palavra “Salvador” –
Curtir 11
σωτήπ, σωτηρος, ὁ.
Tweet
Na qual
t

www.vivendooide.com/2015/07/uma-breve-leitura-historica-exegetica-e.html 12/22
31/08/2019 UMA BREVE LEITURA HISTÓRICA, EXEGÉTICA E TRINITÁRIA DO LIVRO DE ESTER, APLICADA AO EVANGELHO DE JOÃO…

mesmo sendo um substantivo não pode ser diminuída ou declinada. Quando


Salvador é utilizado no NT, sua conotação tornasse a mesma utilizada no AT.
σωτήπ ocorre 24 vezes no NT, sendo 16 desta ocorrência aplica-se a Cristo.
E nunca se emprega para homens comuns.
Com isso entendemos que quando a Bíblia boi trabalhada para LXX ou seja
traduzida para todo o grego, sua função de “Salvação” permanece o mesmo,
ainda que sua definição esteja no hebraico. Mas quando transcrita para LXX ela
mantem seu significado sem nenhuma declinação, sendo o substantivo
inalterado. Quando tratado a palavra: ‫יֵשַׁ ע‬ (yesha) – Salvação, livramento o
seus derivados são usados mais de 353 vezes. Vamos entender os tipos de
salvação:
Segue a declinação de σωτήπ:

Singular Plural
nativo σωτήρ Uma salvação σωτῆρες uns salvadores
ivo σωτήρ de uma salvação σωτῆρες de umas salvação
o σωτῆρος para; a uma salvação σωτήρων para; a umas salvações
ativo σωτῆρι Uma salvação σωτῆρσι Umas salvações
tivo σωτῆρα a, salvação! σωτῆρας a, salvações!

a) O significado Espiritual: O verbo “Salvar” desenvolveu um significado


teológico de que Deus salva mediante o perdão dos pecados e a
transformação do carácter da pessoa. Ex: (Ez 37.23). Davi percebeu
essa realidade e orou: “Livra-me dos crimes de sangue, ó Deus, Deus da
minha salvação (Sl 51.14). (GLEASON.L; ARCHER; BRUCE; WALTKE,
1998).

b) Salvação e Justiça: Todos os feitos salvadores de YAHWEH fundamenta-


se na justiça, refletidos no fato de que justiça e salvação são muitas
vezes paralelos (Is 51.8). Embora cada ato de livramento contenha um
elemento de juízo, aqueles que são julgados são culpados e, por isso
merecem a justiça (Sl 76.8). (GLEASON.L; ARCHER; BRUCE; WALTKE,
1998).

c) Carácter de Deus: A salvação realizada por Deus revela o seu reinado


universal (Is 33.22) seu reúno sobre o mundo inteiro permite-lhe operar a
salvação para quem ele quiser. Ademais podemos ver que a salvação
demonstra que Deus é um testemunho que Ele se importa com seu
povo. A salvação brota do seu amor. (Dt 7.7). A salvação também dá
testemunho da presença ativa de Deus entre seu povo e com seus
lideres. Muito que foram comissionados com uma tarefa receberam a
promessa de sua presença de um modo especial. (GLEASON.L;
ARCHER; BRUCE; WALTKE, 1998).
d) Preparo e resposta do povo: O arrependimento e confiança – É preciso
preparar-se para receber /a salvação de Deus. Quando aflito, a pessoa
deve buscar a Deus em oração; isso foi um dos requisitos que Ester
solicitou ao seu tio, para que todos estivesse orando e jejuando. Uma
vez que a pessoa se tenha sinceramente voltado para Deus, deve
expressar sua confiança sua confiança em Deus esperando sua
salvação (Is 59.1). Essa foi a atitude tomada pelo o tio e primo de Ester
Mordoqueu. Curtir 11 Tweet t

www.vivendooide.com/2015/07/uma-breve-leitura-historica-exegetica-e.html 13/22
31/08/2019 UMA BREVE LEITURA HISTÓRICA, EXEGÉTICA E TRINITÁRIA DO LIVRO DE ESTER, APLICADA AO EVANGELHO DE JOÃO…

e) Salvação futura: A volta de Israel do cativeiro é antevista no linguajar da


salvação. YAHWEH diz: eis que te livrarei das terras de longe (Jr
30.10;Zc 8.7). Visto quer não existe salvação alguma sem YAHWEH, ele
estende o convite: “Olhai para mim, e sede salvos, vós, todos os termos
da terra; porque eu sou Deus, e não há outro” (Is.45.22; Sl 67.2)
(GLEASON.L; ARCHER; BRUCE; WALTKE, 1998).

No AT σωτήπ ocorre na LXX cerca de 36 vezes para traduzir o Heb. “jesuah”,


“yesa” ou particípio mosia do Veb. “Yasa”. Sobre “yesuah” como nome próprio
“Josué” σωτήπ.
Javé é apresentado como como salvador em Dt 32:15; já o messias não é
chamado de σωτήπ, embora o rei prometido em Zc 9:9 seja descrito por meio
do particípio σωτήπ na LXX.
Já no NT σωτήπ ocorre 24 vezes, e em 16 destas ocorrências aplica-se a
Cristo, nunca se emprega para homens comuns. Podemos fazer uma breve
analogia com respeito a mulher samaritana em João: “Já agora não é pelo que
[a mulher samaritana] disseste que nós cremos; mas porque nós mesmos
temos ouvido e sabemos que este é verdadeiramente o Salvador do mundo”
(Jo 4:42). Nas Epístolas Pastorais, σωτήπ ocorre com frequência
relativamente maior do que em qualquer outro escrito neotestamentário: 6
vezes para Deus e 4 vezes para Cristo. E este título para Deus está de acordo
com o uso linguístico da LXX (Sl 25[24]:5; 27 Hc 3:18).

IV- A TRINDADE NO LIVRO DE ESTER E A LIGAÇÃO COM O EVANGELHO


DE JOÃO

4.1 – Entendendo a ligação proposta e o porquê desta ligação?

Ao avaliarmos através de uma leitura o livro de Ester, não encontramos de


forma explicita o nome de Deus, mas fazendo com mais ênfase e de forma
exegética, conseguimos analisar a riqueza de informações que nos pode a
levar ao encontro de Deus. Quando analiso o livro do Apostolo João, encontro
em sua síntese de forma concisa e explicita, não somente o nome de Deus mas
a sua beleza revelada através da trindade. Ao analisarmos, isso, encontramos o
que podemos chamar de: anti-nomio[24]; duas verdade que parece, mas se
contradiz. Ou seja, enquanto apresentamos o livro de Ester que não possui o
nome de Deus, de outro consigo fazer uma junção ao avaliar esse mesmo livro,
de forma exegética, e ver no livro do Apostolo João, as verdade absolutas que
são ocultas no livro de Ester; sendo a verdade revelada de forma soberana ao
homem em sua pureza maior no Evangelho do Livro o Apostolo João, quando
ele trata a respeito de Cristo.

4.2 A trindade e o Antigo Testamento


Ouve, ó Israel: O Senhor, nosso Deus, o Senhor é um. A fé dos judeus em
somente um Deus estava firmemente alicerçada no Shemá. (Dt 6.4, NVI). O
Decálogo, do mesmo modo, nos dois primeiros mandamentos, proíbe os
israelita de ter (monoteísmo) ou adorar (monolatria) qualquer outro deus que
não YAHWEH (Ex 20.2-6; Dt 5.6-10). Em toda a Bíblia hebraica, é esse Deus
único que manifesta seu caráter e seus atos na história humana, tanto de
maneira redentora quanto no que diz respeito à revelação.[25] Compreendem-
se aí eventos influentes como Êxodo (Ex 20.2; Dt 4.32-39; Is 43.15-17), a
entrega da Lei e o exílio assirico
Curtir 11 e babilônico, Esse Deus é o Criador e o único
Tweet t

www.vivendooide.com/2015/07/uma-breve-leitura-historica-exegetica-e.html 14/22
31/08/2019 UMA BREVE LEITURA HISTÓRICA, EXEGÉTICA E TRINITÁRIA DO LIVRO DE ESTER, APLICADA AO EVANGELHO DE JOÃO…

e soberano Rei de todas as coisas.[26] Além de ser conhecido como somente


um Deus, somente ele é adorado. Conforme diz Bauckham, “o judaísmo se
destaca entre as regiões do mundo romano porque exigia exclusividade de
adoração ao seu Deus. Ao analisarmos, podemos definir a importante nota que
o cristão primitivo não viam na ressurreição de Jesus algo que lhe conferia um
status essencialmente novo, mas, sim, a confirmação de um status que ele já
possuía. (KOSTENBERGER, 2014). Conforme atesta o NT, Jesus afirmou, de
forma notável, e seus discípulos creram, que ele compartilhavam a identidade
de YAHWEH, o Deus único de Israel e das nações, o que é indicado pela
aplicação da invocação “Maranata” (aram. Para “Vem, ó Senhor”) a Jesus (1Co
16.22; Ap 22.20) e a designação de Jesus como Κυριοσ (Senhor) na confissão
cristã Κυριος Ιεσουσ (“Jesus é Senhor”; v.esp. At 2.36; Rm 10.9; 1Co 12.3; Fp
2.11; cf. Is 45.22,23).[27]
Como descrito, a luz do contesto judaico do Evangelho de João, mencionado
acima, e de fé judaica no monoteísmo, é evidente que qualquer reivindicação
de divindade por parte de um indivíduo como Jesus encontraria feroz oposição
da parte dos judeus piedosos do primeiro século. Diversas passagens do
Evangelho de João mostram que foi isso, de fato o que aconteceu quando os
judeus contemporâneos de Jesus tentaram, por diversas vezes, apedrejá-lo
acusando-o de blasfêmia (p. ex. 5.18; 8.59; 10.31-33; cf. 11.8)[28].
Ao avaliarmos um diálogo entre Jesus e seus inqueridos judeus ocorre depois
de Jesus ter alimentado as multidões no capítulo 6. Em 6.27, ele diz que Deus
(o Pai) pôs seu selo no filho do homem. Nos versículos seguintes, respondendo
aos judeus, Jesus lhe diz quais são “as obras que Deus” (podemos encontra
nesta passagem a força do genitivo; NVI: “as obras que Deus requer”). Em vez
de acúmulos de méritos pelo desempenho de atos religiosos, Jesus insiste com
aqueles pessoas para que pratiquem a única “obra de Deus” necessária a
salvação: crer naquele que ele enviou (6.28,29). Na controvérsia seguinte,
Jesus chama a si mesmo de “pão de Deus” que desceu do céu e dá vida ao
mundo (6.33). Com isso, ele afirma ser o cumprimento escatológico do mana
dado por Deus a Israel no deserto por intermédio de Moises (cf. 6.31). Pouco
depois, porém, Jesus diz ser também o cumprimento escatológico da profecia
de Isaías de que todos serão ensinados por Deus (6.45; cf. Is 54.13; v. 7.17, a
seguir). Com palavras que lembram o prólogo (cf. 1.18), Jesus afirma aqui que,
embora ninguém tenha visto o Pai, ele e assim recebem o sustento divino
vivificador.
Na confissão máxima de Pedro, no final do capítulo, esse membro mais fraco
dos Dozes chama Jesus de “ o Santo de Deus” (6.69; cf a variante “o Eleito de
Deus” em 1.34, BJ).[29]
Em citação relevante de (KOSTENBERGER, 2014), podemos encontrar em
sua definição as referências de theos no Evangelho de João (39 em 83)[30],
na qual são pronunciadas pelo próprio Jesus. Sendo um quanto das citações
obra do próprio Evangelista (21 referência)[31]; uma oitava provem de líderes
judeus ou fariseus (9 referências). O próprio Jesus é referente de theos em
1.1,18 e 20.28. Ele é chamado de “o Filho de Deus” em 1.49; 3.18; 5.25;
10.36; 11.4,27; e 20.31 (e, possivelmente, em 1.34; sua afirmação é
questionada em 19.7). Outros títulos cristológicos que fazem referências a
theos são “Cordeiros de Deus” (1.29,36); e “eleito de Deus” (variante de 1.34,
BJ) ou “Santo Deus” (6.69); e “pão de Deus” (6.33). A reivindicação de
divindade de Jesus é contestada em 5.18; 10.33; 19.7.[32] Deus é um
referente independente, podemos encontrar passagens da manifestação de
Deus em Cristo e à trindade, conforme descrito no quadro informativo de
(KOSTENBERGER, 2014).
Aquele que existe eternamente (1.1,2);
Curtir 11 Tweet t

www.vivendooide.com/2015/07/uma-breve-leitura-historica-exegetica-e.html 15/22
31/08/2019 UMA BREVE LEITURA HISTÓRICA, EXEGÉTICA E TRINITÁRIA DO LIVRO DE ESTER, APLICADA AO EVANGELHO DE JOÃO…

A fonte de novo nascimento (1.13);


Invisível (1.18);
Aquele que ama o mundo (3.16);
Verdadeiro (3.33; 17.3);
Aquele que envia o filho (3.17,34; isso também está subentendido em
muitas outras passagens);
Espírito (4.24);
O único Deus (5.44; 17.3);

4.3 A manifestação cristologica e trinitária do Evangelho de João


manifesta no livro de Ester.
A manifestação cristologica do Evangelho de João é feita de forma
escatológica, quando Jesus afirma ter a prerrogativa de executar o juízo
(5.22,27-29). Ainda que seja uma execução escatológica, podemos encontrar
na fala de Mardoqueu quanto ao juízo que seria aplicado por Deus, mesmo que
Ester rejeitasse seu chamado e sua posição para qual Deus o havia separado.
Dessa forma Deus de antemão já havia predestinado sua escolha quanto a
situação de livramento que o povo de Israel teria. A autoridade e prerrogativas
de Deus são similares a de Cristo, tanto para a vida e morte. Observa-se o
contesto em torno de Deuteronômio 32.39 (particularmente os v. 34-43, que fala
da vida de Yahweh para julgar os opressores gentios de Israel e para vindicar
seu povo). Também Isaías 26, em que diz que Israel aguarda “no caminho dos
teus [de Yahweh] juízo” (26.8) na esperança de que ele castigará “os moradores
da terra por causa de sua maldade” (26.21) e fará com que seus mortos (seu
povo) vivam, e então “seus corpos ressuscitarão”, despertando “do pó” (cf.
26.19).[33]
Encontramos a declaração iniciada por “Eu sou” em João na qual representa
um segundo fenômeno textual que pode ser elucidado pela concepção filial da
agencia de Jesus, sendo essa declaração feita no livro de João duas vezes por
Jesus a respeito da própria identidade. Em conjunto, Jesus diz “Eu sou”
seguido por um predicado que salienta sua importância salvífica para o mundo:
“Eu sou o pão da vida” (6.35,41,48). “Eu sou a luz do mundo” (8.12); “Eu sou a
porta das ovelhas” (10.7,9). Analisando todos esses pontos dentro do contesto
histórico ocorrido por Ester, seu tio Mardoqueu teria bastante conhecimento
dessa analogia feita por Moises, talvez não de forma cristo-centrica, uma vez
que a revelação se torna um processo progressivo da manifestação de Deus
para o homem; mas isso também não quer dizer que a manifestação trinitária
não está presente independente de suas crenças ou bloquei de conhecimento.
Quando analisamos o fala de Mardoqueu a referência a Jesus como “o Filho
único” em João 3.16 é, sem dúvida alguma, uma alusão a Gêneses 22.2, em
que Abraão recebe a ordem de oferecer seu “único filho”, Isaque, no monte
Moriá.[34] Ainda que Isaque acaba sendo poupado, a disposição de Abraão de
Sacrificar seu filho amado revela a verdadeira medida de sua reverência por
Deus (Gn 22.12). Abraão confiava em Deus e o reverenciava de tal modo que
não guardou para si seu bem mais precioso; em vez disso, ofereceu –o
livremente em obediência. Para compreender plenamente a significado disso,
temos de recuar e observar o cenário mais amplo de João e principalmente da
fala de Mardoqueu, ao falar “de que outro lugar levantara socorre e livramento”
(Et 4.14) em João 1-3. Em João 1, João Batista identifica Jesus como “o
Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (1.29,36). Sendo essa
passagem outra provável alusão a Gn 22. Em Gn 22.28 Abraão expressa sua
confiança para Isaque ao lhe dizer que “Deus mesmo provera um cordeiro para
o holocausto”. Deus responde
Curtir 11
a confiança a Abraão.
Tweet
Mardoqueu expressava t

www.vivendooide.com/2015/07/uma-breve-leitura-historica-exegetica-e.html 16/22
31/08/2019 UMA BREVE LEITURA HISTÓRICA, EXEGÉTICA E TRINITÁRIA DO LIVRO DE ESTER, APLICADA AO EVANGELHO DE JOÃO…

sua confiança no Senhor de tal forma que ele sabia o livramento e Salvação
veria de outro lugar.

CONCLUSÃO________________________________________________________

Ao definir e concluir esse texto para chegar a essa arremate final, e


principalmente aprofundar um pouco na história de Ester, penso que
precisamos ganhar um conhecimento mais profundo de Deus, a fim de apreciar
melhor um livro que não menciona de forma direta o nome de Deus. Ao avaliar
uma declaração do Apostolo Paulo aos Ramos:
Ó, profundidade da riqueza, tanto as sabedoria, como do
conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos e quão
inescrutáveis os seus caminhos! (Romanos 11.33).
Ao analisar esse texto, podemos imaginar, que talvez a pena de Paulo tenha
sido pressionada com força sobre o pergaminho ao escrever essas palavras,
levando ao grande tratado doutrinário, este credo pessoal. Onde, ao observar
cuidadosamente encontramos primeiro: Paulo demonstra que Deus possui uma
mente de juízos insondáveis. O apostolo desafia a mente humana a descobrir
as profundezas da mente divina – elas são “insondáveis”. Um estudioso pode
passar anos estudando outro ser humano – sua vida, seus escritos, sua obra –
e chegar a uma profunda compressão dessa pessoa. Podemos medir a
profundeza da mente de outrem. O que não conseguimos de forma alguma e
nem arranhar a superfície dos juízos insondáveis de Deus. “Os meus
pensamentos são mais altos que do que os vossos pensamentos”, disse Deus
a Isaías (Is 55.9). Vários teólogos empenharam sua vida em traços e
características, a mão de Deus na Escrituras. Mas todavia aqueles que são
realmente sinceros e humildes o suficientes para admitir a verdade, chegam ao
fim da sua jornada terrena reconhecendo que mal arranharam a superfície
. Paulo repete as palavras que saíram dos lábios de uma dos inquiridores de Jó
e mais tarde do profeta Isaías: Quem, pois, conheceu a mente do Senhor? ou
quem foi o seu conselheiro? (Romanos 11.34). O maior dos mistérios, no
entanto, é que Deus pode profundamente ser conhecido pelo coração daqueles
criados à sua imagem. Como descrito por A.W.Tozer (1993).[35]

É realmente um paradoxo que Deus possa ser conhecido em


profundidade pela alma, em terna experiência pessoal, enquanto
permanece infinitamente distante dos olhos curiosos da razão [...].
(TOZER, 1993).

Ao nos aproximar de Deus pela razão, encontraremos somente resistência,


seremos mantidos à distância, incapazes de compreender os seus caminhos
insondáveis. Quando no achegamos, com o coração sincero, pela fé,
descobriremos que ele está esperando de braços abertos, pronto a aceitar, a
receber e a nos dar poder para entender o que não se explica pela razão, que
muito nos move a buscar o inexplicável de Deus, sendo essa uma das razões
que muito me levaram a perguntar e avaliar as maneiras pela qual Deus falou
no livro de Ester. Quando reflito sobre o poder de Deus, geralmente penso em
termos de “controle soberano”. Sendo essas duas palavra, a que melhor
define para mim a ideia. Penso que Deus possui em suas mão o controle
absoluto e soberano, não só dos eventos de nos dias de Ester, mas também
nos de nosso próprios dias. Em meio as dificuldades e a exata circunstância
que nos deixam perplexos hoje, perguntando-se o que devo fazer, temos que
ter a certeza que o poder de Deus e o seu controle soberano já estão atuando.
Deus de forma alguma conhece o que podemos chamar de frustação. Ele
Curtir 11imaginando o que deve
jamais teve de coçar a cabeça, Tweet fazer em seguida com t

www.vivendooide.com/2015/07/uma-breve-leitura-historica-exegetica-e.html 17/22
31/08/2019 UMA BREVE LEITURA HISTÓRICA, EXEGÉTICA E TRINITÁRIA DO LIVRO DE ESTER, APLICADA AO EVANGELHO DE JOÃO…

pessoas como nós, ou com as nações desse mundo. Podemos dizer


também que Daniel um dos grandes profetas no Antigo Testamento, nos
ensina bastante a respeito desse Deus, pois ele sabia tudo sobre a mente
insondável e inescrutável de Deus. Podemos citar Nabucodonosor, um
monarca que julgava ter em suas mãos o controle soberano do mundo, na
qual reinou durante os primeiros anos da vida de Daniel. Esse novo reino não
somente conquistou vários países de mundo e outros reinos poderosos, como
o próprio povo de Deus, os judeus. Gloriando-se no seu grande poder, suas
realizações e suas conquistas, o orgulhoso Nabucodonosor refletia sobre seu
próprio respeito: Não é esta grande Babilônia que eu edifiquei para a casa
real, com meu grandioso poder, e para gloriar de minha majestade? (Daniel
4.30).
Dessa forma Deus então interveio! Depois de informar o rei: “já passou de ti o
reino”, o Senhor fez com que Nabucodonosor perdesse a razão. Sendo predito
pelo profeta Daniel, que o rei teve uma crise de loucura, a ponto de viver nos
campos como animal.[36] O próprio rei, reconheceu Deus, como sendo Deus
de sua própria vida quanto o trouxe a sanidade mental na qual diz: Louva e
honra? Ao Deus imortal, invisível, onisciente! Aquele que embora invisível é
invencível, e enquanto invencível permanece soberano. Como dito pela frase
clássica de Francis Scaeffer (1972): “Ele está lá e não está em silêncio”.[37]
Ou seja, nunca duvide da presença de Deus, sendo essa uma das finalidades
para o livro de Ester, principalmente quando suas aplicações podem ser
encontradas no Evangelho de João em abundância, sendo que Ele está
conosco em nossa peregrinações pessoal... como descrito por SWINDOLL,
(2014), que ele pensa na presença de Deus como “sua invisível providencia”.
Sendo definida por ele a palavra “providencia” –
Usamos com a facilidade essas palavras, mas você já fez uma
análise dela? O termo vem do latim, providentia. Pro significa “antes”
ou “antecipadamente”; videntia é derivada de videre, significado
“ver”, de onde obtemos a palavra “Vídeo”. Junte as duas partes e
terá: “ver antecipadamente”, que é o que Deus Todo-Poderoso faz.
Ele vê os incidentes da vida antes que ocorram – algo que
naturalmente nuca poderemos fazer. Somos bons na história, Nossa
visão em retrospectiva é quase sempre cem por cento; mas somo
péssimos em profecia, isto é, nas especificações do futuro. Pare e
pense. Não temos qualquer indício do que vai acontecer daqui a um
minuto, nenhuma ideia do que vai acontecer em seguida. Entretanto,
o nosso Deus invisível, na sua providentia, está operando contínua,
confiante constante (SWINDOLL, 2014. p. 18).

Dessa forma finalizo essa conclusão, com a seguinte reflexão de SWINDOLL


(2014), que muito define essa monografia.
Você pode estar agora se perguntando o que toda essa teologia que
extrai de Romanos 11 e Daniel 4 tem a ver com Ester. Afinal de
contas, Deus não é mencionado vez alguma no livro de Ester. De
fato, ele é o único dos 66 livro da Bíblia que não cita o nome de
Deus. Nenhuma oração é oferecida a ele. Ninguém diz: “Deus está
aqui”. Ele não escreve no decorrer da narrativa: “Eu sou Deus, estou
no controle. Estou resolvendo esta coisas. Vou cuidar desta mulher,
de Ester”. Não. A história não se passa assim. Ele é absolutamente
invisível, entretanto, está trabalhando! Gosto da maneira como
Matthew Henry diz isso: Apesar de o nome de Deus não constar
dele (Ester), o dedo do Senhor está dirigindo muito dos detalhes
com a finalidade de promover a salvação do seu povo[38]. Ele não
posa para um retrato na história de Ester, mas a sua mente,
vontade, poder e presença operam em sintonia, em cada página.

Curtir 11 Tweet t

www.vivendooide.com/2015/07/uma-breve-leitura-historica-exegetica-e.html 18/22
31/08/2019 UMA BREVE LEITURA HISTÓRICA, EXEGÉTICA E TRINITÁRIA DO LIVRO DE ESTER, APLICADA AO EVANGELHO DE JOÃO…

BIBLIOGRAFIA_______________________________________________________
____

BRUCE, f.f. Comentário Bíblico NVI: Antigo e Novo Testamento. 2.ed. São
Paulo: Vida, 2012. 1559p.
BIBLE WORKS. Bible Worrks Getting Started, versão 9.0. Estados Unidos,
2014. Software de computador.
BAUCKHAM, R (1992). Jesus, Worship of, ABD 3, p. 812-819.
____ (1998a) God Crucified: Monotheism and Cristology in the New
Testament. Grand Rapids: Eerdmans.
____ (1998b) The Gospels for All Cristians: Rethinking the Gospel Audiences.
Grand Rapids: Eerdmans.
COENEN, Lothar.: BROWN, Colin. Dicionário Internacional de Teologia do
Novo Testamento. 2. ed. São Paulo: Vida Nova, 2000. 2773p.
DAVIS, John. Novo Dicionário da Bíblia. São Paulo: Agnos, 2011. 1289p.
DAVIS, John. Novo Dicionário da Bíblia. Ed. ampl. e atual. São Paulo: Hagnos,
2005, p. 1.020. Verbete “Purim”.
ELLISEN, Stanley. Conheça melhor o Antigo Testamento: Um guia com
esboços e gráficos explicativos dos primeiros 39 livros da Bíblia. São Paulo:
Vida, 2007. 422p.
HALLEY, Henry Hampton. Manual Bíblico de Halley. São Paulo: Vida, 2001.
HARRIS, Laird. R.: JR, Gleason L. Archer.: WALTKE, Bruce K. Dicionário
Internacional de Teologia do Antigo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 2012.
1789p.
HEBRAICO PRO: Bíblia Hebraica Transliterada. [S.I.: s.n.], [21-?].
Disponibilidade de acesso em:
<http://www.hebraico.pro.br/biblia/quadros.asp.>. Acessado em: 02 Mai. 2014.
HENRY, Matthew. Commentary on the Whole Bible. Grand Rapids: Zondervan
Publishing House, 1960. p. 505.
KOSTENBERGER, Andreas J.: SWAIN, Scott R. Pai, Filho e Espírito Santo: A
trindade e o Evangelho de João. São Paulo: Vida Nova, 2014. 272p.
LAMBDIN, Thomas. O: Gramática do Hebraico Bíblico. São Paulo: Paulus,
2003. 398p.
LEVENSON, J. D. (1993). The Death and Resurreicton of the Beloved Son:
The Tranformation of Child Sacrifice in Judaism and Christianity. Ney Haven:
Yale University Press.
MESQUITA, Antônio Neves. Estudo nos Livros de Crônicas, Esdras, Neemias
Curtir 11
e Ester. Rio de Janeiro: Casa Tweet
Publicadora Batista, 1974. 340p. t

www.vivendooide.com/2015/07/uma-breve-leitura-historica-exegetica-e.html 19/22
31/08/2019 UMA BREVE LEITURA HISTÓRICA, EXEGÉTICA E TRINITÁRIA DO LIVRO DE ESTER, APLICADA AO EVANGELHO DE JOÃO…

NICODEMOS: Augustos: Predestinação x Livre Arbítrio. São Paulo: Voltemos


ao Evangelho, 2011. Disponibilidade de acesso em: <
https://www.youtube.com/watch?v=vG1GjvHrZ0I.>. Acessado em: 30 Jun.
2015.
PAULUS, Bíblia de Jerusalém: São Paulo: Paulus, 2013.
SBB, Bíblia de Genebra. 2.ed. São Paulo: SBB, 2004.
SBB, Manual Bíblico SBB. 2. ed. São Paulo: SBB, 2011. 815p.
SHAEFFER, Francis A. He Is There and He Is Not Silent. Wheaton: Tyndale
House Publishers, 1972.
SWETNAM, Janes. Gramática do Grego do Novo Testamento. São Paulo:
Paulus,2011. 451p.
SWINDOLL, Charles R. Série Heróis da Fé: Ester. São Paulo: Mundo Cristão,
2014. 239p.
TOGNINI, Eneias. O Período Interbíblico: 400 anos de silêncio profético.
Hagnos; São Paulo. 2009. 99p.
TOZER, A.W. Mais perto de Deus. 4ª ed. São Paulo: Mundo Cristão, 1993.
WALTON, John.: MARTTHWS, Victor.: CHAVALAS, Mark. Comentário Bíblico
Atos: Antigo Testamento. Belo Horizonte: Atos, 2003.

[1] Halley, Manual Bíblico. São Paulo: Vida, 2001, p.245.


[2] STANLEY, Ellisen. Conheça Melhor o Antigo Testamento. São Paulo: Vida, 2007, p.
163.
[3] Ibid., p. 163.
[4] Ibid., p. 163.
[5] Ibid., p. 163.
[6] Ibid., p. 163.
[7] Ibid., p. 163.
[8] Ibid., p. 164.
[9] Ibid., p. 164.
[10] Ibid., p. 166.
[11] Tabela ilustrada retirada para demonstração entre o período Persa até o período Grego -
TOGNINI, Eneias. O Período Interbíblico: 400 anos de silêncio profético. Editora
Hagnos; São Paulo. 2009. p. 89.
[12] Ibid., p. 166.
[13] Ibid., p. 167.
[14] Ibid., p. 168.
[15] TOGNINI, Eneias. O Período Interbíblico: 400 anos de silêncio profético. Editora
Hagnos; São Paulo. 2009. p. 83.
[16] HARRIS, R Laider; JR, Gleason L Archer; WALTKE, Bruce k. Dicionário
Internacional de Teologia do Antigo Testamento, São Paulo, Vida Nova, 1998, p. 680.
[17] Ibid., p. 680.
[18] HEBRAICO PRO: Bíblia Hebraica Transliterada. [S.I.: s.n.], [21-?]. Disponibilidade
de acesso em: <http://www.hebraico.pro.br/biblia/quadros.asp.>. Acessado em: 02 Mai.
2014.
[19] Ibid., p. 1410.
[20] Ibid., p. 1407.
[21] Ibid., p. 1736.
[22] Ibid., p. 326.
[23] Ibid., p. 218, 939,1216, passim.
[24] Informação fornecida pelo Rev. Dr. Augusto Nicodemos, em palestra proferida na
conferencia Fiel com o tema: predestinação
Curtir 11 x livre arbítrio,
Tweet São Paulo, 20 de out. de t

www.vivendooide.com/2015/07/uma-breve-leitura-historica-exegetica-e.html 20/22
31/08/2019 UMA BREVE LEITURA HISTÓRICA, EXEGÉTICA E TRINITÁRIA DO LIVRO DE ESTER, APLICADA AO EVANGELHO DE JOÃO…
2011.
[25] V.esp. Machinist, 1991, que chama a atenção para o fato de que as informações
sobre a singularidade do Deus de Israel são encontradas em todos os gêneros e
etapas da literatura do AT; há uma argumentação semelhante em Clements, 1984; v.tb.
a representação gráfica em C.J.H Wright, 2006, p. 104.
[26] V.esp. Isaías 43.11; 44.6; 45.5,6,14,18,21,22; 46.9; Bauckham, 1998ª, p. 10-11.
[27] V. o capitulo 4 de C.J.H. Wright, 2006, esp.p 106-109; e Rowe, 2000,2003, 2006.
Ao contrário de Dunn, para quem “somente no Quarto Evangelho podemos falar de
uma doutrina da encarnação” (1996, p. 259; v., porém, a crítica de Cranfield, 1987, no
que diz Romanos; e Fee, 2007, p. 500-512). É preciso salientar, entretanto, que as
obras recentes de Bauckham, Lee e Hustado et al., discutidas neste parágrafo,
puseram por terra de forma definitiva a tese de Dunn.
[28] KOSTENBERGER, Andreas J. Pai, Filho e Espírito a trindade e Evangelho de
João. São Paulo: Vida Nova, 2014, p. 54.
[29] Ibid., p. 69.
[30] 1.51; 3.3,5; 4.10,24; 5.25,42,44; 6.27,29,33,45 [AT], 46; 1.17; 8.40,42(2), 47(3),54;
9.3; 10.34 [AT],35(2), 36;11.4(2), 40; 12.43; 13.31,32(2); 14.1; 16.2,27; 17.3; 20.17(2).
[31] 1.1(2),2,6,12,13,18(2); 3.16,17,18,21,23,34(2),36; 11.52; 13.3(2); 20.31,32; 21.19.
[32] Ibid., p. 74.
[33] Veja M.M. Thompson, 2001, p. 118-19; Lincoln, 2000, p. 210; Ridderbos, 1997, p.
201.
[34] Levenson, 1993, p. 223-225.
[35] TOZER, A.W. Mais Perto de Deus. 4ª ed. São Paulo: Mundo Cristão, 1993.
[36] Daniel 4.34
[37] SHAEFFER, Francis A. He Is There and He Is Not Silent. Wheaton: Tyndale House
Publishers, 1972.
[38] HENRY, Matthew. Commentary on the Whole Bible. Grand Rapids: Zondervan
Publishing House, 1960. p. 505.

[R1]Desculpa dar pitaco, mas fiquei confusa: Esdras foi para Jerusalém em 473-15=458 a. C..
Neemias reconstruiu os muros em 458-13=445??? Mas no primeiro ponto está dito que o templo
terminou de ser reconstruído em 538-20=513?? Não tem nada errado não?

[R2]Aqui, seria no evangelho de João ou do evangelho de João em Ester?

0 comentários Classificar por Mais antigos

Adicione um comentário...

Plugin de comentários do Facebook

Reações:  Muito Boa (0) Interessante (0) Legal (0)

0 comentários:

Postar um comentário

Links para esta postagem

Criar um link

Postagem mais recente Postagem mais antiga


Curtir 11 Tweet t

www.vivendooide.com/2015/07/uma-breve-leitura-historica-exegetica-e.html 21/22
31/08/2019 UMA BREVE LEITURA HISTÓRICA, EXEGÉTICA E TRINITÁRIA DO LIVRO DE ESTER, APLICADA AO EVANGELHO DE JOÃO…

Receba atualizações por e-mail


Email address... Submit

COPYRIGHT © VIVENDO O IDE ALL RIGHTS RESERVED • DESIGN BY DZIGNINE


BEST SUV • AUDI SUV • INFINITI SUV

Curtir 11 Tweet t

www.vivendooide.com/2015/07/uma-breve-leitura-historica-exegetica-e.html 22/22

S-ar putea să vă placă și