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âmbito internacional. Nessa frase também analiso a postura do autor no parágrafo acima. O
desejo do pesquisador, ou seja, do que e/ou como deveriam ser certas coisas, também
configura a ciência política.
No texto seguinte, o autor levanta a importância dos pensamentos utópicos, afirmando
que é somente quando projetos utópicos fracassam – gosto do exemplo do alquimista que o
autor coloca – que pesquisadores se atentam aos “fatos”. Gosto quando o autor, após citar
vários projetos utópicos fracassados, como a sociedade cooperativa de Fourier e o mercado
universal livre de Adam Smith, coloca os mesmos como bem sucedidos, que mesmo
fracassado, a ideia utópica de Fourier o tornou um dos fundadores do socialismo, assim como
a ideia fracassada de Adam Smith o tornou fundador da economia política – nesse mesmo
parágrafo, o autor diz que os acontecimentos, a partir de 1931, tornaram possível desencadear
um raciocínio crítico e analítico sobre os problemas internacionais, de quais acontecimentos,
em especifico, o autor estava falando?
Nos textos seguintes o autor apresenta o pensamento realista, se contrapondo ao
pensamento utópico, e apresenta, a partir disso, nos textos que segue, sempre duas ideias
“contrapostas”, como livre arbítrio e determinismo, teoria e prática, intelectualidade e
burocracia, esquerda e direita, e por fim, ética e política. Desses, eu gostaria de ressaltar a
intelectualidade e a burocracia. O autor conta que em “tempos de paz”, é comum os
intelectuais estarem na liderança, mas quando se exige mais “postura”, é comum que seus
seguidores busquem um burocrata, isso, no meu entendimento, dá-se pelo motivo de que as
“teorias intelectuais” são mais atrativas – como uma ideia de mundo perfeito, eu imagino –
porém as “práticas realistas” tem mais eficácia frente a problemas mais sérios como batalhas e
crises. De um lado os intelectuais com seus conceitos e conhecimentos, e de outro lado, os
burocratas com suas experiencias, vivencias e vinculados aos acontecimentos.
Eu consegui observar em quase todos os textos do segundo capitulo, a presença do
utópico e do realista, e consegui também, entender a importância dos dois lados para a ciência
política. O autor diz, que para a ciência política, é importante termos o equilíbrio entre utopia
e realismo, alinhar o desejo utópico com os fatos realistas.
Finalizando minha análise, eu gostaria de por aqui que achei a leitura leve e de fácil
entendimento já que o autor usa uma linguagem mais moderna e com poucos termos
desconhecidos porem com algumas referências à pensamentos filosóficos – empirismo,
apriorismo, e outros – que eu particularmente adoro. Textos muito bem contextualizados
historicamente e muitos exemplos, o que ajuda ainda mais a entender o que o autor quer
passar.