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CARACTERIZAÇÃO E PREVISÃO DO “TURISMO PORTO E

NORTE DE PORTUGAL”
Catarina Inês Martins Vasconcelos Cruz nº4898, Cláudia Filipa
Monteiro Soares Silva nº4984, João Miguel Araújo da Rocha
Amorim nº4893, Pedro Figueiredo Cruz nº 4897;

Dra. Rosa Conde – Métodos de Previsão

RESUMO: Trabalho realizado no âmbito da disciplina de Métodos de Previsão com o objectivo de


caracterizar o turismo do Porto e Norte de Portugal.

PALAVRAS-CHAVE: City & Short Breaks, Turismo, Porto, Norte de Portugal

MATOSINHOS, Dezembro, 2010

Este trabalho resultou da união e excelente cooperação de trabalhos dos grupos


Reticências e IC-Mktg.
Índice
1. Introdução ....................................................................................................................................... 4
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA SOBRE TURISMO ............................................................... 5
2.1 TIPOS DE TURISMO........................................................................................................ 7
2.2 As Interligações dos Tipos de Turismo ........................................................................ 10
2.3 Tipos de Turistas.......................................................................................................... 11
2.4 Marketing de turismo.................................................................................................. 11
3. CARACTERIZAÇÃO DO PRODUTO CITY &SHORT BREAKS ................................ 13
3.1 Definição do produto .................................................................................................. 14
3.2 Principais Mercados de Actuação ............................................................................... 14
3.2.1 City Breaks Standard ........................................................................................... 14
3.2.2 City Breaks Upscale ............................................................................................. 14
3.2.3 City Breaks Temáticos ......................................................................................... 14
4. DIAGNÓSTICO DO PRODUTO .......................................................................................... 16
4.1 Análise de Mercado..................................................................................................... 16
4.2 Análise dos Destinos Concorrentes ............................................................................. 18
5. APLICAÇÃO DO MODELO DE ANÁLISE DE REGRESSÃO SIMPLES
UTILIZANDO O SOFTWARE ESTATÍSTICO SPSS ............................................................... 20
5.1 Teste de Hipóteses ao R .............................................................................................. 22
5.2 Modelo de Previsão..................................................................................................... 23
5.3 Modelo de Previsão Populacional ............................................................................... 26
6. Conclusão ...................................................................................................................................... 28
7. Bibliografia ..................................................................................................................................... 29

Índice de Gráficos

Gráfico 1: Total de Viagens (em milhares) ao estrangeiro por mercado emissor - 2004 ..... 16
Gráfico 2: Percentagem de viagens de viagens de City e Short Breaks sobre o total de
viagens dos países emissores europeus ........................................................................................ 17
Gráfico 3: Duração das viagens de City Break em % ................................................................ 18
Gráfico 4: Principais regiões Europeias de destino de viagens de city Breaks em % ........... 18
Gráfico 5: Principais países de destino das viagens europeias de City Breaks em % ........... 19

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Cláudia Silva
João Miguel Amorim
Pedro Figueiredo Cruz
Índice de Tabelas

Tabela 1: Correlações entre as variáveis --------------------------------------------------------------21


Tabela 2: Correlações ------------------------------------------------------------------------------------22
Tabela 3: Model Summary ------------------------------------------------------------------------------23
Tabela 4: Coefficients^a---------------------------------------------------------------------------------24
Tabela 5: Residuals Statistics^a ------------------------------------------------------------------------26

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Cláudia Silva
João Miguel Amorim
Pedro Figueiredo Cruz
1. Introdução
O presente trabalho foi realizado no âmbito da disciplina de Métodos de Previsão,
centrando-se na caracterização e previsão do Turismo do Porto e Norte de Portugal.

A marca Porto e Norte, tem como objectivo identificar e promover a região norte
como um todo, funcionando como um símbolo distintivo da sua oferta.

Existem 10 produtos estratégicos, sendo que, o nosso trabalho incidirá sobre o


produto “City & Short Breaks”.

No final deste trabalho temos como objectivo obter a experiência e aplicabilidade


de trabalho através das matérias leccionadas na unidade curricular de Métodos de Previsão.

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2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA SOBRE TURISMO
Na década de 90 do século passado, alguns autores defendiam que o turismo não deveria
ser considerado uma ciência, entre eles Boullón (1990) que refere que a precisão, a ordem,
e a relação lógica entre os conceitos básicos são pressupostos inevitáveis para que o
pensamento possa elaborar outros conceitos derivados dos anteriores, que sejam mais
específicos, de tal forma que o conjunto explique teoricamente algum facto da realidade.

Segundo o mesmo autor, as ideias que se desenvolvem no turismo, estão desligadas entre
si, sobretudo aquelas que são geradas noutras disciplinas. Este autor afirma ainda que o
turismo não nasceu de uma teoria, mas sim de uma realidade que surgiu espontaneamente e
que se foi configurando sob o impacto das descobertas noutros campos; que não se
desenvolveu graças à análise dos dados empíricos. Este refere ainda que o turismo deve ser
classificado como um saber que se encontra situa no âmbito do conhecimento natural das
coisas, porque ao conhecimento natural pertencem os factos e procedimentos que o
caracterizam e deverá ser estudado como um capítulo das ciências sociais e não como
conhecimento autónomo”.

Paralelamente ao conceito de ciência existe o conceito de técnica que se define, também


segundo Bullón (1990), como as formas e modelos de aplicação das descobertas da
investigação científica. Acrescenta ainda o autor que a ciência e tecnologia estão
intimamente ligadas, pelo que se estabelece uma relação, mediante a qual se corrigem e se
estimulam mutuamente.

A primeira definição de turismo surge a 1911, em que o economista Herman Von Shullern
Zu Shattenhofen escrevia que o turismo é o conceito que compreende todos os processos,
especialmente os económicos, que se manifestam na chegada, na permanência e na saída do
turista de um determinado município, pais ou estado.
Segundo Barreto (1998), em 1929, surgiram as definições da chamada “ escola berlinesa”
com autores como Fernández Fúster e Robert GlÜcksman a definirem o turismo como um
vencimento do espaço por pessoas que vão para um local no qual não têm residência fixa.
Segundo a mesma autora, quem interpreta o turismo como um problema de transporte
confunde este com o tráfego de turistas. O turismo começa onde o tráfego termina, no
porto de turismo, no lugar de hospedagem. O tráfego de viajantes conduz ao turismo,

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porém, não o turismo propriamente, nem sequer em parte, Turismo é a soma das relações
existentes entre pessoas que se encontram temporariamente num lugar e os naturais desse
local.
Segundo Schwink1 turismo é o movimento de pessoas que abandonam temporariamente o
lugar de residência permanente por qualquer motivo relacionado com o espírito, o corpo
ou a profissão. Segundo Borman1 é o conjunto de viagens cujo objecto é o prazer ou por
motivos comerciais ou profissionais ou outros análogos e durante os quais a ausência da
residência habitual, temporariamente. Assim, não são incluídas em turismo as viagens
realizadas para ir ao local de trabalho.
Josef Stradner1 defende que turismo é o tráfego de viajantes de luxo ( aqueles que têm
condução própria) que se detêm num local fora do seu lugar fixo de residência e com sua
presença naquele país não perseguem nenhum propósito económico, mas buscam a
satisfação de uma necessidade de luxo.

Além destas definições, foram elaboradas outras pela chamada “ escola polonesa”. Uma
das mais recentes definições é a de Oscar de la Torre (1992)2, segundo a qual turismo é um
fenómeno social que consiste no deslocamento voluntário e temporário de indivíduos ou
grupos de pessoas que, fundamentalmente por motivos de recreação, descanso, cultura ou
saúde, saem do seu local de residência habitual para outro, no qual não exercem nenhuma
actividade lucrativa nem remunerada, gerando múltiplas inter-relações de importância
social, económica e cultural.
Os elementos mais importantes de todas estas definições são o tempo de permanência, o
carácter não lucrativo da visita e , uma coisa que é pouco explorada pelos autores
analisados, a procura do prazer por parte dos turistas. O turismo é uma actividade em que a
pessoa procura prazer por livre e espontânea vontade. Portanto a categoria de livre escolha
deve ser incluída como fundamental no estudo do turismo.

1 Schwink, Borman e Strader in BARRETO, Margarita (1998), Manual de iniciação ao estudo do turismo. 17ª
edição, Campinas: Papirus pp. 10
2
Torre, Oscar (1992) “ Definição de Turismo” in BARRETO, Margarita (1998), Manual de iniciação ao estudo do
turismo. 17ª edição, Campinas: Papirus, pp. 13-15

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2.1 TIPOS DE TURISMO

De raiz, o turismo pode ser emissivo, quando envia turistas para fora do país ou cidade, ou
receptivo, quando recebe os turistas vindos de fora.

De acordo com a nacionalidade dos turistas, o turismo pode ser classificado como nacional
ou estrangeiro. O turismo nacional é praticado pelos turistas de um determinado país:
quando o turismo é realizado dentro das próprias fronteiras e estrangeiro quando é
praticado fora das fronteiras do seu país.

Quanto ao objectivo, ou aos motivos que levam uma pessoa a viajar é possível identificar
uma grande variedade de classificações para o turismo. Além disso, para satisfaça de suas
necessidades, as pessoas deslocam-se para determinados locais onde se localizam os
factores que constituem objecto da sua procura. Há assim uma relação indissociável entre
os motivos que levam as pessoas a viajar e as características dos diversos destinos, podendo
estes dar respostas a motivações muito diversificadas. Um destino pode, pelas suas
características e pela diversidade de atractivos que oferece, corresponder simultaneamente a
motivações culturais, profissionais, desportivas, entre outras.

Assim, os tipos de turismo são identificados simultaneamente pelos motivos de viagem e


pelas características do local. A identificação de vários tipos de turismo permite avaliar a
adequação da oferta existente, ou a desenvolver, às motivações da procura, podendo
concluir-se que o sucesso de um destino poderá depender da sua capacidade para dar
resposta a motivações diversificadas.

Os tipos de turismo mais comuns são: lazer, descanso, cultural, étnico, natureza, negócios,
desportivo, gastronómico, religioso.

Quanto ao turismo de lazer, Cunha (2001) define-o como tendo a sua origem em motivos
de curiosidade, fruição de paisagens ou distracções que oferecem as grandes cidades, de
escapar às condições climatéricas adversas. Algumas pessoas, segundo o mesmo autor,
encontram o motivo no simples prazer de viajar apenas para mudar de local. Assim, os
destinos que correspondem a estes motivos são aqueles que oferecem praias, belezas
naturais, ou grandes centros urbanos ou de atracção.

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Quanto ao turismo de descanso, Cunha (2001) inclui neste tipo as deslocações que tem na
sua origem motivos de relaxamento físico e mental, obtenção de um beneficio para a saúde,
recuperação dos desgastes provocados pelo stress ou pelos desequilíbrios psicológicos
provocados pela agitação da vida moderna ou pela intensidade de trabalho. Assim, o
turismo surge como factor de recuperação, física ou mental, e são procurados locais
calmos, contactos com a natureza, o campo, as estâncias termais ou health resorts, os
cruzeiros, as montanhas entre outros.

O turismo cultural, segundo Smith, acontece pelo desejo de ver coisas novas, aumentar os
conhecimentos, conhecer as particularidades e os hábitos de outros povos, conhecer
civilizações e culturas diferentes. Dentro deste tipo de turismo cabe também o turismo
histórico, sendo a base de motivação a mesa, diferem no tipo de procura, sendo que o
histórico focaliza-se em museus, monumentos religiosos, castelos e outros representantes
históricos do passar dos tempos, e o cultural é mais abrangente, envolvendo centros de
peregrinação, centros culturais, etc.

O turismo étnico, segundo o mesmo autor, é constituído pelas viagens que tem como
objectivo observar expressões culturais ou modos de vida de povos diferentes do seu
próprio, estabelecendo contacto com grupos de pessoas ou comunidades com modos de
vida e culturas exóticas, como é caso, por exemplo, dos esquimós, bosquímanos, javanese,
as visitas às favelas brasileiras, etc. inclui-se também neste tipo de turismo as deslocações
internacionais levadas a cabo para visitar amigos ou parentes, a fim de participar na vida
comum das populações locais ou para visitar os países de origem. Por exemplo, os
portugueses e seus descendentes radicados nos estrangeiros constituem um vasto mercado
potencial para Portugal com uma motivação para visitar o pais mais forte do que outras
pessoas.

O turismo de natureza, segundo Cunha (2001), pode manifestar-se de duas maneiras


distintas: o ambiental e o ecológico. O primeiro relaciona-se com vários aspectos da terra,
do mar, do céu e com o seu estado de pureza. Por outro lado, o turismo ecológico ou
ecoturismo inclui as viagens para as áreas naturais tendo o cuidado de manter a natureza
inalterada e a integridade do ecossistema, está também muito relacionado com o turismo
sustentável. A motivação dominante reside no desejo de regressar à natureza, na
contemplação do meio natural, e na evasão ao meio urbano.
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O turismo de negócios prende-se com razões ligadas aos negócios e ao exercício de
profissões, as pessoas deslocam-se para participarem em reuniões, conferencias, feiras,
congressos, exposições, ou visitas a grandes complexos industriais, centros de investigação
científica, explorações agrícolas ou pecuárias, dando origem a movimentos turísticos.
Incluem-se neste grupo as deslocações organizadas pelas empresas para os seus
colaboradores, quer como prémios, quer para participarem em reuniões de contacto com
outros que trabalham em locais ou países diferentes. Os destinos privilegiados são os que
dispõem de centros de congressos e de exposições, e os grandes centros urbanos ou
industriais.

A classificação de turismo de eventos é discutível, assim como a de turismo profissional. Se


o sujeito que está sendo analisado está a trabalho (como conferencista remunerado) sua
actividade não estará de acordo com a definição de turismo, que exclui qualquer tipo de
actividade não voluntária ou remunerada. O turismo de eventos é aquele feito pelas pessoas
que visitam feiras e exposições e não pelos expositores que lá estão a trabalho.

A maior parte dos autores que escrevem sobre turismo coloca os negócios como um dos
objectivos desta actividade, criando assim categoria turismo de negócios. Barreto (1998)
defende que do ponto de vista definido neste contexto, entende-se que uma viagem de
negócios não pode ser considerada turística a partir do momento em que há finalidade
lucrativa e a pessoa está realmente a trabalho e não por vontade própria

(Uma pesquisa conduzida pela autora durante 4 anos com mais de 500 homens e mulheres
de negócios revelou que 98,4 % deles não se sentem turistas quando viajam a negócios
porque precisam de estar preocupados com o negócio, estão sob pressão, cumprindo uma
tarefa, longe da família.)

Desta forma, segundo a mesma autora, a expressão “turismo de negócios” é um contra


censo. O que acontece normalmente é que a pessoa que viaja em negócios, por motivos
profissionais ou para eventos, comporta-se como um turista, pois a utiliza praticamente
todos os serviços turísticos, Já os profissionais que viajam a congressos sempre combinam
trabalho e prazer.

O turismo de desporto desenha-se com o objectivo de ir assistir a manifestações


desportivas ou para praticar as mais variadas actividades desportivas. As tendências actuais

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da procura, em que a preferência pelas férias activas assume uma importância cada vez
maior obrigam a que qualquer centro turístico seja equipado com equipamentos
apropriados para a pratica de desporto.

2.2 As Interligações dos Tipos de Turismo

É preciso referir que os diversos tipos de turismo não são estanque, ou seja, há
permeabilidade entre eles, coexistindo num mesmo destino. Por um lado um visitante, no
mesmo momento, pode ser levado a deslocar-se por motivos diferentes e por outro, cada
destino oferece uma maior ou menor diversidade de atractivos.

Turismo

Lazer Natureza
Desportivo Cultural étnico ambiental

repouso ecológico

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2.3 Tipos de Turistas

Barreto (1998) classifica os turistas da seguinte forma:

Alocêntricos: Têm motivos educativos e culturais, políticos ou de divertimentos e gostam


de viajar no anonimato.

Quase alocêntricos: motivados por eventos desportivos, religiosos, profissionais e


culturais. Gostam de fazer provas de resistência como alpinismo.

Mediocêntricos: Motivados pela busca do descanso, quebra da rotina, aventuras sexuais e


gastronómicas ou de recuperação da saúde. Gostam de documentar a viagem e mostrar aos
amigos.

Quase psiconcêntricos: Motivados pela busca de Status Social.

Psiconcêntricos: Motivados por factores externos, tais como o patrocínio e pela


propaganda de uma destinação turística.

No entanto, e autora ressalta que este tipo de consideração não são “exclusivas ou
conclusivas”, uma vez que os modelos podem ser alterados de acordo com cada país.

2.4 Marketing de turismo

O turismo tem-se revelado, em muitos países e regiões, como um motor importante de


desenvolvimento económico e de transformações sociais. Em alguns casos, constitui
mesmo o único elemento de dinamização económica das regiões em que é incrementado.
Na verdade, o turismo é à partida indutor de um aumento considerável do rendimento por
habitante.

O marketing turístico, segundo Marques (2005), como o próprio nome indica, é o


marketing direccionado para a promoção de produtos directamente ligados com o turismo
de uma área, mais ou menos abrangente. Pode ser aplicado ao turismo de um país, de uma
região específica, de uma cidade, ou de qualquer empresa directamente ligado ao turismo,
como um hotel, pousada, restaurante, agência de viagem ou empresa de prestação de
serviços de entretenimento, como parques de diversões, piscinas, etc. Assim, o território
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surge, com características equiparadas às de uma organização que, com os seus recursos,
actores e actividades, se pretende tornar mais dinâmica e atraente ao longo do tempo
alcançando uma melhor posição na rede inter-organizacional. Cooper et al. (2007) reforçam
que a actividade turística tem vindo a crescer entusiasticamente, tendo-se tornado uma das
maiores do mundo em termos económicos. Assim, e havendo um aumento constante na
concorrência, Cooper et al. (2007) defendem que o marketing como linha orientadora da
estratégia competitiva da empresa, assume cada vez mais relevância. "Onde o marketing
foi adoptado, a ênfase recai sobre compreensão do consumidor"

Como explicita Marques (2005) "Neste âmbito, o marketing turístico tem-se revelado como
a mola central de diferenciação e ganho de competitividade dos destinos turístico. Uma tal
constatação reflecte-se no crescente investimento em marketing, suportado por campanhas
estruturadas em processos de investigação e num profundo conhecimento dos
comportamentos e das motivações de visitantes e turistas. Paralelamente, com esta
estruturação da oferta dos destinos turísticos, a indústria adapta os seus planos de
marketing de forma a potenciar as potencialidades dos respectivos destinos, bem como a
assegurar a sua rentabilidade e a garantia da sua sustentabilidade a longo prazo." Aplicam-
se, segundo Marques (2005) os conceitos básicos de marketing existindo, no
entanto, diferentes produtos com características distintas que fazem com que seja
necessário adoptar medidas específicas para que este produto possa ser dado a conhecer.
Um ponto importante, exalta Marques (2005) é que o marketing turístico é um marketing
de serviços. Não é um produto físico palpável que se leva para casa. Não é um bem. Como
tal assume os mesmos contornos de um marketing de serviços, tendo sempre em conta as
suas peculiaridades.

O conceito de valor no turismo, explicam Cooper et al. (2007) inclui vários aspectos
diferentes, desde percepção do espaço, do preço, qualidade e imagem a aspectos
económicos e sociais. Segundo os mesmos autores, o valor percebido do produto baseia-se
em cinco pontos: Preço comparativo à concorrência; qualidade percebida, serviços e
imagens associados à marca ou produto, conveniência do método ou do canal de aquisição,
e sua congruência com as necessidades do consumidor; experiencia associada à compra ou
ao processo de consumo; aspectos hedonistas, simbólicos e estéticos do processo de
consumo.
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3. CARACTERIZAÇÃO DO PRODUTO CITY &SHORT BREAKS
“O turismo tem uma importância verdadeiramente estratégica para a economia portuguesa

em virtude da sua capacidade em criar riqueza e emprego. Trata-se de um sector em que temos

vantagens competitivas claras como sucede com poucos outros.”

Manuel Pinho in “Plano Estratégico Nacional do Turismo”

Tendo por base a análise das grandes tendências da procura internacional, o Plano Estratégico
Nacional do Turismo (PENT) definiu 10 produtos seleccionados em função da sua quota de
mercado e potencial de crescimento, bem como da aptidão e potencial competitivo de
Portugal, nos quais deverão assentar as políticas de desenvolvimento e capacitação da nossa
oferta turística.

Esses 10 produtos turísticos estratégicos são:

1. Sol e Mar

2. Turismo de Natureza

3. Turismo Náutico

4. Resorts Integrados e Turismo Residencial

5. Turismo de Negócios

6. Golfe

7. Gastronomia e Vinhos

8. Saúde e Bem-Estar

9. Touring Cultural e Paisagístico

10. City Breaks

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3.1 Definição do produto

O sector do City & Short Breaks define-se através da sua motivação base principal: conhecer
uma cidade e as suas atracções monumentais, arquitectónicas, culturais, comerciais,
gastronómicas, etc. Através de actividades de estadia de curta duração para visitar várias
atracções de uma cidade.

3.2 Principais Mercados de Actuação

3.2.1 City Breaks Standard

os turistas viajam para uma cidade com o objectivo de visitar atracções relacionadas com uma
variedade de temas (histórico, cultural, social, etc.). Durante a sua estada, ficam alojados em
hotéis confortáveis de 2-3 estrelas e procuram produtos e serviços com preços acessíveis.

3.2.2 City Breaks Upscale

Os turistas viajam para uma cidade com o objectivo de visitar atracções relacionadas com uma
variedade de temas (histórico, cultural, social, etc.). Durante a sua estada procuram serviços
personalizados de alta qualidade, boutique hotéis, hotéis de 4-5 estrelas e com charme, menus
de degustação e provas de vinho, etc.

3.2.3 City Breaks Temáticos

Os turistas viajam para uma cidade com o objectivo de visitar atracções e de viver experiências
relativas a um tema específico, por exemplo, assistir a um evento musical, teatral,
cinematográfico, desportivo, de moda, etc.

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A definição do Porto e Norte de Portugal como segundo destino nacional de eleição
para City Breaks é perfeitamente justificado na qualidade das suas acessibilidades aérea,
rodoviária, ferroviária e marítima, bem integradas com zonas de turísticas de interesse. O
Norte do paÍs é servido, a nível de infra estruturas aeroportuárias, pelo aeroporto Francisco Sá
Careniro e de destacar o futuro Terminal de Cruzeiros de leixões que se afirmará como cais
fundamental para impulsionar Cruzeiros, como um dos segmentos turísticos com maior
crescimento a nível mundial. A boa rede rodoviária permite um excelente acesso à região e
também ao Norte Espanhol.

As vantagens do Porto e Norte de Portugal como destino preferencial fixam-se na


diversidade cultural e excelência na relação preço/qualidade, autenticidade, hospitalidade,
tradição, segurança, gastronomia, vinhos e centros históricos classificados pela UNESCO
como património mundial. Este destino consegue inequivocamente associar a experiencia e o
profissionalismo a infra estruturas hoteleiras de qualidade, que aliam a tradição dos hotéis de
charme com a modernidade das mais importantes cadeias hoteleiras. Porto dispõe de
importantes atracções turísticas, destacando-se o Vinho do Porto (caves) e o centro histórico,
classificado como património mundial pela UNESCO. O património edificado do período
barroco (Torre dos Clérigos, Igreja de São Francisco...) e espaços de arquitectura
contemporânea (Museu de Arte Contemporânea da Fundação de Serralves, a Casa da Música e
a Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto) são outros atractivos da cidade.

A gastronomia, rica e variada, e a diversidade de vinhos de qualidade reconhecidos


internacionalmente, são igualmente factores complementares de atracção, existindo vários
restaurantes onde os visitantes podem degustá-los.

Porto têm um calendário de eventos de animação concentrado sobretudo nos meses


de Verão (e.g. festas populares), bem como inúmeros festivais de música, dança, teatro e
cinema, criando, assim, uma oferta cultural bastante relevante.

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4. DIAGNÓSTICO DO PRODUTO
“Os objectivos definidos representam um grande desafio para o sector. Este deverá crescer
de forma sustentada acima da média europeia, particularmente em termos de receitas. No
mercado internacional, Portugal ambiciona crescer anualmente: 5% no número de turistas,
atingindo os 20 milhões de turistas em 2015; e cerca de 9% nas receitas, ultrapassando o
patamar dos 15 mil milhões de euros nesse ano, ou seja, mais do dobro do actual volume de
receitas. Lisboa, Algarve e o Porto e Norte irão ser as regiões com maior contribuição absoluta
para o crescimento, enquanto o Alentejo irá registar a maior contribuição relativa, com
crescimentos anuais da ordem dos 11%. Desta forma, o Turismo irá contribuir positivamente
para o desenvolvimento económico do país.” in PENT

4.1 Análise de Mercado

Gráfico 1: Total de Viagens (em milhares) ao estrangeiro por mercado emissor - 2004

Fonte: European Travel Monitor-2004; estimativas THR

O gráfico 1 mostra-nos o nº total de viagens ao estrangeiro pelos países emissores europeus,


perfazendo um total de 245.000 milhares de viagens. Alterações recentes, como o surgimento
de linhas aéreas de baixo custo, a descida do preço dos voos, o aparecimento de novos
destinos de city breaks (cidades do Leste da Europa), as maiores facilidades de reserva e compra
de viagens, principamente online, etc., levam os peritos e profissionais do sector a prever um
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crescimento anual entre os 12% e os 15%. Com base nestas estimativas, o mercado europeu
de viagens de city breaks alcançaria, em 10 anos, um volume de cerca de 1.000 milhões de
viagens.

Gráfico 2: Percentagem de viagens de viagens de City e Short Breaks sobre o total de viagens dos países emissores
europeus

Fonte: European Travel Monitor-2004, IPK; e estimativas THR

Como mostra o gráfico 2, baseado no nº tota de viagens de cada país, o Reino Unido é o
principal mercado emissor deste tipo de viagens, com mais de 5,5 milhões de viagens em 2004;
a Alemanha aparece em segundo lugar, com pouco mais de 5 milhões de viagens.

Em termos relativos, a Espanha é o mercado que regista a maior taxa de viagens de city breaks
(% sobre o total de viagens ao estrangeiro), com 50%. Embora existam outros estudos que
confirmam que uma grande parte das viagens de lazer ao estrangeiro dos espanhóis têm como
destino as grandes capitais europeias, tais como Londres, Paris, Roma e também cidades como
Nova Iorque, Bangkok, etc., o resultado obtido (50%) é surpreendente e deve ser analisado
com cautela, pois os dados procedentes de uma pesquisa estão sujeitos a eventuais distorções.

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Gráfico 3: Duração das viagens de City Break em %

Fonte: European Travel Monitor-2004,IPK

A grande percentagem de viagens de City Breaks realizadas pelos europeus é de mais de 4


noites. Segundo documento disponibilizado pelo turismo de Portugal, relativo a este produto,
estima-se que a estadia média de um turista para este tipo de viagens não ultrapassa as 6 noites.

4.2 Análise dos Destinos Concorrentes

Gráfico 4: Principais regiões Europeias de destino de viagens de city Breaks em %

Fonte: European Travel Monitor, IPK-2004

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No mercado europeu, 89% das viagens de City Breaks têm como destino cidades do próprio
continente europeu, especialmente do Oeste e do Sul da Europa que, no conjunto, recebem
58% do total das viagens.

Gráfico 5: Principais países de destino das viagens europeias de City Breaks em %

Principais países de destino das


viagens europeias de city breaks em
%
20
14,86
15 11,1
9,53
10 6,75
5
1,01
% s/total
0
República…

Bélgica
Holanda
Espanha

Áustria

Irlanda
Suécia

Hungria
França
Reino Unido
Itália
Alemanha

Polónia

Dinamarca
Rússia
PORTUGAL

Grécia
Turquia
Suíça

Fonte: European Travel Monitor, IPK-2004

Numa análise aos países, a França e Reino Unido destacam-se como os principais destinos de
viagens de city breaks, com base no atractivo de capitais como Paris e Londres.

Num segundo nível situam-se países como a Itália e Alemanha que, e excepto Roma no caso
de Itália, não têm cidades com a atractividade de Paris e Londres, mas que oferecem contudo
uma maior variedade de cidades de segundo nível.

Num terceiro nível está a Espanha, com Barcelona e Madrid com importante protagonismo,
mas com cidades como Bilbau, Sevilha e Valência a adquirir maior relevância.

De acordo com dados do quadro seguinte, Portugal recebe 2,66% das viagens europeias de city
breaks, o que equivale a cerca de 900 mil viagens.

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5. APLICAÇÃO DO MODELO DE ANÁLISE DE REGRESSÃO
SIMPLES UTILIZANDO O SOFTWARE ESTATÍSTICO SPSS

Variáveis explicativas:

 Viajem por motivo de férias

 Viajem por motivo de familiares/amigos

 Dormidas no Porto

 Dormidas em Gaia

 Gasto Médio

 Utilizaram carro próprio para se deslocar

 Utilizaram comboio para se deslocar

 Fizeram compras na viagem

 Experimentaram a gastronomia

 Visitaram monumentos

 Visitaram museus

 Deram passeios de carro

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Tabela 1: Correlações entre as variáveis

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Vimos o grau de correlação entre as varáveis no SPSS e escolhemos como variável dependente
(y) a variável “viagem por motivo de férias” e como variável independente (x) a variável
“visitaram museus”. O grau de correlação entre as variáveis é de 98%, ou seja, é uma
correlação linear positiva perfeita. Quando as visitas aos museus aumentam, as viagens por
motivos de férias também aumentam.

5.1 Teste de Hipóteses ao R

Tabela 2: Correlações

Viagem por Visitaram


motivo de férias monumentos
**
Viajem por motivo de férias Pearson Correlation 1 .984

Sig. (2-tailed) .000

N 9 9
**
Visitaram monumentos Pearson Correlation .984 1

Sig. (2-tailed) .000

N 9 9

**. Correlation is significant at the 0.01 level (2-tailed).

Dado que o valor de Sig. (2-tailed) é inferior a 0,05 podemos concluir que existe uma
correlação estatisticamente significativa, ou seja, existe uma correlação populacional.

Demonstração de cálculos:

HO:  = 0
H1:   0
Ta = R = 0,984 = 0,984 = 39,36
√1-R² = √1 – (0,984)² 0,225
n–2 9-2

tc = 5%; n -2 = 5%; 7 = 1,90

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Como o valor de ta é superior ao valor de tc, rejeitamos H0. Existe uma correlação
populacional estatisticamente significativa. É possível determinar e aplicar o modelo de
regressão linear.

5.2 Modelo de Previsão

Tabela 3: Model Summary

Adjusted R Std. Error of the


Model R R Square Square Estimate

a
1 .984 .968 .964 .8601

a. Predictors: (Constant), Visitaram monumentos

R = 0,984 = 98%

Esta é uma correlação linear positiva perfeita. À medida que o número viagem por motivo de
férias aumenta, as visitas aos museus aumentam consequentemente.

R2 = 0,984 = 98%

Com um nível de significância de 98%, a variável viagem por motivo de férias explica em 98%
as visitas a museus, ficando apenas 2% por explicar. O explicado é muito superior ao que fica
por explicar, ou seja o modelo de previsão é utilizável.

Se = 0,9

A margem de erro do modelo é aproximadamente 0,9%

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Tabela 4: Coefficients^a

Standardized
Unstandardized Coefficients Coefficients

Model B Std. Error Beta t Sig.

1 (Constant) -71.866 8.066 -8.909 .000

Visitaram monumentos 2.005 .137 .984 14.584 .000

a. Dependent Variable: Viajem por motivo de férias

b0 = Viagem por motivo de férias = -71,866


b1 = Visitas a monumentos = 2,005

Viagem por motivo de férias = -71,866 + 2,005 Visitas aos Monumentos

A cada variação unitária nas visitas a monumentos, ao número de viagens por motivo de
férias acresce o valor de 2.005 %.

Hipóteses:

H0 : b0 = 0
H1 : b0 ≠ 0

H0 : b1 = 0
H1 : b1 ≠ 0

Sb0 = 8.066
Sb1 = 0, 137

tab0 = b0 + B0 = -71,86 + 0 = -8,90


Sb 8,066

tab1 = b1 + B1 = 2,005 + 0 = 14,63


Sb 0,137

tcb0 = 5%; n-2 = 5%; 7 = 1,90


tcb1 = 5%; n-2 = 5%; 7 = 1,90
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O valor de tab0 é inferior ao tcb0, logo não rejeitamos H0. Como tal, a variável “Viagem por
motivo de férias” não entra no nosso modelo de previsão.

O valor de tab1 é superior ao valor de tcb1, logo rejeitamos H0. A variável “Visitas a
monumentos” entra no nosso modelo de previsão.

Modelo de previsão: Viagens por Motivos de férias = 2,005 * Visitas a monumentos

Apesar da não demonstração dos cálculos do teste de hipótese aos betas, podemos ver
pela tabela 4 que o valor de Sig é inferior a 0.05, logo rejeitamos a hipótese de beta1 ser
igual a 0.

Gráfico 6: Diagrama de Dispersão populacional

O diagrama de dispersão acima mostra-nos os dados do 1º, 2º e 3º trimestre de 2010. Verifica-


se que à medida que aumenta a percentagem de visitas aos museus, aumenta também a
percentagem de viagens por motivos de férias.
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5.3 Modelo de Previsão Populacional

Tabela 5: Residuals Statistics^a

Minimum Maximum Mean Std. Deviation N

Predicted Value 41.623 51.448 45.700 4.4351 9


Std. Predicted Value -.919 1.296 .000 1.000 9
Standard Error of Predicted .309 .487 .399 .077 9
Value
Adjusted Predicted Value 41.408 51.329 45.639 4.4329 9
Residual -1.0291 .7771 .0000 .8046 9
Std. Residual -1.196 .903 .000 .935 9
Stud. Residual -1.282 1.021 .032 1.026 9
Deleted Residual -1.1813 .9921 .0607 .9695 9
Stud. Deleted Residual -1.357 1.024 .000 1.061 9
Mahal. Distance .142 1.680 .889 .667 9
Cook's Distance .030 .144 .099 .052 9
Centered Leverage Value .018 .210 .111 .083 9

a. Dependent Variable: Viajem por motivo de férias

A tabela 5 mostra-nos a previsão da percentagem de viagens por motivos de férias, assim


como os valores mínimos e máximos.

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Adicionamos 3 valores à variável “visitas a monumentos” para prever o que
acontecia na variável “viagem por motivo de férias”. Se as visitas a monumentos decaíssem
para 50% assistiríamos a percentagem de viagens por motivos de férias seria de 28,4% com
um limite inferior de aproximadamente 25% e um limite superior de aproximadamente 32%.

Se as visitas a monumentos aumentassem para 80% a percentagem de viagens de


férias passaria a 88,5%, com um limite inferior de 81,3% e um limite superior de
aproximadamente 95,8%.

Se as visitas a monumentos decaíssem para 30% assistiríamos a um valor de -11,7%,


valor este que não permite explicar a percentagem de viagens de férias, o que nos leva a
concluir uma necessidade de reformulação dos valores para a previsão.

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6. Conclusão

Para esta primeira fase do trabalho diagnosticamos o turismo de Portugal, em especial do


Norte e Porto. Caracterizamos, também, o produto turístico "city breaks", que faz parte do
plano estratégico nacional para o desenvolvimento do turismo.

Concluímos que foi possível determinar o modelo de previsão, a partir das variáveis definidas,
e obter resultados de previsão. No entanto, verificamos que um dos valores estimados para a
“variável visitas a monumentos”, não foi pensado e reflectido com consistência real. Valor que
iremos reformular futuramente.

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7. Bibliografia

Revisão Bibliográfica de Turismo

BARRETO, Margarita (1998), Manual de iniciação ao estudo do turismo. 17ª edição,


Campinas: Papirus

BULLON, Roberto (1990), Planificación del Espacio Turístico Roberto. Editorial Trillas. México.

COOPER, Chris; FLETCHER, John; FYAL, Alan; GILBERT, David, WANHILL, Stephen
(2007); "Turísmo, Principio e Práticas, Porto Alegre: Bookman

CUNHA, Licínio (2001) “Introdução ao Turismo”, Lisboa: Verbo

MARQUES, Maria Olinda (2005) "Turismo e marketing Turistico": Cetop

ESTUDOS DE APOIO AO TRABALHO:

THR (Asesores en Turismo Hotelería y Recreación,S.A.) (2006) “City Breaks”, Lisboa: Turismo de
Portugal, ip

“Plano Estratégico Nacional de Turismo” (2007), Lisboa: Turismo de Portugal, ip

· http://www.turismodeportugal.pt/Portugu%c3%aas/Pages/Homepage.aspx consultado a:
18.11.2010

· http://www.turismodeportugal.pt/citybreaks/noticias.aspx?content=241 Consultado a:
25.11.2010

· http://www.portugalglobal.pt/PT/Paginas/Home.aspx Consultado a: 1.12.2010

· http://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_main Consultado a: 1.12.2010

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