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Representação:

O Nascimento

- Esta peça é baseada nos textos bíblicos, do Evangelho de São Mateus,


São Lucas e São João. As passagens transcritas estão assinaladas nos
próprios diálogos ou narrações.

Personagens:

»1º Narrador
»2º Narrador
»Zacarias
»Isabel (esposa de Zacarias)
»Parentes e amigos de Zacarias (4 pessoas ou mais)
»Anjo
»Maria
»José
» Rei Herodes
»Reis Magos (Gaspar, Belchior e Baltazar)
»Pastores (3 pessoas, ou mais)
»Homem que nega acolhimento

Cenário e materiais:

» Aconselha-se um fundo misto de interior e exterior, num só painel, em


que esteja incluída uma porta.
» Um sitio fixo para 2 narradores.
» O presépio, que poderá estar sempre presente, numa zona pouco
iluminada, em que se possa acender um projector direccional aquando a sua
utilização.
» Roupas diversas que se usariam na época.
» 3 Baús para as ofertas a Cristo.

(com a cortina fechada o narrador lê a introdução)

1ª Introdução:

1º Narrador – (João 1, 1-5) No princípio existia o Verbo;


o Verbo estava em Deus;
e o Verbo era Deus.
No princípio Ele estava em Deus.
Por Ele é que tudo começou a existir;
e sem Ele nada veio à existência.
Nele é que estava a Vida
de tudo o que veio a existir.
E a Vida era a Luz dos homens.
A Luz brilhou nas trevas,
mas as trevas não a receberam.

(abre a cortina, as personagens nos seus devidos lugares, Zacarias


prepara-se para as cerimónias)

2º Narrador – (Lc 1, 5-11) No tempo de Herodes, rei da Judeia,


havia um sacerdote chamado Zacarias, cuja esposa se chamava
Isabel.
Ambos eram justos cumprindo irrepreensivelmente todos os
mandamentos e preceitos do Senhor. Não tinham filhos, pois
Isabel era estéril, e os dois eram de idade avançada.
Ora, estando Zacarias no exercício das funções, coube-lhe,
entrar no santuário para queimar o incenso. O povo estava da
parte de fora em oração.
Então, apareceu-lhe um anjo:

(Entra o anjo. Zacarias tem medo e assusta-se)

Anjo- (LC 1, 13-17) Não temas, Zacarias: a tua súplica foi


atendida. Isabel, tua esposa, vai dar-te um filho e tu vais
chamar-lhe João.
Será para ti motivo de júbilo, e muitos se alegrarão com o seu
nascimento. Pois ele será grande diante do Senhor e não beberá
bebida alcoólica; será cheio do Espírito Santo já desde o ventre
da sua mãe. Irá à frente, diante do Senhor, para fazer voltar os
corações dos pais a seus filhos e os rebeldes à sabedoria dos
justos.

Zacarias – (Lc 1, 18) Como pode ser isso, se estou velho e a minha
esposa é de idade avançada?

Anjo – (Lc 1, 19-20) Eu sou Gabriel, e fui enviado para te falar e


anunciar esta Boa-Nova.
Vais ficar mudo até ao dia em que tudo isto acontecer, por não
teres acreditado nas minhas palavras!
(Zacarias aproxima-se da frente do palco, com um rosto de aflição como
quem viu um fantasma, tenta explicar ao povo o que lhe acontecera, mas
não lhe saem palavras da boca. Desanimado sai do palco. Fecha a
cortina)

1º Narrador – (Lc 1, 24) Passados esses dias, sua esposa Isabel


concebeu e, durante cinco meses, permaneceu oculta. (Lc 1, 26-27)
Ao sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade
da Galileia chamada Nazaré, a uma virgem desposada com um
homem chamado José. O nome da virgem era Maria.
(abre a cortina. O anjo entra em cena, e diz:)

Anjo – (Lc 1, 28) Salve, ó cheia de graça, o Senhor está contigo!

(Maria, assustada, sentasse sobre os joelhos)

Anjo- (Lc 1, 30-32) Maria, não temas, pois achaste graça diante de
Deus. Hás-de conceber no teu seio e dar à luz um filho, ao qual
porás o nome de Jesus. Será grande e vai chamar-se Filho do
Altíssimo.

Maria – (Lc 1, 34) Como será isso, se eu não conheço homem?

Anjo – (Lc 1, 35-37) O Espírito Santo virá sobre ti e a força do


Altíssimo estenderá sobre ti a sua sombra. Por isso, aquele que
vai nascer será chamado Filho de Deus. Também a tua prima
Isabel concebeu um filho na sua velhice e já está no sexto mês,
ela, a quem chamavam estéril, porque nada é impossível a
Deus!

Maria – (Lc 1, 38) Eis a serva do Senhor, faça-se em mim segundo


a tua palavra!

(O anjo sai do palco e fecha a cortina)

2º Narrador – (MT 1, 19-20) Ora, José, seu esposo, que era um


homem justo e não queria difamá-la, andava preocupado com a
situação. Então resolveu deixá-la secretamente. Andando ele a
pensar nisto, eis que o anjo do Senhor lhe apareceu em sonhos
e lhe disse:
(abre a cortina. O anjo aparece enquanto José dorme, ao relento no
campo. José acorda calmamente, como quem ainda dorme e escuta o que o
anjo lhe quer dizer)

Anjo – (Mt 1, 20-21) José não temas receber Maria, tua esposa,
pois o que ela concebeu é obra do Espírito Santo. Ela dará à luz
um filho, ao qual darás o nome de Jesus, porque Ele salvará o
povo dos seus pecados.
(José desperta e levanta-se, saindo do palco em direcção a casa)

(entra Maria em cena, e abraça Isabel, sua prima. Dividir o tempo dos
gestos com o tempo de ler a narração)

1º Narrador – (Lc 1, 39-42) Por aqueles dias, Maria pôs-se a


caminho e dirigiu-se à pressa para a montanha, a uma cidade
da Judeia. Entrou em casa de Zacarias e saudou Isabel. Quando
Isabel ouviu a saudação de Maria, o menino saltou-lhe de
alegria no seio e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. Então,
erguendo a voz, exclamou:

(Isabel, ajoelha-se e agarrando as mãos de Maria, diz)

Isabel- (Lc 1, 42) Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o


fruto do teu ventre!

Maria - (Lc 1, 46-47) A minha alma glorifica o Senhor


e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador.

(os narradores em conjunto continuam. A cortina fecha antes de chegar ao


fim)

Naradores 1º e 2º - (Lc 1, 48-56) Porque pôs os olhos na humildade


da sua serva.
De hoje em diante, me chamarão bem-aventurada todas as
gerações.
O Todo-poderoso fez em mim maravilhas.
Santo é o seu nome.
A sua misericórdia se estende de geração em geração
sobre aqueles que o temem.
Manifestou o poder do seu braço
e dispersou os soberbos.
Derrubou os poderosos de seus tronos
e exaltou os humildes.
Aos famintos encheu de bens
e aos ricos despediu de mãos vazias.
Acolheu a Israel, seu servo,
lembrado da sua misericórdia,
como tinha prometido a nossos pais,
a Abraão e à sua descendência, para sempre.

(abre a cortina. Está Zacarias, Isabel e os amigos, numa grande


discussão)

Narrador 1º - (Lc 1, 57-60) Entretanto, chegou o dia em que Isabel


devia dar à luz e teve um filho. Os seus vizinhos e parentes,
sabendo que o Senhor manifestara nela a sua misericórdia,
rejubilaram com ela. Ao oitavo dia, foram circuncidar o menino
e queriam dar-lhe o nome do pai, Zacarias. Mas, tomando a
palavra, a mãe disse:

Isabel- (Lc 1, 60) Não! Há-de chamar-se João.

Amigo 1– (Lc 1, 61) Mas não há ninguém na tua família que


tenha esse nome! Porque o queres chamar de João?!

Amigo 2 – (acrescentado) É melhor perguntarmos ao pai!

(por gesto e palavras lentamente pronunciadas perguntam ao pai da


criança, como querem que o chame)

Amigo 3 – (acrescentado) Como queres que se chame o teu filho?

(Zacarias pede uma placa por gesto, eles dão-lha com algo que escreva, e
ele escreve: o seu nome é João, e vira-a para o publico. Nessa hora começa
a louvar a Deus)

Zacarias – (acrescentado) Meu Deus! Eu te louvo, pelo filho que me


deste!

(as pessoas assustam-se, com o facto de ele começar a falar e falam entre
si, saindo do palco. Fecha a cortina)
(o narrador lê com a cortina fechada)

2ª Final João: (Jo 1, 6-13)

Narrador 2º- Apareceu um homem, enviado por Deus, que se


chamava João. Este vinha como testemunha, para dar
testemunho da Luz e todos crerem por meio dele. Ele não era a
Luz, mas vinha para dar testemunho da Luz. O Verbo era a Luz
verdadeira,
que, ao vir ao mundo,
a todo o homem ilumina.
Ele estava no mundo
e por Ele o mundo veio à existência,
mas o mundo não o reconheceu.
Veio para o que era seu,
e os seus não o receberam.
Mas, a quantos o receberam,
aos que nele crêem,
deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus.
Estes não nasceram de laços de sangue,
nem de um impulso da carne,
nem da vontade de um homem,
mas sim de Deus.

(abre a cortina. Entra josé e Maria, muito cançados. E andam de um lado


para o outro no palco até ao fim da narração)

Narrador 1º - (Lc 2, 1-8) Por aqueles dias, saiu um édito da parte


de César Augusto para ser recenseada toda a terra. Este
recenseamento foi o primeiro que se fez, sendo Quirino
governador da Síria. Todos iam recensear-se, cada qual à sua
própria cidade. Também José, deixando a cidade de Nazaré, na
Galileia, subiu até à Judeia, à cidade de David, chamada
Belém, a fim de se recensear com Maria, sua esposa, que se
encontrava grávida. E, quando eles ali se encontravam,
completaram-se os dias de ela dar à luz. Como se encontrava
muita gente na cidade, Maria e José não conseguiram lugar
numa estalagem.

(Maria e José falam)


José – (acrescentado) Como estás cansada, Maria!

Maria – (acrescentado) Não te aflijas, José, ainda posso andar...

José – (acrescentado) Nunca imaginei que viesse tanta gente a


Belém para o recenseamento. Nem um cantinho na hospedaria,
tudo cheio, nem sei a quantas portas já batemos, precisamos de
arranjar uma casa onde nos queiram receber...

Maria – (acrescentado) Confiemos no Senhor. Ele tudo faz de


bem...

José– (acrescentado) Tens razão, mas não podemos ficar aqui,


experimentemos aquela casa...

(aproximando-se de uma porta batem)

Homem – (acrescentado) O que é que querem?

José– (acrescentado) Somos dois viajantes que chegam de Nazaré e


que lhe pedem abrigo por esta noite...

Homem – (acrescentado) Sinto muito mas tenho a casa cheia, vão a


hospedaria...

José – (acrescentado) Já fomos e não há lugar, a minha esposa está


cansada e o meu filho deve nascer esta noite...

Homem – (acrescentado) Ainda mais esta! Não, não pode ser!


Olhem eu não posso fazer nada, mas junto à porta da cidade, do
lado de fora, há uma gruta onde os pastores se abrigam da
chuva. Lá têm um tecto e um pouco de palha para servir de
cama...

(o homem fecha a porta, José e Maria partem então para a gruta. Eles
isntalam-se confortavelmente. Fecha a cortina, enquanto o narrador
começa a ler.
Após a primeira frase abre a cortina e estão os pastores a guardar os
rebanhos. O presepio pode continuar montado no lugar onde se
encontar(centro do palco))
Narrador 2º - (Lc 2, 7) Maria então teve o seu filho primogénito,
que envolveu em panos e recostou numa manjedoura.
(Lc 2, 8-10) Na mesma região encontravam-se uns pastores que
pernoitavam nos campos, guardando os seus rebanhos durante
a noite. Um anjo do Senhor apareceu-lhes, e a glória do Senhor
refulgiu em volta deles; e tiveram muito medo. O anjo disse-
lhes:

Anjo- (Lc 2, 10-12) Não temais, pois anuncio-vos uma grande


alegria, que o será para todo o povo: Hoje, na cidade de David,
nasceu-vos um Salvador, que é o Messias Senhor. Isto vos
servirá de sinal: encontrareis um menino envolto em panos e
deitado numa manjedoura.

Narrador 1º- (Lc 2, 15) Quando os anjos se afastaram deles em


direcção ao Céu, os pastores disseram uns aos outros:

Pastor - (Lc 2, 15) Vamos a Belém ver o que aconteceu e que o


Senhor nos deu a conhecer!

(os pastores levantam-se e saem do palco. Fecha a cortina)

Narrador 1º - (Mt 2, 1) Tendo Jesus nascido em Belém da Judeia,


no tempo do rei Herodes, chegaram a Jerusalém uns magos
vindos do Oriente. Eram eles, Baltazar, Belchior e Gaspar.

(abre a cortina e os magos aproximam-se de Heródes)

Rei Mago 1 – (Mt 2, 2) Onde está o rei dos judeus que acaba de
nascer?

Rei Mago 2 - (Mt 2, 2) Vimos a sua estrela no Oriente e viemos


adorá-lo.

Herodes – (Mt 2, 8) Aqui em Belém! Segundo os meus escribas.


I-de e informai-vos acerca desse menino. Depois voltai e dizei
onde ele está, para que eu possa ir tambem adora-lo!

(os magos saem e a cortina fecha)


Narrador 2º - (Mt 2, 9-12) Depois de ter ouvido o rei, os magos
puseram-se a caminho. E a estrela que tinham visto no Oriente
ia adiante deles, até que, chegando ao lugar onde estava o
menino, parou. Ao ver a estrela, sentiram uma imensa alegria;
e, entrando na casa, viram o menino com Maria, sua mãe e
José. Prostrando-se, adoraram-no; e, abrindo os cofres,
ofereceram-lhe presentes: ouro, incenso e mirra. Avisados em
sonhos para não voltarem junto de Herodes, regressaram ao
seu país por outro caminho.

(a cortina abre, já estão lá os pastores. Os reis magos aproximam-se da


gruta. Prostrando-se, adoram o menino e dão-lhe os presentes)

Baltazar – (acrescentado) Jesus, eu te ofereço ouro, porque Tu és


filho de Deus, também Tu serás Deus!

Belchior – (acrescentado) Jesus, eu te ofereço incenço, porque


tambem és Homem, nasceste e morrerás como Homem!

Gaspar – (acrescentado) Jesus. Eu te ofereço mirra, porque és Rei, o


Teu reino será grandioso, e libertarás o Teu povo!

(após uma pausa, o narrador finaliza, com a cortina aberta)

3ª Final: (Jo 1, 14-18)

Narrador 1º- E o Verbo fez-se homem e veio habitar connosco.


E nós contemplámos a sua glória,
a glória que possui como Filho Unigénito do Pai,
cheio de graça e de verdade.
João deu testemunho dele ao clamar: «Este era aquele de
quem eu disse: ‘O que vem depois de mim passou-me à frente,
porque existia antes de mim.’» Sim, todos nós participamos da
sua plenitude, recebendo graças sobre graças. É que a Lei foi
dada por Moisés, mas a graça e a verdade vieram-nos por
Jesus Cristo.
A Deus jamais alguém o viu. O Filho Unigénito, que é Deus e
está no seio do Pai, foi Ele quem o deu a conhecer.

(A luz do palco começa a apagar lentamente no ultimo paragrafo, e no fim


a cortina fecha)
Por Carlos Neto (the_locksmith@clix.pt)

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