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SATVRNVS PUBLICAÇÕES O.T.O.

– Tradição Tifoniana Brasileira


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A TRADIÇÃO DA BRUXARIA THERIÔNICA

Faz o que tu queres há de ser tudo da Lei.

O bruxo(a) ou feiticeiro(a) era um termo usado na Idade Média para o


praticante europeu dos remanescentes cultos mágicko-religiosos, pagãos da era
pré-cristã. Depois, o significado deste termo foi deliberadamente alterado para
designar seres dementes, perigosos que praticavam “Magia Negra” ou
destrutiva, e ameaçavam o cristianismo.
Muito antes do fenômeno religioso rural, camponês, fundamentalmente
feminino da Bruxaria surgir na Europa, houve uma degeneração dos cultos
pagãos e a Igreja transformou as antigas divindades em Demônios, o que fez os
mistérios perderem seu conteúdo e essência originais. Isto, somado à repressão
sexual e ao desrespeito às diferenças religiosas imposto pela Igreja, fez surgir
uma multidão de pessoas insatisfeitas que se diziam feiticeiros (ou que a
Inquisição julgava ser) e que, na verdade, eram mentalmente desequilibradas
ou exerciam uma mediunidade de forma involuntária. Estas pessoas, em geral,
eram acusadas de serem inspiradas pelo Demônio e a condenação final
normalmente era a fogueira. Existiam poucos casos de comprovada “Magia
Negra” nos julgamentos de Feiticeiros da Idade Média e os acusados de
Bruxaria - na maioria mulheres - eram basicamente camponeses incultos. Na
maioria das vezes foi um pretexto utilizado pela Inquisição para punir homens e
mulheres com crenças religiosas diferentes da cristã, ou seja, utilizado como
um instrumento de repressão.
A autêntica Bruxaria, entretanto, existia tanto nas cidades como na zona
rural e seus métodos envolviam o manuseio das forças invisíveis da natureza
com propósitos benignos de cura e crescimento espiritual. Suas práticas eram,
na realidade, o esqueleto dos Mistérios gregos, druidas etc. que tinham
sobrevivido até então e que, combinado à “Magick” popular, sofreram uma
adaptação, nascendo então a fórmula da Bruxaria européia. No livro “A Árvore
do Êxtase” de Dolores Ashcroft-Nowicki, a autora nos conta que os Cultos
Mágickos da Bruxaria eram baseado na lembrança dos antigos Mistérios e que
embora eles “[...] tivessem desaparecido, uma parte de sua luz permanecia
acesa, e o resto de sua sabedoria se ocultava nos mitos e lendas. Os antigos
caminhos, fragmentados e dispersados, tornavam-se propriedade do folclore.
Isolados em vilarejos, fazendas e pequenas comunidades da Europa, os antigos
mantinham viva as chamas do conhecimento”.
É necessário esclarecer que a Bruxaria, que em inglês se escreve
Witchcraft, “witch” bruxa(o) + “craft” arte, ou seja, a “Arte das(os) Bruxas(os)”-
não é uma religião, pelo menos no sentido comum do termo, mas uma Tradição
Mágicka que busca a realização espiritual através de um contato maior com as
forças vitais (shakti) da natureza. Para nós o que interessa é a descoberta de
nossa verdade individual que culmina com a descoberta do Deus individual, o
que resulta numa religião individual. O dogma de fé que afirma que existe
apenas um Deus que “salva” a todos é uma falácia que não encontra abrigo na
prática. Afinal Deus é uma experiência íntima que transcende a mente
discursiva e existem muitos caminhos que podem conduzir a Verdade/Deus.
Como dizem os hindus embora no mundo existam várias religiões, na prática só
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existe uma religião pessoal e diferente para cada ser humano de acordo com as
tendências de cada personalidade.
Atualmente um grande número de pessoas e grupos que se dizem
praticantes da “Velha Religião da Feitiçaria”, às vezes denominada de “Wicca”,
na prática não entendem nada de Magick. Entretanto, devo lembrar que os
Antigos Mistérios de Pan, Afrodite, Deméter, Cernunos etc., de onde provém
grande parte da herança da Feitiçaria ou Bruxaria, eram cultos mágicko-
religiosos e, portanto, seus sacerdotes e sacerdotisas eram treinados e
educados na Magick. Hoje em dia a maioria dos adeptos da chamada Feitiçaria
se contentam somente em encontros sociais onde celebram o Deus e a Deusa,
as forças da natureza etc., com rituais sem muita profundidade naquilo a que se
propõem. Nessa satisfação ilusória não se esforçam em dominar a arte e ciência
da Magick, muitas vezes com a simples desculpa de que não é importante. Este
estado de coisas está a mudar, pelo menos no Brasil, através da criação do
Sistema de Bruxaria Theriônica que resgata a prática da Magick na Bruxaria
com base e ensinamentos da moderna ciência oculta.
Nossa Tradição de Bruxaria tem traços em comum com a Magick Órfica
(grega), Druida (celta) e Rúnica (nórdica) e suas raízes espirituais são
encontradas no Xamanismo. Sua herança mágicka, portanto, é uma síntese
derivada das antigas Tradições Iniciáticas do Ocidente, mas não se trata de
uma mistura ou de um sistema híbrido. De fato a Bruxaria Theriônica contém
ensinamentos e práticas de diversas culturas, além das acima mencionadas,
utilizadas numa fórmula poderosa de Magick cuja origem pode ser rastreada
nas primeiras civilizações da história, em lugares como a Caldéia e a Suméria
na Mesopotâmia. A Suméria foi o berço da Tradição Draconiana cujo símbolo é o
Dragão. Este símbolo é o mesmo Dragão do Rei Artur e dos asiáticos e que
dizem referir-se à Lemúria, quando a constelação de Draco continha a estrela
Polar. Mais tarde passou a ser a Serpente Alada da mais Alta Sabedoria, ou a
Serpente Maligna depois que seu simbolismo foi deformado. É também na
Suméria que a Tradição Draconiana “permanece como Culto primevo que
existia antes da paternidade ser estabelecida seja num sentido místico ou
sociológico” (Kenneth Grant). Esta é a origem do Culto à Deusa Mãe das
posteriores religiões pagãs matriarcais, onde a mulher era endeusada como a
fonte da criação. Infelizmente o aspecto feminino da Divindade tem sido
negligenciado nas religiões patriarcais, não sem grande perda para seus
devotos.
A corrente oculta da Bruxaria Theriônica é sem dúvida muito antiga e
pertence ao Raio Lunar do Culto à Natureza. Sabemos que os aspectos
espirituais da Natureza correspondem à Iniciação do subconsciente, pois
trabalha principalmente forças elementais e atávicas. “Quando seu potente
elemento primitivo falta, as pessoas tornam-se decadentes e neuróticas,
desequilibradas e maníacas; a artificialidade toma o lugar dos instintos
naturais.” (Dion Fortune)
Este raio manifestou-se na Terra pela primeira vez antes que a matéria que
nos é conhecida sob o aspecto denso tivesse evoluído. Mais tarde em outras
tradições, ele tomou diferentes formas. Como força iniciatória ele desenvolve os
poderes do Duplo Etéreo e do Corpo Astral. É verdade que em seu aspecto
original o Raio Lunar há muito deixou de manifestar-se, mas seus métodos de
trabalho foram aperfeiçoados no seio de várias Tradições Iniciáticas e,
atualmente, o ciclo da evolução o traz de volta em um arco mais alto.
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Sem dúvida o Raio Lunar é diferente do Raio Solar do desenvolvimento do
corpo mental que conduz a Iniciação do Supraconsciente ou da Mente superior.
Este é, por excelência, o Raio da Alta Magick ou Theurgia enquanto que o Raio
Lunar da Baixa Magick da Bruxaria ensina o método mágicko de manipular as
tênues forças elementais.
O uso da corrente lunar envolve o aspecto mais denso do Plano Astral e
conduz a uma Iniciação do segundo e terceiro Plano abrindo caminho direto a
níveis mais elevados de existência.
O Astral é o Plano de ingresso e controle aos sub-planos etéricos do Plano
Físico que são governados pelos quatro elementos sutís da matéria. Assim
sendo, quando obtemos o direito de entrada no Plano Astral também ganhamos
o acesso ao grande reservatório de energia etérica da natureza, que é o Plano
de causação para o plano físico. Evidentemente, é necessário que o estudante
de Magick tenha os poderes aos Planos referentes para quaisquer operações
mágickas que envolvam a manipulação de forças etéricas ou da matéria densa.
Somente assim seu Sagrado Anjo Guardião poderá exercer sua supremacia
sobre o mundo manifesto.
É também recomendável ao estudante procurar a Iniciação do Raio Lunar
para tornar-se capaz de fazer as forças espirituais descerem através dos planos
até sua manifestação final no mundo material.
Este é o método que permite trazer os Reino dos Céus à Terra, e que
demonstra que para o nosso desenvolvimento espiritual “..deve haver, em nós,
um circuito entre o céu e terra, não um fluxo num sentido único, exaurindo toda
a nossa vitalidade. Não basta tirar a Kundalini da base da espinha, fazendo-a
subir, mas também devemos fazer descer a Luz Divina através do Lótus de Mil
Pétalas.” (Dion Fortune)
A fórmula oculta do Raio Solar guarda o segredo da elevação da
humanidade à Divindade enquanto a fórmula oculta do Raio Lunar guarda o
segredo da descida da Divindade na humanidade. Sendo assim ambos os
sistemas são importantes e embora a teoria ensinada nas duas escolas seja
fundamentalmente a mesma, o modus operandi de sua prática, sem dúvida,
será diferente.
A Tradição Draconiana estabelecida pela O.T.O. é o que chamamos de
Culto Estelar que inclui e transcende a corrente solar e lunar da Magick.
Para a manifestação da Bruxaria Theriônica, a O.T.O. Draconiana tem um
Conven Shaitan-Aiwaz aberto para novos candidatos.

Amor é a lei, amor sob vontade.

Frater Samekh-Ra IX° O.T.O.

O.T.O. Draconiana
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ordotempliorientis_Brasil@yahoo.com.br

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