Sunteți pe pagina 1din 58

Modelos teóricos de

Enfermagem de Saúde
Mental
Objetivos
- Identificar a relevância do conhecimento associado ao desenvolvimento da
personalidade no setting de saúde mental
- Debater o contributo das principais componentes das teorias de
desenvolvimento para a enfermagem: Psicanalítica, interpessoal, psicossocial,
cognitivo, moral
- Distinguir os modelos teóricos que suportam a Enfermagem Psiquiátrica e os
princípios de classificação de doença mental
- Modelos teóricos de desenvolvimento interpessoal: Hildegard Peplau; TIDAL;
- Modelos Teóricos complementares em Saúde mental: Meleis, Orem.
Henderson, Roper, Logas & Tierney
Sumário
- Importância do desenvolvimento ao longo da vida
- Conceito de personalidade e estrutura de personalidade na teoria
psicanalítica
- Características e contributo das teorias para os modelos de Enfermagem em
Saúde mental e psiquiátrica:Teoria interpessoal ; Teoria do desenvolvimento
psicossocial; Teoria das relações objetais; Teoria do desenvolvimento
cognitivo; Teoria do desenvolvimento moral
- Teoria de Enfermagem de Peplau; Modelo Tidal
- Teoria das necessidades de Henderson /Teoria das atividades de vida
Caso Clínico
O Sr. João tem 35 anos e foi admitido no serviço de
psiquiatria para observação e avaliação após ter sido
preso por assalto a uma gasolineira e ter agredido
sexualmente a empregada da loja.
À chegada parece bastante ansioso, anda para trás e
para a frente e vira a cabeça de um lado para o outro.
Aparência pouco cuidada. Higiene pessoal deficiente.
Recusou-se a comer e fez apenas um comentário
pouco audível sobre “ser envenenado”.
Não mostrou qualquer remorso pelos atos cometidos.
A personalidade e o desenvolvimento ao
longo da vida

Personalidade
“Padrões estáveis de perceção, relação e pensamento sobre o ambiente e sobre
si próprio que são demonstrados através de uma vasta gama de contextos
sociais e pessoais” (DSM5)
Idade

Personalidade Comportamento

ESTÁDIOS DE DESENVOLVIMENTO
A personalidade e o desenvolvimento ao
longo da vida
COMPORTAMENTOS
ADEQUADOS À IDADE? Carácter

Mente Comportamento

AMBIENTE
Emoções Temperamento
…Caso Clínico
João era filho de uma mãe solteira que o abandonou quando tinha 6
meses.
Foi enviado de um parente para outro até ser óbvio para os serviços
sociais que ninguém o queria.
Foi colocado pelos serviços sociais em famílias de acolhimento das
quais fugia constantemente.
Durante a adolescência foi preso várias vezes por roubo, vandalismo,
fogo posto e diversas infrações à lei (condução sob o efeito de álcool,
sem licença).
Foi afastado pelos seus pares e tem pouca interação com os outros.
Estrutura psicanalítica da personalidade
(Freud, 1961)
Id
• Locus das pulsões institivas. Presente no nascimento, essencial na procura do prazer e da satisfação das
necessidades com gratificação imediata.
• Comportamentos impulsivos e irracionais

Ego / Self
• Princípio da realidade, experiência do mundo exterior e adaptação ao meio. Entre os 4-6 meses. O ego é
mediador, mantém a harmonia entre o mundo externo, o id e o superego

Superego
• Internaliza os valores e moral transmitidos pelos cuidadores primários. Derivado de um sistema de recompensas
e castigos, é composto pelo ego ideal (resultante da recompensa + e consequente aumento da autoestima) e
pela consciência (castigo por mau comportamento). É importante na socialização do indivíduo porque assiste o
ego no controlo dos impulsos do id. Quando se torna rígido e punitivo surgem problemas de autoconfiança e
baixa da autoestima.
Estrutura psicanalítica da personalidade: Contributos
para a compreensão dos comportamentos
Ego Superego
Id

“ Já tenho dinheiro. Este não me


“ Encontrei esta carteira; vou ficar com o “É errado ficar com algo que
pertence. Talvez o dono da carteira
dinheiro” não nos pertence”
não tenha dinheiro”

“Faço sexo com quem quiser e quando “Sexo fora do casamento é


“A promiscuidade é muito perigosa”
quiser” sempre errado”

“ A mãe e o pai disseram para não


“A mãe e o pai estão fora, vamos fazer uma “Nunca desobedeças aos
trazermos amigos cá para casa. É
festa” teus pais”
arriscado demais”

“Ofereceram-me coca. Vou snifar para ver o “ É muito arriscado usar uma “Tomar drogas é proíbido.
que dá ” substância que causa dependência. É Nunca se deve aceitar nada
dúbio se consigo controlar os efeitos.” de ninguém”
Questão sobre o caso clínico
Qual das seguintes descreve a estrutura psicoanalítica da
personalidade do João?
a. Id fraco, egoforte, superegofraco
b. Id forte, ego fraco, superego fraco
c. Id fraco, ego fraco, superego punitivo
d. Id forte, ego fraco, superego punitivo
Questão sobre o caso clínico
Qual das seguintes descreve a estrutura psicoanalítica da
personalidade do João?
a. Id fraco, egoforte, superegofraco
b. Id forte, ego fraco, superego fraco
c. Id fraco, ego fraco, superego punitivo
d. Id forte, ego fraco, superego punitivo
Apreciação do comportamento dos
clientes
Comportamentos ID
Comportamento do tipo: Se lhe parece bem, faz, Sem consideração pela aceitação social e
cultural. Refletem uma necessidade de gratificação imediata. Indivíduos com pouco ou
nenhum remorso pelo seu comportamento inaceitável.
Comportamentos Ego
Refletem a parte racional da personalidade. É feito um esforço para atrasar a gratificação e
satisfazer as expectativas sociais. O Ego utiliza mecanismos de defesa para ganhar o
controlo dos impulsos do id.
Comportamentos Superego
Inflexíveis e rígidos, baseados na moralidade e nos valores da sociedade. Ambicionam a
perfeição. A violação dos padrões do superego gera culpa e ansiedade.
Teoria Interpessoal (Sullivan, 1953)
O comportamento individual e o desenvolvimento da personalidade são o
resultado direto das relações interpessoais (Sullivan, 1953)

Ansiedade

“Eu Bom”
Satisfação das
Autosistema
necessidades

“Eu Mau”

Segurança
“Não eu” interpessoal
Teoria Interpessoal (Sullivan)
Estadios Tarefas de Desenvolvimento
Primeira Infância Alívio da ansiedade através da gratificação oral das necessidades
(N-18M)
Infância (18M-6A) Aprender a experienciar um adiamento da gratificação pessoal sem ansiedade

Juvenil (6-9A) Aprender a formar relações satisfatórias com os pares

Pré adolescência Aprender a formar relações satisfatórias com pessoas do mesmo sexo; iniciar
(9-12 A) sentimentos de afeição por outra pessoa
Adolescência Aprender a formar relações satisfatórias com pessoas do sexo oposto:
inicial (12-14 A) desenvolver um sentido de identidade
Adolescência Estabelecer a própria identidade; experienciar relações satisfatórias; trabalhar
final (14-21A) para desenvolver uma relação com o sexo oposto duradoura e íntima.
Questão sobre o caso clínico
Em que estádio de desenvolvimento se fixou o João de acordo com a
teoria interpessoal de Sullivan?
a. Primeira infância – alivia a ansiedade através da gratificação oral
b. Infância – Não aprendeu a adiar a gratificação
c. Adolescência inicial – Está a lutar para formar identidade
d. Adolescência final – Está a tentar desenvolver uma relação
duradoura.
Questão sobre o caso clínico
Em que estádio de desenvolvimento se fixou o João de acordo com a
teoria interpessoal de Sullivan?
a. Primeira infância – alivia a ansiedade através da gratificação oral
b. Infância – Não aprendeu a adiar a gratificação
c. Adolescência inicial – Está a lutar para formar identidade
d. Adolescência final – Está a tentar desenvolver uma relação
duradoura.
Contributos da teoria de Sullivan para a
Enfermagem
O enfoque é no desenvolvimento das relações que é também um foco de
atenção da prática de enfermagem em saúde mental e psiquiátrica.
Os enfermeiros desenvolvem relações terapêuticas com os clientes para os
ajudar a generalizar a capacidade de interagir com sucesso com os outros.
O conhecimento associado a todos os níveis de ansiedade e métodos para a
controlar ajuda os enfermeiros a ajudar os clientes a alcançar a segurança
interpessoal e um sentido de bem-estar
A teoria de Sullivan engloba conceitos que os enfermeiros utilizam para ajudar
os clientes a alcançar um nível mais alto de funcionamento independente e
interpessoal.
Teoria de Desenvolvimento Psicossocial de Erikson
(1963)
Estadios de Desenvolvimento Tarefas de Desenvolvimento
Primeira Infância Confiança vs
Desenvolver confiança básica na figura maternal e aprender a generalizá-la aos
(Até aos18M) outros desconfiança
Infância (18M-3 Ganhar algum autocontolo e independência dentro do ambiente Autonomia vs
anos) Vergonha e dúvida
Final da infância Desenvolver um sentido de propósito e capacidade para iniciar e dirigir as Iniciativa vs
(3-6 anos) próprias atividades culpa
Idade Escolar (6-12 Alcançar um sentido de autoconfiança através da aprendizagem, competição, Indústria vs
anos) atingir o sucesso e o reconhecimento dos outros Inferioridade
Adolescência (12- Integrar as tarefas aprendidas num sentido seguro Identidade vs confusão
20 anos) de identidade
Início da idade Formar uma relação intensa, duradoura ou um compromisso com outra pessoa,
Intimidade vs
adulta (20-30 causa, instituição ou esforço criativo
anos) isolamento
Alcançar os objetivos de vida estabelecidos pelo próprio enquanto considera o
Idade adulta (30- bem-estar das gerações futuras ao mesmo tempo Produtividade vs
65 anos) estagnação
Rever a própria vida e retirar significado dos acontecimentos positivos e
Velhice (65 anos- negativos enquanto alcança um sentimento positivo de valor próprio Integridade do Ego vs
morte) desespero
Questão sobre o caso clínico
De acordo com as teorias de Erickson, onde colocaria João com base
no seu comportamento?
a. Intimidade vs. Isolamento
b. Produtividade vs. Auto absorção
c. Confiança vs. Desconfiança
d. Autonomia vs. Vergonha e Dúvida
Caso Clínico
O Sr. João tem 35 anos e foi admitido no serviço de
psiquiatria para observação e avaliação após ter sido
preso por assalto a uma gasolineira e ter agredido
sexualmente a empregada da loja.
À chegada parece bastante ansioso, anda para trás e
para a frente e vira a cabeça de um lado para o outro.
Aparência pouco cuidada. Higiene pessoal deficiente.
Recusou-se a comer e fez apenas um comentário
pouco audível sobre “ser envenenado”.
Não mostrou qualquer remorso pelos atos cometidos.
Questão sobre o caso clínico
De acordo com as teorias de Eriksson, onde colocaria João com base
no seu comportamento?
a. Intimidade vs. Isolamento
b. Produtividade vs. Auto absorção
c. Confiança vs. Desconfiança
d. Autonomia vs. Vergonha e Dúvida
Contributos da teoria de Erikson para a
Enfermagem
Incorpora conceitos socioculturais no desenvolvimento da
personalidade
Muitos indivíduos com problemas de saúde mental lutam para
completar tarefas dos vários estadios de desenvolvimento.

Ao identificar o estadio de desenvolvimento do utente, os


enfermeiros podem planear os cuidados para assistir os indívíduos
na realização destas tarefas de um modo individualizado.
Teoria das relações Objetais de Mahler
Tarefas de Autismo normal - Realização das necessidades básicas para a sobrevivência e conforto
desenvolvimento
Simbiose – Desenvolvimento da consciência da realização das necessidades por uma fonte
externa

Separação /individuação Diferenciação - Início do reconhecimento primário da separação da


figura parental

Separação /individuação - Prática - Aumento da independência através da função


locomotora; aumento da separação de si
Separação /individuação – Reaproximação - Forte consciência da separação de si; aprende a
procurar reabastecimento emocional da figura maternal para manter o sentimento de
segurança
Separação /individuação – Consolidação - Sentido de separação estabelecido, a caminho da
constância do objeto, resolução da ansiedade de separação
Contributos da teoria de Mahler para a
Enfermagem
Ajuda a clarificar o nível de individualização dos utentes face ao
cuidador primário.
Os problemas emocionais de muitos utentes podem ser rastreados à
não realização de tarefas de separação / individualização como é o
caso da ansiedade excessiva e dependência.
Indivíduos com personalidade borderline podem ser entendidos
como tendo forte consciência da separação de si.
Teoria do Desenvolvimento Cognitivo
(Piaget)
Tarefas de Desenvolvimento de um sentimento de si separado do ambiente externo
Desenvolvimento

Aprende a expressar-se através da linguagem

Aprende a aplicar a lógica ao pensamento, diferenciar e classificar

Aprende a pensar e raciocinar em termos abstratos, cria e testa hipóteses,


pensamento lógico e cognitivo, alcance da maturidade cognitiva
Contributos da teoria de Piaget para a
Enfermagem
Suporta a utilização de técnicas de abordagem cognitiva.
Na terapia cognitiva o indivíduo controla as distorções de pensamento
que se pensa serem determinantes no desenvolvimento e manutenção
das perturbações do humor.
No modelo cognitivo a depressão é caracterizada por uma tríade de
distorções negativas relacionadas com as expectativas do ambiente, do
próprio e do futuro.
Na ajuda ao utente o enfermeiro deve considerar o conhecimento sobre o
modo como a cognição se desenvolve para que possam ajudar os utentes
a identificar padrões de comportamento distorcido e realizar as alterações
necessárias à melhoria do funcionamento afetivo
Teoria do Desenvolvimento Moral de
Kohlberg
Comportamento motivado pelo medo do castigo

Comportamento motivado pelo egocentrismo e preocupação com o


próprio
Comportamento motivado pelas expectativas dos outros; forte desejo
Desenvolvimento

de aprovação e aceitação
Comportamento motivado pela autoridade

Comportamento motivado pelas leis universais e princípios morais

Comportamento motivado pelos princípios de honra internalizados,


justiça e respeito pela dignidade humana, guiado pela consciência
Contributos da teoria de Kohlberg para a
Enfermagem
Afeta o pensamento crítico sobre a forma como os indivíduos devem
comportar-se e tratar os outros.
Reflete a forma como a pessoa interpreta o respeito básico por
outras pessoas, como o respeito pela vida humana, liberdade, justiça
e confidencialidade.
Modelo de Enfermagem- Hildegard
Peplau
Enfermagem Psicodinâmica
Teoria das Relações Interpessoais
Enfermagem como um processo interpessoal cujo foco está centralizado no
enfermeiro e no cliente através do qual o ambos podem obter crescimento e
desenvolvimento pessoal.

Enfermeiro
Indivíduo com
necessidade de
Enfermagem especialmente
Psicodinâmica educado para
ajuda
ajudar
As necessidades, experiências psicológicas e comportamento
Conflito
Frustração
Necessidades (Metas
(meta)
encontradas)

Ansiedade Proporciona a energia que se


Tensão converte numa forma de ação

Ação que aborda o problema Ação que evita o problema

Lutar para identificar necessidades sentidas / Abandonar a meta automaticamente


fatores relacionados com a dificuldade Abandonar a atividade associada com
Clarificar a compreensão dos fatores as metas
Reduzir ou mudar a meta por outra Tentar esquecer a dificuldade
compatível com as possibilidades Investir energia em atividades
Lutar para obter a satisfação dos desejos e destinadas a manter a segurança e
alcançar metas sentimentos de segurança
As necessidades, experiências psicológicas e comportamento

Ação que aborda o problema Ação que evita o problema

Resposta excessiva Resposta excessiva


por inibição
Euforia
Rejeição /resistência
Sugestionabililidade
Mecanismos de defesa normais Negativismo
Hipercompensação
Autopunição
Agressão destrutiva
Identificação
Substituição Mecanismos de defesa patológicos
Compensação Fixação
Sublimação Proteção
Compromisso Deslocamento
Racionalização Formação reativa
Neurose Psicose
Regressão

Ataque direto do problema Realização de Sintomas


Compreensão do problema
Propensão aos acidentes, delinquência,
Ações apropriadas
sadismo, masoquismo
Estádios de desenvolvimento e a experiência
de doença
Enfermeiro Pessoa
• Entender o Doente
próprio • Cooperação para
Papéis do enfermeiro comportamento resolver as
• Ajudar o outro a dificuldades
identificar as
necessidades
sentidas
Tarefas psicológicas • Aplicar princípios
da relação aos
problemas
surgidos
Estádios de Desenvolvimento Hildegard Peplau

Aprender a contar com os outros


• Aprender a comunicar de várias formas com o cuidador primário de forma a ter as suas
necessidades de conforto realizadas
Aprender a adiar a satisfação
• Aprender a satisfação de agradar aos outros ao adiar a autogratificação

Identificar-se a si próprio
• Aprender os papéis e comportamentos apropriados ao aquirir a capacidade de perceber as
expectativas dos outros
Desenvolver capacidades de participação
• Aprender as capacidades de se comprometer, competição e cooperação com os outros,
estabelecer uma visão mais realista do mundo e sentimento de pertença
Caso Clínico
O Sr. João tem 35 anos e foi admitido no serviço de
psiquiatria para observação e avaliação após ter sido
preso por assalto a uma gasolineira e ter agredido
sexualmente a empregada da loja.
À chegada parece bastante ansioso, anda para trás e
para a frente e vira a cabeça de um lado para o outro.
Aparência pouco cuidada. Higiene pessoal deficiente.
Recusou-se a comer e fez apenas um comentário
pouco audível sobre “ser envenenado”.
Não mostrou qualquer remorso pelos atos cometidos.
Questão sobre o caso clínico
Em que estádio de desenvolvimento se encontra o João de acordo
com a teoria de Enfermagem Psicodinâmica de Peplau?
a. Aprender a contar com os outros
b. Aprender a adiar a satisfação
c. Identificar-se a si próprio
d. Desenvolver capacidades de participação.
Questão sobre o caso clínico
Em que estádio de desenvolvimento se encontra o João de acordo
com a teoria de Enfermagem Psicodinâmica de Peplau?
a. Aprender a contar com os outros
b. Aprender a adiar a satisfação
c. Identificar-se a si próprio
d. Desenvolver capacidades de participação.
Enfermagem Psicodinâmica
Entender o próprio comportamento para ajudar outros a
identificar dificuldades sentidas e a aplicar os princípios das
relações humanas aos problemas que surgem em todos os
níveis da experiência.
Papel - conjunto de valores e comportamentos que são
específicos a posições funcionais dentro das estruturas
sociais
Enfermagem Psicodinâmica
“O objetivo da enfermagem é ajudar os indivíduos e a
comunidade a produzir mudanças que influenciem de forma
positiva as suas vidas”

Metas estabelecidas pelo enfermeiro e pelo cliente para garantir


harmonia nos resultados

A família, sociedade, cultura e ambiente têm um papel


fundamental nas mudanças”
(Peplau, 1990)
Papéis do enfermeiro
Pessoa estranha
Estabelece uma interação baseada no respeito e no interesse – utiliza
expressões com vista ao conforto / bem-estar psicológico
Pessoa de recurso

Fornece a informação específica necessária que ajuda o cliente a entender os


seus problemas e a nova situação.
Conselheiro
Escuta enquanto o cliente revê os sentimentos relacionados com as dificuldades
por que está a passar em qualquer aspeto da vida.
Professor
Identifica necessidades de aprendizagem e fornece informação ao cliente e
família que pode ajudar na melhoria da situação de vida
Papéis do enfermeiro
Líder

Dirige a interação enfermeiro –cliente e assegura-se de que são tomadas todas


as ações apropriadas para facilitar o alcance dos objetivos
Perito Técnico

Entende os vários contextos profissionais e possui capacidades clínicas


necessárias para efetuar intervenções no melhor interesse do cliente
Substituto
Serve de figura de substituição de outra
4 Fases da relação
• Reconhecer, identificar e
Orientação definir o problema
existente
Dependência face ao
• Resposta seletiva do enfermeiro
doente às pessoas que Interdependência com o
Identificação enfermeiro
lhe oferecem ajuda
Independência

• O cliente retira o máximo partido dos


Exploração serviços que lhe são oferecidos

• O cliente junta as suas forças


Resolução para assumir a indpendência
• Quebra de laços
Tarefas Psicológicas
Lições de desenvolvimento que devem ser aprendidas para alcançar
a maturidade da personalidade
A doença, sendo um acontecimento experienciado juntamente com
sentimentos que derivam de experiências passadas e que são
renovadas na relação com os enfermeiros, é vista como uma
oportunidade para os enfermeiros ajudarem os doentes a completar
até certo grau as tarefas psicológicas inacabadas na juventude.
Etapa de Orientação
- Identificar necessidades com base no relato da experiência do utente:
Como o utente visualiza as dificuldades, carências de informação e
compreensão acerca do problema
- Necessidades a identificar segundo Peplau:
◦ Primárias ou fisiológicas – alimentação/hidratação, sono e repouso,
eliminação, mobilidade
◦ Secundárias ou do Ego – prestígio, poder, participação nas relações com o
outro.
- Avaliar o stress e ansiedade apresentadas pelo utente
- Relacionar a experiência atual com as anteriores
Etapa de Orientação
- O ambiente hospitalar é propício à etapa de orientação: ter em atenção
os detalhes
- A celeridade não estimula a atitude investigativa junto do utente
- Essencial demonstrar disponibilidade / escuta ativa/
“Fale-me de si”
Etapa de orientação – Exemplo de aspetos a
avaliar e questões orientadoras
- História da doença atual / origem do problema – qual o motivo principal que o trouxe aqui? o
que aconteceu? Quando? Como?
- Antecedentes pessoais - que acontecimentos recorda da sua vida e que o marcaram?
- Antecedentes familiares - Que acontecimentos marcantes aconteceram na sua família e o
marcaram de alguma forma?
- Avaliação das necessidades – O que mudou na sua vida após a situação? Como se sente nesta
situação? Atualmente como está o seu sono, alimentação, eliminação, vida social e relacional
com os outros, relações familiares, trabalho?
- Exame mental e exame físico
- Avaliação do nível de ansiedade e tensão – Como se sente face à doença? Como se sente
quando não consegue satisfazer as necessidades de…? Como considera o seu nível de
ansiedade? O que sabe sobre a doença? O que precisa saber? Como pensa que vai lidar com
essas necessidades quando regressar a casa? Como poderemos ajudar nessa situação?
Etapa de Identificação
Ajudar o utente na consecução de uma aprendizagem consecutiva,
centrada nos elementos essenciais da situação
Fornecer resposta às perguntas do utente: exploração de sentimentos e
emoções associadas aos problemas
Desenvolver a personalidade do utente através da reativação de
experiências anteriores
Permitir experiências que permitam ao utente o confronto com os
problemas decorrentes da vida
Etapa de Exploração
Promover a satisfação do utente / avaliação dos objetivos / delinear novos
objetivos
Identificação de novas metas: como voltar para casa / voltar ao trabalho
Desenvolvimento e treino de capacidades de resolução de problemas
Uso de técnicas de resolução de problemas
Etapa de Resolução
Término da relação
As necessidades dos utentes foram satisfeitas através do efeito
colaborativo
Pode ser difícil - Risco de dependência psicológica
O utente quebra o laço com o enfermeiro
Fortalecimento da capacidade de agir por si mesmo
Modelo Tidal
Deriva da teoria de Peplau
Foco na personalidade enquanto resultado da relação e contacto com o mundo,
o self e os outros

Necessidade de ser compreendida;


Necessidade de validação pelos outros das
Necessidade de apoio e serviços
para viver uma vida regular e
Outros Mundo experiências de stress, doença e trauma
normal. Necessidade de
intervenções médicas, psicológicas
e sociais incluindo cuidar da casa,
finanças e atividades de lazer Self
Necessidade de segurança física e emocional /
risco de agressão e autoagressão
Modelo deTidal - Dados a colher para a avaliação
inicial de enfermagem
1. Origem do problema – Como começou o problema atual
2. Como tem lidado com o problema – Como o problema o tem afetado
3. Contexto emocional anterior – Como se sentia no início
4. História do desenvolvimento – como as coisas têm modificado com o tempo
5. Relacionamentos – Como é que isso afeta as relações
6. Contexto emocional atual – Como é que se sente atualmente
7. Conteúdo holístico – O que é que pensa sobre a situação, qual o significado que atribui
8. Contexto holístico – O que é que isto espelha sobre si
9. Necessidades, desejos e vontades – O que é que necessita que aconteça agora
10. Expectativas – O que espera da equipa de enfermagem
Virgínia Henderson (Necessidades
Fundamentais)
Respirar
Eliminar
ENFERMAGEM DE SAÚDE MENTAL

Circulação
Beber e comer Conhecimento
MODELOS DE SUPORTE À

Mover-se e manter uma boa postura


Dormir e repousar
Vestir-se e despir-se
Capacidade
Manter a temperatura do corpo nos limites do
normal
Estar limpo e cuidado e manter os tegumentos
Evitar os perigos Vontade
Comunicar com os seus semelhantes
Agir segundo as suas crenças e valores
Divertir-se
Aprender
ENFERMAGEM DE SAÚDE MENTAL
Teoria da Autoeficácia de Bandura
MODELOS DE SUPORTE À

A crença que o indivíduo possui sobre o seu valor e as suas


capacidades.
Requer habilidades e força de vontade para acreditar na capacidade

Valorizando a autoeficácia o sujeito pode progredir no tratamento


com ganhos na rapidez da resposta.
Refere-se à autoestima, acreditar nas potencialidades ou que as pode
adquirir através do esforço pessoal.
Teoria do Autocuidado de Orem

ENFERMAGEM DE SAÚDE MENTAL


MODELOS DE SUPORTE À

Teoria do
Autocuidado S. Parcialmente
compensatório
Teoria dos
sistemas de S. Totalmente
compensatório S.
Enfermagem
Educacional

Teoria do Défice
de Autocuidado
As transições são complexas e multidimensionais
As transições têm padrões de multiplicidade e
complexidade
Todas as transições são caracterizadas por fluxos e
movimentos ao longo do tempo
Transições causam mudanças, identidades, papéis,
relações, capacidades e padrões de comportamento
Transições envolvem um processo de movimento e
mudança nos padrões de vida que são manifestados em
todos os indivíduos
Natureza das Condições da transição: Padrões de Resposta
Transições Facilitadoras e Inibidoras
Indicadores de
processo
Tipo Pessoais

Padrões
Comunidade Sociedade Indicadores de
Resultado

Propriedades

Terapêuticas de Enfermagem
Tipo de Transições Padrões Propriedades
Desenvolvimento Únicos • Consciência
Situacionais Múltiplos • Envolvimento
• Mudança e
Saúde / Doença Sequenciais
diferença
Organizacionais Simultâneos • Tempo e duração
Relacionais da transição
Não relacionados • Pontos e eventos
críticos
Bibliografia:
Peplau, H.(1990). Relaciones Interpessoais en enfermería. Un marco de referencia conceptual
para la enfermería psicodinâmica.Barcelona: Salvat editores.
Townsend, M. (2011). Enfermagem em Saúde Mental e Psiquiátrica: Conceitos de cuidados na
prática baseada na evidência (6 ed.). (S. C. Rodrigues, Trad.) Loures: Lusodidacta.

S-ar putea să vă placă și