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REPARTIÇÃO DE COMPETÊNCIAS NA FEDERAÇÃO

A Constituição vigente, adota para a repartição de competências, o


PRINCIPIO DA PREDOMINÂNCIA DO INTERESSE que consiste na técnica que a
Carta de 1988 utiliza para partilhar entre os entes federados as diferentes atividades
do Estado federal.

Assim, para se ter a divisão de competências das matérias destinadas a União,


Estados, Distrito Federal ou Municípios, há que se ter em mente a predominância do
interesse conforme previsão no texto da Constituição Federal que determina:

União-matérias de interesse geral (União como ente federal)


Estados – matérias de interesse regional
Municípios- matérias de interesse local
D. Federal – geograficamente no território da União mas vedada a divisão
em Municípios, assume a competência desses e dos Estados ( matérias de interesse
local e regional)

FormadeRepartiçãodeCompetências

Competência dos entes federados conceitua-se como o grau de centralização


ou descentralização política de um Estado, medido pela quantidade e qualidade de
atribuições concedidas as Unidades Federativas. Nas palavras de Jose Afonso da Silva,
a competência “é a faculdade juridicamente atribuída a uma entidade”

A competência na Federação, é repartida pelas atribuições dadas pela


Constituição Federal a cada um dos Entes Federados, com a finalidade de manter a
autonomia das unidades e harmonia nas atividades por eles desenvolvidas, evitando-se
a interferência de um em outro.

As atividades e decisões tomadas pelos órgãos ou entidades na Federação, para


realização de suas funções, se desenvolvem na repartição de competências
administrativas (governamentais) e legislativas (produção normativa), sem deixar de
ressaltar que a autonomia financeira dos entes federados , é forma de repartição de
competência tributária, , nos moldes da Carta Magna.

8.7.CritériosdeRepartiçãodeCompetências

A Constituição Federal adota dois critérios para repartição de competências


sendo:

CRITERIO HORIZONTAL–onde são atribuídas competências exclusivas


ou privativas para cada ente federativo especificamente, não se verifica concorrência
entre os entes, são específicos e cada qual exerce sua atribuição sem qualquer
subordinação.

CRITERIO VERTICAL – onde são atribuídas competências comuns,


concorrentes e suplementares. No critério vertical, certas competências são dadas para
os diversos entes federativos, estabelecendo-se regras para o seu exercício simultâneo,
cumulativo.

As competências são partilhadas entre os entes.

CRITERI0S DE REPARTIÇÃO DE COMPETÊNCIAS QUANTO À SUA NATUREZA

A Constituição Federal elenca as competências atribuídas a União e o que cabe


aos Municípios. Aos Estados ficaram as competências remanescentes (residuais), ou
seja:

Competências administrativas e legislativas da União:

Art 21: competência exclusiva da União => são competências administrativas,


(material) e sua principal característica é a indelegabilidade, ou seja, não há
previsão constitucional para que a União delegue o exercício dessa competência aos
Estados, DF ou municípios.- HORIZONTAL

Art. 22- competência legislativa (verbo legislar), Privativa, delegável - cabe


à União legislar sobre as questões enumeradas. A marca dessa competência é
a delegabilidade aos outros entes federativos.HORIZONTAL

Art. 23- Competência comum (União, Estados, DF e Municípios


A competência comum é uma competência administrativa (material
e NÃO legislativa) e todos os entes federativos exercem-na em condições de
igualdade, sem nenhuma relação de subordinação; a atuação de um não exclui a dos
outros.- VERTICAL
Competência legislativa concorrente- Art. 14 CF/88
Também é chamada de sistema de repartição vertical de competência:
PRESTE ATENÇÃO-
NÃO cabe a competência concorrente aos MUNICIPIOS – É COMPETENCIA
LEGISLATIVA (verbo legislar)- VERTICAL

Art. 24 §1º: no âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-


á a estabelecer normas gerais.
§2º: a competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a
competência suplementar dos Estados.
§3º: inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão
a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.
§4º: a superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da
lei estadual, no que lhe for contrário.

REITERANDO:

Competência Legislativa e Competência Administrativa

Competência Administrativa (ou material) se define no rol de atividades e


atos administrativos e de gestão que estão distribuídas a cada ente federativo . Na
terminologia do Direito Público, a competência administrativa indica a soma de poderes
que as leis outorgam às autoridades administrativas, para que possam administrar e
gerir os negócios públicos. (NÃO TEM O VERBO LEGISLAR NO ENUNCIADO DA
NORMA)

Competência Legislativa: É o poder que se confere a uma instituição, ente


político para que possa elaborar leis sobre determinados assuntos. Por ela, então,
ficam traçados os limites, em razão da matéria, dentro dos quais podem ser elaboradas
as leis e regulados os assuntos, a que se referem estatuídos na Constituição federal. –
tem o VERBO LEGISLAR NO ENUNCIADO DA NORMA

8.9.ACLASSIFICAÇÃODAREPARTIÇÃODECOMPETÊNCIASNACF/88
EXPRESSAS –atribuições específicas atribuídas a cada ente federado

Quanto
RESIDUAIS – (reservadas ou remanescentes) Atribuídas aos
à Estados Federados, às competências administrativas e legislativas que
não lhe foram vedadas pela Constituição –
Forma
EXCLUSIVAS – atribuídas a um único ente federado, são indelegáveis
(artigo 21 CF - União )

PRIVATIVAS – competência atribuída a um ente federado, sendo


permitida a delegação a outro ente, em matérias específicas
1
Em matéria tributária – A competência residual fica para a União que poderá instituir

novos tributos aos Estados e Municípios- art. 154, I CF/88


SUPLEMENTAR- Os Estados e o Distrito federal podem desdobrar a
Quanto competência, criando normas especiais ( art. 24, § 2º)
à § 2º - A competência da União para legislar sobre normas gerais não
extensã exclui a competência suplementar dos Estados.
o
COMUNS – Cumulativas. A competência comum é atribuída a todos
os entes federados sobre determinadas matérias, neste caso há
mesmo nível hierárquico na repartição

CONCORRENTES – A União Federal estabelece normas gerais sobre


determinados assuntos – art. 24-§ 1º-; ”No âmbito da legislação
concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas
gerais”
SUPLETIVAS – É a competência dos Estados na inexistência de lei
federal – art. 24, § 3º; “Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os
Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas
peculiaridades”

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