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DIREITO INTERNACIONAL
1ª FASE
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DIREITO INTERNACIONAL
1ª FASE
Análise ao Dec. 4.657/42, antiga LICC que teve o seu nome e ementa
modificados pela Lei nº 12.376/10 para LINDB.
Arts. 7º ao 12.
Art. 21. Compete à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações em que:
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1ª FASE
Parágrafo único. Para o fim do disposto no inciso I, considera-se domiciliada no Brasil a pessoa
jurídica estrangeira que nele tiver agência, filial ou sucursal.
Art. 22. Compete, ainda, à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações:
I - de alimentos, quando:
b) o réu mantiver vínculos no Brasil, tais como posse ou propriedade de bens, recebimento de
renda ou obtenção de benefícios econômicos;
COMPETÊNCIA EXCLUSIVA:
Art. 23. Compete à autoridade judiciária brasileira, com exclusão de qualquer outra:
Art. 24. A ação proposta perante tribunal estrangeiro não induz litispendência e não obsta
a que a autoridade judiciária brasileira conheça da mesma causa e das que lhe são
conexas, ressalvadas as disposições em contrário de tratados internacionais e acordos
bilaterais em vigor no Brasil.
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CÓDIGO CIVIL
Art. 76. Têm domicílio necessário o incapaz, o servidor público, o militar, o marítimo e o
preso.
Art. 78. Nos contratos escritos, poderão os contratantes especificar domicílio onde se
exercitem e cumpram os direitos e obrigações deles resultantes.
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Art. 7º A lei do país em que domiciliada a pessoa determina as regras sobre o começo
e o fim da personalidade, o nome, a capacidade e os direitos de família.
Art. 7º da LINDB
DIVÓRCIO NA LINDB
Art. 7º da LINDB
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Art. 7º da LINDB
Art. 8º Para qualificar os bens e regular as relações a eles concernentes, aplicar-se-á a lei
do país em que estiverem situados.
§ 1º Aplicar-se-á a lei do país em que for domiciliado o proprietário, quanto aos bens
móveis que ele trouxer ou se destinarem a transporte para outros lugares.
§ 2º O penhor regula-se pela lei do domicílio que tiver a pessoa, em cuja posse se encontre
a coisa apenhada.
LINDB E AS OBRIGAÇÕES
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LINDB E SUCESSÕES
Art. 10. A sucessão por morte ou por ausência obedece à lei do país em que domiciliado
o defunto ou o desaparecido, qualquer que seja a natureza e a situação dos bens.
Art. 11.
Art. 12. É competente a autoridade judiciária brasileira, quando for o réu domiciliado
no Brasil ou aqui tiver de ser cumprida a obrigação.
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DAS PROVAS
Art. 13. A prova dos fatos ocorridos em país estrangeiro rege-se pela lei que nele
vigorar, quanto ao ônus e aos meios de produzir-se, não admitindo os tribunais brasileiros
provas que a lei brasileira desconheça.
Art. 14. Não conhecendo a lei estrangeira, poderá o juiz exigir de quem a invoca prova
do texto e da vigência.
Art. 15. Será executada no Brasil a sentença proferida no estrangeiro, que reúna os
seguintes requisitos:
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Art. 16. Quando, nos termos dos artigos precedentes, se houver de aplicar a lei
estrangeira, ter-se-á em vista a disposição desta, sem considerar-se qualquer
remissão por ela feita a outra lei.
Art. 17. As leis, atos e sentenças de outro país, bem como quaisquer declarações de
vontade, não terão eficácia no Brasil, quando ofenderem a soberania nacional, a ordem
pública e os bons costumes.
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Limite não se confunde com fronteira. Limite é um ponto que determina com certa
precisão até onde vai o território do Estado. Fronteira é uma região em torno do limite
territorial, sobre o qual o Estado tem interesse de zelar para garantir sua segurança nacional.
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ESTADOS: para que sejam sujeitos de direito internacional devem reunir 4 elementos
constitutivos em sua formação: População Permanente; Território determinado; Governo e
Soberania.
No Brasil cabe Privativamente ao Chefe de Estado art. 84, VII e VIII da CF/88
manter relações com outros Estados, acreditar seus representantes diplomáticos e celebrar
tratados internacionais “ad referendum” do Congresso Nacional.
No Brasil o Ministro das Relações Exteriores ou chanceler tem como principal função
auxiliar o chefe de Estado na formulação e execução da política externa.
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SANTA SÉ: é a aliança da Cúria Romana com o Papa, o Tratado de Latrão firmado em
1929 pela Itália e a Santa Sé, reconhece a personalidade internacional da Santa Sé,
reconheceu a propriedade e a jurisdição soberana sobre o Vaticano e atribuiu ao Vaticano
neutralidade permanente.
É o acordo internacional celebrado por escrito entre dois ou mais Estados ou outros
sujeitos sob égide do Direito Internacional.
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“Reserva” significa uma declaração unilateral, qualquer que seja a sua redação ou
denominação, feita por um Estado ao assinar, ratificar, aceitar ou aprovar um tratado, ou a
ele aderir, com o objetivo de excluir ou modificar o efeito jurídico de certas disposições do
tratado em sua aplicação a esse Estado.
Embaixador é uma função ocupada e não uma classe da carreira diplomática, o último
nível da carreira diplomática é ministro de primeira classe.
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Imunidade
A inviolabilidade também significa que os agentes diplomáticos não podem ser presos.
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A imunidade de jurisdição não significa que ele esteja acima da lei, mas significa
apenas que ele deverá ser processado no Estado acreditante.
De um modo geral, tem sido sustentado que a imunidade penal cessa em caso de
flagrante delito que não esteja ligado ao exercício de suas funções.
Artigo 31
a) uma ação real sobre imóvel privado situado no território do Estado acreditado, salvo
se o agente diplomático o possuir por conta do Estado acreditado para os fins da
missão.
b) uma ação sucessória na qual o agente diplomático figure, a titulo privado e não em
nome do Estado, como executor testamentário, administrador, herdeiro ou legatário.
c) uma ação referente a qualquer profissão liberal ou atividade comercial exercida pelo
agente diplomático no Estado acreditado fora de suas funções oficiais.
3. O agente diplomático não esta sujeito a nenhuma medida de execução a não ser nos
casos previstos nas alíneas " a", " b " e " c " do parágrafo 1 deste artigo e desde que a
execução possa realizar-se sem afetar a inviolabilidade de sua pessoa ou residência.
Artigo 32
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Artigo 34
d) os impostos e taxas sobre rendimentos privados que tenham a sua origem no Estado
acreditado e os impostos sobre o capital referentes a investimentos em empresas
comerciais no Estado acreditado.
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LEI Nº 8.617/93
- O MAR TERRITORIAL
LEI Nº 8.617/93
Art. 1º O mar territorial brasileiro compreende uma faixa de doze milhas marítima de
largura, medidas a partir da linha de baixa-mar do litoral continental e insular, tal como
indicada nas cartas náuticas de grande escala, reconhecidas oficialmente no Brasil.
Parágrafo único. Nos locais em que a costa apresente recorte profundos e reentrâncias
ou em que exista uma franja de ilhas ao longo da costa na sua proximidade imediata,
será adotado o método das linhas de base retas, ligando pontos apropriados, para o
traçado da linha de base, a partir da qual será medida a extensão do mar territorial.
- ZONA CONTÍGUA
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Uma faixa de 200 milhas marítimas contadas a partir da linha base, onde há o direito
exclusivo do BRASIL de investigação e exploração científica econômica. PLATAFORMA
CONTINENTAL CORRESPONDE AO LEITO E AO SUBSOLO DAS ÁREAS SUBMARINAS que se
estendem além do mar territorial. Navios de todas as nacionalidades o direito de passagem
inocente.
Art. 7º Na zona econômica exclusiva, o Brasil tem direitos de soberania para fins de
exploração e aproveitamento, conservação e gestão dos recursos naturais, vivos ou não-
vivos, das águas sobrejacentes ao leito do mar, do leito do mar e seu subsolo, e no que
se refere a outras atividades com vistas à exploração e ao aproveitamento da zona para
fins econômicos.
Art. 8º Na zona econômica exclusiva, o Brasil, no exercício de sua jurisdição, tem o direito
exclusivo de regulamentar a investigação científica marinha, a proteção e preservação
do meio marítimo, bem como a construção, operação e uso de todos os tipos de ilhas
artificiais, instalações e estruturas.
Art. 10. É reconhecidos a todos os Estados o gozo, na zona econômica exclusiva, das
liberdades de navegação e sobrevôo, bem como de outros usos do mar
internacionalmente lícitos, relacionados com as referidas liberdades, tais como os
ligados à operação de navios e aeronaves.
- PLATAFORMA CONTINENTAL
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Art. 11. A plataforma continental do Brasil compreende o leito e o subsolo das áreas
submarinas que se estendem além do seu mar territorial, em toda a extensão do
prolongamento natural de seu território terrestre, até o bordo exterior da margem
continental, ou até uma distância de duzentas milhas marítimas das linhas de base, a
partir das quais se mede a largura do mar territorial, nos casos em que o bordo exterior
da margem continental não atinja essa distância.
Art. 12. O Brasil exerce direitos de soberania sobre a plataforma continental, para efeitos
de exploração dos recursos naturais.
Parágrafo único. Os recursos naturais a que se refere o caput são os recursos minerais e
outros não-vivos do leito do mar e subsolo, bem como os organismos vivos pertencentes
a espécies sedentárias, isto é, àquelas que no período de captura estão imóveis no leito
do mar ou no seu subsolo, ou que só podem mover-se em constante contato físico com
esse leito ou subsolo.
Art. 13. Na plataforma continental, o Brasil, no exercício de sua jurisdição, tem o direito
exclusivo de regulamentar a investigação científica marinha, a proteção e preservação
do meio marinho, bem como a construção, operação e o uso de todos os tipos de ilhas
artificiais, instalações e estruturas.
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NACIONALIDADE
Ius soli – É nacional aquele que nascer no solo do país (compreendendo extensões
territoriais como navios de guerra e navios mercantes em alto mar);
Ius sanguinis – É nacional aquele que for filho, ou seja, que tiver o SANGUE de nacional
do país;
No Brasil a regra é o ius soli – nasceu em solo brasileiro será brasileiro. Contudo,
temos exceções onde a Constituição adotou o ius sanguinis.
I - natos:
IUS SOLI + NÃO SER FILHO DE ESTRANGEIROS QUE ESTEJA A SERVIÇO DO SEU PAÍS NO BRASIL. É
A REGRA DA NACIONALIDADE NO NOSSO PAÍS.
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Os que vierem a residir no Brasil enquanto menores terão que aguardar a maioridade
para o exercício do direito de opção, ficando na condição de brasileiros natos sub conditione
(qual seja, a condição de opção pela nacionalidade brasileira, em qualquer tempo, após
atingida a maioridade aos 18 anos). Aqui, tem-se que a nacionalidade potestativa fica
suspensa até alcançar-se a maioridade de 18 anos
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54/2007, pois as mesmas criaram uma situação para os nascidos entre as duas revisões que
está regulada no art. 95 do ADCT:
II - naturalizados:
Para o estrangeiro não originário de país com língua portuguesa as exigências são a
residência ininterrupta no território nacional por mais de 15 anos, ausência de condenação
penal e requerimento de naturalização.
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V - da carreira diplomática;
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ATENÇÃO , pois se todos os ministros do STF devem ser brasileiros natos, temos mais um cargo
que é exclusivo de brasileiro nato, contudo o mesmo na está na lista do parágrafo 3º, que é o
cargo de Presidente do CNJ (art. 103, § 1º, da CF).
ESTRANGEIROS
Visto é uma autorização dada pela autoridade brasileira para a permanência no país,
por um determinado período de tempo (concedido pela autoridade consular no exterior ou
DPF no BR).
Turista – 90 dias prorrogáveis por igual período , não pode ser excedido no prazo de 12 meses;
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Temporário – prazos variados para estudantes, negócios, esportes, cientistas, jornalistas e religiosos;
Permanente;
Outros concedidos pelo Min. Das Rel. Exteriores, visto de cortesia e diplomático.
Asilo Político e o Refúgio: O asilo político é a proteção concedida pelo Estado nacional
ao estrangeiro perseguido por suas opiniões políticas, religiosas ou raciais. A proteção pode
inclusive admitir o uso de apoio e força policial e a ajuda financeira do Estado receptor
(perseguição a um indivíduo).
Não poderão ser considerados refugiados aqueles que praticaram crimes contra a paz,
crimes hediondos, crimes contra a humanidade, tráfico internacional de entorpecentes ou
crimes comuns, fora do país que o acolhe, antes de serem aceitos como refugiados.
Fixação!
Seus olhos no retrato.
Extradição!
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