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DIREITO PROCESSUAL CIVIL

EXECUÇÃO

EMENTA

1. Execução
2. Execução de Título Judicial
3. Execução de Título Extrajudicial

1. EXECUÇÃO

As leis 11.232/05 e 11.382/06 modificaram substancialmente a


estrutura do processo de execução. Essas modificações tiveram
por finalidade criar mecanismos mais efetivos para que o credor
obtenha o direito estampado no título. Assim, as recentes
reformas tiveram por escopo permitir, por um procedimento mais
eficiente, formas de racionalizar a prestação jurisdicional e
concretizar de maneira mais segura a cumprimento da execução.
Como grande característica das duas recentes leis foi a
modificação da estrutura procedimental de ambas. Antes, tanto a
execução de título judicial como de extrajudicial possuíam
identidade procedimental com mesmas características de atos,
prazos e formas de constrição.

A reforma, em boa hora modificou o procedimento conferindo


trato distinto as duas modalidades, vejamos;

2. EXECUÇÃO DE TÍTULO JUDICIAL


(CUMPRIMENTO DE SENTENÇA)

Com o intuito de tornar a execução mais célere a L. 11.282/05


trouxe algumas inovações no sistema da execução:

a) a execução não se instaura mais com a propositura de uma


ação, mas sim como uma fase posterior à fase de conhecimento,
tudo dentro do mesmo processo (o que a doutrina convencionou
em chamar de sincrético). Esta modificação tem relevante papel
na prática uma vez que se torna desnecessária a apresentação
de petição inicial, bastando mero requerimento como se
verificará adiante.

b) sendo a execução (ou cumprimento como diz a lei) uma fase


instaurada no mesmo processo, deixa de ser necessária uma
nova citação, bastando a intimação do executado na pessoa de
seu advogado. Na ausência de advogado constituído pela parte, a
intimação se dará na pessoa do próprio devedor.
c) com a nova regra o executado tem o prazo de 15 dias para o
pagamento da obrigação sob pena do pagamento de multa de
10% (dez por cento). Diverge a doutrina ainda acerca do prazo
inicial para a fluência destes 15 dias. Ao que tudo indica a
jurisprudência vem acolhendo aquela em que, após o trânsito em
julgado da decisão, o executado será intimado pelo Poder
Judiciário para o cumprimento do mandado. Com o transcurso do
prazo in albis, nasce ao exeqüente o direito subjetivo de
apresentar seu requerimento para que o devedor pague a
obrigação acrescida de multa.

d) o requerimento, além do pedido de pagamento já com a


multa, deverá conter pedido para que se expeça mandado de
penhora e avaliação. De acordo com a lei, o oficial de justiça
além de proceder à constrição do bem, também determina sua
avaliação, salvo quando depender de conhecimentos técnicos
quando então o juiz nomeará um avaliador de sua confiança.

e) O credor deve formalizar o requerimento em até seis meses


sob pena de arquivamento do feito (não extinção do processo).
Importante que se deve observar a regra da prescrição
intercorrente (Sumula 150, STF) da qual prescreve o direito de
executar no mesmo prazo que se teria para ajuizar a ação.
f) poderá o executado se defender na execução por meio da
impugnação. A impugnação é a nova denominação dos antigos
‘embargos’ (que ainda se mantém na execução de título
extrajudicial). O prazo para a impugnação é de 15 dias contados
da intimação do mandado de penhora e avaliação devidamente
cumprido.

IMPORTANTE:
Assim como no regime anterior é necessária ainda a
garantia do juízo. Todavia duas modificações substanciais
forma formalizadas. A primeira é a ausência de efeito
suspensivo. Assim a impugnação não obsta o
prosseguimento da execução. Poderá o executado, todavia
requerer a concessão do efeito desde que demonstre o
relevante fundamento e grave dano de difícil ou incerta
reparação. A segunda é que o recurso cabível contra a
decisão da impugnação será obrigatoriamente o agravo de
instrumento, salvo se a impugnação for julgada
procedente e esta procedência acarretar a extinção do
processo, quando então o recurso cabível será a apelação.

g) as matérias veiculáveis na impugnação vêm previstas no


artigo 475-L do CPC. Via de regra a impugnação vem autuada em
autos apartados, salvo quando o devedor obtiver efeito
suspensivo, quando será processada nos mesmos autos.
DICAS IMPORTANTES:

i) os títulos judiciais vêm previstos no artigo 475-N


ii) a competência para formular o requerimento será sempre do
juiz da causa (competência funcional). Poderá, todavia, optar o
exeqüente pelo novo domicílio do executado ou domicílio em que
se situam os bens, à luz do artigo 475-P. esta regra tem por
objetivo afastar o incômodo de proceder a constrição patrimonial
por meio de Carta Precatória, permitindo que a execução se
processe no juízo próximo dos bens do executado.
iii) se a sentença for ilíquida (sem quantum debeatur) a parte
poderá instaurar antes da execução o procedimento de liquidação
de sentença, cujo objetivo é atribuir valor certo à execução.
Poderá ser tanto por arbitramento (quando se nomeia um perito
para fixar o valor) ou por artigos (quando houve r a necessidade
de se provar fato novo posterior à sentença).

3. EXECUÇÃO DE TÍTULO
EXTRAJUDICIAL

As reformas que se procederam na execução de título


extrajudicial, a despeito de serem mais numerosas, não
modificaram tão substancialmente a estrutura da execução como
aconteceu com os títulos judiciais. Vejamos as principais
modificações:
a) ao contrário do que acontecia no regime anterior o executado
não é mais citado para pagar em 24 horas ou nomear bens á
penhora. O prazo de pagamento é de três dias e não há mais a
alternatividade para nomear bens. Quem os nomeia agora é o
credor ou o oficial de justiça. Todavia nada impede que o
executado nomeie, podendo até o magistrado determinar (art.
652, §3º).

b) o executado será citado (e não intimado) para pagar, pois ao


contrário do cumprimento, não houve prévio processo de
conhecimento. No mandado de citação o juiz já fixará os
honorários (e se a obrigação for cumprida na data aprazada, o
devedor pagará apenas metade dessa verba) e determinará que
o não pagamento acarretará a expedição de mandado de
penhora e avaliação.

c) na execução de títulos extrajudiciais não se mudou a estrutura


dos atos. A forma de acessar o judiciário requerendo a
expropriação de bens do devedor continua sendo por petição
inicial e a forma do executado se insurgir contra a execução
continuam sendo os embargos.

d) os embargos, todavia tiveram modificações no seu


procedimento. O prazo atualmente é de 15 dias (contados da
citação), será distribuído por dependência e autuado em autos
apartados. Questão é importante é a não mais exigibilidade de se
garantir o juízo. Assim, afeiçoou-se muito com a contestação.
e) a exemplo da impugnação os embargos não vêm mais dotados
de efeito suspensivo. Todavia o executado poderá requerê-lo
desde que demonstre o relevante fundamento tal qual exigido no
cumprimento de sentença. Entretanto a lei estabelece um plus: é
necessário – se requerer a suspensividade – a garantia do juízo.

Não esquecer!
As matérias dos embargos estão veiculadas no artigo 745, CPC.

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