Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
___________________________________________________________________________
Supervisor: Eng. Smaley Silva de Araújo
___________________________________________________________________________
Orientadora: Profa. Dra. Dayse Luna Barbosa
___________________________________________________________________________
Estagiária: Daniela Lima Machado da Silva
LISTA DE TABELAS
EDIFÍCIOS.______________________________________________________________16
______________________________________________________________________25
FIGURA 21 - ARGAMASSA EXPANSIVA INSERIDA NA ROCHA ATRAVÉS DE FUROS.__________26
FIGURA 22 - EXECUÇÃO DA CAMADA DE REGULARIZAÇÃO.___________________________27
FIGURA 23 - BETONEIRA ELÉTRICA UTILIZADA NA OBRA._____________________________27
FIGURA 24 - PADIOLA PARA MEDIÇÃO DE BRITA.___________________________________28
FIGURA 25 - SAPATAS EM ESCAVAÇÃO (SETA COR PRETA: ESCAVAÇÃO FINALIZADA; SETA COR
LARANJA: SAPATA REGULARIZADA; SETA COR AZUL: ESCAVAÇÃO EM ANDAMENTO).___28
FIGURA 26 - SAPATAS EM ESCAVAÇÃO (SETA COR PRETA: ESCAVAÇÃO FINALIZADA; SETA COR
LARANJA: SAPATA REGULARIZADA; SETA COR AZUL: ESCAVAÇÃO EM ANDAMENTO).___29
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.................................................................................................................6
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
3. DESCRIÇÃO DE ATIVIDADES
Refeitório Stand de
vendas
Figura 3-Recursos do Canteiro.
Essa estrutura mostra os diversos níveis hierárquicos, bem como a autoridade de cada
bloco, juntamente com o seu respectivo raio ação. Através desse organograma, têm-se
ilustrado com bastante clareza as atribuições e relações entre os setores que envolvem a
estrutura da construtora, variando, portanto, em função das particularidades administrativas, o
que reflete diretamente nas inter-relações entre os grupos de trabalho. Atualmente, a o
canteiro de obras possui a estrutura ilustrada na Figura 5:
Comitê da
Qualidade da
Obra
Engenheiro
Responsável
Mestre de
Almoxarife
Obras
Equipes
Ferreiros Serventes
3.1.2.2. Sondagem
A demarcação dos pontos que irão definir o edifício no terreno é feita a partir do
referencial previamente definido, considerando-se três coordenadas, sendo duas planimétricas
e uma altimétrica, as quais possibilitam definir o eixo central do elemento que se vai da
fundação. A medição das coordenadas planimétricas foi feita com uma trena de aço (Figura
16).
A demarcação foi realizada com régua e fio de prumo e trena, embora existam outros
métodos, tais como os aparelhos topográficos. No entanto, essa técnica foi escolhida em
virtude do edifício apresentar pequena extensão e ser construído pelo processo tracional,
justificando, assim, o emprego dos procedimentos manuais.
Ponto de
Intersecção
dos eixos
Para a medição das coordenadas, foram tomadas sempre a mesma origem, usando
cotas acumuladas, de modo a minimizara propagação de possíveis erros.
Esse método também é denominado de desmonte de rocha a frio, opção escolhida pela
impossibilidade se empregar explosivos, por questões financeiras e devido a vizinhança. O
modo utilizado para a demolição e corte das rochas foi através do uso de argamassa
expansiva. Uma vez inserida nos furos feitos na rocha, a argamassa faz com que a rocha se
fragmente de modo progressivo, até que ela se quebre (Figura 21).
Figura 21 - Argamassa expansiva inserida na rocha através de furos.
Foi observado que o processo de desmonte de rocha a frio é dividido em quatro etapas:
furo na rocha, injeção da argamassa, ação do produto e, por fim, desmonte de rocha. A
primeira etapa consistiu em realizar furos na rocha empregando martelete com perfurador. Na
segunda fase, a argamassa já preparada é inserida nos furos usando o próprio martelete.
Segundo [ CITATION Fer13 \l 1046 ], conforme destacado pelo fabricante, o produto leva,
em geral, de 20 a 24 horas para reagir e fissurar a rocha. O ideal é aplicar num dia e só fazer o
desmonte no dia seguinte, para garantir que o produto tenha o efeito desejado. A última etapa
consistiu na fragmentação da rocha, iniciando o seu desmonte pela divisão em vários pedaços,
os quais, com auxílio de picareta, foram carregados.
O traço utilizado nesse concreto foi de 1:3:3 (cimento, areia e brita), o qual foi
moldado in loco, com betoneira elétrica (Figura 23) e uso de padiolas padronizadas (Figura
24) para medição das quantidades dos materiais constituintes do concreto. A padiola para
brita possui as seguintes dimensões: 30x50x22 cm, enquanto que a padiola utilizada para areia
apresenta as seguintes medidas: 30x50x18 cm.
Figura 25 - Sapatas em escavação (seta cor preta: escavação finalizada; seta cor laranja: sapata
regularizada; seta cor azul: escavação em andamento).
Figura 26 - Sapatas em escavação (seta cor preta: escavação finalizada; seta cor laranja: sapata
regularizada; seta cor azul: escavação em andamento).
A escavação de material de 1ª categoria foi planejada para ser executadas nas duas
primeiras semanas do mês e foram satisfatoriamente realizadas no tempo previsto. Essa tarefa
era precedente as demais atividades e a pontualidade da realização desta culminou no bom
andamento da obra. De modo paralelo a essa atividade, foi efetuado o nivelamento do terreno,
que permitiu a construção do gabarito.
Inicialmente, é importante frisar que as sapatas que estão sendo escavadas são fazem
parte da construção de lojas, projeto paralelo à construção da torre do edifício. Foi
decidido pelo engenheiro responsável que, após a execução da superestrutura das lojas,
iria, de fato, iniciar o levantamento da torre.
Para a realização da programação da escavação de material de 3ª categoria das áreas
das sapatas, foi considerado o volume a ser escavado dividido pela produtividade da
equipe. O volume a ser escavado da área de assentamento das sapatas foi determinado
multiplicando a área da seção, somada com uma folga de 0,50 m de cada lado, informação
obtida no projeto estrutural, por uma altura igual a 0,60 m. Foi realizado esse cálculo para
todas as sapatas e, dividindo pela produtividade igual 0,80 m³/dia, quantificou-se o
número de dias necessários para a escavação de cada sapata e, consequentemente, foi
possível fazer a programação dessa atividade. No Anexos 5 encontra-se disposta a
planilha de cálculo que subsidiou o planejamento desse serviço.
A regularização de cada sapata foi programada para ser realizada um dia após logo
após o término de sua escavação. Essa atividade não foi realizada na primeira semana do
mês devido a ocorrência de chuvas, o que provocou o alagamento das áreas escavadas,
problema que foi resolvido através do uso de uma bomba. Até a terceira semana de
janeiro, só puderam ser regularizadas as sapatas PG18 e P17 em virtude das chuvas.
Para a programação do corte e dobra de cada armação, considerou-se o peso total da
armadura de cada sapata e dividiu pela produtividade diária da equipe, onde a
produtividade considerada foi de 700 kg por cada armador 240 kg por cada servente.
Através da efetuação dessa operação para cada sapata, através de uma planilha no
software Excel 2013, mostrada no Anexos 6, chegou-se a um resultado do tempo
necessário para o corte e dobra das sapatas em questão. Esse serviço foi programado para
a primeira semana do mês, entretanto, em virtude de ausência de equipe de armação, só
pode ser iniciada na terceira semana.
Com isso, a tarefa de aplicação e montagem da armação ficou inviabilizada de ser
executada no tempo planejado, pois era uma etapa dependente do corte e dobra. Na
elaboração do planejamento dessa atividade, considerou que a armação será simultânea a
montagem para sapatas com peso de armação superior a 150 kg. Para sapatas com peso
inferior a 150 kg, é possível que a armação seja realizada separadamente da montagem.
No planejamento da confecção de fôrmas foram consideradas as sete maiores áreas de
formas e considerou-se uma produtividade de 25 m² por dia. Nos Anexos 7 e Anexos 8
contém a planilha de cálculo das áreas de formas de cada sapata, através da qual foi
possível levantar a área total das sete sapatas com maior consumo de formas. Com isso,
obteve-se o tempo necessário para a efetuação desse serviço, que é independente aos
outros e precede a etapa de aplicação de formas. No entanto, não foi possível a realização
da confecção de formas, devido à ausência de equipe de carpintaria, culminando no atraso
da aplicação de formas e na concretagem das sapatas. A produtividade considerada para a
aplicação de formas foi de 15 m² por dia. Visando a economia de recursos, o engenheiro
responsável determinou que as formas serão utilizadas três vezes.
Em virtude do atraso na concretagem das sapatas, as atividades subsequentes
referentes aos pilares foram adiadas, devido a dependência existente entre essas tarefas.
Até a terceira semana, houveram atrasos na regularização das sapatas e nas tarefas do
setor de armação e carpintaria, em virtude da ausência de equipe. No Anexos 4 consta a
planilha que contém a programação do mês de janeiro.
No canteiro de obras, o romaneio pode ser definido como o documento que informa como
o material deve ser cortado pelo profissional, podendo ser madeira ou aço. O uso desse
documento minimiza os erros, visto que o operário vai realizar o seu serviço com mais
praticidade. Além disso, o software CultLogic 1D realiza as combinações de modo que haja
perdas inferiores a 1% do material, o que proporciona uma economia significante.
Utilizando uma planilha que contém o levantamento da armação das sapatas, que consta
no Anexos 10 e Anexos 11, através do software CultLogic 1D foram realizados os seguintes
romaneios:
Primeiro romaneio: para os aços das sapatas PG18, PG21, PG25, PG18, P3, P17, P18 e
P19;
Segundo romaneio: para os aços das sapatas P1, P2, P4, P5, P6, P7, P8, P9, P10, P11, P12,
P13, P14, P15, P16 e P20.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Cardoso, R. S., 2009. Orçamento de Obras em Foco, São Paulo - SP: PINI.
Novembro 2015).
DATA 1/1 2/1 3/1 4/1 5/1 6/1 7/1 8/1 9/1 10/1 11/1 12/1 13/1 14/1 15/1 16/1 17/1 18/1 19/1 20/1 21/1 22/1 23/1 24/1 25/1 26/1 27/1 28/1 29/1 30/1 31/1
SERVIÇOS PROGRAMADOS SETOR RESP.:
PROFISSIONAL DIA T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q
% problema
SE M A N A SEMANA 01 SEM ANA 02 SEMANA 03 SEM ANA 04 SEMANA O5
ESCAVAÇÃO Escavação do terreno P
01 FUNDAÇÃO MESTRE 100%
Máquina E
PERFURAÇÃO P
02 Perfuração de rocha FUNDAÇÃO MESTRE 100%
Luan/Sandro E
DEMOLIÇÃO Escavação de material de 3ª categoria por meio do compressor P
03 FUNDAÇÃO MESTRE 100%
Odair / Assis (Sapatas: PG18, PG25, PG21 ) E
SERVENTES P
04 Colocação de piso inter-travado no barracão FUNDAÇÃO MESTRE 100%
Sandro/Luan E
SERVENTES P
05 Construção da área de carpintaria e armação FUNDAÇÃO MESTRE 100%
Sandro/Luan E
SERVENTES P
06 Nivelamento do terreno FUNDAÇÃO MESTRE 100%
Odair / Assis E
SERVENTES P
07 Construção da escada FUNDAÇÃO MESTRE 100%
Sandro/Luan E
SERVENTES P Problem as com o projeto
08 Camada de concreto magro FUNDAÇÃO MESTRE 0% arquitetônico. Incidência de
Odair / Assis E chuvas.
ARMAÇÃO P
Ausência do projeto estrutural
em sua vers ão final devido a
09 Armação das sapatas FUNDAÇÃO MESTRE 0%
Armador E incom patibilidade no projeto
arquitetônico.
CARPINTARIA P
Ausência do projeto estrutural
em sua vers ão final devido a
10 Conf ecção de formas FUNDAÇÃO MESTRE 0%
E incom patibilidade no projeto
arquitetônico.
DA TA 1/1 2/1 3/1 4/1 5/1 6/1 7/1 8/1 9/1 10/1 11/1 12/1 13/1 14/1 15/1 16/1 17/1 18/1 19/1 20/1 21/1 22/1 23/1 24/1 25/1 26/1 27/1 28/1 29/1 30/1 31/1
SERVIÇOS PROGRAMADOS SETOR RESP.:
PROFISSIONAL DIA S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D
% problema
S EM A NA SEMANA 01 SEMANA 02 SEMANA 03 SEMANA 04
PERFURAÇÃO P
01 Perfuração de rocha FUNDAÇÃO MESTRE
Luan E
DEMOLIÇÃO Escavação de material de 3ª categoria por meio do compressor P
02 FUNDAÇÃO MESTRE
Odair / Assis (PG18, P3, P17 ) E
CONCRETAGEM P
04 Concreto magro (PG18, PG28, P3, P17, P18, PG25, PG21) FUNDAÇÃO MESTRE
SERVENTES E
ARMAÇÃO P
05 Corte e dobra das sapatas (todas as sapatas) FUNDAÇÃO MESTRE
ARMADOR E SERVENTE E
ARMAÇÃO P
Armação das sapatas (PG18, PG28, P25, P21, P3) FUNDAÇÃO MESTRE
ARMADOR E SERVENTE E
ARMAÇÃO Colocação da armação das sapatas (PG18, PG28, P3, P25, P
07 FUNDAÇÃO MESTRE
ARMADOR E SERVENTE P21) E
CARPINTARIA Confecção da formas das sapatas (PG18, PG28, P3, PG15, P
08 FUNDAÇÃO MESTRE
Gilmario PG21, P4, P15) E
CARPINTARIA P
09 Aplicação das formas das sapatas (PG18, PG28, P3, P25, P21) FUNDAÇÃO MESTRE
Gilmario E
CONCRETAGEM P
10 Concretagem das sapatas (PG18, PG28, P3, PG25, PG21) FUNDAÇÃO MESTRE
SERVENTES E
ARMAÇÃO 1ª LAJE - P
11 Corte e dobra dos pilares das lojas MESTRE
ARMADOR E SERVENTE LOJAS E
CARPINTARIA 1ª LAJE - P
12 Confecção da formas dos pilares das lojas MESTRE
Gilmario LOJAS E
ARMAÇÃO 1ª LAJE - P
13 Armação dos pilares da loja MESTRE
ARMADOR E SERVENTE LOJAS E
ARMAÇÃO 1ª LAJE - P
14 Colocação da armação dos pilares da loja MESTRE
ARMADOR E SERVENTE LOJAS E
CARPINTARIA 1ª LAJE - P
15 Aplicação das f ormas dos pilares da loja MESTRE
Gilmario LOJAS E
CONCRETAGEM 1ª LAJE - P
16 Concretagem dos pilares da loja MESTRE
SERVENTES LOJAS E
CARPINTARIA 1ª LAJE - P
17 Conf ecção da f ormas das vigas das lojas MESTRE
Gilmario LOJAS E
CARPINTARIA 1ª LAJE - P
18 Aplicação das f ormas vigas da loja MESTRE
Gilmario LOJAS E
PG18 21,6
P3 328,6
P6 290,2
P9 147,3
P10 179,1
PG31 26
PG34 26
P11 313,9
P12 446,8
P14 553,5
P15 979,9
P16 460,7
P17 320,2
P18 565,3
P19 499,8
P20 230,2
PG25
35,4
PG21
29,4
PG15 21,6
940 6
PG21
PG25