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Direito Empresarial.

Falência-Lei 11.101/2005

- forma de extinção da personalidade jurídica por um ato judicial.

* Esse processo é dividido em três fases:

1. Pedido de Falência

Dento dessa primeira fase temos o contraditório e a sentença.

- somente será decretada a falência após a sentença do juiz

- Até a sentença: o juiz determina que os bens sejam vendidos, que ocorra o pagamento dos
credores e o que sobrar será dividido;

2. Administrador Judicial (pessoa de confiança do juiz)

- Conferir os credores.

- Arrecadar os bens

- Vender os bens

- Pagar os credores

- Sentença de Encerramento

* a massa falida fica sob responsabilidade do adm. jud.

3. Reabilitação.

- cumprir requisitos legais

- Sentença de reabilitação

Para que exista a falência são necessários três requisitos:

1. Empresário/ Sociedade empresária


2. Insolvência
3. Sentença

Bancos e assegurados não podem ter suas falências decretadas, mas quando tiver insolvência
de um desses, será considerado uma intervenção extrajudicial. Tal restrição se da, pois o
Estado entende que essas empresas são fundamentais para o mercado.

Empresas abrangidas pela restrição:

a. Empresas Públicas
b. Sociedade economia-mista
c. Instituições financeiras Públicas/ Privadas.
d. Cooperativa de Crédito
e. Consórcio
f. Previdência complementar
g. Plano Social
h. Seguradoras
i. Capitalização

- Quem pode pedir a falência:

a. Qualquer credor

*empresário: comprovar a regularidade empresarial

*estrangeiro: caucionar pedido de falência

b. o próprio empresário – art. 97 da Lei 11.101/2005

c. Cônjuge, sobrevivente, herdeiro/ inventariante/cotista/acionista.

FALÊNCIA É UMA EXECUÇÃO CONCURSAL: todos os credores estão juntos em um mesmo


processo. Todo mundo parte do mesmo ponto.

• Insolvência para fim falimentar ela é presumida, isto é, se o empresário praticar


qualquer ato descrito no art. 94, presume que ele é insolvente e estará sujeito a um
pedido de falência.
• Artigo 94- está nesse artigo? Pode pedir falência!

Art. 94. Será decretada a falência do devedor que:

I – sem relevante razão de direito, não paga, no vencimento, obrigação líquida


materializada em título ou títulos executivos protestados cuja soma ultrapasse o
equivalente a 40 (quarenta) salários-mínimos na data do pedido de falência;

• Artigo 784 do CPC. - Títulos executivos extrajudiciais.


• Título de Crédito- pode juntar vários títulos executivos líquidas, desde que não
ultrapasse 40 salários.
• Protesto = formalização publicidade mora, função delegada aos cartórios de Protesto.
• Para caracterizar a impontualidade tratada no inciso I do artigo 94, o protesto deverá
ser especial, ou seja, deverá constar no instrumento de protesto que ele foi lavrado
para fins falimentares.
• Só pode entrar com pedido de falência se a obrigação for líquida
• Para dar o valor de + de 40 salários mínimos, poderá juntar o crédito de vários
credores.
II – Executado por qualquer quantia líquida, não paga, não deposita e não nomeia à
penhora bens suficientes dentro do prazo legal;

INCISO I X INCISO II

O inciso 2 tem ação anterior, a execução pode ser de qualquer valor e não precisa estar
protestado. E no inciso 1 precisa de protesto e do valor de 40 salários mínimos.
III – pratica qualquer dos seguintes atos, exceto se fizer parte de plano de recuperação judicial:
a) procede à liquidação precipitada de seus ativos ou lança mão de meio ruinoso ou fraudulento para realizar
pagamentos;
b) realiza ou, por atos inequívocos, tenta realizar, com o objetivo de retardar pagamentos ou fraudar credores,
negócio simulado ou alienação de parte ou da totalidade de seu ativo a terceiro, credor ou não;
c) transfere estabelecimento a terceiro, credor ou não, sem o consentimento de todos os credores e sem ficar com
bens suficientes para solver seu passivo;
d) simula a transferência de seu principal estabelecimento com o objetivo de burlar a legislação ou a fiscalização ou
para prejudicar credor;
e) dá ou reforça garantia a credor por dívida contraída anteriormente sem ficar com bens livres e desembaraçados
suficientes para saldar seu passivo;
f) ausenta-se sem deixar representante habilitado e com recursos suficientes para pagar os credores, abandona
estabelecimento ou tenta ocultar-se de seu domicílio, do local de sua sede ou de seu principal estabelecimento;
g) deixa de cumprir, no prazo estabelecido, obrigação assumida no plano de recuperação judicial.

• Fatos de Falência:
a. Liquidação precipitada de bens
b. Retardar pagamento fraude credor
c. Transfere estabelecimento sem anuência dos credores.
d. Súmula transferência estabelecimento
e. Dá ou reforça garantia devida anterior
f. Some sem representante
g. Deixa de cumprir
- fraude contra credores.

- O administrador judicial é mero auxiliar, qualquer pessoa pode ser.


- Quando ocorre a falência, tudo vira espólio, ou seja, massa falida. A primeira coisa quando falida,
é fazer a verificação dos credores.
- O juiz deve obrigatoriamente na sentença fixar um prazo, para que os credores venham ao
processo, estes não são obrigados a virem.

Habilitação: ingresso do credor no processo falimentar e deverá ser realizado no prazo fixado na
sentença falimentar.
Arrecadação: o administrador judicial junta tudo o que a massa falida tem. O adm. pode se valer de
qualquer meio para a arrecadação dos bens.
- Para cobrança ou execução de créditos da falida, o adm. promoverá as ações competentes e
somente poderá conceder descontos com autorização judicial.
- Se algum bem de um terceiro for arrecadado indevidamente, o terceiro poderá ingressar no juízo
universal com o pedido de restituição da coisa arrecada indevidamente.
- O adm. representa a massa falida, se houver algum credor que se apresentou depois, não poderá
dar qualquer tipo de abatimento do valor sem a autorização do juiz.
• Também poderá pedir restituição:
a. Aquele que vendeu nos 15 dias anteriores a falência, mercadorias ao falido, sendo que
estas mercadorias não foram vendidas.
- deverá pedir a restituição no juízo universal.
Exceções do Juízo Universal:
- Trabalhista – comete a justiça de trabalho
- Massa falida for autor: compete ao federal
- Obrigação ilíquida, até tornarem líquidas.
- Execuções fiscais
- União for parte
b. Igual a situação do número 1 que as mercadorias foram vendidas e foi arrecadado valo em
dinheiro correspondente.

c. Credor decorrente de contrato de adiamento de pagamento em contrato de câmbio para


exportação (desde que tenha sido arrecadado dinheiro).
d. Credor que teve ato anulado com fundamento no art. 129 e esteja de boa-fé. (desde que
tenha sido arrecadado pelo adm.)

- O juiz na sentença deve decretar o termo legal de falência. Quando é ato nulo, mas estava de
boa-fé, mas realizou esse ato dentro do termo legal da falência, o ato considera-se nulo, o
credor pode pedir o dinheiro de volta.

Verificação dos Credores

Todo credor é obrigado a ir a massas falida mostrar seu crédito.

Créditos excluídos: são excluídos da falência e da recuperação judicial.

1. Obrigação de título gratuito - quando a massa falida faz contrato com alguma
instituição e da um x de doação por mês, mas ao falir, faltam algumas prestações, esta
intuição não poderá receber o crédito.
2. Despesas dos credores para ingresso no processo de falência ou no processo de
recuperação judicial- Despesas do processo
3. Artigo 49 da Lei de Falência e RJ, parágrafo 3:
a. Credor Fiduciário de bens móveis ou imóveis.
b. Arrendador Mercantil
c. Proprietário ou promitente vendedor de imóvel cujos respectivos tenham
cláusulas de irrevogabilidade ou irretratabilidade, inclusive em incorporações
imobiliárias,
d. Proprietário em contrato de venda com reserva de domínio.

Exceções que não precisam da habilitação:

1. Aquele que pediu falência


2. As fazendas
3. Credores que foram relacionados no quadro geral de credores, pelo adm.
judicial.
- Em caso de conversão de RJ em falência, os credores que estavam habilitados na RJ.
ficam desobrigados da habilitação, agora falência.

Prazo
Fixado na sentença.
• Termo Legal de Falência: é o momento que caracteriza o estado de falido ao
devedor. Art.99, inciso 2
• 3 hipóteses: data do pedido, b. 90 dias do protesto mais recente. c. 90 dias do
dia judicial.
Até a consolidação do quadro geral de credores, poderão ser habilitados os
créditos, porém serão considerados retardatários, gerando 3 consequências:
a. Endereçamento ao juízo falimentar
b. B. Processamento na forma de impugnação de crédito.
c. Se houver algum rateio antes do julgamento de habilitação retardatária,
este credor não participa do rateio.

- Até a sentença que encerra o processo falimentar qualquer credor poderá


promover a habilitação do crédito, porém:

a. se após consolidação do Quadro Geral de Credores se fará para o meio de


ação ordinária.

b. se houver algum rateio antes do julgamento da ação ordinária não


participará deste rateio.

* Entrada no processo: - Habilitação dentro do prazo

- Perdido o prazo, poderá fazer a habilitação


retardatária.

- Se mesmo assim não apresentar seu crédito, poderá


mostra seu crédito até a declaração de falência, depois da decretação terá que
entrar com ação ordinária, que poderá ser sujeita a impugnação dos outros
credores.

- A habilitação de crédito será realizada no prazo fixado em lei, direcionada ao


adm. jud., com os requisitos do art.9 da lei de falência.

c. Não tem direito a voto em assembleia.

Quadro Geral de Credores.

Relação de todos os credores habilitados ou incluídos pela falência, pelo adm.


judicial organizado em classe e ordem de vencimento com seus respectivos
valores.

Após a publicação do QGC abrirá o prazo de 10 dias para a impugnação dos


credores habituados, que poderão se realizados por qualquer credor pelo
comitê de credores, pelo falido, pelos sócios da família e pelo MP.

*após a morte de algum sócio, o cônjuge poderá também impugnar.

* Da decisão que julgarem impugnação, o recurso cabível é o agravo de instrumento.

Após a consolidação do QGC o adm., o comitê de credores, qualquer credor ou o MP


poderá ajuizar ação visando a desconstituição de crédito habilitado (ação ordinária-
ação de conhecimento).

Até a impugnação – Impugnação e Habilitação retardatária

Depois da impugnação – Ação autônoma


Efeitos

1. Não ausenta juízo


2. Sigilo- Tudo recebido vai para o adm.
3. Não pode ser empresário
4. Tudo o que for solicitado pelo juízo universal, deve ser entregue por pena de
desobediência.

- O patrimônio dos sócios de uma sociedade falida: - Ilimitada- SE FERROU


- Limitada: O juiz observa-se tem responsabilidade ou não e se precisar, vai
ter a desconsideração da personalidade jurídica.

Prova de Fraude= art. 81 e 21 da LFRJ

- Efeitos do falido = massa falida + fim da personalidade jurídica.

Contratos.

Bilateral: geram obrigações para as duas partes

Unilateral: São aqueles que geram obrigações a somente uma parte

Unilateral Favorável Unilateral Desfavorável

cumprimento da obrigação
exclusivamnete do outro
Exclusivamnete sob a massa
contratante.

não ocorre alteração na relação contratual caso do art 118 da lei

cumprimento da obrigação ao adm judiciakl


aut. do comitê
e não ao falido

evita a reduzir e evitar o passivo da massa


fálida

Efeitos contratos Bilaterais.

Não conduz necessariamente ao desfazimento dos contratos existentes e nos quais o


empresário conste como parte. Art. 117 da LFRJ
a. Se o vendedor vender a mercadoria, mas esta em trânsito, mas revendeu o
falido. Art. 119 da LFRJ
Art. 119. Nas relações contratuais a seguir mencionadas prevalecerão as seguintes
regras:
- Vendeu antes da falência? Obrigado a comprimir o contrato.

I – o vendedor não pode obstar a entrega das coisas expedidas ao devedor e ainda em
trânsito, se o comprador, antes do requerimento da falência, as tiver revendido, sem fraude, à
vista das faturas e conhecimentos de transporte, entregues ou remetidos pelo vendedor;

b. Venda Composta

II – se o devedor vendeu coisas compostas e o administrador judicial resolver não


continuar a execução do contrato, poderá o comprador pôr à disposição da massa falida as
coisas já recebidas, pedindo perdas e danos;

- posso devolver as coisas

-fica a critério do comprador

- pode rescindir o contrato

c. Devedor revendedor não entregue

III – não tendo o devedor entregue coisa móvel ou prestado serviço que vendera ou
contratara a prestações, e resolvendo o administrador judicial não executar o contrato,
o crédito relativo ao valor pago será habilitado na classe própria;

- habilita o crédito

- Não vai prestar serviço, então habilitada o crédito, o adm. não é obrigado a cumprir o contrato,
só se o prejuízo for menor

d. Compra devedor reserva domínio.

V- Tratando-se de coisas vendidas a termo, que tenham cotação em bolsa ou mercado,


e não se executando o contrato pela efetiva entrega daquelas e pagamento do preço,
prestar-se-á a diferença entre a cotação do dia do contrato e a da época da liquidação
em bolsa ou mercado

- pode não executar o contrato, exigindo a devolução dos valores pagos.

e. Imóvel

VI- na promessa de compra e venda de imóveis, aplicar-se-á a legislação respectiva.

- O adm. não pode residir o imóvel

- Antes da falência vendeu? A pessoa paga para a massa falida

f. Locação

VIII – caso haja acordo para compensação e liquidação de obrigações no âmbito do


sistema financeiro nacional, nos termos da legislação vigente, a parte não falida poderá
considerar o contrato vencido antecipadamente, hipótese em que será liquidado na
forma estabelecida em regulamento, admitindo-se a compensação de eventual crédito
que venha a ser apurado em favor do falido com créditos detidos pelo contratante

- o locador falido, não rescinde o contrato e paga para a massa falida.

- Locatário faliu? Não rescinde contrato, só que o adm. pode rescindir sem pagamento
da multa

g. Mandado Judicias

Art. 120. O mandato conferido pelo devedor, antes da falência, para a realização de
negócios, cessará seus efeitos com a decretação da falência, cabendo ao mandatário
prestar contas de sua gestão.

h. Conta Corrente

Art. 121. As contas correntes com o devedor consideram-se encerradas no momento


de decretação da falência, verificando-se o respectivo saldo.

- o contrato acaba

- tem saldo? Arrecada e encerra a conta

i. Trabalho

Art. 151. Os créditos trabalhistas de natureza estritamente salarial vencidos nos 3 (três)
meses anteriores à decretação da falência, até o limite de 5 (cinco) salário s-mínimos
por trabalhador, serão pagos tão logo haja disponibilidade em caixa.

Nulo e Anuláveis.

Nulos Anuláveis

art 129 art 130

não depende de dolo. depende de dolo

depende de tempo não dependente de tempo

• São nulos independentemente de fraude, o que o credor precisa demostrar


é que o ato foi praticado dentro do período fixado em lei.
• Se ato não está no 129, eu preciso provar fraude, não importa o tempo.
• Constitui garantia real em dívida já existente – se der garantia em dívida
que já existe, dentro do Termo Legal de Falência, esta garantia é nula.
• Doações de pequeno valor não serão anulados, critério subjetivo do juiz.
• Os atos gratuitos praticados aos funcionários, não importa o valor, não
serão anulados. Nesta hipótese, podendo ser anulado com fundamentos no
130.

Atos Ineficazes.

O juiz tendo o conhecimento que ocorreu algo dento do art. 129, esse pode
declarar o ato ineficaz.

Medida Judicial: AÇÃO REVOCATÓRIA, medida para tornar um ato ineficaz


dos art. 129 e 130.

Legitimidade:

a. ATIVA: - adm. judicial, qualquer credor, Ministério Público. Art.132


b. Passiva: Todos que participaram do ato. Art. 133

O juízo competente para ajuizar tal ação, é o juízo universal.

AÇÃO REVOCATÓRIA: remédio para tornar os atos ineficazes.

3 anos da decretação da falência.

Juízo Universal

Realização do Ativo.

Arrecadados os bens, o adm. já pode começar as vendê-los.

Ordem de venda:

a. Como um todo: Para agregar o máximo de valor


b. Em bloco: Separa-se o bem em blocos, para a venda
c. Separadamente: Vende-se cada coisa solta, sendo a pior forma para venda
dos bens.

Antes de vender o adm. ouve todos os credores, depois o juiz avalia e por fim,
decide como será feita a venda dos bens.

- Aquisição ordinária: não existe vínculo anterior.

- Toda aquisição judicial é ordinária.

Presidente da Falência: Juiz.


Exceções do Ônus: artigo, parágrafo 1

Formas de Venda.

Artigo 142 da LFRJ

a. Leilão: marca data e hora, o leiloeiro da o 1º valor e o maior valo oferecido,


vela o bem.
b. Proposta: todos os interessados mandam envelopes lacrados para o juízo, a
melhor proposta leva o bem.
c. Pregão: proposta + leilão. Os interessados mandam as suas propostas e
aqueles que ficarem dentro de 90% da maior proposta, participa do leilão.

- Todos os atos de alienação/venda na Falência precisam da presença


obrigatória do MP, sob pena de nulidade.

Administrador Judicial.

Profissional idôneo, preferencialmente advogado, economista, adm. de


empresa ou contador, ou pessoa jurídica especializada.

Impeditivos:

• Nos últimos 5 anos foi destituído como adm.


• Quem tiver relação até 3º grau com o devedor ou for
• amigo, inimigo ou dependente.

- Qualquer credor, MP, devedor poderá requerer a substituição do adm.

Funções – Art. 22 da LFRJ.

III – na falência:
a) avisar, pelo órgão oficial, o lugar e hora em que, diariamente, os credores terão à
sua disposição os livros e documentos do falido;
b) examinar a escrituração do devedor;
c) relacionar os processos e assumir a representação judicial da massa falida;
d) receber e abrir a correspondência dirigida ao devedor, entregando a ele o que
não for assunto de interesse da massa;
e) apresentar, no prazo de 40 (quarenta) dias, contado da assinatura do termo de
compromisso, prorrogável por igual período, relatório sobre as causas e
circunstâncias que conduziram à situação de falência, no qual apontará a
responsabilidade civil e penal dos envolvidos, observado o disposto no art. 186
desta Lei;
f) arrecadar os bens e documentos do devedor e elaborar o auto de arrecadação,
nos termos dos atr. 108 e 110 desta Lei;
g) avaliar os bens arrecadados;
h) contratar avaliadores, de preferência oficiais, mediante autorização judicial,
para a avaliação dos bens caso entenda não ter condições técnicas para a tarefa;
i) praticar os atos necessários à realização do ativo e ao pagamento dos credores;
j) requerer ao juiz a venda antecipada de bens perecíveis, deterioráveis ou sujeitos
a considerável desvalorização ou de conservação arriscada ou dispendiosa, nos
termos do art. 113 desta Lei;
l) praticar todos os atos conservatórios de direitos e ações, diligenciar a cobrança
de dívidas e dar a respectiva quitação;
m) remir, em benefício da massa e mediante autorização judicial, bens apenhados,
penhorados ou legalmente retidos;
n) representar a massa falida em juízo, contratando, se necessário, advogado, cujos
honorários serão previamente ajustados e aprovados pelo Comitê de Credores;
o) requerer todas as medidas e diligências que forem necessárias para o
cumprimento desta Lei, a proteção da massa ou a eficiência da administração;
p) apresentar ao juiz para juntada aos autos, até o 10º (décimo) dia do mês
seguinte ao vencido, conta demonstrativa da administração, que especifique com
clareza a receita e a despesa;
q) entregar ao seu substituto todos os bens e documentos da massa em seu poder,
sob pena de responsabilidade;
r) prestar contas ao final do processo, quando for substituído, destituído ou
renunciar ao cargo.

Remuneração: até 60% pode adiantar, 40% somente depois de prestar contas

Comitê de Credores.

São os credores que decidirão se haverá a formação de comitê de credores, uma


vez que se trata de órgão facultativo.

Composição:

- 1 representante trabalhista (2 suplentes).

- 1 representante com direitos reais de garantia ou privilégio especial (2


suplentes).

- 1 representante quirografário (2 suplentes).

- 1 representante de ME e EPP.

Impeditivos: artigo 30 da LFRJ.

- Nos últimos 5 anos foi destituído ou não prestou contas.


- Quem tiver relação de parentesco ou afinidade até 3º grau com o devedor. Ou for
amigo, inimigo, dependente.

Remuneração: artigo 29 da LFRJ.

Funções:

a. Fiscalizar as atividades e examinar as contas do adm. judicial.


b. Zelar pelo bom andamento do processo e pelo cumprimento da lei.
c. Comunicar ao juiz, caso detecte violação dos direitos ou prejuízo aos
interesses dos credores.
d. Operar e emitir parecer dobre qualquer reclamação dos interessados.
e. Requer ao juiz a convocação da assembleia geral dos credores.
f. Manifestar-se nas hipóteses dessa lei.

Pagamento.

Os primeiros credores a serem pagos são os extraconcursais, previstos no artigo


84 da Lei LFRJ.

Credores extraconcursais: credores que surgiram ou continuaram prestando


serviços, após a falência.

Credores concursais: todos os credores até a data de falência.

- Ordem dos pagamentos:

Extraconcursais – art. 24 da LFRJ.

1. Remuneração devidos ao adm. Jud. e seus auxiliares+ legislação do trabalho.

• Na legislação de trabalho não serão pagas todas as dívidas, nesta


classe só receberá os trabalhadores que prestaram serviços após a
decretação.

2. Quantias fornecidas a massa pelos credores.

• Serviços prestados até a falência, recebem como quirografários. Após


a falência, recebe como extraconcursal

3. Despesas de arrecadação, administração, realização do ativo e distribuição


do seu produto, bem como custas do processo de falência.

4. Sucumbências

• Pagar todas as sucumbências das ações que a massa falida foi


vencida. (honorários e custas).
• Ações que não param com a falência:
• Trabalhista, União for parte, execuções fiscais, obrigações ilíquidas e
massa falida for autora.

5. Todos os atos do art. 67

- Obrigações contraídas pelo devedor durante a RJ.

-Contratos relativos a despesas com fornecedores de bens ou serviços e


contra mútuo.

Concursais- art. 83 da LFRJ

1. Trabalhista até 150 sal mínimos.


2. Garantia real até o limite do bem gravado.
3. Tributário (- multas).
4. Privilégio Especial- art. 964 do CC
5. Privilégio Geral- art. 677 do cc = art. 67 da LFRJ
6. Quirografários
7. Subordinados

- Salários= últimos 3 meses da quebra. Limite de até 5 sal mínimo por trabalhador.

***** PROFESSOR DISSE QUE PODERÁ SER EXIGIDO NA PROVA TRÊS EXEMPLOS
DE CADA ARTIGO 964 E 965, AMBOS DO CC*****

- Artigo 129 e 130- Atos nulos e anuláveis.

* art. 129- Provar o tempo

* art. 130- Provar o dolo.

Depois de todo mundo pago, o adm. deverá prestar contas.

Depois que o adm. presta contas, o MP se manifesta sobre o relatório final. Após, o
MP abre vista para todos os credores se manifestem sobre o relatório final. Feito
isso o juiz julga a prestação de contas do adm.

Caso o Juiz não aprove, o adm. Pagará, caso haja dano, do seu bolso e ficará
impossibilitado de ser adm. por 5 anos.

Sentença de Encerramento.

Julgado as contas, o juiz da sentença de encerramento encerra a falência.

Principais efeitos:

. *Prescrição (para quem não recebeu)


• Reabilitação
• Obs.: da sentença que encerra a RJ, o recurso cabível é a apelação.

- Reabilitação.

Só poderá ser reabilitado quando declarada fim da obrigação.

Para pedir a extinção da obrigação, deve provar uma das quatro hipóteses:

1. Pagamento dos credores


2. Pagamento 50% dos quirografários
3. 5 anos sem crime
4. 10 anos sem crime

Onde faço o pedido de reabilitação: Juízo Universal.

- Recebido o pedido de extinção, o juiz publica o edital intimando os credores,


para a manifestação sob pedido de extinção.

- Se tiver qualquer impugnação, o juiz interrompe o pedido.

- Após tudo isso, o juiz dará a sua última sentença, dizendo se reabilita ou não.

Recuperação Judicial

Remédio jurídico a disposição do empresário para evitar a falência. - Art. 47 da LFRJ

- Remete aos credores o plano para recuperação.

- O juiz julga somente os requisitos formais do pedido, depois passa a bola para os credores.

- Caso os credores não aprovem o plano, o juiz decreta falência.

- Créditos inexigíveis: a. Obrigação a título gratuito.

b. Despesas para ingresso no processo de RJ ou falência.

Exceções: artigo 49, paragrafo 3

- Fiduciário

-Arrendador mercantil Precisa cumprir os contratos,


como foram contratados,
- Compra e venda com cláusula de irrevogabilidade ou irretratabilidade. independente de RJ ou Falência.
- Compra e venda com reserva de domínio.
Quem pode pedir: - Art. 48 da Lei de LFRJ

- Empresário

- Soc. empresarial

Sujeito Ativo.

Art. 48. Poderá requerer recuperação judicial o devedor que, no momento do pedido,
exerça regularmente suas atividades há mais de 2 (dois) anos e que atenda aos seguintes
requisitos, cumulativamente:
I – Não ser falido e, se o foi, estejam declaradas extintas, por sentença transitada em
julgado, as responsabilidades daí decorrentes;
II – Não ter, há menos de 5 (cinco) anos, obtido concessão de recuperação judicial;
III - não ter, há menos de 5 (cinco) anos, obtido concessão de recuperação judicial com
base no plano especial de que trata a Seção V deste Capítulo; (Redação dada pela Lei
Complementar nº 147, de 2014)
IV – não ter sido condenado ou não ter, como administrador ou sócio controlador, pessoa
condenada por qualquer dos crimes previstos nesta Lei.

- Além da soc. Empresarial, podem requer RJ, o parágrafo 48 da LFRJ


1º A recuperação judicial também poderá ser requerida pelo cônjuge sobrevivente,
herdeiros do devedor, inventariante ou sócio remanescente. (Renumerado pela Lei nº
12.873, de 2013)
Foro competente= Juízo Universal
Onde pede? Principal estabelecimento

Petição Inicial

- Art. 319 do CPC, além desse são necessários os requisitos do artigo 51 da LFRJ.

a. Exposição do Motivo.

Porque estou pedindo a RJ, mostrar a situação financeira.

b. Doc. Contábeis- precisa pedir para o contador fazer um especial para a RJ, mostrando
os últimos 3 exercícios.

c. Ind. Dos registro contábeis de cada transação pendente.

- O plano não é requisitado na P.I. (pode-se apresentar o plano até 60 dias do despacho
que determinou o processamento da recuperação judicial.)

- A partir do pedido de RJ, para tudo!

Despacho Processando.
- O plano é submetido aos credores, se eles aprovarem = Ok

Não aprovado= falência

- O juiz na hora que recebe não avalia o mérito e sim os requisitos.

- Visto que está tudo em conforme, o juiz despacha.

- Se o juiz verificar que a P.I está deficiente ou faltando alguma coisa? Ele pede para ser
emendada.

- Juiz manda os despachos: Surgem os 8 efeitos.

1. Nomear Adm. Jud.- art. 21 da LFRJ.

- Igual a falência

- Mesmos impedimentos. - Art.30 da LFRJ.

Funções: igual falência, porém o adm. neste caso, não recebe administra a empresa, ele
só fiscaliza, quem fica na administração da empresa, são os seus administradores.

2. Disposição de débitos.

CND- certidão negativa de débito.

Precisa apresentar essa certidão toda vez que for contratar com alguém durante a RJ, só
não será necessário a apresentação dessa certidão em casos de contratação com entes
públicos.

3. Mudança da Razão Social.

- “a partir do despacho, o juiz manda um despacho para a junta comercial, para que seja
acrescentado no final do nome da empresa ‘em recuperação judicial”

E: Saraiva – Após despacho= Saraiva em Recuperação judicial.

4. Suspensão das Ações.

- Todas as ações contra a empresa, são suspensas.

Obs.; as mesmas exceções da falência., são a da RJ.

• Quais ações não suspendem?


• Trabalhista, União for parte,
• Os casos do artigo 49, parágrafo 3
• As ações ficam suspensas pelo prazo de 180 dias, pois esse é o tempo em que a
assembleia deve ser convocada.

5. Apresentação contas mensais.


- Todo mês precisa prestar contas ao jud.

6. Intimação- MP- Fazenda

7. Edital

- O juiz irá fixar os prazos para a habilitação dos créditos.

- tudo de habilitação da falência, serve para RJ.

- se a P.I vem com o plano, o juiz abre o prazo para impugnações, prazo de 30 dias.

- Abre dois despachos: a. Habilitação

b. e se vier com o plano, tem o prazo de impugnação= 30dias.

8. Se a inicial vier sem o plano, começa a contar no dia do despacho, são 60 dias para a
apresentação do plano.

- A partir do despacho de processamento da recuperação judicial, a empresa que faz o


pedido de RJ, com anuência de todos os credores poderá desistir do pedido.

-Obs.: Funções do Comitê na RJ. - Art.22 Parágrafo 2

- Quem paga o salário do comitê, são os próprios credores.

- 1 membro de cada classe, se não quiser indicar, pode funcionar com apenas 2 ou 3
classes.

Plano de Recuperação Judicial.


O plano deverá ser apresentado na petição inicial ou em 60 dias contados do despacho
de processamento.

-O que posso pedir? Art.50 da LFRJ. (rol explicativo).

- O que é obrigatório acompanhar o plano?

• Laudo viabilidade- se o plano é imóvel


• Laudo Econômico- para ver se a situação é real.
• Laudo avaliação dos bens da empresa.

- Limitações do plano de RJ- art. 54 e 27 da LFRJ.

- O juiz poderá aprovar a RJ sem a aprovação do plano em assembleia, segundo o artigo


58 da LFRJ.

- Aprovação do plano de RJ, pela assembleia de credores- artigo 41


Assembleia.
1. Trabalhista- Cabeça
2. Real_ mais da metade dos créditos presentes e mais que a metade por cabeça.
3. Quirografários- Mais da metade dos créditos e mais da metade por cabeça.
4. ME e EPP- Por Cabeça.

- Se houver a impugnação do plano, o juiz convoca a assembleia.

Aprovação.
- Art. 45 da LFRJ.

* Maioria simples: maioria dos presentes

* Maioria absoluta: maioria do total.

- Art. 58, parágrafo 1

- Aprovação do plano não aceito:

a. aprovação de todos os créditos, valor presentes (50+1)

b. aprovação em duas classes: precisa ser aprovado por uma das classes.

-Na classe que foi rejeitada, precisa ter um terço dos credores.

- Aprovação do plano.

a. sem impugnação = já decreta.

b. aceitação por voto= 1e 4 = cabeça, 2 e 3 = cabeça+ crédito

c. artigo 58

Atos do Juiz.
1. Despacho- processual
2. Sentença = que concede- recurso cabível = agravo
Que não concede: falência.

- Quando a RJ é concedida não acontece nada com os sócios, exceto se:

a. Condenação sentença penal transitada em julgado, crimes 11.101/2005. (crimes de


patrimônio, ordem econômica)

- Serão destituídos do cargo

-Critério objetivo.

b. Indícios de crimes falimentares


c. Dolo/ Fraude contra credores.

d. Condutas: gastos excessivos, despesas injustificadas, descapitalização, simulação,


omissão de crédito.

e. Afastamento previsto no plano.

- O plano pode prevê o afastamento do adm.

- Quem afasta é o juiz, quem escolhe outro adm. é a assembleia de credores.

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