Sunteți pe pagina 1din 13

Mandado de Injunção

CONTEXTO HISTÓRICO

Como sabemos, a Constituição Federal de 1988 foi um instrumento de maior quebra


ideológica dos regimes anteriores, o viés democrático que ecoava desde as diretas já teria
como reflexo superveniente uma assembleia constituinte socialmente estabelecida e
contextualizada, inegável como consequência uma CF que abarca uma pluralidade de
identidades sociais, heterogeneidade de direitos e garantias, assim como deveres para todos.
No entanto ainda que a busca da garantia de direitos fosse uma das prioridades da CF/88, as
lacunas deixadas por falta de uma norma regulamentadora para regulamentar uma norma
constitucional prejudicava a aquisição dos tais direitos e garantias estabelecidos na atual
constituição (a carta magna assegurou o direito a greve, mas deixou de regulamentar sobre a
mesma, sendo necessária decisões posteriores para garantir o conquista do direito de forma
absoluta e plena).

Além da alusão, há a necessidade de citar as normas denominadas como limitada que é


de onde surge o vício da falta de norma regulamentadora que discipline sobre a norma
constitucional, dando origem a síndrome da inefetividade constitucional e justamente para
impedir que esta síndrome se instale, instituiu-se o MI, afim de que aquelas normas
constitucionais que precisam ser regulamentadas e não são, na qual torna inviável os direitos,
garantias e prerrogativas do direito a soberania, cidadania e nacionalidade, sendo necessário o
remédio constitucional para o alcance pleno do direito, já que não há uma lei regulamentadora
que verse sobre a norma e acaba comprometendo o pleno exercício do direito. Nota-se que
por algum motivo há uma objeção da conquista total do direito.

Há doutrinadores que asseguram ser o mandado de injunção uma garantia ao invés de


um direito, visto que este remédio garante o exercício da norma constitucional, mas no
momento não há uma necessidade em concreto de se discutir as posições quanto a etimologia
e ontologia do termo.
ORIGEM DO MI

Muitos juristas como: Regina Quaresma, José Afonso Da Silva, Hélio tornaghi e Vicente
Greco Filho apontam o writ of injuction do direito americano como fonte do remédio
constitucional. uma injunção no direito americano, é a ordem de um tribunal proibindo que se
coloque em prática atos inconstitucionais, trata-se de forma notória de uma maior proteção
dos direitos e garantias daquelas pessoas que um dia poderia ter suas prerrogativas
ameaçadas, é o que aponta missouri bar.

Ainda que a termologia do injuction se aproxime muito com a designação de injunção, o


primeiro abarca o fator proibitivo de uma norma entrar em vigor, segundo falas da missouri
bar um exemplo disto seria uma ordem judicial proibindo uma fábrica de lançar seus dejetos
nos rios e lagos.

No estado do missouri, o pedido de injunção apresenta-se em três fases: ordem provisoria


pode ser emitida pelo tribunal sem aviso prévio, no caso do requerente demonstrar que o dano
causado pela parte passiva é de imediato de maneira que não possa esperar uma audiência e
somente se for demonstrados que esforços foram feitos para notificar a aoutra parte, esta
ordem temporária é válida por dez dias podendo ser prorrogado pelo respectivo tribunal, logo
após a próxima etapa seria uma injunção preliminar emitida após a notificação do réu e uma
respectiva audiência, tnto a proibição temporária quanto a liminar permite preservar o direito
até que se possa resolver o mérito do caso, por fim uma injunção permanente pode ser
emitida.

Quantos aos seus efeitos, uma injunção no sistema americano deve ser específica em seus
termos e obrigacional apenas para as partes envolvidas, ficando nítido que este instrumento
não guarda similitude com o MI.

Outra possível inspiração para o MI seria o Art 279 da Constituição portuguesa, que em sua
real versão autorizava o conselho de revolução a recomendar que os órgãos legislativos
omissos emitissem a medida normativa em tempo razoável.

atualmente a matéria trata-se de inconstitucionalidade por omissão conforme o Art 283 da


Constituição da república portuguesa, conforme o qual:
a requerimento do Presidente da República, do Provedor de Justiça ou, com
fundamento em violação de direitos das regiões autônomas, dos presidentes das Assembleias
Legislativas das regiões autônomas, o Tribunal Constitucional aprecia e verifica o não
cumprimento da Constituição por omissão das medidas legislativas necessárias para tornar
exequíveis as normas constitucionais. Quando o Tribunal Constitucional verificar a
existência de inconstitucionalidade por omissão, dará disso conhecimento ao órgão
legislativo competente ( Art 283 CRP)

percebe-se uma proximidade do instituto com a chamada ação direta de inconstitucionalidade


brasileira, sendo o mandado de injunção de característica sui generis.

O mandado de injunção assemelha-se com a injunção do direito inglês como afirma Marcela
Albuquerque Maciel (2010), mas não há identidade já que o instrumento inglês não foca o
exercício dos direitos fundamentais que dependem de norma regulamentadora, a autora cita:

No direito inglês a injuction surgiu como instrumento da equity


— sistema criado para abranger os casos não protegidos pela
lei ou pelo sistema da common law, e aplicado pela Court of
Chancery —, podendo consistir numa prohibitory ou mandatory
injuction, quando se pretende proibir alguém de fazer algo ou
determinar alguém a fazer determinada coisa, respectivamente.
A injuction inglesa é, deste modo, um remédio que tem por
fundamento um juízo de eqüidade visando formular a regra
jurídica para um caso concreto não abrangido pela common
law ou pela lei, situações em que há um “vácuo legislativo”
completo, conforme esclarece Pfeiffer, e não para os casos em
que a falta é apenas de norma regulamentadora.

PARA QUE SERVE O MANDADO DE INJUNÇÃO?


o remédio serve para que aquelas normas constitucionais que até então não estavam sendo
regulamentadas e que por consequência compromete as liberdades e prerrogativas de direitos
relacionado a soberania, cidadania e nacionalidade sejam regulamentadas pelo órgão
competente em prazo razoável. então pode-se dizer que a finalidade do MI encontra-se no
despertar do órgão omisso, a fim de que este promova a norma regulamentadora alcançado o
direito por completo sem restrição ou omissão.

NATUREZA JURÍDICA

Antes de adentrar na real natureza do MI, vale destacar as posições doutrinárias a respeito do
tema.

Muito se discute sobre a natureza do mandado de injunção, para o Ministro Moreira


Alves (STF 1975-2003), preleciona o mandado de injunção o caráter mandamental (declara-se
a omissão do órgão ou poder com mora na regulamentação do direito estabelecido pela CF
fixando ou não o prazo para que a carta magna seja regulamentada), para este a ordem emana
do juiz para que se faça alguma coisa, sob pena de cominação legal. Para o professor João
Batista Lopes, que cita Pontes de Miranda há uma completa distinção entre a ação
mandamental da ação executiva, sendo aquela um instrumento de características imperativas,
que não sendo realizadas caberá sanções legais, já nesta há a imposição de atos para o alcance
da resolução satisfatória para parte autora. Notamos com isto que enquanto na executiva o
objeto é resolver o mérito para que a parte goze dos seus direitos, a mandamental carrega
traços imperativos no qual o objetivo pode-se dizer que está restrito a sanção, deslocando-se
do debate de ações mandamentais e executivas, a outra corrente que opõe-se a mandamental,
é a constitutiva, sendo esta a afirmativa de que o mandado de injunção seria o remédio para a
garantia constitucional e o meio para viabilizar o cidadão do pleno gozo de seus direitos,
muitos magistrados divergem quanto à natureza jurídica do mandado de injunção.

No entanto, pode-se falar que o mandado de injunção a princípio assume aspectos


constitutivos pois o dispositivo tem como preâmbulo a garantia dos direitos que estão sendo
limitados por uma omissão de norma regulamentadora e além disto, seria o remédio o meio de
possibilidade para o plenitude de um direito que até o momento está sendo delimitado.
OBJETO

O objeto do mandado de injunção são as normas constitucionais não regulamentadas


por normas infraconstitucionais, que comprometem o direito, liberdade e prerrogativas acerca
da nacionalidade, soberania e cidadania. Não são objeto do mandado de injunção assegurar
direitos violados, normas incompatíveis com a CF, ilegalidades por ação administrativa, o
remédio em questão tem a finalidade de tornar possível o exercício do direito de forma
absoluta, resolvendo a questão a respeito da omissão do poder regulamentador da norma
infraconstitucional.

PERDA DO OBJETO NO MI

segundo a lei 13.300 Art 11 a norma regulamentadora superveniente produzirá efeitos ​ex
nunc, no entanto se esta for mais favorável ao MI já julgado poderá assumir características ​ex
tunc ​e retroagir ao caso concreto, caso o impetrante sustente que não há norma
regulamentadora para aquisição total do direito de forma equivocada, a ação será extinta sem
resolução do mérito.Com a edição de norma regulamentadora antes da decisão judicial a
respeito do MI acarreta a perda do objeto e o processo deverá ser extinto sem resolução do
mérito.

REQUISITOS DE CABIMENTO DE MI

- norma de eficácia limitada deve estar desprovida de norma infraconstitucional


regulamentadora.
- existência de um dever do poder público de editar normas infraconstitucionais
para regulamentar a norma constitucional.
- efetiva omissão do poder público
- necessário que o legitimado prove que a falta de regulamentação de norma
constitucional ocasional o não exercício do direito.

LEGITIMAÇÃO E COMPETÊNCIA NO MI
LEGITIMADOS ATIVOS

são legitimados para propositura as pessoas físicas e jurídicas privadas de exercer a liberdade,
prerrogativa e garantias de direitos inerentes a soberania, cidadania e nacionalidade pela falta
de norma regulamentadora. destacamos que o mandado de injunção coletivo antes executado
apenas pela jurisprudência e agora abraçado pela lei 13.300/2016, tem seus legitimados
citados, sendo: o MP (quando o que for pleiteado e incorporar objeto relevante para ordem
jurídica, do regime democrático ou dos interesses sociais e individuais indisponíveis) ,
Defensoria pública (quando a tutela for relevante para promoção dos direitos humanos e a
defesa dos direitos individuais e coletivos dos necessitados na forma do inciso LXXIV do Art
5º) , Partido político com representação no congresso nacional ( para assegurar o exercício de
direitos, liberdades e prerrogativas de seus integrantes ou relacionados com a finalidade
partidária), pela organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituida
e em funcionamento por pelo menos um anos ( para assegurar o exercício de direitos,
liberdades e prerrogativas em favor de totalidade ou parte dos seus membros ou associados,
na forma dos seus estatutos e desde que pertinentes as suas finalidades, dispensada, para tanto
autorização especial), comparando o MI coletivo com o mandado de segurança coletivo,
nota-se a presença do MP e a Defensoria Pública como legitimados ativos na propositura da
ação no MI.

​LEGITIMADOS PASSIVOS

os legitimados passivos são aqueles órgãos competentes nos quais podem sanar a omissão
legislativa.

quando a iniciativa da norma regulamentadora depender do poder executivo, o mando de


injunção será impreterivelmente em face deste poder, se a omissão for em âmbito federal, o
legitimado passivo será o CN, se estadual o legitimado será ou a assembléia legislativa ou a
câmara legislativa do DF, e ainda se a omissão decorre do poder legislativo municipal, a
legitimidade será da Câmara dos vereadores.

​COMPETÊNCIA
Sendo os legitimados passivo o CN, presidente da república, Câmara dos deputados, senado,
mesa de uma dessas casas legislativas, tribunal de contas da união,de um dos tribunais
superiores ou do próprio STF.

O Art 105 CF/88 esclarece que compete ao STJ decidir sobre MI quando o legitimado passivo
for órgão, entidade ou autoridade federal da administração direta ou indireta, excetuados os
casos de competência do STF e dos órgãos da justiça especial e justiça federal.

O Art 121 § 4º, V, CF/88 dispõe que compete ao TSE julgar em grau de recurso o mandado
de injunção indeferido pelo TRE.

DA AÇÃO PARA IMPETRAR MANDADO DE INJUNÇÃO

logo após verificar os requisitos para propor a ação ( falta de norma regulamentadora, omisão
pelo poder público competente para regulamentar a norma, dever do poder público de editar
norma e prova de que o direito estava prejudicado por falta de norma regulamentadora), o
titular do direito à legitimado ativo por meio de procuração nomeia advogado para que este
desenvolva o MI, conforme o Art 4º da lei 13.300/2016 na petição inicial é necessário citar o
órgão omisso no qual será agente passivo no MI e a pessoa jurídica a qual o mesmo é
vinculado, se a prova na qual for preciso juntar ao processo estiver sob a posse da repartição
ou estabelecimento público, em poder de autoridade ou de terceiro havendo recusa, o
impetrante no qual necessita da prova poderá requerer a exibição no prazo de 10 (dez) dias
úteis, devendo ser juntada cópia a segunda via da petição.

se a recusa a entrega da prova for por parte do impetrado, a ordem para que entregue será feita
no instrumento de notificação

segundo a lei 13.300/2016 recebida a petição inicial, será ordenada:

Art 5º

I - a notificação do impetrado sobre o conteúdo da petição inicial,


devendo-lhe ser enviada a segunda via apresentada com as cópias
dos documentos, a fim de que, no prazo de 10 (dez) dias, preste
informações;
II - a ciência do ajuizamento da ação ao órgão de representação
judicial da pessoa jurídica interessada, devendo-lhe ser enviada
cópia da petição inicial, para que, querendo, ingresse no feito.

A petição inicial será indeferida desde logo quando a impetração for incabível ou
improcedente, se a decisão do relator for de indeferir, cabe recurso por agravo em até 05
(cinco) dias para o órgão colegiado competente para julgamento da impetração. após o
prazo de apresentação de informações, o MP será ouvido,e, opinará em 10 ( dez) dias, o
que com ou sem parecer os autos serão conclusos para decisão.

Reconhecida a mora legislativa, o judiciário determinará um prazo razoável para que


o órgão competente edite a norma regulamentadora.

A decisão terá eficácia subjetiva limitada às partes e produzirá efeitos até a edição da
norma regulamentadora. a decisão será ​erga omnes q​ uando for indispensável ao
exercício do direito, da liberdade ou da prerrogativa objeto da impetração.

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE POR OMISSÃO

​Inspirada no art. 283 da Constituição Portuguesa, a ADO tem como objetivo combater a
Síndrome de Inefetividade das Normas Constitucionais ( busca tornar Normas de eficácia
Limitadas em Competentes), Introduzida no direito brasileiro na Constituição de 1988 como
uma das modalidades de controle de constitucionalidade concentrado e abstrato previstas no
sistema.

A finalidade do ADO é o restabelecimento do ordenamento Jurídico, assim efetivando a


observância da constituição, quando os seus preceitos estiverem sendo violados por uma
omissão de feitura e elaboração de preceitos legais dos poderes constituídos. Conclui-se
então, que com relação às normas de eficácia limitada ou de aplicabilidade mediata ou
diferida, quando a Constituição deixa de ser observada, acontece a inefetividade das normas
constitucionais, com a falta de atuação normativa como fundamento do Poder Legislativo,
tipicamente, e do Poder executivo e Judiciário, atipicamente, surgindo então a omissão
inconstitucional, que tem a ADI por omissão como solução.

A ADO está prevista no artigo 103, parágrafo 2° da CF/88, porém, apenas com a Lei
12.063/09 que a Adi por Omissão passou a ter sua regulamentação específica. No referente
artigo 103 da CF, encontram-se os agente competentes para ingressar.

“Art. 103 da CRFB/1988. Podem propor a ação direta de


inconstitucionalidade e a ​ação declaratória​ de constitucionalidade:

​I - o Presidente da República;

II - a Mesa do Senado Federal;

III - a Mesa da Câmara dos Deputados;

IV a Mesa de Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa


do Distrito Federal;

V o Governador de Estado ou do Distrito Federal;

VI - o Procurador-Geral da República;

VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;

VIII - partido político com representação no Congresso Nacional;

IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito


nacional.

§ 1º - O Procurador-Geral da República deverá ser previamente


ouvido nas ações de inconstitucionalidade e em todos os processos
de competência do Supremo Tribunal Federal.

§ 2º - Declarada a inconstitucionalidade por omissão de medida


para tornar efetiva norma constitucional, será dada ciência ao
Poder competente para a ​adoção das providências necessárias
e, em se tratando de órgão administrativo, para fazê-lo em trinta
dias.
MANDADO DE INJUNÇÃO X AÇÃO DIRETA DE
INCONSTITUCIONALIDADE POR OMISSÃO

QUANTO À LEGITIMIDADE​​: No caso de mandado de injunção qualquer pessoa física ou


jurídica poderá impetrar, só quando a falta de norma regulamentadora estiver inviabilizando o
exercício dos direitos, liberdades e prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à
cidadania, no caso da legitimidade ativa da pessoa jurídica do direito público, mesmo havendo
uma decisão não admitindo, o STF com o MI 725 passando então a ser considerado que
também são titulares do direito Fundamental. Com relação ao polo passivo, fica claro que
poderá ser demandada apenas a pessoa estatal responsável pelo dever de regulamentar a
constituição.

Já o Adi por Omissão em sua legitimidade ativa é aduzido pelo artigo 103 da CF/88, e a
legitimidade passiva ficou evidenciado que pode recair sobre o poder público inerte da
produção do ato exigido pela Constituição.

QUANTO A COMPETÊNCIA: ​Para o mandado de injunção, para o Poder Judiciário poder


julgar, será preciso que esteja previsto na CF/88, na Constituição Estadual ou em Lei Federal.
Sendo assim, a Constituição Federal considera apenas quatro órgãos competentes, o STF, o
STJ, TSE e o TRE. Não podendo ser objeto juízo ou tribunal, a previsão da competência no
mandado de injunção na Constituição Estadual, deve ser atribuída ao tribunal de justiça do
Estado ou Juiz Estadual.

Já o Adi por Omissão tem como diferença o controle concentrado do Supremo Tribunal
Federal, como assim dispõe o artigo 103, parágrafo 2° da CF/88.

QUANTO AO OBJETO DE CONTROLE:

Segundo o professor Manoel Gonçalves, o objeto de de controle do mandado de injunção


precisa ser respeitado restritivamente, deste modo não alcança outros direitos, como por
exemplo os direitos sociais. Já o professor José Afonso da Silva, acredita que o parâmetro do
controle deve adotar uma interpretação extensiva, deste modo, incluindo todos os direitos de
eficácia limitada, assim entendeu o STF no julgamento do MI 361.

Com relação a Adi por Omissão tem como objeto de controle a falta de regulamentação de
qualquer norma constitucional de eficácia limitada, previsto no artigo 103, parágrafo 2° da
CF/88.

QUANTO À FINALIDADE

Mandado de injunção: Na ação constitucional que lhe concerne o objetivo é viabilizar o


exercício de direito subjetivo, constitucionalmente conferido, transparecido, deste modo, o
seu processamento é de cunho difuso e limitado.

Adi por Omissão: Já que é processada em um sistema concentrado, pela via principal ou
abstrata, sua finalidade é vista com facilidade, sendo, a de assegurar a força normativa da
Constituição, consoante às balizas conferidas a supremacia constitucional.

QUANTO À POSSIBILIDADE DE LIMINAR

MANDADO DE INJUNÇÃO: o STF vem se pronunciando reiteradamente pela


impossibilidade de seu implemento.

ADI POR OMISSÃO: Passou a ter previsão quanto a possibilidade do manejo da medida
cautelar em sede de ADI por Omissão após as alterações trazidas pela Lei 12.063/09. Podendo
afirmar atualmente, pelo cabimento desse importante instrumento no combate a omissão
inconstitucional, com previsão na seção II da Lei n° 9868/99.

QUANTO AOS EFEITOS DA DECISÃO

MANDADO DE INJUNÇÃO: Com bases controvérsias tanto na doutrina como na


jurisprudência, pode-se afirmar a existência de quatro posicionamento acerca do assunto; a) O
posicionamento concretista geral que ocorre quando o STF legisla sobre o caso concreto, no
qual a posição produz efeitos “erga omnes” até o Legislativo cumprir com seu desejo. b) O
posicionamento concretista individual, no qual implementa o direito no caso concreto, no qual
a decisão tenha diretamente eficácia para o autor no mandado de injunção. c) O
posicionamento concretista intermediária, só ocorre o implemento do direito ao caso
concreto, quando o Legislativo resolve não cumprir o prazo estipulado pelo Judiciário para
elaborar a norma regulamentadora. d) O posicionamento não concretista acontece quando o
Judiciário apenas decreta a inércia do poder por omissão, e não reconhece o direito no caso
concreto, havendo apenas o reconhecimento formal da mora, sem que outro poder se
intrometa.

ADI POR OMISSÃO: O artigo 103, §2°, CF/88, aduz dois efeitos: a) O poder competente em
respeito a independência dos poderes, será dada a simples ciência da decisão sem que estipule
um prazo para o suprimento da omissão constitucional; b) O Órgão Administrativo precisa
suprir a omissão constitucional em um prazo de 30 dias, sob pena de responsabilidade.

CONCLUSÃO

A constituição de 1988 confere outro instrumento no combate à síndrome de inefetividade das


normas constitucionais além da ADI por Omissão, que é o Mandado de Injunção. O mandado
de Injunção (MI), tem o suprimento da omissão inconstitucional estabelecida pelo poder
público como finalidade, que quando não efetivada a lei estabelecida pela norma
constitucional de eficácia limitada, deixa inviável o exercício dos direitos e liberdades
constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania. Já a
ADI por Omissão, aduzido pelo artigo 103, parágrafo 2°, da Constituição Federal, retrata um
instrumento criado pelo constituinte originário, que tem a finalidade de assegurar a força
normativa da Constituição, consoantes as balizas conferidas pela supremacia Constitucional.
As principais semelhanças entre Mandado de Injunção e ADI por omissão são que ambos
combatem à omissão inconstitucional; servem como parâmetro constitucional apenas as
normas constitucionais de eficácia limitada e ambas ações tem previsão de cunho
constitucional. Por tanto, após diversas comparações, pode ser concluído que há mais
diferenças do que semelhanças entre elas. Nesse sentido, é o que se pode evidenciar com uma
análise dos principais critérios diferenciadores entre as respectivas ações.

(​​http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=11220​​)  

REFERÊNCIA

S-ar putea să vă placă și