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1º CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” - ESPECIALIZAÇÃO EM

DIREITO CONSTITUCIONAL APLICADO

Módulo 1 – Direito Constitucional e Administrativo: Noções Fundamentais


Tema 10 – Controle concentrado de constitucionalidade e súmulas vinculantes

Palestrante – Doutor Walter Godoy dos Santos Júnior

Seminário: 28/05/2019

Palestra: 30/05/2019

QUESTÕES:

1. Diferencie o controle de constitucionalidade do controle de


convencionalidade?
R. Incialmente foi feita uma breve explanação sobre o conceito de cada um dos controles, quais
sejam:

- Controle de Constitucionalidade:
Seria a verificação da compatibilidade de uma lei ou ato normativo com a Constituição Federal,
levando-se em consideração os aspectos formais ou materiais.
Seu objeto (parâmetro de controle) seria todas as normas do corpo fixo da CF/88 e do ADCT,
excluindo-se o preâmbulo.

- Controle de Convencionalidade:
Seria a análise da compatibilidade/adequação da validade das normas internas de um dado
Estado em relação às normas e Tratados internacionais, principalmente aqueles que se referem
aos Direitos Humanos. Mencionou-se ainda sua relação com o Pacto de São da Costa Rica
(1992). Sua menção pela primeira vez em 2006 no caso Almonacid Arellano e outros x Chile.
Leis inconvencionais. E se há sanção para os Estados no caso de descumprimento dos Tratados.

- A turma chegou à conclusão de que atualmente uma lei para ser válida precisa ser compatível
com a Constituição Federal, mas também com os Tratados Internacionais do qual o Brasil seja
signatário. Logo, deve-se verificar se a lei é compatível com as normas constitucionais e com os
tratados internacionais vigentes no país.

2. Se a composição dos Tribunais ou Cortes Constitucionais é fator


legitimador da jurisdição constitucional, é aceitável que a nomeação de seus
integrantes se faça, como no Brasil, pelo chefe do Poder Executivo, depois de
aprovada a escolha pelo Senado Federal?
R. A turma chegou a um consenso que sim, pois obedece às normas estabelecidas pela
Constituição Federal para a escolha desses membros. Contudo, ao abrir o debate foram citados
argumentos favoráveis e desfavoráveis.

- Argumentou-se se haveria vinculação entre a autoridade nomeante e a autoridade nomeada


devido ao modo de indicação. Incialmente afirmou-se que sim, porém foi afirmado que a
sabatina dos escolhidos feita pelo Senado Federal evitaria esse vício.

- Alegou-se ainda se a indicação desses membros deveria ser feita de outra forma. Alguns
alunos alegaram que há críticas doutrinárias envolvendo o tema e que a escolha desses membros
não deveria ocorrer pelo Chefe do Executivo, mas sim por outros órgãos ou Poderes (ex. próprio
Poder Legislativo). Outros sugeriram que uma outra forma seria a realização de concurso entre
membros da carreira da magistratura, mas que esses cargos fossem ocupados de forma
temporária.
Em contrapartida, alegou-se que a forma de escolha pelo Chefe do Poder Executivo era
justamente o que legitimaria a escolha dos componentes desses Tribunais e Cortes, pois assim
haveria uma escolha indireta feita pelo povo. O Chefe do Executivo foi legitimado pelo voto
popular e fazendo a escolha dessas autoridades haveria vontade popular nessa escolha. Caso
assim não o fosse, a legitimidade do controle de constitucionalidade das leis seria realizada por
quem não recebesse nenhum voto.

- Por fim, foram mencionados requisitos favoráveis à atual forma de escolha dos membros dos
Tribunais e das Cortes, quais sejam:
a) o Pluralismo: representação da sociedade, assim grupos minoritários seriam melhor
protegidos;
b) a Representatividade: os membros do Parlamento participariam de alguma forma desse
processo de escolha;
c) a Complementariedade: haveria multiplicidade e variação das experiências profissionais
anteriores dos escolhidos, evitando-se assim os exageros jurídicos e políticos.

3. A declaração de procedência de uma ação de inconstitucionalidade por


omissão pelo STF gera a mesma consequência de julgar este procedente um
mandado de injunção?
R. A turma chegou à conclusão de que as consequências são semelhantes, praticamente
equivalentes, e que ambas são concebidas da mesma maneira, mas que há diferenças.
- Argumentou-se que o campo de abrangência do mandado de injunção seria menor do que o da
ação da inconstitucionalidade por omissão. No mandado de injunção o procedimento seria mais
rápido. Mencionou-se que no início da sua utilização o STF costumava a fixar prazo para a
criação da lei e posteriormente para dar maior eficácia a suas decisões, passou-se a atribuir
efeitos concretos a elas para tanto citou-se o Mandado de Injunção 721 julgado pelo Supremo.
Em seguida foram feitos comentários acerca da produção da lei do mandado de injunção (Lei nº
13.300/2016), principalmente do conteúdo expresso em seu artigo 8º. Por fim, mencionou-se
que esse remédio constitucional produziria, em regra, feito “inter parts”, com a ressalva de que
em alguns julgados o STF já haveria atribuído efeito “erga omnes”.

- Já para a ação da inconstitucionalidade por omissão alegou-se que seu aspecto de atuação é
mais amplo do que aquele elencado pelo mandado de injunção. Afirmou-se que em suas
primeiras decisões a Corte Constitucional só declarava a mora legislativa, ou seja, só notificava
o Congresso Nacional sem aplicar nenhuma sanção, assim como previsto em lei.
Posteriormente, o STF passou a fixar prazo para a confecção da lei, porém não houve muitos
efeitos positivos na prática. Para concretização desses efeitos, foram realizadas algumas
sugestões doutrinárias que a Corte Constitucional poderia adotar em seus julgados como a
fixação de indenização aos prejudicados ou até mesmo a atribuição de efeitos concretos a essas
decisões (citou-se como exemplo a recente discussão envolvendo a ADO 26, mas que se
encontra suspensa no momento). Por fim, mencionou-se que o julgamento envolvendo a ação da
inconstitucionalidade por omissão produziria efeitos “erga omnes”.

4. O parâmetro do controle de constitucionalidade concentrado-abstrato


estadual é a Constituição Estadual. Nesse vértice, se no exercício desse
controle o Tribunal de Justiça entende que a norma da Constituição Estadual
é inconstitucional por incompatibilidade com a Constituição Federal, como
deve proceder o tribunal local no processo de ADI Estadual submetido a seu
julgamento?
R. A turma entrou em divergência, para uma parte o Tribunal de Justiça local deveria julgar a
ação improcedente com base na impossibilidade jurídica do pedido. Entretanto, outra parte
entendeu que esse procedimento teria como base o Código de Processo Civil de 1973 que não
está mais em vigência, devendo o Tribunal de Justiça, baseando-se no CPC de 2015, julgar a
ação extinta por falta de interesse processual, devendo o prejudicado ingressar com ação direta
no Supremo Tribunal Federal.

- Argumentou-se ainda que dessa decisão do Tribunal local caberia Recurso Extraordinário à
Corte Constitucional e caso essa desse provimento ao recurso, e reconhecesse a
constitucionalidade da lei, deveria remeter ao Tribunal de Justiça para que continuasse o
julgamento.
- Foi afirmado que a decisão do Tribunal de Justiça não produziria coisa julgada para o STF.

- Sugeriu-se ainda uma solução para o conflito no caso concreto que seria, primeiramente, a
suspensão da ação pelo TJ e a criação de uma remessa necessária, de ofício, diretamente ao
Supremo para que esse realizasse o julgamento.

- Por fim, citou-se que a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é no sentido de que,
havendo duas ações de inconstitucionalidade com tramitação simultânea, uma em Tribunal de
Justiça local e outra no STF, suspende-se o trâmite da estadual e espera-se o julgamento da
outra ADI pelo Supremo. E que o julgamento da primeira somente prejudica o da segunda se
preenchidas duas condições cumulativas, quais sejam:
1. se a decisão do tribunal local for pela procedência da ação; e
2. se a inconstitucionalidade for por incompatibilidade com preceito da Constituição estadual
sem correspondência na Constituição Federal. 

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