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CONVÊNIOS

ADMINISTRATIVOS
Funções do Estado
 Poder Executivo – Administrar
 Poder Legislativo – Legislar/Fiscalizar
 Poder Judiciário – Julgar

→ Funções Típicas e Atípicas


Conceito de Convênio
Convênio é todo ajuste celebrado entre
entidades da Administração Pública ou
entre essas e organizações particulares,
tendo por objeto a realização de
interesses comuns.
Conceito de Convênio
Organograma
A

Interesse
Comum

B C
Conceito de Convênio

 Quem pode ser partícipe?

IN 01/2000, da CGE
Art. 7. O Poder Público estadual, diretamente através de
seus órgãos ou por intermédio de suas entidades da
administração direta, somente poderá celebrar
convênios destinando verbas ou recursos públicos, para
entidades de direito privado, que tenham sido
reconhecidas de efetiva utilidade pública, através de lei
estadual.
Distinção entre Convênio e Contrato
. Decreto Federal n.º 93.872/86

Art. 48. Os serviços de interesse recíproco dos órgãos e


entidades da Administração Federal e de outras
entidades públicas ou organizações particulares poderão
ser executados sob o regime de mútua cooperação,
mediante convênio, acordo ou ajuste.

Parágrafo Único. Quando os participantes tenham


interesses diversos e opostos, isto é, quando se desejar,
de um lado, o objeto do acordo ou ajuste e de outro
lado a contraprestação correspondente, ou seja, o
preço, o acordo ou ajuste constitui contrato.
Distinção entre Convênio e Contrato
 Convênios

a) Simples associação cooperativa, que tem como objeto a


realização de fins comuns;

b) Não há partes, mas sim partícipes;

c) Admite a retirada dos partícipes a qualquer momento,


mediante denúncia e

d) As verbas repassadas via convênio continuam com o


status de recursos públicos.
Distinção entre Convênio e Contrato
 Contrato

a) Acordo entre partes que perseguem fins diversos;

b) Há partes e não partícipes;

c) Em caso de descumprimento da avença, há a cominação


de sanções e

d) Os recursos pagos pela Administração ao contratado


passa para o patrimônio deste, pouco importando a
destinação que será dada.
Legislação
 Lei n.º 8.666/93

Art. 116.  Aplicam-se as disposições desta Lei, no que couber, aos


convênios, acordos, ajustes e outros instrumentos congêneres
celebrados por órgãos e entidades da Administração.
        § 1o  A celebração de convênio, acordo ou ajuste pelos órgãos ou
entidades da Administração Pública depende de prévia aprovação
de competente plano de trabalho proposto pela organização
interessada, o qual deverá conter, no mínimo, as seguintes
informações:
        I - identificação do objeto a ser executado;
        II - metas a serem atingidas;
        III - etapas ou fases de execução;
       
Legislação
IV - plano de aplicação dos recursos financeiros;
        V - cronograma de desembolso;
        VI - previsão de início e fim da execução do objeto,
bem assim da conclusão das etapas ou fases
programadas;
        VII - se o ajuste compreender obra ou serviço de
engenharia, comprovação de que os recursos próprios
para complementar a execução do objeto estão
devidamente assegurados, salvo se o custo total do
empreendimento recair sobre a entidade ou órgão
descentralizador.
       
Legislação
§ 2o  Assinado o convênio, a entidade ou
órgão repassador dará ciência do mesmo
à Assembléia Legislativa ou à Câmara
Municipal respectiva.

. Instrução Normativa n.º 001/2000, da


Controladoria Geral do Estado de Sergipe
Licitação
 Posição Majoritária: Desnecessidade de
realização de prévio certame licitatório para a
escolha dos partícipes.

 Posição Minoritária: Necessidade de instauração


de procedimento licitatório nos casos de
convênio celebrado entre órgão da
Administração Pública e entidade privada, na
hipótese em que várias entidades de natureza
privada possam executar o objeto do convênio.
Licitação
 Decreto Estadual n. 25.351/2008

Parágrafo segundo do art. 1 – No prazo de até 180


dias a Controladoria-Geral do Estado editará
nova Instrução Normativa, para disciplinar a
elaboração, celebração, execução e prestação de
contas dos Convênios de natureza financeira,
cujo texto deverá ser consentâneo com as
normas do Decreto (Federal) n. 6.170, de 25 de
julho de 2007.
Licitação
 Art. 4. do Decreto Federal n. 6.170/2007 –
A celebração de convênio com entidades
sem fins lucrativos poderá ser precedida
de chamamento público, a critério do
órgão ou entidade concedente, visando à
seleção de projetos ou entidades que
tornem mais eficaz o objeto do ajuste.
Requisitos
 Art. 116 da Lei n.º 8.666/93
§ 1o  A celebração de convênio, acordo ou ajuste pelos órgãos ou
entidades da Administração Pública depende de prévia aprovação
de competente plano de trabalho proposto pela organização
interessada, o qual deverá conter, no mínimo, as seguintes
informações:
I - identificação do objeto a ser executado;
II - metas a serem atingidas;
III - etapas ou fases de execução;
IV - plano de aplicação dos recursos financeiros;
V - cronograma de desembolso;
VI - previsão de início e fim da execução do objeto, bem assim da
conclusão das etapas ou fases programadas;
VII - se o ajuste compreender obra ou serviço de engenharia,
comprovação de que os recursos próprios para complementar a
execução do objeto estão devidamente assegurados, salvo se o
custo total do empreendimento recair sobre a entidade ou órgão
descentralizador.
Requisitos
Art. 5º, § 1º, da INº 001/2000, da CGE

Para celebrar o convênio de que trata esta


Instrução Normativa, qualquer que seja a
origem ou fonte dos recursos financeiros
envolvidos, as entidades privadas, interessadas
convenentes, deverão comprovar, mediante
atestado de autoridade administrativa judiciária
ou policial, com data não inferior a 60 (sessenta)
dias, que se encontram em efetivo
funcionamento e no pleno exercício de suas
atividades.
Requisitos
Art. 6º da INº 001/2000, da CGE, com redação dada
pela IN 005/2008

Nos termos desta instrução normativa, os convenentes


ou intervenientes somente poderão celebrar
convênios, envolvendo recursos do Estado de Sergipe,
se comprovarem possuir situação de adimplência,
cabendo-lhes, obrigatoriamente:
Requisitos
I- Apresentar certidão negativa de débito, emitida pela
SEFAZ
II- Apresentar certidões negativas de débito da Receita
Federal, dívida ativa da União, INSS e FGTS
III- Apresentar certidão negativa de débito emitida pela
Companhia de Saneamento de Sergipe – DESO, ou em
caso de parcelamento, certidão positiva com efeito
negativo
Requisitos
IV- Comprovar, mediante declaração, que não há pendências ou
irregularidades de prestações de contas de convênios
anteriormente celebrados com órgãos ou entidades da
Administração Estadual, direta ou indireta, do Estado de Sergipe
V- Comprovar o cumprimento da aplicação de recursos em serviços
de saúde e educação, no último exercício financeiro, dentro dos
limites mínimos estabelecidos constitucionalmente.

§ 2° Nos casos de calamidade pública ou de estado de emergência,


declarados na forma da lei, excepcionalmente, os Municípios do
Estado de Sergipe poderão celebrar convênio com os órgãos ou
entidades da Administração Estadual, desde que atendam, no
mínimo, a três requisitos deste artigo.

§ 3° do Art. 195 da CF – A pessoa jurídica em débito com o sistema


da seguridade social, como estabelecido em lei, não poderá
contratar com o Poder Público nem dele receber benefícios ou
incentivos fiscais ou creditícios.
Questionário
1) É possível que lei estadual preveja a necessidade
de prévia autorização legislativa para que a
Administração Pública Estadual realize convênios
com particulares?

2) Uma vez firmado o convênio, é lícito alterá-lo?

3) Há possibilidade de realizar alteração unilateral


do termo de convênio?

4) O limite de acréscimo de 25% do valor atualizado


do ajuste aplica-se aos convênios?
Questionário
5) Havendo denúncia em um convênio em que a contrapartida
do denunciante era financeira, como fica a questão da
responsabilidade pela indenização a particulares
contratados pelo outro convenente visando a realização do
objeto?

6) A Administração pode celebrar convênio com prazo de


vigência indeterminado?

7) A Administração deverá realizar licitação previamente à


celebração de convênio?

8) Os recursos oriundos de convênio repassados às entidades


privadas poderão ser gastos sem observância do
procedimento licitatório?
Questionário
9) A Administração Pública Federal,
quando da formalização de
convênios, deverá exigir das
entidades convenentes a
demonstração dos requisitos de
habilitação?

10) É possível prorrogar convênio?


Exame preliminar da documentação
exigida nos Convênios de Cooperação
 01.Ofício de encaminhamento a PGE
 02.Solicitação do interessado e justificativa legal voltada
ao interesse público
 03.Minuta de termo de Convênio (com todas as
cláusulas necessárias: qualificação dos partícipes,
objeto convenial, compromissos, condições de execução,
recursos, vigência, denúncia ou rescisão, publicação,
foro de eleição, data e assinaturas dos representantes
legais)
 04.Plano de trabalho (com requisitos do art. 116 da lei
nº 8.666/93)
 05.Plano de aplicação (só quando houver com repasse
de verba pública)
Exame preliminar da documentação
exigida nos Convênios de Cooperação
 06.Autorização do ordenador de despesa
 07.Autorização do CRAFI com dotação
orçamentária
 08.Declaração em conformidade com a Lei de
Diretrizes orçamentárias (LDO)
 09. Projeto Básico
 10.Estatuto ou Regimento e suas posteriores
alterações devidamente registradas em cartório
(Entidades privadas)
 11.Ata de Criação da Entidade (Entidades
privadas)
Exame preliminar da documentação
exigida nos Convênios de Cooperação
 12.Ata de Eleição ou Ato de Nomeação da Diretoria em
vigor ou da Atual representante legal (Termo de Posse,
se Prefeito)
 13.Cópia do CPF e do RG, Endereço Completo e Estado
Civil da Diretoria em vigor ou do atual representante
legal
 14.Cartão do CNPJ – Cadastro Nacional de Pessoas
Jurídica (CGC) (www.receita.fazenda.gov.br)
 15.Certidão Negativa de Débitos de Tributos e
Contribuições Federais emitida pela Secretaria da
Receita Federal – SRF (www.receita.fazenda.gov.br)
Exame preliminar da documentação
exigida nos Convênios de Cooperação
 16.Certidão quanto a Divida Ativa, emitida pela
Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) (
www.pgfn.fazenda.gov.br)
 17.Certidão Negativa de Débito Fiscal com a Fazenda
Pública Estadual (www.sefaz.se.gov.br )
 18.Certidão de Regularidade de Tributos do ICMS com a
Secretaria de Estado da Fazenda (www.sefaz.se.gov.br )
 19.Certidão Negativa de Débitos do INSS (
www.dataprev.gov.br )
 20.Certidão de Regularidade do FGTS – CRF (
www.caixa.gov.br)
Exame preliminar da documentação
exigida nos Convênios de Cooperação
 21.Certidão do TCE/SE sobre a regularidade pagamento
de funcionários públicos e prestação de contas junto a
Corte de Contas.
 22.Comprovante de abertura de conta específica, no
BANESE, para a execução do projeto (Entidades
privadas)
 23.Cópia da Lei de Reconhecimento de Utilidade Pública
pela Assembléia Legislativa a partir de 1991 (Entidades
privadas)
 24.Declaração de funcionamento da entidade, com data
não inferior a 60 dias, fornecida por autoridade judiciária
ou policial (Entidades privadas)
 25.Comprovação da inexistência de débito referente a
taxas em razão do exercício do poder de serviços
públicos prestados por órgãos em Entidades da
Administração Estadual.
Termo de Convênio
Cláusulas Necessárias – Art. 10 da Instrução Normativa n.º 001/2000,
da Controladoria Geral do Estado de Sergipe. Constarão das
cláusulas essenciais ou necessárias:

I – objeto e seus elementos características, com a descrição clara e


precisa do que se pretende realizar;

II – obrigação dos convenentes;

IV – a vigência;

VII – a obrigatoriedade de que os recursos transferidos sejam


mantidos e movimentados em conta especial e específica no
BANESE, ou em outro estabelecimento de crédito oficial, onde não
existir agência do referido banco estadual;
Termo de Convênio
VIII – a proibição da utilização dos recursos em finalidades
diferentes das estabelecidas no Convênio e no plano de
aplicação;

X – a forma do desembolso financeiro;

XI – a obrigatoriedade de restituição ao Tesouro do


Estado, quando da denúncia, rescisão ou extinção do
Convênio, de eventual saldo de recursos, inclusive os
provenientes das receitas obtidas em aplicações
financeiras realizadas, no prazo improrrogável de 30
(trinta) dias do evento
Termo de Convênio
XIII – a obrigatoriedade do órgão ou
entidade executora de prestar contas dos
recursos recebidos;

XV – os casos de rescisão;

XVI – foro onde serão dirimidas as dúvidas


decorrentes de sua execução.
Prazo de Vigência
 É possível a celebração de convênios com prazo
de vigência indeterminado?

 Convênio e exercício financeiro

 “Convênios Plurianuais”

 Aplica-se o disposto no art. 57, II, da Lei n.º


8.666/93 aos convênios?
Publicação como Forma de Eficácia

“A publicação resumida do instrumento de


contrato ou de seus aditamentos na imprensa
oficial, que é condição indispensável para sua
eficácia, será providenciada pela Administração
até o quinto dia útil do mês seguinte ao de sua
assinatura, para ocorrer no prazo de vinte dias
daquela data, qualquer que seja o seu valor,
ainda que sem ônus, ressalvado o disposto no
art. 26 desta Lei” (Art. 61, parágrafo único, da
Lei n.º 8.666/93)
Publicação como Forma de Eficácia

“O extrato resumido do Convênio será


publicado no Diário Oficial do Estado, às
expensas do Órgão ou Entidade da
Administração Estadual responsável pelo
programa, até o 5º dia útil do mês
seguinte ao de sua assinatura, para
ocorrer no prazo de 20 dias daquela
data...” (art. 13 da Instrução Normativa
n.º 001/2000, da Controladoria Geral do
Estado de Sergipe)
Liberação, Aplicação e Devolução dos Recursos

 Liberação – Observar cronograma constante do


plano de aplicação

 Aplicação – “As disponibilidades de caixa da


União serão depositadas no banco central; as
dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios
e dos órgãos ou entidades do Poder Público e
das empresas por ele controladas, em
instituições financeiras oficiais, ressalvados os
casos previstos em lei.” (art. 164, § 3º, da
Constituição Federal)
Liberação, Aplicação e Devolução dos Recursos

 Aplicação: “Constarão das cláusulas essenciais


ou necessárias a obrigatoriedade de que os
recursos transferidos sejam mantidos e
movimentados em conta especial e específica no
Banco do Estado de Sergipe S/A – BANESE, ou
em outro estabelecimento de crédito oficial,
onde não existir agência do referido banco
estadual...” (art. 10, VII, da Instrução Normativa
n.º 001/2000, da Controladoria Geral do Estado
de Sergipe)
Liberação, Aplicação e Devolução dos
Recursos
Lei n° 8.666/93

Art. 116, §4°- Os saldos de convênio, enquanto


não utilizados, serão obrigatoriamente aplicados
em cadernetas de poupança de instituição
financeira oficial se a previsão de seu uso for
igual ou superior a um mês, ou em fundo de
aplicação financeira de curto prazo ou operação
de mercado aberto, lastreado em títulos da
dívida pública, quando a utilização dos mesmos
verificar-se em prazos menores que um mês.
Liberação, Aplicação e Devolução dos
Recursos
Art. 116, §5°- As receitas financeiras
auferidas na forma do parágrafo anterior
serão obrigatoriamente computadas a
crédito do convênio e aplicadas,
exclusivamente, no objeto de sua
finalidade, devendo constar de
demonstrativo específico, que integrará as
prestações de compras do ajuste.
Liberação, Aplicação e Devolução dos Recursos

 Devolução dos Recursos: saldos de convênios

Art. 116, §6°- Quando da conclusão, denúncia,


rescisão ou extinção do convênio, acordo ou
ajuste, os saldos financeiros remanescentes,
inclusive os provenientes das receitas obtidas
das aplicações financeiras realizadas serão
devolvidos à entidade ou órgão repassador dos
recursos, no prazo improrrogável de 30 dias do
evento, sob pena da imediata instauração de
tomada de contas especial do responsável.
Fiscalização
a) Controle do repassador de recursos;

b) Controle realizado pelo Poder Legislativo,


com auxílio do Tribunal de Contas e

c) Controle Popular, mediante a propositura


de ações populares.

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