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Formação Renault

Revisão/Manutenção
As informações técnicas apresentadas nestes documentos não devem ser utiliza-
das por pessoas não-especializadas no domínio da reparação automóvel. Estas
informações destinam-se à execução de trabalhos de reparação e de manutenção
de veículos da marca RENAULT, realizados exclusivamente por profissionais da
reparação automóvel com as competências necessárias para efectuar estas ope-
rações. A RENAULT não poderá, em caso algum, ser responsável pelos trabalhos
efectuados, sendo a sua realização da exclusiva responsabilidade dos seus au-
tores.
O utilizador das informações técnicas RENAULT deverá assegurar-se de que es-
tas informações correspondem à última actualização efectuada pela RENAULT.
A RENAULT não assumirá qualquer responsabilidade pelos resultados da utili-
zação de informações técnicas que não correspondam à última actualização por
ela realizada.

As informações técnicas apresentadas nestes documentos não devem ser utiliza-


das por pessoas não-especializadas no domínio da reparação automóvel. Estas
informações destinam-se à execução de trabalhos de reparação e de manutenção
de veículos da marca RENAULT, realizados exclusivamente por profissionais da
reparação automóvel com as competências necessárias para efectuar estas ope-
rações. A RENAULT não poderá, em caso algum, ser responsável pelos trabalhos
efectuados, sendo a sua realização da exclusiva responsabilidade dos seus au-
tores.
O utilizador das informações técnicas RENAULT deverá assegurar-se de que es-
tas informações correspondem à última actualização efectuada pela RENAULT.
A RENAULT não assumirá qualquer responsabilidade pelos resultados da utili-
zação de informações técnicas que não correspondam à última actualização por
ela realizada.

1
ÍNDICE
Introdução 4
Programa de manutenção 6
Motor 13
Ambiente do motor 27
Sistema de transmissão 37
Sistema de ligação ao solo 43
Sistema de travagem 55
Sistema de iluminação 71
Sistema de ar condicionado 80
Revisão/Manutenção dos outros elementos 86
Gestão dos resíduos 96
Questionário 99

3
INTRODUÇÃO
Revisão/Manutenção 5

4
Introdução

Revisão/Manutenção

OBSERVAÇÃO
Cada lição descreve as verificações e intervenções a efectuar num deter-
minado sistema, no âmbito de uma revisão/manutenção.

A revisão/manutenção dos veículos a gás e dos veículos eléctricos não é


descrita neste módulo de formação.

Este módulo não descreve as reparações específicas resultantes de


um diagnóstico. Para qualquer diagnóstico, consulte os módulos de
formação em questão.

5
PROGRAMA DE
MANUTENÇÃO
Apresentação da revisão/manutenção 7
Aplicação do programa de manutenção 10

6
Programa de manutenção

Apresentação da revisão/manutenção
Objectivo do programa de manutenção

Uma revisão é um exame que consiste em verificar o funcionamento correcto de


um sistema.

Uma manutenção é o conjunto das intervenções exigidas para a conservação em


bom estado do sistema.

Qualquer revisão/manutenção obedece a um programa de manutenção.

O programa de manutenção tem por objectivo manter as qualidades de origem


dos veículos, em matéria de segurança, conforto e rendimento (figura 1).

Figura 1. Objectivo do programa de manutenção.

A periodicidade de uma revisão/manutenção depende do veículo, da respectiva


motorização e define-se consoante um intervalo intemporal ou a quilometragem
do veículo.

OBSERVAÇÃO
Um destes dois parâmetros deve ser atingido, para efectuar a revisão/ma-
nutenção.

Recomenda-se que não sejam ignorados, para garantir a qualidade de ori-


gem.

7
Programa de manutenção

Adaptação do programa de manutenção

Em caso de utilização do veículo em determinadas condições, a RENAULT pre-


coniza a adaptação do programa de manutenção.

Para conhecer o programa de manutenção associado a estas condições especí-


ficas, o produtivo deve considerar imperativamente os seguintes elementos:

– modo de utilização do veículo (por exemplo, paragens frequentes),


– condições ambientais e climáticas (por exemplo, ambiente pulverulento),
– país de comercialização do veículo, nomeadamente para conhecer a
norrma antipoluição em vigor.

Operações do programa de manutenção

Um programa de manutenção é composto por operações básicas e operações


complementares.

As operações básicas aplicam-se a todos os veículos RENAULT.

Estas operações incluem substituições sistemáticas, verificações e reposições ao


nível (figura 2).

Figura 2. Operações básicas.

Estas intervenções consistem principalmente em reparar um sistema através da


afinação, limpeza ou substituição de um elemento (por exemplo, mudança do óleo
de motor e substituição do filtro de óleo).

8
Programa de manutenção

As operações complementares podem levar à substituição, verificação ou limpeza


de outras peças (figura 3).

Figura 3. Operações complementares.

Para todos os veículos RENAULT, as operações complementares são determina-


das em função da periodicidade ligada ao tempo ou à quilometragem (por exem-
plo, a substituição da correia de distribuição e a manutenção do ar condicionado).

Nalguns casos, o produtivo pode ser levado a realizar operações específicas.

Estas intervenções podem ser solicitadas pelo cliente ou ligadas a um problema


detectado aquando do controlo (por exemplo, substituição de um tubo flexível de
travão).

ATENÇÃO

Qualquer substituição específica requer obrigatoriamente a autorização


prévia do cliente.

9
Programa de manutenção

Aplicação do programa de manutenção


Interpretação dos documentos de manutenção

O produtivo deve poder determinar as operações básicas e as operações com-


plementares a efectuar, graças à interpretação dos documentos de manutenção
(figura 4).

O programa de manutenção é estabelecido graças aos seguintes documentos:

livro de manutenção do veículo que indica as periodicida-


des,

Base de Informação Comum Mundo, designada por ICM,

ordem de reparação, designada por OR, que indica as ca-


racterísticas do veículo e as operações a efectuar,

etiqueta de manutenção que fornece informações sobre a


anterior revisão/manutenção.

Figura 4. Documentos de manutenção.

OBSERVAÇÃO
A realização da manutenção deve estar conforme com o livro de manu-
tenção, seguindo as respectivas indicações.

10
Programa de manutenção

Elementos em questão

A revisão/manutenção diz respeito aos seguintes elementos (figura 5):

circuitos hidráulicos, cujos fluidos perdem geralmente vo-


lume e propriedades,

elementos submetidos a fricções, choques térmicos ou


mecânicos,

elementos de filtração,

elementos de segurança,

sistema electrónico do veículo (verificação).

Figura 5. Elementos em questão na revisão/manutenção.

11
Programa de manutenção

Satisfazer as expectativas do cliente

Para satisfazer as expectativas do cliente, o técnico deve efectuar uma re-


visão/manutenção conforme e entregar o veículo limpo

Para isso, devem ser tomadas algumas precauções:

1. Proteger o interior do veículo com as capas previstas para este efeito.


2. Se possível, fechar portas, vidros e porta-bagagens durante a reparação
do veículo.
3. Não alterar a posição dos bancos, dos retrovisores e a programação do
rádio.
4. Não fumar dentro do veículo.
5. Se a bateria for desligada, reprogramar os órgãos perturbados.
6. Limpar o interior e exterior do veículo.

Após realizar a manutenção do veículo

Após realizar a manutenção do veículo, a etiqueta de manutenção deve ser pre-


enchida e aplicada no compartimento do motor (figura 6).

Figura 6. Etiqueta de manutenção no compartimento do motor.

O visor de autonomia de manutenção que equipa alguns veículos deve ser reini-
cializado após cada revisão.

12
MOTOR
Sistema de distribuição 14
Circuito de lubrificação do motor 18
Circuito de refrigeração 23

13
Motor

Sistema de distribuição
Função da distribuição

A função da distribuição é ligar a árvore de cames e a cambota, para sincronizar


o seu movimento (figura 7).

Seja qual for o tipo de motor, a cambota


efectua duas voltas enquanto que a ár-
vore de cames faz apenas uma volta
para um ciclo completo do motor.

Figura 7. Sincronização dos movimentos.

Tipos de distribuição

O sistema de distribuição depende do tipo de motor.

Há vários tipos de distribuição (figura 8). A ligação entre a árvore de cames e a


cambota pode efectuar-se através dos seguintes elementos:

– uma correia (1),


– uma corrente (2),
– um conjunto de carretos e uma corrente (3),
– um conjunto de carretos e uma correia (4).

14
Motor

Figura 8. Tipos de distribuição.

OBSERVAÇÃO
Apenas a correia e a corrente de distribuição são objecto de manutenção,
consoante a respectiva periodicidade de substituição.

Elementos da distribuição

A distribuição (figura 9) é composta principalmente pelos seguintes elementos:

– um carreto de cambota, designado


por carreto fixo (1),
– um ou vários roletes enrolado-
res (2),
– um rolete tensor automático ou ma-
nual (3),
– um ou vários carretos dentados de
árvore de cames, designados por
carretos de saída (4).

Figura 9. Elementos da distribuição.

ATENÇÃO

A periodicidade de substituição da corrente de distribuição é, normal-


mente, associada à duração de vida do motor.

15
Motor

Manutenção da correia de distribuição

Quando o motor funciona, a correia de distribuição é sujeita a diferentes tensões.

A correia de distribuição deteriora-se nas seguintes situações:

– variação da tensão devido a acelerações ou desacelerações,


– variações de temperatura da água do motor,
– desgaste devido ao contacto com os carretos ou roletes.

A manutenção da distribuição consiste em substituir a correia de distri-


buição e os roletes consoante a sua periodicidade de substituição.

ATENÇÃO

A não-substituição da correia pode provocar a deterioração ou destruição


do motor.

Substituição da correia de distribuição

Qualquer substituição da correia de distribuição requer a afinação da tensão.

O método de medição da tensão de uma correia difere consoante o tipo de rolete


tensor.

No caso de um rolete tensor automático, a medição da tensão efectua-se auto-


maticamente.

No caso de um rolete tensor manual, a medição da tensão efectua-se com um


frequencímetro (figura 10).

16
Motor

Figura 10. Medição da tensão com um frequencímetro.

Consultar a documentação técnica, para conhecer o valor de tensão e a


localização da medição.

17
Motor

Circuito de lubrificação do motor


Funções do circuito de lubrificação

As funções do circuito de lubrificação são: lubrificar os elementos móveis e con-


tribuir para a refrigeração do motor.

Elementos do circuito de lubrificação

O circuito de lubrificação (figura 11) é constituído principalmente pelos seguintes


elementos:

– cárter de óleo (1),


– respectiva tampa e junta do orifício
de esvaziamento (2),
– bomba que aspira o óleo e as-
segura a circulação do óleo sob
pressão (3),
– filtro de óleo que retém as impure-
zas (4),
– orifício de enchimento (5).

Figura 11. Elementos do circuito de lubrificação.

Manutenção do circuito de lubrificação

O óleo de motor é extremamente solicitado durante a utilização do veículo.

A lubrificação deteriora-se nas seguintes situações:

– perda das propriedades do óleo, devido à presença de partículas metáli-


cas e de resíduos de combustão,
– entupimento do filtro.

A manutenção do circuito de lubrificação consiste em substituir o óleo,


a junta do orifício de esvaziamento e o filtro, consoante a periodicidade
de substituição.

18
Motor

ATENÇÃO

A avaria do circuito de lubrificação pode provocar um consumo de óleo


significativo ou a deterioração do motor.

Escolha do óleo de motor

Para assegurar a lubrificação nas melhores condições, o óleo deve resistir ao


calor e conservar a sua viscosidade a quente e a frio.

O óleo de motor está identificado da seguinte forma:

1. Pela norma (ACEA, CCMC, API, ...).


2. Pela qualidade (A3, B4, ...).
3. Pelos graus (5W30, ...) que correspondem à respectiva viscosidade (fi-
gura 12):
– o primeiro, seguido da letra W, corresponde à viscosidade do óleo a frio
(5W, 15W...),
– o segundo corresponde à viscosidade do óleo a quente (30, 40...).

Figura 12. Graus de viscosidade.

Consultar a documentação técnica, para identificar o tipo de óleo em


função do tipo de motor.

19
Motor

Substituição do filtro de óleo

O esvaziamento do motor requer obrigatoriamente a substituição do filtro de óleo.


A não-substituição do filtro pode provocar o respectivo entupimento devido a im-
purezas (figura 13).

Quando o filtro está entupido, o óleo


que circula no motor deixa de ser fil-
trado (1).

Neste caso, as partículas metálicas po-


dem danificar ou aumentar o desgaste
das peças móveis.

Figura 13. Uma lubrificação em más condições.

ATENÇÃO

É importante identificar o tipo de filtro consoante o tipo de motor.

Substituição da junta do orifício de esvaziamento

O esvaziamento do motor requer obrigatoriamente a substituição da junta do orifí-


cio de esvaziamento.

Há diferentes juntas de orifícios de esvaziamento, consoante o tipo de cárter (fi-


gura 14).

O retentor de lábio corresponde a um cárter em liga leve.

20
Motor

A junta em liga leve corresponde a um cárter em chapa.

Também estão disponíveis diferentes diâmetros de juntas.

Figura 14. Diferentes tipos de juntas do orifício de esvaziamento.

Verificação do nível do óleo de motor

Aquando do enchimento, deve respeitar-se a capacidade e o nível de óleo do


circuito de lubrificação.

A verificação do nível (figura 15) efectua-se com a vareta do óleo, na qual estão
indicadas as marcas "MÁX." e "MÍN.".

Figura 15. Verificação do nível de óleo.

OBSERVAÇÃO
O nível de óleo deve situar-se sempre entre as duas marcas.

21
Motor

Consoante os veículos, sempre que se liga a ignição, um indicador no quadro de


instrumentos permite informar o condutor do nível de óleo.

Consultar a documentação técnica, para conhecer a capacidade do cir-


cuito de lubrificação e o procedimento de verificação do nível.

22
Motor

Circuito de refrigeração
Função do circuito de refrigeração

A função do circuito de refrigeração é evacuar uma parte do calor, de modo a


manter a temperatura da água do motor constante.

Elementos do circuito de refrigeração

O circuito de refrigeração (figura 16) é constituído principalmente pelos seguintes


elementos:

– líquido específico de refrigeração


(1),
– vaso de expansão (2),
– tampa hermética do vaso (3),
– bomba de água (4),
– termóstato (5),
– radiador (6),
– ventilador (7),
– radiador de aquecimento (8).

Figura 16. Elementos do circuito de refrigeração.

Função dos principais elementos

O vaso de expansão compensa as variações do nível de líquido.

A tampa hermética do vaso regula a pressão no circuito,

A bomba de água acelera a circulação do líquido no motor.

O termóstato regula o caudal do líquido de refrigeração para o radiador.

O radiador dissipa o calor do líquido de refrigeração.

O ventilador acelera a permuta térmica entre o ar proveniente da grelha dianteira


e o radiador.

O radiador de aquecimento permite aquecer o habitáculo.

23
Motor

Manutenção do circuito de refrigeração

O líquido de refrigeração é extremamente solicitado durante a utilização do veí-


culo.

O circuito de refrigeração deteriora-se nas seguintes situações:

– fuga no circuito,
– perda das propriedades do líquido de refrigeração, devido às variações
de temperatura e mudanças de estado.

A manutenção do circuito consiste em substituir o líquido de refrige-


ração, consoante a sua periodicidade.

ATENÇÃO

Uma anomalia no circuito pode provocar um sobreaquecimento e blo-


queio do motor, devido à dilatação significativa dos seus elementos mó-
veis.

Substituição do líquido de refrigeração

O líquido de refrigeração é objecto de substituição periódica. Resiste às seguintes


condições:

– oxidação,
– calor
– e congelamento.

ATENÇÃO

A não-substituição do líquido pode provocar a corrosão, fugas no circuito,


ebulição ou congelamento do líquido.

Há vários tipos de líquido de refrigeração, consoante as condições climáticas do


país de comercialização do veículo.

24
Motor

Consultar o livro de manutenção e a documentação técnica, para conhe-


cer a periodicidade e o tipo de líquido preconizado.

Instruções de segurança

Numa intervenção no circuito de refrigeração, é imperativo respeitar as instruções


de segurança (figura 17).

Ter cuidado com o funcionamento intempestivo dos


motoventiladores.

Nunca abrir o circuito de refrigeração com o motor quente,


sob pena de sofrer queimaduras graves.

Nunca misturar diferentes tipos de líquido de refrigeração,


pois modificam as suas características.

Nunca encher o circuito com água pura.

Nunca ingerir líquido de refrigeração.

Qualquer líquido substituído deve ser recolhido num


recipiente adequado.

Figura 17. Instruções de segurança.

25
Motor

Purga do circuito de refrigeração

A substituição do líquido de refrigeração requer enxaguamento e purga.

A purga do circuito de refrigeração


efectua-se automaticamente ou com
um aparelho (figura 18), no momento
do enchimento.

Na sequência da purga, é imperativo


verificar o nível do líquido de refrige-
ração após accionamento do ventila-
dor de refrigeração.

Figura 18. Aparelho de enchimento e de purga.

Consultar a documentação técnica, para conhecer o procedimento de


purga preconizado.

26
AMBIENTE DO MOTOR
Circuito de admissão de ar 28
Circuito de alimentação de combustível 30
Circuito de ignição 32
Linha de escape 34

27
Ambiente do motor

Circuito de admissão de ar
Função do circuito de admissão de ar

A função do circuito de admissão de ar é introduzir comburente na câmara de


combustão.

Elementos do circuito de admissão de ar

O circuito de ar (figura 19) é constituído principalmente pelos seguintes elementos:

– filtro de ar (1),
– turbocompressor (2).
– debitómetro de ar (3),
– borboleta de gases (4),
– uma ou várias válvulas (5),

Figura 19. Elementos do circuito de


admissão de ar.

Função dos principais elementos

O filtro de ar retém as poeiras em suspensão no ar aspirado a partir da dianteira


do veículo.

O turbocompressor (montado nalguns veículos) aumenta o rendimento.

O debitómetro de ar calcula a quantidade de ar aspirada.

A borboleta de gases (motor a gasolina) modifica a quantidade de ar aspirada.

A ou as válvulas possibilitam a entrada do ar e fecham-se hermeticamente.

28
Ambiente do motor

Manutenção do circuito de ar

A manutenção do circuito consiste em substituir o filtro de ar, consoante a sua


periodicidade.

O circuito de admissão de ar perde eficácia nas seguintes situações:

– entupimento do filtro que provoca a diminuição do rendimento,


– rompimento do filtro que pode levar as impurezas até ao motor e provocar
o seu desgaste prematuro.

Consultar o livro de manutenção e a documentação técnica, para conhe-


cer a periodicidade e o procedimento de substituição.

ATENÇÃO

Sendo o filtro de ar um elemento importante para o rendimento e fiabili-


dade do motor, é importante respeitar o seu intervalo de substituição.

29
Ambiente do motor

Circuito de alimentação de combustível


Função do circuito de alimentação de combustível

A função do circuito de alimentação de combustível é introduzir o combustível


necessário à combustão no cilindro.

Elementos do circuito de alimentação de combustível

O circuito de alimentação de combustível (figura 20) é composto principalmente


pelos seguintes elementos:

– depósito (1),
– bomba eléctrica (2)
– tubos (3),
– filtro (4),
– bomba de alta pressão (5),
– injectores (6).

Figura 20. Elementos do circuito de alimentação de combustível.

Função dos principais elementos

O depósito contém o combustível em excelentes condições de segurança.

A bomba eléctrica (consoante o tipo do veículo), situada no depósito, põe o cir-


cuito sob pressão.

Os tubos veiculam o combustível entre o compartimento do motor e o depósito.

30
Ambiente do motor

O filtro retém as impurezas contidas no combustível.

Os injectores doseiam e injectam a quantidade de combustível necessária.

A bomba de alta pressão (consoante o tipo do veículo) alimenta os injectores a


alta pressão.

Manutenção do circuito de alimentação de combustível

A manutenção do circuito de alimentação consiste em substituir o filtro de com-


bustível, consoante a sua periodicidade.

O circuito de alimentação perde eficácia quando o filtro está entupido, provocando


a diminuição do rendimento do motor.

OBSERVAÇÃO
Sendo o filtro de combustível um elemento importante para o rendimento
do motor, é imperativo respeitar o seu intervalo de substituição.

No caso de um motor diesel, o filtro de gasóleo está equipado com um parafuso


de esvaziamento.

ATENÇÃO

Nas operações de manutenção, é imperativo purgar o filtro de gasóleo, se


a periodicidade de substituição não tiver sido atingida.

Consultar o livro de manutenção e a documentação técnica, para conhe-


cer a periodicidade e o procedimento de substituição do filtro e da purga
do circuito.

31
Ambiente do motor

Circuito de ignição
Função da ignição

A função da ignição é iniciar a combustão da mistura ar-combustível no momento


mais favorável.

Elementos do circuito de ignição

O circuito de ignição (figura 21) é composto principalmente pelos seguintes ele-


mentos:

– sensor de posição (1),


– calculador de injecção (2),
– bobina (3),
– vela (4).

Figura 21. Elementos do circuito de ignição.

Função dos principais elementos

O sensor de posição informa da posição do pistão.

O calculador de injecção comanda a ignição.

A bobina alimenta a vela a alta tensão.

A vela produz um arco eléctrico, necessário à combustão.

32
Ambiente do motor

Manutenção do circuito de ignição

A manutenção do circuito de ignição consiste em substituir as velas, consoante a


sua periodicidade.

A modificação progressiva do afastamento dos eléctrodos, devido às faíscas, di-


minui a eficácia da ignição.

Sendo a vela um elemento importante para o rendimento e despoluição do motor,


é imperativo respeitar o seu intervalo de substituição.

A substituição de uma vela requer as seguintes precauções:

1. Antes de qualquer substituição, é necessário identificar a vela preconi-


zada.
2. A montagem de uma nova vela requer a verificação do afastamento dos
eléctrodos.

Consultar o livro de manutenção e a documentação técnica, para conhe-


cer a periodicidade de substituição, o tipo de vela e a afinação preconi-
zados.

33
Ambiente do motor

Linha de escape
Função da linha de escape

A função da linha de escape é tratar os gases emitidos pela combustão, para os


tornar menos poluentes, mais silenciosos e evacuá-los na atmosfera.

Elementos da linha de escape para um motor a gasolina

A linha de escape (figura 22) é composta principalmente pelos seguintes elemen-


tos:

– uma ou várias válvulas (1),


– um ou vários colectores (2),
– tubo (3),
– pré-catalisador (4).
– catalisador (5),
– sensores de oxigénio (6),
– panela de escape (7).

Figura 22. Elementos da linha de escape.

34
Ambiente do motor

Elementos da linha de escape específicos aos motores diesel

A linha de escape (figura 23) é composta principalmente pelos seguintes elemen-


tos específicos:

– sensores de temperatura (1),


– sensor de pressão diferencial (2),
– catalisador de oxidação (3),
– filtro de partículas (4).

Figura 23. Elementos específicos da linha de escape para os motores diesel.

Função dos principais elementos

A ou as válvulas possibilitam a saída de gases queimados.

O ou os colectores ligam os diferentes tubos de escape do motor.

O tubo canaliza os gases para a saída do veículo.

A panela de escape expande, arrefece e atenua o ruído dos gases.

O turbocompressor (consoante o tipo de motorização) aumenta o rendimento


do motor.

O catalisador transforma os gases poluentes em gases inofensivos.

Os sensores de oxigénio medem a quantidade de oxigénio nos gases de es-


cape.

O pré-catalisador (consoante os veículos) melhora a despoluição.

35
Ambiente do motor

Os sensores de temperatura comunicam a temperatura dos gases queimados.

O sensor de pressão diferencial comunica a pressão dos gases queimados.

O filtro de partículas retém as partículas dos gases queimados.

Revisão e manutenção da linha de escape

A revisão da linha de escape é indispensável, para assegurar a despoluição e o


bom funcionamento do motor.

A revisão da linha de escape consiste em efectuar as seguintes verificações:

– estado dos tubos e das fixações flexíveis,


– estanqueidade dos adaptadores,
– estado da panela de escape e dos elementos específicos ao motor.

Sendo o filtro de partículas um elemento importante para o rendimento do motor,


é imperativo respeitar o seu intervalo de substituição.

A manutenção da linha de escape consiste principalmente em substituir o filtro


de partículas, consoante a sua periodicidade.

Consultar o livro de manutenção, para conhecer a periodicidade de


substituição.

A manutenção da linha de escape consiste também em substituir qualquer ele-


mento da linha de escape que apresente uma anomalia.

MEMORANDO
Qualquer constatação de anomalia na linha de escape requer uma ope-
ração específica que requer a autorização do cliente.

36
SISTEMA DE
TRANSMISSÃO
Sistema de embraiagem 38
Caixas de velocidades 39
Transmissões 41

37
Sistema de transmissão

Sistema de embraiagem
Função do sistema de embraiagem

A função do sistema de embraiagem é transmitir o movimento do motor à caixa


de velocidades e interrompê-lo momentaneamente.

Elementos do sistema de embraiagem

O sistema de embraiagem (figura 24) é composto principalmente pelos seguintes


elementos:

– volante do motor (1),


– disco da embraiagem (2),
– mecanismo de embraiagem (3),
– rolamento de embraiagem (4),
– comando de embraiagem por cabo (5) ou hidráulico (6).

Figura 24. Elementos do sistema de embraiagem.

Função dos principais elementos

O volante do motor serve de superfície de fricção para um lado do disco de


embraiagem.

O disco de embraiagem transmite o movimento ao veio de entrada da caixa de


velocidades.

O mecanismo de embraiagem põe o disco em contacto com o volante do motor.

38
Sistema de transmissão

O rolamento de embraiagem transmite a força exercida no pedal de embraiagem


quer seja por cabo ou por um circuito hidráulico.

OBSERVAÇÃO
O sistema de embraiagem por cabo está equipado com um sistema de
recuperação automática da folga no pedal e não requer manutenção.

Revisão do comando hidraúlico de embraiagem

O comando hidráulico de embraiagem pode ser alimentado pelo seu próprio re-
servatório ou pelo reservatório do sistema de travagem.

A revisão do sistema de embraiagem consiste em verificar o nível de líquido que


deve situar-se entre as marcas "Mín" e "Máx." do reservatório.

ATENÇÃO

O líquido de comando hidráulico é o mesmo que o líquido utilizado para


o sistema de travagem.

Consultar a lição "Travagem", para conhecer as condições de deterioração


e as precauções de manutenção do circuito hidráulico.

Caixas de velocidades
Função da caixa de velocidades

A função da caixa de velocidades é modificar o binário transmitido pelo motor,


para fornecer às rodas um binário adequado às condições de andamento.

Há diferentes tipos de caixas de velocidades.

– caixa de velocidades de comando manual,


– caixa de velocidades robotizada,
– caixa de velocidades automática.

OBSERVAÇÃO
A revisão/manutenção apenas diz respeito à caixa de velocidades roboti-
zada.

39
Sistema de transmissão

Elementos específicos da caixa de velocidades robotizada

Este tipo de caixa de velocidades (figura 25) inclui, para além dos elementos co-
muns à caixa de comando manual, um conjunto robô electro-hidráulico, que é
composto pelos seguintes elementos específicos:

– grupo electrobomba (1),


– módulo de accionamento (2),
– acumulador (3),
– reservatório principal (4),
– reservatório de líquido de embraiagem (5),
– bomba principal (6),
– calculador (7).

Figura 25. Elementos específicos da caixa de velocidades robotizada.

Revisão da caixa de velocidades robotizada

A revisão consiste em verificar os níveis do reservatório principal e do reservatório


de embraiagem.

O nível de líquido em cada reservatório deve situar-se entre as marcas "Mín." e


"Máx.".

Há diferentes tipos de óleo para o robô electro-hidráulico. Antes de qualquer re-


posição ao nível, deve conhecer-se o tipo de óleo preconizado.

40
Sistema de transmissão

Transmissões
Função das transmissões

A função das transmissões é transmitir o movimento da caixa de velocidades às


rodas-motrizes, seguindo o movimento da suspensão e a viragem das rodas, no
caso de um veículo com tracção.

Elementos da transmissão transversal

A transmissão transversal (figura 26) é composta principalmente pelos seguintes


elementos:

– juntas homocinéticas (1),


– veio de transmissão (2),
– foles (3).

Figura 26. Elementos da transmissão transversal.

Função dos principais elementos

As juntas homocinéticas possibilitam a articulação da transmissão.

O veio de transmissão estabelece a ligação entre a junta do lado da caixa e a


junta do lado da roda.

Os foles protegem as juntas das impurezas e contêm a massa de lubrificação.

41
Sistema de transmissão

Revisão das transmissões

Durante os movimentos de rotação e de translação, os foles são sujeitos a dife-


rentes tensões.

A revisão das transmissões consiste em verificar o estado dos foles e, nomeada-


mente, a ausência de rompimentos ou de perfuração.

42
SISTEMA DE LIGAÇÃO
AO SOLO
Trens rolantes 44
Direcção 45
Suspensões 47
Revisão das rodas 48
Manutenção das rodas 50

43
Sistema de ligação ao solo

Trens rolantes
Função do sistema de ligação ao solo

A função do sistema de ligação ao solo é ligar a carroçaria ao solo, isolar as im-


perfeições da roda e assegurar a trajectória pretendida pelo cliente.

O sistema de ligação ao solo é composto por um trem dianteiro e um trem traseiro.

Diferentes tipos de trem rolante

Há vários tipos de trem rolante (figura 27). Os diferentes tipos de trem rolante são
os seguintes:

– trem rolante com rodas independentes (1),


– trem rolante com rodas traseiras semi-independentes (2),
– trem rolante com eixos rígidos (3).

Figura 27. Diferentes tipos de trem rolante.

Revisão dos trens rolantes

Sob a acção das intempéries, os foles de protecção de rótulas podem estalar,


provocar a entrada de elementos exteriores e deteriorar irremediavelmente as ró-
tulas.

A revisão dos trens rolantes consiste em verificar o estado dos foles, ao nível das
diferentes rótulas.

44
Sistema de ligação ao solo

Direcção
Função da direcção

A função da direcção é transmitir a vontade do condutor às rodas directrizes.

Elementos da direcção

A direcção (figura 28) é composta principalmente pelos seguintes elementos:

– volante (1),
– coluna de direcção (2),
– caixa de direcção (3),
– barras de direcção (4),
– rótulas de barras de direcção (5),
– foles (6).

Figura 28. Elementos da direcção.

Elementos específicos da direcção assistida

No caso da direcção assistida (figura 29), o sistema é composto principalmente


pelos seguintes elementos específicos:

– circuito hidráulico (1),


– reservatório (2),
– bomba hidráulica (3),
– hidráulico (4).
– válvula rotativa (5),

Figura 29. Elementos específicos da


direcção assistida.

45
Sistema de ligação ao solo

Função dos principais elementos

O volante transmite a vontade do condutor à coluna de direcção.

A coluna de direcção transmite os movimentos à caixa de direcção através dos


carretos.

A caixa de direcção transforma o movimento rotativo da coluna em movimento


transversal da cremalheira.

As barras de direcção ligam a caixa de direcção às mangas-de-eixo.

As rótulas de barras de direcção servem ao mesmo tempo para o movimento


da suspensão e para o movimento da direcção.

Os foles deformam-se para seguir o movimento da cremalheira.

O circuito hidráulico canaliza o óleo sob pressão.

O reservatório contribui também para a refrigeração do líquido aquando de fortes


solicitações.

A bomba hidráulica aspira o líquido do reservatório e lança-o sob pressão para


a válvula rotativa.

A válvula rotativa, accionada pela rotação da coluna de direcção, canaliza o óleo


para o hidráulico.

O hidráulico auxilia o esforço do condutor graças à força do óleo sobre o pistão.

Revisão da direcção

Sob a acção das intempéries, os foles podem estalar, deixar penetrar corpos es-
tranhos e deteriorar irremediavelmente as rótulas e a caixa de direcção.

A revisão do sistema de direcção consiste em efectuar as seguintes verificações:

– estado dos foles, das barras e das rótulas,


– estado do circuito hidráulico,
– nível de óleo de direcção assistida que deve situar-se entre as marcas
"Mín." e "Máx.".

46
Sistema de ligação ao solo

Suspensões
Função da suspensão

A função da suspensão é assegurar o contacto permanente entre os pneus e a


estrada, isolando a carroçaria das irregularidades do piso.

Elementos da suspensão

O sistema de suspensão (figura 30) é composto principalmente pelos seguintes


elementos:

– mola helicoidal (1), com lâminas de mola (2) ou com barras de torção (3),
– amortecedor (4).

Figura 30. Elementos dos diferentes tipos de suspensão.

Função dos principais elementos

A mola filtra as irregularidades da estrada e suporta a carroçaria.

O amortecedor absorve o ressalto da mola e mantém o pneu em contacto com


o piso.

Revisão da suspensão

A revisão da suspensão é indispensável para assegurar o bom funcionamento do


sistema de ligação ao solo. A revisão consiste em visualizar a ausência de fuga
ao nível do amortecedor.

47
Sistema de ligação ao solo

Revisão das rodas


Função da roda

A função da roda é transportar a carga, assegurar a aderência ao solo, assegurar


a aceleração e a travagem do veículo, contribuir para a suspensão e conforto e
assegurar a direcção do veículo.

Elementos de uma roda

A roda (figura 31) é composta principalmente pelos seguintes elementos:

– jante (1),
– válvula (2),
– pneu (3),
– ar sob pressão (4).

Figura 31. Elementos da roda.

Função dos principais elementos

A jante assegura a fixação mecânica do pneu,

O pneu constitui o único ponto de contacto entre o veículo e a estrada.

A válvula serve para encher ou esvaziar o pneu.

Revisão de uma roda

O pneu vai perdendo as suas propriedades com a utilização, através de um


abrasão gradual da banda de rolamento do pneu. A mudança de direcção
provoca uma ligeira ripagem e desgaste do pneu. As condições climáticas e
a acção do tempo também danificam a borracha e prejudicam as qualidades
dinâmicas do pneu.

A revisão de uma roda consiste em verificar o estado e a pressão do pneu.

48
Sistema de ligação ao solo

A verificação do estado do pneu consiste em efectuar as seguintes verificações:

– estado de desgaste do pneu graças ao testemunho de desgaste situado


na banda de rolamento,
– ausência de hérnias, fissuras ou rasgos nos flancos e deformação da car-
caça,
– ausência de objecto na banda de rolamento.

OBSERVAÇÃO
Verificar a data de validade do aerossol nos veículos que não têm roda
sobressalente.

Verificação da pressão das rodas

A verificação da pressão efectua-se a frio com um manómetro.

A pressão varia em função da carga e da velocidade do veículo.

O valor de referência de enchimento está indicado no Manual do Utilizador e numa


etiqueta geralmente situada perto do posto de condução.

ATENÇÃO

A roda sobressalente deve ter, no mínimo, a pressão mais alta preconi-


zada para o veículo.

Algumas rodas sobressalentes possuem uma pressão específica, indi-


cada na roda.

49
Sistema de ligação ao solo

Manutenção das rodas


Diferentes tipos de válvula

Há dois tipos de válvula (figura 32): válvulas clássicas (1), cujo comprimento de-
pende do tipo de jante e válvulas do sistema de controlo da pressão dos pneus (2),
designadas por válvulas SSPP, que são utilizadas nos veículos equipados com o
sistema.

Figura 32. Diferentes tipos de válvula.

As válvulas SSPP possuem um código de cor que permite afectar a roda a um


posicionamento.

ATENÇÃO

Nalguns veículos, este código de cor não existe. Consultar a documen-


tação técnica, para conhecer o procedimento de afectação.

50
Sistema de ligação ao solo

Reparação do pneu

No caso de um furo (figura 33), o pneu pode ser reparado se as condições se-
guintes forem reunidas:

– o veículo não rolou com o pneu va-


zio,
– o furo situa-se na banda de rola-
mento (1),
– a carcaça do pneu não está defor-
mada.

Figura 33. Condições de reparação.

ATENÇÃO

Qualquer furo ao nível do flanco requer a substituição do pneu.

Substituição do pneu
A substituição de um pneu requer a uti-
lização de um aparelho especializado.

O desmonta-pneus (figura 34) permite


a desmontagem e montagem sem de-
terioração da jante e do pneu.

Figura 34. Desmonta-pneus.

OBSERVAÇÃO
O desmonta-pneus deve ser utilizado por técnicos qualificados.

51
Sistema de ligação ao solo

Tipo de pneu preconizado

Cada veículo possui um tipo de pneu preconizado pelo construtor.

Leitura da identificação normalizada de um pneu (figura 35):

[ 175 ] é a largura do pneu, expressa


em milímetros,
[ 70 ] é a relação entre a altura e a
largura,
[ R ] é o tipo de carcaça, neste caso,
uma carcaça radial,
[ 15 ] é o diâmetro interno do pneu
expresso em polegadas,
[ 88 ] é o índice de carga,
[ H ] é a velocidade máxima autorizada
Figura 35. Identificação normalizada do pneu. para este tipo de pneu.

ATENÇÃO

Não é permitido montar um pneu com um índice de carga mais baixo que
o original.

Tipo de jante preconizado

Aquando da substituição de um pneu, é importante assegurar-se da conformidade


entre o pneu e a jante.

Nas jantes em liga leve, a identificação está gravada na parte detrás das jantes.

Nas jantes de aço, a identificação normalizada está gravada na face exterior da


jante.

52
Sistema de ligação ao solo

Leitura da identificação normalizada de uma jante (figura 36).

[ 7 ] representa a largura interior da


jante, expressa em polegadas,
[ J ] representa o perfil do bordo da
jante em questão,
[ x 17 ] representa o diâmetro nominal
da jante, sob o talão do pneu, expresso
em polegadas,
[ 5 ] representa o número de orifícios
de fixação,
[ CH ] representa o perfil de encaixe do
pneu na jante,
[ 50 ] representa o desvio do centro da Figura 36. Identificação normalizada da jante.
jante, expresso em milímetros.

Consultar a documentação técnica, para conhecer o tipo de pneu e de


jante preconizados.

Equilibragem da roda

Qualquer substituição de um pneu é acompanhada da equilibragem de roda.

A função da equilibragem é compensar


o desequilíbrio proveniente do pneu e
da jante.

Um aparelho determina as correcções


necessárias, para que a roda seja equi-
librada (figura 37).

Aquando da equilibragem, as massas


calibradas são fixadas ou coladas na
jante.

Figura 37. Máquina de equilibragem de roda.

53
Sistema de ligação ao solo

Uma roda que não é equilibrada ou é mal equilibrada pode provocar uma con-
dução desagradável e o desgaste prematuro do trem rolante.

OBSERVAÇÃO
O desmonta-pneus deve ser utilizado por técnicos qualificados.

54
SISTEMA DE
TRAVAGEM
Apresentação do sistema de travagem 56
Circuito hidráulico 57
Travão de disco 62
Travão de tambor 65
Travão de imobilização 69

55
Sistema de travagem

Apresentação do sistema de travagem


Função do sistema de travagem

A função do sistema de travagem é abrandar, parar e manter o veículo parado.

Há dois tipos de travão: o travão de disco e o travão de tambor.

O sistema antiblocagem de rodas, ou ABS, pode ser montado nos dois tipos de
configuração.

Elementos do sistema de travagem

O sistema de travagem (figura 38) é composto principalmente pelos seguintes


elementos:

– pedal de travão (1),


– servofreio (2),
– bomba central (3),
– líquido de travões (4),
– corrector de travagem (5),
– elementos do travão de disco (6) e/ou do travão de tambor (7).

Figura 38. Elementos do sistema de travagem.

56
Sistema de travagem

Função dos principais elementos

O pedal de travão transmite a força do condutor ao servofreio.

O servofreio amplifica a força aplicada no pedal de travão e transmite-a à bomba


central.

A bomba central transforma esta força em pressão hidráulica.

O líquido de travões transmite a pressão hidráulica aos travões através de tubos


rígidos e flexíveis.

O corrector de travagem (consoante o sistema de travagem) corrige a pressão


de travagem nas rodas traseiras, em função da carga do veículo.

Elementos do travão de disco e/ou do travão de tambor. A sua função é des-


crita no capítulo "travão de disco" e "travão de tambor".

Circuito hidráulico
Revisão do circuito hidráulico

Sendo a travagem um sistema de segurança, é importante prevenir qualquer risco


de anomalia no sistema.

O controlo do circuito hidráulico consiste em verificar a ausência de fuga, corrosão


significativa, fissuras e fixação incorrecta dos tubos.

A revisão do circuito hidráulico inclui as seguintes operações:

– verificação geral do estado do circuito,


– verificação do nível do líquido de travões,
– substituição periódica do líquido de travões.

57
Sistema de travagem

Verificação do nível do líquido de travões

O nível do líquido de travões deve situar-se entre as marcas Máx. e Mín. no


reservatório.

A marca "Máx." representa o estado ideal do sistema de travagem.

À medida que os elementos de travagem se vão desgastando, o nível do líquido


de travões baixa (figura 39).

Figura 39. Nível do líquido de travões em função do desgaste das pastilhas.

A substituição dos elementos de desgaste do sistema de travagem aumenta o


nível do líquido de travões no reservatório.

Se o nível estiver abaixo da marca Mín., um contactor no reservatório do


líquido de travões faz acender um testemunho no quadro de instrumen-
tos.

58
Sistema de travagem

Substituição do líquido de travões

O líquido de travões é ávido de água ou seja, é higroscópico. Um líquido de


travões carregado de água entra mais facilmente em ebulição. O aparecimento
de bolhas de ar torna o líquido de travões compressível.

Todas estas anomalias diminuem ou tornam a travagem ineficaz.

O líquido de travões deteriora-se, por


conseguinte, sob a acção da travagem
e do tempo.

Para assegurar uma travagem nas me-


lhores condições, o líquido de travões
deve resistir principalmente ao calor e
ter uma baixa viscosidade a frio.

Há diferentes tipos de líquido de


travões (figura 40).

Figura 40. Diferentes tipos de líquido de travões.

Consultar o livro de manutenção e a documentação técnica, para conhe-


cer a periodicidade de substituição e o tipo de líquido de travões preco-
nizado.

59
Sistema de travagem

Instruções de segurança e de manipulação

É imperativo respeitar sempre as instruções de segurança, durante a manipulação


do líquido de travões (figura 41).

O líquido de travões é muito corrosivo.

O líquido de travões é tóxico, em caso de ingestão ou


inalação de vapores.

O líquido de travões provoca irritações nos olhos.

Nunca se deve reutilizar o líquido de travões.

O líquido de travões nunca deve ser misturado com outros


produtos.

O líquido de travões nunca deve ser armazenado sem


identificação.

Figura 41. Instruções de segurança e de manipulação do líquido de travões.

60
Sistema de travagem

ATENÇÃO

Em caso de reposição ao nível, a mistura de líquidos incompatíveis pode


danificar os elementos internos e provocar anomalias de travagem.

Purga do circuito hidráulico

Qualquer intervenção no circuito hidráulico requer uma purga.

Se o veículo estiver equipado com corrector de travagem, a purga efectua-se com


o veículo assente sobre as suas rodas.

O princípio da purga é evacuar o ar do


circuito hidráulico, para os parafusos
de purga situados nos travões diantei-
ros e traseiros.

A purga do circuito hidráulico efec-


tua-se com um aparelho específico
(figura 42).

Figura 42. Aparelho de purga.

OBSERVAÇÃO
O aparelho de purga deve ser utilizado por técnicos qualificados.

Consultar o livro de manutenção, para conhecer a periodicidade de


substituição do líquido de travões.

61
Sistema de travagem

Travão de disco
Elementos do travão de disco

O travão de disco (figura 43) é composto principalmente pelos seguintes elemen-


tos:

– estribo (1),
– disco (2),
– pastilhas de travão (3).

Figura 43. Elementos do travão de disco.

Função dos principais elementos

O estribo actua nas pastilhas de travão, sob a pressão de travagem.

O disco, cuja rotação depende da velocidade do veículo e da travagem, está


sujeito à fricção das pastilhas de travão.

As pastilhas de travão deslizam no estribo e entram em fricção com o disco.

Revisão do travão de disco

Durante uma travagem, a fricção provoca o desgaste gradual dos discos e, so-
bretudo, das pastilhas.

A revisão do travão de disco consiste em verificar o estado das pastilhas, dos


discos e dos flexíveis de forma periódica, ou quando o nível do líquido de travões
já não está no máximo.

62
Sistema de travagem

Verificação das pastilhas de travão


A verificação consiste em visualizar o
estado não-gorduroso das pastilhas de
travão e medir a espessura das guar-
nições (figura 44).

Regra geral, os travões dianteiros são


mais solicitados do que os travões tra-
seiros.

Qualquer constatação de anomalia


numa pastilha requer imperativamente
a substituição de todas as pastilhas do
Figura 44. Medição da espessura das
mesmo eixo.
guarnições.

OBSERVAÇÃO
É possível que uma pastilha se desgaste mais rapidamente de um lado do
que do outro.

Verificação dos discos de travão

Há principalmente 2 tipos de disco: o disco cheio e o disco ventilado.

A verificação do disco consiste em veri-


ficar o seu estado de superfície e não-
gorduroso e medir o seu centro e es-
pessura (figura 45).

Uma libertação elevada de calor


aquando da travagem pode modifi-
car o centro do disco.

Um desgaste demasiado elevado do


disco pode provocar o desgaste rápido
das pastilhas e partir o disco.
Figura 45. Medição do espessura e do centro.

ATENÇÃO

Qualquer constatação de anomalia num disco requer imperativamente a


substituição dos discos e das pastilhas do mesmo eixo.

63
Sistema de travagem

OBSERVAÇÃO
A substituição das pastilhas ou dos discos de travão requer imperativa-
mente a utilização de um produto de limpeza para travões para limitar a
inalação das poeiras dos travões.

Verificação dos tubos flexíveis dos travões


O controlo do tubo flexível consiste em
verificar o seu estado de superfície e
posicionamento (figura 46).

Durante uma intervenção nos elemen-


tos de travagem, é importante não tor-
cer o tubo flexível, sob pena de o dete-
riorar.

Figura 46. Verificação do tubo flexível de travão.

Consultar a documentação técnica, para conhecer os procedimentos de


substituição dos elementos do travão de disco.

64
Sistema de travagem

Travão de tambor
Elementos do travão de tambor

O travão de tambor (figura 47) é composto principalmente pelos seguintes ele-


mentos:

– tambor de travão (1),


– prato (2),
– bomba auxiliar de roda (3),
– maxilas de travão (4),
– molas de retenção (5),
– recuperação automática incremental (6).

Figura 47. Elementos do travão de tambor.

Função dos principais elementos

O prato dos travões suporta os elementos do travão de tambor.

A bomba auxiliar de roda actua nas maxilas, sob a pressão de travagem.

As maxilas de travão entram em fricção com o tambor.

As molas de retenção servem para fixar e mobilizar as maxilas de travão.

A recuperação automática incremental compensa o desgaste das maxilas.

65
Sistema de travagem

Revisão do travão de tambor

Durante uma travagem, a fricção provoca o desgaste gradual do tambor e, sobre-


tudo, das maxilas.

A revisão do travão de tambor consiste em verificar o estado das maxilas, do


sistema de recuperação automática, dos tambores e das bombas auxiliares de
roda.

Verificação da maxila de travão


A verificação das maxilas (figura 48)
consiste em efectuar as seguintes ope-
rações:

– visualizar o respectivo estado não-


gorduroso
– medir a espessura das guarnições
– verificar a sua fixação no prato e as
molas de retenção.

Qualquer constatação de anomalia


numa maxila requer imperativamente
Figura 48. Verificação das maxilas de travão. a substituição de todas as maxilas do
mesmo eixo.

OBSERVAÇÃO
Regra geral, uma maxila desgasta-se mais rapidamente do que a outra.

66
Sistema de travagem

Verificação do sistema de recuperação automática incremental


O controlo do sistema de recuperação
automática incremental consiste em
verificar a conformidade da sua po-
sição, do seu estado e a posição do
anel recartilhado no tirante roscado
(figura 49).

Cada sistema de recuperação automá-


tica está afectado a um lado do veículo
e a um modelo de maxila.

Figura 49. Verificação da recuperação


automática.

Verificação do bomba auxiliar de roda


O controlo da bomba auxiliar de roda
consiste em verificar as fugas e o des-
locamento dos êmbolos (figura 50).

Qualquer constatação de anomalia


numa bomba auxiliar de roda requer a
sua substituição.

Figura 50. Verificação da bomba auxiliar de roda.

67
Sistema de travagem

Verificação do tambor
A verificação do tambor consiste em
verificar o seu estado de superfície
e não-gorduroso e medir a sua ovali-
zação e diâmetro (figura 51).

Uma libertação elevada de calor


aquando da travagem pode modifi-
car a ovalização do tambor.

A existência de fissuras ou riscos no


tambor pode parti-lo ou desgastar ra-
pidamente as maxilas.
Figura 51. Medição do tambor.

Qualquer constatação de anomalia num tambor requer a sua substituição e a de


todas as maxilas de travão do mesmo eixo.

OBSERVAÇÃO
Consoante a importância do desgaste, é possível rectificar os tambores.

Consultar a documentação técnica, para conhecer os procedimentos de


substituição dos elementos do travão de tambor.

68
Sistema de travagem

Travão de imobilização
Diferentes tipos de travão de imobilização

Consoante o veículo, há travões-de-mão ou travões de imobilização automáticos.

O travão-de-mão actua nos travões de tambor ou de disco.

O travão de imobilização automático actua nos travões de disco.

Revisão do travão de imobilização

O travão de imobilização perde a sua eficácia nas seguintes situações: anomalias


ao nível dos travões (de disco ou de tambor), mau funcionamento da patilha de
travão de imobilização, mau estado do cabo e bainha protectora do cabo.

A revisão do travão de imobilização consiste em verificar o estado dos cabos e


das bainhas protectoras.

Para o travão-de-mão, a revisão consiste também em verificar o curso da ala-


vanca e respectivo destravamento.

Para o travão de imobilização automático, a verificação da desactivação efec-


tua-se apenas como o aparelho de diagnóstico.

Verificação dos cabos com bainhas


A verificação dos cabos com bainhas
(figura 52) consiste em verificar os se-
guintes pontos:

– deslizamento do cabo na respec-


tiva bainha,
– ausência de desfiamento,
– ausência de fissuras ou de rasgos
da bainha protectora.

Figura 52. Verificação dos cabos.

69
Sistema de travagem

Qualquer anomalia detectada durante a verificação do travão de imobilização re-


quer a substituição do cabo, seguida da verificação e afinação do travão de imo-
bilização.

Consultar a documentação técnica, para conhecer os procedimentos de


substituição dos elementos do travão de imobilização.

70
SISTEMA DE
ILUMINAÇÃO
Apresentação da iluminação 72
Manutenção da iluminação 78

71
Sistema de iluminação

Apresentação da iluminação
Função da iluminação

A função do sistema de iluminação é ver e ser visto.

A iluminação de um veículo inclui os faróis dianteiros: é a função "ver".

A sinalização inclui o conjunto das luzes necessárias à circulação: é a função "ser


visto".

Elementos da iluminação

Há vários tipos de lâmpadas (figura 53) com funções e potências diferentes.

O díodo electroluminescente ou LED


(1) é cada vez mais utilizado na ilumi-
nação interior e de sinalização.
A lâmpada incandescente (2)
também é utilizada na iluminação
interior e de sinalização.
A lâmpada de halogéneo (3) é utili-
zada nos médios, máximos e luzes de
nevoeiro dianteiras.
A lâmpada de xénon (4) é principal-
mente utilizada nos médios.
Figura 53. Tipos de lâmpadas.

72
Sistema de iluminação

Há vários tipos de faróis (figura 54) para a iluminação dianteira.

O farol com vidro prismático e re-


flector parabólico (1) inclui uma lâm-
pada de halogéneo.
O farol com vidro liso e reflector
com forma complexa (2) também in-
clui uma lâmpada de halogéneo.
O farol equipado com borboleta fixa
ou escamoteável (3) pode incluir uma
lâmpada de halogéneo ou de xénon.
Este tipo de faróis pode ser montado
nos máximos e nos médios.
Figura 54. Tipos de faróis.

Revisão da iluminação

Sob efeito da alimentação e da frequência de utilização, a lâmpada pode não se


acender.

A revisão do sistema de iluminação consiste em verificar o funcionamento das


lâmpadas.

A revisão do sistema de iluminação consiste em verificar o estado dos faróis, dos


farolins traseiros e laterais.

73
Sistema de iluminação

Verificação do funcionamento das luzes exteriores traseiras

A verificação das lâmpadas aplica-se a todas as luzes exteriores traseiras (figura


55). Integra os seguintes elementos:

– luzes de stop (1),


– a ou as luzes de marcha-atrás (2),
– mínimos (3),
– pisca-piscas (4),
– sinais de perigo (5),
– luzes da placa de matrícula (6),
– a ou as luzes de nevoeiro (7).

Figura 55. Verificação das luzes exteriores traseiras.

Verificação do funcionamento das luzes exteriores dianteiras

A verificação das lâmpadas aplica-se a todas as luzes exteriores dianteiras (figura


56). Integra os seguintes elementos:

– médios (1),
– máximos (2),
– mínimos (3),
– luzes de nevoeiro (4),
– pisca-piscas laterais (5),

74
Sistema de iluminação

– pisca-piscas (6),
– sinais de perigo (7).

Figura 56. Verificação das luzes exteriores dianteiras.

Verificação de funcionamento da iluminação interior

A verificação da iluminação interior (figura 57) integra os seguintes elementos:

– luzes de cortesia,
– luzes de tecto,
– luzes do porta-luvas,
– luzes de porta-bagagens
– luzes da parte inferior do painel de bordo,
– luzes de porta.

Figura 57. Verificação da iluminação interior.

75
Sistema de iluminação

Verificação do funcionamento da sinalização interior

O controlo consiste em verificar o funcionamento dos testemunhos (figura 58)


quando se liga a ignição. Diz respeito aos seguintes testemunhos de segurança:

– testemunho de carga de bateria,


– testemunho de pressão de óleo,
– testemunho de alerta de temperatura da água do motor,
– testemunho de paragem imperativa STOP,
– testemunho de detecção de incidente no circuito de travagem,
– testemunho de esquecimento de cinto de segurança,
– testemunho de luzes de perigo, com função sonora,
– testemunho de travão de imobilização,
– testemunho de médios,
– testemunhos de luzes de nevoeiro dianteiras e traseiras,
– testemunho de máximos.

Figura 58. Verificação da sinalização interior.

OBSERVAÇÃO
Consoante os veículos, o autodiagnóstico do quadro de instrumentos per-
mite assegurar-se de que todos os testemunhos estão funcionais.

76
Sistema de iluminação

Verificação do estado dos faróis, dos farolins traseiros e laterais

O controlo consiste em verificar qualquer anomalia externa ou interna que oculta-


ria o feixe luminoso.

Este controlo consiste em efectuar as seguintes verificações:

– fixação das luzes e dos faróis,


– ausência de entrada de água,
– estado dos reflectores,
– ausência de rachas, fissuras ou opacidade do vidro plástico,
– estado dos reflectores,
– estado de oxidação dos terminais no caso de substituição de lâmpada.

77
Sistema de iluminação

Manutenção da iluminação
Manutenção do sistema de iluminação

A manutenção do sistema consiste essencialmente em substituir as lâmpadas de


iluminação e de sinalização exterior.

Qualquer substituição de lâmpada de médios, de máximos e de luzes de nevoeiro


requer a regulação dos faróis, se necessário.

Substituição de lâmpada

A substituição de uma lâmpada requer o respeito de algumas precauções.

Todas as lâmpadas estão identificadas por uma norma e devem ser substituídas
por uma lâmpada preconizada pelo construtor.

Instruções de segurança

Consoante o tipo de lâmpada, é importante respeitar as instruções de segurança


antes de qualquer intervenção (figura 59).

Nunca se deve tocar directamente numa lâmpada de


halogéneo ou xénon.

Nunca se deve acender a lâmpada fora do respectivo farol.

A luminosidade e a tensão das lâmpadas de xénon podem


provocar queimaduras oculares e choques eléctricos.

Figura 59. Instruções de segurança.

78
Sistema de iluminação

Verificação e regulação dos feixes luminosos

O veículo deve estar nas condições de regulação preconizadas, para efectuar a


verificação dos feixes luminosos com um regloscópio (figura 60).

Figura 60. Verificação do feixe luminoso com um regloscópio.

ATENÇÃO

A regulação da iluminação de xénon requer a ausência de avaria nos cal-


culadores.

79
SISTEMA DE AR
CONDICIONADO
Apresentação do sistema de ar condicionado 81
Revisão do sistema de ar condicionado 83

80
Sistema de ar condicionado

Apresentação do sistema de ar condicionado


Função do sistema de ar condicionado

A função do sistema de ar condicionado é proporcionar aos ocupantes do veículo


óptimas condições de conforto.

Há principalmente dois comandos de ar condicionado: comando automático e


comando manual.

Há também dois tipos de circuito de frio (figura 61) para realizar a função de ar
condicionado na RENAULT: o circuito de frio com orifício calibrado (A) e o circuito
de frio com expansor termostático (B).

Figura 61. Dois tipos de circuito de frio.

Elementos do circuito de frio

O circuito de frio é composto principalmente pelos seguintes elementos:

– compressor (1),
– condensador (2),
– evaporador (3),
– garrafa desidratante (4),
– expansor com orifício calibrado (5),
– (ou) expansor termostático (6).

81
Sistema de ar condicionado

Função dos principais elementos

O compressor faz subir a pressão e assegura a circulação do fluido no circuito.


Contém óleo específico, para assegurar a sua lubrificação.

O condensador dissipa o calor acumulado durante a compressão do gás.

O evaporador assegura a evaporação do fluido libertado pelo expansor.

A garrafa desidratante possibilita a filtragem das impurezas, desidratação do


fluido e serve de acumulador.

Funcionamento dos dois tipos de circuito de frio


O primeiro tipo de circuito de frio (fi-
gura 62) inclui um expansor com orifí-
cio calibrado (1) que produz frio ex-
pandindo a pressão do fluido.
Este tipo de circuito geralmente inclui
apenas uma válvula de enchimento.

Figura 62. Circuito de frio com orifício calibrado.

O segundo tipo de circuito de frio


(figura 63) inclui um expansor ter-
mostático (1) que ajusta permanen-
temente a quantidade de fluido ex-
pandido em função da temperatura na
saída do evaporador.
Este tipo de circuito inclui geralmente
duas válvulas de enchimento.

Figura 63. Circuito de frio com expansor


termostático.

82
Sistema de ar condicionado

Para os dois tipos de circuitos de frio e em função dos elementos percorridos, o


fluido passa principalmente do estado líquido ao estado gasoso, de uma tempe-
ratura baixa a uma temperatura elevada.

Revisão do sistema de ar condicionado


Revisão do sistema de ar condicionado

O sistema de ar condicionado perde a sua eficácia nas seguintes condições: o


condensador está entupido, o filtro de habitáculo está sujo e/ou a quantidade e as
propriedades do fluido criogénico já não correspondem à preconização do cons-
trutor.

A revisão do sistema consiste em efectuar as seguintes operações:

– verificar o estado geral do circuito,


– substituir o filtro de habitáculo,
– limpar os elementos consoante o seu estado,
– testar o desempenho do sistema,
– medir a carga de fluido criogénico (consoante o ano de comercialização
do veículo).

Substituição do filtro de partículas

Há principalmente dois tipos de filtro de partículas.

O primeiro filtra as partículas de poeira


e de pólen (figura 64).

O filtro de partículas é principalmente


montado nos veículos com ar condicio-
nado manual.

Figura 64. Filtro de partículas.

83
Sistema de ar condicionado

O segundo, também designado por fil-


tro de carvão activo, retém as partícu-
las e os odores (figura 65).

O filtro de carvão activo está montado


nos veículos com ar condicionado au-
tomático.

Figura 65. Filtro de carvão activo.

Medição da carga de fluido criogénico

A medição da carga de fluido criogénico (figura 66) consiste em efectuar as se-


guintes operações:

1. Recolher o óleo e o fluido criogé-


nico do circuito.
2. Verificar a quantidade de fluido
criogénico.
3. Reciclar o fluido, separando-o do
óleo e das respectivas impurezas.
4. Esvaziar no vácuo o circuito de frio,
para eliminar a humidade e restan-
tes impurezas.
5. Carregar a quantidade necessária
de óleo novo e de fluido criogénico.
Figura 66. Medição da carga de fluido
criogénico.

Consoante o número de válvulas de enchimento, a ligação da estação ao circuito


varia.

OBSERVAÇÃO
O aparelho de carga deve ser utilizado por técnicos qualificados.

84
Sistema de ar condicionado

Instruções de segurança

É imperativo seguir as instruções de segurança (figura 67), em caso de inter-


venção no circuito do ar condicionado.

Usar luvas de protecção.

Usar óculos de protecção.

Estar num local arejado.

Não soldar, nem aquecer a mais de 100 °C.

Não fumar.

Não deixar o circuito aberto sob pena de ter de substituir a


garrafa desidratante.

A desgazeificação na atmosfera é interdita.

Figura 67. Instruções de segurança.

85
REVISÃO/MANU-
TENÇÃO DOS OU-
TROS ELEMENTOS
Correia de acessórios 87
Sistema de limpa-vidros 89
Bateria 91
Outras operações de revisão 93

86
Revisão/Manutenção dos outros elementos

Correia de acessórios
Função da correia de acessórios

A função da correia de acessórios é assegurar a transmissão dos movimentos


rotativos nos acessórios.

Consoante o tipo do veículo e o nível de equipamento, a correia de acessórios


acciona o alternador, a bomba de água, a bomba de direcção assistida e o com-
pressor de ar condicionado.

Os diferentes acessórios são accionados por uma polia fixa, uma polia de saída,
um ou vários roletes enroladores e um rolete tensor automático ou manual.

Diferentes tipos de correia de acessórios


Há diferentes tipos de correia (fi-
gura 68):

– correia estriada (1),


– correia trapezoidal (2).

Figura 68. Diferentes tipos de correia.

Revisão da correia de acessórios

Quando o motor está em rotação, a correia de acessórios é sujeita a diferentes


tensões.

A revisão da correia consiste em substitui-la consoante a periodicidade de subs-


tituição.

Qualquer substituição da correia de acessórios é acompanhada pela substituição


do rolete tensor e dos roletes enroladores. A verificação da ausência de fuga de
óleo ou do líquido de refrigeração também é necessária.

87
Revisão/Manutenção dos outros elementos

Consultar o livro de manutenção, para conhecer a periodicidade da cor-


reia de acessórios.

Afinação da tensão da correia de acessórios

A substituição de uma correia de acessórios equipada com um rolete tensor ma-


nual requer a afinação da tensão.

A medição da tensão efectua-se com um frequencímetro (figura 69).

Figura 69. Medição da tensão.

ATENÇÃO

No caso de um rolete tensor automático, não é necessário afinar a tensão.

Consultar a documentação técnica, para conhecer o procedimento de


afinação e o valor de tensão.

Sistema de limpa-vidros
Função principal do sistema de limpa-vidros

A função principal do sistema de limpa-vidros é remover as partículas coladas ao


vidro e evacuá-las da superfície através de uma acção mecânica.

88
Revisão/Manutenção dos outros elementos

Elementos do sistema de limpa-vidros

O sistema de limpa-vidros (figura 70) é composto principalmente pelos seguintes


elementos:

– comando (1),
– motor eléctrico (2),
– escovas de limpa-vidros (3),
– reservatório (4),
– gicleurs (5),
– barras (6).

Figura 70. Elementos do sistema de limpa-vidros

Função dos principais elementos

O comando, situado sob o volante, possibilita o accionamento do limpa-vidros.

O motor eléctrico possibilita o accionamento das escovas de limpa-vidros.

As escovas de limpa-vidros removem as partículas coladas no vidro e evacuam-


nas da superfície.

O reservatório contém líquido lava-vidros.

Os gicleurs pulverizam o líquido de lava-vidros no pára-brisas.

As barras permitem accionar o movimento das duas escovas ao mesmo tempo


(sistema dianteiro).

89
Revisão/Manutenção dos outros elementos

Diferentes tipos de escova de limpa-vidros

Há diferentes escovas de limpa-vidros consoante os veículos (figura 71).

A escova convencional (1) caracte-


riza-se pela presença de uma estrutura
metálica.
A escova flexível (2), cujo reforço se
adapta a cada tipo de pára-brisas, ca-
racteriza-se pela sua flexibilidade.
Este tipo de escova não possui estru-
tura e tem uma duração de vida supe-
rior à escova convencional.

Figura 71. Diferentes tipos de escovas.

OBSERVAÇÃO
Os tipos de escovas de limpa-vidros não são intermutáveis.

Revisão do sistema de limpa-vidros

Sendo o limpa-vidros um elemento de segurança activo, é importante prevenir


qualquer risco de anomalia no sistema.

A revisão do sistema de limpa-vidros consiste em efectuar uma verificação geral


do estado das escovas de limpa-vidros e uma reposição ao nível do líquido de
lava-vidros.

A verificação da lâmina consiste em verificar a flexibilidade da borracha e a ausên-


cia de fissuras ou de rasgos.

OBSERVAÇÃO
Há vários tipos de líquido de lava-vidros: a concentração de produto anti-
congelamento ou anti-mosquitos varia consoante as estações.

90
Revisão/Manutenção dos outros elementos

Bateria
Função principal da bateria

A função principal da bateria é fornecer energia instantânea e significativa, para


assegurar o arranque do motor.

Há dois tipos de bateria: com ou sem manutenção.

ATENÇÃO

Antes de qualquer revisão, é importante interpretar as etiquetas existen-


tes na parte superior da bateria.

Revisão das baterias

A verificação de uma bateria com ou sem manutenção consiste em verificar os


seguintes pontos:

– ausência de fissuras ou golpes no


vaso e na tampa,
– limpeza da parte superior da bate-
ria,
– fixação da bateria,
– aperto e introdução dos terminais
nos bornes da bateria,
– ausência de oxidação dos termi-
nais,
– estado de carga da bateria (figura
72). Figura 72. Estado de carga com o
aparelho Midtronic.

91
Revisão/Manutenção dos outros elementos

Revisão das baterias com manutenção

Uma bateria com manutenção requer uma verificação suplementar. Esta verifi-
cação consiste em verificar o nível do electrólito da bateria.

O nível do electrólito deve manter-se acima do nível máximo das placas.

No caso do nível situado abaixo da marca, a manutenção deste tipo de bateria


consiste em juntar água desmineralizada.

ATENÇÃO

Nunca juntar ao electrólito, ácido ou outros produtos durante a reposição


ao nível.

92
Revisão/Manutenção dos outros elementos

Outras operações de revisão


Verificação das etiquetas de segurança dos airbags

O controlo das etiquetas dos airbags consiste em verificar a presença das etique-
tas ou serigrafias que indicam a localização dos diferentes airbags (figura 73):

1. No pára-brisas, lado do condutor (1).


2. No painel de bordo, lado do passageiro (2).

Nalguns veículos, não é possível desactivar o airbag frontal do passageiro: a


instalação de uma cadeira para criança é interdita (3).

Noutros veículos, é possível desactivar manualmente o airbag frontal do passa-


geiro com o interruptor de neutralização (4): a instalação de uma cadeira para
criança é autorizada.

Nestes dois casos, uma etiqueta de segurança (3 ou 5), situada no lado do pai-
nel de bordo, deve informar o utilizador da possibilidade de instalar ou não uma
cadeira para criança.

Figura 73. Etiquetas de segurança dos airbags.

93
Revisão/Manutenção dos outros elementos

Verificação das etiquetas de segurança do compartimento do motor

O controlo consiste em verificar a presença das etiquetas de segurança no com-


partimento do motor (figura 74).

Figura 74. Etiquetas de segurança do compartimento do motor.

Estas etiquetas variam consoante o equipamento do veículo. Informam principal-


mente que o circuito de refrigeração não deve estar aberto com o motor quente e
que o ventilador pode começar a trabalhar após a paragem do motor.

OBSERVAÇÃO
Consoante o tipo de motorização e equipamento, outras etiquetas especí-
ficas podem estar presentes.

Diagnóstico dos calculadores

O controlo completo dos sistemas electrónicos consiste em verificar as eventuais


avarias nos diferentes calculadores.

Uma funcionalidade específica do aparelho de diagnóstico permite interrogar os


calculadores, através da rede multiplexada.

O esquema da rede multiplexada depende do tipo de veículo. Por conseguinte, é


importante identificar o tipo do veículo.

94
Revisão/Manutenção dos outros elementos

O aparelho de diagnóstico apresenta as avarias presentes ou memorizadas nos


diferentes calculadores (figura 75).

Figura 75. Qualquer constatação de avaria requer um diagnóstico.

O diagnóstico dos calculadores é efectuado após a revisão/manutenção.

OBSERVAÇÃO
O aparelho de diagnóstico deve ser utilizado por técnicos qualificados.

95
GESTÃO DOS
RESÍDUOS
Protecção do ambiente 97

96
Gestão dos resíduos

Protecção do ambiente
Como interveniente no desenvolvimento sustentável, a RENAULT está empe-
nhada em respeitar o ambiente: esta prestação efectua-se em todo o mercado
automóvel e adquire toda a sua importância na concepção, fabricação e repa-
ração.

As quantidades e a diversidade dos resíduos gerados pela actividade de repa-


ração automóvel exigem grande atenção.

Por conseguinte, é importante que a rede pós-venda RENAULT reuna os requisi-


tos necessários para efectuar uma boa gestão dos seus resíduos.

Os resíduos (figura 76) podem ser classificados em duas categorias: resíduos


industriais banais e resíduos industriais perigosos.

Figura 76. Triagem dos resíduos na oficina.

Resíduos industriais banais

Os resíduos industriais banais são semelhantes aos resíduos domésticos.

Este tipo de resíduos deve ser triado e enviado aos organismos locais ou a uma
entidade de recolha autorizada, de acordo com a legislação local em vigor.

97
Gestão dos resíduos

Resíduos industriais perigosos

Os resíduos industriais perigosos são potencialmente tóxicos, corrosivos ou peri-


gosos para o ambiente.

Este tipo de resíduos não pode ser confiado a uma entidade de recolha municipal.

Os resíduos industriais perigosos são objecto de uma inspecção mais rigorosa no


que diz respeito à respectiva recolha e, sobretudo, ao respectivo tratamento em
locais autorizados.

Obrigação da triagem

A triagem dos resíduos (banais e perigosos) simplifica e favorece o seu aprovei-


tamento.

1. Uma má triagem aumenta os custos de tratamento.


2. A mistura de resíduos pode ser eliminada ao preço do resíduo mais caro.
3. A aplicação de condições de armazenamento adaptadas diminui os riscos
para os técnicos.

98
QUESTIONÁRIO

QUESTIONÁRIO
1. Qual é a definição de revisão?

A Manter em bom estado os sistemas, através de operações facultativas.

B Assegurar o funcionamento correcto dos sistemas.

C Manter em bom estado os sistemas, através de operações obrigatórias.

D Assegurar principalmente o funcionamento correcto dos elementos de segurança.

2. Que documento é utilizado, para a realização da manutenção do veículo?

A Base Comum Mundo.

B Ordem de Reparação.

C Nota Técnica de Manutenção.

D Livro de manutenção.

3. Como é definido o intervalo de uma revisão?

A Por um intervalo temporal.

B Por um intervalo temporal ou pela quilometragem.

C Por um intervalo de quilometragem.

D Por um intervalo temporal e quilometragem.

4. Qual é a particularidade de uma substituição específica?

A É uma operação complementar prevista na manutenção do veículo.

B É uma operação básica prevista na manutenção do veículo.

C É uma operação solicitada pelo construtor.

D É uma operação que requer a autorização prévia do cliente.

99
QUESTIONÁRIO

5. Que líquido é utilizado, para repor o nível do electrólito de uma bateria com
manutenção?

A Electrólito.

B Ácido sulfúrico.

C Água da torneira.

D Água desmineralizada.

6. Que meio permite identificar os calculadores com avaria?

A Aparelho de diagnóstico.

B Testemunhos no quadro de instrumentos.

C Multímetro.

D Midtronics.

7. Se a periodicidade de substituição do filtro de gasóleo não for atingida, que


operação deve ser efectuada no filtro?

A Mudar o filtro de gasóleo.

B Purgar o filtro de gasóleo.

C Não é necessário efectuar qualquer operação.

D Verificar o estado do elemento filtrante.

8. O que é necessário substituir ao mesmo tempo que a correia de distribuição?

A Correia de acessórios.

B Carreto de cambota.

C Rolete tensor e rolete enrolador.

D Carreto de árvore de cames.

9. Que operação deve ser efectuada, em caso de reposição da correia de acessó-


rios?

A Não é necessária qualquer verificação.

B Verificar o alinhamento da correia nas polias.

C Aplicar um pré-aperto na correia.

D Colocar o motor no seu ponto de comando.

100
QUESTIONÁRIO

10. Em caso de substituição do líquido de refrigeração, que outras operações de-


vem ser efectuadas?

A Substituir o termóstato e a válvula de vaso de expansão.

B Verificar a estanqueidade do circuito e substituir a válvula de vaso de expansão.

C Efectuar o diagnóstico dos calculadores e um ensaio de estrada.

D Verificar a estanqueidade do circuito e a aferição da válvula de vaso de expansão.

11. Que verificação deve ser efectuada numa transmissão transversal?

A Folga de transmissão.

B Estado dos foles de borracha.

C Ruído de transmissão.

D Movimento lateral das juntas.

12. Qual das inscrições no pneu indica a velocidade máxima?

A H

B 175/70

C R

D 88

13. Onde se encontra a zona reparável do pneu?

A Apenas nos flancos.

B Na banda de rolamento e nos flancos.

C Apenas na banda de rolamento.

D Em toda a carcaça do pneu.

14. Que líquido de travões é preconizado para um veículo equipado com controlo
de estabilidade dinâmica (ESP)?

A Líquido de travões SAE J Dot 4 de fraca viscosidade.

B Líquido de travões SAE J Dot 4.

C Líquido de travões SAE J Dot 3.

D Líquido de travões SAE J Dot 5.1.

101
QUESTIONÁRIO

15. Que operação deve ser efectuada após a substituição das pastilhas de travão?

A Substituir o líquido de travões.

B Carregar várias vezes no pedal de travão.

C Efectuar a purga do circuito de travagem.

D Não é necessário efectuar qualquer operação.

16. Qual é o método de substituição do líquido de travões?

A Efectuar primeiro o esvaziamento do líquido usado.

B Substituir o líquido usado pelo líquido de travões novo.

C Utilizar um produto de limpeza.

D Desligar o adaptador de cada bomba auxiliar de roda.

17. Que significa a inscrição 1,3 % no farol dianteiro?

A Redução do feixe de 1,3 cm para 10 m.

B Redução do feixe de 13 cm para 100 m.

C Redução do feixe de 0,13 cm para 10 m.

D Redução do feixe de 13 cm para 10 m.

18. Que operação precede a regulação dos faróis com lâmpada de xénon?

A Verificação da tensão da bateria.

B Inicialização do sistema.

C Diagnóstico dos calculadores.

D Verificação da tensão de ignição.

19. Por que ordem devem ser efectuadas as operações de medição da quantidade
de fluido criogénico no circuito de ar condicionado?

A Recolher, esvaziar no vácuo, carregar e reciclar.

B Recolher, reciclar, carregar e esvaziar no vácuo.

C Esvaziar no vácuo, recolher, reciclar e carregar.

D Recolher, reciclar, esvaziar no vácuo e carregar.

102
QUESTIONÁRIO

20. Numa operação de manutenção do circuito de ar condicionado, que quantidade


de óleo deve ser injectada?

A Não é necessário injectar óleo.

B Quantidade de óleo contida no compressor.

C Quantidade de óleo nova idêntica à quantidade recolhida.

D Todo o óleo recolhido.

103
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