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Família contemporânea

• Código Civil de 1916 :


- Família patrimonizada: Fundamentação em institutos que visam a preservação do
patrimônio. Unidade de trabalho e formação patrimonial chefiada pelo (Marido/Pai).
Valorização do ‘’Ter’’ em face do “Ser”.
- Família Hierarquizada: (Pátrio poder, o pai que decidia/intervinha sobre as decisões
inerentes dos filhos) ≠ de tratamento entre marido e mulher, desigualdade entre os
filhos.
A. A mulher só adquire alguns direitos através do estatuto da mulher casada em 1962, e
direitos iguais somente com a CF/88.
B. Os filhos legítimos tinham preponderância de direitos em relação aos ilegítimos
(nascidos de qualquer relação diversa).
C. Pelo código de 1916 só era reconhecido como família aquela legitimada pelo casamento,
até 1977 o vínculo era insolúvel pois não existia divorcio.
As relações fora do casamento não eram reconhecidas como entidade familiar, eram
tratadas como mera socidade de fato e julgadas nas varas cíveis e gerava efeitos
patrimoniais.
Família contemporânea
• CF/88:
- A CF/88 após o período de ditadura e restrição de direitos humanos, traz
como principio norteador a dignidade da pessoa humana e como
consequência muda vários aspectos em relação à família.
- O estado leva para si a proteção da família, considerando esta como base da
sociedade (art. 226 da CF), passa a ocorrer interferência pública a família,
embora pertença ao direito privado.
- Devido essa importância para o estado a CF reconhece expressamente além
da família formada pelo casamento (Tradicional) outros tipos de família.
Família contemporânea
• Tipos de família:
• Tradicional (Aquelas onde se tem membros da família unidos como avôs, pais, filhos)
• Nuclear - Casamento entre homem e mulher (Com os sem filhos);
• União estável (ligados pelo afeto);
• Monoparental (mãe ou pai solteiro);
• Multiparental (legitimação da paternidade/maternidade do padrasto ou madrasta que cria e ama,
mesmo tendo os pais biológicos)
• Composta (Casal com filhos que se divorciam e casam com outro que tem filhos, logo, as crianças
terão duas casas, um pai e um padrastro, uma mãe e uma madrasta. Além de meio-irmãos;
• Mosaico ou pluriparental (composta por membros provenientes de outras famílias, formada por
um dos genitores e seus filhos com o novo companheiro e, em muitos casos, também com os
filhos deste, sob o mesmo teto. Mais de um pai ou uma mãe no registro);
• Parental ou anaparental (Entre irmãos, biológicos ou afetivos sem pais);
• Eudemonista (união de indivíduos por afinidade);
• Poliafetiva (Formada por mais de 2 pessoas um homem unido estavelmente a duas mulheres,
com todos os direitos da união estável)
• Homoafetiva (2 pessoas do mesmo sexo);
• Homoparentalidade (família homoafetiva com a adoção de filhos).
Família contemporânea
• 2 fenômenos que surgiram com a CF mudaram servindo de fundamento p/
essas novas famílias.
• Constitucionalização do direito de família: Interpretação dos artigos do CC
com os princípios constitucionais
• Repersonalização do direito de família: Deriva do principio da dignidade
humana, o homem no centro das relações, dando valor ao “SER” e não ao
“TER”, decorre do principio do afeto.
• Através de junho de 2018 o CNJ proibiu os cartórios de registrarem união
poliafetiva.
• Desde Maio de 2011 o STF reconhece as famílias homoafetivas.
• Evoluiu no sentido de hierarquia mas o código ainda é totalmente
patrimonial.
Princípios do direito de família (Não existe rol
taxativo que versa sobre o direito de família)
• 1. Dignidade da pessoa humana: Previsto no art.1º CF que rege todas as
relações sociais e jurídicas, colocando o homem no centro das relações
(Repersonalização)
• 2. Igualdade:
A. Igualdade entre as diversas formações familiares, ou seja, as famílias
contemporâneas devem ter os mesmos direitos/deveres da tradicional.
B. Igualdade de tratamento entre seus membros (Igualdade interna).
C. Entre os filhos a igualdade fundamenta-se no art 27, {6º da CF que
proíbe a distinção de qualquer natureza em face da origem de filiação
D. O art. 5 da CF “Todos são iguais perante a lei”, igualdade entre os
gêneros, cônjuges, companheiros, garantindo igual tratamento e
acabando com a hierarquia entre casais.
Princípios do direito de família (Não existe rol
taxativo que versa sobre o direito de família)
• 3. Liberdade: Previsto no art. 3, CF, garante a todos os indivíduos a liberdade de
escolher qualquer forma de entidade familiar, bem como o planejamento familiar
livre da interferência do estado.
• 4. Afeto:
A. Embora não seja um principio explicito na CF, é diretamente relacionado a
dignidade da pessoa humana, é considerado principio norteador do direito de
família.
B. Não valoriza somente os vínculos biológicos, como os afetivos.
C. Em algumas situações o afeto passa a ter igualdade ou até mais valor que no
biológico.
OBS: Os animais de estimação são considerados pelo CC como objeto, integram o
patrimônio, porém com o avanço dos laços entre as pessoas e os animais de afeto,
surge uma corrente que versa integrar os animais ao conceito de família.
Casamento
• Contrato de direito de família que visa promover a união entre homem e mulher
em conformidade com a lei afim de regularem suas relações sexuais, cuidados
com a prole e se prestarem assistência.
Características:
A. Solene: O casamento obedece a uma serie de formalidade determinadas pelo
CC, que servem para garantir a efetividade e validade do ato.
B. Pessoal: O individuo deve ter livre e espontânea vontade para contrair o
casamento, escolher o regime de bens que quiser (Previsto no art. 1641 cc),
escolher o cônjuge, ainda que no Brasil seja possível o casamento por
procuração a vontade é preservada, uma vez que a procuração deve ter fins
específicos.
C. Casamento meramente religioso não produz efeitos jurídicos, pode ser
utilizado somente como meio de prova em futura ação de declaração de união
estável
Casamento
D. O casamento pode ser civil ou religioso com efeitos civis, este embora não seja realizado
pelo juiz, uma vez registrados produz todos os efeitos de um casamento válido.
Casamento civil – É a união entre duas pessoas, que estabelecem comunhão plena de vida,
com base na igualdade de direitos e deveres. É realizado em Cartório de Registro Civil, em
processo que se inicia com a habilitação do casal por meio de análise documental e
publicação dos proclamas do casamento na imprensa local ou em mural do cartório. A
oficialização da união é realizada por juiz de paz, na presença de testemunhas. Uma vez
realizada a cerimônia, é emitida uma Certidão de Casamento, documento que formaliza a
união.
Casamento religioso – É celebrado de acordo com o rito de cada crença, perante
autoridade religiosa. Se não for acompanhado de registro em cartório (casamento religioso
com efeito civil), a união não é legalmente formalizada e os noivos permanecem com o
estado civil de solteiros.
Casamento religioso com efeito civil – Ocorre quando, após a celebração religiosa, o casal
apresenta, em um prazo de 90 dias, o termo de casamento emitido pela autoridade
religiosa para formalização perante o registro civil. Nessa modalidade, também é necessária
a habilitação das partes em cartório (análise documental), assim como ocorre no casamento
civil.
Casamento
Regimes de bens:
Comunhão parcial de bens – Neste regime, os bens adquiridos por cada um após o casamento são considerados comuns ao casal e, no caso de
separação, serão partilhados de forma igualitária entre os dois, independente de quem contribuiu para sua aquisição. O que cada um possuía antes
da união permanece de posse exclusiva das partes. Essa é a modalidade adotada como padrão para as relações de união estável. Ou seja, se o casal
optar por outro regime, deverá formalizar a opção por meio de escritura pública de pacto antenupcial (no casamento) ou de contrato em cartório
(no caso de união estável). Um exemplo dessa opção de regime ocorre quando um casal adquire um imóvel durante a vigência do casamento. No
caso de dissolução do vínculo, a propriedade deverá ser partilhada, devendo seu valor ser dividido de forma igualitária entre os dois, independente
de quanto cada um tenha contribuído para a aquisição. Neste regime, porém, alguns bens que, embora passem a integrar o patrimônio do casal
durante o casamento, não serão partilhados, como, por exemplo, aqueles que forem doados apenas a um dos cônjuges, os resultantes de herança,
os proventos do trabalho de cada um e os de uso pessoal.
Comunhão universal de bens – Por esse regime, todos os bens, inclusive aqueles adquiridos por cada um em data anterior ao casamento, e
mesmo os advindos por herança, passam a pertencer aos dois, de modo que, no momento da separação, serão igualmente partilhados. Para
formalizar este tipo de regime, é necessário que o casal faça, previamente ao casamento, uma escritura pública de pacto antenupcial. No caso da
união estável, se essa for a opção de regime do casal, deve ser feito um contrato em cartório.
Separação total de bens – Neste regime, tanto os bens adquiridos antes do casamento ou união, quanto aqueles adquiridos por cada cônjuge ou
companheiro durante a convivência do casal, permanecem na propriedade individual de cada uma das partes, não havendo divisão do patrimônio
em caso de separação. Assim como na comunhão universal de bens, é necessário, para a escolha desse regime, que o casal realize um pacto
antenupcial em cartório (previamente ao casamento) ou de contrato em cartório (no caso de união estável). Esse tipo de regime, porém, é
obrigatório nos casos de casamento com maiores de 70 anos ou com menores de 16 anos de idade.
Participação final nos aquestos – Neste regime, cada cônjuge pode administrar livremente os bens que estão em seu nome enquanto o casamento
durar, ou seja, os cônjuges podem se comportar como se estivessem casados sob o regime da separação de bens. Porém, quando o casamento
acabar, por divórcio ou morte, os bens serão partilhados conforme as regras do regime de comunhão parcial de bens. Portanto, é um regime
semelhante à comunhão parcial de bens, na medida em que a divisão do patrimônio na separação considera apenas aqueles adquiridos durante a
vigência do casamento. Este regime permite aos cônjuges maior autonomia para a administração de seus respectivos patrimônios. No entanto,
deve haver grande confiança mútua, pois é possível que um cônjuge se desfaça de bens sem comunicar ao outro.
Casamento
Fases do casamento:
1. Habilitação: Casal comparece ao cartório com os documentos exigidos pelo CC
com intenção de se casar e caso queiram escolher o regime, deverão fazer
escritura de pacto anti nupcial. Esse procedimento é encaminhado ao juiz e após
parecer do MP e homologação judicial, o tabelião extrai a certidão de habilitação
(Válida por 90 dias) em caso de não realização dentro do prazo, o casal deverá
realizar nova habilitação.
2. Publicidade: Inicia-se ainda na habilitação, é o ato de tornar público a intenção
de se casarem p/ qualquer pessoa que tenha algum impedimento ou causa
suspensiva, possa se manifestar , durante a celebração tais impedimentos
também podem ser levantados, se dá através de editais que circulam durante 15
dias na comarca de residência dos noivos.
3. Celebração: É a cerimônia de realização do casamento que também obedece as
formalidades determinadas por lei e deve ser realizada em data e local
informados no edital.
Casamento
• Capacidade para o casamento:
Idade mínima para o casamento (idade núbil) é de 16 anos, se a noiva estiver
grávida, com menos dessa idade poderá requerer representada pelos pais a
suplementação da idade núbil, com fundamento no art. 1520, CC.
O individuo entre 16 e 18 anos embora tenha idade núbil, precisa da
autorização dos pais, havendo divergências entre os pais ou estando algum
deles em lugar incerto, a ação cabível será de suprimento de consentimento
art. 1519, CC
• Casamento nuncupativo (art, 1539 e 1540, CC)
Realizado em caso extremo de doença grave ou eminente risco de vida, sendo
a cerimônia realizada no hospital ou onde os noivos se encontrarem.
Casamento
• Esponsais: Compromisso contraído por uma pessoa geralmente denominada de
noivado, é a promessa de contratar o casamento, um negocio preliminar que se
não for cumprido injustificadamente pode gerar o dever de indenização. Para tal é
necessário 3 requisitos:
• 1. Existência de promessa de casamento.
• 2. Desistência injustificada em contraí-lo.
• 3. Existência de dano com o nexo causal.

Impedimento (art 1521 CC) X Incapacidade


O impedimento é circunstancial, proibição de casar dirigido a uma pessoa em
relação a outras pré-determinadas, atinge um grupo de pessoas. Ex: Sogro e nora
ascendente ou descendente.

A incapacidade é geral, ou seja, inibe uma pessoa de se casar com quem quer que
seja, atinge apenas o individuo.
Casamento
• Causas suspensivas (art. 1523 CC): Causas que não tornem o casamento nem nulo nem anulável, mais que
se contraídos com inobservância de algum delas obrigatoriamente deverá ser realizado a separação total de
bens.
• O casamento realizado por impedimento é nulo.
• A anulação do casamento pode ser requerida quando erro essencial em relação a pessoa existia antes do
casamento e o cônjuge só descobriu depois, tornando insuportável a convivência. Se esse motivo já era de
seu conhecimento antes do casamento ou surge após o casamento a ação cabível é o divórcio.

• Eficácia do casamento:
Efeitos: O casamento realizado respeitando os impedimentos é considerado válido e portanto produz efeitos,
sendo eles:
Pessoais: São aqueles que se referem a pessoa do cônjuge tais como mudança de sobrenome, mudança de
estado civil, relações pessoais entre os cônjuges etc.
Patrimoniais: Aqueles que se referem ao patrimônio do cônjuge tais como, regime de bens, dever de
assistência material, etc.

Art 1520 do CC revogado, uma vez que o senado proibiu em 19/02/19 o casamento infantil, para menores de
16 anos.
Casamento
• Pacto antinupcial: É formado por escritura pública necessariamente antes do
casamento quando o casal opta por algum dos regimes de bens diversos do
legal.
• Alteração do regime de bens: Só poderá ser alterado mediante os requisitos
do {2 do art. 1639, ainda que os cônjuges estejam em comum acordo, deve
ter autorização judicial.
União estável
• É a relação entre duas pessoas que se caracteriza como uma convivência pública,
contínua e duradoura e que tem o objetivo de constituição familiar. A legislação
não estabelece prazo mínimo de duração da convivência para que uma relação seja
considerada união estável. Também não há a necessidade de que o casal resida na
mesma habitação para que o vínculo seja configurado. Outros elementos podem
ser considerados para a sua caracterização como, por exemplo, a existência de
filhos.
• É possível o casamento ou união estável entre pessoas do mesmo sexo?
Sim. Apesar de não estarem previstos na Constituição Federal e no Código Civil, o
casamento civil e a união estável entre pessoas do mesmo sexo estão amparados em
decisões do Superior Tribunal Federal (STF) e em Resolução do Conselho Nacional de
Justiça (CNJ) que impedem negativa dos cartórios à habilitação, celebração de
casamento civil ou de conversão de união estável em casamento entre pessoas do
mesmo sexo. As relações homoafetivas, da mesma forma, são consideradas como
uniões estáveis sempre que atenderem aos critérios previstos na legislação, ou seja,
quando se caracterizam como convivência pública, contínua e duradoura e que
busque ser uma constituição familiar. Com isso, os direitos dos casais homossexuais
são os mesmos garantidos aos heterossexuais.
União estável
A alteração do nome é possível tanto no casamento quanto na união estável?
Sim. Embora a lei apenas mencione expressamente a possibilidade de inclusão do sobrenome do cônjuge (ou seja, no casamento) o
Superior Tribunal de Justiça (STJ) já reconheceu que os companheiros em união estável também possuem esse direito. Contudo, a
inclusão do sobrenome do companheiro só é possível caso a união estável tenha sido declarada em documento público (sentença
judicial ou escritura pública) e se houver concordância de ambos.

A união estável precisa ser registrada em cartório? Em que casos isso é


aconselhável?
A união estável é uma situação de fato, não se exigindo registro formal de sua existência. No entanto, caso seja de interesse do
casal, é possível formalizar a união por meio de escritura pública em cartório. Para isso, é suficiente que as partes compareçam ao
cartório com seus documentos pessoais, não sendo necessária a presença de advogados. O registro da união estável pode ser
importante para o casal em situações como a inclusão de dependentes em planos de saúde e seguros de vida, além de documentar a
data de início da união.

Quais são os direitos de quem vive em união estável?


A união estável é reconhecida como entidade familiar, assim como o casamento. Por isso, garante às partes os mesmos direitos e
deveres previstos no casamento (ou seja, fidelidade recíproca; vida em comum; mútua assistência; sustento, guarda e educação dos
filhos; e respeito e consideração mútuos). Quanto ao regime de bens, a união estável tem como padrão o regime de comunhão
parcial. Caso seja de interesse do casal definir outro regime para a união, como a comunhão universal ou separação universal de
bens, é possível a formalização de contrato em cartório entre as partes, que equivale, nesse caso, ao pacto antenupcial celebrado no
casamento.
União estável
• Diferença entre união estável e concubinato
O concubinato é uma união de segunda classe (Clandestina) em que há o
impedimento para o casamento.
A união estável é uma entidade familiar de convivência pública, contínua e
duradoura com o objetivo de constituir família.
• Requisitos para união estável
1. Não podem ser definidas como união estável as simples relações sexuais
ainda que reiteradas.
2. Continuidade: Relação continua sem interrupções.
3. Publicidade: Devem ser apresentados a sociedade como se fossem casados.
4. Objetivo de constituição de família: Ainda que sem filhos comuns a união
tutelada é aquela que traduz na comunhão de vida e interesse.
União estável
• Declaração e dissolução da união estável:
Nas ações de declaração comungadas com dissolução por ser uma entidade
familiar além da partilhados bens, outras questões também podem ser
decididas, se a dissolução ocorrer pela separação poderá se discutir alimentos,
bem como guarda, vistas dos filhos menores.
Se a união dissolver pela morte a ação deverá ser intentada contra os
herdeiros, podendo se discutir inventário e partilha de bens.
Divórcio
Quando o casal apenas deixa de viver junto como marido e mulher sem recorrer ao
judiciário, diz-se que o casal está separado. A separação não rompe os efeitos jurídicos do
casamento, e os envolvidos nesse processo não podem casar outra vez enquanto não
estiverem divorciados.
DIVÓRCIO
De maneira simplificada: o divórcio rompe todos os laços do casamento, ou, – como se diz
em juridiquês – dissolve o vínculo conjugal. Significa que com o divórcio, todas as relações
jurídicas do casamento são desfeitas, e os envolvidos podem se casar novamente.
Após a EC 66/2010 não se discute mais culpa.
Desde a edição da Emenda Constitucional 66/2010, não é mais necessário passar pela etapa
da separação para acontecer o divórcio. Ele pode ser pedido diretamente, sem qualquer
impedimento, por qualquer uma das partes que tiver interesse.
Hoje não há mais questionamento sobre as causas do divórcio, e é irrelevante os motivos
pelos quais as partes decidem se divorciar. Nem mesmo se questiona a culpa pelo fracasso
da união.
Além disso, hoje o divórcio é entendido como um direito que pode ser exercido mesmo sem
a concordância do outro. Ou seja: se você quiser se divorciar, não há nada que seu cônjuge
possa fazer, juridicamente falando, para impedir isso.
Divórcio
O divórcio pode ser:
• CONSENSUAL: o divórcio consensual é aquele em que as partes concordam em
tudo. Ele pode ser feito de duas formas:
• DIVÓRCIO CONSENSUAL JUDICIAL: se o casal tiver filhos menores ou incapazes.
• DIVÓRCIO CONSENSUAL EXTRAJUDICIAL: aquele feito no Cartório, que é possível
quando o casal não tem filhos menores ou incapazes. Criado pela lei 11441 de
2007 e disciplinado pela resolução 35 do CNJ.
• LITIGIOSO: é obrigatoriamente feito pela via judicial, e acontece quando o casal
não chega a um acordo sobre os termos da ruptura.
• Em resumo, o divórcio é o que rompe com todos os efeitos jurídicos do
casamento, e a separação, hoje, só existe na modalidade de separação de corpos,
e tem a finalidade de garantir a segurança, a integridade, e a dispensa dos
deveres matrimoniais.
Divórcio
O ex-cônjuge que tiver interesse em pleitear a pensão alimentícia deverá comprovar a sua necessidade e a
impossibilidade cabal de readquirir a sua autonomia financeira, o que se torna muito difícil, levando em conta
o mundo moderno, a inserção facilitada da mulher no mercado de trabalho figurando muitas vezes como
chefe de família, por tempo determinado.
Importante destacar que quando a pensão alimentícia for fixada em favor do cônjuge, se o mesmo casar
novamente, termina a obrigação de prestar alimentos ao mesmo

• Fases do divórcio
O advogado de uma das partes fará o pedido ao juiz, expondo que seu cliente deseja desfazer a sociedade
conjugal, pedindo assim, que o outro cônjuge seja informado da ação por meio da citação pessoal ou por
edital, caso não seja encontrado.
Normalmente, o divórcio é decretado pelo juiz e as demais controvérsias (partilha de bens, guarda de filhos,
regulamentação de visitas e pensão alimentícia) seguem para discussão e julgamento.
Não encontrado o réu, mesmo assim deve o juiz decretar o divórcio, que não depende da sua concordância,
trata-se de um direito do indivíduo que não deseja mais conviver com outra pessoa.
O juiz deverá designar uma audiência de conciliação, não com a finalidade de tentar reconciliar as partes, mas
para ver a possibilidade de solver todas as questões que envolvam a dissolução do casamento.
Caso não ocorra acordo na audiência de conciliação, o juiz deverá marcar uma nova audiência, normalmente
dentro de 6 meses para apurar mais informações e finalmente proferir a sentença.
Divórcio
Após a homologação do divórcio, ocorrendo o arrependimento do casal e o
desejo pela reconciliação, os mesmos terão que casar novamente. Não existe a
possibilidade de “reaproveitar” o casamento alvo do divórcio.
A única ressalva fica em razão da escolha do regime de bens, tendo em vista
que a lei impõe o regime de separação de bens enquanto não tenha sido
levada a efeito a divisão do patrimônio do primeiro casamento.

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