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O CRESCIMENTO DA ELITE - EMPRESAS

Quem são os países que mais crescem no mundo.


O Brasil é o segundo que mais cresce no mundo.

Veja a colocação referente ao crescimento 2011:

1º CHINA 26%

2º BRASIL 21%

3º AUSTRALIA 15%

4º JAPAO 12%

5º ALEMANHA 11%

6º FRANÇA 10%

7º ESTADOS UNIDOS 10%

8º CANADA 9%

9º REINO UNIDO 8%

10º ITALIA 7%

Após a alegria geral do crescimento de meados de 2009 até o fim de 2010, de volta a
realidade.

Apesar da desaceleração da economia, a receita líquida das 500 maiores empresas do Brasil
cresceu 7,3 % em 2011 e superou 1 trilhão de dólares, novo recorde histórico. Entretanto, com
queda de 17% no lucro, o que evidencia maior competitividade.

Para nós brasileiros era um contentamento fazer parte de uma economia que avançava como
se fosse um Tigre Asiático, mais esta alegria durou pouco. Após o baque sofrido com a crise
pós-queda do banco Lehman Brothers, de meados de 2009 até o final de 2010, a atividade no
país foi eufórica. A ampliação do credito, a elevação da renda e alta do consumo de todo tipo
de produtos foram comemoradas. A produção estava acelerada em quase todos os setores.
Muitas empresas fizeram novos investimentos. Com isto, o resultado do ano foi um
crescimento do produto interno bruto de 7,5%, coisa somente vista há 25 anos atrás com o
Plano Cruzado.

Em 2011 uma acomodação do ritmo de crescimento era esperada, mais a desaceleração que
veio assombrou até os mais pessimistas. Desembalando no decorrer dos meses, a economia
brasileira fechou o ano de 2011 com um modesto 2,7% de avanço na geração de riqueza.
Inadimplência crescente, aumentos de estoques, dificuldade para competir com importados e
discussões sobre uma suposta desindustrialização ganharam o noticiário “Os resultados
oscilantes são um forte sintoma de que nossa economia não esta estabilizada como se
apregoa” afirma Nelson Barizzelli, economista da Universidade de São Paulo.

Entretanto, mesmo com este cenário incerto para o desenvolvimento dos negócios em 2011,
as 500 maiores empresas do país foram vigorosas. Assim como mostra em detalhes a revista
Exame na edição de MELHORES E MAIORES. O balanço do desempenho da elite corporativa
mostra que as 500 conseguiram aumentar a receita líquida conjunta em 7,5% - quase o triplo
da taxa de expansão do PIB. Alcançaram quase 1,1 trilhão de dólares de vendas, batendo o
recorde de 2008.

Uma das causas do menor crescimento da economia foi o conjunto de medidas tomadas pelo
governo para combater a inflação. Com o crescimento forte do ano anterior, as velhas
limitações da infraestrutura brasileira voltaram a pressionar custos como os de energia elétrica
e de logística. O mercado de trabalho aquecido levou as empresas a gastar mais com o
pagamento de salários. A taxa de desemprego nas seis maiores regiões metropolitanas do pais
caiu a inéditos 6% na média do ano, índice próximo do que os economistas chamam de pleno
emprego, quando quase todas as pessoas qualificadas estão empregadas. O salário mínimo
teve aumento de 7% acima da inflação, puxando as remunerações de diversas categorias. No
universo das empresas, segundo o Dieese, instituto de estudo mantido por sindicatos de
trabalhadores, quase 90% de 702 negociações salariais acompanhadas tiveram aumento acima
da inflação. Alem disso, os serviços, entre eles aluguéis, restaurantes e transporte,
encabeçaram os aumentos na cesta de itens da inflação.

O cenário econômico fora do Brasil era, e ainda continua a ser, desafiador. Na Europa, de onde
vem o controle acionário de 112 das 500 maiores empresas do Brasil, os governos estão
altamente endividados e o desemprego atingiu níveis alarmantes. A dívida pública da Grécia
fechou 2011 valendo 165% do PIB e 17% da população grega estava desempregada. Na
Espanha, a taxa de desocupação era ainda maior, 23%. A crise de confiança decorrente deste
cenário inibiu ações vitais para o crescimento econômico, como o investimento e o consumo.
Muitos europeus cortaram as despesas com bens considerados menos essenciais, como o
automóvel, onde a venda caiu 11% na Itália e 18% na Espanha em 2011.

A baixa demanda no exterior fez com que muitas empresas estrangeiras se voltassem
para mercados afluentes como o brasileiro. De acordo com um estudo da Confederação
Nacional da Indústria, a participação dos importados no mercado (tanto na forma de insumos
como de produtos finais) chegou a 22% nos primeiros meses de 2012, um recorde histórico. A
competição elevada prejudicou empresas dos setores de eletroeletrônicos e de informática. As
vendas da fabricante de computadores Positivo (254ª lugar no ranking) caíram 25% e suas
contas fecharam no vermelho. "Mantivemos a liderança em vendas de PCs, mas o ano foi
desafiador para nós", afirma Hélio Rotenberg, presidente da Positivo.

A elevação da renda da população com a expansão do crédito impulsionaram o


consumo interno nos últimos anos. Em boa parte, esses motores foram acelerados por
medidas do governo. O caminho, em linhas gerais, mostrou-se acertado em 2009, quando era
necessário reanimar a economia combalida pela brusca freada nos países desenvolvidos. Na
nova onda de desaceleração que vem ocorrendo desde o ano passado, o governo voltou a
acionar esse tipo de medida, além de, por meio do Banco Central, reduzir gradualmente a taxa
de juro. Se a redução de juro é bem vinda, e é algo há muito esperado no pais, o modelo do
empurrão ao consumo mostra sinais de esgotamento, "O governo não entende o que estamos
vivendo agora", disse Luiz Carlos Mendonça de Barros, ex-ministro das Comunicações e sócio
da gestora de recursos Quest num recente seminário sobre o mercado de crédito promovido
por EXAME e pela Fundação Getulio Vargas. "Tenta replicar uma curva de crescimento rápido
do crédito ao consumo, mas isso é insustentável." Uma das razões para a expansão do crédito
ser contida é a limitação dos orçamentos dos consumidores. Depois do festival de compras a
prazo dos últimos três anos, a taxa de inadimplência - parcela da dívida com atraso de
pagamento acima de 90 dias - das pessoas físicas chegou a 7,6% no final de abril.

Em 2012, as projeções de crescimento vêm se tornando mais pessimistas. No final de


junho, o prognóstico de analistas já era de uma evolução do PIB inferior à do ano passado, algo
por volta de 2,1%. O próprio Banco Central reduziu, no final de junho, a previsão de
crescimento de 3,5% para 2,5%. Em sua tentativa de tomar medidas para salvar o crescimento,
o governo anunciou uma lista de compras oficiais de 8,4 bilhões de reais até dezembro.
Batizado de PAC dos Equipamentos, o pacote contempla caminhões, tratores e ambulâncias
para distribuição a prefeituras - a poucos meses de eleições municipais, por sinal. Como vem
se tornando padrão nas medidas tomadas, será dada preferência a fabricantes locais.
Enquanto isso, a extensa agenda de reformas que o país precisa cumprir, para abrir mais
espaço ao crescimento de longo prazo, permanece à espera da vontade política para ser
levada adiante. A infraestrutura, em especial a de transporte, que inclui rodovias esburacadas
e ferrovias cujos trens andam à velocidade de carroças devido à invasão do caminho por
favelas, continua a tirar competitividade das empresas. "Este é o momento para tentar elevar
a capacidade produtiva do país por meio do investimento", diz Levy, do Ipea.

A maior ameaça à economia brasileira no curto prazo vem de fora. Os desdobramentos


da crise da dívida pública na zona do euro ainda não são claros e, com a falta de
previsibilidade, muitas empresas optam por não fazer investimentos. A siderúrgica
ArcelorMittal (19º lugar no ranking das 500) postergou um projeto em Santa Catarina por
causa da incerteza internacional. "Resolvemos ser mais prudentes. Assim que tivermos
confiança de que haverá crescimento, retomaremos o plano", diz Benjamin Baptista Filho,
presidente da ArcelorMittal. Sem horizonte para as empresas que as estimulem a tocar seus
projetos, o país tende a ter mais uma queda da taxa de investimento na economia neste ano.
Ela havia subido para 19,5% do PIB em 2010, mas recuou para 19,3% no ano passado - para um
crescimento econômico mais firme, e sem efeitos inflacionários, estima-se que o investimento
precise subir para 24% a 25% do PIB. Nada do que o governo fez até agora é suficiente para
gerar essa expansão - o Brasil continua a ser, por exemplo, um dos poucos países a taxar o
investimento. Ricardo Vellutini, presidente da DuPont (125ª lugar), do setor de química e
petroquímica, está entre os que consideram que faltam providências mais efetivas para
enfrentar a situação. ''A redução dos juros é importante. Algumas medidas de estimulo
setoriais também ajudam, mas não resolvem", diz Vellutini. Uma coisa é certa: conseguir
crescer acima da média e gerar lucros em 2012 será mais difícil, mesmo para a elite das
empresas do pais.

Fonte
Revista EXAME
Edição MAIORES E MELHORES, 2012

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