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NIALL FERGUSON
O DECLÍNIO
DO OCIDENTE
COMO AS INSTITUIÇÕES
S E D E G R A DA M
E A ECONOMIA MORRE
Tradução de
José Mendonça da Cr uz
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O DECLÍNIO DO OCIDENTE
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CAPÍTULOS
ÍNDICE
Lista de Imagens . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
1. A Colmeia Humana . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
2. A Economia Darwinista . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65
3. A Paisagem Jurídica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 95
4. Sociedade Civil e Sociedade sem Civismo . . . . . . . . . . 129
Conclusão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 155
Notas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 173
Agradecimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 187
Índice onomástico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 189
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A COLMEIA HUMANA
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Figura 1.1
Fonte: Angus Maddison, «Statistics on World Population, GDP and per capita
GDP, 1-2008 AD»: http://www.ggdc.net/MADDISON/Historical_Statistics/vertical-
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de vida globais, à medida que os ocidentais se tornaram muito
mais ricos do que o, por assim dizer, resto dos terrestres. Há
300 anos, o chinês médio ainda vivia provavelmente um pouco
melhor do que o norte-americano médio. Por volta de 1978,
o americano médio era pelo menos 22 vezes mais rico do que
o chinês médio (ver Figura 1.1).2 A grande divergência da His-
tória não foi meramente económica, foi também uma diver-
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* O Partido Whig reunia as convicções liberais, e deu origem mais tarde aos atuais
Partido Liberal-Democrata e Partido Trabalhista. A visão liberal via o decurso históri-
co como uma marcha inexorável rumo ao progresso e à democracia. Herbert Butter-
ÀHOGKLVWRULDGRUGHIRUPDomRFULVWmTXHYLDDVDo}HVLQGLYLGXDLVFRPRPRWRUGRGH-
senvolvimento histórico, viria a atacar esta corrente no seu livro The Whig Interpretation
of History, 1931. (N.doT.)
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indivíduos que as integram se comportam mal. O que tornou
a Inglaterra do séc. XVIII mais rica do que praticamente qual-
quer outra parte do mundo não foram as suas virtudes bíblicas,
mas antes os seus vícios bastante seculares. Acontece apenas
que tais vícios tinham aquilo a que os economistas gostam de
chamar «externalidades positivas de rede», precisamente por-
que as instituições da sociedade britânica do tempo favoreciam
a poupança, o investimento e a inovação.
Como vimos, após a Revolução Gloriosa de 1688, o mo-
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que dominavam o novo regime, desencadearam uma nova era
de modernização agrícola, crescimento comercial e expansão
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volveram rapidamente: Guilherme de Orange trouxe consigo
da Holanda mais do que o protestantismo, trouxe também os
conhecimentos necessários para criar um banco central e um
mercado de capitais. Entretanto, numerosas associações, socie-
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&RPR5REHUW$OOHQGHPRQVWURXDFRPELQDomRHVSHFLÀFDPHQ-
te britânica de carvão barato e mão-de-obra cara incentivou a
inovação nas tecnologias potenciadoras da produtividade, em
especial na indústria têxtil.20 Mas foram as instituições que pro-
porcionaram o enquadramento indispensável a tudo isso. Eis a
versão de Mandeville:
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