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RESUMO

MANUAL D E MANOBRA DO SUBMARINIO


HISTÓRICO DOS SUBMARINOS
EVOLUÇÃO DOS MEIOS SUBMARINOS

 Alexandre magnos (Alexandre “o grande”), utilizou um sino de mergulho para


examinar as defesas portuárias da cidade de Tiro, em 332 a.C.;
 Leonardo da Vinci 1452/1519, foi um dos primeiros homens que se tem notícias, a
esboçar equipamentos para exploração submarina;
 O primeiro aparelho submersível projetado com detalhes, foi idealizado pelo inglês
Willian Bourne em 1578, porém, este aparelho nunca foi construído;
 O físico holandês Cornelius Van Drebbel, impressionado com a ideia de Bourne, vai
para Londres e constrói o primeiro submarino em 1620;
 O “Turtle” de David Bushnell, em 1776 durante a guerra da independência dos
EUA, tentou prender à quilha da fragata britânica Eagle uma carga de pólvora
descartável (mina), através de uma verruma (broca), mas sem sucesso pois o
“Turtle” não conseguiu perfurar o revestimento da fragata.
 Em 1801, Robert Fulton, lancou no Rio Sena em Paris, seu primeiro submarino
“Nautilus”. Sua operação em profundidade era limitada a apenas 8 metros, devido
a pouca resistência estrutural. Fulton conseguiu permanecer, juntamente com sua
tripulação, 4 horas e 20 minutos em imersão

Figura 1 - Projeto de Willian Bourne


Figura 2 - Modelo sino usado por Alexandre Magno

Figura 3 - Submarino de Cornelius Van Drebbel Figura 4- O “Turtle” de David Bushnell

1
HISTÓRICO DA FORÇA DE SUBMARINOS

 Os primeiros submarinos adquiridos pela MB foram os Classe “F” (Foca) construídos


em estaleiro italiano Fiat – Sant Giorgio, sediado em La Spezia. Esta classe ficou
eternizada como o submarino do distintivo do curso de Submarinos;
 Em 17 de julho de 1914 foi criada por decreto do Exm° Sr. Almirante alexandrino, a
Flotilha de Submersíveis, ficando subordinada administrativamente ao Comando da
Defesa Móvel do Porto do Rio de Janeiro, sediado na ilha de Mocanguê Grande;
 Em 1928, foi alterada a denominação da Flotilha de Submersível e da escola de
Submersíveis para Flotilha de Submarinos e Escola de Submarinos;
 EM 1933 com a baixa da Classe “F”, foi extinta a Flotilha e a Escola de Submarinos,
passando a funcionar apenas os serviços do Tender Ceará e do SE Humaytá, os quais
deram baixa em 1946 e 1950, respectivamente;
 10 de março de 1937 foram comprados da empresa OTO 3 novos submarinos classe
“Perla” (Tupy, Tamoyo e Tymbira);
 10 de outubro de 1937, aproveitando a compra do mesmo, foi reativado a Flotilha e a
escola de submarinos, agora sediados na ilha das cobras, subordinadas ao Comando da
Esquadra;
 Após muito esforço do CMG Áttila Monteiro Aché (então comandante da Flotilha de
Submarinos), foi criada, em 1941, a Base da Flotilha de Submarinos. Iniciada assim a
construção de suas instalações na ilha d e Mocanguê Grande;
 Em 17 de dezembro de 1982, foi assinado o contrato entre o governo brasileiro e o
consórcio Ferrostal/HDW, para a construção do primeiro submarino IKL-209-1400 na
Alemanha e o segundo no AMRJ, esse contrato só entrou em vigor a partir de 1984 e,
em 1985 foi alterado para que fossem fornecido 3 conjuntos de materiais para a
construção, no brasil, de mais 3 IKL-209-1400, perfazendo um total de 3 submarinos a
serem feitos em nosso país;
 08 de março de 1985 foi realizada o batimento de quilha do submarino Tupi, o
primeiro da série, chegando no Brasil em 1988;
 O Tamoio ficou pronto em 1995, o primeiro submarino a ser construído no Hemisfério
Sul;
 Em 1998 o Timbira foi entregue à Força de Submarinos e em 2000 o Tapajó;
 Também em 1998 foi adquirido o Navio de Socorro de Submarino Felinto Perry (navio
construído em 178 na Noruega e tinha como missão apoiar as plataformas de petróleo
e dar suporte a operações de mergulho;
 O Tikuna foi prontificado em 2005.

CLASSIFICAÇÃO E DEFINIÇÕES
CLASSIFICAÇÃO
São divididos quanto ao tipo de propulsão e quanto a sua tarefa.

*QUANTO A O TIPO DE PROPULSÃO

 CONVENCIONAIS - Diesel/elétrica (motor diesel, gerador, baterias, motor elétrico)


 NUCLEARES - Reator nuclear de fissão (vapor, turbina, eixo);
 HÍBRIDOS – Diesel/elétrica com reator nuclear de baixa potência; e
 INDEPENDENTES DO AR - Motores diesel de ciclo fechado, células de energia, etc.

*QUANTO A TAREFA

2
 SS / SSK - SUBMARINO DE PROPULSÃO CONVENCIONAL
 SSB - SUBMARINO CONVENCIONAL COM MÍSSIL BALÍSTICO

 SSN - SUBMARINO DE ATAQUE COM PROPULSÃO NUCLEAR


 SSBN / SSGN - SUBMARINO NUCLEAR COM MÍSSIL BALÍSTICO (estratégico)

 AGSS - SUBMARINO AUXILIAR (DSRV, batiscafo)

DEFINIÇÕES

 Condição de Superfície - é quando o submarino está com os seus tanques de lastro


esgotados e sua reserva de flutuabilidade permite a navegação na superfície.
 Condição de imersão - É quando todas as partes fixas do submarino estão totalmente
submersas.
 Reserva de Flutuabilidade - é a razão entre o volume das estruturas estanques acima da
linha d`água e o volume de água deslocado.
Classe Tupi 10% de reserva de flutuabilidade em condição normal

 Pronto Para a Entrada de Porto - é a condição que permite o submarino navegar na


superfície sem o risco de alagamento dos TL.
 Pronto Para Imersão - Um submarino está pronto para imersão quando foi compensado de
modo que possa mergulhar rapidamente e com segurança quando forem alagados os seus
tanques de lastro.
 Compensação ou Trimagem - É o processo de transferir lastro, na forma de água, entre os
tanques de lastro variável (compensação), ou entre estes e o mar, para se conseguir um
determinado TRIM.
 Compensação – é a ajustagem do peso total do submarino para a obtenção da flutuabilidade
neutra.
 Trimagem – é a ajustagem do lastro para se conseguir o equilíbrio longitudinal.
 Águas Feitas - É quando o submarino está de tal de modo compensado pelas variações de
peso a bordo, que o alagamento dos TL o fará mergulhar com flutuabilidade neutra.
 TRIM - (na linguagem submarinista) - é o comportamento do submarino na condição de
imersão com relação a flutuabilidade e ao equilíbrio longitudinal.
 Trim satisfatório - É a condição ideal que se deseja obter após a imersão, e na qual o peso
total e a distribuição desse peso AV e AR foram ajustados de modo que o submarino se
mantenha na cota ordenada com velocidade baixa e constante, uso de pequenos ângulos dos
lemes horizontais e uma inclinação de casco de 1 º para baixo.
 Cota Ordenada - É a profundidade determinada par o submarino navegar, refere-se a altura
que vai da quilha à superfície do mar, essa determinação é do o Comandante/Oficial-de-
Periscópio e que o Oficial-de águas deve obter e manter.
 Ponta ou Bolha - É o termo que indica o ângulo de inclinação do casco em relação ao plano
horizontal
Ex.: “Um grau de ponta para baixo” / “Um grau de Bolha para cima”.

IDENTIFICAÇÃO NUMÉRICA DOS COMPARTIMENTOS

Os compartimentos são identificados por siglas contendo letras e números, como no exemplo
a baixo.:

3
I-58 - Interceptação de esgoto do porão do compartimento de Baterias. Onde:
I – Sistema de compensação e esgoto; e
58 – Posição da válvula no sistema.
Lembrando que os números Pares se encontram a BB (bombordo = esquerda) e os números impares a
BE (boreste = direita).
2.4 Identificação Alfabética dos Sistemas

A - SISTEMA DE DESCARGA DOS GASES; M - SISTEMA DE ÁGUA DE LAVAGEM;


B - SISTEMA DE ÓLEO COMBUSTÍVEL; N - SISTEMA SANITÁRIO E EJETOR DE LIXO;
C - SISTEMA DE ÓLEO LUBRIFICANTE; O - SISTEMA DE OXIGÊNIO;
D - SISTEMA DE ÁGUA DOCE DE RESFRIAMENTO DOS MCP; P - SISTEMA DE VENTILAÇÃO E EXTRAÇÃO;
E - SISTEMA DE CIRCULAÇÃO PRINCIPAL; Q - SISTEMA DE AR DE RESPIRAÇÃO;
F - SISTEMA DE MEDIÇÃO DE PROFUNDIDADE; R - SISTEMA DE AR CONDICIONADO;
G - SISTEMA DE RESFRIAMENTO DE BATERIAS; S - SISTEMA FRIGORÍFICO;
H - SISTEMA DE MEDIÇÃO DE HIDROGÊNIO; T - SISTEMA DE RESFRIAMENTO DO MAGE (SIRMAGE);
I - SISTEMA DE COMPENSAÇÃO E ESGOTO; U - SISTEMA DE AR DE ALTA PRESSÃO;
G - SISTEMA DE RESFRIAMENTO DE BATERIAS; V - SISTEMA DE AR DE CONTROLE;
H - SISTEMA DE MEDIÇÃO DE HIDROGÊNIO; W -SISTEMA CENTRAL DE LUBRIFICAÇÃO DAS PEÇAS DOS
I - SISTEMA DE COMPENSAÇÃO E ESGOTO; LEMES;
J - SISTEMA DE ALARME DE INCÊNDIO; X - SISTEMA HIDRÁULICO;
K - SISTEMA DE TRIMAGEM; Y - EJETOR DE SINAIS; E
L - SISTEMA DE AGUADA/ÁGUA POTÁVEL; Z - SISTEMA DE COMPENSAÇÃO DE TORPEDOS.
A numeração de tanques e equipamentos é feita de ré para vante, com números pares a BB e ímpares a BE;
O casco resistente do submarino da classe tupi é dividido internamente em 5 compartimentos. Não estanques
entre si:
• MÁQUINAS 1
• MANOBRA 2
• COMANDO 3
• BATERIAS 4
• TORPEDOS 5

123 4 5

4
FLUTUABILIDADE
CONSIDERAÇÕES ELEMENTARES

ÁGUA (forma liquida) ÁGUA (forma sólida = GELO)

1 dm3 = 1 lt = 1 kg 1 dm3 = 1 lt = 0,900 kg

PESO = V (volume) x D (densidade) x g (gravidade)

OBS.: O casco resistente é feito da liga metálica HY-80


O princípio de Arquimedes afirma que todo corpo submerso em um fluido
experimenta um empuxo vertical e para cima igual ao peso do fluido deslocado.

DESLOCAMENTO =

EMPUXO

P > E FLUTUABILIDADE NEGATIVA


(Submarino afunda)
P < E FLUTUABILIDADE POSITIVA
(Submarino sobe)
P = E FLUTUABILIDADE NEUTRA
(Submarino mantem-se a meio d’água, atingindo “Trim Satisfatório”)

5
FORÇAS E MOVIMENTOS HIDROSTÁTICOS

Lemes Horizontais Avante


(LLHH-AV)

Empuxo
IKL-209-1400

Peso
OBS.:

6
 O Empuxo iguala o peso do volume de água deslocado pela parte imersa do casco e é
independente do peso do navio.

Obs.: O Submarino possui 6 mastros, mas apenas 2 destes mastros não penetram o casco resistentes
(MAGE e Esnorquel).
Mastros – Periscópio de ataque (1) / periscópio e Observação (2) / Radar / Comunicação / MAGE / Esnorquel

 Um navio na superfície o peso é igual ao empuxo.

- TEMPERATURA / SALINIDADE:

Água muito
Água doce. Água salgada.
salgada.

7
SERVIÇOS DE QUARTO

Operador Operador Operador


Sonar do da
SDT PAC

Oficial de
Periscópio

Auxiliar de
Navegação

Operador
do Operador
PCM do
QCP

Timoneiro
Of. de
Águas

SERVIÇOS DIÁRIO BV

Operador - Cozinheiro
da Rádio - Arrumador
- Rancheiro

OBS.:
O responsável por fazer a alteração na cota ordenada é chamado de CONGOPEIRO, ou seja o
operador do CONGOPE.

OMCO

Obter e Manter a Cota Ordenada


 Principal função do Oficial de Águas

TIPOS DE IMERSÃO

 DINÂMICA; e
 ESTÁTICA

GOVERNO EM IMERSÃO
O submarino possui dois tipos de Lemes, os Horizontais e os Verticais

Lemes do IKL 209 1400

São os lemes verticais, responsáveis por movimentar o Submarino para BB ou BE;

São os Lemes Horizontais, responsáveis por fazer o aumento ou diminuição da cota


Periscópica, (Descer ou subir, respectivamente), juntamente com o auxílio dos lemes de vante.

9
SB GUINANDO
PARA BB

Figura 3 Efeito do Leme Vertical

COMO MERGULHA O SUBMARINO


Obs.: Lembrando que o
Submarino classe “Tupi” possui
2 TL a ré, e 3 TL a vante, sendo
que um tanque de vante é
chamado de TLN pois pode
levar também “Nafta”

INICIANDO A IMERSÃO

1 2
10
3 4

RETORNANDO A SUPERFICIE (NORMAL)

2
1

OBS.:Os tanques só conseguem expulsar a água de seus TL, pois o piano de ar comprimido existente possui calibração de 60
bar, ou seja, se o mesmo se manter a uma profundidade a cima de 600 metros, a expulsão da água de dentro do tanque pode
ser feita normalmente.

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RETORNANDO A SUPERFICIE (EMERGÊNCIA)

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RESUMO
AULAS DE REDUÇÃO DE REUÍDOS

Definições de ruído
São sons INDESEJÁVEIS que não possuem tom definido produzido por uma matéria em
movimento.

Tipos de Ruídos
 Evitáveis - Bombas, Intercom, Ar condicionado.
 Inevitáveis - Fluxo, Vibração de casco, Biológicos.

Fontes de ruídos a bordo do Submarino


• Ruídos de Fluxo;
• Vibração de Casco;
• Batidas no Casco e Superestrutura;
• Cavitação;
• Ruídos de Máquinas e Equipamentos;
• Ruídos da Tripulação; e
• Ruídos Diversos.

OBS.: O Imediato coordena todos os Departamentos e Divisões na política de redução de


ruídos; O Comandante designa um oficial para ser o Oficial de Redução de Ruídos, geralmente
é o Encarregado da Divisão “O”.

Os Monitores de compartimentos serão, sempre que possível, os Operadores de Sonar;


Os Vigilantes de serviço informam eventuais anormalidades aos monitores do compartimento;
e Na livre circulação e interior da vela a inspeção será realizada pelo encarregado da divisão
“T”.

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Monitoragem

OBS.: A função do calço amortecedor dos equipamentos é não deixar que a vibração do
equipamento passe para a sua base, e respectivamente, para o casco do submarino,
ocasionado um “curto de ruído” (objeto em contato com o equipamento e estrutura, fazendo o “by-pass” do
calço).

Monitoragem da Vibração dos Equipamentos consiste no acompanhamento


quinzenalmente da evolução da vibração dos equipamentos nas diversas condições (silenciosa
e ultra-silenciosa, velocidade V1 a V3) conforme definido nas normas e nos “Mapas de
Controle de Ruídos” por classe de navio. Este acompanhamento será realizado através dos
lançamentos no “Livro de Registro de Medição de Ruídos”;

O preenchimento inicial do mapa é feito após medições na raia acústica e sua


atualização é realizada conforme resultados obtidos nas monitoragens de vibrações dos
equipamentos ou resultados de novas medições em raia acústica.

Condições de Controle

• V1 - Máquinas principais paradas, somente na linha equipamentos necessários p/ o


Sistema de Armas/Energia;

• V2 - Velocidade que permita a mais silenciosa combinação para alimentação do


Sistema de Armas;

• V3 - velocidade logo abaixo da velocidade inicial de cavitação;


• V4 - velocidade logo abaixo da Velocidade de domínio da cavitação e ruído
hidrodinâmico;

• Silenciosa - Usada durante operações AS normal. As combinações não podem


degradar a discrição e o rendimento do sonar;

• Ultra silenciosa - usada durante operações especiais de extrema discrição:


• Campos minados;

• Patrulhas AS especiais; e

• Submarino em aproximação para ataque.

OBS.: Os equipamentos deverão constar no Livro de Registro de Medição de Ruídos em


folhas separadas

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Equipamentos a baixo da linha d’água
TELEFONE SUBMARINO UT-12

1
2

4 3

OBS.:

1 Botões seletores de transmissor, sendo existentes 2 a vante (1 em m cada “bochecha”,


e 1 a ré, da vela) cada Transdutor tem capacidade de capitação de 120°, somando os 3 dá 360°.
2 O botão seleciona entre desligar o aparelho, passar para microfone ou ainda Código
Morse. Leitura da esquerda para direita.
3 Estes plug’s são para adaptar, código Morse, microfone ou fone. Leitura da esquerda
para direita.
4 Este botão é somente usado para casos de emergência, pois eles servem como by-
pass, de segurança, contra aumento de temperatura e/ou voltagem.

Descrição do equipamento

• Permite comunicação com outros navios/submarinos;


• Frequência de operação de 8.3KHz a 11.1 KHz;
• Opera tanto em fonia como em CW (Código Morse);
• Alimentação 115V/60hz através do disjuntor F-114 do GMG;
• Aquecimento – 190/290VDC direto da bateria;
• Frequência de operação – 8.3 KHz a 11.1 KHz;
• Potência de saída – 1/10 = 40W
– 1/1 = 400W nos 3 grupos de transdutores
• Alcance em condições normais de propagação – de 5Kjds a 10Kjds;
• Alcance em condições excepcionais de propagação – de 22Kjds a 25Kjds;

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Localização

• Transmissor e Receptor localizado no corredor de baterias a BB; *


• Caixa de junção – duas em torpedos (entre os tubos) e uma no comando; **
• Unidade de operação no comando, sobre a mesa de navegação; ***
• Transdutores – dois pares, na bochecha de BE e BB, cobrindo um arco de 120º e um a
ré da vela; ****

*
***

**

****

16
Localizado
na bochecha
do lado o
posto

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INDICADORES DE CAVITAÇÃO INCA

Unidade Detectora

Unidade Analisadora

Descrição do Equipamento
• Finalidade principal detectar a cavitação do submarino;
• Detectar e analisar ruídos próprios da superestrutura em diversos pontos;
• Possui duas unidades: uma Unidade Detectora e uma Unidade Analisadora;
• Localizadas no compartimento de Comando;
• Possui uma unidade remota sobre o QCP, no compartimento de Manobra;
• Nível da cavitação indicada através de duas cores: cavitação forte = vermelha /
cavitação fraca = amarela
• Alimentação 115V/60Hz;
• Faixa de frequência dos hidrofones: 50Hz a 20kHz;
• Ruídos de superestrutura - 300Hz a 12kHz
• Ruídos de cavitação - 1kHz a 20 kHz
• Faixa de frequência dos hidrofones: 50Hz a 20kHz.
Localização
• Detector de cavitação, altura do leme vertical.
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• Altura do LLHHAR.
• Tope da vela a ré.
• Tope da vela a vante.
• Proa, próximo ao LLHHVV a BB.
• Proa, próximo ao LLHHVV a BE.
• Bico de proa.

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Localizado
na LLHHVV
do lado o
posto

ECOBATÍMETRO

Mesmas Informações do
Informações em meio analógico
Painel ao lado, mas em meio digital

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Descrição do Equipamento
• Sua unidade principal está localizada no compartimento de COMANDO, sobre a Mesa
de Navegação;
• Realiza sondagens para cima (cota) e para baixo (profundidade) isoladamente e/ou
simultaneamente;
• Sua frequência de operação é de 12.5 kHz;
• Alimentação: 115V/60hz trifásico
• Resistência de aquecimento – 180/290VDC;
• Potência de transmissão – 1/1 = 1000W e 1/10 = 100W;
• Escalas: I = 0 a 100m / II = 0 a 200m / III = 0 a 1000m / IV = 0 a 6000m
• Podemos introduzir valores limites de sondagens, onde caso este valor seja excedido
fará soar um alarme que alertará o operador;
• Possui uma unidade remota no compartimento de Manobra, sobre o CONGOP;

Localização
• Possui 4 pares de transdutores,
• 3 localizados na quilha do submarino; e
• 1 par no convés;

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VELOSOM

Descrição do Equipamento
• Mede continuamente a velocidade do som na água;
• Registrador gráfico permite apresentação de velocidade e profundidade ao mesmo
tempo;
• Escala de 0 a 100 e de 0 a 300 metros.
• Alimentação – 115V / 60Hz trifásico;
• Faixa de velocidade – 1410 a 1560 m/s;
• Faixa de profundidade – 0 a 300 metros;
• Localizado no compartimento de COMANDO próximo a PAC, e seu sensor a boreste,
no costado;
• Para prevenir choques e colisões, a Interface Mecânica possui três tipos de proteção
para o sensor: a gaiola, a tampa e o casulo de proteção;

Atenção:
Tanto a interface mecânica quanto o sensor não devem ser pintados, lixados, polidos ou submetidos a
qualquer agente químico. Estes itens devem ser apenas lavados com água e sabão neutro com auxílio
de uma esponja (não-abrasiva), sem que sejam feitos esforços mecânicos sobre o Sensor.

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Localização

• Sua localização é a meio navio na área


externa;

Monitor do Comando

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SISTEMA SONAR AN BYG

Descrição do Equipamento

• O Sistema de Combate Integrado AN/BYG 501 Mod. 1D é um conjunto multifuncional


que integra computadores e sensores;
• Apresenta de forma unificada a busca, a detecção, a análise, as informações de
movimento do alvo e o controle do armamento;
• Integração dos múltiplos sonares: Cylindrical Array Sonar (CAS), Flank Array Sonar
(FAS), Passive Ranging Sonar (PRS), Acoustic Intercept Array (AI) e Sonar Ativo (MFA);
• Integração dos dados oriundos dos sistemas externos: Periscópios, Sistema de
Navegação Inercial (INS), Giro Auxiliar, Radar de Navegação, MAGE, Mesa de Plotagem
e Velossom;
• O sistema AN/BYG é composto por:
 01 Receiver Interface Rack (RIR);
 04 Multi-Function Common Console (MFCC);
 02 Weapons Control Manager (WCM);
 05 Bus Interface Unit (BIU);
 05 Sonares; e
 07 IBE

RECEIVER INTERFACE RACK (RIR)


É o componente do sistema responsável
por receber as informações dos diversos sensores
e distribuí-las aos utilizadores para serem
processadas e apresentadas aos operadores;
É composto por fontes de alimentação,
switches de rede Ethernet, processadores, discos
rígidos e relógio de sincronização para todo o
sistema.

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MULTI-FUNCTION COMMOM CONSOLES - MFCC
São quatro consoles que podem ser usados para o controle do SONAR e Sistema de Direção de
Tiro (SDT), além do Gerenciamento de Contatos e Monitoração do Sistema, não importando a
posição do operador;

É deles que provêm todos os dados de processamento para o sistema;

WEAPON CONTROL
MANAGERS –WCM
São dois consoles, localizados no compartimento de Baterias;
Funções estão relacionadas à preparação, disparo e guiagem do torpedo;
Cada um dos WCM é composto por uma Unidade Processadora do Torpedo (WPU) e
por uma Unidade de Interface do Torpedo (WIU);

BUS INTERFACE UNIT – BIU


São cinco gabinetes responsáveis pela conversão dos dados entre o Sistema de
Combate com os outros sistemas e sensores externos, por exemplo: Periscópio, Mesa
de Plotagem e Radar.

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SONARES
CTA – SONAR ATIVO
 Frequência de Transmissão – 9,0 kHz;
 96 Elementos (Localizados na vela, abaixo do passadiço);
 24 Estágios de 4 Hidrofones;

PRS – TELEMETRIA PASSIVA


 Três plataformas em cada bordo, dentro da livre circulação, que operam na
faixa de frequência de 2 a 8 khz;
 60 Hidrofones em cada plataforma;
 Total 360 Hidrofones;
 Possibilita a detecção fornecendo marcação e distância;
 Detecção de áudio.

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IHA – INTERCEPTADOR DE EMISSÕES SONARES
 Domo Cilíndrico Localizado no Convés a Vante;
 Detecção e análise panorâmica (3600) de pulsos transmitidos por sonares
ativos;
 Faixa de Frequência 12 a 100 kHz;

CHA – ARRANJO DE HIDROFONES CILÍNDRICOS


 Frequência de 01 a 12 kHz;
 288 Hidrofones localizados na proa, dentro da livre circulação;
 Detecção e acompanhamento de contatos;
 Recepção de Sonares Ativos;
 Detecção de áudio;

27
RESUMO
CONCEITOS BÁSICOS CARACTERÍSTICOS DO
SUBMARINO

Características Básicas

 Classe “Tupi” possui 1 eixo e 7 Pás;


 Wire Guard – É um conjunto de 4 cabos de aço, usados para proteger o eixo (hélice),
presos em partes fixas das LLHHAR e LV.
 Elipse – Acesso aos TL3 / TL4 / TLN5 e paiol de amarra. Com localização a (BB).
 Comporta Ejetora de Lixo – localizada a (BE).

LLHHAR LVAR LLHHAV


2 Partes Fixas 1 Parte Fixa
2 Partes Moveis 2 Partes Moveis
2 Partes Moveis

 Boia de Arinque – Utilizada para indicar localização do Hélice e alertara contra a


aproximação de embarcações.

Descargas e aspirações

Máquina Manobra Comando Baterias Torpedo

Manobra
01 – Descarga da Circulação principal;
02 – Descarga da Compensação;
03 – Ejetor de Sinais;
04 – Admissão da Compensação;
05 – Admissão da Circulação Principal;
06 – Medidores de profundidades;

Comando
07 – Descarga Resfriamento das Baterias;

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08 – Admissão resfriamento das Baterias;
Baterias
09 – Descarga do Tanque Sanitárias;

Torpedos
10 – Admissão de água para os TCT’s (Tanques Compensação Torpedo)

Atividades com Mergulhadores


Antes dos mergulhadores iniciarem as atividades:

1- Hastear bandeira “A” (branca e azul)

(“Mergulhador Militar”)

Ou
(Vermelha com faixa Branca em diagonal)

(“Mergulhador Civil”);

2- Anunciar pelo Intercom:


- Faina de mergulhadores. É proidido ligar bombas que aspirem do mar e Emitir com
Sonar.

Fainas feitas pelos mergulhadores a bordo

Periodicamente
- Limpeza dos ralos das aspirações das bombas e dos ralos dos sistemas que se
comunicam com o mar.

- Limpeza e inspeção do casco abaixo da linha d’água.

Esporadicamente
- Fainas inopináveis, (ferro preso na quilha, comportas, lemes, hélices etc.)

29
TCR2
TN2 TN4 TC2 TAP2 TN6 TNE
TRIM2 TCN2 TCT2
TL2 TRIM4
TL4

TOLC

T
A
BAT 1 P BAT 2
1

TCOC
TLN5
TL1
TCN1 TRIM3 TL3
TN3 TOL TC1
TRIM1 TA TAD TN5
TCT1
TN1 TCR1
TS

Obs.: Toda a área faz referência ao casco Rígido, então os tanques fora desse tracejado, são obrigatoriamente os tanques externos.

30
TANQUES
TANQUES EXTERNOS
POPA: TL1 E TL2
PROA: TL3, TL4, TLN5 E TNE

TANQUE DE LASTRO NO 1
Volume:22552 litros
1) Atravessado pelo eixo propulsor
2) Atravessado pela madre dos LLHH-AR
3) Atravessado pela madre do LV
4) Abertura de alagamento removível inferior
5) Suspiro superior lateral com mecanismo na Máquina
6) Rede de ar ao lastro superior (60 bar)
7) Inca no seu interior
8) Porta de visita para o TL-2

TANQUE DE LASTRO NO 2
Volume:26940 litros
• Abertura de alagamento fixa
• Acesso pelo TL-1 por porta de visita
• Suspiro superior lateral com mecanismo na Máquina
• Rede de ar ao lastro superior (60 bar)

TANQUE DE LASTRO NO 3
Volume:37219 litros
• Aloja o LHAV-BE (continência)
• Abertura de alagamento (abertura do LHAV-BE)
• Atravessado pelos tubos de torpedos 1, 3, 5 e 7
• Suspiro superior com mecanismo em Torpedos
• Rede de ar ao lastro superior (60 bar)
• Porta de visita (elipse) acima da abertura do LHAV-BE
• Comunica-se na parte inferior com o TL-4
• Localiza-se sobre o TNE

TANQUE DE LASTRO NO 4
Volume:37219 litros
• Aloja o LHAV-BB (bandeja)
• Abertura de alagamento (abertura do LHAV-BB)
• Atravessado pelos tubos de torpedos 2, 4, 6 e 8
• Suspiro superior com mecanismo em Torpedos
• Rede de ar ao lastro superior (60 bar)
• Comunica-se na parte inferior com o TL-3
• Admissão pelo TL-3
• Localiza-se sobre o TNE
• Inca no seu interior

31
TANQUE DE LASTRO E NAFTA NO 5
Volume:21523 litros
• Aloja 12 ampolas dos grupos de ar comprimido
• Aberturas de alagamento (2 sifões)
• Suspiro superior com mecanismo em Baterias
• Rede de ar ao lastro superior (60 bar)
• Rede de combustível na parte superior
• Porta de visita (elipse) pelos dois bordos

TANQUE DE NAFTA EXTERNO (TNE)


Volume: 34.699 litros
• Aberturas de alagamento (2 sifões)
• Suspiro interno manual (Torpedos)
• Rede de ar ao lastro (do TLN-5) superior (60 bar)
• Rede de combustível na parte superior
• Porta de visita pelo piso do TL-3

TANQUES INTERNOS RESISTENTES


COMANDO: TCR-1 E TCR-2
BATERIAS: TS

TANQUE DE COMPENSAÇÃO RESISTENTE N°1


Volume: 2.570 litros
• Localiza-se no Compartimento de Comando à BE
• Medição através de liquidômetro elétrico na manobra, e fita-sonda com segurança
• Rede de água na parte inferior
• Rede de ar de 32 bar / Suspiro na parte superior
• Possui manômetro diferencial na Manobra
• Testado a 40 bar
• Porta de visita lateral
TANQUE DE COMPENSAÇÃO RESISTENTE N°2
Volume: 2.570 litros
• Localiza-se no Compartimento de Comando à BB
• Medição através de liquidômetro elétrico na manobra, e fita-sonda com segurança
• Rede de água na parte inferior
• Rede de ar de 32 bar / Suspiro na parte superior
• Possui manômetro diferencial na Manobra
• Testado a 40 bar
• Porta de visita lateral
TANQUE SANITÁRIO
Volume: 3.100 litros
• Localiza-se no Compartimento de Baterias
• Medição através de liquidômetro elétrico na manobra, e fita-sonda com segurança
• Rede de água na parte inferior
• Rede de ar de 32 bar / Suspiro Selecionável
• Possui manômetro diferencial na Manobra
• Testado a 40 bar
TANQUES INTERNOS NÃO RESISTENTES
MAQUINAS
TRIM-1, TRIM-2, TCOC, TOLC, TN-1, TN-2 E TN-3

32
TRIM N°1
Volume: 5.283 litros
• Localiza-se no Compartimento de Maquinas a BE
• Rede de água na parte inferior
• Rede de ar / Suspiro na parte superior
• Porta de visita lateral
• Medição através de liquidômetro elétrico
TRIM N°2
Volume: 5.293 litros
• Localiza-se no Compartimento de Maquinas a BB
• Rede de água na parte inferior
• Rede de ar / Suspiro na parte superior
• Porta de visita lateral
• Medição através de liquidômetro elétrico
TANQUE COLETOR DE ÓLEO COMBUSTÍVEL
Volume: 1.200 litros
• Localiza-se no Compartimento de Maquinas a BE
• Possui suspiro anti-chamas
• Medição através de fita-sonda
TANQUE DE ÓLEO LUBRIFICANTE CONTAMINADO
Volume: 1.221 litros
• Localiza-se no Compartimento de Maquinas a BB
• Possui suspiro anti-chamas
• Medição através de fita-sonda
TANQUE DE NAFTA N°1
Volume: 14.565 litros
• Localiza-se no Compartimento de Maquinas, sob o MEP
• Possui rede de combustível na parte superior
• Possui rede de ar na parte superior
• Possui rede de espia na parte inferior
• Possui rede de pressão na parte inferior
TANQUE DE NAFTA N°2
Volume: 34.390 litros
• Localiza-se no Compartimento de Maquinas, à BB
• Possui rede de combustível na parte superior
• Possui rede de ar na parte superior
• Possui rede de espia na parte inferior
• Possui rede de pressão na parte inferior
TANQUE DE NAFTA N°3
Volume: 37.764 litros
• Localiza-se no Compartimento de Maquinas, a BE
• Possui rede de combustível na parte superior
• Possui rede de ar na parte superior
• Possui rede de espia na parte inferior
• Possui rede de pressão na parte inferior
• Sua saída é pelo Tanque Separador
• Último tanque a ser consumido
MANOBRA
TOL E TN-4
TANQUE DE ÓLEO LUBRIFICANTE
Volume: 5.615 litros
• Localiza-se no Compartimento de Manobra, a BE
• Medição através de fita-sonda
• Possui suspiro anti-Chama
33
TANQUE DE NAFTA N°4
Volume: 9.910 litros
• Localiza-se no Compartimento de Maquinas, a BB
• Possui rede de combustível na parte superior
• Possui rede de ar na parte superior
• Possui rede de espia na parte inferior
• Possui rede de pressão na parte inferior

COMANDO
TCN-1, TCN-2, TC-1, TC-2
TANQUE DE COMPENSAÇÃO E NAFTA N°1
Volume: 9.300 litros
• Localiza-se no Compartimento de Comando, a BE a ré
• Interliga-se com a rede de combustível na parte superior
• Possui rede de ar na parte superior
• Possui rede do Sistema de Compensação na parte inferior
• Possui rede de pressão na parte inferior
• Medição por liquidômetro elétrico ou fita-sonda
TANQUE DE COMPENSAÇÃO E NAFTA N°2
Volume: 8.700litros
• Localiza-se no Compartimento de Comando, a BB a ré
• Interliga-se com a rede de combustível na parte superior
• Possui rede de ar na parte superior
• Possui rede do Sistema de Compensação na parte inferior
• Possui rede de pressão na parte inferior
• Medição por liquidômetro elétrico ou fita-sonda
TANQUE DE COMPENSAÇÃO N°1
Volume: 12.665 litros
• Localiza-se no Compartimento de Comando, a BE a vante
• Interliga-se com a rede de aguada
• Possui rede de ar na parte superior
• Possui rede do Sistema de Compensação na parte inferior
• Medição por liquidômetro elétrico ou fita-sonda
TANQUE DE COMPENSAÇÃO N°2
Volume: 12.435 litros
• Localiza-se no Compartimento de Comando, a BB a vante
• Possui rede de ar na parte superior
• Possui rede do Sistema de Compensação na parte inferior
• Medição por liquidômetro elétrico ou fita-sonda

34
BATERIAS
TA, TAD, TAP-1, TAP-2, TN-5 E TN-6
TANQUE DE AGUADA
Volume: 9.263 litros
• Localiza-se no Compartimento de Baterias, a BE
• Possui rede de recebimento e consumo na parte inferior
• Medição por fita-sonda
TANQUE DE ÁGUA DESTILADA
Volume: 2.130 litros
• Localiza-se no Compartimento de Baterias, a BE
• Recebimento por rede na parte superior (suspiro)
• Rede de aspiração por bomba pela parte inferior
• Medição por fita-sonda
TANQUE DE ÁGUA POTÁVEL N°1
Volume: 7.965 litros
• Localiza-se no Compartimento de Baterias central a ré
• Possui rede de recebimento e consumo na parte inferior
• Medição por fita-sonda
TANQUE DE ÁGUA POTÁVEL N°2
Volume: 9.000 litros
• Localiza-se no Compartimento de Baterias, a ré
• Possui rede de recebimento e consumo na parte inferior
• Medição por fita-sonda
TANQUE DE NAFTA N°5
Volume: 12.469 litros
• Localiza-se no Compartimento de Baterias, a BE
• Possui rede de combustível na parte superior
• Possui rede de ar na parte superior
• Possui rede de espia na parte inferior
• Possui rede de pressão na parte inferior
TANQUE DE NAFTA N°6
Volume: 12.469 litros
• Localiza-se no Compartimento de Baterias, a BB
• Possui rede de combustível na parte superior
• Possui rede de ar na parte superior
• Possui rede de espia na parte inferior
• Possui rede de pressão na parte inferior

35
TORPEDOS
TCT-1, TCT-2. TRIM-3 E TRIM-4
TANQUE DE COMPENSAÇÃO DE TORPEDO N°1
Volume: 9.443 litros
• Localiza-se no Compartimento de Torpedo a BE
• Possui rede de dreno dos tubos de torpedos pares
• Possui rede de ar de 10 bar na parte superior
• Interliga-se com Sistema de Aguada
• Porta de visita superior
TANQUE DE COMPENSAÇÃO DE TORPEDO N°2
Volume: 9.400 litros
• Localiza-se no Compartimento de Torpedos, a BB
• Possui rede de dreno dos tubos de torpedos impares
• Possui rede de ar de 10 bar na parte superior
• Interliga-se com Sistema de Aguada
• Porta de visita superior
TRIM -AV N°3
Volume: 3.230 litros
• Localiza-se no Compartimento de Torpedos
• Possui rede de água na parte inferior
• Possui rede de ar /Suspiro na parte superior
• Porta de visita superior
• Medição por fita-sonda com segurança
TRIM -AV N°4
Volume: 3.230 litros
• Localiza-se no Compartimento de Torpedos
• Possui rede de água na parte inferior
• Possui rede de ar /Suspiro na parte superior
• Porta de visita superior
• Medição por fita-sonda com segurança

36
SISTEMA DE ÁGUA POTÁVEL

PARTES COMPONENTES :
• TANQUES (TAP 1 E 2);
• BOMBA;
• TANQUE HIDRÓFORO
• PRESSOSTATO;
• FILTRO;
• RESFRIADOR;
• TOMADAS DE RECEBIMENTO; e
• REDES E VÁLVULAS.

BOMBA
• Localizada na Cozinha, sob o piso inferior da pia;
• Tipo centrífuga, auto – escorvável;
• Alimentada pelo QFA com 180 a 290 V.CC
• Aspira dos tanques através das válvulas L 32 ou L 35 e da válvula L 43 (retenção);
• descarregando no Tanque Hidróforo, através de L 38 e L 39, via Pressostato,
(Válvula de Segurança localizados na Cozinha, sob a pia). Esta mesma descarga chega ao Filtro,
derivando-se à pia da Cozinha pela L 41 e ao resfriador pela L 60, daí ao Bebedouro.
• Pode suprir o Sistema de Aguada através da válvula de aspiração L33 e da válvula
de descarga L 44;
• Funciona de acordo com a pressão, a qual é monitorada pelo pressostato, ligado
mecanicamente ao Hidróforo.
– 1,5 BAR – parte a bomba;
– 2,5 BAR – para a bomba.

TANQUE HIDRÓFORO
• Reservatório, que mantem a pressão no sistema, enquanto a bomba estiver parada;
• Localizado dentro da estrutura da Coberta de Cb / Mn
• Capacidade: 13 litros
• Possui 2 (duas) seguranças de 2,9 bar (ar e água);
• Pressurizado com ar de 10 bar;
• Possui separação entre a água e o ar (membrana de borracha – diafragma).
• Supre o sistema através da válvula l 39.

FILTRO
• Localizado na Cozinha, sob o piso.
• Filtra a água de fora para dentro, eliminando fungos e bactérias, através de 12 elementos de
cerâmica;
• Instalado na saída do hidróforo / descarga da bomba.

RESFRIADOR DO BEBEDOURO
• Localizado no interior da câmara de verduras resfria a água que vai para o bebedouro, que se
localiza no corredor do compartimento de Baterias, junto à Cozinha.

37
SISTEMA DE AGUADA
PARTES COMPONENTES
• TOMADA DE RECEBIMENTO;
• TANQUE;
• BOMBA;
• TANQUE HIDRÓFORO;
• PRESSOSTATO; e
• AQUECEDORES.

O SISTEMA INTERLIGA-SE COM


• SISTEMA DE TRIMAGEM;
• TANQUES DE COMPENSAÇÃO DE TORPEDOS;
• SISTEMA DE COMPENSAÇÃO (TC 1); e
• DESTILADOR.

TANQUE:
• Capacidade: 9200 litros;
• Localizado no compartimento de Baterias, a BE;
• Recebe também suprimento, direto, do grupo destilatório.
• Possui duas tomadas de recebimento:

L 58 – BATERIAS; e
L 63 – COMANDO.

BOMBA
• Localizada na Cozinha;
• Tipo centrífuga e auto – escorvável;
• Aspira do TA através de um ralo e da válvula L 31 (retenção), descarregando no tanque
hidróforo, através de L 45. localizadas na Cozinha;
• Pode suprir o Sistema de Água Potável através da válvula L 44;
• Funciona de acordo com a pressão, a qual é monitorada pelo pressostato ligado
mecanicamente ao hidróforo:
– 2,5 bar – parte a bomba;
– 4,0 bar – para a bomba.

TANQUE HIDRÓFORO
• Localizado no banheiro das praças;
• Capacidade – 21 litros;
• Segurança – 5,0 bar;
• Pressurizado com ar de 10 bar
• (não possui separação entre a água e o ar).
Obs.: Possui, na sua parte superior, manômetro, pressostato, válvula de segurança e tomada para conexão de
mangueira de ar comprimido.

AQUECEDORES
• Localizados nos Banheiros (1 em cada);
38
• Suprem os seguintes utilizadores:
 pia do Comandante;
 chuveiros e pias dos Banheiros; e
 pia da Cozinha
• Cada aquecedor possui 6 resistências de aquecimento, alimentadas no QFA (180-290
VCC).
• Capacidade – 6 litros
OBS.:
O controlador do aquecedor no 1 se localiza no Banheiro dos Oficiais e do aquecedor no 2 no
Banheiro das Praças.
O controlador do banheiro dos Oficiais possui uma chave de 4 posições de controle de
funcionamento dos 2 aquecedores com as seguintes funções:

Posição 1:
AQUECEDOR 1 DESLIGADO – AQUECEDOR 2 DESLIGADO (0,0)

Posição 2:
AQUECEDOR 1 LIGADO – AQUECEDOR 2 LIGADO (1,1)

Posição 3:
AQUECEDOR 1 LIGADO – AQUECEDOR 2 DESLIGADO (1,0)

Posição 4:
AQUECEDOR 1 DESLIGADO – AQUECEDOR 2 LIGADO (0,1)

Quando ligado, o termostato controla a temperatura da água, no interior do aquecedor na faixa de


600 e 650 C, sendo desarmando definitivamente se a temperatura, por falha, atingir 1100 C.
(segurança)

CONTROLE AUTOMÁTICO DAS BOMBAS

Através de chave de controle de 3 posições, localizada na antepara no interior da Cozinha, os


pressostatos de operação das bombas de Água Potável e Aguada podem ser interligados
eletricamente, nas seguintes condições:

POSIÇÃO - BOMBA AGUADA - BOMBA ÁGUA POTÁVEL

DESLIGADA DESLIGADA DESLIGADA


______________________________________________________________________

I BOMBAS CONTROLADAS POR


PRESSOSTATOS PRÓPRIOS
______________________________________________________________________
II O PRESSOSTATO DA BOMBA DE ÁGUA
POTÁVEL CONTROLA A BOMBA DE AGUADA

39
RESUMO
VENTILAÇÃO E EXTRAÇÃO
FINALIDADE
Garantir um eficiente suprimento de ar para a tripulação e equipamentos

FUNÇÃO DO SISTEMA
 Ventilação e extração dos compartimentos e praças de baterias;
 Ar para combustão dos MCPs;
 Resfriamento dos equipamentos resfriados a ar;
 Revitalização do ar; e
 Resfriamento ou aquecimento do ar ambiente.

CONDIÇÕES PARA SOBREVIVÊNCIA


 Nível de Oxigênio (O2)

21% a 17%

 Nível de Dióxido de Carbono (CO2)

< 4%

COMPONENTES DO SISTEMA
 VENTILADOR GERAL
 EXTRATOR GERAL
 EXTRATOR DA COZINHA E BANHEIROS
 FLAPES
 CONDUTOS

Ventilador geral
Capacidade 2.000 m3/h;
Aspira em tempo integral do interior do navio e das Praças via Tanque Separador do
SNK;
Localizado no compartimento de Máquina BB;
Chave de alimentação no QFA com 5 posições; e
Descarrega para UCAS.

40
Extrator geral
Capacidade 6.000 m3/h;
Aspira das Praças via Tanque Separador do SNK;
Localizado no compartimento de Máquina BB;
Chave de alimentação no QFA (Manobra) com Controlador de Velocidade na
Máquina; e
Possui manômetros diferenciais de coluna d´água na Manobra que indicam o volume
de ar em extração.

Extrator da Cozinha e Banheiros


Capacidade 1000 m3/h;
Localizado abaixo do piso do Banheiro de Praças;
Aspira das partes superiores da Cozinha, Banheiros e abaixo da Praça D`Armas, onde se
alojam os compressores da Frigorífica;
Chave de alimentação no Painel do Ar Condicionado (Manobra); e
Descarrega diretamente dentro da UCA 4 através de um conjunto de 32 filtros de
carvão ativado.

Flapes

41
LOCALIZAÇÃO E FUNÇÃO DAS UCAS

FLAPES DE CONTOLE DOS SISTEMAS DE VENTILAÇÃO E EXTRAÇÃO

Existem 5 Flaps principais de controle de extração sendo eles

 P1*
 P2** Os dois sempre trabalham em
 P3
 P4
conjunto
 P16*

O P2 é sempre contrário ao P1

42
ESQUEMA SIMPLIFICADO DA REDE DE VENTILAÇÃO

Principais Flaps a serem mostrados

P1
ENVIA AR DA DESCARGA DO EXTRATOR PARA A PRAÇA DE MÁQUINAS
LOCALIZADO NA MÁQUINA
POSSUI LÂMPADA INDICADORA DE POSIÇÃO NA ANTEPARA ACÚSTICA
P2
DESCARREGA AR DO EXTRATOR PARA O MASTRO DO SNK
LOCALIZADO NA MÁQUINA
POSSUI LÂMPADA INDICADORA DE POSIÇÃO NA ANTEPARA ACÚSTICA
P3
INTERLIGA AS DESCARGAS DO VENTILADOR COM O EXTRATOR
LOCALIZADO NA MÁQUINA
OPERADO PNEUMÁTICAMENTE
P4
FORNECE AR PARA OS COMPARTIMENTOS E ABSORVEDORES DE CO2
LOCALIZADO NA MÁQUINA
OPERADO PNEUMATICAMENTE NA ANTEPARA ACÚSTICA NA MANOBRA
P5
FORNECE AR DO TANQUE DO SNK PARA A MÁQUINA
LOCALIZADO NA MÁQUINA
OPERADO REMOTAMENTE POR CABO DE AÇO
P6
ASPIRAÇÃO DO EXTRATOR DAS PRAÇAS
LOCALIZADO NA MÁQUINA
OPERADO REMOTAMENTE POR CABO DE AÇO
P11
OPERADO REMOTAMENTE POR CABO DE AÇO
CONTROLA O FLUXO DE AR QUE PASSA PELO SISTEMA DE ABSORÇÃO DE CO2
43
LOCALIZADO NA MANOBRA

MODO DE OPERAÇÃO DE CADA FLAP

OPERAÇÃO PNEUMÁTICA
P1; P2; P3; P4; e P16

OPERAÇÃO POR CABO DE AÇO


P5; P6; P7; P8; P9; P10; P11
P15; P17; P18; P19; e P20

OPERAÇÃO LOCAL
P12; P13; P14; P21; e P22

RIG

44
RESUMO
SISTEMA DE ESNORQUEL

FINALIDADE DO SISTEMA
Permitir o funcionamento dos MCP com o submarino mergulhado na cota periscópica,
possibilitando, assim, carga das baterias e revitalização do ar atmosférico de bordo, sem a
necessidade da vinda à superfície.

PROCEDIMENTOS INICIAIS
 PATRULHA SILENCIOSA (VOLTA)
Oficial de Periscópio / Geral

 PREPARAR PARA SNK COM X GERADORES


Oficial de Periscópio / Geral

 PREPARAR “X” MCP PARA ESNORQUEL


Operador do PCM

 ALINHAR SISTEMA DE VENTILAÇÃO E EXTRAÇÃO PARA ESNORQUEL COM “X” GERADORES


Operador do QCP

ATRIBUIÇÕES DO AUXILIAR DE ESNORQUEL

 Fechar drenos das balsas.


 Abrir válvulas do Sistema de Resfriamento das Baterias.
 Verificar drenos das balsas.
 Abrir válvula de esgoto do Porão Molhado, e
 Destravar Flape Externo e Flape Interno.

F.A.V.
PARTES MECÂNICAS
A.D
MASTRO DO SNK
Travamento:
Trava atuada por mola sempre passada. Acionando a chave para içar, alimenta-se a
solenóide que libera pressão hidráulica contrariando a mola. Quando o mastro chega ao top, a
limit-switch corta energia para a solenóide, interrompendo a pressão hidráulica, e acionada por
mola, a trava volta à posição normal (passada).

45
Circuito de IÇAR:
Chave no painel do snk energiza solenóide que comunica pressão hidráulica no sentido de içar;
Só iça se cota < 25m;
Só iça se não estiver arriando;
Chave de içar, inicialmente, energiza solenóide de destravamento, depois energiza solenóide de
içamento;
Solenóide de içamento não é desalimentada enquanto o mastro permanecer içado;
Arriar tem prioridade sobre içar; e
No topo limit-switch comanda travamento do mastro.

Circuito de ARRIAR:
Chave no painel do snk energiza solenóide que comunica pressão hidráulica sentido de arriar;
Arria automaticamente cota > 25m;
Arria se durante o içamento ou içado colocar a chave na posição de arriar;
Solenóide de arriar é desalimentada pela limit-switch inferior; e
Arriar tem prioridade sobre içar.

Válvula Mestra:
Fecha por ação de mola;
Fica aberta quando energiza a solenóide que deixa passar ar comprimido de 32 bar do piano de 32;
Eletrodo molhado (H 003), com retardo de 4 seg., fecha a válvula mestra; e
Válvula mestra só fecha por molhar o eletrodo com mastro totalmente içado.

Flape Externo:
Destravado pelo Aux. SNK no compartimento de Comando;
Operado manualmente no compartimento de Comando; e
Aberto e fechado por ação de ar comprimido acionado pelo Of. Águas no compartimento da
Manobra.

Flape Interno:
Destravado pelo Aux. SNK no compartimento de Comando;
Operado manualmente no compartimento de Comando;
Aberta eletro-pneumaticamente pelo Of. Águas no Painel de Esnorquel;
Não abre se mastro estiver arriando;
Fecha automaticamente quando arria o mastro; R
Só abre se alarme de alagamento do porão não estiver ativado;
Só abre se mastro estiver totalmente içado; e
Fecha quando mastro arria, consequentemente, quando cota > 25m;
Fecha se abrir a limit-switch de içado; e
l
Fecha quando a solenóide de içamento for desalimentada. a
c
i
o
n
a
46 d
o
s
PARTES ELÉTRICAS

PAINEL DO ESNORQUEL
Localizado na Manobra acima do Congop;
Alimentação: 115v60hz, 24vcc e 24v60hz;
Comanda o içamento e o arriamento do mastro do snk; e
Comanda a abertura do flape interno.

ALARME PORÃO
MASTRO ARRIADO H 005 H 006 H 008
MOLHADO
MASTRO IÇADO
H 007 PRÉ - ALARME
S 004 PORÃO MOLHADO
IÇAR / ARRIAR
H 002 COTA > 25 mt
VV MESTRA ABERTA

ELETRODOS VV MESTRA H 003 H 004 H 001 ALIM.


MOLHADOS DISPONIVEL

H 009 H 010
FLAP INT. ABERTO

FLAP INT. FECHADO

S 006 S 003 S 005

TESTE VV MESTRA ABERTURA FLAP


TESTE DE INT.
LAMPADA

47

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