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RESUMO, INFORMAÇÕES E ORIENTAÇÕES MAIS RELEVANTES SOBRE A NOVA

MEDIDA PROVISÓRIA 936, DE 1º DE ABRIL DE 2020, E AS RELAÇÕES DE


TRABALHO.

1. FINALIDADE: instituir o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda


e dispor sobre medidas trabalhistas para enfrentamento do estado de calamidade e da
emergência decorrente do covid-19.

2. OBJETIVOS DO PROGRMA EMERGENCIAL DE MANUTENÇÃO DO EMPREGO E


RENDA: os objetivos principais são:
a) preservar o emprego e a renda;
b) garantir a continuidade das atividades laborais e empresariais;
c) reduzir o impacto social decorrente das consequências do estado de calamidade pública
e de emergência de saúde pública.

3. MEDIDAS ADOTADAS: o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da


Renda possui as seguintes medidas:
a) pagamento de Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda;
b) redução proporcional de jornada de trabalho e de salários;
c) suspensão temporária do contrato de trabalho.
OBSERVAÇÃO: Estas medidas não se aplicam no âmbito da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios, aos órgãos da administração pública direta e indireta, às
empresas públicas e sociedades de economia mista, inclusive às suas subsidiárias, e aos
organismos internacionais.

4. O BENEFÍCIO EMERGENCIAL DE PRESERVAÇÃO DO EMPREGO E RENDA: será


pago em duas hipóteses:
a) redução proporcional de jornada de trabalho e de salário; e
b) suspensão temporária do contrato de trabalho.

5. QUANDO E COMO SERÁ PAGA A PRESTAÇÃO MENSAL: o pagamento será devido a


partir da data do início da redução da jornada de trabalho e de salário ou da suspensão
temporária do contrato de trabalho, da seguinte maneira:
a) o empregador informará ao Ministério da Economia a redução da jornada de trabalho e
de salário ou a suspensão temporária do contrato de trabalho, no prazo de dez dias,
contado da data da celebração do acordo;
b) a primeira parcela será paga no prazo de trinta dias, contado da data da celebração do
acordo, desde que a celebração do acordo seja informada na forma e prazo anteriormente
indicados;
c) será pago exclusivamente enquanto durar a redução proporcional da jornada de trabalho
e de salário ou a suspensão temporária do contrato de trabalho.

6. E SE O EMPREGADOR NÃO PRESTAR A INFORMAÇÃO? Ficará responsável pelo


pagamento da remuneração no valor anterior à redução da jornada de trabalho e de salário
ou da suspensão temporária do contrato de trabalho do empregado, inclusive dos
respectivos encargos sociais, até a que informação seja prestada.
OBSERVAÇÃO: A data de início do benefício será exatamente a data, o dia em que a
informação tenha sido prestada, de modo que o benefício será devido pelo restante do
período pactuado, sendo que a primeira parcela será paga no prazo de trinta dias desta
informação.

7. O RECEBIMENTO DO SEGURO DESEMPREGO NÃO SERÁ MODIFICADO: o


recebimento deste benefício não impede, nem altera, o valor do seguro-desemprego a que o
empregado vier a ter direito.

8. A BASE DE CÁLCULO: o valor do benefício terá como base de cálculo o valor mensal do
seguro-desemprego a que o empregado teria direito. Na hipótese de redução de jornada de
trabalho e de salário, será calculado aplicando-se sobre a base de cálculo o percentual da
redução. Na hipótese de suspensão temporária do contrato de trabalho, terá valor mensal
equivalente a cem por cento do valor do seguro-desemprego a que o empregado teria direito
ou equivalente a setenta por cento do seguro-desemprego a que o empregado teria direito.

9. QUEM NÃO PODERÁ RECEBER? Não poderá receber quem ocupar cargo ou emprego
público, cargo em comissão de livre nomeação e exoneração ou titular de mandato eletivo;
ou quem se encontrar em gozo de benefício de prestação continuada do Regime Geral de
Previdência Social ou dos Regimes Próprios de Previdência Social, ressalvado:
a) seguro-desemprego, em qualquer de suas modalidades;
b) bolsa de qualificação profissional.
OBSERVAÇÃO: O empregado com mais de um vínculo formal de emprego poderá receber
cumulativamente um benefício para cada vínculo com redução proporcional de jornada de
trabalho e de salário ou com suspensão temporária do contrato de trabalho.

10. A REDUÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO E A SUSPENSÃO TEMPORÁRIA DO


EMPREGO: durante o estado de calamidade pública o empregador poderá acordar a
redução proporcional da jornada de trabalho e de salário de seus empregados, por até
noventa dias, respeitando:
a) a preservação do valor do salário-hora de trabalho;
b) a formalização de acordo individual escrito a ser encaminhado ao empregado com
antecedência de, no mínimo, dois dias corridos.

11. LIMITES DA REDUÇÃO DA JORNADA: 25, 50 ou 70%.

12. E QUANDO CESSAR A SITUAÇÃO EXCEPCIONAL? A jornada de trabalho e o salário


pago anteriormente serão restabelecidos no prazo de dois dias corridos, contado da
cessação do estado de calamidade pública; da data estabelecida no acordo individual como
termo de encerramento do período e redução pactuado, ou da data de comunicação do
empregador que informe ao empregado sobre a sua decisão de antecipar o fim do período
de redução pactuado.

13. SUSPENSÃO TEMPORÁRIA DO CONTRATO DE TRABALHO : o empregador poderá


acordar a suspensão temporária do contrato de trabalho de seus empregados, pelo prazo
máximo de sessenta dias, que poderá ser fracionado em até dois períodos de trinta dias.

14. A FORMALIZAÇÃO DA SUSPENSÃO: acordo individual escrito entre empregador e


empregado, encaminhado ao empregado com antecedência de, no mínimo, dois dias
corridos.
15. TÉRMINO DA SUSPENSÃO: o contrato de trabalho será restabelecido no prazo de dois
dias corridos, contado da cessação do estado de calamidade pública, da data estabelecida
no acordo individual como termo de encerramento do período e suspensão pactuado, ou da
data de comunicação do empregador que informe ao empregado sobre a sua decisão de
antecipar o fim do período de suspensão pactuado.

16. O TELETRABALHO E A DESCARACTERIZAÇÃO DA SUSPENSÃO: se durante o


período de suspensão temporária do contrato de trabalho o empregado mantiver as
atividades de trabalho, trabalho remoto ou trabalho à distância, ficará descaracterizada a
suspensão temporária do contrato de trabalho, e o empregador estará sujeito ao pagamento
imediato da remuneração e dos encargos sociais referentes a todo o período, além de
penalidades e sanções legais.

17. EMPRESAS COM RECEITA BRUTA SUPERIOR A QUATRO MILHÕES E


OITOCENTOS MIL: a empresa que tiver auferido, no ano-calendário de 2019, receita bruta
superior a R$ 4.800.000,00 (quatro milhões e oitocentos mil reais), somente poderá
suspender o contrato de trabalho de seus empregados mediante o pagamento de ajuda
compensatória mensal no valor de trinta por cento do valor do salário do empregado,
durante o período da suspensão temporária de trabalho pactuado, observado o disposto no
caput e no art. 9º.

18. CUMULAÇÃO DO BENEFÍCIO COM A REMUNERAÇÃO: o benefício emergencial


poderá ser acumulado com o pagamento, pelo empregador, de ajuda compensatória
mensal, em decorrência da redução de jornada de trabalho e de salário ou da suspensão
temporária de contrato de trabalho.

19. A AJUDA COMPENSATÓRIA DO EMPREGADOR: deverá ter o valor definido no


acordo individual pactuado ou em negociação coletiva, terá natureza indenizatória, não
integrará a base de cálculo do imposto sobre a renda retido na fonte ou da declaração de
ajuste anual do imposto sobre a renda da pessoa física do empregado; não integrará a base
de cálculo da contribuição previdenciária e dos demais tributos incidentes sobre a folha de
salários; não integrará a base de cálculo do valor devido ao Fundo de Garantia do Tempo de
Serviço - FGTS, instituído pela Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990, e pela Lei
Complementar nº 150, de 1º de junho de 2015; e poderá ser excluída do lucro líquido para
fins de determinação do imposto sobre a renda da pessoa jurídica e da Contribuição Social
sobre o Lucro Líquido das pessoas jurídicas tributadas pelo lucro real.

20. A DESPEDIDA SEM JUSTA CAUSA DURANTE O PERÍODO: a dispensa sem justa
causa que ocorrer durante o período de garantia provisória no emprego sujeitará o
empregador ao pagamento, além das parcelas rescisórias previstas na legislação em vigor,
de indenização no valor de:
a) 50% do salário a que o empregado teria direito no período de garantia provisória no
emprego, na hipótese de redução de jornada de trabalho e de salário igual ou superior a
25% e inferior a 50%;
b) 75% do salário a que o empregado teria direito no período de garantia provisória no
emprego, na hipótese de redução de jornada de trabalho e de salário igual ou superior a
50% e inferior a 70% por cento;
c) 100% do salário a que o empregado teria direito no período de garantia provisória no
emprego, nas hipóteses de redução de jornada de trabalho e de salário em percentual
superior a 70% ou de suspensão temporária do contrato de trabalho.
OBSERVAÇÃO: Esta regra não se aplica às hipóteses de dispensa a pedido ou por justa
causa.

21. A POSSIBILIDADE DE NEGOCIAÇÃO COLETIVA: as medidas de redução de jornada


de trabalho e de salário ou de suspensão temporária de contrato de trabalho poderão ser
celebradas por meio de negociação coletiva, ou o acordo coletivo de trabalho, que poderão
estabelecer percentuais de redução de jornada de trabalho e de salário diversos, sendo
possível ainda que convenções ou os acordos coletivos de trabalho celebrados
anteriormente sejam renegociados para adequação de seus termos, no prazo de dez dias
corridos, contado da data de publicação desta Medida Provisória, que ocorreu em 02 de
abril de 2020.

22. NECESSIDADE DE COMUNICAÇÃO AO SINDICATO: os acordos individuais de


redução de jornada de trabalho e de salário ou de suspensão temporária do contrato de
trabalho deverão ser comunicados pelos empregadores ao respectivo sindicato laboral, no
prazo de até dez dias corridos, contado da data de sua celebração.

23. O ACORDO INDIVIDUAL OU A NEGOCIAÇÃO COLETIVA: as medidas serão


implementadas por meio de acordo individual ou de negociação coletiva aos empregados
com salário igual ou inferior a R$ 3.135,00 (três mil cento e trinta e cinco reais); ou
portadores de diploma de nível superior e que percebam salário mensal igual ou superior a
duas vezes o limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social.

24. A FISCALIZAÇÃO: as irregularidades constatadas pela Auditoria Fiscal do Trabalho


quanto aos acordos de redução de jornada de trabalho e de salário ou de suspensão
temporária do contrato de trabalho previstos nesta Medida Provisória sujeitam os infratores
à multa prevista no art. 25 da Lei nº 7.998, de 1990. O processo de fiscalização, de
notificação, de autuação e de imposição de multas decorrente desta Medida Provisória
observarão o disposto no Título VII da Consolidação das Leis do Trabalho , aprovada pelo
Decreto-Lei nº 5.452, de 1943, não aplicado o critério da dupla visita e o disposto no art. 31
da Medida Provisória nº 927, de 22 de março de 2020.

25. O CURSO OU PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL: o curso ou o


programa de qualificação profissional poderá ser oferecido pelo empregador exclusivamente
na modalidade não presencial, e terá duração não inferior a um mês e nem superior a três
meses.

26. O USO DE MEIOS ELETRÔNICOS: poderão ser utilizados meios eletrônicos para
atendimento dos requisitos formais na CLT, inclusive para convocação, deliberação,
decisão, formalização e publicidade de convenção ou de acordo coletivo de trabalho, sendo
que os prazos previstos no Título VI da Consolidação das Leis do Trabalho aprovada pelo
Decreto-Lei nº 5.452, de 1943, ficam reduzidos pela metade.
27. O CONTRATO INTERMITENTE: o empregado com contrato de trabalho intermitente
formalizado até a data de publicação desta Medida Provisória fará jus ao benefício
emergencial mensal no valor de R$ 600,00 (seiscentos reais), pelo período de três meses.

De acordo com o seu Art. 20, esta Medida Provisória entrou em vigor na data de sua
publicação (Diário Oficial da União de 01/04/2020 - Edição extra - D).

Estamos à disposição para maiores esclarecimentos.

Atenciosamente,

Pedreira Franco e Advogados Associados

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