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Enquanto isso, quem precisa viajar pelo Brasil continua sentindo no bolso
os efeitos de um mercado com pouca concorrência. É o caso da
administradora Danielle Lorenzo Oitaven, de 30 anos, que mora com o
namorado no Rio, mas precisa ir a Salvador (BA), sua cidade natal, com
frequência para ver a família.
https://extra.globo.com/noticias/economia/sem-concorrencia-companhias-aereas-brasileiras-cobram-
precos-de-voo-internacional-para-destinos-domesticos-23917516.html
Preço da passagem para Salvador no feriadão é mais alto que para destinos na
América do Sul
Concorrência maior em voos para o exterior
Para o coordenador do MBA em Finanças do Ibmec/RJ, Nelson de Sousa,
uma possível redução dos preços das passagens domésticas poderia ser
acelerada com a entrada das companhias estrangeiras low cost (de baixo
custo) no país, que poderiam disputar com as empresas nacionais a
concorrência pelos voos dentro do Brasil:
— Da última vez em que voei, em maio deste ano, paguei cerca de R$ 650
pelos bilhetes de ida e volta. Pesquisei há uma semana, e os valores já
estavam extremamente altos. Paguei cerca de R$ 1.800, que é o preço de
passagens para o exterior. Em vez de diminuírem os valores por causa da
cobrança das bagagens, só aumentam.
— É mais barato voar quando a grande maioria não quer viajar. O primeiro
semestre costuma ter preços melhores, já que no segundo a atividade
econômica é maior, e o segmento de negócios viaja mais. Outra opção é
pesquisar nas horas em que ninguém está online, de madrugada, quando
as companhias podem liberar descontos.